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ED Psicologia Fenomenológica - Módulo 9 (sem justificativa)

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11/6/2020 Universidade Paulista - UNIP : Disciplina On-line.
https://www.unip.br/presencial/central/Interna.aspx 1/1
QUESTÃO ADAPTADA DO ENADE 2013 
 
A psicologia como ciência caracteriza-se pela tensão entre recortes epistemológicos e pressupostos ontológicos sobre seu
objeto, criando, ao longo de sua história, uma diversidade de abordagens, tal como o cognitivismo e a psicologia
fenomenológica. Em relação à concepção da psicologia fenomenológica como ciência, são feitas as seguintes a�rmativas: 
 
I. A Psicologia Fenomenológica, inspirada nas �loso�as de Husserl e Heidegger, preconiza uma visão de ciência centrada na
concepção de descrição precisa dos dados da experiência. 
 
II. A Psicologia Fenomenológica é contrária à ciência e ao conhecimento cientí�co, pois nega a possibilidade de qualquer
conhecimento verdadeiro. Para ela há apenas opiniões e perspectivas; “cada cabeça, uma sentença.” 
 
III. Para a psicologia fenomenológica, a experiência é irredutível a uma análise descontextualizada do mundo do existente;
portanto, os métodos experimentais não são adequados. 
 
IV. A Psicologia Fenomenológica reúne um grupo amplo e diverso de abordagens divergentes entre si, que compartilham a
crença na natureza boa do indivíduo e sua capacidade inata de desenvolvimento e complexi�cação. 
 
Estão CORRETAS somente as a�rmativas 
A I e II. 
B I e III.
C II e III.
D II e IV.
E III e IV.
 Você já respondeu e acertou esse exercício. A resposta correta é: B.
11/6/2020 Universidade Paulista - UNIP : Disciplina On-line.
https://www.unip.br/presencial/central/Interna.aspx 1/1
Segundo Feijoó (2011), “Husserl propõe que, frente ao fenômeno, possamos assumir uma atitude antinatural própria à
fenomenologia.” (p.29) A psicóloga se baseia na distinção efetuada por Edmund Husserl no livro A Idéia da Fenomenologia
(1907). Diz ele que na atitude natural, “na percepção, por exemplo, está obviamente diante dos nossos olhos uma coisa; está
aí no meio de outras coisas, vivas e mortas, animadas e inanimadas, portanto no meio de um mundo que, em parte, como as
coisas singulares, cai sob a percepção... (p.39)
 
Sobre as atitudes natural e fenomenológica é verdadeiro a�rmar que:
 
I – A atitude natural é o modo como cotidianamente encontramos as coisas no mundo, existindo por si mesmos.
II – Passa-se da atitude natural para a fenomenológica quando se reconhece a necessidade de mensurar a realidade
existente fora e independente do sujeito (isto é, o fenômeno).
III – A atitude fenomenológica refere-se a um passo metodológico pelo qual a consciência suspende a crença na realidade
em si dos objetos do mundo. É a chamada epoché. Surgem, então, os fenômenos. 
IV – Embora Husserl não se preocupasse com a prática psicológica, a atitude fenomenológica foi assumida pela Psicologia
como uma possibilidade. Tal atitude acontece na prática psicológica como esforço do psicólogo de deixar que o outro revele
os signi�cados de sua experiência tal como a experiência.
 
Estão CORRETAS apenas as a�rmativas:
 
A I, III e IV.
B I, II e III.
C III e IV.
D II, III e IV.
E II e IV.
 Você já respondeu e acertou esse exercício. A resposta correta é: A.
11/6/2020 Universidade Paulista - UNIP : Disciplina On-line.
https://www.unip.br/presencial/central/Interna.aspx 1/1
“Fenomenologia diz então: αποφα?νεσθαι τα φαιν?μενα – deixar e fazer ver por si mesmo aquilo que se mostra, tal como se
mostra a partir de si mesmo. É este o sentido formal da pesquisa que traz o nome de fenomenologia. Com isso, porém, não se
faz outra coisa do que exprimir a máxima formulada anteriormente – ‘para as coisas mesmas!’” (p.65)
 
(Heidegger, M. Ser e Tempo. São Paulo: Ed. Vozes, 1998)
 
