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Intermodalidade no Transporte Aquaviário MÓDULO 1 2 Sumário Apresentação 4 Unidade 1 | Os Diversos Modos Utilizados no Transporte de Cargas 6 1. Os Diferentes Modos de Transporte 8 1.1 Modo Rodoviário 9 1.2 Modo Ferroviário 10 1.3 Modo Aquaviário 10 1.4 Modo Aéreo 11 1.5 Modo Dutoviário 12 2. A Intermodalidade de Cargas 12 Glossário 13 Atividades 14 Referências 15 Unidade 2 | A Conectividade e o Transporte Aquaviário de Cargas 18 1. O Transporte Aquaviário 20 2. A Utilização do Transporte Marítimo nas Importações e Exportações 22 3. A Navegação de Cabotagem 22 4. A Navegação de Longo Curso 24 5. A Conectividade do Transporte Aquaviário com os Demais Modos 24 Glossário 26 Atividades 27 Referências 28 Unidade 3 | O Sistema Portuário e os Terminais Portuários de Cargas 31 1. Os Terminais Portuários Brasileiros 33 3 1.1 Os Terminais Portuários 33 Glossário 36 Atividades 37 Referências 38 Gabarito 41 4 Apresentação Prezado(a) aluno(a), Bem-vindo(a) ao curso Intermodalidade no Transporte Aquaviário! Vamos trabalhar juntos para desenvolver novos conhecimentos e aprofundar as competências que você já possui! No início de cada unidade, você será informado sobre o conteúdo que será abordado e os objetivos que se pretende alcançar. • O curso Intermodalidade no Transporte Aquaviário contém 7 unidades: 6 unidades de 6 horas/aula cada, e 1 de 4 horas/aula, perfazendo um total de 40 horas/aula. Modulo Unidades Carga Horária 1 1 - Os Diversos Modos Utilizados no Transporte de Cargas 6 horas 2 - A Conectividade e o Transporte Aquaviário de Cargas 6 horas 3 - O Sistema Portuário e os Terminais Portuários de Cargas 6 horas 2 4 - Equipamentos Utilizados no Transporte Intermodal 4 horas 5 - A Infraestrutura Portuária e a Acessibilidade aos Portos 6 horas 5 Esperamos que este curso seja muito proveito para você! Nosso intuito maior é o de lhe apresentar dicas, conceitos e soluções práticas para ajudá-lo a resolver os problemas encontrados no seu dia a dia de trabalho. Bom estudo! 3 6 - Problemas na Movimentação de Contêineres nos Portos 6 horas 7 - A Logística no Transporte de Cargas 6 horas 6 UNIDADE 1 | OS DIVERSOS MODOS UTILIZADOS NO TRANSPORTE DE CARGAS 7 Unidade 1 | Os Diversos Modos Utilizados no Transporte de Cargas f Você conhece os modos utilizados no transporte de cargas? Sabe quais são as características de cada um? Você tem noção da importância da intermodalidade no transporte? Sabe o que é necessário para que essa intermodalidade exista? O transporte é o deslocamento de bens/mercadorias por intermédio de um meio, possibilitando a integração entre regiões e nações em prol do desenvolvimento econômico. No transporte de mercadorias, podem ser utilizados diversos meios, como caminhões, carretas, trens, navios, aviões, que se valem de vários tipos diferentes de vias, como linhas férreas, estradas, rios e mares. Muitas vezes, existe somente um meio de transporte possível para determinado produto. Esse fato se deve às peculiaridades existentes, porém, na maioria das vezes, existe mais de uma opção para realizar o frete, e até mesmo a necessidade de utilizar mais de um meio no mesmo frete, tornando a conectividade entre os meios bastante importante. 8 Nesta unidade, conheceremos um pouco sobre os diversos meios de transporte existentes e ressaltaremos a importância da conexão entre eles. 1. Os Diferentes Modos de Transporte Existem cinco modos de transporte utilizados para movimentar mercadorias: o rodoviário, o ferroviário, o aquaviário, o aéreo e o dutoviário. Constantemente, a Confederação Nacional do Transporte (CNT) realiza pesquisas sobre o assunto, e os resultados podem ser obtidos em sua página na internet. b Conheça as pesquisas realizadas pela CNT acessando o link a seguir, que leva ao seu portal oficial. www.cnt.org.br De acordo com a CNT (2015), o transporte brasileiro de cargas é altamente concentrado na modalidade rodoviária, sendo inexpressiva a utilização das modalidades aérea e dutoviária, como se pode observar no gráfico a seguir. Gráfico 1: Transportes utilizados no Brasil Fonte: CNT (2014) 9 A seguir, apresentaremos algumas características importantes desses modos de transporte. 1.1 Modo Rodoviário No modo rodoviário, pode-se encontrar tanto o transporte de passageiros como o transporte de cargas. As vias urbanas e as rodovias compõem a infraestrutura mínima necessária ao deslocamento dos veículos. Além das vias, existem os terminais e os armazéns utilizados no transporte de cargas. Um conjunto de outros equipamentos (centrais de monitoramento, postos de pesagem, centros de fiscalização, postos de contagem e postos da Polícia Rodoviária, entre outros) oferece apoio à infraestrutura básica e são necessários para viabilizar as operações de transporte rodoviário. A rede rodoviária nacional possui uma extensão total de 28.190 quilômetros, segundo o Ministério dos Transportes (2016). Atualmente, mais de 30% da rede rodoviária encontra-se bastante danificada, sobretudo pela falta de conservação. b Conheça mais sobre as condições das vias no Brasil acessando o portal oficial do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. www.dnit.gov.br A situação da malha rodoviária brasileira contribui para a perda de produção e o aumento do custo operacional na movimentação de mercadorias (CAIXETA FILHO, 2001). As condições do transporte rodoviário, segundo a Embrapa (2016), provocam perdas de até 6% da safra de grãos e, além disso, as rodovias em mau estado aumentam em 46% o custo operacional dos veículos, em média. 