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0 UNIVERSIDADE PAULISTA Projeto Integrado Multidisciplinar Carlos Eduardo Campos de Freitas RA: 1936773 PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VII Prefeitura Municipal Araras São Paulo - SP 2020 1 UNIVERSIDADE PAULISTA Projeto Integrado Multidisciplinar Carlos Eduardo Campos de Freitas RA: 1936773 PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VII Prefeitura Municipal de Araras Projeto Integrado Multidisciplinar VII para obtenção do título de Tecnólogo em Gestão Pública, apresentado à Universidade Paulista – UNIP. Orientador: Prof. Fernanda Leite São Paulo -SP 2020 2 RESUMO O presente Projeto Integrado Multidisciplinar buscou desenvolver com base nos conhecimentos adquiridos nas disciplinas estudadas no semestre, será demonstrada de forma objetiva o organograma institucional da Prefeitura Municipal de Araras, e um município brasileiro do estado de São Paulo , localiza-se a uma latitude 22°21,25 sul e a uma longitude 47°23’03” oeste, estando a uma altitude de 646 metros . segundo estimativa IBGE (2018), sua população era estimada em 132.394 habitantes. Distribuída em uma área total de 644.831km², compreende-se fazer parte da região demográfica metropolitana de Piracicaba e intermediaria de Campinas, será analisado como a entidade municipal executa a Capacitação e gerenciamento de seus Recursos, Controle e Auditoria Publica, Desenvolvimento Sustentável. Palavras-chave: capacitação de recursos, controle e auditoria, desenvolvimento sustentável. 3 ABSTRACT The present Integrated Multidisciplinary Project sought to develop based on the knowledge acquired in the disciplines studied in the semester, the institutional organization chart of the Municipality of Araras will be objectively demonstrated, and a Brazilian municipality in the state of São Paulo, located at latitude 22 ° 21.25 south and at a longitude 47 ° 23'03 ”west, being at an altitude of 646 meters. according to IBGE estimate (2018), its population was estimated at 132,394 inhabitants. Distributed in a total area of 644,831km², it is understood to be part of the metropolitan demographic region of Piracicaba and intermediate of Campinas, it will be analyzed how the municipal entity performs the Training and management of its Resources, Control and Public Audit, Sustainable Development. Keywords: resource training, control and auditing, sustainable development. sustainable development. . . . . 4 . . . SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 5 2 CAPACITAÇÃO E GERENCIAMENTO DE RECURSOS ................................. 6 3 CONTROLE E AUDITORIA PUBLICA .............................................................. 7 4. DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL ................................................. ....... 10 5 CONCLUSÃO ................................................................................................... 16 6 REFERENCIAS ................................................................................................ 17 5 1. INTRODUÇÃO Esse referido Projeto multidisciplinar integrado tem por objetivo analisar a Prefeitura Municipal de Araras, como determinação o enfoque dentre os aspectos de Capitalização e Gerenciamento de Recursos, Controle e Auditoria Publica e Desenvolvimento Sustentável, sempre destacando os conceitos e as disciplinas estudadas no periodo do atual semestre. O município e localizado em uma área demográfica de aproximadamente 644.831km², atualmente com população registrada segundo ultimo sendo IBGE de 132.394 mil habitantes , tendo em vista o publico flutuante por conta das faculdades que compõem o ensino superior no Município , tendo como gestor o Prefeito Rubens Franco Junior, conhecido como Junior Franco é nascido em Araras/SP e atuou como empresário por mais de 25 anos, filiado ao partido DEM, e atualmente buscando a reeleição, vale a pena destacar que em 2018 este atual gestor se elegeu em eleições suplementar por conta de uma condenação do anterior prefeito. O foco do projeto será embasado nos conceitos disciplinares estudados e contemplada no periodo deste semestre. • Capacitação e Gerenciamento de Recursos, a pesquisa frisa em identificar a principal receita municipal e como e feito o planejamento e distribuição desta receita para a manutenção e o bem estar dos munícipes. • Controle e Auditoria Publica, versa sobre o tema como a instituição municipal está organizada quais os modelos de auditoria adotada por metodologia. • Desenvolvimento sustentável, versa mostrar como a instituição organiza os aspectos sociais e ambientais para atender à necessidade dos munícipes. 6 A análise pretende evidenciar como é realizada a captação de recursos, como é feito o planejamento dos recursos da entidade e como é feito o controle do uso desses recursos. Em seguida se existe preocupação com o desenvolvimento sustentável na utilização deles. E por fim, na conclusão faremos sugestões para mitigar alguns dos problemas encontrados. Este projeto tem como objetivo conhecer o relacionamento e interação entre as pessoas e os órgãos públicos e a forma de gestão; a relação entre sociedade e governo. A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica em livros e internet em consonância com a pesquisa de campo, por meio de observação e do diálogo. 