I – A Fenomenologia é antes de tudo um método de acesso ao sentido de cada fenômeno. Fenomenologicamente
compreendido, o fenômeno já é um modo privilegiado de encontro. 
II – A fenomenologia é um acesso ingênuo ao mundo, isto é, uma busca daquilo que é imediato na aparição. 
III – Fenômeno e manifestação são, de um ponto de vista fenomenológico, o mesmo. Ambos são o mostrar-se de algo que
não se mostra, uma coisa em si.
IV – A fenomenologia enquanto método é uma reaprendizagem do olhar. É o esforço incessante de apreender a linguagem
das próprias coisas.
V – Dizer que a fenomenologia é um método signi�ca reconhecer que ela se pergunta pelo como, o modo de acesso
privilegiado às coisas. Nesse sentido é que ela é a ciência dos fenômenos. 
 
Das a�rmações acima, estão CORRETAS somente:
A I, II e IV.
B I, III e V.
C II, IV e V.
D I, IV e V.
E I, II, IV e V.
 Você já respondeu e acertou esse exercício. A resposta correta é: D.
11/6/2020 Universidade Paulista - UNIP : Disciplina On-line.
https://www.unip.br/presencial/central/Interna.aspx 1/1
Feijoo cita um trecho do relato de caso da paciente sra. K, analisada por Boss, cuja primeira análise fora motivada por
sintomas histéricos e, posteriormente, sintomas ginecológicos (corrimento vaginal) e transtornos alimentares (grande
oscilação de apetite e peso). Após quatro anos de análise, a paciente relata o seguinte sonho:
 
Entra um homem, um professor, com uma aparência expressiva, inteligente. O analista o apresenta à paciente. O
professor sai com ela sem dar maior importância ao analista. Vão, ambos, a uma grande festa. Ei-los na varanda
contemplando a noite. Eles sabem estar unidos por todos os seus pensamentos e todos os seus sentimentos. Nenhum
apetite sexual. Naturalmente, eles se casarão e conhecerão, então, a união carnal. Mas sabem esperar. Na casa, o baile
terminou. Eles não conseguem parar de contemplar as estrelas. A partir daí é o céu que começa a mandar na festa. As
estrelas se juntam até formar um gigantesco pinheiro de Natal. Poderosos órgãos cósmicos tocam a melodia da paz na
Terra. A paciente, no seu sonho, cai, então, em sono profundo. Ela acorda tarde na manhã seguinte, porém feliz. (BOSS,
1959 apud FEIJOO, 2011, p.80)
 
Sobre o sonho da sra K. e o sonhar na psicoterapia daseinsanalítica (Feijoo, 2011; Evangelista, 2015), está correto a�rmar:
 
A
Os sonhos revelam possibilidades existenciais que uma existência singular está incapaz de se apropriar na vida desperta.
Cabe ao daseinsanalista considerar com o paciente a quais fenômenos a existência do sonhador está aberta.
B
Como os sonhos revelam desejos da existência, o sonho da sra. K. revela que ela deseja viver um amor platônico com
alguém, de preferência alguém intelectualizado, com quem virá a se casar. Nesse sonho ela vivencia a realização desse
desejo.
C
Na Daseinsanalyse os sonhos são premonitórios. Assim, este sonho antecipa um evento que realmente se dará na sua
vida posteriormente, que é se casar com alguém.
D
Os sonhos revelam aspectos da relação do paciente-analista. No sonho, a paciente rejeita seu analista (“O professor sai
com ela sem dar maior importância ao analista.”), o que indica que ela, realmente, sente amor por ele.
E
Como os sonhos são reais, já que não acontecem no mundo (aí) compartilhado em vigília, eles não têm importância na
terapia daseinsanalítica.
 Você já respondeu e acertou esse exercício. A resposta correta é: A.
11/6/2020 Universidade Paulista - UNIP : Disciplina On-line.
https://www.unip.br/presencial/central/Interna.aspx 1/2
Trecho extraído da Carta Sobre o Humanismo, de Martin Heidegger. 
 
