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Ebook-BIM-Inove-alterações-em-30 03 20

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AS ESTRATÉGIAS
VOLTADAS ÀS OBRAS
DE INFRAESTRUTURA
DA FRENTE
PARLAMENTAR PARA
IMPLANTAÇÃO DO
BIM NO BRASIL
TÓPICOS
A I M P O R T Â N C I A D O B I M
F R E N T E P A R L A M E N T A R
E S T R A T É G I A B I M B R
P R O J E T O S D E I N F R A E S T R U T U R A
C O N C L U S Ã O
P O R W A S H I N G T O N L U K E
 
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O país precisa ser mais eficiente, reduzir custos, garantir segurança e
sustentabilidade quando se trata de construção civil. É fundamental que
os projetos no Brasil tenham mais qualidade e previsibilidade.
 
O BIM (Building Information Modelling) ou Modelagem da Informação da
Construção tem se consolidado como um novo paradigma para o
desenvolvimento de empreendimentos de arquitetura e de engenharia,
considerando todo seu ciclo de vida, desde a concepção do projeto, o
acompanhamento e controle de obras e a realização da gestão e
manutenção de edificações e obras de infraestrutura.
O BIM PROPORCIONA...
R E D U Ç Ã O D E E R R O S D E C O M P A T I B I L I D A D E
M A I O R C O N F I A B I L I D A D E D O S P R O J E T O S
P R O C E S S O S M A I S P R E C I S O S D E
P L A N E J A M E N T O E C O N T R O L E D E O B R A S
D I M I N U I Ç Ã O D E C U S T O S E R I S C O S
E E C O N O M I A D O S R E C U R S O S 
U T I L I Z A D O S N A S O B R A S .
O T I M I Z A Ç Ã O D O S P R A Z O S E A U M E N T O D E
P R O D U T I V I D A D E
A IMPORTÂNCIA
DO BIM
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AO SETOR PÚBLICO CABE A TAREFA DE INDUZIR ESSA
MUDANÇA, TORNANDO A METODOLOGIA BIM REQUISITO
INDISPENSÁVEL NO PLANEJAMENTO,
ACOMPANHAMENTO E FISCALIZAÇÃO DE OBRAS
PÚBLICAS.
AUMENTAR A PRODUTIVIDADE DAS EMPRESAS EM
10% (PRODUÇÃO POR TRABALHADOR DAS
EMPRESAS QUE ADOTAREM O BIM);
ELEVAR EM 28,9% O PIB DA CONSTRUÇÃO CIVIL
(COM A ADOÇÃO DO BIM, O PIB DO SETOR, AO
INVÉS DE SE ELEVAR 2,0% AO ANO, PATAMAR
ESTIMADO SEM ALTERAÇÕES NO STATUS QUO,
ELEVAR-SE-Á EM 2,6% ENTRE 2018 E 2028, OU
SEJA, TERÁ AUMENTADO 28,9% NO PERÍODO,
ATINGINDO UM PATAMAR DE PRODUÇÃO
INÉDITO).
O BIM IMPÕE À INDÚSTRIA NACIONAL O DESAFIO DE
SUPERAÇÃO DO ATRASO EM RELAÇÃO AOS AVANÇOS JÁ
ALCANÇADOS EM OUTROS PAÍSES.
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ESTRATÉGIA BIM BR ALMEJA:
A UTILIZAÇÃO DO BIM APRIMORA MUITAS PRÁTICAS DO SETOR
DA CONSTRUÇÃO E TRAZ DIVERSOS BENEFÍCIOS AO MERCADO,
TANTO PELO LADO DAQUELES QUE PARTICIPAM DA CADEIA DE
PRODUÇÃO (OFERTA) QUANTO DOS PROPRIETÁRIOS E
CONTRATANTES (DEMANDA).
O BIM AUMENTA A CONFIABILIDADE NAS ESTIMATIVAS DE
CUSTOS E NO CUMPRIMENTO DOS PRAZOS, REDUZ A
INCIDÊNCIA DE ERROS E IMPREVISTOS, GARANTE UMA MAIOR
TRANSPARÊNCIA NO PROCESSO DE COMPRA E CONFERE MAIOR
QUALIDADE ÀS OBRAS.
AUMENTAR EM 10 VEZES A ADOÇÃO DO BIM (HOJE
5% DO PIB DA CONSTRUÇÃO CIVIL ADOTA O BIM, A
META É QUE 50% DO PIB DA CONSTRUÇÃO CIVIL
ADOTE O BIM);
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REDUZIR CUSTOS EM 9,7% (CUSTOS DE
PRODUÇÃO DAS EMPRESAS QUE ADOTAREM O
BIM);
Fonte: “Estratégia BIM BR – Estratégia Nacional de Disseminação
do Building Information Modelling – BIM”
Para que o Brasil possa realizar uma mudança radical no cenário
atual da construção civil é imprescindível adotar novas tecnologias
e novas concepções de trabalho e, nesse sentido, a adoção da
metodologia BIM apresenta-se como desafio incontornável. 
 