10 1.2 Modo Ferroviário No modo ferroviário, são transportados passageiros e mercadorias. A infraestrutura é composta basicamente pelas estradas de ferro, e por trilhos e equipamentos que as acompanham, além das estações, terminais e centros de controle e monitoramento das viagens. a De acordo com a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), o sistema ferroviário brasileiro totaliza 29.706 quilômetros de ferrovias, concentrado nas regiões Sul, Sudeste e Nordeste. As cargas que têm potencial para utilização do modo ferroviário são aquelas de baixo valor agregado, cujo percurso seja de pelo menos 500 quilômetros (BOWERSOX; COOPER; CLOSS, 2006). Com as privatizações, o modo ferroviário vem apresentando crescimento no seu desempenho e no aumento da participação no transporte de cargas nacionais. O Brasil possui 26 terminais ferroviários para movimentação de contêineres. A grande concentração desses terminais é nas regiões Sul e Sudeste do país. Atualmente, a maior parte dos contêineres transportados em ferrovias nacionais é de 40 pés. Esse tipo de contêiner é utilizado para cargas de menor densidade do que as cargas movimentadas com os contêineres de 20 pés. As operações dos terminais ferroviários são, na sua maioria, realizadas por empresas privadas. 1.3 Modo Aquaviário No modo aquaviário, são também transportados passageiros e cargas. Esse modo pode ser dividido em transporte hidroviário e marítimo. No transporte hidroviário, as vias são os rios e lagoas apoiados pelos portos e terminais fluviais. No transporte marítimo, as vias navegáveis são os oceanos e mares. Os portos marítimos são os pontos de apoio para esse modo de transporte. 11 e O Brasil dispõe de uma rede hidroviária potencialmente navegável com 40.000 km de vias interiores, além da extensão de 7.500 km da costa nacional para navegação de cabotagem (transporte entre os portos ao longo da costa brasileira) e de longo curso (transporte marítimo internacional). No Brasil, os granéis sólidos (minérios, grãos) são os produtos que mais utilizam o transporte hidroviário. Em 2015, o transporte aquaviário de cargas movimentou 1.007.542.986 toneladas pelo transporte marítimo de longo curso e de cabotagem, segundo dados da Agência Nacionalde Transportes Aquaviários (ANTAQ, 2016). b Conheça mais sobre as estatísticas relacionadas ao transporte de cargas por aquavias no Brasil. Acesse o portal oficial da ANTAQ no link a seguir. www.antaq.gov.br 1.4 Modo Aéreo No modo aeroviário, os aviões e os aeroportos são os responsáveis pelo transporte e pela movimentação de passageiros e cargas, respectivamente. As rotas aéreas constituem- se de vias pelas quais as aeronaves trafegam, sendo tecnicamente conhecidas como aerovias. Os aeroportos são os terminais de decolagem e aterrissagem dos aviões. Devido ao alto custo alto, a movimentação de cargas utiliza pouco o modo aéreo, que fica restrito ao transporte de cargas de grande valor agregado. Além disto, ainda existe a impossibilidade do transporte de determinados produtos por meio do transporte aéreo como, explosivos, produtos químicos, alguns tipos de armas, entre outros. 12 Os aeroportos no Brasil estão em processo de transferência de controle para a iniciativa privada, com a concessão por trinta anos a empresas interessadas, com a obrigatoriedade da promoção de melhorias na infraestrutura e superestrutura existente. 1.5 Modo Dutoviário O transporte dutoviário é o único dos modos existentes que movimenta exclusivamente cargas. Ele é composto por dutos, uma espécie de tubulação, que são as vias por onde são movimentadas as cargas. De acordo com a ANTT, o transporte dutoviário pode ser classificado em: • Oleodutos: os produtos transportados são, em sua grande maioria, petróleo, óleo combustível, gasolina, diesel, álcool, GLP, querosene e nafta. • Minerodutos: os produtos transportados são: sal-gema, minério de ferro e concentrado fosfático. • Gasodutos: transportam gás natural. O transporte dutoviário pode ser um tanto quanto complexo, já que se exigem determinadas ações de segurança, além de acordos com proprietários de terras por onde os dutos passam. Além disso, são poucos os itens (mercadorias) que podem ser transportadas por essa modalidade. 