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Articulação do Tornozelo

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1. Estruturas da Articulação do Tornozelo (ossos, ligamentos e 
músculos) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tibial anterior Extensor longo dos dedos Extensor longo do hálux 
 
Fibular terceiro Fibular longo Fibular curto Gastrocnêmio medial / lateral 
 
Sóleo Flexor longo dos dedos Flexor longo do hálux Tibial posterior 
 
 
 
2. Biomecânica Articular do Tornozelo 
Movimentos de inversão e eversão no plano frontal: 
Eversão é a combinação de pronação, abdução e dorsiflexão, enquanto 
inversão é o conjunto de supinação, adução e flexão plantar. A eversão pode 
ser descrita como movimento de plano frontal do pé ao redor de um eixo 
ântero-posterior no qual a região medial da sola move-se em direção plantar. A 
inversão é considerada movimento de plano frontal do pé ao redor de um eixo 
ântero-posterior no qual a região lateral da sola move-se em direção plantar. 
Movimentos de dorsiflexão e de flexão plantar no plano sagital: 
Esses termos indicam movimento no tornozelo e na articulação 
mediotarsal, que ocorre no plano sagital ao redor de um eixo mediolateral. A 
flexão plantar é o movimento do pé para baixo, na direção do solo, e a 
dorsiflexão é um movimento do pé para cima, na direção da tíbia. 
Movimentos de adução e de abdução no plano horizontal: 
Esses termos descrevem movimentos da parte anterior do pé no plano 
horizontal ao redor de um eixo súpero-inferior. A abdução move a parte anterior 
do pé lateralmente, enquanto a adução a move medialmente na parte média do 
pé. 
A pronação e a supinação são consideradas movimentos triplanares. Os 
três movimentos no plano corporal em pronação são abdução no plano 
transverso, dorsiflexão no plano sagital e eversão no plano frontal. Os três 
movimentos no plano corporal em supinação são o movimento combinado de 
adução, flexão plantar e inversão. Em pronação, a parte anterior do pé é 
rodada com o hálux para baixo e o dedo mínimo para cima, enquanto na 
supinação ocorre o inverso. 
Articulação tibiofibular distal: 
A supinação do pé produz deslizamento distal e posterior da cabeça da 
fíbula. A pronação produz deslizamento proximal e anterior, com rotação 
externa da fíbula. A flexão plantar do pé produz deslizamento distal, com leve 
rotação medial da fíbula. A dorsiflexão do tornozelo produz deslizamento 
proximal. A fíbula roda externamente ao redor de seu eixo longitudinal. 
 Articulação talocrural: 
Os movimentos primários nessa articulação são dorsiflexão e flexão 
plantar. 
Articulação subtalar: 
A articulação subtalar é responsável por inversão e eversão da parte 
posterior do pé. 
 
3. Alterações Posturais do Pé 
 
 Pé plano ou chato: é a diminuição do arco plantar e está sempre 
associado a um tálus valgo. Provoca rotação medial dos eixos tibiais e 
femorais e consequentemente a tendência a um joelho valgo 
direcionando as patelas para o sentido medial. 
 Pé cavo: caracteriza-se pelo aumento do arco longitudinal, sua origem 
ainda não é definida, pode ser proeminente de uma doença paralítica, 
desequilíbrios posturais e musculares durante o período de crescimento, 
doenças neurológicas ou deformidades da coluna, mas não se sabe 
como isto ocorre. 
 Pé supinado ou varo: apresenta à queda lateral do arco transversal, o 
tendão calcâneo se torna varo. Pode estar associado ao pé cavo e/ou a 
um joelho genovaro. Deve-se estabelecer equilíbrio dos músculos 
dorsais e plantares e os exercícios devem estar associados a outras 
deformidades. 
 Pé pronado ou valgo: apresenta queda medial do arco transversal, o 
tendão calcâneo se torna valgo. Pode estar associado ao pé plano e/ou 
a um joelho genovalgo. Os exercícios devem seguir os mesmos 
princípios do pé supinado. 
 Pé convergente ou aduto: caracterizado pela rotação medial do 
tornozelo, o hálux se aproxima da linha medial. Os exercícios devem 
priorizar a inversão da rotação do tornozelo e estabelecer um equilíbrio 
dos músculos da perna e plantares. 
 Pé abduto: rotação lateral do tornozelo e o hálux aproximam-se da linha 
lateral. Os exercícios seguem os mesmos princípios do pé convergente, 
priorizando a eversão da rotação do tornozelo. 
 
