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0 
 
 UNIVERSIDADE PAULISTA 
Projeto Integrado Multidisciplinar 
Carlos Eduardo Campos de Freitas 
RA: 1936773 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VII 
Prefeitura Municipal Araras 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo - SP 
2020 
1 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
Projeto Integrado Multidisciplinar 
Carlos Eduardo Campos de Freitas 
RA: 1936773 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR VII 
Prefeitura Municipal de Araras 
 
 
 
Projeto Integrado Multidisciplinar VII para 
obtenção do título de Tecnólogo em 
Gestão Pública, apresentado à 
Universidade Paulista – UNIP. 
 
Orientador: Prof. Fernanda Leite 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo -SP 
2020 
2 
 
RESUMO 
 
 
 
 
O presente Projeto Integrado Multidisciplinar buscou desenvolver com base nos 
conhecimentos adquiridos nas disciplinas estudadas no semestre, será demonstrada 
de forma objetiva o organograma institucional da Prefeitura Municipal de Araras, e um 
município brasileiro do estado de São Paulo , localiza-se a uma latitude 22°21,25 sul e 
a uma longitude 47°23’03” oeste, estando a uma altitude de 646 metros . segundo 
estimativa IBGE (2018), sua população era estimada em 132.394 habitantes. 
Distribuída em uma área total de 644.831km², compreende-se fazer parte da região 
demográfica metropolitana de Piracicaba e intermediaria de Campinas, será analisado 
como a entidade municipal executa a Capacitação e gerenciamento de seus Recursos, 
Controle e Auditoria Publica, Desenvolvimento Sustentável. 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: capacitação de recursos, controle e auditoria, 
desenvolvimento sustentável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
ABSTRACT 
 
 
 
The present Integrated Multidisciplinary Project sought to develop based on the 
knowledge acquired in the disciplines studied in the semester, the institutional 
organization chart of the Municipality of Araras will be objectively demonstrated, 
and a Brazilian municipality in the state of São Paulo, located at latitude 22 ° 
21.25 south and at a longitude 47 ° 23'03 ”west, being at an altitude of 646 
meters. according to IBGE estimate (2018), its population was estimated at 
132,394 inhabitants. Distributed in a total area of 644,831km², it is understood 
to be part of the metropolitan demographic region of Piracicaba and 
intermediate of Campinas, it will be analyzed how the municipal entity performs 
the Training and management of its Resources, Control and Public Audit, 
Sustainable Development. 
 
 
 
 
 
Keywords: resource training, control and auditing, sustainable development. 
 
 
 
 
 
sustainable development. 
. 
. 
. 
. 
4 
 
. 
. 
. SUMÁRIO 
 
1 INTRODUÇÃO ................................................................................................... 5 
2 CAPACITAÇÃO E GERENCIAMENTO DE RECURSOS ................................. 6 
3 CONTROLE E AUDITORIA PUBLICA .............................................................. 7 
4. DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL ................................................. ....... 10 
5 CONCLUSÃO ................................................................................................... 16 
6 REFERENCIAS ................................................................................................ 17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Esse referido Projeto multidisciplinar integrado tem por objetivo analisar 
a Prefeitura Municipal de Araras, como determinação o enfoque dentre os 
aspectos de Capitalização e Gerenciamento de Recursos, Controle e Auditoria 
Publica e Desenvolvimento Sustentável, sempre destacando os conceitos e as 
disciplinas estudadas no periodo do atual semestre. 
O município e localizado em uma área demográfica de 
aproximadamente 644.831km², atualmente com população registrada segundo 
ultimo sendo IBGE de 132.394 mil habitantes , tendo em vista o publico 
flutuante por conta das faculdades que compõem o ensino superior no 
Município , tendo como gestor o Prefeito Rubens Franco Junior, conhecido 
como Junior Franco é nascido em Araras/SP e atuou como empresário por 
mais de 25 anos, filiado ao partido DEM, e atualmente buscando a reeleição, 
vale a pena destacar que em 2018 este atual gestor se elegeu em eleições 
suplementar por conta de uma condenação do anterior prefeito. 
 
O foco do projeto será embasado nos conceitos disciplinares estudados 
e contemplada no periodo deste semestre. 
 
