Buscar

AULA DISTÚRBIOS ENDOCRINOS OBESIDADE PÓS ALPHA

Prévia do material em texto

Bruna Nolasco
Doutoranda em Cirurgia - UFPE
Especialista em Nutrição - Residência em Nutrição (Cirurgia Geral) - HC/UFPE
Clínica Álvaro Ferraz - Cirurgia Bariátrica
Nutricionista do Hospital Militar de Área de Recife
Aumento da prevalência mundial ➾➾➾Triplicou desde 1975 (Principalmente 
no sexo feminino)
• Enfermidade caracterizada pelo acúmulo excessivo de
gordura corporal que traz prejuízos à saúde.
• NEM TODO AUMENTO DE PESO = OBESIDADE
• Ganho ou perda de peso se associam
principalmente com mudanças nos depósitos
de gordura;
• Gordura corpórea adequada:
- Mulheres – 20 a 27% do peso
- Homens – 12 a 15% do peso
• Tecido adiposo se localiza principalmente sob
a pele.
Peso Ossos
Tecido 
Adiposo
Órgãos Músculos 
• A reserva energética é mantida segundo os princípios
da hemodinâmica, isto é, a ingestão é igual o gasto.
• A obesidade tende a surgir quando ocorre um
desequilíbrio entre a ingestão e gasto calórico.
• Hipotálamo:
- Principal responsável pelo equilíbrio entre a 
ingestão e gasto calórico;
- Responsável pelo comportamento alimentar.
• Hormônio produzido pelo tecido 
adiposo branco
• Atuaria no hipotálamo
• Tem ação anorexígena
• 90% dos obesos tem ↑ dos níveis de 
leptina – sugerindo resistência 
hipotalâmica a sua ação.
• É produzida pelo estômago, que ao ficar vazio
intensifica a sua secreção.
• O hormônio atua no cérebro dando sensação de FOME.
• Quando nos alimentamos a secreção de grelina diminui
e a sensação de fome passa.
• Ao contrário do que é de se esperar a quantidade de 
grelina nos obesos é menor que nas pessoas com o 
peso ideal, porém eles apresentam uma maior
sensibilidade a esse hormônio.
• Fatores Genéticos (30-40%)
• Fatores Ambientais (60-70%)
• Patologias endócrinas (raras < 5%)
• Doenças Congênitas (Turner)
• Drogas (corticoides, anticoncepcionais, antidepressivos,
anti-histamínico)
• Imobilização prolongada
• Distúrbios hipotalâmicos (tumores, traumas)
(Documentário)
Abeso, 2016.
↑ GRELINA
↓ LEPTINA
↓ MELATONINA
Estudos epidemiológicos e clínicos mostram 
consistentemente que os fumantes tendem a pesar menos do 
que os não fumantes e que ocorre ganho de peso depois da 
cessação do tabagismo. 
A nicotina tem efeitos termogênicos e redutores do apetite e 
seus efeitos sobre o apetite são reforçados pela cafeína.
O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) estima 
que a cessação do tabagismo foi responsável por cerca de um 
quarto do aumento da prevalência do excesso de peso em 
homens e por cerca de um sexto do aumento em mulheres.
Abeso, 2016.
Deve-se usar o ponto de corte do excesso de peso (IMC >25 kg/m², sobrepeso e todos
os graus de obesidade) da OMS para identificar adultos com aumento do risco
cardiovascular. Em adultos acima dos 60 anos, considerar >27 kg/m².
Grau: A Classe: I (Forte)
• A medida da circunferência abdominal reflete melhor o
conteúdo de gordura visceral que a RCQ e também se associa
muito à gordura corporal total.
• Pode-se realizar a medida no maior perímetro abdominal entre
a última costela e a crista ilíaca, segundo recomendações da
OMS.
• Toma-se a medida do quadril, no seu maior diâmetro, com a fita
métrica, passando sobre os trocânteres maiores.
RCEst = Circunferência da cintura
Estatura (cm)
(Shiun, 2006).
• A medição da relação cintura-estatura está sendo cada vez mais
usada, sendo o ponto de corte 0,5 (a cintura deve ser menor
que a metade da altura).
COMPOSIÇÃO CORPORAL: DOBRAS 
CUTÂNEAS
• Somatório das dobras, uso de equações (para cálculo do
percentual de gordura);
• Adipômetro;
• Mais utilizadas: subescapular, tricipital, bicipital, suprailíaca;
• Método influenciado pela habilidade do avaliador, pelo tipo de
adipômetro utilizado, por fatores individuais, pela equação de
predição usada, pelo grau de hidratação e espessura da pele,
tendo uma baixa reprodutibilidade e um elevado grau de
variabilidade interexaminador.
A utilidade do uso rotineiro na prática clínica do método de
somatória de medidas de pregas cutâneas para avaliação da
composição corporal pode ser considerada, mas a eficácia é
pouco estabelecida pelo alta variabilidade interexaminador e
baixa reprodutibilidade. Grau: C Classe IIb (Consenso)
COMPOSIÇÃO CORPORAL - BIA
• Bioimpedância ou impedanciometria elétrica baseia-se no corpo
ser composto por água e íons condutores elétricos;
• TECIDO ADIPOSO = impõe resistência a passagem da corrente
elétrica;
• TECIDO MUSCULAR ESQUELÉTICO = rico em água, bom
condutor;
• No exame de bioimpedância, uma corrente elétrica alternante de
baixa intensidade é conduzida através do corpo. A impedância é
calculada com base na composição de dois vetores: a resistência e a
reatância;
• Método prático que independe da habilidade do examinador, mas
que pode ser influenciado pela temperatura ambiente, realização
de atividade física, consumo de alimentos e bebidas, menopausa,
ciclo menstrual, devendo ser realizado com jejum de pelo menos 4
h, sem atividades físicas por 12 horas, com abstinência alcoólica por
24 horas, preferencialmente sem uso de diuréticos por 7 dias, e as
mulheres devem realizar entre o 7º e 21°dia do ciclo menstrual;
COMPOSIÇÃO CORPORAL - BIA
A utilidade do uso rotineiro na prática clínica do método de
análise de bioimpedância para medir a água corporal, a massa
livre de gordura, e através de equações com peso, estatura, sexo,
fazer a avaliação da composição corporal pode ser útil, e a sua
eficácia está bem estabelecida. Grau: A Classe IIa (Intermediária)
• Absorciometria com raios-x de dupla energia (DEXA)
• Custo elevado e uso limitado na prática clínica
• Mensura: gordura corporal, músculo e densidade mineral óssea;
• Energias de raio-x;
• Baixa exposição à radiação;
• Pouca preparação do indivíduo.
COMPOSIÇÃO CORPORAL – DEXA
Tipos:
-Tratamento dietético
-Exercício Físico
-Tratamento farmacológico
-Tratamento cirúrgico
1. Dietas Balanceadas:
- 20-30% de gorduras
- 55-60% de cho
- 15-20% de proteínas
Essas dietas são calculadas para promover um déficit de 500
a 1.000 kcal/dia, com um mínimo de 1.000 a 1.200 kcal/d
para as mulheres e 1.200 a 1.400 kcal/d para os homens
(exemplo, 1.000 a 1.500 kcal por dia para mulheres e 1.200 a
1.800 kcal por dia para homens).
2. Dietas de muito baixas calorias:
- proveem 400 a 800 kcal por dia e devem conter 0,8 a 1 g por
quilo do peso ideal por dia de proteínas de boa qualidade e
quantidades diárias recomendadas de minerais, vitaminas e
ácidos graxos essenciais.