2. A Intermodalidade de Cargas O transporte intermodal é aquele realizado por mais de um modo, entre os quais são realizadas operações de transbordo. Para o transporte intermodal que utiliza contêiner, por exemplo, a carga permanece no mesmo contêiner por toda a viagem, sendo apenas transferida de um meio para outro. 13 A principal vantagem do transporte intermodal consiste em combinar as potencialidades dos diferentes modos de transporte em termos de custos, rapidez e segurança, principalmente. Novamente, desta combinação podem resultar importantes reduções dos custos, melhoria na segurança, redução na poluição e no consumo de energia, redução do tráfego rodoviário, entre outras coisas. O transporte intermodal só poderá ser competitivo se o processo de transferência de cargas for eficaz e de baixo custo. Se mal executado, tal processo poderá tornar menos eficiente todo o sistema, implicando em aumento dos custos, avarias, demoras e redução na confiabilidade quanto aos prazos de entrega. Resumindo O transporte é um dos grandes responsáveis pelo desenvolvimento do país. No Brasil, o modo rodoviário ainda é o mais utilizado no transporte de cargas. O transporte aquaviário vem crescendo devido ao aumento das transações comerciais do Brasil. Glossário Concessão: consentimento, permissão, transigência. 14 d 1) As cargas que têm potencial para utilização do modo ferroviário são aquelas de baixo valor agregado, cujo percurso seja entre dois pontos muito distantes. ( ) Certo ( ) Errado 2) De acordo com a ANTT, o transporte dutoviário pode ser de: a. ( ) Petroleodutos, terrodutos e gasodutos. b. ( ) Oleodutos, minerodutos e aquadutos. c. ( ) Oleodutos, minerodutos e gasodutos. d. ( ) Petroleodutos, minerodutos e gasodutos. 3) A principal vantagem do transporte intermodal é a combinação das potencialidades dos modos de transporte, com consequente redução dos custos, melhoria da segurança, diminuição da poluição e do consumo de energia etc. ( ) Certo ( ) Errado 4) As rotas aéreas constituem-se de vias pelas quais as aeronaves trafegam. ( ) Certo ( ) Errado 5) As vias urbanas, com exceção das rodovias, compõem a infraestrutura mínima necessária ao deslocamento dos veículos. ( ) Certo ( ) Errado Atividades 15 Referências ALVARENGA, A. C.; NOVAES, A. G. N. Logística Aplicada: Suprimentos e Distribuição Física. 3 ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2000. ANTAQ. Movimentação de contêineres: quadro comparativo. Disponível em: <http:// www.antaq.gov.br>. Acesso em: 4 out. 2016. ARNOLD, J. R. T. Administração de materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1999. BALLOU, R. H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: planejamento, organização e logística empresarial. Porto Alegre: Bookman, 2001. BARAT, J. Logística e transporte no processo de Globalização: oportunidades para o Brasil. Org. São Paulo: Editora UNESP, 2007 BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D. J. Logistical management: the integrated supply chain process. London: McGraw Hill, 1996. BOWERSOX, D. J., COOPER, M. B; CLOSS, D. J. Gestão logística de cadeias de suprimento. Porto Alegre: Bookman, 2006. BRASIL. Decreto n° 4.543/2002, de 26 de dezembro de 2002. Regulamenta a administração das atividades aduaneiras, e a fiscalização, o controle e a tributação das operações de comércio exterior. Brasília, 2002. _______. Ministério dos Transportes. A reforma portuária brasileira. GEIPOT - Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes, 2001. BROOKS, M. R.; BUTTON, K.; NIJKAMP, P. Maritime transport: classics in transport analysis. Vol. 1. Cheltenham, U.K: Edward Elgar, 2002. CAIXETA FILHO, J. V. Sistemas de gerenciamento de transportes. São Paulo: Atlas, 2001. CAMPOS, N. S. A indústria brasileira de navegação de cabotagem e suas fragilidades, uma análise através da teoria de Michael Porter. Tese de doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Transportes da Universidade de Brasília – UnB, 2016. 16 ________. Abertura de capital como alternativa para o financiamento da infraestrutura portuária brasileira. Dissertação de mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Transportes da Universidade de Brasília – UnB, 2002. CNT. Pesquisa CNT do transporte aquaviário: cabotagem. Brasília: Confederação Nacional dos Transportes, 2013. DATZ, D. Contribuição ao estudo dos custos em terminais intermodais de contêineres. Dissertação de Mestrado. Programa de pós-graduação de engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2004. EMBRAPA. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Perda na safra de grãos no transporte. Portal da internet, 2016. Disponível em: <www.embrapa.br>. Acesso em: 4 out. 2016. FACHINELLO, A. L.; NASCIMENTO, S. P. Cabotagem como Alternativa para o transporte de Carnes da Região Sul para o Norte/Nordeste Brasileiro: um estudo de caso. XLIII CONGRESSO DA SOBER, Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural, 2005. FIALHO, F. A. B. Anuário Estatístico 2006. Portal da internet, 2006. Disponível em: <http://www.antaq.gov.br/portal/Anuarios/Portuario2006/Index.htm>. Acesso em: 4 out. 2016. HAPAG-LLOYD AG. Special Cargo/Cargas Especiais. Estufagem de Contêineres. Portal da internet, 2016. Disponível em: <http://tinyurl.com/zssrgrb>. Acesso em: 4 out. 2016. HIJJAR, M. F.; ALEXIM, F. M. B. Avaliação do acesso aos terminais portuários e ferroviários de contêineres no Brasil. Instituto Coppead de Administração — UFRJ, 2006. KEEDI, S. Roteiro Básico de Transportes e Seguro no Exterior. Portal da internet, 2008. Disponível em: <www.aduaneiras.com.br>. Acesso em: 4 out. 2016. LAI, K. K.; LAM, K.; CHAN, W. K. Shipping container logistics and allocation. Journal of the Operational Research Society, 1995. LOPEZ, J. M. C. Os Custos Logísticos do Comércio Exterior Brasileiro. São Paulo: Aduaneiras, 2000. NOVAES, A. G. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição– estratégia, operação e avaliação. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. 17 NUNES, R. S.; NANCASSA, B. P.; SEEFELD, R.; NIEDZIELUK Filho, P.; FREITAS, B. C. O transporte marítimo de cabotagem e suas perspectivas no Brasil. Congresso Internacional de Administração. IBGE, 2008. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/ Nunes>. Acesso em: 4 out. 2016. REVELEY, J.; TULL, M. Introduction: port reform in the Asia-Pacific Region. In: REVELEY, J.; TULL, M. (Org.) Port privatisation: the asia-pacific experience. Cheltenham (UK): Edward Elgar, 2009. RIOS, L. R.; MAÇADA, A. C. G.; BECKER, J. L. Análise da Eficiência das Operações nos Terminais de Contêineres do Mercosul. XXVIII ENAMPAD – Encontro Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Administração, 2004. TALLEY, W. K. Port economics. New York: Routledge, 2009. 18 UNIDADE 2 | A CONECTIVIDADE E O TRANSPORTE AQUAVIÁRIO DE CARGAS 19 Unidade 2 | A Conectividade e o Transporte Aquaviário de Cargas f Você conhece as principais características do transporte aquaviário? Sabe distinguir navegação de cabotagem e de longo curso? Pode compreender a importância da conectividade desse modo de transporte com outros? A utilização de contêineres, mundialmente, no transporte aquaviário possibilitou maior agilidade na movimentação de cargas, reduzindo o tempo de entrega e facilitando o transporte intermodal. Afirma-se que doze dos 20 maiores portos em movimentação de contêineres do mundo estão na Ásia do Pacífico (REVELEY; TULL, 2008). 20 A padronização das dimensões das cargas fez com que a conectividade do modo aquaviário com os demais modos se tornasse mais fácil, propiciando o seu desenvolvimento. Para isso, é necessário conhecer melhor o transporte aquaviário e as características relacionadas à sua conectividade com os demais modos. 1. O Transporte Aquaviário O modo de transporte aquaviário é fundamental para o crescimento nacional e para a integração doméstica e também com o exterior. Conforme dito anteriormente, o Brasil possui uma costa com extensão de mais de sete mil quilômetros, no entanto, o país utiliza pouco o transporte aquaviário. A partir da década de 1990, os custos de transporte rodoviário aumentaram significativamente devido ao aumento da criminalidade nas estradas e vias urbanas, bem como em função do número de acidentes de trânsito, criando assim, oportunidades de desenvolvimento de outros modos de transporte. Com isso, o modo aquaviário tornou-se uma alternativa economicamente viável e mais segura para a movimentação de cargas (CNT, 2013). O transporte aquaviário é dividido em (CAMPOS, 2016): • Cabotagem Entende-se cabotagem no Brasil como a navegação entre portos de um mesmo país ou a distâncias pequenas, dentro das águas costeiras. • Longo curso A navegação de longo curso pode ser entendida como o transporte de bens ou passageiros entre portos de diferentes países. • Navegação interior A navegação interior acontece por meio das hidrovias interiores, e pode ocorrer em um mesmo país ou em países diferentes. • Apoio marítimo e apoio portuário 21 É o tipo de navegação realizada para o apoio logístico a embarcações e instalações em águas territoriais nacionais, que atuem nas atividades de pesquisa e lavra de minerais e hidrocarbonetos. Ainda pode-se salientar que esse transporte é amplamente utilizado tanto nas importações como nas exportações de mercadorias, divididas como demonstrado no Gráfico 2 a seguir. Gráfico 2: Dados do transporte aquaviário Fonte: ANTAQ, 2016. h A insuficiência de estrutura nos terminais portuários e a dificuldade do acesso a eles, seja por falta de ferrovias ou de rodovias adequadas, são os principais problemas do transporte aquaviário, gerando barreiras e a cobrança de tarifas relativamente altas. Mesmo com essas dificuldades, em 2015, o Brasil movimentou cerca de um milhão de toneladas de carga por esse modo, sendo que grande parte desse total foram movimentados por meio de terminais privados. Outro problema do transporte aquaviário é a burocracia para utilização dos portos. A falta de integração de diversos agentes torna lento o embarque e o desembarque das cargas em contêineres, o que acaba desencorajando o dono da carga a utilizar esse modo, principalmente na cabotagem (CAMPOS, 2016). 