7 2. Capacitação e Gerenciamento de Recursos Dentro do contexto e pelo exposto em lei, a unidade municipal deve seguir o parâmetro e diretrizes pelas determinações: O Plano Plurianual (PPA), no Brasil, previsto no artigo 165 da Constituição Federal e regulamentado pelo Decreto 2.829, de 29 de outubro de 1998 é um plano de médio prazo, que estabelece as diretrizes, objetivos e metas a serem seguidos pelo Governo Federal, Estadual ou Municipal ao longo de um período de quatro anos. É aprovado por lei quadrienal, sujeita a prazos e ritos diferenciados de tramitação. Tem vigência do segundo ano de um mandato presidencial até o final do primeiro ano do mandato seguinte. Também prevê a atuação do Governo, durante o período mencionado, em programas de duração continuada já instituídos ou a instituir no médio prazo. Com a adoção deste plano, tornou-se obrigatório o Governo planejar todas as suas ações e seu orçamento de modo a não ferir as diretrizes nele contidas, somente devendo efetuar investimentos em programas estratégicos previstos na redação do PPA para o período vigente. Conforme a Constituição, também é sugerido que a iniciativa privada volte suas ações de desenvolvimento para as áreas abordadas pelo plano vigente. Atendendo as normatizações dos entes federados, a Secretaria Municipal de Controle Interno disponibiliza informações pormenorizadas de todos os atos praticados por suas unidades gestoras, relativos à receita e à despesa, extraídas do sistema integrado de administração financeira e controle. A Secretaria Municipal de Controle Interno foi instituída através de lei, com o objetivo de melhorar a Governança Coorporativa e promover o Accontability. 8 Por accountability entendemos o conjunto de mecanismos e de processos que conduzem os gestores públicos a prestarem contas dos resultados de suas ações, sempre com o fito de ampliar a Gestão Pública e Políticas Públicas no Brasil transparência e a exposição das políticas públicas. A exigência de prestação de contas, entretanto, é diferente conforme a natureza da respectiva entidade. (D I TTI CI O, 201 4, p.62 -6 3) SecretariaMunicipal de Controle Interno possui as seguintes atribuições: • Avaliar, no mínimo a cada exercício financeiro, o cumprimento das metas previstas no Plano Diretor e no Plano Plurianual, a execução dos programas de governo e dos orçamentos do município; • Verificar o atingimento das metas fiscais, físicas e de resultados dos programas de governo, quanto à eficácia, a eficiência e a efetividade da gestão nos órgãos e nas entidades da Administração Pública Municipal, bem como da aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado, estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias; • Comprovar a legitimidade dos atos de gestão; • Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e deveres do Município; • Apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional; • Realizar o controle dos limites e das condições para a inscrição de despesas em Restos a Pagar; • Cientificar a(s) autoridade(s) responsável (ei s) quando constada ilegalidades ou irregularidades na administração municipal. Para promover esta melhora na Governança Coorporativa a Secretaria Municipal de Controle Interno adotou o método de Auditorias Operacionais. Auditoria Operacional tem como característica principal estabelecer auditorias específicas nos diversos órgãos ou departamentos, procurando identificar quais são os pontos fracos e fortes de determinado segmento. (PARDINI,2015, p106) A Secretaria de Controle Interno utiliza para elencar os objetos de auditoria uma matriz de riscos, com o intuito de selecionar as principais áreas a serem auditadas e a ordem em que as auditorias devem ser realizadas. Para cada 9 auditoria é escolhido um coordenador que será responsável pelo estudo e apresentação do escopo da auditoria para o restante da equipe, bem como da organização da auditoria em si. O coordenador também é o responsável ao final da auditoria pela elaboração do relatório de auditoria que e pela matriz de achados daquela auditoria. Após a elaboração do relatório de auditoria este é encaminhado ao Secretário de Controle Interno que, após lê-lo e assiná-lo em conjunto com o coordenador da auditoria, o encaminha ao Prefeito Municipal e ao Gestor da Área Auditada, para análise e, se for o caso, discutir as providências a serem adotadas para a correção dos problemas encontrados. O PPA é dividido em planos de ações, e cada plano deverá conter: objetivo, órgão do Governo responsável pela execução do projeto, valor, prazo de conclusão, fontes de financiamento, indicador que represente a situação que o plano visa alterar, necessidade de bens e serviços para a correta efetivação do previsto, ações não previstas no orçamento da União, regionalização do plano, etc. Cada um desses planos (ou programas), será designado a uma unidade responsável competente, mesmo que durante a execução dos trabalhos várias unidades da esfera pública sejam envolvidas. Também será designado um gerente específico para cada ação prevista no Plano Plurianual, por determinação direta da Administração Pública Federal. O decreto que regulamentou o PPA prevê que sempre se deve buscar a integração das várias esferas do poder público (federal, estadual e municipal), e destas com o setor privado. A cada ano, será realizada uma avaliação do processo de andamento das medidas a serem desenvolvidas durante o período quadrienal – não só apresentando a situação atual dos programas, mas também sugerindo formas de evitar o desperdício de dinheiro público em ações não significativas. Sobre 10 esta avaliação é que serão traçadas as bases para a elaboração do orçamento federal anual. A avaliação anual poderá se utilizar de vários recursos para sua efetivação, inclusive de pesquisas de satisfação pública, quando viáveis. Embora teoricamente todos os projetos do PPA sejam importantes e necessários para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil, dentro dele já são estabelecidos projetos que detêm de maior prioridade na sua realização. Pode-se afirmar que o Plano Plurianual faz parte da política de descentralização do governo federal, que já é prevista na Constituição vigente. Nas diretrizes estabelecidas em cada plano, é fundamental a participação e apoio das demais esferas da administração pública, que sem dúvida têm mais conhecimento dos problemas e desafios que são necessários enfrentar para o desenvolvimento sustentável local. No Brasil, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) tem como a principal finalidade orientar a elaboração dos orçamentos fiscais e da seguridade social e de investimento do Poder Público, incluindo os poderes Executivo, Legislativo, Judiciário e as empresas públicas e autarquias. Busca sintonizar a Lei Orçamentária Anual (LOA) com as diretrizes, objetivos e metas da administração pública, estabelecidas no Plano Plurianual. De acordo com o art. 165, § 2º da Constituição Federal, a LDO: 1. compreenderá as metas e prioridades da administração pública, incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro subsequente; 2. orientará a elaboração da LOA; 3. disporá sobre as alterações na legislação tributária; 4. estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras oficiais de fomento. 