Com base em todos os benefícios que a adoção do BIM pode trazer
aos processos de construção civil nas cidades brasileiras, foi
instituída a Frente Parlamentar em Defesa do Sistema de
Modelagem da Informação da Construção (BIM).
A FRENTE PARLAMENTAR EM DEFESA DO SISTEMA DE MODELAGEM
DA INFORMAÇÃO DA CONSTRUÇÃO (BIM), CUJO PRESIDENTE É O
DEPUTADO FEDERAL HILDO ROCHA (MDB/MA), FOI CRIADA NO DIA 29
DE OUTUBRO DE 2019, E CONTOU COM APOIO DE 200 DOS 513
DEPUTADOS QUE COMPÕEM A CÂMARA DOS DEPUTADOS. 
FRENTE
PARLAMENTAR
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É UMA ENTIDADE ASSOCIATIVA QUE DEFENDE INTERESSES COMUNS,
CONSTITUÍDA POR REPRESENTANTES DE TODAS AS CORRENTES DE
OPINIÃO POLÍTICA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS E TEM COMO
OBJETIVO ESTIMULAR A AMPLIAÇÃO, PELO PODER PÚBLICO, DO USO
DE NOVAS TECNOLOGIAS DE MODELAGEM DE INFORMAÇÃO. 
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FINALIDADES:
a) Acompanhar a política oficial de desenvolvimento do uso de
novas tecnologias de modelagem de informação,
manifestando-se quanto aos seus aspectos mais importantes de
sua aplicabilidade; 
 
b) Promover debates, simpósios, seminários e outros eventos
pertinentes ao exame da política de desenvolvimento de
tecnologias de modelagem de informação;
 
c) Promover o intercâmbio com instituições semelhantes e
parlamentos de outros países, visando o aperfeiçoamento
recíproco das respectivas políticas a favor de tecnologias de
modelagens de informação alternativas;
 
d) Procurar, de modo contínuo, o aperfeiçoamento da legislação
referente à tecnologia de modelagem de informação, influindo
no processo legislativo a partir das comissões temáticas na
Câmara dos Deputados;
 
e) Conhecer e auxiliar na divulgação de novas tecnologias e
processos de modelagem da informação;
 
f) Apoiar as instituições interessadas no desenvolvimento de
novas tecnologias de modelagem da informação, junto a todos
os Poderes, inclusive em questões orçamentárias nos casos das
entidades públicas.
A FRENTE PARLAMENTAR DO BIM VISA, AINDA, INCENTIVAR AS
INICIATIVAS PÚBLICAS OU PRIVADAS QUE BUSQUEM A MODERNIZAÇÃO E
A TRANSFORMAÇÃO DIGITAL DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO BRASIL. PARA
TANTO, A FRENTE PARLAMENTAR TRABALHARÁ PARA QUE HAJA
ALINHAMENTO DAS AÇÕES E INICIATIVAS DO SETOR PÚBLICO E DO
PRIVADO, IMPULSIONANDO A UTILIZAÇÃO DO BIM NO PAÍS,
PROMOVENDO AS MUDANÇAS NECESSÁRIAS PARA GARANTIR UM
AMBIENTE ADEQUADO PARA SEU USO.
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AGENDA
PRÓXIMOS ANOS
Criação de portal da Frente Parlamentar do BIM (FPBIM) para acesso do cidadão;
Realização da segunda edição do Prêmio BIM da Administração Pública;
Fomentar o cumprimento dos objetivos da Estratégia BIM BR pelos órgãos
públicos;
Ampliar o escopo da Estratégia BIM BR para contemplar as obras de
infraestrutura;
Regulamentação para o uso do BIM para obras saneamento básico (marco legal);
Regulamentação do uso do BIM prevista na nova lei de licitações;
Propor ao Ministério da Economia que use o BIM na plataforma digital de cadastro
de obras públicas que entrará em funcionamento em Janeiro de 2021;
Atualização dos Manuais de Obras Públicas (práticas da SEAP) para contemplar o
uso BIM;
Atuar junto a ABNT e em órgãos do Governo Federal para que regulamentem
adequadamente o uso do BIM para projetos e obras de infraestrutura.
Para promover um ambiente adequado ao investimento em BIM e sua
difusão no país, a Frente Parlamentar, dentro de efetiva medida,
incentivará tanto o Poder Público como os setores da cadeia produtiva
que atendam aos objetivos contidos na Estratégia BIM BR.
 