Do mesmo modo com ‘animal’, zõon [animal], já se pro-pôs uma interpretação da ‘vida’ que repousa necessariamente sobre
uma interpretação do ente como zoé [vida] e physis [energia], em meio à qual se manifesta o ser vivo. Além disto e antes de
qualquer outra coisa, resta, en�m, perguntar se a essência do homem como tal, originalmente – e com isso decidindo
previamente tudo – realmente se funda da dimensão da animalitas [animalidade]. Estamos nós no caminho certo para
essência do homem, quando distinguimos o homem e enquanto o distinguimos, como ser vivo entre outros, da planta, do
animal e de Deus? Pode-se proceder assim, pode-se situar, desta maneira, o homem em meio ao ente, como um ente entre
outros. Comisso se poderá a�rmar, constantemente, coisas acertadas sobre o homem. É preciso, porém, ter bem claramente
presente que o homem permanece assim relegado de�nitivamente para o âmbito essencial da animalitas; é o que
acontecerá, mesmo que não seja equiparado ao animal e se lhe atribuir uma diferença especí�ca. (...) Um tal pôr é o modo
próprio da Metafísica. Mas com isso a essência do homem é minimizada e não é pensada em sua origem. (...) A Metafísica
pensa o homem a partir da animalitas; ela não pensa em direção de sua humanitas [humanidade]. (p.352)
 
(HEIDEGGER, M. Conferências e Escritos Filosó�cos. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Abril Cultural, 1973)
 
 
Considere as a�rmativas abaixo sobre a “essência” do homem para a fenomenologia-existencial:
 
I – Segundo Heidegger a essência do homem não pode ser pensada a partir da animalidade (animalitas). Com isso ele critica
o conceito de animal racional, propondo que o homem deva ser pensado a partir de sua irracionalidade.
II – Pensar o homem a partir da animalitas não é exclusividade da Metafísica. Nós, cotidianamente, pensamos o homem (e
nós mesmos) a partir da animalitas a todo o momento em que nos compreendemos como um organismo vivo (zoé).
III – A essência do homem para a Daseinsanalyse não está em sua constituição física, nem psíquica, nem social. A essência do
homem é ser-aí (Dasein).
IV – Conceber o homem como bio-psico-social permanece preso à interpretação “do ente como zoé [vida] e physis [energia],
em meio à qual se manifesta o ser vivo.” Portanto, não nos aproxima mais da essência do humano.
 
Estão CORRETAS somente as a�rmativas:
A II e IV.
B I e IV.
C II e III.
D II, III e IV.
11/6/2020 Universidade Paulista - UNIP : Disciplina On-line.
https://www.unip.br/presencial/central/Interna.aspx 2/2
E I, II e III.
 Você já respondeu e acertou esse exercício. A resposta correta é: D.
11/6/2020 Universidade Paulista - UNIP : Disciplina On-line.
https://www.unip.br/presencial/central/Interna.aspx 1/1
Segundo Feijoó (2011), é necessário retomar a noção de Dasein (ser-aí) delineada por Heidegger em Ser e Tempo para a
elaboração de uma ‘psicologia’ fenomenológico-existencial. Uma primeira apresentação da ‘de�nição’ de Dasein está no §9
do livro �lósofo, onde ele indica que 1) “a ‘essência’ deste ente [nós mesmos] está em ter de ser” e 2) “O ser, que está em jogo
no ser deste ente, é sempre meu.” (Heidegger, 1927/1998, p.78) 
 
Que nossa existência é dasein (ser-aí) signi�ca:
 
I – O ser-aí é sempre uma possibilidade de ser si-mesmo. Isso signi�ca que a existência é as possibilidades existenciais que
realiza.
II – Existir signi�ca compreender ser, tanto de si mesmo quanto dos outros e das coisas. Há vários modos de ser.
III – A “essência” do homem (ser-aí) con�gura-se a partir do primeiro momento em que surge no mundo (nascimento),
tornando-se, então, “ser-no-mundo”.
IV – Para Heidegger, a existência não tem uma essência quididativa; isto é, Dasein é atravessado pelo Nada, que é a
indeterminação ontológica enquanto tarefa de ter-que-ser. 
 