11 A iniciativa do projeto da LDO é exclusiva do chefe do Poder Executivo (no âmbito federal, o Presidente da República, por meio da Secretaria de Orçamento Federal). O projeto é então encaminhado ao Congresso Nacional até o dia 15 de abril de cada ano, para aprovação. O poder executivo deve encaminhar o projeto de lei de diretrizes orçamentárias até uma data limite, definida pela Lei Orgânica do Município. A Câmara dos vereadores tem um prazo para realizar a votação - que varia de cidade para cidade. Caso contrário, esta não poderá entrar em recesso. Lei Orçamentária Anual (LOA) é uma lei elaborada pelo Poder Executivo que estabelece as despesas e as receitas que serão realizadas no próximo ano. A Constituição determina que o Orçamento deve ser votado e aprovado até o final de cada ano (também chamado sessão legislativa). Cabe ao Presidente da República enviar ao Congresso Nacional o Plano plurianual, o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias e as propostas de orçamento previstas nesta Constituição; A Lei Orçamentária Anual estima as receitas e fixa as despesas do Governo para ano subsequente. Se durante o exercício financeiro houver necessidade de realização de despesas acima do limite que está previsto na Lei, o Poder Executivo emite medida provisória, submetendo-a a aprovação do Congresso Nacional solicitando crédito especiais ou suplementares, ou nos casos especiais, como: guerra, calamidade, comoção internas, dentre outros, emite créditos extraordinários, sem autorização prévia do legislativo, apenas anuência posterior. No caso dos créditos suplementares, estes podem ser solicitados através da própria LOA. Por outro lado, a necessidade de contenção dos gastos obriga o Poder Executivo muitas vezes a editar Decretos com limites orçamentários e financeiros para o gasto, abaixo dos limites autorizados pelo Congresso. São os intitulados Decretos de Contingenciamento, que limitam as despesas abaixo dos limites aprovados na lei orçamentária. 12 O Orçamento anual visa concretizar os objetivos e metas propostas no Plano Plurianual (PPA), segundo as diretrizes estabelecidas pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO). Diante deste contexto e estabelecida as diretrizes orçamentarias , o gestor municipal devera adequar de maneira clara respeitando a Lei de responsabilidade fiscal , ocorrendo em responder por crime caso não seja aprovada suas contas pelo Tribunal de Contas do Município , órgão este além da própria Câmara Municipal, e uma maneira de fiscalizar e auditar as contas apresentadas pela Gestão Municipal.Estabelecendo as diretrizes orçamentarias o gestor municipal encaminha a Câmara Municipal, para que seja votada em sessão pública suas diretrizes orçamentarias anuais. Desta feita poderá gerir o município amparado nas diretrizes orçamentarias devidamente pré-estabelecida através do plano PPA. O ciclo orçamentário poderá ser variável de acordo com as necessidades da municipalidade pois dentre outros fatores poderá ocorrer esporadicamente casos fortuitos ou desastres por força maior, o ciclo orçamentário empregado de maneira correta acarretara de forma que empregando o numerário pré-estabelecido no Plano Anual de forma responsável o gestor municipal não ocorrera em crime de responsabilidade fiscal , entende-se como ciclo atividades que dependem de outros fatores para manutenção e garantia elencadas em nossa Carta Magna de 1988. “O ciclo orçamentário corresponde ao período em que se processam as atividades peculiares do processo orçamentário, definindo-se como uma série de etapas que se repetem em períodos prefixados, segundo os quais os orçamentos são preparados, votados, executados, os resultados avaliados e as contas finalmente aprovadas.” (SILVA, 2004, p. 90). 13 De outra sorte os planejamentos e orçamentos elencados pelo periodo estipulado pelo gestor municipal compreende o plano anual de metas e propostas pré determinadas pelo periodo de gestão de seu mandado como gestor compreende se o periodo de 4 anos sendo que todavia ocorre eleições para que seu munícipe e eleitor faça fazer o que lhe e garantido por Lei por votação direta tanto para a esfera municipal quanto para a esfera Federal. Demostrando abaixo os níveis estratégicos disponíveis para o gestor e sua equipe que compõem o seu secretariado para juntos elaborarem as estratégicas e atender as necessidades do município. • NIVEL ESTRATEGICO: Trata-se de um planejamento que poderá ser compreendido pelo periodo de 4 ( anos ) , pois eleito o gestor conforme determina a legislação em vigor no Brasil cada mandado , o poder executivo em conjunto com legislativo dentro das medidas razoáveis e possíveis analisam e formulam os conceitos primordiais para a real efetivação determinada pelo periodo em que a equipe governamental municipal ira celebrar com excelência o que se dispôs em seu plano de governo. • NIVEL TATICO: Versando sobre o tema, podemos concluir que o sistema tático em suma resume a ações elencadas no plano de governo e nas condutas a serem exercidas pelo gestor e sua equipe, por hora já determinada quando a sua posse na administração municipal. • NIVEL OPERACIONAL: Este último versa a conclusão já elencada nos níveis anteriores para