• Capacitação e Gerenciamento de Recursos, a pesquisa frisa em 
identificar a principal receita municipal e como e feito o 
planejamento e distribuição desta receita para a manutenção e o 
bem estar dos munícipes. 
• Controle e Auditoria Publica, versa sobre o tema como a 
instituição municipal está organizada quais os modelos de 
auditoria adotada por metodologia. 
• Desenvolvimento sustentável, versa mostrar como a instituição 
organiza os aspectos sociais e ambientais para atender à 
necessidade dos munícipes. 
 
 
6 
 
A análise pretende evidenciar como é realizada a captação de recursos, 
como é feito o planejamento dos recursos da entidade e como é feito o controle 
do uso desses recursos. Em seguida se existe preocupação com o 
desenvolvimento sustentável na utilização deles. E por fim, na conclusão 
faremos sugestões para mitigar alguns dos problemas encontrados. Este 
projeto tem como objetivo conhecer o relacionamento e interação entre as 
pessoas e os órgãos públicos e a forma de gestão; a relação entre sociedade e 
governo. 
A metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica em livros e internet 
em consonância com a pesquisa de campo, por meio de observação e do 
diálogo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
2. Capacitação e Gerenciamento de Recursos 
 
 Dentro do contexto e pelo exposto em lei, a unidade municipal deve 
seguir o parâmetro e diretrizes pelas determinações: 
 
O Plano Plurianual (PPA), no Brasil, previsto no artigo 165 da 
Constituição Federal e regulamentado pelo Decreto 2.829, de 29 de outubro de 
1998 é um plano de médio prazo, que estabelece as diretrizes, objetivos e 
metas a serem seguidos pelo Governo Federal, Estadual ou Municipal ao longo 
de um período de quatro anos. 
 
É aprovado por lei quadrienal, sujeita a prazos e ritos diferenciados de 
tramitação. Tem vigência do segundo ano de um mandato presidencial até o 
final do primeiro ano do mandato seguinte. Também prevê a atuação do 
Governo, durante o período mencionado, em programas de duração 
continuada já instituídos ou a instituir no médio prazo. 
 
Com a adoção deste plano, tornou-se obrigatório o Governo planejar 
todas as suas ações e seu orçamento de modo a não ferir as diretrizes nele 
contidas, somente devendo efetuar investimentos em programas estratégicos 
previstos na redação do PPA para o período vigente. Conforme a Constituição, 
também é sugerido que a iniciativa privada volte suas ações de 
desenvolvimento para as áreas abordadas pelo plano vigente. 
 
Atendendo as normatizações dos entes federados, a Secretaria 
Municipal de Controle Interno disponibiliza informações pormenorizadas de 
todos os atos praticados por suas unidades gestoras, relativos à receita e à 
despesa, extraídas do sistema integrado de administração financeira e 
controle. 
A Secretaria Municipal de Controle Interno foi instituída através de lei, 
com o objetivo de melhorar a Governança Coorporativa e promover o 
Accontability. 
8 
 
Por accountability entendemos o conjunto de mecanismos e de processos que conduzem os 
gestores públicos a prestarem contas dos resultados de suas ações, sempre com o fito de 
ampliar a Gestão Pública e Políticas Públicas no Brasil transparência e a exposição das 
políticas públicas. A exigência de prestação de contas, entretanto, é diferente conforme a 
natureza da respectiva entidade. (D I TTI CI O, 201 4, p.62 -6 3) 
 
 SecretariaMunicipal de Controle Interno possui as seguintes atribuições: 
• Avaliar, no mínimo a cada exercício financeiro, o cumprimento das 
metas previstas no Plano Diretor e no Plano Plurianual, a execução 
dos programas de governo e dos orçamentos do município; 
• Verificar o atingimento das metas fiscais, físicas e de resultados dos 
programas de governo, quanto à eficácia, a eficiência e a efetividade da gestão 
nos órgãos e nas entidades da Administração Pública Municipal, bem como da 
aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado, estabelecidas 
na lei de diretrizes orçamentárias; 
• Comprovar a legitimidade dos atos de gestão; 
• Exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem 
como dos direitos e deveres do Município; 
• Apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional; 
• Realizar o controle dos limites e das condições para a inscrição de 
despesas em Restos a Pagar; 
• Cientificar a(s) autoridade(s) responsável (ei s) quando constada 
ilegalidades ou irregularidades na administração municipal. 
 
Para promover esta melhora na Governança Coorporativa a Secretaria 
Municipal de Controle Interno adotou o método de Auditorias Operacionais. 
 
