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CONVÊNIOS CNPq/UFU & FAPEMIG/UFU 
Universidade Federal de Uberlândia 
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação 
DIRETORIA DE PESQUISA 
COMISSÃO INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA 
2008 – UFU 30 anos 
 
 
1
Acadêmico do curso de Geografia/IG - UFU 
2
Orientador e Professor Dr. do Instituto de Geografia/IG - UFU 
DISTRIBUIÇÃO DA DOENÇA DE CHAGAS EM MINAS GERAIS, 
1998 - 2007 
 
Niovaldo Vaz Carneiro Filho
1
 
Universidade Federal de Uberlândia, Av. João Naves de Ávila nº 2121, Santa Mônica, Uberlândia-MG 
e-mail: niovaldo@gmail.com 
 
Samuel do Carmo Lima
2
 
e-mail: samuel@ufu.br 
 
Resumo: Este trabalho trata da discussão da doença de Chagas que passou a constituir-se como 
problema de patologia humana, uma antropozoonose, partindo da domiciliação dos triatomíneos, 
deslocados de seus ecótopos silvestres originais pela ação do homem sobre o ambiente, o que 
perturba a estrutura e funcionamento dos ecossistemas e afeta a biodiversidade. A transmissão da 
doença ocorre pela contaminação da pele ou mucosas e pelas fezes dos vetores, insetos 
hematófagos estritos da família Triatominae, apresentando formas infectantes de Trypanosoma 
cruzi. O objetivo deste trabalho é encontrar evidências que a incidência e a distribuição da doença 
de chagas estão relacionadas com o desenvolvimento de complexos técno-patogênicos decorrentes 
das transformações sócio-econômicas produzidas nos cerrados. Na pesquisa foi mapeada a 
distribuição espacial da doença em Minas Gerais e identificadas as áreas de maior risco de 
transmissão da doença a partir da relação entre a distribuição espacial da doença e o processo de 
ocupação da área de cerrado. A pesquisa foi realizada a partir de dados do DATASUS-MS, 
utilizando-se para espacialização o TABWIN, com base cartográfica do IBGE. Análise e 
interpretação dos dados foram corroboradas por uma ampla revisão bibliográfica. Apesar do 
Brasil ter recebido o certificado de área livre de transmissão de doença de chagas por Triatoma 
infestans em 2006, o número de internações continuou elevado. Sendo assim, a vigilância 
epidemiológica da doença e a continuidade do combate dos vetores são fundamentais para a 
interrupção definitiva da transmissão a fim de se evitar a reemergência da doença onde a mesma já 
foi controlada. 
 
Palavras-chave: doença de chagas, transmissão, internação, vigilância epidemiológica. 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Este trabalho é o resultado de uma pesquisa de Iniciação Científica, que tem como objetivo 
entender e encontrar evidências de que a maior incidência e a distribuição da doença de chagas 
estão relacionadas com o desenvolvimento de complexos técno-patogênicos decorrentes das 
transformações sociais e econômicas recentes produzidas nos cerrados, com intuito do mapeamento 
da distribuição espacial da doença de chagas em Minas Gerais e a identificação das áreas de maior 
risco de transmissão da doença de chagas na área do cerrado mineiro, a partir da relação entre a 
distribuição espacial da doença e o processo de ocupação econômica das áreas de cerrados. 
A idéia do complexo patogênico demonstrou ser um caminho adequado para o 
desenvolvimento científico da Geografia das doenças infecciosas. A área de extensão de uma 
endemia, tal como Sorre a define, coincide com a de seu complexo patogênico. Explicar a 
salubridade ou insalubridade de uma localidade é informar-se dos agrupamentos próprios de seus 
complexos patogênicos. Estes complexos aparecem, subsistem ou se desintegram segundo as 
circunstâncias de concentração ou dispersão de seus elementos e se desenvolvem em certas 
condições de equilíbrio, seja externo ou interno (SORRE, 1947). Como o autor mesmo destaca, nas 
mailto:niovaldo@gmail.com
mailto:samuel@ufu.br
2 
doenças infecto-parasitárias o homem não é somente hospedeiro, senão agente transformador do 
meio e, por isto, gênese dos complexos. Essa visão geográfica permite concluir que é a mesma ação 
humana a que assegura a manifestação, intensificação, permanência ou declínio das enfermidades 
(SORRE, 1955). 
A doença de Chagas é uma doença transmissível causada por um protozoário denominado 
Trypanosoma cruzi. Primitivamente uma zoonose, passou a constituir problema de patologia 
humana, ou seja, uma antropozoonose, a partir da domiciliação dos vetores, insetos hematófagos 
estritos, da família Triatominae (Hemiptera: Reduviidae), conhecidos genericamente por 
triatomíneos e, vulgarmente, por barbeiro, chupão, fincão, procotó. A transmissão natural ocorre 
pela contaminação da pele ou mucosas e pelas fezes dos vetores com formas infectantes de 
Trypanosoma cruzi (LENT, 1999). 
 