enfim na pratica colocar todos os planos de governo em exercicio para atender a necessidade e a demanda de seus contribuintes de fato a população em geral seja esta população residente ou mesmo a flutuante pois trata se de um município onde detem grande numero de estudantes de cidades vizinhas buscando aperfeiçoamento profissional , desta maneira onera o município de certa forma pois estes habitantes flutuantes e esporádicos utilizam de toda a 14 infraestrutura do organograma do município saindo do plano de governo principal. Outrossim a maior receita municipal e sob a arrecadação de tributos municipais seja este o contexto geral IPTU, IPVA, ISSQN, ITR, contudo e repassado outros recursos de esfera Federal através da união e estado para auxiliar o município nas suas despesas pré fixadas sem seu orçamento, tambem previsto em Lei específica. É com essa fonte de recursos que a prefeitura custeia o salário do prefeito, dos vereadores e dos funcionários, investe em ações e realiza obras. A Constituição garante que 25% do que é arrecadado pelos estados com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e 50% dos recursos provenientes do Imposto sobre a Propriedade de Veículo Automotor (IPVA) sejam repassados aos municípios. Os estados também são obrigados a repassar um quarto dos 10% da arrecadação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) que recebem da União, calculados proporcionalmente à contribuição de cada estado com a exportação de bens industrializados. Elencado na tabela abaixo, conforme consta na planilha extraída no site da Fazenda da Fazenda: 15 3 – CONTROLE E AUDITORIA PÚBLICA A Lei nº 12.527, sancionada em 18 de novembro de 2011, regulamenta o direito constitucional de acesso dos cidadãos às informações públicas e é aplicável aos três poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. Esta Lei representou um importante passo para a consolidação do regime democrático brasileiro e para o fortalecimento das políticas de transparência pública. A Lei institui como princípio fundamental de que o acesso à informação pública é a regra, e o sigilo somente a exceção. Para garantir o exercício pleno do direito de acesso previsto na Constituição Federal, a Lei define os mecanismos, prazos e procedimentos para a entrega das informações solicitadas à administração pública pelos cidadãos. A Lei igualmente determina que os órgãos e entidades públicas deverão divulgar um rol mínimo de informações proativamente por meio da internet. 16 Os pedidos de acesso à informação podem ser encaminhados pelo Sistema Eletrônico do Serviço de Informações ao Cidadão (e-SIC). A Lei Federal nº 13.460, de 26 de junho de 2017, conhecida como Código de Defesa do Usuário do Serviço Público, que dispõe sobre a participação, proteção e defesa dos direitos do usuário dos serviços públicos da Administração Pública, está em vigor nos âmbitos federal e estadual e em municípios maiores. Esta Lei, além de abranger o acesso do usuário a informações nos termos da Lei nº 12.527/2011, também trata das manifestações dos usuários de serviços públicos, da participação deles na administração pública, e das ouvidorias. Na esfera federal, a Controladoria-Geral da União (CGU) é o órgão central do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal. À CGU compete desenvolver funções de controle interno, correição, ouvidoria, além das ações voltadas para a promoção da transparência e para a prevenção da corrupção. Neste sentido, a CGU exerce, entre outras atribuições, a supervisão técnica dos órgãos que compõem o Sistema de Ouvidorias do Poder Executivo Federal (e-OUV), e é grau recursal de pedido de acesso à informação ou de abertura de base de dados solicitados pelo Sistema Eletrônico do Serviço de Informações ao Cidadão. O direito de acesso à informação tem ganhado um destaque, cada vez maior. Sua importância tem sido ressaltada por acadêmicos, pelos especialistas, pela mídia e até pelos governos. Objetivo: O artigo tem como objetivo analisar o alcance da Lei 12.527/11 no combate a corrupção e sua contribuição para a consolidação da democracia no Brasil. Metodologia: Como técnica de pesquisa adotou-se uma abordagem qualitativa, utilizando-se de revisão bibliográfica e pesquisa documental. Resultados: A lei 12.527/11 se mostra um avanço na efetivação do direito ao acesso à informação. Dentre os aspectos relevantes, pode-se citar a estipulação de prazos razoáveis para a obtenção de informações junto aos órgãos públicos, o uso das tecnologias da 17 informação e de comunicação como facilitador do acesso às informações públicas. Conclusões: Conclui-se que para construção de uma verdadeira democracia, torna-se indispensável o acesso claro e transparente à informação pública, além de uma maior participação popular, fortalecendo assim os sistemas democráticos. Para os casos mais problemáticos, em que o prefeito recém-empossado sente, logo nos primeiros dias de mandato, que recebeu a chamada "herança maldita" de seu antecessor, o melhor caminho defendido pelos especialistas é fazer um levantamentogeral de todas as contas de todos os departamentos do município por meio de auditoria. Ainda assim, o prefeito precisa tomar cuidado para que as verificações ocorram de forma correta e não haja problemas futuros com fiscalizações. "O prefeito tem que verificar todos os passivos da prefeitura e se eles são legítimos. É preciso levantar, inclusive, não só os débitos em si, mas a legitimidade de débitos, os contratos com fornecedores. Sei que é muita coisa, mas tem que olhar. Se ele percebe uma irregularidade cometida pelo governo anterior e não faz nada, pode ser considerado conivente com a situação" No caso de uma prefeitura de médio ou grande porte, é importante que sejam criados setores com servidores capacitados para analisar as contas anteriores e, também, acompanhar a execução dos novos projetos. Já para as pequenas prefeituras - lembrando que 90% dos municípios mineiros