22 2. A Utilização do Transporte Marítimo nas Importações e Exportações O comércio internacional utiliza majoritariamente o transporte marítimo, movimentando cerca de 90% das cargas mundiais. No Brasil, o longo curso é a modalidade mais utilizada no transporte de mercadorias e suprimentos para o exterior e do estrangeiro. De acordo com o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, em 2015, as exportações brasileiras superaram a marca dos US$ 191 bilhões e as importações abateram os US$ 171 bilhões. Segundo Barat (2007), as maiores vantagens da utilização do transporte marítimo são a flexibilidade da carga e os custos. Os veículos possuem maior capacidade de carga e apresentam mais facilidade para transportar qualquer de seus tipos. No entanto, as alternativas de rota são restritas devido ao limitado número de portos e pontos alfandegários para sair ou entrar no país (BALLOU, 2001). Os custos do transporte marítimo são determinados pelas características da carga, tais como peso, volume, fragilidade, tipo de embalagem, valor agregado, e também pelas características do transporte, tais como a distância entre os portos de embarque e a localização da carga em terra. 3. A Navegação de Cabotagem A navegação de cabotagem também ocorre no mar, no entanto, tem como origem e destino os portos de um mesmo país. No Brasil, a sua utilização é facilitada pela grande extensão da costa brasileira e pela concentração de polos industriais e centros consumidores em cidades litorâneas ou próximas ao litoral. Podem ser ressaltadas algumas vantagens da cabotagem, como, por exemplo: a redução nos custos de transporte, menor incidência de avarias, menores riscos de acidente e baixa poluição. Além disso, o custo do frete pode ter redução de 15% a 50% com relação ao modo rodoviário, dependendo do produto, da origem e do destino das cargas. 23 A cabotagem também favorece a integração e o desenvolvimento das regiões litorâneas e ribeirinhas. Além disso, permite maior precisão no tempo das viagens e incentivo adicional às atividades de turismo. No Brasil, esse tipo de navegação é mais utilizado no transporte de granéis, petróleo e seus derivados, sal e produtos químicos. De acordo com a ANTAQ (2016), os granéis líquidos correspondem a 78,3% das cargas transportadas na cabotagem, enquanto os granéis sólidos são responsáveis por 10,9%. Os outros 4% são de carga geral e 6,8% de contêineres. O transporte de granéis sólidos na cabotagem tem crescido por dois motivos principais: aumento da safra e maior demanda por grãos em todo o país. Isso tem levado as empresas de navegação a destinarem mais navios para o transporte de cabotagem (CAMPOS, 2016). Os fatores que podem contribuir para o baixo desenvolvimento da cabotagem no Brasil são (CAMPOS, 2016): • falta de operadores (não há competitividade); • elevado tempo de espera para atracação dos navios; • tributação sobre combustível e suprimentos na navegação da cabotagem; • altos custos de encargos sociais e tributos incidentes sobre a atividade; • distância entre centros de produção e os portos; • exigência de embalagens apropriadas e específicas; • infraestrutura portuária próxima da saturação na maioria dos portos; • restrições de acesso marítimo (profundidade para os calados dos navios); • restrições de acesso terrestre (interface rodoviária e ferroviária). 24 4. A Navegação de Longo Curso A navegação de longo curso é aquela entre países, utilizada nas importações e exportações de mercadorias. Os principais produtos transportados por esse meio são os minérios, combustíveis, grãos, e commoditiesem geral. O total de cargas transportadas pela navegação de longo curso chegou a cerca de 752 milhões de toneladas, segundo a ANTAQ (2016). As cargas transportadas pela navegação de longo curso seguem a seguinte distribuição: Gráfico 3: Cargas transportadas pela navegação de longo curso Fonte: ANTAQ, 2016. 5. A Conectividade do Transporte Aquaviário com os Demais Modos A integração de diferentes modos de transporte necessita, por sua própria definição, de pontos de ligação entre os modos. A existência dessa conectividade é fator fundamental para o transbordo das cargas entre os modos, permitindo a intermodalidade. Tecnicamente, a integração entre modais pode ocorrer entre a junção de dois modos: aéreo-rodoviário, ferroviário-rodoviário, aquaviário-ferroviário, aquaviário-rodoviário; ou, ainda, entre mais de dois modos. 