[...] a adaptação dos triatomíneos à vivenda humana (domiciliação e colonização) 
mostrou-se eficiente para cerca de uma dezena de espécies e é considerada fator primordial da 
ocorrência e da expansão da doença de Chagas humana (VINHAES E DIAS, 2000). 
 
Ao ser contaminado pelo Trypanosoma cruzi, o homem passa por um processo que 
desencadeia a infecção de chagas, que se apresenta sob duas fases diferentes: a fase inicial ou 
aguda, com a presença de sintomas ou sem os mesmos. Nessa fase, as tripomastigotas aparecem na 
corrente sanguínea, espalhando-se pelo organismo do enfermo. Em decorrência disso surge uma 
reação inflamatória e possível necrose. 
A partir do exame sanguíneo é possível a verificação do Trypanosoma cruzi direto no 
sangue, mas dentre dois meses após a infecção o Trypanosoma cruzi desaparese da corrente 
sanguínea, assim sendo só é detectável através de exames especiais. 
Já quando a doença de Chagas ocorre na forma crônica, os parasitos se estabelecem com 
escassez, portanto o diagnóstico deve se embasar em método indireto. Por meio do método relatado 
é observado no organismo se há produção de anticorpos contra o Trypanosoma cruzi, por isso é 
feita uma prova imunológica com o soro do sangue do enfermo. 
A Doença de Chagas afeta principalmente as populações dos países pobres do continente 
americano. Nestes países, grande número de pessoas, por disporem de condições precárias de 
habitação, principalmente na zona rural, está à mercê dos triatomíneos, insetos vetores da doença 
que se alojam nas residências humanas e/ou no entorno próximos. Esses insetos são popularmente 
conhecidos por “barbeiros” ou “chupões”. 
Por meio de Dias (1993) foi possível a constatação de que dentre as mais de 100 espécies de 
triatomíneos, descritas no continente Americano, poucas merecem um maior vigilância da Saúde 
Pública. 
Essas são as que foram capazes de colonizar os eótopos artificiais, tornando-se responsáveis 
pela grande maioria de casos humanos da transmissão da doença de Chagas: com representatividade 
no Cone Sul e Peru, Triatoma infestans; na região Nordeste do Brasil, Triatoma brasiliensis; no 
Nordeste e Centro-Sul do Brasil, Panstrongylus megistus; na Colômbia, no Equador e América 
Central, Triatoma dimidiata; na Colômbia, Equador, Venezuela, América Central e México, 
Rhodnius prolixus; as demais espécies, como Triatoma sórdida e Triatoma pseudomaculata, no 
Brasil; Triatoma maculata, na Venezuela; ou Triatoma barberi e Triatoma longipenis, no México, 
constituem-se de importância crescente, pois é elevado o potencial dos mesmo quanto a sua 
domicialização, em circunstâncias diversas. 
Mendes (2008, p. 02) aponta que no Século XX, o responsável pela grande transmissão 
vetorial da doença de Chagas no nosso país foi o Triatoma infestans, de origem conhecida dos vales 
intra-andinos da Bolívia. Com sua domicialização e disseminação pelas migrações pré-colombianas 
o triatoma teve sua dispersão no Brasil facilitada por processos de colonizações, através das 
migrações internas e da expansão da fronteira agrícola, posteriormente pela edificação das moradias 
de péssimas condições, que propiciaram a sua infestação e reprodução (FORANTINNI, 1980). 
No Brasil, a transmissão da doença vem ocorrendo em áreas rurais, que registraram sériosdesequilíbrios ambientais e condições de saneamento e habitações muito precárias. O controle do 
3 
Triatoma infestans e a diminuição da densidade triatomínica domiciliar reduziu significamente no 
Brasil a transmissão vetorial que, na década de 70, se estimava ser responsável por 80% das 
infecções humanas. Entretanto, a doença continua incurável e se estabelece nas regiões rurais mais 
subdesenvolvidas do país. 
O Brasil recebeu da Organização Pan-americana de Saúde (OPAS), no dia 9 de junho de 