- São utilizadas como única fonte de nutrição durante quatro a
16 semanas e, em geral, são efetivas para pacientes que não
obtiveram sucesso com outros tratamentos ou que tenham
comorbidades, sendo necessária intensa supervisão.
- os efeitos colaterais podem incluir fadiga ou fraqueza, tonturas,
constipação, pele seca, perda de cabelo, alterações menstruais e
intolerância ao frio, e os efeitos secundários mais graves são
desenvolvimento de gota e cálculos biliares.
3. Dieta DASH:
- desenvolvido para reduzir a hipertensão em indivíduos com
pressão moderada a alta, que incentiva o consumo de frutas,
legumes, cereais integrais, nozes, legumes, sementes, lácteos
com baixo teor de gordura e carnes magras e limita o sal,
bebidas com cafeína e alcoólicas;
4. Guia alimentar:
I - Faça pelo menos três refeições (café da manhã, almoço e
jantar) e dois lanches saudáveis por dia. Não pule as refeições;
II - Inclua diariamente seis porções do grupo de cereais (arroz,
milho, trigo, pães e massas), tubérculos como as batatas e raízes
como a mandioca/macaxeira/aipim nas refeições. Dê preferência
aos grãos integrais e aos alimentos na sua forma mais natural.
III - Coma diariamente pelo menos três porções de legumes e
verduras como parte das refeições e três porções ou mais de
frutas nas sobremesas e lanches.
IV - Coma feijão com arroz todos os dias ou, pelo menos, cinco
vezes por semana. Esseprato brasileiro é uma combinação
completa de proteínas e bom para a saúde.
V - Consuma diariamente três porções de leite e derivados e uma 
porção de carnes, aves, peixes ou ovos. Retirar a gordura aparente 
das carnes e a pele das aves antes da preparação torna esses 
alimentos mais saudáveis!
VI - Consuma, no máximo, uma porção por dia de óleos vegetais, 
azeite, manteiga ou margarina. Fique atento aos rótulos dos 
alimentos e escolha aqueles com menores quantidades de 
gorduras trans.
VII - Evite refrigerantes e sucos industrializados, bolos, biscoitos 
doces e recheados, sobremesas doces e outras guloseimas como 
regra da alimentação. 
VIII - Diminua a quantidade de sal na comida e retire o saleiro da 
mesa. Evite consumir alimentos industrializados com muito sal 
(sódio) como hambúrguer, charque, salsicha, lingüiça, presunto, 
salgadinhos, conservas de vegetais, sopas, molhos e temperos 
prontos. 
XIX - Beba pelo menos dois litros (seis a oito copos) de água por
dia. Dê preferência ao consumo de água nos intervalos das
refeições.
XX - Torne sua vida mais saudável. Pratique pelo menos 30
minutos de atividade física todos os dias e evite as bebidas
alcoólicas e o fumo. Mantenha o peso dentro de limites saudáveis.
O QUE MAIS FUNCIONA?
LOW FAT?
HIGH FAT?
LOW CARB?
AFINAL, A GORDURA FAZ MAL? 
Em 2001, foi publicada a metanálise
definitiva, pela Cochrane Foundation.
Não há nenhuma diferença na
mortalidade entre pessoas que
restringiram a gordura na dieta
e as que não restringiram.
http://www.lowcarb-paleo.com.br/2011/12/afinal-gordura-faz-mal-consideracoes.html
Há 40 anos somos bombardeados justamente com o 
conselho oposto. Mas, e a ciência, afinal, o que diz?
LOW 
FAT
Do ponto de vista evolutivo, a dieta low carb/high fat é a que mais
se aproxima daquela a que nossos genes foram expostos durante
99,5% de sua evolução.
A dieta de LOW CARB e HIGH FAT é segura?
http://www.lowcarb-paleo.com.br/2012/01/dieta-de-baixo-carboidrato-portanto.html
Os seguintes estudos mostram não apenas perda de peso, mas
também melhora nos fatores de risco para doenças
cardiovasculares. Isto mesmo, uma dieta rica em gorduras (HIGH
FAT) mas pobre em carboidratos (LOW CARB) produz:
queda nos triglicerídeos
 aumento do HDL
queda da glicemia
queda da pressão ARTERIAL
REDUÇÃO DE PESO
Trata-se de estudo prospectivo, 
randomizado, com mais de 300 
mulheres obesas, conduzido pela 
Universidade de Stanford, ano 
2007.
RESUMINDO...
• Não há como negar que a dieta Atkins (restrição severa de
carboidratos e consumo liberal de gorduras, inclusive saturadas)
foi a melhor em todos os aspectos: o dobro da perda de peso e
os melhores índices de saúde cardiovascular.
• A dieta low-carb/high-fat é eficaz para perda de peso?
• A dieta low-carb/high-fat é segura do ponto de vista de saúde 
cardiovascular?
Restrição de açúcar e amido (farinha e derivados como pão e
massa, além de batatas e arroz) foi comparada com outras
dietas, o resultado foi sempre favorável à restrição de
carboidratos.
• Shai I, et al. Weight loss with a low-carbohydrate, mediterranean, or low-fat diet. N Engl J Med 2008;359(3);229–41.
• Gardner CD, et al. Comparison of the Atkins, Zone, Ornish, and learn Diets for Change in Weight and Related Risk Factors Among Overweight
Premenopausal Women. The a to z Weight Loss Study: A Randomized Trial. JAMA. 2007;297:969–977.
• Brehm BJ, et al. A Randomized Trial Comparing a Very Low Carbohydrate Diet and a Calorie-Restricted Low Fat Diet on Body Weight and
Cardiovascular Risk Factors in Healthy Women. J Clin Endocrinol Metab 2003;88:1617–1623.
• Samaha FF, et al. A Low-Carbohydrate as Compared with a Low-Fat Diet in Severe Obesity. N Engl J Med 2003;348:2074–81.
• Sondike SB, et al. Effects of a low-carbohydrate diet on weight loss and cardiovascular risk factor in overweight adolescents. J Pediatr. 2003
Mar;142(3):253–8.
• Aude YW, et al. The National Cholesterol Education Program Diet vs a Diet Lower in Carbohydrates and Higher in Protein and Monounsaturated Fat.
A Randomized Trial. Arch Intern Med. 2004;164:2141–2146.
• Volek JS, et al. Comparison of energy-restricted very low-carbohydrate and low-fat diets on weight loss and body composition in overweight men
and women. Nutrition & Metabolism 2004, 1:13.
• Yancy WS Jr, et al. A Low-Carbohydrate, Ketogenic Diet versus a Low-Fat Diet To Treat Obesity and Hyperlipidemia. A Randomized, Controlled Trial.
Ann Intern Med. 2004;140:769–777.
• Nichols-Richardsson SM, et al. Perceived Hunger Is Lower and Weight Loss Is Greater in Overweight Premenopausal Women Consuming a Low-
Carbohydrate/High- Protein vs High-Carbohydrate/Low-Fat Diet. J Am Diet Assoc. 2005;105:1433–1437.
• Krebs NF, et al. Efficacy and Safety of a High Protein, Low Carbohydrate Diet for Weight Loss in Severely Obese Adolescents. J Pediatr 2010;157:252-
8.
• Summer SS, et al. Adiponectin Changes in Relation to the Macronutrient Composition of a Weight-Loss Diet. Obesity (Silver Spring). 2011 Mar 31.