Auditoria Operacional tem como característica principal estabelecer auditorias específicas 
nos diversos órgãos ou departamentos, procurando identificar quais são os pontos fracos e 
fortes de determinado segmento. (PARDINI,2015, p106) 
 
A Secretaria de Controle Interno utiliza para elencar os objetos de auditoria 
uma matriz de riscos, com o intuito de selecionar as principais áreas a serem 
auditadas e a ordem em que as auditorias devem ser realizadas. Para cada 
9 
 
auditoria é escolhido um coordenador que será responsável pelo estudo e 
apresentação do escopo da auditoria para o restante da equipe, bem como da 
organização da auditoria em si. O coordenador também é o responsável ao 
final da auditoria pela elaboração do relatório de auditoria que e pela matriz de 
achados daquela auditoria. 
 
Após a elaboração do relatório de auditoria este é encaminhado ao 
Secretário de Controle Interno que, após lê-lo e assiná-lo em conjunto com o 
coordenador da auditoria, o encaminha ao Prefeito Municipal e ao Gestor da 
Área Auditada, para análise e, se for o caso, discutir as providências a serem 
adotadas para a correção dos problemas encontrados. 
 
O PPA é dividido em planos de ações, e cada plano deverá conter: 
objetivo, órgão do Governo responsável pela execução do projeto, valor, prazo 
de conclusão, fontes de financiamento, indicador que represente a situação 
que o plano visa alterar, necessidade de bens e serviços para a correta 
efetivação do previsto, ações não previstas no orçamento da União, 
regionalização do plano, etc. 
 
Cada um desses planos (ou programas), será designado a uma unidade 
responsável competente, mesmo que durante a execução dos trabalhos várias 
unidades da esfera pública sejam envolvidas. Também será designado um 
gerente específico para cada ação prevista no Plano Plurianual, por 
determinação direta da Administração Pública Federal. O decreto que 
regulamentou o PPA prevê que sempre se deve buscar a integração das várias 
esferas do poder público (federal, estadual e municipal), e destas com o setor 
privado. 
 
A cada ano, será realizada uma avaliação do processo de andamento 
das medidas a serem desenvolvidas durante o período quadrienal – não só 
apresentando a situação atual dos programas, mas também sugerindo formas 
de evitar o desperdício de dinheiro público em ações não significativas. Sobre 
10 
 
esta avaliação é que serão traçadas as bases para a elaboração do orçamento 
federal anual. 
 
A avaliação anual poderá se utilizar de vários recursos para sua 
efetivação, inclusive de pesquisas de satisfação pública, quando viáveis. 
 
Embora teoricamente todos os projetos do PPA sejam importantes e 
necessários para o desenvolvimento socioeconômico do Brasil, dentro dele já 
são estabelecidos projetos que detêm de maior prioridade na sua realização. 
 
Pode-se afirmar que o Plano Plurianual faz parte da política de 
descentralização do governo federal, que já é prevista na Constituição vigente. 
Nas diretrizes estabelecidas em cada plano, é fundamental a participação e 
apoio das demais esferas da administração pública, que sem dúvida têm mais 
conhecimento dos problemas e desafios que são necessários enfrentar para o 
desenvolvimento sustentável local. 
 
No Brasil, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) tem como a principal 
finalidade orientar a elaboração dos orçamentos fiscais e da seguridade social 
e de investimento do Poder Público, incluindo os poderes Executivo, 
Legislativo, Judiciário e as empresas públicas e autarquias. Busca sintonizar a 
Lei Orçamentária Anual (LOA) com as diretrizes, objetivos e metas da 
administração pública, estabelecidas no Plano Plurianual. De acordo com o 
art. 165, § 2º da Constituição Federal, a LDO: 
 
1. compreenderá as metas e prioridades da administração pública, 
incluindo as despesas de capital para o exercício financeiro 
subsequente; 
2. orientará a elaboração da LOA; 
3. disporá sobre as alterações na legislação tributária; 
4. estabelecerá a política de aplicação das agências financeiras 
oficiais de fomento. 
 
11 
 
A iniciativa do projeto da LDO é exclusiva do chefe do Poder Executivo 
(no âmbito federal, o Presidente da República, por meio da Secretaria de 
Orçamento Federal). O projeto é então encaminhado ao Congresso Nacional 
até o dia 15 de abril de cada ano, para aprovação. 
 