2006, o certificado de área livre de doença de chagas, ou seja, foi prestigiado com Certificação 
Internacional de Eliminação da Transmissão da Doença de Chagas por Triatoma infestans, em 
reconhecimento às ações de combate ao vetor da doença. Entretanto, ainda há transmissão vetorial 
da doença, principalmente na região nordeste e norte do país
1
. Conforme o relatório da OMS, a 
transmissão da doença de Chagas no Brasil está muito próxima de ser solucionada. Acredita-se que 
até 2010 não haverá casos novos da doença. Porém, é preciso não descuidar das medidas de 
vigilância sanitária para evitar que se criem condições que permitam a reinfestação das casas em 
áreas em que existem barbeiros (PRATA, 2006). 
Além da complexidade clínica, a doença de Chagas apresenta sua distribuição espacial 
coincidente com a distribuição espacial das populações carentes, o que a torna uma patologia que se 
relaciona diretamente a questões sócio-econômicas. 
A situação das populações rurais que estão dispersas apresenta uma série de problemas 
ambientais e de saúde, muito associados à pobreza. Com a identificação das condições ambientais 
(físico, biológicas e sócio-econômicas) que podem ser fatores de risco à saúde, pode-se, a partir de 
então, estabelecer-se o conceito de Atenção Primária Ambiental, para a proteção epidemiológica 
das populações. 
O conceito de atenção primária ambiental foi desenvolvido a partir de duas idéias: a 
primeira, atenção primária à saúde (APS), que incorpora os princípios de acessibilidade, 
regionalização e hierarquização da atenção à saúde e da criação de agentes de saúde para conectar o 
sistema de atenção formal da saúde com a comunidade (OPAS 1999); a segunda, desenvolvimento 
rural integrado (DRI), que substituía ênfase na produtividade por uma visão que realça o 
melhoramento da qualidade de vida das populações marginais e pobres, em que os resultados do 
crescimento econômico sejam mais bem distribuídos entre a população de maneira mais eqüitativa a 
partir de um ponto de vista geográfico e social. 
Compreender o processo de organização do espaço geográfico pelas sociedades humanas em 
diferentes tempos e lugares é fundamental para entender a manifestação das doenças e os 
complexos técno-patogênicos. Portanto, para a Geografia Médica, essa compreensão é muito 
importante porque pode permitir o entendimento da gênese e da distribuição das doenças, e assim 
estabelecer programas de vigilância em saúde. 
 Quanto às formas de transmissão, a doença de Chagas apresenta cinco formas básicas: por 
meio dos triatomíneos, por transfusão sangüínea, através de alimentos contaminados com o 
protozoário, acidentes laboratoriais e transmissão congênita (SILVEIRA, 2000; PRATA, 2005). 
Segundo Mendes (2008, p. 02) há os vetores tidos como secundários na transmissão da 
doença, triatomíneos autóctones silvestres, como Triatoma sordida, Triatoma brasiliense, 
Panstrogelus megistus, Rhodnius neglctus, além de outros mais, que tendo como causa do avanço 
da ocupação das áreas do cerrado e os conseguintes desequilíbrios por essa ocupação provocados, 
dirigiram-se para infestar o domicílio e o peridomicílio das precárias habitações dos trabalhadores 
rurais. 
Cabe ressaltar que a doença de Chagas, por sua elevada proliferação, além dos agravos que 
são causados ao homem e por falta de tratamento específico e por inúmeras dificuldades de sua 
profilaxia, representa notoriamente ainda nos dias atuais um sério problema sanitário, portanto 
assumindo papel de destaque nas endemias encontradas no Brasil. 
Neste sentido, foram analisadas a incidência e a distribuição da doença de Chagas no estado 
de Minas Gerais, tendo como base os números de internações e custos hospitalares para o 
tratamento da doença no estado, assim como discutirmos os múltiplos fatores que se fazem 
proeminentes na proliferação ou não do agente vetor da doença. 
 