[Epub ahead of print]
• Halyburton AK, et al. Low- and high-carbohydrate weight-loss diets have similar effects on mood but not cognitive performance. Am J Clin Nutr
2007;86:580–7.
• Dyson PA, et al. A low-carbohydrate diet is more effective in reducing body weight than healthy eating in both diabetic and non-diabetic subjects.
Diabet Med. 2007 Dec;24(12):1430-5.
• Keogh JB, et al. Effects of weight loss from a very-low-carbohydrate diet on endothelial function and markers of cardiovascular disease risk in
subjects with abdominal obesity. Am J Clin Nutr 2008;87:567–76.
• Volek JS, et al. Carbohydrate Restriction has a More Favorable Impact on the Metabolic Syndrome than a Low Fat Diet. Lipids 2009;44:297–309.
• Partsalaki I, et al. Metabolic impact of a ketogenic diet compared to a hypocaloric diet in obese children and adolescents. J Pediatr Endocrinol
Metab. 2012;25(7-8):697-704.
• Daly ME, et al. Short-term effects of severe dietary carbohydrate-restriction advice in Type 2 diabetes–a randomized controlled trial. Diabet Med.
2006 Jan;23(1):15–20.
• Westman EC, et al. The effect of a low-carbohydrate, ketogenic diet versus a low- glycemic index diet on glycemic control in type 2 diabetes
mellitus. Nutr. Metab (Lond.)2008 Dec 19;5:36.
http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa0708681
http://jama.ama-assn.org/lookup/pmid?view=long&pmid=17341711
http://jcem.endojournals.org/content/88/4/1617.long
http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa022637
http://www.jpeds.com/article/S0022-3476(02)40206-5/abstract
http://archinte.ama-assn.org/cgi/content/full/164/19/2141
http://www.nutritionandmetabolism.com/content/1/1/13
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15148063
http://www.adajournal.org/article/S0002-8223(05)01151-X/abstract
http://www.jpeds.com/article/S0022-3476(10)00120-4/abstract
http://www.nature.com/oby/journal/vaop/ncurrent/full/oby201160a.html
http://www.ajcn.org/content/86/3/580.full
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/17971178
http://www.ajcn.org/content/87/3/567.long
http://www.springerlink.com/content/v57212m331741w24/
http://www.degruyter.com/view/j/jpem.2012.25.issue-7-8/jpem-2012-0131/jpem-2012-0131.xml
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1464-5491.2005.01760.x/abstract;jsessionid=F2FCA81A7A0BD31D425BCDD7291C4D9E.d03t01?systemMessage=Wiley+Online+Library+will+be+disrupted+2+July+from+10-12+BST+for+monthly+maintenance
http://www.nutritionandmetabolism.com/content/5/1/36
1. Brehm BJ, et al. A Randomized Trial Comparing a Very Low Carbohydrate Diet and a Calorie-
Restricted Low Fat Diet on Body Weight and Cardiovascular Risk Factors in Healthy Women. J Clin
Endocrinol Metab 2003;88:1617–1623.
2. 2. Samaha FF, et al. A Low-Carbohydrate as Compared with a Low-Fat Diet in Severe Obesity. N Engl J
Med 2003;348:2074–81.
3. Sondike SB, et al. Effects of a low-carbohydrate diet on weight loss and cardiovascular risk factor in
overweight adolescents. J Pediatr. 2003 Mar;142(3):253–8.
4. Aude YW,et al. The National Cholesterol Education Program Diet vs a Diet Lower in Carbohydrates
and Higher in Protein and Monounsaturated Fat. A Randomized Trial. Arch Intern Med.
2004;164:2141–2146.
5. Yancy WS Jr, et al. A Low-Carbohydrate, Ketogenic Diet versus a Low-Fat Diet To Treat Obesity and
Hyperlipidemia. A Randomized, Controlled Trial. Ann Intern Med. 2004;140:769–777.
6. Gardner CD, et al. Comparison of the Atkins, Zone, Ornish, and learn Diets for Change in Weight and
Related Risk Factors Among Overweight Premenopausal Women. The a to z Weight Loss Study: A
Randomized Trial. JAMA. 2007;297:969–977.
7. Daly ME, et al. Short-term effects of severe dietary carbohydrate-restriction advice in Type 2
diabetes–a randomized controlled trial. Diabet Med. 2006 Jan;23(1):15–20.
8. Westman EC, et al. The effect of a low-carbohydrate, ketogenic diet versus a low- glycemic index diet
on glycemic control in type 2 diabetes mellitus. Nutr. Metab (Lond.)2008 Dec 19;5:36.
http://jcem.endojournals.org/content/88/4/1617.long
http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa022637
http://www.jpeds.com/article/S0022-3476(02)40206-5/abstract
http://archinte.ama-assn.org/cgi/content/full/164/19/2141
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15148063
http://jama.jamanetwork.com/article.aspx?articleid=205916
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1111/j.1464-5491.2005.01760.x/abstract;jsessionid=F2FCA81A7A0BD31D425BCDD7291C4D9E.d03t01?systemMessage=Wiley+Online+Library+will+be+disrupted+2+July+from+10-12+BST+for+monthly+maintenance
http://www.nutritionandmetabolism.com/content/5/1/36
MULTIPLE RISK FACTOR INTERVENTION TRIAL –
MRFIT (1972)
• Foi o maior estudo prospectivo e randomizado que tinha como objetivo
testar a hipótese de que a modificação de vários fatores de risco, incluindo
adotar uma dieta pobre em gorduras, fosse diminuir a mortalidade.
• 12866 homens considerados de alto risco cardiovascular e os sorteou para
dois grupos: um grupo controle e outro com orientação para cessar o
tabagismo, tratar a hipertensão e uma dieta para baixar o colesterol.
• A dieta consistia no seguinte: reduzir a gordura saturada para menos de
10% das calorias, colesterol na dieta para menos de 300mg, e aumento das
gorduras poliinsaturadas para 10% das calorias.
Não houve nenhuma diferença estatisticamente 
significativa na mortalidade entre os grupos! 
LOW 
FAT
WHI (WOMEN'S HEALTH 
INITIATIVE), 2002.
• Incluiu apenas 48835 mulheres
• Objetivo: avaliar o efeito de uma dieta pobre em gorduras na 
saúde cardiovascular e na incidência de câncer de mama. As 
mulheres foram orientadas a consumir menos gordura e mais 
frutas e vegetais.
Depois de 8 anos de seguimento, a dieta sem gordura não teve 
efeito significante em NENHUM dos desfechos: câncer de mama, 
todos os cânceres, doença coronariana, conjunto das maiores 
doenças crônicas ou mortalidade total.
http://jama.jamanetwork.com/article.aspx?volume=295&issue=6&page=655
RESULTADOS:
Não houve mudança na excreção de cálcio
Houve uma balanço proteico positivo 
Low carb NÃO leva a perda de massa muscular
• Estudo prospectivo e randomizado mostra que uma dieta low
carb reduz a necessidade de medicação e melhora os fatores de
risco cardiovascular em diabéticos quando comparada a uma
dieta de baixa gordura;
V
1
1 = Efeito lipídico e glicêmico
2
2 = Maior perda de peso, melhores efeitos metabólicos
3
3 = Maior perda de peso em obesos diabéticos c/ SM
4
4 = Maior perda de peso
5
5 = Maior perda de peso, ↓TG, ↑HDL
Maior perda de peso e melhora da função cardiovascular
Maior perda de peso e pequena melhora na função cognitiva
• Melhora significativa da sensibilidade à insulina (p<0,05) e da resposta dinâmica das 
células beta da pâncreas (p<0,001);
• A dieta com menos carboidratos estava associada a uma diminuição significativa da 
resposta basal das células beta (p<0,001), insulina de jejum (p<0,001), glicemia de jejum 
(p<0,01), HOMA-IR (p<0,001) e testosterona total (p<0,05), quando comparada à dieta 
padrão;
• O perfil lipídico dos pacientes melhorou significativamente nesta dieta;
A dieta low carb levou a uma MELHORA da função renal. Houve 
ainda um aumento de cerca de 35% na excreção urinária de 
cálcio, sem mudanças na densidade mineral óssea (avaliada por 
densitometria óssea) e sem episódios de cálculo renal.