possuem menos de 10 mil habitantes - o jeito é contratar uma empresa especializada em auditar as contas públicas. Diante de dificuldades, a única coisa que dá para o prefeito fazer é correr atrás de arrecadação, mas isso não é imediato. Para compra direta, ele pode fazer por dispensa de licitação. A Constituição Federal estabelece alguns princípios em seu Título I, a serem obrigatoriamente observados, dentre os quais cabe aqui destacar o da independência e harmonia entre os Poderes, expressamente previsto no: 18 “Art. 2º. São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário.” Também o faz a Constituição do Estado de São Paulo, ao estabelecer que: “Art. 5º. São Poderes do Estado, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. § 1º - É vedado a qualquer dos Poderes delegar atribuições. § 2º - O cidadão, investido na função de um dos Poderes, não poderá exercer a de outro, salvo as exceções previstas nesta Constituição”. A Lei Orgânica do Município, ao tratar do assunto dispõe, a par de fixar as competências do Chefe do Executivo, que: “Artigo 3º - Compete ao Município, no exercício de sua autonomia legislar sobretudo quanto respeite ao interesse local, tendo como objetivo o pleno desenvolvimento de suas funções sociais e garantir o bem estar de seus habitantes, cabendo-lhes privativamente entre outras, as seguintes atribuições: (...) VI - Quanto aos bens: a) que lhe pertença: dispor sobre sua administração, utilização e alienação; (...) Artigo 71 - Compete privativamente ao Prefeito, além de outras atribuições previstas nesta Lei Orgânica: 19 (...) VIII - expedir decretos, portarias e outros atos administrativos; (...) XI - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Lei Orgânica; (...) XIII - praticar os demais atos de administração, nos limites da competência do Executivo; XV - Delegar, por decreto, a autoridade do Executivo, funções administrativas que não sejam de sua exclusiva competência; (...) Artigo102 - A administração dos bens municipais cabe ao Prefeito, ressalvada a competência da Câmara quanto aqueles utilizados em seus serviços e sob sua guarda. (...)” (negritamos). Em decorrência de tais disposições e parâmetros, por um lado, cabe reconhecer que se situa dentro do elenco das atribuições do Chefe do Executivo, ou aos seus delegados, quando isto for legalmente viável, o exercício da gestão das atividades da Administração Municipal, cabendo-lhe, observados os critérios de conveniência e oportunidade, e independentemente de autorização do Poder Legislativo, a prática dos atos, ou determinações, destinadas a mais adequada realização ou concretização das atividades de sua competência. Ou seja, para a administração do Município, o Prefeito não dependerá de autorizações do Legislativo local, exceto nos casos 20 expressamente fixados em lei, sendo defeso a este imiscuir-se na prática dos atos de exclusiva competência do Executivo. É a lição de Hely Lopes Meirelles: “A Prefeitura é o órgão pelo qual se manifesta o Poder Executivo do Município. Órgão independente, composto, central e unipessoal. Independente por não hierarquizado a qualquer outro; composto porque integrado por outros órgãos inferiores; central porque nele se concentram todas as atribuições do Executivo, para serem distribuídas a seus órgãos subordinados; unipessoal, ou singular, porque atua e decide através de um único agente, que o chefia e representa: o prefeito.(...) No sistema brasileiro o governo municipal é de funções divididas, cabendo as executivas à Prefeitura e as legislativas à Câmara de Vereadores. Esses dois Poderes, entrosando suas atividades específicas, realizam com independência e harmonia o governo local, nas condições expressas na lei orgânica do Município. O sistema de separação de funções - executivas e legislativas - impede que o órgão de um Poder exerça atribuições do outro. Assim sendo, a Prefeitura não pode legislar, como a Câmara não pode administrar. Cada um dos órgãos tem missão própria e privativa: a Câmara estabelece regras para a administração; a Prefeitura as executa, convertendo o mandamento legal, genérico e abstrato, em atos administrativos, individuais e concretos. O Legislativo edita normas; o Executivo pratica atos segundo as normas. Nesta sinergia de funções é que residem a harmonia e independência dos Poderes, princípio constitucional (art. 2º) extensivo ao governo local”[1] (negritamos). As normas legais, cuja atribuição é do Legislativo, têm caráter genérico e abstrato (e não o caráter individual e concreto), sob pena de invadir a competência constitucionalmente atribuída a outro Poder, o Executivo, sendo que este também não pode delegar as atribuições que lhe são exclusivas. 21 Prosseguindo, o mestre aborda os aspectos relacionados às atribuições do Prefeito: “As atribuições do prefeito são de natureza governamental e administrativa: governamentais são todas aquelas de condução dos negócios públicos, de opções políticas de conveniência e oportunidade na sua realização - e, por isso mesmo, insuscetíveis de controle por qualquer outro agente, órgão ou Poder; administrativas são as que visam à concretização das atividades executivas do Município, por meio de atos jurídicos sempre controláveis pelo Poder Judiciário e, em certos casos, pelo Legislativo local. Claro está que o prefeito não realiza pessoalmente todas as funções do cargo, executando aquelas que lhe são privativas e indelegáveis e traspassando as demais aos seus auxiliares e técnicos da Prefeitura (secretários municipais, diretores de departamentos, chefes de serviços e outros subordinados). Mas todas as atividades do Executivo são de sua responsabilidade direta ou indireta, quer pela sua execução pessoal, quer pela sua direção ou supervisão hierárquica. O prefeito atua sempre por meio de atos concretos e específicos, de governo (atos políticos) ou de administração (atos administrativos), ao passo que a Câmara desempenha suas atribuições