Estão CORRETAS somente as a�rmativas:
A I, III e IV.
B II, III e IV.
C I e II.
D I, II e IV.
E II e IV.
 Você já respondeu e acertou esse exercício. A resposta correta é: D.
11/6/2020 Universidade Paulista - UNIP : Disciplina On-line.
https://www.unip.br/presencial/central/Interna.aspx 1/1
Leia o trecho abaixo, extraído de um livro do analista existencial norteamericano Rollo May:
 
“A maioria dos que leem trabalhos referentes à analise existencial [daseinsanalyse] como manuais de técnica se desapontam.
Eles não encontram métodos práticos especi�camente desenvolvidos. Grande parte dos analistas existenciais não se mostra
muito interessada em assuntos técnicos. O motivo principal de não estarem interessados em formular técnicas, sem nenhum
constrangimento por isso, é que a análise existencial é uma forma de compreensão da existência humana, ao contrário de
um sistema de ‘explicações’.” (p.166)
 
(MAY, R. A descoberta do Ser, Rio de Janeiro: Ed. Rocco, 1993)
 
I. De acordo com o texto acima a própria ideia de compreensão da existência humana é contrária aos assuntos técnicos, de
modo que eles devem ser excluídos em uma daseinsanálise. 
II. De acordo com o texto, a maioria dos daseinsanalistas não se debruça sobre assuntos técnicos, pois o que constitui o cerne
da compreensão da existência humana não é um sistema de explicações.
III. O texto não nega em momento algum a possibilidade de o daseinsanalista fazer uso de técnicas especi�cas. Ele apenas
aponta o fato de que a preocupação primeira desses analistas é a compreensão da existência humana.
IV. O texto fala do desapontamento de não encontramos dados su�cientes nas obras de análise existencial, de modo que
sempre permanecem dependentes de outros manuais de técnica. 
V. De acordo com o texto há uma distinção importante entre uma compreensão da existência humana e um sistema de
explicações, sendo que a primeira é sempre o objetivo principal dos daseinsanalistas.
 
Das a�rmações acima estão CORRETAS apenas:
 
A II, III e V.
B I, III, IV e V.
C II, III e IV.
D I, III, IV e V.
E I, II, III e V.
 Você já respondeu e acertou esse exercício. A resposta correta é: A.
11/6/2020 Universidade Paulista - UNIP : Disciplina On-line.
https://www.unip.br/presencial/central/Interna.aspx 2/3
QUESTÃO ADAPTADA DO ENADE 2013
 
Uma paciente de 20 anos de idade, em uma entrevista inicial, relata um quadro diagnosticado como Transtorno de Pânico
Sem Agorafobia (DSM IV 300.01): “Doutora, não sei o que eu tenho... estava na minha casa sozinha. Quando fui à cozinha,
comecei a sentir mal! Senti como se algo horrível fosse acontecer. Senti como se estivesse morrendo... Minhas mãos
começaram a formigar. Meu coração disparou, mal conseguia respirar. Nada estava acontecendo e eu não sabia o que me
acontecia. Achei que meu coração ia parar! Comecei a chorar! O médico me disse que eu não tinha nada. Me receitou um
ansiolítico e me mandou para casa. Isso foi há um ano. Isso ocorreu mais de uma vez e sempre de repente! Às vezes, quando
menos espero. Eu estou apavorada! Não sei o que acontece, nem quando vai acontecer! Tenho medo de enlouquecer ou de ter
um ataque cardíaco! E eu sou atleta! Sei que não tem nada a ver! Nunca tive nada disso! Nunca usei drogas! E o médico me
disse que minha saúde está bem. Meus pais estão bem! Minha relação com eles é boa! Tenho namorado! Agora não consigo
nem ir à aula na faculdade sem ter medo! Mesmo em casa �co preocupada! O que é que eu tenho? Tem tratamento?” 
 
Considerando-se a terapia daseinsanalítica como referencial para compreender os quadros psicopatológicos e seu
diagnóstico, são feitas as seguintes a�rmativas: 
 
I. A daseinsanalyse recorre à nosogra�a descrita no DSM IV para elaborar o diagnóstico do paciente antes de iniciar qualquer
intervenção. É necessário saber qual é a psicopatologia que restringe a existência do paciente para poder orientá-lo quanto a
quais possibilidades existenciais ele precisa se abrir. No caso do já diagnosticado Transtorno de Pânico Sem Agorafobia, é
necessário desenvolver em conjunto com  paciente modos-de-ser menos ansiosos, promovendo tranquilidade e bem-estar à
sua existência.  
 
II. Como a paciente foi diagnosticada com Transtorno de Pânico Sem Agorafobia, o primeiro passo da terapia daseinsanalítica
é ensinar a paciente a identi�car e controlar os ataques de pânico.  Ela só conseguirá eliminar o Transtorno de Pânico Sem
Agorafobia, recobrando domínio sobre seu existir, quando deixar de ser refém dos ataques que a acometem. 
 