40 – 65 anos, por 2 anos
 Low fat: 1500 – 1800 kcal, 30% lip, 
10% sat, 300 mg colesterol/dia
Dieta do mediterrâneo: 1500 kcal 
(mulher), 1800 kcal (homem), 35% 
lip, 30 – 45 g azeite de oliva e 
oleaginosas
 Low carb: 20 g cho/dia, sem 
restrição calórica 
• A metanálise demonstrou que uma dieta low carb está associada a um decréscimo
significativo do peso corporal, índice de massa corporal, circunferência
abdominal, pressão arterial sistólica e diastólica, triglicerídeos, glicose, hemoglobina
glicada, insulina e proteína C reativa (PCR), além de um aumento no HDL. O
colesterol LDL e a creatinina não mudaram significativamente.
• Uma dieta low carb demonstrou ter efeitos favoráveis sobre o peso e sobre os maiores
fatores de risco cardiovascular. Os efeitos a longo prazo não são conhecidos.
• Estudo experimental, o acúmulo de gordura no fígado (esteatose) foi
induzido em ratos, com uma dieta rica em SACAROSE.
• Os ratos com esteatose foram então colocados em duas dietas: uma dieta
controle, com mais carboidratos (a dieta da pirâmide alimentar), e outra
com baixo carboidrato e alta proteína.
A dieta low carb com mais proteína reverteu a esteatose nos roedores, ao 
contrário da dieta com mais carboidratos.
Voluntários com diferentes características (magros, obesos,
hiperinsulinêmicos e normoinsulinêmicos) foram submetidos a uma
dieta de alta gordura e baixo carboidrato (LCHF) e a uma dieta de
baixa gordura e alto carboidratos e a produção de gordura no fígado
foi mensurada.
A dieta low fat levou a um aumento significativo de produção de 
gordura no fígado, assim como o estado de hiperinsulinemia! 
Pois bem, houve redução significativa da doença hepática em 4
semanas de LCHF.
• Por 12 meses, 148 indivíduos, homens e mulheres, negros e brancos,
com IMC médio de 35 kg/m², foram RANDOMIZADOS em dois
grupos: LOW CARB com calorias à vontade e LOW FAT, high carb.
linha contínua-> low fat; linha pontilhada-> low carb
• Ao final de 12 meses, o grupo LOW FAT estava PIOR do que 
quando começou!
LOW FAT perdeu massa magra. E o grupo LOW CARB?
Após 1 ano, o grupo low carb:
- reduziu sua hemoglobina glicada de 7,6% 
para 6,3%
- perdeu 12% do peso corporal
- reduziu o uso de medicamentos em 60%. 
- 94% dos pacientes reduziram ou 
eliminaram a necessidade de insulina, e a 
totalidade eliminou o uso de sulfaniureias.
• 60% dos grupo low carb colocou seu 
diabetes em remissão.
"Infelizmente, muitos profissionais de saúde e nutricionistas em
todo o país ainda recomendam uma dieta de alto carboidrato
para pacientes com diabetes, uma recomendação que pode
prejudicá-los e contribuir para o aumento de sua obesidade e
piora do controle de seu diabetes, consequentemente
aumentando sua chance de vir a desenvolver complicações da
doença no futuro."
"Há uma concepção errônea de que a Associação Americana de
Cardiologia (AHA) apoia uma dieta de baixa gordura", diz Rachel
Johnson, PhD, MPH, RD, professora de nutrição na Universidade de
Vermont e última presidente do Comitê de Nutrição da AHA. "Nós
não estamos mais dizendo que uma dieta low fat (baixa gordura) é a
resposta.
O QUE MAIS FUNCIONA?
LOW FAT?
HIGH FAT?
LOW CARB?
DEVE-SE LEVAR EM 
CONSIDERAÇÃO – LOW CARB:
• Não se conhece os benefícios a longo prazo;
• Evitar quantidades mais que excessivas de gorduras;
• Preferir as gorduras próprias do alimento, priorizando mono e 
poli-insaturadas;
• Intervenção terapêutica para atingir objetivos;
• Resposta individual do paciente.
O QUE MAIS FUNCIONA?
JEJUM INTERMITENTE
JEJUM INTERMITENTE
Dias alternados (20h de jejum)
sem ingestão calórica emdias alternados 
(intervalos de jejum de 36 horas)
1 dia: somente água (intervalo de jejum de 
28 horas)
20 semanas: 1 dia por semana 
jejum OU jejuns consecutivos de 5 
dias a cada 5 semanas (400-600 
kcal em dias de jejum) 
8 semanas: <20% da ingestão habitual 
em dias alternados; dieta ad libitum em 
dias sem jejum
8 semanas: dieta para emagrecer com 
jejum modificado em dias alternados 
(∼25% das necessidades energéticas 
totais)
6 meses: 25% de restrição de 
energia 2 dias por semana
12 semanas: 25% das necessidades 
energéticas alternam com a ingestão 
ad libitum 
6 semanas: 25 a 30% de energia no 
sábado, segunda e quarta; ad libitum 
outros dias 
3 meses: 25% de restrição de energia 
2 dias consecutivos por semana 
12 semanas: dieta para perda de peso 
com jejum modificado em dias 
alternados (∼25% das necessidades 
energéticas) 
8 semanas: dieta para perda de peso 
com jejum modificado em dias 
alternados (25% das necessidades 
energéticas) 
8 semanas: 1 refeição por dia
2 semanas: jejum noturno das 
19:00 às 06:00 (≥11 horas) 
1 dia: jejum noturno prolongado até 
a refeição do almoço (≥13 horas) 
6 semanas: jejum noturno 
prolongado até a refeição do 
almoço ao meio-dia
• Praticamente em todos os estudos houve perda de peso com a 
utilização do jejum intermitente;
• Praticidade destas intervenções, pois leva a fome intensa em 
dias de jejum;
• Necessidades de estudos ranomizados em humanos;
• Para o público interessado na melhora da composição corporal 
e saúde em geral;
• Limitações existem;
• Supervisão nutricional.
CAMELLIA SINENSIS
IRVINGIA GABONENSIS
GARCINIA CAMBOGIA
CITRUS AURANTIUM
GLUCOMANAN
PYSILLIUM
ORIENTAÇÕES NO USO...
• Poucas evidências confiáveis...
TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
• É adjuvante das terapias dirigidas com foco na modificação dos
hábitos de vida relacionados com orientações nutricionais para
diminuir o consumo de calorias na alimentação e exercícios para
aumentar o gasto calórico;
• Individualizado;
• Sob supervisão médica;
INDICAÇÕES:
• 1) IMC maior ou igual a 30 kg/m2;
• 2) IMC maior ou igual a 25 ou 27 kg/m² na presença de
comorbidades (dependendo do medicamento);
• 3) Falha em perder peso com o tratamento não farmacológico.