típicas editando normas abstratas e gerais de conduta (leis). Nisso se distinguem fundamentalmente suas atividades. O ato executivo do prefeito é dirigido a um objetivo imediato, concreto e especial; o ato legislativo da Câmara é mediato, abstrato e genérico. Só excepcionalmente o prefeito edita normas através de decreto regulamentar e a Câmara pratica atos administrativos, de efeitos internos ou externos, consubstanciados em resolução ou em decreto legislativo. O prefeito provê in concreto, em razão do seu poder de administrar; a Câmara provê in abstracto, em virtude do seu poder de regular. Todo ato do prefeito que infringir prerrogativa da Câmara - como também deliberação da Câmara que invadir ou retirar atribuição da Prefeitura ou do prefeito - é nulo, porofensivo do princípio da separação de funções dos órgãos do governo local (CF, art. 2º, c/c o art. 31), podendo ser invalidado pelo Judiciário. (...) 22 O prefeito, como chefe do Executivo local, tem atribuições políticas e administrativas típicas e próprias do cargo. (...) As atribuições administrativas concretizam-se na execução das leis em geral e na realização de atividades materiais locais, traduzidas em atos administrativos (despachos em geral) e em fatos administrativos (obras e serviços). Tais atribuições expressam-se em instrumentos formais, unilaterais ou bilaterais (atos e contratos), e em execução de projetos, devidamente aprovados pelos órgãos técnicos competentes. (...) Em princípio, o prefeito pode praticar os atos de administração ordinária independentemente de autorização especial da Câmara. Por atos de administração ordinária entendem-se todos aqueles que visem à conservação, ampliação ou aperfeiçoamento dos bens, rendas ou serviços públicos. Para os atos de administração extraordinária - assim entendidos os de alienação e oneração de bens ou rendas (vendas, doação, permuta, vinculação), os de renúncia de direitos (perdão de dívidas, isenção de tributos etc.) e os que acarretem encargos, obrigações ou responsabilidades excepcionais para o Município (empréstimos, abertura de créditos, concessão de serviços de utilidade pública etc.) - o prefeito dependerá de prévia autorização da Câmara. Como tais atos constituem exceção à regra de livre administração do prefeito, as leis orgânicas devem enumerá-los. Todo ato que não constar dessa relação é de prática exclusiva pelo prefeito, e por ele pode ser realizado independentemente de assentimento da Câmara, desde que atenda às normas gerais da Administração e às formalidades próprias de sua prática. Advirta-se, ainda, que para atividades próprias e privativas da função executiva, como realizar obras e serviços municipais, para prover cargos e movimentar o funcionalismo da Prefeitura e demais atribuições inerentes à chefia do governo local, não pode a Câmara condicioná-las à sua aprovação, nem estabelecer normas aniquiladoras dessa faculdade administrativa, sob pena de incidir em inconstitucionalidade, por ofensa a prerrogativa do prefeito. 23 “Auditoria Operacional tem como característica principal estabelecer auditorias específicas nos diversos órgãos ou departamentos, procurando identificar quais são os pontos fracos e fortes de determinado segmento. (PARDINI, 2015, p10 6)” A controladoria utiliza para elencar os objetos de auditoria uma matriz de riscos, com o interesse de selecionar as principais áreas a serem auditadas e a ordem em que as auditorias devem ser realizadas. Para cada auditoria é escolhido um coordenador que será responsável pelo estudo e apresentação do escopo da auditoria para o restante da equipe, bem como da organização dela em si. O coordenador também é responsável ao final da auditoria pela elaboração do relatório de auditoria que é pela matriz de achados daquela auditoria. Após a elaboração do relatório, este é encaminhado ao Controlador Geral do Município que após lê-lo e assiná-lo em conjunto com o coordenador da auditoria, o encaminha para o Prefeito Municipal e ao Gestor da Área Auditada, para análise e se for o caso, discutir as providências a serem adotadas para a correção dos problemas encontrados. O Controlador Geral do Município se manifesta por meio de pareceres e recomendações às quais ele no caso de pareceres responde a questionamentos feitos a controladoria e no caso de recomendações estabelece ações e medidas que a Administração Pública. Cabe também ao controlador após a análise a avaliação das metas do planejamento estratégico, das metas fiscais e demais relatórios contábeis elaborar relatório circunstanciado para ser entregue ao TCE/SP quando de sua visita anual. A controladoria também é responsável por toda comunicação feita com o tribunal de contas estadual e de recebê-los e atendê-los quando da auditoria anual. 24 5. DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL MUNICIPAL A própria Constituição Federal nos garante o acesso ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, para tanto é necessário que este seja preservado da ação predatória. Entretanto, é preciso que haja desenvolvimento econômico, e esse desenvolvimento muitas vezes se antagoniza com a preservação qual seria a solução para esse dilema Desenvolvimento V.S. Preservação? O Desenvolvimento sustentável. A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro. Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental. (WWF-Brasil) Sendo assim , podemos afirmar que a Prefeitura Municipal de Araras está comprometida e empenhada em um desenvolvimento sustentável. Para um desenvolvimento sustentável, a satisfação das necessidades atuais não pode comprometer as necessidades das gerações futuras. Com este ânimo, incorporamos às nossas Normas e Procedimentos o Código de Ética e de Conduta Ambiental que desenvolvemos para esta Associação, aplicável também à toda indústria hoteleira, disponível na sua íntegra no link abaixo, com as seguintes diretrizes: Assegurar o apoio e a participação dos principais sócios e administradores na implementação de práticas ambientais e envolver no programa todos que trabalham ou prestam serviços à empresa, bem como seus familiares. 