Buscando incentivar o desenvolvimento do setor de construção, trazer
mais economicidade para as compras públicas e maior transparência
aos processos licitatórios, além de contribuir para a otimização de
processos de manutenção e gerenciamento de ativos, o Governo
Federal lançou a Estratégia Nacional de Disseminação do BIM –
Estratégia BIM BR, instituída pelo Decreto Nº 9.983, de 22 de agosto
2019.
ESTRATÉGIA BIM BR
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COM A DIFUSÃO DO BIM NO PAÍS, O GOVERNO FEDERAL BUSCA
ALCANÇAR RESULTADOS QUE REPRESENTAM ALGUNS DOS
BENEFÍCIOS ESPERADOS PELA SUA APLICAÇÃO. RESULTADOS
ESPERADOS COM O ATENDIMENTO DA ESTRATÉGIA BIM BR: 
a) Assegurar ganhos de produtividade ao setor de construção civil;
b) Proporcionar ganhos de qualidade nas obras públicas;
c) Aumentar a acurácia no planejamento de execução de obras
proporcionando maior confiabilidade de cronogramas e orçamentação;
d) Contribuir com ganhosem sustentabilidade por meio da redução de
resíduos sólidos da construção civil;
e) Reduzir prazos para conclusão de obras;
f) Contribuir com a melhoria da transparência nos processos licitatórios;
g) Reduzir necessidade de aditivos contratuais de alteração do projeto,
de elevação de valor e de prorrogação de prazo de conclusão e de
entrega da obra;
h) Elevar o nível de qualificação profissional na atividade produtiva;
i) Estimular a redução de custos existentes no ciclo de vida dos
empreendimentos.
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9 OBJETIVOS DA ESTRATÉGIA BIM:
Difundir o BIM e seus benefícios; 
Coordenar a estruturação do setor público para a adoção do
BIM; 
Criar condições favoráveis para o investimento, público e
privado, em BIM;
Estimular capacitação em BIM;
Propor atos normativos que estabeleçam parâmetros para as
compras e contratações públicas com uso do BIM;
Desenvolver normas técnicas, guias e protocolos específicos
para a adoção do BIM;
Desenvolver a Plataforma e a Biblioteca Nacional BIM;
Estimular o desenvolvimento e a aplicação de novas
tecnologias relacionadas ao BIM;
Incentivar a concorrência no mercado por meio de padrões
neutros.
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Os objetivos da estratégia BIM buscam orientar as ações, as
iniciativas e os projetos necessários para o alcance dos resultados
esperados. A seguir, listamos os objetivos específicos da Estratégia
BIM BR:
PARA IMPLEMENTAÇÃO DO BIM NO ÂMBITO DO GOVERNO FEDERAL, A
ESTRATÉGIA BIM BR ELENCOU 3 PROGRAMAS PILOTOS, REPRESENTADOS
PELO MINISTÉRIO DA DEFESA (EXÉRCITO, FORÇA AÉREA E MARINHA DO
BRASIL), SECRETARIA NACIONAL DE AVIAÇÃO CIVIL E DEPARTAMENTO
NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES (DNIT). 
 