O poder executivo deve encaminhar o projeto de lei de diretrizes 
orçamentárias até uma data limite, definida pela Lei Orgânica do Município. A 
Câmara dos vereadores tem um prazo para realizar a votação - que varia de 
cidade para cidade. Caso contrário, esta não poderá entrar em recesso. 
 
Lei Orçamentária Anual (LOA) é uma lei elaborada pelo Poder 
Executivo que estabelece as despesas e as receitas que serão realizadas no 
próximo ano. A Constituição determina que o Orçamento deve ser votado e 
aprovado até o final de cada ano (também chamado sessão legislativa). Cabe 
ao Presidente da República enviar ao Congresso Nacional o Plano plurianual, 
o projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias e as propostas de orçamento 
previstas nesta Constituição; 
 
A Lei Orçamentária Anual estima as receitas e fixa as despesas do 
Governo para ano subsequente. Se durante o exercício financeiro houver 
necessidade de realização de despesas acima do limite que está previsto na 
Lei, o Poder Executivo emite medida provisória, submetendo-a a aprovação do 
Congresso Nacional solicitando crédito especiais ou suplementares, ou nos 
casos especiais, como: guerra, calamidade, comoção internas, dentre outros, 
emite créditos extraordinários, sem autorização prévia do legislativo, apenas 
anuência posterior. No caso dos créditos suplementares, estes podem ser 
solicitados através da própria LOA. 
 
Por outro lado, a necessidade de contenção dos gastos obriga o Poder 
Executivo muitas vezes a editar Decretos com limites orçamentários e 
financeiros para o gasto, abaixo dos limites autorizados pelo Congresso. São 
os intitulados Decretos de Contingenciamento, que limitam as despesas 
abaixo dos limites aprovados na lei orçamentária. 
12 
 
 
O Orçamento anual visa concretizar os objetivos e metas propostas no 
Plano Plurianual (PPA), segundo as diretrizes estabelecidas pela Lei de 
Diretrizes Orçamentárias (LDO). 
 
Diante deste contexto e estabelecida as diretrizes orçamentarias , o 
gestor municipal devera adequar de maneira clara respeitando a Lei de 
responsabilidade fiscal , ocorrendo em responder por crime caso não seja 
aprovada suas contas pelo Tribunal de Contas do Município , órgão este além 
da própria Câmara Municipal, e uma maneira de fiscalizar e auditar as contas 
apresentadas pela Gestão Municipal.Estabelecendo as diretrizes orçamentarias o gestor municipal 
encaminha a Câmara Municipal, para que seja votada em sessão pública suas 
diretrizes orçamentarias anuais. 
 
Desta feita poderá gerir o município amparado nas diretrizes 
orçamentarias devidamente pré-estabelecida através do plano PPA. 
 
O ciclo orçamentário poderá ser variável de acordo com as 
necessidades da municipalidade pois dentre outros fatores poderá ocorrer 
esporadicamente casos fortuitos ou desastres por força maior, o ciclo 
orçamentário empregado de maneira correta acarretara de forma que 
empregando o numerário pré-estabelecido no Plano Anual de forma 
responsável o gestor municipal não ocorrera em crime de responsabilidade 
fiscal , entende-se como ciclo atividades que dependem de outros fatores para 
manutenção e garantia elencadas em nossa Carta Magna de 1988. 
 
 “O ciclo orçamentário corresponde ao período em que se processam as atividades 
peculiares do processo orçamentário, definindo-se como uma série de etapas que se repetem 
em períodos prefixados, segundo os quais os orçamentos são preparados, votados, 
executados, os resultados avaliados e as contas finalmente aprovadas.” (SILVA, 2004, p. 90). 
 
13 
 
 De outra sorte os planejamentos e orçamentos elencados pelo periodo 
estipulado pelo gestor municipal compreende o plano anual de metas e 
propostas pré determinadas pelo periodo de gestão de seu mandado como 
gestor compreende se o periodo de 4 anos sendo que todavia ocorre eleições 
para que seu munícipe e eleitor faça fazer o que lhe e garantido por Lei por 
votação direta tanto para a esfera municipal quanto para a esfera Federal. 
 
 Demostrando abaixo os níveis estratégicos disponíveis para o gestor e 
sua equipe que compõem o seu secretariado para juntos elaborarem as 
estratégicas e atender as necessidades do município. 
 