1 http://www.ioc.fiocruz.br/pages/informerede/corpo/informeemail/060406/mat_02_06_04.htm 
4 
 
2. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
As análises espaciais ganharam possibilidades de discriminação fantásticas com os SIGs. 
Com sua capacidade de integrar diferentes tipos de dados espaciais com dados alfanuméricos e 
informações estatísticas, permitem não só a interpretação das informações, mas também sua 
representação gráfica em mapas. Por isso, tornou-se uma das ferramentas mais utilizadas nos 
estudos da Geografia Médica e da Saúde e na Epidemiologia. 
A pesquisa foi realizada mediante levantamento de dados nos órgãos nacionais e 
internacionais de saúde como Secretarias Municipais e Estaduais de Saúde, DATASUS, OPAS, a 
partir de bancos de dados disponíveis na Internet e diretamente nos órgãos, utilizando-se de 
programas de processamento de dados disponíveis no DATASUS, de domínio público, voltados 
para a manutenção, administração e gestão de informações sobre o atendimento ambulatorial do 
SUS. 
Dentre eles, o TABWIN, permite realizar análise espacial de dados de saúde por unidades da 
federação, estados e municípios, a partir de uma base cartográfica produzida pelo IBGE. O 
TABWIN e as bases cartográficas estão disponíveis para download em: 
http://www.datasus.gov.br/tabwin/tab35.zip 
http://w3.datasus.gov.br/DATASUS/datasus.php?area=361A3B372C2D3690EFG16HIJd3L1M0N&VAba=14&VInclu
de=../site/din_sist.php&VSis=1&VCoit=3690&VI=Mapas%20para%20o%20TabWin0 
 
A análise e interpretação dos dados foram corroboradas por uma ampla revisão 
bibliográfica. Com isso foi possível a identificação das áreas com maior risco de transmissão de 
doença de chagas no Estado de Minas Gerais correlacionando essas áreas de maior grau de 
transformação ambiental a uma maior incidência da doença. 
 
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
No período de 1998 a 2007, período este a que se referem os dados disponíveis no 
DATASUS, Minas Gerais registrou 2.940 internações por doença de Chagas, número apenas menor 
do que São Paulo, com 5.584 internações para um total de 19.839 internações no Brasil. Os 
municípios de Minas Gerais com maior número de internações no período foram: Montes Claros, 
com 1.296 registros – 44% do total de internações no estado; Belo Horizonte, com 383 – 13%; 
Uberlândia, com 274 – 9,3%; e Uberaba com 116 internações – 3,9% do total (ver figuras 01 e 02). 
Percebe-se que, além de Belo Horizonte, capital do Estado, as duas regiões com maior número de 
internações são o Norte de Minas e o Triângulo Mineiro, sendo que Montes Claros teve quase o 
dobro das internações das outras três cidades que mais internaram pacientes por problemas 
relacionados à doença de chagas. 
A prevalência da Doença de Chagas no universo de 2.940 pacientes, considerando o período 
1998 a 2007 e o sexo dos enfermos, foi de 1.523 internações para o sexo masculino, ou seja, por 
meio desses dados sabe-se que com relação à distribuição entre os sexos, as mulheres representam 
56,9% (1.417 pacientes) dos casos de Doenças de Chagas e os homens representam 61,1% desses 
casos, conforme representado na figura 03. 
 
 
http://www.datasus.gov.br/tabwin/tab35.zip
http://w3.datasus.gov.br/DATASUS/datasus.php?area=361A3B372C2D3690EFG16HIJd3L1M0N&VAba=14&VInclude=../site/din_sist.php&VSis=1&VCoit=3690&VI=Mapas%20para%20o%20TabWin0
http://w3.datasus.gov.br/DATASUS/datasus.php?area=361A3B372C2D3690EFG16HIJd3L1M0N&VAba=14&VInclude=../site/din_sist.php&VSis=1&VCoit=3690&VI=Mapas%20para%20o%20TabWin05 
 
Fonte: DATASUS-MS 
Org.: CARNEIRO FILHO, N. V. 
Figura 01 - Cidades com maior número de internações por doença de chagas 
em Minas Gerais, 1998-2007. 
 