25 h Para viabilizar economicamente a conectividade do modo aquaviário com os demais modos, os terminais possuem papel fundamental. Sob esse aspecto, o fator preocupante é que são justamente os terminais uma das principais barreiras ao desenvolvimento da intermodalidade no Brasil. Quando falamos de eficiência na conectividade estamos falando de um aperfeiçoamento em todo o processo, melhorando a competitividade dessa alternativa. Ou seja, a forma e a velocidade com que as cargas são transbordadas de um modo de transporte para outro é fundamental no sucesso desse processo. Um dos pontos mais importantes na questão do transbordo é a acessibilidade aos terminais intermodais. Como o volume de movimentação de contêineres nos portos vem crescendo ano a ano no Brasil, esse tipo de terminal intermodal tem se mostrado crítico na questão de acessibilidade. No tocante à infraestrutura portuária brasileira, o principal problema que afeta o transporte aquaviário é o pequeno número de terminais especializados, associado aos elevados custos de operações, se comparados aos custos em grandes complexos portuários mundiais. A dificuldade de acesso aos portos e a falta de estacionamento para os caminhões são também considerados obstáculos. h Congestionamentos nas vias de acesso aos portos, ausência de dragagem que propiciam maiores profundidades nos cais e má conservação de linhas férreas são pontos críticos na realidade portuária nacional, dificultando a conectividade com o modo aquaviário. Enfim, a duplicação e a construção de linhas férreas, a pavimentação de rodovias, a criação de estacionamentos para o transporte rodoviário nos terminais, a dragagem de portos etc. são obras necessárias para melhorar as condições de conectividade entre o modo aquaviário e os demais modos de transporte. No futuro próximo, a conectividade dependerá em boa medida do tamanho dos navios porta-contêineres e do tamanho dos próprios contêineres, observa Talley (2009). 26 b Saiba mais sobre transporte aquaviário acessando o portal a seguir. www.portogente.com.br Resumindo Os investimentos necessários para a melhoria da acessibilidade aos terminais portuários são de alto valor de execução e baixo retorno financeiro no curto prazo. A melhoria na infraestrutura existente é essencial para que o modo aquaviário seja mais utilizado para o transporte de cargas no Brasil. Glossário Criminalidade: caracterização ou qualificação de um crime. Salientar: notável; distinguir (-se), evidenciar (-se). Majoritariamente: em maioria; que pertencente à maioria Dragagem: ato ou efeito de dragar; limpeza, desobstrução. 27 d 1) Podem ser considerados como fatores que dificultam o crescimento da cabotagem no transporte de cargas no Brasil: a. ( ) Infraestrutura portuária muito distante da saturação na maioria dos portos. b. ( ) Elevado tempo de espera para atracação dos navios. c. ( ) Elevada disponibilidade de acessos terrestres. d. ( ) Distância entre centros de produção e os portos. 2) O transporte de cargas por cabotagem é bastante utilizado no transporte de granéis sólidos e petróleo. ( ) Certo ( ) Errado 3) No tocante à infraestrutura portuária, o principal problema que afeta o transporte aquaviário é o pequeno número de terminais especializados, associado aos elevados custos de operações. ( ) Certo ( ) Errado 4) A navegação de longo curso é aquela entre países, utilizada nas importações e exportações de mercadorias. ( ) Certo ( ) Errado 5) As maiores vantagens da utilização do transporte marítimo são a flexibilidade da carga e os custos. ( ) Certo ( ) Errado Atividades 28 Referências ALVARENGA, A. C.; NOVAES, A. G. N. Logística Aplicada: Suprimentos e Distribuição Física. 3 ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2000. ANTAQ. Movimentação de contêineres: quadro comparativo. Disponível em: <http:// www.antaq.gov.br>. Acesso em: 4 out. 2016. ARNOLD, J. R. T. Administração de materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1999. BALLOU, R. H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: planejamento, organização e logística empresarial. Porto Alegre: Bookman, 2001. BARAT, J. Logística e transporte no processo de Globalização: oportunidades para o Brasil. Org. São Paulo: Editora UNESP, 2007 BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D. J. Logistical management: the integrated supply chain process. London: McGraw Hill, 1996. BOWERSOX, D. J., COOPER, M. B; CLOSS, D. J. Gestão logística de cadeias de suprimento. Porto Alegre: Bookman, 2006. BRASIL. Decreto n° 4.543/2002, de 26 de dezembro de 2002. Regulamenta a administração das atividades aduaneiras, e a fiscalização, o controle e a tributação das operações de comércio exterior. Brasília, 2002. _______. Ministério dos Transportes. A reforma portuária brasileira. 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Programa de pós-graduação de engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2004. EMBRAPA. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Perda na safra de grãos no transporte. Portal da internet, 2016. Disponível em: <www.embrapa.br>. Acesso em: 4 out. 2016. FACHINELLO, A. L.; NASCIMENTO, S. P. Cabotagem como Alternativa para o transporte de Carnes da Região Sul para o Norte/Nordeste Brasileiro: um estudo de caso. XLIII CONGRESSO DA SOBER, Sociedade Brasileira de Economia e Sociologia Rural, 2005. FIALHO, F. A. B. Anuário Estatístico 2006. Portal da internet, 2006. Disponível em: <http://www.antaq.gov.br/portal/Anuarios/Portuario2006/Index.htm>. Acesso em: 4 out. 2016. HAPAG-LLOYD AG. Special Cargo/Cargas Especiais. Estufagem de Contêineres. Portal da internet, 2016. Disponível em: <http://tinyurl.com/zssrgrb>. Acesso em: 4 out. 2016. HIJJAR, M. F.; ALEXIM, F. M. B. Avaliação do acesso aos terminais portuários e ferroviários de contêineres no Brasil. 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Os Terminais Portuários Brasileiros A movimentação portuária brasileira de cargas tem crescido a passos largos nos últimos anos (CAMPOS, 2012). Essa movimentação pode ser exposta pelo seguinte gráfico em milhões de toneladas no ano de 2015. Gráfico 4: Movimentação portuária brasileira de cargas Fonte: ANTAQ, 2016. 1.1 Os Terminais Portuários A Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o Desenvolvimento (UNCTAD) adota uma classificação que vincula o tipo de terminal portuário com as características socioeconômicas de seu entorno, dividindo os terminais em três grupos: I) Primeira geração: utilizados apenas para as operações de carga, descarga e estocagem, restringindo-se a oferecer somente acesso. II) Segunda geração: também chamados de terminais polarizadores, pois procuram desenvolver em seu entorno usuários comerciais e industriais, tornando-se um centro portuário regional. 34 III) Terceira geração: também chamados de terminais logísticos, pois atuam como um centro de serviços logísticos para a comunidade envolvida. A composição de um terminal portuário é dada por diversos componentes, que podem ser classificados em quatro principais grupos (NUNES et al., 2008): • Anteporto: constituído de canal de acesso e fundeadouros. • Porto: consiste na bacia de evolução, cais (com faixa de atracação e movimentação terrestre) e estação de serviços (local de atracação de rebocadores e embarcações de polícia e de bombeiros). • Retroporto: consiste na armazenagem, acessos terrestres, manutenção, estiva, capatazia e administração (autoridades portuária, fazendária, naval, policial, trabalhista e sanitária). • Obras complementares: balizamento das rotas, quebra-mares e marégrafos (para registro da amplitude das marés ao longo dos anos). Muitos portos brasileiros não apresentam suas instalações portuárias compatíveis com o nível de desenvolvimento da economia, nem com as necessidades do comércio exterior. No Brasil, existem atualmente trinta e sete portos públicos organizados, compreendidos nesta categoria os portos administrados pela União, no caso das Companhias Docas, ou delegados a municípios, estados ou consórcios públicos. A área desses portos está determinada pelo art. 2º da Lei nº 12.815 de 5 de junho de 2013 e, no que concerne à Secretaria de Portos, suas atribuições são definidas no art. 65 da Lei nº 12.815/ 2013. Os 37 portos marítimos organizados no Brasil, segundo a Secretaria de Portos, estão representados na figura a seguir. 35 Figura 2: Portos marítimos do Brasil Fonte: SEP, 2012. É importante ressaltar que a Secretaria de Portos classifica o porto em marítimo ou fluvial, dependendo do tipo de navegação que costuma utilizá-lo – longo curso ou interior, e não por localização geográfica. Um exemplo disso é o Porto de Manaus, que seria fluvial de acordo com suas coordenadas geográficas, porém, a sua classificação é porto marítimo para a SEP por receber embarcações de linhas oceânicas, em sua maioria. 36 Quanto às responsabilidades sobre os portos, entende-se que a prestação dos serviços portuários no Brasil é atribuída ao poder público de acordo com o artigo 175 da Constituição Federal de 1988, porém, o Estado brasileiro pode prestar esses serviços de forma direta, pelos seus próprios órgãos, ou pode transferir a sua titularidade, ou sua execução para terceiros. Ainda nesses casos, o poder público não pode se eximir da responsabilidade pela prestação do serviço adequado à população, ele apenas passa a ter uma atuação indireta, ou apenas de supervisão. b Saiba mais sobre os portos do Brasil acessando o portal oficial de portos do governo brasileiro. Confira! www.portosdobrasil.gov.br Resumindo O sistema portuário brasileiro é ineficiente e sofre com uma infraestrutura defasada e deficitária. Os portos exercem um papel fundamental no transporte aquaviário por concentrar todas as cargas transportadas. Glossário Fundeadouros: Onde os navios fundeiam; ancoradouro. Concerne: ato de possuir uma relação com; ação de se adequar para 37 d 1) A composição de um terminal portuário é dada pelo(s) seguinte(s) componente(s): a. ( ) Anteporto. b. ( ) Porto. c. ( ) Retroporto. d. ( ) Obras complementares. e. ( ) Todas as anteriores. 