III. O diagnóstico psicopatológico é uma referência importante para o psicólogo daseinsanalítico, mas não pode ser
sobreposto à observação direta do paciente nem à busca de uma compreensão conjunta com ele sobre como são para ele os
acontecimentos que compõem sua existência. Nesse caso, cabe ao daseinsanalista investigar com o paciente como ele se
sente, como compreende o que se passa com ele, etc. 
 
IV. Em uma perspectiva fenomenológica existencial,a classi�cação de quadros psicopatológicos elucida as vivências
subjetivas, pois a classi�cação explica o sintoma e valida o relato do paciente. Assim, a descrição das vivências da paciente é
objetivada. 
 
Estão CORRETAS somente a(s) a�rmativa(s): 
 
11/6/2020 Universidade Paulista - UNIP : Disciplina On-line.
https://www.unip.br/presencial/central/Interna.aspx 3/3
A I e IV. 
B I e III. 
C II e III.
D IV. 
E III.
 Você já respondeu e acertou esse exercício. A resposta correta é: E.
11/6/2020 Universidade Paulista - UNIP : Disciplina On-line.
https://www.unip.br/presencial/central/Interna.aspx 1/1
Segundo JARDIM (2015),
 
Por um lado, na familiaridade da queda (Verfallen) o fazer repetitivo é constitutivo e indispensável para o existir,
tornando desnecessário que as atitudes sejam pensadas e percebidas a todo o momento; por outro, essa mesma
repetição pode se tornar um aprisionamento quando restringe a possibilidade de surgimento de um novo modo de
ser, isto é, de uma ação propriamente dita que abra outros caminhos para lidar com os questionamentos próprios de
cada um. (p.69-70)
 
Na terapia daseinsanalítica isso implica em:
 
I – O terapeuta deve retirar o paciente da familiaridade da queda.
II – Não se pode falar de ‘neurose’ na Daseinsanalyse, mas, sim, de modos repetitivos de ser. Assim o Dasein pode ter uma
estrutura repetitiva, isto é, uma essência que tende a repetir. Cabe ao terapeuta descrever essa estrutura e o paciente assumi-
la como sua.
III – O sofrimento existencial está relacionado a uma queda no fazer repetitivo que fecha para novos modos de ser.
IV – O sentido da ação clínica é resgatar a condição de agente, isto é, iniciante na própria vida, recuperando a liberdade para
projetar-se adiante.
 
Estão corretas somente:
A I, II e III.
B II, III e IV.
C III e IV.
D I e III.
E I e II.
 Você já respondeu e acertou esse exercício. A resposta correta é: C.
11/6/2020 Universidade Paulista - UNIP : Disciplina On-line.
https://www.unip.br/presencial/central/Interna.aspx 1/1
QUESTÃO EXTRAÍDA DO V CONCURSO DE PROVAS E TÍTULOS PARA CONCESSÃO DO TÍTULO DE ESPECIALISTA EM PSICOLOGIA
HOSPITALAR, 2013.
 
Virginia, 43 anos, é encaminhada para avaliação psicológica após diagnóstico de um câncer de mama e indicação de
quimioterapia, que até então, se recusa a fazer. Chega muito abalada com o diagnóstico e a primeira frase que diz para a
psicóloga é: “Eu não sei se devo fazer a quimioterapia. Eu tenho certeza que eu �z este câncer... desde que eu abortei um
�lho, quando tinha 25 anos eu nunca mais fui a mesma. Me tornei uma pessoa fechada, triste e com muita raiva... E eu sei e
todo mundo fala, inclusive um médico com quem passei, que tristeza causa câncer”.
 
À luz da compreensão de saúde e doença na Daseinsanalyse, está CORRETO a�rmar que:
A
O câncer de mama é a concretização ôntica da di�culdade de lidar com o luto pelo aborto. Assim, a culpa pelo aborto
pode ser entendida fenomenológico-existencialmente como causa do crescimento celular descontrolado num órgão
ligado à maternidade.
B
A psicologia hospitalar pode oferecer muito pouco a esta paciente, cuja somatização revela incapacidade de simbolizar. A
simbolização é, na fenomenologia-existencial, necessária para se compreender como os pacientes signi�cam suas
vivências e para ressigni�cá-las.
C
O sentido do câncer de mama deve ser buscado à luz da compreensão de que doença é privação, falta. Portanto, deve ser
compreendido à luz das possibilidades existenciais que se encontram limitadas.
D
A Daseinsanalyse é uma psicologia que trabalha com base na signi�cação das vivências. As signi�cações são psicológicas,
enquanto o câncer de mama é somático; não há, portanto, relação entre elas.
E
A compreensão daseinsanalítica do câncer de mama precisa retraçar com a paciente a história das manifestações dos
fenômenos de culpa ao longo de sua biogra�a. Esta abordagem pressupõe que a culpa vai se encobrindo, tornando-se
inconsciente, até que se fenomenaliza somaticamente.
 