 
Fonte: DATASUS-MS/Base Cartográfica do IBGE 
Org.: CARNEIRO FILHO, N. V. 
Figura 02 - Mapa de Minas Gerais com as cidades com maior número de internações 
por doença de chagas, 1998-2007. 
 
1:250.000 
 
 
6 
 
Fonte: DATASUS-MS 
Org.: CARNEIRO FILHO, N. V. 
Figura 03 – Distribuição da Doença de Chagas por sexo em Minas Gerais, 1998-2007. 
 
Em relação à variável idade, foram observadas diferenças significativas na média de idade 
de ocorrência da doença de Chagas. A idade média de ocorrência dos pacientes acometidos pela 
patologia de Chagas é de 60 a 69 anos (contabilizando um total de 665 casos de internações) e entre 
o grupo das idades de menos casos de internações estão os de média de 1 a 4 anos e de 5 a 9 anos 
com respectivamente 12 casos de internações, ver figura 04. 
 
 
Fonte: DATASUS-MS 
Org.: CARNEIRO FILHO, N. V. 
Figura 04 – Distribuição da Doença de Chagas por idade em Minas Gerais, 1998-2007. 
 
Pela figura 05 percebe-se que de 1988 a 2007 o número de internações por doença de chagas 
em Montes Claros aumentou significativamente. Em 1998 ocorreram 21 internações. Em 2003 
houve 227, representando um aumento de mais de 1000%. Nos anos seguintes, o número de 
internações regrediu, voltando a crescer em 2006, com 203 internações. Para Belo Horizonte, 
Uberlândia e Uberaba, as outras três cidades com maior número de internações, houve pequenas 
variações no número de internação. Até 2003 havia uma pequena tendência de crescimento do 
número de internações em Belo Horizonte e Uberaba e, em Uberlândia, estabilidade. Nos anos 
seguintes, houve uma pequena tendência de queda do número de internações em Belo Horizonte e 
Uberaba, enquanto que em Uberlândia, houve uma leve tendência ao crescimento do número de 
internações, sendo que no ano de 2007 foram registradas 53 internações. 
7 
 
Fonte: DATASUS-MS 
Org.: CARNEIRO FILHO, N. V 
Figura 05 - Número de internações por doença de chagas em Minas Gerais, 1998-2007. 
 
Montes Claros é o município da região norte do estado que atende a outros 53 municípios, 
provendo, dentre outros serviços, atendimento médico-hospitalar à população de toda a região norte 
do Estado. Esse município apresenta o menor desenvolvimento sócio-econômico, onde se localizam 
as populações mais pobres e onde se concentram diversos pequenos municípios, com população 
inferior a 20 mil habitantes. 
Os Índices de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHMs) das cidades da região norte 
levam em conta três fatores considerados fundamentais para a vida humana: educação, longevidade 
e renda, estão classificados em médio, entre 0,500 e 0,799 (BATELLA E DINIZ, 2006). 
As regiões do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, figura 06, destacam-se, ainda, por terem 
sido prontamente integrados à expansão agrícola ocorrida desde a década de 1960 no Brasil. Desta 
forma, os já referidos êxodo rural e destruição dos ecótopos naturais dos vetores das doenças 
constituíram componentes fundamentais à diminuição da incidência da transmissão vetorial da 
doença e tem se refletido no número de internações devido à esta patologia. 
É relevante destacar que os procedimentos hospitalares destinados ao tratamento dos danos 
provocados pela doença na fase crônica, cirurgias cardíacas, do intestino e do esôfago são 
complexos e onerosos. As internações realizadas no estado representam um elevado investimento 
financeiro para o Sistema Único de Saúde (SUS). No ano de 2007, em Minas Gerais foi pago um 
total de R$ 634.369,06 para as internações de pacientes acometidos pela doença de chagas. Só em 
Uberlândia foram gastos R$ 286.018,90, quase metade do valor gasto em todo e Estado. Em Belo 
Horizonte foram gastos R$ 70.054,09 e em Montes Claros R$ 54.228,05 (conforme figura 07). 
 
8 
 
Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil – Fundação João Pinheiro (FJP) 
Figura 06 - Cartograma representativo da intensidade da pobreza no estado de 
Minas Gerais no ano de 2000. 
 
 
Fonte: DATASUS-MS 
Org.: CARNEIRO FILHO, N. V 
Figura 07 - Valores em Reais, destinados aos municípios mineiros, para o tratamento de pacientes 
acometidos pela doença de chagas em 2007. 
 
