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Inicial Ação Monitória-Atividade 5-convertido

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 	ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE (Município)/(Estado)
EMPRESA SILVA DIESEL, Sociedade Empresária, inscrita no CNPJ sob nº ____	, com endereço à Rua ______, no bairro ______ da Cidade de ______ estado de _______, CEP_______ representada neste ato pelo seu sócio _______ SILVA,
brasileiro, _________, empresário, inscrito no CPF/MF sob nº __________, portador do RG nº __________, residente e domiciliado à (Endereço completo), celular ______, e-mail__________; vem através de seu procurador, Matheus, brasileiro solteiro, advogado devidamente inscrito na OAB/SC sob o n ____/_, com escritório na Rua (endereço completo), CEP 88xxx e e-mail fffxxx@gmail.com, vem, a presença de Vossa Excelência, com fundamento nos arts. 700 e seguintes do Código de Processo Civil, propor AÇÃO MONITÓRIA em face de CEREALISTA PASSOS, Sociedade Empresária, inscrita no CNPJ sob nº ______, com endereço à Rua______, da Cidade de______ estado de _______ CEP _______, de acordo com as razões de fato e de direito a seguir aduzidas:
DOS FATOS.
A autora firmou um Contrato de Prestação de Serviços na data ______ em que se comprometia a fazer a manutenção da frota de carros da empresa Ré, que possuiu 15 (quinze) caminhões, 5 (cinco) automóveis e 3 (três) camionetas, os serviços de manutenção seriam executados mediante a quantia mensal de R$ 17.000,00 pagas pela Ré ao autor desta. A vigência do contrato é de 24 meses e a cláusula penal foi ajustada nos ditames da regra geral do Código Civil.
Por ser um contrato específico de mão de obra, foi acordada entre as partes que todas as peças seriam pagas ao final do mês subsequente a realização do serviço.
Ocorre que na data de _________, após seis meses de serviços prestado, a oficina mecânica realizou a troca dos lubrificantes de todos os veículos, porém ao final do mês subsequente qual seja, em 31/_________, data em que o pagamento das peças deveria ser feito, a empresa Ré negou-se a pagar pelos lubrificantes sob a alegação de falta de previsão contratual.
Argumentou a Ré que estaria obrigada a pagar somente pelas peças, mas não pelos lubrificantes, pois estes não se enquadram como peças ou acessórios.
Como todos os serviços que exigiam a substituição precisavam de autorização da contratada, a troca dos lubrificantes foi realizada somente após a contratante autorizar.
Confiando na palavra da ré a autora iniciou o serviço após a aprovação do orçamento, esse que fora enviado mediante e-mail conforme se prova na documentação anexa.
Frise-se que o serviço foi aprovado e devidamente executado, não restando dúvidas.
O Contrato sempre fora cumprido e adimplido durante os seis primeiros meses, sem nenhum óbice por parte tanto da Ré quanto da Autora.
Anteriormente à proposição da presente ação, a autora buscou o adimplemento junto a ré, mas não obteve êxito mesmo oferecendo desconto para a quitação, mensagens e notificação extrajudicial que seguem anexas, motivando a presente ação monitória.
Com efeito, e tendo em vista que todas as possibilidades de recebimento do crédito restaram exauridas, não resta alternativa a autora senão ajuizar a presente ação monitória, o que faz com base nos fundamentos jurídicos abaixo expostos.
DO DIREITO DE RECEBIMENTO DO CRÉDITO E DA CONSEQUENTE EXPEDIÇÃO DO MANDADO MONITÓRIO.
O ajuizamento de ação monitória encontra-se condicionado à apresentação de prova escrita da divida, sem força executiva, comprovando assim, os fatos narrados pela exequente. Vide art. 700 do CPC/15.
Para tanto, vejamos o que determinam julgados recentes:
EMENTA: AÇÃO
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO MONITÓRIA. PAGAMENTO DA DÍVIDA NÃO COMPROVADO.
EMBARGOS IMPROCEDENTES. - Diante da alegação de pagamento da dívida cobrada na ação monitória, incumbe ao devedor a prova de quitação, seja por recibo ou documento equivalente - A ausência de provas nesse sentido, ressoa o direito do credor sobre o crédito, permitindo a constituição da dívida em título executivo judicial.(TJ-MG - AC: 10498170016360001 Perdizes, Relator: Luiz Carlos Gomes da Mata, Data de Julgamento: 18/10/2018, Câmaras Cíveis / 13ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 26/10/2018)
Devemos observar o artigo 389 do Código Processual Civil/15:
Art. 389. Não cumprida a obrigação, responde o devedor por perdas e danos, mais juros e atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, e honorários de advogado.
A demandante apresenta nos autos, comprovações do débito conforme segue.
· Cópia do Contrato firmado entre as partes (anexo 1) 
· Orçamento prévio da reposição/indicação da troca dos lubrificantes (anexo 2)
· Documentação da empresa ré rejeitando o pagamento (anexo 3)
· Registro da conversa via whatsapp entre as partes (anexo 4)
Constatamos atraves dos registros que a parte autora possui credito no valor de R$ XXX (XXX), corrigidos com os juros e honorários previstos no Contrato totalizando R$ XXX (XXX) em aberto até a finalização da presente ação. 
Diante das comprovações, a parte autora requer a Vossa Excelência defira a emissão de mandato de pagamento. Vide art 701. O mandado monitório deverá ser expedido no valor de R$ XXX (XXX).
DOS PEDIDOS.
Por todo o exposto requer:
1. Que seja expedido mandato de pagamento, haja vista preenchidos os requisitos do art 701 do CPC/15;
2. Caso não encontre valores suficientes, seja determinada a avaliação judicial por oficial de justiça dos itens existentes no estabelecimento, sendo realizada a penhora de: dinheiro em caixa, ar condicionado, geladeiras, freezer, mesas e cadeiras e demais utensílios de cozinha, até se chegar ao valor do débito, sendo dada prioridade aos bens na ordem que fora exposta;
3. A condenação, em quaisquer das hipóteses de não pagamento voluntário, da ré ao pagamento dos ônus próprios da sucumbência, inclusive nos honorários previstos no §§ 1º e 13 do art. 85 do CPC/15;
Sustentamos a verdade dos fatos atevés das provas acrescidas a presente ação, especialmente da documental (anexos). 
Atribui-se à causa o valor de R$ XXX (XXX).
Nesses termos, Pede deferimento. 
Cidade/Estado, Data.
Nome
OAB/SC ________

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