 Você já respondeu e acertou esse exercício. A resposta correta é: C.
11/6/2020 Universidade Paulista - UNIP : Disciplina On-line.
https://www.unip.br/presencial/central/Interna.aspx 1/2
Em artigo sobre psicoterapia fenomenológico-existencial infantil, Feijoo (2011) a�rma: 
 
Em síntese, a clínica psicológica infantil com fundamentos existenciais requer primeiramente uma postura
fenomenológica [...] Em segundo lugar, cabe dizer que liberdade e responsabilidade na perspectiva existencial dizem
respeito ao caráter de indeterminação da existência e ao fato de que, qualquer que seja a etapa da vida, cada um tem
de cuidar de sua existência. [...] E, por �m, para pensar em uma clínica fenomenológico-existencial infantil, é preciso
partir da ideia de que desde o início a criança é este ente que, por se constituir pela indeterminação, exposto, jogado,
lançado para fora dele, livre de determinações, é marcada pelo caráter de poder ser e ter de ser. (p.189)
 
[Ref.: FEIJOO, A. A clínica psicológica infantil em uma perspectiva existencial. Rev. abordagem gestalt. 2011, v.17, n.2, pp.
185-192.]
 
Considerando a fenomenologia existencial como fundamento de psicoterapia infantil está correto a�rmar:
 
I – A postura fenomenológica indicada pela autora exige a suspensão de concepções apriorísticas sobre o desenvolvimento
infantil. Assim, o psicoterapeuta daseinsanalítico não pode comparar o comportamento da criança observado em sessão
clínica com o ‘esperado’ para essa fase do desenvolvimento.
II – Os comportamentos da criança em sessão devem ser compreendidos à luz de seu sentido, isto é, quais são os nexos
signi�cativos e as motivações do comportamento.
III – Sendo toda criança indeterminada, torna-se necessário que o psicoterapeuta prepare atividades, jogos e situações para
propor a ela a �m de explorar como lida com responsabilidade e liberdade existenciais.
 
Estão corretas somente:
A I e II.
B II e III.
C I e III.
D I, II e III.
11/6/2020 Universidade Paulista - UNIP : Disciplina On-line.
https://www.unip.br/presencial/central/Interna.aspx 2/2
E II.
 Você já respondeu e acertou esse exercício. A resposta correta é: A.
11/6/2020 Universidade Paulista - UNIP : Disciplina On-line.
https://www.unip.br/presencial/central/Interna.aspx 1/1
Ana procura um psicólogo. Na primeira sessão ela apresenta o que motivou sua procura. Conta que tem 42 anos, é divorciada,
está morando com um homem (João) há cinco anos e percebe que este relacionamento “está por um �o”. Perto do �m da
sessão, re�ete:“minha mãe diz que eu sou teimosa desde a barriga dela.” Resolveu procurar �nalmente um psicólogo, pois,
depois da última briga, João saiu de casa e passou três dias sem dar notícias. “Ele nunca foi assim”, diz, com cara de
incompreensão. Nesse período Ana se sentiu muito mal, triste; diz: “�quei deprimida, perdi o chão. Conclui dizendo ao
psicólogo: “Preciso que você me ajude a controlar minha teimosia.” 
 