O DESDOBRAMENTO DA ESTRATÉGIA BIM BR SE DESENVOLVERÁ NUM
HORIZONTE DE 10 ANOS, ESCALONADO EM 3 FASES, TENDO 3 MARCOS
IMPORTANTES: 2021, 2024 E 2028.
O desdobramento da Estratégia BIM BR se desenvolverá num
horizonte de 10 anos, escalonado em 3 fases, tendo 3 marcos
importantes: 2021, 2024 e 2028.
A partir de janeiro de 2021, é focada em projetos de arquitetura e de
engenharia para construções novas, ampliações ou reabilitações,
quando consideradas de grande relevância para a disseminação do BIM.
Nesta fase será proposta a exigência do BIM na elaboração dos
modelos de arquitetura e de engenharia referentes às disciplinas de
estrutura, de hidráulica, de AVAC (aquecimento, ventilação e ar-
condicionado) e de elétrica, na detecção de interferências e na revisão
dos modelos de arquitetura e de engenharia, na extração de
quantitativos e na geração de documentação gráfica, a partir desses
modelos.
FASES DA
ESTRATÉGIA BIM BR
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PRIMEIRA FASE:
SEGUNDA FASE:
A partir de janeiro de 2024, deverá incluir a aplicação do BIM na execução
direta ou indireta de projetos de arquitetura e de engenharia e também
obras, referentes a construções novas, reformas, ampliações ou
reabilitações, quando consideradas de grande relevância para a
disseminação do BIM. Esta fase abrangerá além dos usos previstos na fase
anterior, orçamentação e planejamento da execução de obras e a
atualização do modelo e de suas informações como construído (as built).
A partir de janeiro de 2028, deverá incluir a aplicação do BIM a projetos
de arquitetura e de engenharia e obras referentes a construções novas,
reformas, ampliações e reabilitações, quando consideradas de grande
relevância para a disseminação do BIM. Esta fase abrangerá além dos
usos previstos nas fases anteriores, os serviços de gerenciamento e
de manutenção do empreendimento após sua construção, cujos
projetos de arquitetura e engenharia e obras tenham sido realizados ou
executados com aplicação do BIM.
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TERCEIRA FASE:
PROJETOS DE
INFRAESTRUTURA
Um importante papel da Frente Parlamentar será sua atuação para
ampliação do escopo da Estratégia BIM BR dando ênfase para a
implementação e difusão do BIM para projetos e obras de infraestrutura
nos diversos modais, tais como, rodoviário, ferroviário, aeroviário,
hidroviário, obras de arte, energia, óleo e gás, água e esgoto.
 
Ainda, no escopo da Frente Parlamentar do BIM, cumpre destacar a
regulamentação do uso da metodologia BIM na nova lei de licitações que
contempla tanto projetos e obras de edificações como de infraestrutura.
No projeto de lei de licitações, aprovado pela Câmara dos Deputados,
mas ainda precisa passar pelo Senado, já consta o seguinte texto:
“Art. 19. Os órgãos da Administração com competências regulamentares relativas
às atividades de administração de materiais, de obras e serviços e de licitações e
contratos deverão:
 
V – promover a adoção gradativa de tecnologias e processos integrados que
permitam a criação, utilização e atualização de modelos digitais de obras e
serviços de engenharia.
 
§3° Nas licitações de obras e serviços de engenharia e arquitetura, sempre que
adequada ao objeto licitação, será preferencialmente adotada a Modelagem da
Informação da Construção (Building Information Modelling – BIM), ou de
tecnologias e processos integrados similares ou mais avançados que venham a
substituí-la.”
Outra iniciativa importante para a disseminação do BIM no âmbito do
Governo Federal, é a atualização dos Manuais de Obras Públicas
(Práticas da SEAP) que foram publicados em 1997, de responsabilidade
do Ministério da Economia. Existem 3 manuais (um para Projeto, outro
para Construção e um Manutenção) e estão no site de
comprasgovernamentais.gov.br.
 
Estes manuais servem de referência para licitações de projetos,
construção e manutenção de edificações de órgãos da administração
pública federal. A atualização destes manuais, com foco na metodologia
BIM, pode trazer muitos benefícios para as licitações públicas federais.
 
Nesta mesma linha, a Frente Parlamentar pode incentivar para que outros
órgãos que trabalham com projetos de infraestrutura executem esta
mesma iniciativa de atualização de seus cadernos de encargos com vistas
a contemplar a tecnologia BIM.
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NORMATIZAÇÃO DE BIM NO BRASIL
Com relação a normatização de BIM no Brasil, podemos citar a
Coletânea dos Guias BIM, desenvolvida por meio da parceria
entre MDIC e ABDI, que tem como objetivo disponibilizar
informações orientadoras para as práticas de planejar, projetar
(especificar-quantificarorçar), contratar, fiscalizar e aceitar obras
públicas ou privadas, em aplicações BIM, bem como outras
informações necessárias para impulsionar o BIM no mercado
brasileiro. 
A C O L E T Â N E A É C O M P O S T A P O R 6 V O L U M E S : 
Guia 1 – O processo de projeto BIM;
 
Guia 2 – Classificação da informação no BIM;
 
Guia 3 – BIM na quantificação, orçamentação, planejamento e gestão
de serviços da construção;
 
Guia 4 – Contratação e elaboração de projetos BIM na arquitetura e
engenharia;
 
Guia 5 – Avaliação de desempenho energético em projetos BIM;
 
Guia 6 – A implantação de projetos BIM.
Para impulsionar o uso do BIM nas obras de infraestrutura, a Frente
Parlamentar atuará junto a ABNT (Associação Brasileiras de Normas
Técnicas) assim como no Ministério da Economia para a criação de Guias
BIM voltados para projetos e obras de infraestrutura.
 