Apesar de Montes Claros ter quatro vezes mais internações por doença de chagas do que 
Uberlândia, o custo dessas internações no ano de 2007 foi cinco vezes menor. Isso provavelmente 
se deve à intensificação dos procedimentos e o uso maior de tecnologias em Uberlândia, com 
medicamentos, aparelhos mais sofisticados e exames, algumas vezes desnecessários. 
Com relação aos óbitos analisados em Minas Gerais no período a que se referem os dados 
disponíveis, constatou-se que a cidade de Montes Claros apresentou o maior número de óbitos por 
Chagas, com 36 casos, seguida pela cidade de Belo Horizonte com 35 óbitos pela doença, além de 
20 óbitos relatados em Uberaba e 14 em Uberlândia, como verificado na figura 08. 
 
1:250.000 
 
 
9 
 
Fonte: DATASUS-MS/Base Cartográfica do IBGE 
Org.: CARNEIRO FILHO, N. V. 
Figura 08 - Mapa de Minas Gerais com as cidades com maior número de óbitos por 
doença de chagas, 1998-2007. 
 
A figura 09 apresenta o mapa de risco de reinfestação de Triatoma infestans em Minas 
Gerais. O Sul de Minas está sob baixo risco de reinfestação, o Triângulo Mineiro apresenta médio 
risco, enquanto que o Norte e Noroeste do Estado estão sob alto risco de reinfestação de Triatoma 
infestans, como era de se esperar porque essas regiões foram as últimas que conseguiram eliminar 
os focos da infestação, além da proximidade da região nordeste do país, onde ainda há focos de 
transmissão, intensos fluxos migratórios de população e ainda a permanência de elevados índices de 
população rural pobre ou miserável. 
 
 
Fonte: Bernardino (2007) 
Figura 09 - Risco de reinfestação de Triatoma infestans no estado de Minas Gerais. 
1:250.000 
 
 
1:250.000 
 
 
10 
Silva (1986) diz que não é novidade saber que as doenças surgem, desaparecem e ressurgem 
(reemergência) conforme o momento histórico. O reconhecimento da historicidade das doenças que 
permite reconhecer que há fatores não-biológicos na determinação das doenças. 
Para explicar o surgimento e o desaparecimento da doença de chagas no Estado de São 
Paulo, Silva (1986) vai além das explicações sócio-econômicas relacionadas à pobreza, más 
condições de vida e habitações inadequadas da zona rural. A transmissão da doença de chagas 
seguiu a marcha do café para o interior de São Paulo e a endemia se alastrava à medida que o 
espaço agrário paulista se transformava. A partir dos anos de 1960, deu-se uma nova reestruturação 
com a modernização da agricultura e redução da população rural. Quando as condições históricas 
determinaram essa nova reorganização espacial, a endemia desaparece, coincidentemente com a 
intensificação do programa de combate à doença. 
O mesmo padrão de dispersão da doença de chagas ocorre em Minas Gerais. Carlos Chagas 
testemunhou a chegada da doença no Norte de Minas, com a construção da estrada de ferro em 
1909. A doença chegava com o desmatamento do cerrado e a ocupação do sertão. A transformação 
do espaço agrário tradicional por um espaço agrário moderno e tecnificado, produzindo vazios 
demográficos, certamente são elementos que ajudam explicar a eliminação do Triatoma infestans, 
juntamente com o Programa de Controle de Doença de Chagas no Estado. 
Atualmente o Norte de Minas ainda é a região com maior índice de pobreza do Estado. O 
elevado número de acometidos pelo mal de chagas nesta região justifica a idéia de que a doença de 
Chagas é uma doença da pobreza e da miséria. 
Como as doenças são multicausadas, e por fatores diversos, há que considerar a pobreza 
como a causa de morbidade/mortalidade. A maioria das doenças infecciosas e parasitárias já foi 
superadanos lugares onde a transição epidemiológica se manifestou a partir do alcance das medidas 
médico-sociais e de melhores condições sócio-econômicas. As populações mais favorecidas 
morrem mais tarde de doenças crônico-degenerativas, restando somente nas áreas mais pobres do 
planeta, que inclui as periferias das grandes metrópoles e as zonas rurais dos países mais pobres. 
Segundo Mendes (2008: 57-66), a análise dos dados de chagas agudo, confirmados pelo 
Ministério da Saúde, nos anos de 2001 a 2006, relata 2.317 casos agudos de doença de Chagas, com 
a observância que o Nordeste brasileiro, possui a maior parte desses casos sendo 1.114 ao todo que 
representa quase a metade dos registros da doença. Os dados apresentados demonstram que a maior 
parte desses casos correspondem a zona urbana, o que de certa forma parece curioso, pois outras 
pesquisas sobre a mesma doença apontam ás áreas rurais como de maior risco de proliferação da 
doença de Chagas. 
Em Minas Gerais, o período de 2001 a 2007, segundo o Ministério da Saúde foram 
confirmados 85 casos de Chagas agudo, porém o ano de 2006 foi o de maior incidência da doença 
com 23 casos registrados, e 2005 com 21 casos, sendo assim no ano de 2001 foram registrados 
apenas duas ocorrências. Com esses dados, observa-se um alarmante e gradativo aumento de 
registros da doença de Chagas aguda. 
 