O psicólogo que a recebe é daseinsanalítico. Ele ouve a narrativa de Ana e recorre à concepção de Historiobiogra�a de Critelli
(2012) para compreender o sentido de seu ser-histórico. Isso signi�ca que:
 
I – Na narrativa dessa história pessoal e na sua interpretação, é possível redescobrir os nexos através dos quais se ligam os
acontecimentos da existência de Ana e o sentido de ser já realizado. 
II – O sentido processo psicoterapêutico como Historiobiogra�a é tornar o próprio destino disponível para nossa ação e
autoria.
III – O método fenomenológico exige que Ana suspenda (epoché) as crenças e explicações que tem sobre sua história e seu
comportamento. O psicólogo zela para que o paciente faça isso.
IV – Ao dizer: “minha mãe diz que eu sou teimosa desde a barriga dela,” Ana revela uma historieta, indicativa de seu per�l,
seus sonhos e temperamento, que orienta seu posicionamento nas situações de sua vida.
 
Estão CORRETAS somente as a�rmativas: 
A I, II e III.
B II, III e IV.
C I, III e IV.
D II e IV.
E I, II e IV.
 Você já respondeue acertou esse exercício. A resposta correta é: E.
11/6/2020 Universidade Paulista - UNIP : Disciplina On-line.
https://www.unip.br/presencial/central/Interna.aspx 1/1
Paula é uma mulher de 54 anos, casada há 36. Procura um psicólogo pois sente que seu casamento está terminando. Seu
marido não a procura mais sexualmente e ela teme que ele tenha uma amante. Ela diz que tem se esforçado para recuperar a
relação, como fez em outros momentos da vida do casal em que sentiu que as coisas não iam bem. Conta que na última
discussão com seu marido disse a ele que ele precisava fazer terapia, mas como ele recusou, foi ela quem acabou vindo. Mas
está desesperançosa, pois toda vez que tenta iniciar um diálogo ou “criar um clima romântico”, segundo ela, acabam
brigando. 
 
O psicólogo é daseisanalítico é pede a Paula que retome a última vez que isso aconteceu e descreva suas intenções. Essa
intervenção está de acordo com os fundamentos da terapia daseinsanalítica descritos por Critelli (2012), pois: 
 
I – Os atos de Paula não são autossigni�cantes. O signi�cado deles aparece nas relações com os outros. Pensando na
especi�cidade da relação com seu marido, o signi�cado das ações de Paula depende de como elas repercutem nele.
II – Conhecer as intenções de Paula é a chance de o psicólogo descobrir se seu marido entendeu errado o signi�cado das
ações dela.
III – O psicólogo pergunta a ela suas intenções, pois estas permanecem veladas a quem age. A psicoterapia tem o objetivo de
desvelar as intenções das ações dos pacientes.
IV – Compreender as intenções dos gestos e das ações de Paula possibilita ao psicólogo orientá-la a agir mais de acordo com
suas intenções. Esse é o objetivo da psicoterapia fenomenológico-existencial: aproximar ao máximo as intenções (singulares)
das ações (compartilhadas).
V – As intenções vinculam Paula aos seus atos. Se seus atos perdem o vínculo com suas intenções, ela corre o risco de se
perder de si mesma, absorvida pelo testemunho dos outros.
 
Estão CORRETAS somente as a�rmativas:
 
A I e V.
B I, II e V.
C II, III e IV.
D II, IV e V.
E I, III e V.
 Você já respondeu e acertou esse exercício. A resposta correta é: A.
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Adriana foi encaminhada ao psicólogo por seu endocrinologista. Ela está muito acima de seu peso ideal. Começou uma
reeducação alimentar, mas considera que “come por ansiedade”, que “comida é compulsão” e que enquanto “não conseguir
se controlar sua voracidade” não conseguirá emagrecer como precisa. Ela pede ao psicólogo: “Preciso que você me ajude a ter
controle sobre mim.” O psicólogo que a atende é daseinsanalista e reconhece nesse pedido da paciente uma manifestação do
modo-de-ser da Era da Técnica (Pompeia & Sapienza, 2011). Considere as a�rmativas abaixo: 
 
I – Assim como muitas pessoas que procuram psicoterapia, Adriana está tentando controlar algo. O psicólogo
daseinsanalítico investigará com ela o sentido dessa necessidade, a �m de que ela consiga ela mesma se controlar, sem
depender do psicólogo.
II – Adriana espera que o terapeuta seja capaz de livrá-la de algo que a atrapalha e precisa ser extirpado de sua vida. Ela
sente que precisa livrar-se de sua voracidade. O terapeuta daseinsanalista compreende liberdade como “liberdade de...”, o
que signi�ca que ele a acompanhará com a intenção de resgatar sua liberdade da voracidade.
III – O psicólogo daseinsanalista não tem o poder de realizar o que Adriana pede (livrá-la da voracidade). Oferece, outrossim,
a ocasião de Adriana poder se aproximar do seu existir.
IV – O psicólogo daseinsanalista deve se colocar na relação terapêutica com Adriana como um parceiro na procura pela
verdade de sua história (seu momento atual, o já vivido e o ainda por viver.) 
 