A história prévia de falência com tentativa com dieta com
restrição calórica é suficiente.
Abeso, 2016.
MEDICAMENTOS APROVADOS NO 
BRASIL
• Existem, atualmente, três medicamentos aprovados para 
tratamento da obesidade no Brasil: sibutramina, orlistate e 
liraglutida 3,0 mg.
SIBUTRAMINA
• Bloqueia a recaptação de noradrenalina (NE) e de serotonina
(SE) e leva a redução da ingestão alimentar;
• Pode levar a uma pequena elevação média de 3-5 mmHg na
pressão arterial diastólica e de 2 a 4 bpm na freqüência
cardíaca, efeitos que devem ser cuidadosamente monitorados;
• Estudo SCOUT (Sibutramine Cardiovascular Outcomes Trial) =
um aumento de 16% do risco de desfechos cardiovasculares
não fatais combinados no grupo sibutramina em relação ao
grupo placebo (11,4% versus 10,0%, respectivamente) –
PROIBIÇÃO DO MEDICAMENTO
SIBUTRAMINA
• No Brasil, a ANVISA não proibiu a sibutramina, uma vez que ela
é segura na população sem doença cardiovascular estabelecida;
• A dose aprovada de sibutramina é de 1 cápsula de 10 ou de 15
mg pela manhã;
• a sibutramina recebeu, sem nenhuma evidência, uma tarja
preta com os dizeres: “Venda sob prescrição médica – o abuso
deste medicamento pode causar dependência”!
ORLISTATE
• O orlistate é um análogo da lipstatina inibidor de lipases
gastrintestinais (GI) que se liga no sítio ativo da enzima através
de ligação covalente, fazendo com que cerca de um terço dos
triglicérides ingeridos permanecem não digeridos e não sejam
absorvidos pelo intestino, sendo eliminados nas fezes.
• Em diabéticos, vários estudos mostraram benefícios com perda
de peso, reduções de glicemia de jejum, pós-prandial,
insulinemia, hemoglobina glicada, além de benefícios no perfil
lipídico e redução da circunferência abdominal.
• Esteatorreia, flatus com descarga de gordura e urgência fecal.
Pelo seu efeito de causar disabsorção de gorduras, deve-se ficar
atento à possibilidade de deficiência de vitaminas lipossoluveis
(A, D, E K).
ORLISTATE
• Estudos mostram que pacientes em uso de orlistat por 1-2
anos não tiveram mudanças nas concentrações séricas das
vitaminas lipossolúveis, mas após 4 anos de uso, os níveis
séricos começaram a diminuir. Portanto, deve-se considerar a
suplementação com polivitamínicos em pacientes que fizerem
uso desta medicação a longo prazo. Nestes casos, os
polivitamínicos devem ser usados 2 horas antes ou 1 hora após
a ingestão do orlistate.
LIRAGLUTIDA
• Agonista do peptídeo semelhante ao glucagon-1 (GLP-1);
• Tem uma ação hipotalâmica em neurônios envolvidos no
balanço energético, em centros ligados a prazer e recompensa e
uma ação menor na velocidade de esvaziamento gástrico;
• Restritivos – que diminuem a quantidade de
alimentos que o estômago é capaz de comportar.
• Disabsortivos – que reduzem a capacidade de
absorção do intestino.
• Técnicas mistas – com pequeno grau de restrição e
desvio curto do intestino com discreta má absorção
de alimentos.
É um procedimento 
relativamente novo 
(2000);
Boa eficácia sobre o 
controle da 
hipertensão e de 
dislipidemias.
RESTRITIVA
BANDA GÁSTRICA 
AJUSTÁVEL
RESTRITIVA
Método pouco utilizado no 
Brasil;
Limita-se a ingestão de 
alimentos sólidos;
Coloca-se por 
videolaparoscopia;
Consiste na introdução de uma 
cinta de silicone com 
dispositivo externo.
Estudada desde a 
década de 60;
Técnica mais 
praticada no Brasil 
(75% das cirurgias 
realizadas);
Perda de 40 a 45% 
do peso inicial;
MISTA
DERIVAÇÕES BILIOPANCREÁTICAS -
SCOPINARO
MISTA
Pouco utilizada atualmente;
Reservatório gástrico = 200 ml;
2 metros de alça alimentar;
Resta 50 cm de intestino (íleo) 
para comunicação do alimento 
com enzimas biliopancreáticas 
(absorção de gorduras).
DERIVAÇÕES BILIOPANCREÁTICAS –
DUODENAL SWITCH –
MISTA
Controle pilórico mantido;
Sleeve gástrico = 200 ml;
2,5 metros de alça alimentar
Resta 80 cm de intestino (íleo 
terminal) para comunicação do 
alimento com enzimas 
biliopancreáticas.
TERAPIA AUXILIAR - BALÃO 
INTRAGÁSTRICO
-Procedimento não cirúrgico, realizado
por endoscopia, visando diminuir a
capacidade gástrica e provocar
saciedade.
-O balão é preenchido com 500 ml do
líquido azul de metileno, que, em caso
de vazamento ou rompimento, será
expelido na cor azul pela urina.
-O paciente fica com o balão por um
período médio de seis meses.
-É indicado para pacientes com
sobrepeso ou no pré-operatório de
pacientes com superobesidade (IMC
acima de 50 kg/m2)
Cirurgia Bariátrica Endoscópica
ABORDAGEM CIRÚRGICA
• Quando fazer?
• Reuniões informativas 
• Aspectos clínicos, cirúrgicos, nutricionais e comportamentais
• Equipe multidisciplinar
• Familiares
• Procedimento cirúrgico
• Permanência hospitalar
• Grupos básicos de alimentos
• Tipos de preparações de alto valor nutricional
• Padrões alimentares adequados
• Desmistificar tabus
• Importância da mudança de hábito alimentar
• Consequências cirúrgicas → desnutrição
• Evolução da dieta
• Suplementação vitamínico-mineral
• História de peso
• História clínica
• História psicológica
• Anamnese alimentar
• Atividade física
DIAGNÓSTICO NUTRICIONAL
AVALIAÇÃO ANTROPOMÉTRICA
AVALIAÇÃO DIETÉTICA
AVALIAÇÃO BIOQUÍMICA
INDICAÇÃO DA CIRURGIA
• Pacientes com IMC ≥ 40 kg/m²
• Pacientes com IMC ≥ 35 kg/m² + 1 ou mais comorbidades:
• Pacientes com IMC de 30-34,9 kg/m² com Diabetes ou 
Síndrome metabólica
Guidelines Obesity Surgery, 2013.
Bariátrica para Diabéticos
Ter pelo menos 10 anos de diabetes;
Caso paciente não responda ao tto clínico com 
mudanças de estilo de vida e medicamentos;
• Contraindicações:
- Alcoolismo, dependência de drogas,
doenças psiquiátricasgraves, retardo
mental, pacientes que não tentaram outros
tratamentos.
• PRÉ-OPERATÓRIO
• 1º AO 15º DPO
• 15º-30º DPO
• A PARTIR DO 30º DPO
• 1º ANO: 3/3 MESES
• 2º ANO: 4/5 MESES
• DEPOIS 1 A 2 VEZES/ANO
• Identificar e tratar possíveis deficiências
nutricionais
• Minimizar risco cirúrgico, com redução do
peso no pré-operatório
• Dieta Líquida
• Volume livre
• Alimentar-se no mínimo de 3/3horas
• Todos os alimentos liquidificados e peneirados
• Sem sacarose
• Sem gorduras
• Maltodextrina ou palatinose
• Simbiótico ???