4. CONCLUSÃO 
 
A degradação do ambiente torna-se cada vez mais relacionada à saúde pública. Com o 
desmatamento e queimadas de florestas, o desequilíbrio ambiental já faz parte da realidade da 
maioria dos brasileiros, o que resulta cada vez mais em surtos da doença de Chagas e outras 
doenças. 
Nas regiões em que as práticas de atividades agrícolas e pecuárias tiveram grande 
intervenção no meio foram transformadas e até mesmo reduzidas as vegetações nativas a alguns 
determinados espaços, observou-se que a permanência de determinadas populações de triatomíneos 
silvestres veio como benefício para validação ecológica, tornando os domicílios humanos e anexos 
aptos para a colonização desses vetores. O sistema torna possível o ampliamento do risco da 
transmissão vetorial da Doença de Chagas, mesmo que essa seja uma hipótese remota. Sendo assim, 
a alta incidência humana sobre o ambiente degradado baixa a diversidade de mamíferos. 
11 
Como conseqüência disso, pode-se haver a manutenção do mais comum e competente 
reservatório do Trypanosoma cruzi, o gambá-de-orelha-preta, e assim observa-se o aumento do 
espécime em áreas afetadas por atividades humanas, pois o mesmo apresenta aspecto generalista 
quanto ao seu habitat, resultando napresença de novos surtos da doença de Chagas em localidades 
brasileiras, apesar de que nas últimas duas décadas, teve-se o desenvolvimento de um importante 
trabalho de controle do Triatoma infestans, o principal vetor da doença de Chagas no Brasil e em 
Minas Gerais. 
O programa de erradicação do principal vetor da doença de Chagas tem sido descuidado, 
possivelmente pela descentralização de serviços anteriormente prestados pela Fundação Nacional de 
Saúde (FUNASA) para os estados e municípios que não possuem um suporte tecnificado e nem 
interesses políticos relacionados ao controle da doença. Portanto, essa doença é temida pelo fato de 
ser reemergente, sabendo-se que os vetores hospedeiros, transmissores e outros agentes do processo 
de manifestação dessa doença, ao encontrarem melhores condições, têm seu desenvolvimento 
garantido, aliando isso ao fato de sua maior proximidade com as populações humanas. 
Assim sendo, deve ser considerada a grande distribuição dos demais vetores da doença de 
Chagas, como o Panstrongylus megistus e o Triatoma brasiliensis que são indiferentes a 
erradicação por serem ubiqüitários, o que possibilita a infestação do intradomicílio e peridomicílio. 
Os demais vetores também conhecidos e considerados domiciliados, embora de importância 
reduzida como o Triatoma sordida e o Triatoma pseudomaculata – aquele com grande distribuição 
e esse encontrado geralmente no Nordeste do país –, são equivalentes em apreensão. 
A emergência da doença de Chagas no Brasil e as possibilidades da endemia no território 
são de grande preocupação para vários estudiosos, visto a vasta literatura médica brasileira e o 
grande número de estudos relacionados à doença de Chagas. Por meio disto, encontramos 
resultados divergentes quanto à prevalência da doença, porém as ações de controle da doença de 
Chagas no Brasil são eficazes, o que dificulta a ocorrência da transmissão vetorial do Trypanosoma 
cruzi no país. 
Em todo Brasil, sabe-se de pelo menos 16 espécies de triatomíneos silvestres, sendo que 
desses dez são infectados com o Trypanosoma cruzi. Assim, conclui-se que existem vários 
depósitos de infecção no país. 
Muito embora o Brasil tenha recebido o certificado de área livre de transmissão de doença 
de chagas por Triatoma infestans, em 2006 ainda houve transmissão vetorial da doença e o número 
de internações continuou elevado, sendo que somente no primeiro semestre de 2008 houve 690 
internações por tripanossomíase no Brasil. Desta parcela de casos, Minas Gerais foi responsável por 