Estão CORRETAS somente as a�rmativas:
A I e II.
B II e III.
C III e IV.
D I, III e IV.
E II, III e IV.
 Você já respondeu e acertou esse exercício. A resposta correta é: C.
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Édson, comerciante de 49 anos, procurou psicoterapia no começo do ano. Logo no início da primeira sessão conta que tem
dúvidas quanto a permanecer casado. Considera que se casou jovem, quando não tinha tanta experiência, e que se pudesse
voltar no tempo teria esperado mais para tomar essa decisão. Está casado há 30 anos e tem 3 �lhos (João, 27, Édson Jr., 24 e
Juliana, 16). Perdeu o emprego há 10 anos e começou um negócio próprio de venda de cosméticos, mas desde então vivencia
di�culdades �nanceiras. Conta que a esposa, que ”tem um salário muito bom”, ajuda nas �nanças. Sente que ela o cobra e
critica constantemente. Não fez a faculdade de administração que queria ter feito, o que contribui para a sua sensação de ser
um fracassado. Conta que quando �ca em casa é desleixado, às vezes nem faz a barba. Conversa muito pouco com sua esposa
e quando faz, frequentemente acabam discutindo. Conta que não têm relações sexuais há muitos anos.
 
Conta que antes de se casar saía com muitas mulheres. Essa atitude não mudou desde que casou, pois frequentemente sai
com mulheres sem que sua esposa saiba. Às vezes os relacionamentos extraconjugais �cam mais sérios, como o que vivencia
atualmente. Está se relacionando com Joana há 2 anos. Sente-se cobrado por Joana, que mais uma vez ameaçou terminar o
relacionamento com ele caso ele não se divorcie para �car ela. Nos últimos meses, não sente “tanto tesão por ela”, explicando
que “não tem suportado �car deitado junto com ela por muito tempo. Temos discutido muito.” Está muito a�ito neste
momento também porque sua �lha descobriu o caso com Joana. Édson está con�ante de que sua �lha não contará nada à
mãe, mas sabe que ela não concorda com a situação, pois ela deixou de falar com o pai desde que descobriu. Conta por �m
que procurou a terapia, pois já teve que ir ao hospital duas vezes por fortes dores no peito e sensação de que ia morrer, mas
chegando lá os médicos não diagnosticaram nenhum problema cardíaco e recomendaram a visita a um psiquiatra.
Não sabe o que fazer e se sente impotente par agir. Veio pedir ajuda ao psicólogo para tomar uma decisão. Considera-se
numa situação difícil, pois não quer magoar ninguém. Descreve-se como doente.
 
 
Sendo daseinsanalítico, o psicólogo que atende Édson: 
 
I – ouve a fala dele como reveladora de sua realidade. Conhecer Édson signi�ca compreender seu modo de ser-no-mundo,
isto é, sua situação enquanto modo como está sendo possível existir neste momento.
II – para conhecer Édson, precisará conhecer as pessoas de sua convivência, assim desvelar mais claramente os fenômenos
referentes à vida conjugal. Para isso o psicólogo precisa convidar a esposa dele para pelo menos uma sessão. 
III – entende que Édson está distante de si mesmo, pois se enxerga a partir das relações que vivencia. Seu bem-estar está
condicionado aos relacionamentos. Para a daseinsanalyse, o dasein é singular e precisa cuidar de sua existência a partir de si
mesmo, tornando-se independente. 
IV – ouve as falas de Édson sobre sua esposa, sua amante e sua �lha como descritivas de seus modos de ser-com-os-outros. A
existência é sua situação, é suas relações. Nestas relações Édson é ser-no-mundo-com-os-outros e esses outros desvelam-se
para ele tal como ele os descreve.
 
Estão CORRETAS somente as a�rmativas:
11/6/2020 Universidade Paulista - UNIP : Disciplina On-line.
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A II e III.
B I, II e III.
C I, III e IV.
D I, II e IV.
E I e IV.
 Você já respondeu e acertou esse exercício. A resposta correta é: E.

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