• Água
• Água de coco
• Chás
• Refresco de frutas
• Iogurte light sem açúcar (líquido)
• Vitaminas ralas
• Leite desnatado
• Caldos
• Gelatina diet
• Picolé de fruta sem açúcar (de frutas)
• 3 dias de dieta pré-op= quando não existe 
esteatose nem alterações de TGO E TGP
• 5-7 dias= esteatose por enzimas e/ou ultrassom 
leve
• 7-10 dias= moderada
• 10-15 dias= grave
SUPPLEMENTATION TO PREVENT 
NUTRITIONAL DEFICIENCIES
• The causes of nutritional deficiencies in obesity are multifactorial and
include the following: high intake of calorically dense foods with low
nutritional quality (43, 44), limited bioavailability of some nutrients (e.g.,
vitamin D) (45), chronic inflammation status that affects iron metabolism,
and small intestinal bacterial overgrowth (SIBO), which can lead to
deficiencies in some vitamins (e.g., thiamin, vitamin B-12, and fat-soluble
vitamins) (44). The most common preoperative deficiencies found in studies
include vitamin B-12, iron, folic acid, vitamin D, and thiamin (46–52). This
evidence supports the need to identify and correct preoperative nutritional
deficiencies as part of the comprehensive preoperative evaluation (5).
Impaired presurgery nutritional status is found to be related to
postoperative nutritional deficiencies as well and is associated with
metabolic complications (4, 53). Therefore, daily multivitamin
supplementation is recommended during the preoperative diet (23)
ã2017 American Society for Nutrition. Adv Nutr 2017;8:382–94; 
doi:10.3945/an.116.014258.
ABSORÇÃO MICRONUTRIENTES
PROTEÍNAS
• According to experts’ current recommendations the amount of
protein in diet of patients after bariatric surgery should be 1-1.5
mg per 1 kg of desired body weight which is 60-80 g per day. In
case of patients after BPD or BPDDS, demand for protein
increases of further 30% and it is 90-120 g/day [16, 20, 24, 28];
• Schinkel et al. recommend daily intake of protein of 2.1 g per kg
of desired body mass (or 0.95 g/kg of current body weight) [37].
According to Moize and Heber, demand for protein 1.5 g/kg of
desired body mass may help to maintain positive nitrogen
balance and prevent the loss of lean body mass [20, 32].
PROTEÍNAS
• Results of multiple studies prove that consumption of protein by
patients during the first year after the surgery is insufficient in
comparison to the demand [3, 30, 32]. Usually, it is caused by
intolerance of high-protein products such as red meat (beef,
veal), chicken and turkey (except when it is well chopped), eggs
and milk [14, 35, 38]. One of the symptoms of protein deficiency
is hair loss;
• In such situation, supplementation is recommended – with
high-protein nutrients (isolates of whey protein). What is more,
diet should be enriched with zinc sources (milk and dairy
products, whole-grain products, pulses) vitamin B6 (wheat germ,
pulses, nuts, yeast) and pantothenic acid (whole-grain products,
wheat bran, pulses, yeast).
RECOMENDAÇÕES
• Restrição calórica
- Valor inicial ingerido = 500 kcal (líquida), evolui até 1200 kcal 
(sólida);
- Proteínas = 1,0 a 1,5 g/kg de peso ideal (60-80g/dia, 25%)
- Carboidratos = 45%
- Lipídeos = 30%
Aills L, Blankenship J, Buffington C, Furtado M, Parrot J. ASMBS Allied
Health Nutritional Guidelines for the Surgical Weight Loss Patient.
SOARD 4 (2008) S73-S108.
PROPOSTA
• Facilitar que o processo de cuidado nutricional seja cumprido,
enfatizando a avaliação pré e pós-operatória, suplementação e
correção de deficiências de micronutrientes.
• A otimização dos resultados pós-operatórios e o estado nutricional
inicia-se no pré-operatório.
• Pacientes deveriam ser educados antes e depois da cirurgia no que
se refere a deficiências nutricionais associadas com alterações
fisiológicas, que envolvam, principalmente digestão, absorção,
metabolismo e excreção de nutrientes.
• A cirurgia pode exacerbar uma deficiência nutricional pré-
existente, no entanto, a triagem para identificar essas
deficiências na maioria das vezes não são realizadas.
• Pesquisas a cerca do assunto aumentam, no entanto o follow-
up diminui.
RECOMENDAÇÕES PRÉ-OPERATÓRIAS
TIAMINA (B1)
• Triagem é recomendada para todos os pacientes (C)
• Deficiência de 29%
• Carreada pela albumina
RECOMENDAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS
TIAMINA (B1)
• Triagem é recomendada para todos os pacientes (B)
Risco aumentado:
• Mulheres (B)
• Africanos (B)
• Pacientes sem atendimento nutricional em pré-operatório (B)
• Com sintomas gástrico (náusea, vômitos, dilatação jejunal, megacólon,
constipação (B)
• Desnutrição, perda excessiva de peso, uso abusivo de álcool
• Nessa população, deve-se avaliar B1 por pelo menos 6 meses (B)
TIAMINA
RECOMENDAÇÕES PARA 
PREVENÇÃO
RECOMENDAÇÕES PARA 
DEFICIÊNCIA
UL/ANVISA
12 mg/dia ou
50 mg dia (preferível) ou
Multivitamínico 2 comp/dia
Oral: 100 mg, 2 a 3 vezes 
ao dia
200 mg/dia
RECOMENDAÇÕES PRÉ-OPERATÓRIAS
CIANOCOBALAMINA (B12)
• Triagem é recomendada para todos os pacientes (B)
• Deficiência: 2-18% em obesos
• Elevação de ÁCIDO METILMALÔNICO (> 0,4 micromol/L) é o
melhor indicador para identificar deficiência de B12
RECOMENDAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS
CIANOCOBALAMINA (B12) 
• Triagem é recomendada para todos os pacientes, principalmente
nos submetidos a DGYR, SG, BPD/DS (B)
• Acompanhamento de 3 em 3 meses no 1º anos pós-cirúrgico e
após anualmente
• Deficiência: em 2-5 anos: < 20% na DGYR / 4-20% no SG
Ocorre pelas intolerâncias alimentares ou redução na ingestão
de alimentos proteicos e que contém B12 na composição, como
também pela baixa secreção de fator intrínseco.