185 internações. 
Por outro lado, a relação das internações por tripanossomíase devem ser analisadas com 
cuidado, pois essa grande massa de pacientes hospitalizados, poderiam já estar infectados há anos 
atrás, já que o estado crônico da doença demora para se manifestar. Com isso, a questão que deve 
ser respondida é se os casos da doença de Chagas estão aumentando ou não, se realmente são 
pacientes já infectados para tratamento etiológico. 
Neste sentido, a vigilância epidemiológica da doença e a continuidade do combate dos 
vetores são fundamentais para a interrupção definitiva da transmissão e evitar a reemergência da 
doença onde ela já foi controlada. O número de internações por doença de chagas em Minas Gerais 
ainda é alto, principalmente nas regiões norte e noroeste do Estado, o que resulta em um custo 
financeiro elevado para o Sistema Único de Saúde. 
É também necessário, serem desenvolvidas ações continuadas, não somente no assistencial, 
como também as empenhadas em criar autonomia. Nesse contexto, espera-se que as ações de 
vigilância epidemiológica sejam mantidas e que também sejam implementadas outras que façam 
intervenções de orientação que propiciem a efetivação de ações públicas para a melhoria da 
qualidade de vida da população do Estado de Minas Gerais. 
Será necessário estudar mais detalhadamente a situação da doença de chagas no Norte de 
Minas, considerada área de alto risco de reinfestação do Triatoma infestans, onde ainda pode 
ocorrer transmissão por outros triatomíneos. 
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Há de se pensar também nos crescentes casos agudos da doença de Chagas relatados por 
todo o país, pois os dados retirados do Ministério da Saúde geram receio. Outros estudos sobre a 
Doença de Chagas demonstram o contrário do que se analisa no banco de dados do governo que 
gera motivo de alerta. Por isso devemos manter certa desconfiança das informações divulgadas 
relacionadas à doença de Chagas no estado de Minas Gerais e Brasil. 
A preocupação relacionada a reemergência da doença de Chagas deve ser multifocalizada, 
sendo assim necessária atenção aos vetores primários, secundários, terciários, mas não somente a 
esses, como também à domicialização dos mesmos vetores. Logo é imperativo que haja prevenção e 
controle relacionados aos bancos de sangue e a transmissão direta do Trypanosoma cruzi. 
Os maiores problemas a serem enfrentado, relacionados à doença de Chagas são a 
possibilidade de sua reemergência e a adaptação de outros vetores da doença e o risco de 
interrompimento de programas de vigilância e controle da doença. Portanto, o esclarecimento de 
populações é inevitável para amenizar a situação da doença no país. Com isso, podemos discutir 
com a sociedade sobre o controle da doença de Chagas, com apoio indiscutívelda comunidade 
acadêmica, a qual desenvolve um grande número de estudos e informações de saúde pública que 
são relativas à doença de Chagas no Brasil. 
 
5. AGRADECIMENTOS 
 
Para a realização deste trabalho agradeço primeiramente a Deus, que sempre me deu forças; 
à minha família que sempre me apoiou; à Universidade Federal de Uberlândia, ao Conselho 
Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ) órgão que me financiou para que 
essa pesquisa se realizasse com qualidade. Um sincero e caloroso agradecimento ao meu orientador, 
Prof. Dr. Samuel do Carmo Lima, pela sua paciência que me instigou ao desenvolvimento desta 
pesquisa, motivo pelo qual o considero como co-responsável por este trabalho. 
Esse artigo é também dedicado ao Laboratório de Geografia Médica, sem o qual algumas 
considerações aqui presentes não teriam sido realizadas. 
 
6. REFERÊNCIAS 
 
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