Destacamos que no dia 11 de dezembro de 2019, a Câmara dos
Deputados aprovou o texto-base do novo marco legal do saneamento
básico brasileiro. O projeto de lei altera as regras para a prestação de
serviços de saneamento, facilitando a entrada de empresas privadas no
mercado e buscando universalizar o acesso no Brasil.
 
O principal ponto do projeto é abrir caminho para ampliação da
participação privada no mercado. A forma de alcançar esse objetivo é
tornando obrigatória a abertura de licitação quando os estados e
municípios contratarem um serviço de saneamento.
PROJETOS E OBRAS 
DE INFRAESTRUTURA
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O governo afirma que isso deveelevar consideravelmente o investimento
no setor. O secretário de Desenvolvimento da Infraestrutura do governo,
Diogo Mac Cord, chegou a estimar ao jornal Gazeta do Povo um
investimento total de R$ 700 bilhões até 2033. Com isso, acreditamos que o
uso do BIM será um caminho natural para a realização dos projetos de
engenharia para as obras de saneamento básico.
Os Programas Pilotos da Estratégia BIM BR são o Projeto Aeroporto
Digital da INFRAERO, o Projeto OPUS do Exército e o PROARTE do
DNIT. Destacamos que o PROARTE do DNT tem maior aderência com o
BIM para INFRAESTRUTURA pois trata do gerenciamento de serviços de
manutenção e de reabilitação em Obras de Arte Especiais (OAEs) –
pontes, túneis, viadutos, passarelas e estruturas de contenção – que
integram a malha rodoviária federal em todo o país. Podendo-se servir
de referência para órgãos de outras esferas de governo, estadual ou
municipal. Por fim, a Frente Parlamentar pode tratar juntos as agências
reguladoras, principalmente, a ANTT e a ANAC que promovam junto as
concessionárias a utilização dos BIM nos trechos concedidos.
COMO PODEMOS VER, AS ESTRATÉGIAS VOLTADAS AS OBRAS DE
INFRAESTRUTURA DA FRENTE PARLAMENTAR PARA IMPLANTAÇÃO DO
BIM NO BRASIL SÃO MUITO ABRANGENTES, PODEMOS CITAR, ALÉM DO
QUE JÁ FOI APRESENTADO AO LONGO DO TEXTO, AS SEGUINTES
ESTRATÉGIAS E INICIATIVAS QUE PODEM CONTRIBUIR NA DISSEMINAÇÃO
DO USO DO BIM NOS ÓRGÃOS GOVERNAMENTAIS:
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CONCLUSÃO
I) Criação de condições favoráveis para o investimento público e privado em BIM:
 
a) Adaptação de linhas de financiamento às necessidades do investimento em BIM;
b) Criação de programa de incentivo ao investimento focado em micro e pequenas
empresas;
c) Esclarecimentos aos potenciais ofertantes os requisitos BIM nos processos
licitatórios governamentais;
d) Promoção e articulação internacional para atração de investimentos;
 II) Proposição de atos normativos que estabeleçam parâmetros para as compras
e as contratações públicas com uso do BIM:
 
a) Diagnosticar as necessidades de alterações no aparato legal e regulamentar;
b) Propor atos legais e regulamentares adequados às necessidades da ampla
adoção do BIM no Governo Federal;
c) Estabelecer exigência do uso do BIM em programas governamentais com
recursos orçamentários do Poder Executivo Federal;
III) Estimular o desenvolvimento e aplicação de novas tecnologias relacionadas ao
BIM:
a) Estimular o aprimoramento e a aplicação de soluções de tecnologia da informação
e comunicação – TIC;
b) Incentivar investimentos em laboratórios BIM em instituições científicas,
tecnológicas e de inovação (ICT);
c) Alinhar agenda com os demais programas governamentais afetos à Estratégia BIM
BR (ex.: cidades inteligentes, indústria 4.0, entre outros).
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Coordenador-Geral de Modernização e Gestão Estratégica do DNIT 
Coordenador-Executivo da Frente Parlamentar do BIM na Câmara dos
Deputados 
Relator do GT BIM para Infraestrutura da ABNT/CEE-134 -
Comissão de Estudo Especial de Modelagem
 de Informação da Construção (BIM)
Washington Luke

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