CIANOCOBALAMINA (B12)
RECOMENDAÇÕES PARA 
PREVENÇÃO
RECOMENDAÇÕES PARA 
DEFICIÊNCIA
UL/ANVISA
350-500 mcg/dia 
(sublingual)
1000 mcg/mês 
(parenteral)
1000 mcg/dia 1000 
mcg/dia
RECOMENDAÇÕES PRÉ-OPERATÓRIAS
ÁCIDO FÓLICO
• Triagem é recomendada para todos os pacientes (B)
• Deficiência: 54% em obesos 
• A ↓ folato sérico, ↑ homocisteína = deficiência de folato
RECOMENDAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS
ÁCIDO FÓLICO
• Triagem é recomendada para todos os pacientes (B), atenção
especial para mulheres com idade fértil (B)
• Deficiência: 65%
• Baixa ingestão de fontes de folato e não uso de multivitamínico
• Ocorre pela redução de vitamina B12 (cofator para conversão em
forma ativa)
ÁCIDO FÓLICO
RECOMENDAÇÕES PARA 
PREVENÇÃO
RECOMENDAÇÕES PARA 
DEFICIÊNCIA
UL/ANVISA
400-800 mcg/dia (oral)
800-1000 mcg/dia 
(lactantes)
1000 mcg/dia 1 mg/dia
RECOMENDAÇÕES PRÉ-OPERATÓRIAS
FERRO
• Triagem é recomendada para todos os pacientes (B)
• Para diagnóstico deve-se também conhecer os níveis de ferritina e
transferrina (B)
• Deficiência: 45% em obesos
• A ferritina não deve ser unicamente usada para o diagnóstico de
deficiência de ferro
• Deficiência: ferro < 50 µg/dL, ferritina < 20 µg/dL, transferrina > 450
µg/dL
RECOMENAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS
FERRO
• Triagem recomendada a cada 3 meses após a cirurgia e anualmente 
após 1 ano (B)
• Deficiência (após 3 meses a 10 anos):
• BGA: 14%
• SG: < 18%
• DGYR: 20-55%
• BPD: 13-62%
• DS: 8-50%
• Ocorre pela baixa produção de HCL, intolerância à carne vermelha
FERRO
RECOMENDAÇÕES PARA 
PREVENÇÃO
RECOMENDAÇÕES PARA 
DEFICIÊNCIA
UL/ANVISA
18 mg/dia (sem histórico de 
anemia)
45 – 60 mg/dia (mulheres 
com menstruação, 
submetidos a DGYR, SG e 
BPD/DS)
150-200 mg/dia
Se persistir: 300 mg,2 a 3 
vezes/dia
65 mg/dia
RECOMENDAÇÕES PRÉ-OPERATÓRIAS
VITAMINA D E CÁLCIO
• Triagem é recomendada para todos os pacientes (A)
• Deficiência de vitamina D: 90% em obesos 
RECOMENDAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS
VITAMINA D E CÁLCIO
• Triagem é recomendada para todos os pacientes (B)
• 100% de deficiência 
• 25 (OH) vitamina D – melhor forma de avaliar
VITAMINA D
RECOMENDAÇÕES PARA 
PREVENÇÃO
RECOMENDAÇÕES
PARA DEFICIÊNCIA
UL/ANVISA
3000 UI/dia 2000-6000 UI/dia
50.000 UI, de 1 a 3 
vezes/semana 
4000 UI/dia
CÁLCIO
RECOMENDAÇÕES PARA 
PREVENÇÃO
RECOMENDAÇÕES PARA 
DEFICIÊNCIA
UL/ANVISA
BPD/DS: 1800-2400 mg/dia
LAGB, SG, DGYR: 1200-1500 
mg/dia
BPD/DS: 1800-2400 mg/dia
LAGB, SG, DGYR: 1200-
1500 mg/dia
2,5 g/dia
RECOMENDAÇÕES PRÉ-OPERATÓRIAS
VITAMINAS A, E, K
• Triagem é recomendada para todos os pacientes (C)
• Deficiência de vitamina A: 14% em obesos
• Deficiência de vitamina E: 2,2% em obesos
• Deficiência de vitamina K: sem evidências
• Sinais e sintomas
• Deficiência de vitamina A: ↓ proteína ligadora de retinol, ↓ retinol
plasmático
• Deficiência de vitamina E: ↓ -tocoferol
RECOMENDAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS
VITAMINAS A, E, K
• Triagem é recomendada para todos os pacientes (B)
• Deficiência de vitamina A: 70% após DGYR e BPD/DS
• Deficiência de vitamina E e K: incomuns
VITAMINA A
RECOMENDAÇÕES PARA 
PREVENÇÃO
RECOMENDAÇÕES PARA 
DEFICIÊNCIA
UL/ANVISA
LAGB: 5.000 UI/dia
DGYR e SG: 5.000 – 10.000 
UI/dia
DS: 10.000 UI/dia
Sem acometimento de córnea: 
10.000-25.000 UI/dia
Com acometimento: 50.000-
100.000 UI/dia por 3 dias e 
após: 50.000 UI/dia por 2 
semanas
3.000 mcg/dia 
e 10.000 UI/dia
VITAMINA E 
RECOMENDAÇÕES PARA 
PREVENÇÃO
RECOMENDAÇÕES PARA 
DEFICIÊNCIA
UL/ANVISA
15 mg/dia 100-400 UI/dia (sem 
evidências claras)
1.000 mg/dia
VITAMINA K
RECOMENDAÇÕES PARA 
PREVENÇÃO
RECOMENDAÇÕES PARA 
DEFICIÊNCIA
UL/ANVISA
LAGB, SG, DGYR: 90-120 
mcg/dia
DS: 300 mcg/dia
Oral: 1-2 mg/dia
Parenteral: 1-2 mg/semana
ND
RECOMENDAÇÕES PRÉ-OPERATÓRIAS
ZINCO
• Triagem é recomendada para todos os pacientes (D) –
principalmente para DGYR, derivação biliopancreática/switch
duodenal
• Deficiência de Zn: 24-28% em obesos / 74% em BPD/DS
• Sinais e sintomas: ↓ sérica
RECOMENDAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS
ZINCO
• Triagem é recomendada para todos os pacientes (C) –
principalmente para DGYR, BPD/DS (anualmente)
• Deficiência:
• 70% em BPD/DS
• 40% em DGYR
• 19% em SG
• 34% em BGA
Ocorre pelo não uso do multivitamínico e após bypass, por
exclusão do duodeno e jejuno proximal
ZINCO
RECOMENDAÇÕES PARA 
PREVENÇÃO
RECOMENDAÇÕES PARA 
DEFICIÊNCIA
UL/ANVISA
BPD/DS: multivitamínico com 
200% RDA (16-22 mg/dia)
60 mg, 2x ao dia 40 mg
DGYR: multivitaminico com 
100-200% RDA (8-22 mg/dia)
SG/LAGB: multivitamínico com 
100% RDA (8-11 mg/dia)
Recomenda-se 8-15 mg de Zn 
para 1 mg de Cu
RECOMENDAÇÕES PRÉ-OPERATÓRIAS
COBRE
• Triagem é recomendada para todos os pacientes (D) –
principalmente para DGYR, derivação biliopancreática/switch
duodenal
• Resultados interpretados com cautela
• Deficiência: 70% em obesos
RECOMENDAÇÕES PÓS-OPERATÓRIAS
COBRE
• Triagem é recomendada para todos os pacientes (C) – principalmente
para DGYR, BPD/DS (anual)
• Avaliar pelo cobre
• Deficiência:
90% após BPD/DS
10-20% após DGYR
COBRE
RECOMENDAÇÕES PARA 
PREVENÇÃO
RECOMENDAÇÕES PARA 
DEFICIÊNCIA
UL/ANVISA
BPD/DS: 200% RDA (2 mg/dia)
SG, LAGB: 100% RDA (1 mg/dia)
Leve-moderada: 3-8 mg/dia 
(oral) 
Severa: 2-4 mg/dia (IV)
10 mg
• Cardápios individualizados
• Alimentos/preparações equiparados aos da dieta
habitual
• Preparações de fácil digestão e menos
fermentativas
• Suplementos dietéticos e de módulos
• Suplemento vitamínico-mineral
• Queixas
• Aceitação da dieta
• Avaliação do Estado Nutricional (para acompanhar
perda de peso eficaz)
• Dieta líquida (liquidificar e coar)
• Sem forçar a ingestão
• 200ml (máximo) por refeição
• Dieta individualizada
• Evitar reutilizar preparações
• Sem sacarose
• Sem gordura
• Sem lactose
• Maltodextrina / Palatinose
• Vitamínico mineral 
SUPLEMENTOS PROTEICOS
• Água
• Água de coco
• Chás
• Refresco de frutas
• Iogurte sem lactose e sem açúcar (líquido)
• Vitaminas ralas (com leite sem lactose ou de soja)
• Leite sem lactose ou de soja
• Caldos ralos (suplementados com proteínas)
• Picolé de fruta sem açúcar (de frutas)
• Dieta líquida-pastosa
• Não precisa fracionar
• Alimentos liquidificados sem coar e/ou amassados
• Sem sacarose
• Sem lactose
• Sem gorduras
• Continuam os suplementos!!!