25 Identificar e reduzir os impactos e riscos ambientais, até mesmo no planejamento de novos projetos e construções, visando à preservação do cenário, da fauna e da flora locais. Sendo assim, podemos afirmar que a Prefeitura Municipal de Araras está comprometida e empenhada em um desenvolvimento sustentável. Isso se dá principalmente pelo seu planejamento estratégico que visa a maximizar os recursos financeiros dano mais eficácia e obtendo o máximo dos produtos e serviços que adquire. A licitação sustentável é uma solução para integrar considerações ambientais e sociais em todos os estágios do processo da compra e contratação dos agentes públicos (de governo) com o objetivo de reduzir impactos à saúde humana, ao meio ambiente e a os direitos humanos. A licitação sustentável permite o atendimento das necessidades específicas dos consumidores finais por meio da compra do produto que oferece o maior número de benefícios para o ambiente e a sociedade. (BIRDMAN. tal, 2008, p.21) Conforme diz a Lei que determina que as compras públicas sejam efetuadas através de da imparcialidade e impessoalidade dos processos licitatórios, é imprescindível que se fale em licitações sustentáveis. Controlar e diminuir o uso de produtos adversos ao meio ambiente, como asbesto, CFCs, pesticidas e materiais tóxicos, corrosivos, infecciosos, explosivos e inflamáveis. Respeitar os locais e objetos religiosos e históricos, a população anfitriã, seus valores culturais e suas tradições. Conservar energia, eliminando a iluminação supérflua e utilizando, sempre que possível, fontes alternativas, lâmpadas de baixo consumo e equipamentos de controle automático, como temporizadores, sensores e termostatos. 26 Evitar o desperdício e reduzir o consumo de água, verificando a existência de vazamentos, coletando e aproveitando, quando possível, a água da chuva, procurando utilizar duchas, válvulas e equipamentos que possibilitam melhor controle e redução de sua necessidade. Adotar os três R’s da consciência ambiental: reduzir, reutilizar ereciclar. Analisar a demanda de materiais recicláveis e o fluxo dos resíduos sólidos da empresa, identificando os principais componentes do lixo produzido, para fins de estocagem apropriada e reciclagem. Evitar o uso de produtos descartáveis e de recipientes plásticos não recicláveis. Eliminar a queima indiscriminada de lixo, pastagens e o desmatamento. Impedir qualquer vazamento de esgoto não tratado ou de químicos prejudiciais à saúde, no mar, nas nascentes e nos reservatórios de água. Adicionar bactérias consumidoras de matéria orgânica às fossas tradicionais existentes e prever fossas ecológicas para novos projetos, situados em locais não atendidos pela rede municipal de esgoto. Reduzir a poluição sonora e atmosférica, diminuindo a emissão de ruídos e sempre que possível, instalando filtros nos exaustores e substituindo os gases refrigerantes por tipos que não prejudiquem a camada de ozônio. O princípio de desenvolvimento sustentável está previsto na Constituição Federal, e nos garante o acesso ao meio ambiente ecologicamente equilibrado. Sendo assim podemos dizer que a prefeitura estudada está comprometida com o desenvolvimento sustentável. “A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.” (WWF-Brasil). 27 Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a conservação ambiental. Para alcançar o desenvolvimento sustentável é necessário a dependência e o reconhecimento de que os recursos naturais são finitos, este não deve ser confundido com crescimento econômico, pois em princípio, é dependente do consumo crescente de energia e recursos naturais, portanto o desenvolvimento nestas condições é insustentável, pois leva ao esgotamento dos recursos naturais dos quais a sociedade depende. O desenvolvimento tem como princípios: o Desenvolvimento Econômico, o Desenvolvimento Social, e a Conservação Ambiental. Para isso, são priorizadas ações em prol de uma sociedade mais justa, igualitária, consciente, de modo a trazer benefícios para todos. Vale salientar que na contratação de serviços a entidade se preocupa com a responsabilidade ambiental e social da empresa contratada, fazendo a verificação das licenças ambientais desta conforme o caso, e também verificando se há um real comprometimento da empresa com o desenvolvimento sustentável; se a empresa respeita a legislação ambiental e ainda, com relação a responsabilidade social é feita uma verificação se a empresa em questão está em dia com os recolhimentos e obrigações pertinentes. Caso a empresa não esteja de acordo com esses requisitos, a contratação pode ser suspensa e até mesmo realizado o distrato do contrato administrativo. Com relação à compra de materiais, a Prefeitura está criando um plano de compras sustentáveis, que visa a aquisição de produtos que atendam as classificações e normas ambientais e sustentáveis. Este plano está sendo desenvolvido pelo Departamento de Licitações da Secretaria de Administração e Governo e estão envolvidos no processo aproximadamente 37 funcionários 28 distribuídos entre os diversos níveis (Estratégico, Tático e Operacional) de maneira que não haja entraves funcionais no desenvolvimento do projeto “O orçamento, no Brasil, passou por muitas mudanças. Saiu de um modelo tradicional, que se pautava pela agregação de valores nos objetos de gastos, distribuídos em itens de despes a que eram executados por unidades administrativas. Posteriormente evoluiu para Orçamento de Desempenho cujo objetivo era a avaliação não somente dos gastos realizados, mas também dos resultados produzidos. A seguirei o Orçamento Base Zero que se caracterizava, a cada novo período, ela reavaliação das necessidades e despesas, como se o orçamento anterior não existisse, ou seja, ele partia de uma base zero de informação e criava um orçamento. Deste processo evolutivo, que aqui resumimos em poucas palavras, chegamos ao Orçamento Programa que é o atual modelo utilizado no Brasil, para os orçamentos da União, Estados, Distrito Federal e Municípios.” (SCHENEIDER, 2013, p 63- 64).” 