• NIVEL ESTRATEGICO: Trata-se de um planejamento que poderá ser 
compreendido pelo periodo de 4 ( anos ) , pois eleito o gestor conforme 
determina a legislação em vigor no Brasil cada mandado , o poder 
executivo em conjunto com legislativo dentro das medidas razoáveis e 
possíveis analisam e formulam os conceitos primordiais para a real 
efetivação determinada pelo periodo em que a equipe governamental 
municipal ira celebrar com excelência o que se dispôs em seu plano de 
governo. 
 
• NIVEL TATICO: Versando sobre o tema, podemos concluir que o 
sistema tático em suma resume a ações elencadas no plano de governo 
e nas condutas a serem exercidas pelo gestor e sua equipe, por hora já 
determinada quando a sua posse na administração municipal. 
 
• NIVEL OPERACIONAL: Este último versa a conclusão já elencada nos 
níveis anteriores para enfim na pratica colocar todos os planos de 
governo em exercicio para atender a necessidade e a demanda de seus 
contribuintes de fato a população em geral seja esta população 
residente ou mesmo a flutuante pois trata se de um município onde 
detem grande numero de estudantes de cidades vizinhas buscando 
aperfeiçoamento profissional , desta maneira onera o município de certa 
forma pois estes habitantes flutuantes e esporádicos utilizam de toda a 
14 
 
infraestrutura do organograma do município saindo do plano de governo 
principal. 
 
Outrossim a maior receita municipal e sob a arrecadação de 
tributos municipais seja este o contexto geral IPTU, IPVA, ISSQN, ITR, 
contudo e repassado outros recursos de esfera Federal através da 
união e estado para auxiliar o município nas suas despesas pré fixadas 
sem seu orçamento, tambem previsto em Lei específica. 
 
É com essa fonte de recursos que a prefeitura custeia o salário 
do prefeito, dos vereadores e dos funcionários, investe em ações e 
realiza obras. A Constituição garante que 25% do que é arrecadado 
pelos estados com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e 
Serviços (ICMS) e 50% dos recursos provenientes do Imposto sobre a 
Propriedade de Veículo Automotor (IPVA) sejam repassados aos 
municípios. Os estados também são obrigados a repassar um quarto 
dos 10% da arrecadação do Imposto sobre Produtos Industrializados 
(IPI) que recebem da União, calculados proporcionalmente à 
contribuição de cada estado com a exportação de bens industrializados. 
 
Elencado na tabela abaixo, conforme consta na planilha extraída 
no site da Fazenda da Fazenda: 
 
 
15 
 
 
 
3 – CONTROLE E AUDITORIA PÚBLICA 
 
 A Lei nº 12.527, sancionada em 18 de novembro de 2011, 
regulamenta o direito constitucional de acesso dos cidadãos às informações 
públicas e é aplicável aos três poderes da União, dos estados, do Distrito 
Federal e dos municípios. Esta Lei representou um importante passo para a 
consolidação do regime democrático brasileiro e para o fortalecimento das 
políticas de transparência pública. 
 
A Lei institui como princípio fundamental de que o acesso à informação 
pública é a regra, e o sigilo somente a exceção. Para garantir o exercício pleno 
do direito de acesso previsto na Constituição Federal, a Lei define os 
mecanismos, prazos e procedimentos para a entrega das informações 
solicitadas à administração pública pelos cidadãos. A Lei igualmente 
determina que os órgãos e entidades públicas deverão divulgar um rol mínimo 
de informações proativamente por meio da internet. 
 
16 
 
Os pedidos de acesso à informação podem ser encaminhados pelo 
Sistema Eletrônico do Serviço de Informações ao Cidadão (e-SIC). 
 
A Lei Federal nº 13.460, de 26 de junho de 2017, conhecida como 
Código de Defesa do Usuário do Serviço Público, que dispõe sobre a 
participação, proteção e defesa dos direitos do usuário dos serviços públicos 
da Administração Pública, está em vigor nos âmbitos federal e estadual e em 
municípios maiores. Esta Lei, além de abranger o acesso do usuário a 
informações nos termos da Lei nº 12.527/2011, também trata das 
manifestações dos usuários de serviços públicos, da participação deles na 
administração pública, e das ouvidorias. 
 