2) Os terminais da segunda geração são também chamados de terminais polarizadores, pois procuram desenvolver em seu entorno usuários comerciais e industriais, tornando-se um centro portuário regional. ( ) Certo ( ) Errado 3) No Brasil, existem atualmente 37 portos públicos organizados. ( ) Certo ( ) Errado 4) Entende-se que a prestação dos serviços portuários no Brasil é exclusivamente atribuída ao poder público de acordo com o artigo 175 da Constituição Federal de 1988. ( ) Certo ( ) Errado 5) O Estado brasileiro não pode prestar serviços portuários de forma direta, pelos seus próprios órgãos, e não pode transferir sua titularidade ou sua execução para terceiros. ( ) Certo ( ) Errado Atividades 38 Referências ALVARENGA, A. C.; NOVAES, A. G. N. Logística Aplicada: Suprimentos e Distribuição Física. 3 ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2000. ANTAQ. Movimentação de contêineres: quadro comparativo. Disponível em: <http:// www.antaq.gov.br>. Acesso em: 4 out. 2016. ARNOLD, J. R. T. Administração de materiais: uma introdução. São Paulo: Atlas, 1999. BALLOU, R. H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: planejamento, organização e logística empresarial. Porto Alegre: Bookman, 2001. BARAT, J. Logística e transporte no processo de Globalização: oportunidades para o Brasil. Org. São Paulo: Editora UNESP, 2007 BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D. J. Logistical management: the integrated supply chain process. London: McGraw Hill, 1996. BOWERSOX, D. J., COOPER, M. B; CLOSS, D. J. Gestão logística de cadeias de suprimento. Porto Alegre: Bookman, 2006. BRASIL. Decreto n° 4.543/2002, de 26 de dezembro de 2002. Regulamenta a administração das atividades aduaneiras, e a fiscalização, o controle e a tributação das operações de comércio exterior. Brasília, 2002. _______. Ministério dos Transportes. A reforma portuária brasileira. GEIPOT - Empresa Brasileira de Planejamento de Transportes, 2001. BROOKS, M. R.; BUTTON, K.; NIJKAMP, P. Maritime transport: classics in transportanalysis. Vol. 1. Cheltenham, U.K: Edward Elgar, 2002. CAIXETA FILHO, J. V. Sistemas de gerenciamento de transportes. São Paulo: Atlas, 2001. CAMPOS, N. S. A indústria brasileira de navegação de cabotagem e suas fragilidades, uma análise através da teoria de Michael Porter. Tese de doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Transportes da Universidade de Brasília – UnB, 2016. 39 ________. Abertura de capital como alternativa para o financiamento da infraestrutura portuária brasileira. Dissertação de mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Transportes da Universidade de Brasília – UnB, 2002. CNT. Pesquisa CNT do transporte aquaviário: cabotagem. Brasília: Confederação Nacional dos Transportes, 2013. DATZ, D. Contribuição ao estudo dos custos em terminais intermodais de contêineres. Dissertação de Mestrado. Programa de pós-graduação de engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2004. EMBRAPA. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária. Perda na safra de grãos no transporte. Portal da internet, 2016. Disponível em: <www.embrapa.br>. Acesso em: 4 out. 2016. FACHINELLO, A. L.; NASCIMENTO, S. P. Cabotagem como Alternativa para o transporte de Carnes da Região Sul para o Norte/Nordeste Brasileiro: um estudo de caso. 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Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição – estratégia, operação e avaliação. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. 40 NUNES, R. S.; NANCASSA, B. P.; SEEFELD, R.; NIEDZIELUK Filho, P.; FREITAS, B. C. O transporte marítimo de cabotagem e suas perspectivas no Brasil. Congresso Internacional de Administração. IBGE, 2008. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/ Nunes>. Acesso em: 4 out. 2016. REVELEY, J.; TULL, M. Introduction: port reform in the Asia-Pacific Region. In: REVELEY, J.; TULL, M. (Org.) Port privatisation: the asia-pacific experience. Cheltenham (UK): Edward Elgar, 2009. RIOS, L. R.; MAÇADA, A. C. G.; BECKER, J. L. Análise da Eficiência das Operações nos Terminais de Contêineres do Mercosul. XXVIII ENAMPAD – Encontro Nacional dos Programas de Pós-Graduação em Administração, 2004. TALLEY, W. K. Port economics. New York: Routledge, 2009. 41 Gabarito Questão 1 Questão 2 Questão 3 Questão 4 Questão 5 Unidade 1 C C C C C Unidade 2 D C C C C Unidade 3 E C C E E Apresentação Unidade 1 | Os Diversos Modos Utilizados no Transporte de Cargas Glossário Atividades Referências 1. Os Diferentes Modos de Transporte 1.1 Modo Rodoviário 1.2 Modo Ferroviário 1.3 Modo Aquaviário 1.4 Modo Aéreo 1.5 Modo Dutoviário 2. A Intermodalidade de Cargas Unidade 2 | A Conectividade e o Transporte Aquaviário de Cargas Glossário Atividades Referências 1. O Transporte Aquaviário 2. A Utilização do Transporte Marítimo nas Importações e Exportações 3. A Navegação de Cabotagem 4. A Navegação de Longo Curso 5. A Conectividade do Transporte Aquaviário com os Demais Modos Unidade 3 | O Sistema Portuário e os Terminais Portuários de Cargas Glossário Atividades Referências Gabarito 1. Os Terminais Portuários Brasileiros 1.1 Os Terminais Portuários
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