5. CONCLUSÃO Compreendeu-se com esse trabalho, realizado na Prefeitura Municipal de Araras - SP, com relação à Captação de Recursos, que a principal forma de arrecadação de Recursos da Prefeitura é a de receitas decorrentes, mais precisamente as de cunho tributário. A entidade já realizou uma reavaliação da planta genérica e dos valores venais dos imóveis de maneira a ampliar a arrecadação de IPTU. E recebe diversos recursos provenientes de Convênios com os Governos Federal e Estadual. A Prefeitura também tem um plano de buscar a instalação de mais empresas na cidade com o intuito de aumentar a arrecadação com do ISSQN. Com relação à Auditoria e Controle, verificamos que a Secretaria de Controle Interno ainda está presa à Validação dos Atos da Administração, na Execução Fiscal e nas Auditorias, ou seja, das quatro macros funções do controle o órgão desenvolve atividades contempladas em apenas duas delas: Controladoria e Auditoria Governamental. 29 Já o Desenvolvimento Sustentável, embora seja um tema tratado desde 1968, sua abrangência é maior no setor privado. Por se tratar de uma entidade pública, a Prefeitura em questão está até bem encaminhada, tendo em vista que esses conceitos são muito pouco aplicados no setor público, principalmente em cidades do porte do Município de Araras. Pode-se ver neste projeto acadêmico a interação entra o saber teórico e prático por meio da pesquisa bibliográfica realizada, tanto por meios tecnológicos eletrônicos como por livros, e pela pesquisa de campo e diálogo interpessoal, trocando experiências e informações. Neste estudo foram traçados elos entre a realidade da entidade analisada e os conteúdos teóricos, e pode-se perceber também as dificuldades de uma Prefeitura no meio a uma crise econômica e política pela qual estamos passando em nosso país. 6. REFERÊNCIAS DITTICIO, Claudio. Gestão pública e políticas públicas no Brasil, São Paulo: Editora Sol, 2014. PARDINI, Rubens. Controle e Auditoria Pública, São Paulo: Editora Sol, 2015. WWF – O que é Desenvolvimento Sustentável? Disponível em <http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/desenvlimento _sustentavel/>. BIDERMAN, Rachel.et al. Guia de Compras Públicas Sustentáveis: Uso do poder de compra do governo para a promoção do desenvolvimento sustentável. 2ª Edição. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2008. SCHNEIDER, César; MIGUEL, Marcos Portela. Manual da Contabilidade Pública. São Paulo: IOB Folhamatic, 2013 https://www.gov.br/mj/pt.br/@@search?SearchableText=lei+acesso+a+informa %C3%A7%C3%A3o https://www.gov.br/mj/pt.br/@@search?SearchableText=lei+acesso+a+informa%C3%A7%C3%A3o https://www.gov.br/mj/pt.br/@@search?SearchableText=lei+acesso+a+informa%C3%A7%C3%A3o 30 http://www1.capes.gov.br/acessoainformacao/servico-de-informacao-ao- cidadao/sobre-a-lei-de-acesso-a-informacao http://www.adpmnet.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1 35:auditoria-e-o-melhor-caminho&catid=12&Itemid=107 https://jus.com.br/pareceres/21368/administracao-de-bens-municipais- competencia-legislativa https://auditoriaoperacional.com.br/diagnostico-da-auditoria-operacional/ https://www.bing.com/images/search?q=PREFEITURA+MUNUCIPAL+ARARA S&form=HDRSC2&first=1&scenario=ImageBasicHover https://www.google.com/search?q=PREFEITURA+ARARAS&sxsrf=ALeKk02Q CRKSa42wUEiMxRZKW4oKXAh3-w:1601812248255&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwjN_bbQ75rs AhWZGbkGHZXgCekQ_AUoA3oECAsQBQ&biw=1366&bih=625#imgrc=xfdUA C1B5z5aiM http://www1.capes.gov.br/acessoainformacao/servico-de-informacao-ao-cidadao/sobre-a-lei-de-acesso-a-informacao http://www1.capes.gov.br/acessoainformacao/servico-de-informacao-ao-cidadao/sobre-a-lei-de-acesso-a-informacao http://www.adpmnet.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=135:auditoria-e-o-melhor-caminho&catid=12&Itemid=107 http://www.adpmnet.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=135:auditoria-e-o-melhor-caminho&catid=12&Itemid=107 https://jus.com.br/pareceres/21368/administracao-de-bens-municipais-competencia-legislativa https://jus.com.br/pareceres/21368/administracao-de-bens-municipais-competencia-legislativa https://auditoriaoperacional.com.br/diagnostico-da-auditoria-operacional/ https://www.bing.com/images/search?q=PREFEITURA+MUNUCIPAL+ARARAS&form=HDRSC2&first=1&scenario=ImageBasicHover https://www.bing.com/images/search?q=PREFEITURA+MUNUCIPAL+ARARAS&form=HDRSC2&first=1&scenario=ImageBasicHover https://www.google.com/search?q=PREFEITURA+ARARAS&sxsrf=ALeKk02QCRKSa42wUEiMxRZKW4oKXAh3-w:1601812248255&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwjN_bbQ75rsAhWZGbkGHZXgCekQ_AUoA3oECAsQBQ&biw=1366&bih=625#imgrc=xfdUAC1B5z5aiM https://www.google.com/search?q=PREFEITURA+ARARAS&sxsrf=ALeKk02QCRKSa42wUEiMxRZKW4oKXAh3-w:1601812248255&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwjN_bbQ75rsAhWZGbkGHZXgCekQ_AUoA3oECAsQBQ&biw=1366&bih=625#imgrc=xfdUAC1B5z5aiM https://www.google.com/search?q=PREFEITURA+ARARAS&sxsrf=ALeKk02QCRKSa42wUEiMxRZKW4oKXAh3-w:1601812248255&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwjN_bbQ75rsAhWZGbkGHZXgCekQ_AUoA3oECAsQBQ&biw=1366&bih=625#imgrc=xfdUAC1B5z5aiM https://www.google.com/search?q=PREFEITURA+ARARAS&sxsrf=ALeKk02QCRKSa42wUEiMxRZKW4oKXAh3-w:1601812248255&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwjN_bbQ75rsAhWZGbkGHZXgCekQ_AUoA3oECAsQBQ&biw=1366&bih=625#imgrc=xfdUAC1B5z5aiM https://www.google.com/search?q=PREFEITURA+ARARAS&sxsrf=ALeKk02QCRKSa42wUEiMxRZKW4oKXAh3-w:1601812248255&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwjN_bbQ75rsAhWZGbkGHZXgCekQ_AUoA3oECAsQBQ&biw=1366&bih=625#imgrc=xfdUAC1B5z5aiM
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