• Frutas amassadas
• Sopas
• Iogurtes e coalhadas light sem lactose sem açúcar
• Papa e mingau
• Papinhas de bebê
• Purês
• Tubérculos amassados
• Requeijão ou cream cheese light (sem lactose)
• Dieta Livre → MASTIGAÇÃO
• Suplementos (multivitamínico, 
ferro, B12, complexo B1)
QUEDA DE CABELO?
• SUPLEMENTAÇÃO PROTEICA;
• ÔMEGA 3;
• FORMULAÇÕES MANIPULADAS;
Manipular dose diária em cápsula de:
• Metionina ............................... 100mg
• Cisteína ................................... 100mg
• Cistina ...................................... 50mg
• Taurina ................................... 100mg
• Biotina ....................................... 2mg
• Piridoxal 5-fosfato .................... 10mg
• Vitamina C ................................ 50mg
• Selênio (quelado) .................... 100mcg
• Ferro (quelado) .......................... 15mg
• Cobre (quelado) ........................... 1mg
• Zinco (quelado) ......................... 15mg
• Cálcio (quelado) ....................... 200mg
• Vitamina D3 ............................. 400 UI
• Silício (orgânico) ........................ 10mg
• Aviar ...................................... 30 doses
Posologia: Tomar 1 dose por dia, por 30 dias. Não repetir receita.
%PEP = PEP X 100/EP
PEP (perda do excesso de peso): peso pré-operatório – peso atual
EP (excesso de peso): peso pré-operatório – peso ideal
• 15% - 3 meses
• 35% - 6 meses
• 65-75% - 12/18 meses
• Acompanhamento nutricional periódico!!!
• A cirurgia bariátrica tem sido apontada como o único 
tratamento para alcançar perda de peso adequada e 
durável;
• Até quando o tratamento cirúrgico pode ser 
considerado definitivo?
Novais PFS, Junior IR, Leite CVS, Oliveira MRM. Arq Bras Endocrinol Metab. 2010;54(3):303-10.
• Metanálise incluindo mais de 22.000 pacientes mostrou que a
perda do excesso de peso após by-pass gástrico variou entre
56,7-66,4% em dois anos de pós operatório.
Buchwald H et al. JAMA; 2004; 292(14)1723-37.
• Estudos a longo prazo tem mostrado algum grau de insucesso 
após todos os tipos de cirurgia bariátrica;
-Em dois anos de pós operatório: 
Média de perda do excesso de peso → 60 – 70%
-Em cinco anos: 50%
-Em oito anos: 45%
Deitel M. Obes Surg 2001; 11(4)474.
• No Bypass gástrico em Y de Roux, após dois
anos ocorre aumento no % de reganho de
peso;
• Bypass gástrico: 30% de reganho de peso em
18-24 meses pós cirurgia;
Wykowski K; Krouse HJ. Gastroenterol Nurs; 36(2): 129-35, 2013 Mar-Apr.
• A obesidade é doença crônica, progressiva e
que necessita de tratamento específico mesmo
após a cirurgia bariátrica.
Hsu LK, et al. Psychosom med 1998; 60:338-46; Reinhold RB. Surg Gynecol Obstet. 1982;155:385-94; Lopez PP, et al. Med Clin North Am. 2007;91:471-83. Brolin
RE. Ann Surg. 2007;246(1):163-4. Burgos et al,2010
• Dilatação da bolsa gástrica
• Aumento da capacidade absortiva do intestino delgado
• Aumento do consumo energético
• Qualidade inadequada na alimentação
• Sedentarismo
• Redução da taxa metabólica basal
• Falta de acompanhamento multidisciplinar
• Alterações hormonais
• Técnica operatória
• FALTA DE ACOMPANHAMENTO NUTRICIONAL
Tabela 1. Fatores relacionados ao reganho de peso em pacientes submetidos à
DGYR, após 10 anos de realização da cirurgia.
Variáveis Reganho de Peso P
Sim Não
N % N %
SexoMasculino 8 88,9 1 11,1
0,176
Feminino 21 65,6 11 34,4
Acompanhamento Nutricional
Sim
2 40,0 3 60,0
0,139
Não 27 75,0 9 25,0
Atividade Física
Sim 8 61,5 5 38,5
0,300
Não 21 75,0 7 25,0
Comorbidades Associadas
Sim 6 75,0 2 25,0 0,569
Não 23 69,7 10 30,3
Teste Exato de Fisher.
Orientação – Pós graduação
Aluna: Maríllia Raquel de Lima
APLICAÇÃO DE PLASMA DE 
ARGÔNIO
• O adequado acompanhamento multidisciplinar e,
particularmente, nutricional, torna-se importante aliado
à manutenção do peso após cirurgia.
Alvarez-Leite; Diniz, 2013.
MINHA PESQUISA DOUTORADO
• Parâmetros musculares e cognitivos em pacientes submetidos à
cirurgia bariátrica: Qual o impacto dos nutrientes?
Objetivo Geral:
• Verificar associação existente entre ingestão de nutrientes e
parâmetros musculares e cognitivos em pacientes submetidos à
cirurgia bariátrica, Bypass e Sleeve gástrico, de um hospital
universitário
Objetivos Específicos:
• Avaliar a composição corporal dos pacientes
submetidos à cirurgia, tipo Bypass e Sleeve gástrico.
• Verificar ocorrência de sarcopenia em pacientes
submetidos à cirurgia bariátrica.
• Analisar a capacidade funcional, arquitetura muscular e
o nível de atividade física dos pacientes submetidos à
cirurgia bariátrica.
• Avaliar função cognitiva dos pacientes submetidos à
cirurgia bariátrica.
• Observar a prevalência de reganho ponderal após a
cirurgia e analisar possíveis correlações com a ingestão
de nutrientes, parâmetros musculares e cognitivos.
ATIVIDADE EM SALA
ATIVIDADE PARA CASA
• Imagine que você atenderá um paciente candidato a
realização de cirurgia bariátrica.
• Dados antropométricos:
• Sexo: feminino
• Idade: 18 anos
• Peso: 110 kg
• Estatura: 1,71 m
• Comorbidades: HAS e DM
• Esteatose hepática: grave
• Já realizou por três anos outras intervenções para
perda de peso; todas, sem sucesso.
• Pergunta-se:
• 1. A paciente tem indicação de realizar este
procedimento? Justifique.
• 2. Construa seu plano alimentar de pré e pós
operatório (todas as fases).
• 3. Quais suplementações serão necessárias para a
paciente? Você, como nutricionista, deverá orientalá-
la.
brunanolascosiqueira@gmail.com
brunanolasco.nutri
... Depois de tudo: Gratidão!
mailto:brunanolascosiqueira@gmail.com

Continue navegando