4. Alterações Patológicas do Complexo Articular do Tornozelo: 
 
 Entorse de tornozelo: 
A entorse é um movimento violento, com estiramento ou ruptura de 
ligamentos de uma articulação. A entorse de tornozelo é uma das lesões 
musculoesqueléticas frequentemente encontradas na população ativa, que 
geralmente envolve lesão dos ligamentos laterais. Ocorre com maior frequência 
nos atletas de futebol, basquete e vôlei, correspondendo a cerca de 10% a 
15% de todas as lesões do esporte. 
A estabilidade lateral do tornozelo é dada pelo mecanismo contensor 
dos ligamentos talo-fibular anterior, posterior e talo-calcâneo, associada ao 
terço distal da fíbula. O mecanismo de lesão habitual é a inversão do pé com 
flexão plantar do tornozelo, numa intensidade além do normal, que acontece 
geralmente ao pisar em terreno irregular ou degrau. Este movimento anômalo 
proporciona uma lesão que se inicia no ligamento talo-fibular anterior e pode 
progredir para uma lesão do ligamento calcâneo-fibular, com o aumento da 
energia do trauma. A lesão do ligamento talofibular posterior é rara, ocorrendo 
apenas na luxação franca do tornozelo. 
A classificação de entorse de tornozelo é baseada no exame clínico da 
área afetada e divide a lesão em três tipos: grau 1 - estiramento ligamentar; 
grau 2 - lesão ligamentar parcial e grau 3 - lesão ligamentar total. O quadro 
clínico encontrado é de dor, com edema localizado na face ântero-lateral do 
tornozelo, equimose mais evidente após 48 horas e dificuldade para 
deambular. Quanto mais grave a lesão, mais evidentes ficam os sinais. A 
associação destes sintomas com o teste da gaveta anterior positivo permite 
caracterizar uma lesão grau 3 em 96% dos casos. 
 
 Fascite Plantar: 
A Fascite plantar ou síndrome da dor do calcanhar é uma causa 
frequente de dor no calcanhar e no pé em adultos, causa por inflamação na 
fáscia plantar. Os sinais clínicos decorrentes desta doença são: dor localizada 
na região do calcâneo ou ao longo de toda a fáscia plantar até sua inserção, 
principalmente aos primeiros passos do dia e após longos períodos sem apoiar 
os pés no chão. Caminhadas prolongadas e longos períodos em pé também 
podem ser desconfortáveis para estes pacientes. 
A etiologia da FP é multifatorial, e pode ser desenvolvida por fatores 
inflamatórios e degenerativos que acometem a fáscia plantar. Os fatores de 
risco mais citados na literatura são a diminuição da amplitude de movimento de 
dorsiflexão do tornozelo e alto índice de massa corpórea. A FP também pode 
ser desencadeada por outros fatores como sobrecarga na fáscia plantar 
associada à fraqueza muscular intrínseca do pé, alterações anatômicas e 
biomecânicas do arco plantar, discrepância de membros, uso de calçados 
inadequados e alterações do posicionamento estático e dinâmico do pé. 
 
 Esporão de calcâneo: 
Esporão do calcâneo faz parte do quadro da Fascite Plantar e se 
caracteriza por um crescimento ósseo no calcâneo, mas é importante salientar 
que o esporão não ocorre na fáscia plantar e sim na musculatura flexora 
anterior dos dedos a qual é adjacente a fáscia plantar. 
O principal sintoma do Esporão do calcâneo é a dor, que ocorre devido a 
esse “osso crescido” sofrer uma compressão causada pela carga exercida 
sobre ele de forma que fica pressionado entre o osso calcâneo e o piso, 
provocando inflamações nos tendões e tecidos moles existentes a sua volta. 
Esse ferimento ocasionado pela exostose pode formar pequenas bolsas 
inflamadas nos tecidos ocasionando dores lacerantes, marcha claudicante, 
que, impossibilita, emmuitos casos, a locomoção do indivíduo. 
 
 Hálux valgo: 
O hálux valgo é a principal patologia do antepé, acometendo a primeira 
articulação metatarsofalangeana. É definida como desvio lateral do hálux 
associado ao varismo do primeiro metatarso, produzindo uma saliência óssea 
medial ao nível da primeira articulação metatarsofalangeana. 
O hálux valgo condiciona limitação funcional traduzida por dor, 
alterações do padrão de marcha, equilíbrio e quedas nos mais idosos. Tem 
uma prevalência maior no sexo feminino (30%) quando comparada com o sexo 
masculino (13%) e aumenta com a idade.

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