Na esfera federal, a Controladoria-Geral da União (CGU) é o órgão 
central do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal. À CGU 
compete desenvolver funções de controle interno, correição, ouvidoria, além 
das ações voltadas para a promoção da transparência e para a prevenção da 
corrupção. Neste sentido, a CGU exerce, entre outras atribuições, a 
supervisão técnica dos órgãos que compõem o Sistema de Ouvidorias do 
Poder Executivo Federal (e-OUV), e é grau recursal de pedido de acesso à 
informação ou de abertura de base de dados solicitados pelo Sistema 
Eletrônico do Serviço de Informações ao Cidadão. 
 
 
O direito de acesso à informação tem ganhado um destaque, cada vez 
maior. Sua importância tem sido ressaltada por acadêmicos, pelos 
especialistas, pela mídia e até pelos governos. Objetivo: O artigo tem como 
objetivo analisar o alcance da Lei 12.527/11 no combate a corrupção e sua 
contribuição para a consolidação da democracia no Brasil. Metodologia: Como 
técnica de pesquisa adotou-se uma abordagem qualitativa, utilizando-se de 
revisão bibliográfica e pesquisa documental. Resultados: A lei 12.527/11 se 
mostra um avanço na efetivação do direito ao acesso à informação. Dentre os 
aspectos relevantes, pode-se citar a estipulação de prazos razoáveis para a 
obtenção de informações junto aos órgãos públicos, o uso das tecnologias da 
17 
 
informação e de comunicação como facilitador do acesso às informações 
públicas. Conclusões: Conclui-se que para construção de uma verdadeira 
democracia, torna-se indispensável o acesso claro e transparente à 
informação pública, além de uma maior participação popular, fortalecendo 
assim os sistemas democráticos. 
 
Para os casos mais problemáticos, em que o prefeito recém-empossado 
sente, logo nos primeiros dias de mandato, que recebeu a chamada "herança 
maldita" de seu antecessor, o melhor caminho defendido pelos especialistas é 
fazer um levantamentogeral de todas as contas de todos os departamentos 
do município por meio de auditoria. Ainda assim, o prefeito precisa tomar 
cuidado para que as verificações ocorram de forma correta e não haja 
problemas futuros com fiscalizações. 
 
 "O prefeito tem que verificar todos os passivos da prefeitura e se eles são 
legítimos. É preciso levantar, inclusive, não só os débitos em si, mas a legitimidade de 
débitos, os contratos com fornecedores. Sei que é muita coisa, mas tem que olhar. Se ele 
percebe uma irregularidade cometida pelo governo anterior e não faz nada, pode ser 
considerado conivente com a situação" 
 
No caso de uma prefeitura de médio ou grande porte, é importante que 
sejam criados setores com servidores capacitados para analisar as contas 
anteriores e, também, acompanhar a execução dos novos projetos. 
 
Já para as pequenas prefeituras - lembrando que 90% dos municípios 
mineiros possuem menos de 10 mil habitantes - o jeito é contratar uma 
empresa especializada em auditar as contas públicas. 
Diante de dificuldades, a única coisa que dá para o prefeito fazer é correr atrás 
de arrecadação, mas isso não é imediato. Para compra direta, ele pode fazer 
por dispensa de licitação. 
A Constituição Federal estabelece alguns princípios em seu Título I, a serem 
obrigatoriamente observados, dentre os quais cabe aqui destacar o da 
independência e harmonia entre os Poderes, expressamente previsto no: 
 
18 
 
“Art. 2º. São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o 
Legislativo, o Executivo e o Judiciário.” 
 
Também o faz a Constituição do Estado de São Paulo, ao estabelecer que: 
 
“Art. 5º. São Poderes do Estado, independentes e harmônicos entre si, o 
Legislativo, o Executivo e o Judiciário. 
 
§ 1º - É vedado a qualquer dos Poderes delegar atribuições. 
 
§ 2º - O cidadão, investido na função de um dos Poderes, não poderá exercer 
a de outro, salvo as exceções previstas nesta Constituição”. 
 
A Lei Orgânica do Município, ao tratar do assunto dispõe, a par de fixar as 
competências do Chefe do Executivo, que: 
 
“Artigo 3º - Compete ao Município, no exercício de sua autonomia legislar 
sobretudo quanto respeite ao interesse local, tendo como objetivo o pleno 
desenvolvimento de suas funções sociais e garantir o bem estar de seus 
habitantes, cabendo-lhes privativamente entre outras, as seguintes 
atribuições: 
 
(...) 
 
VI - Quanto aos bens: 
 
a) que lhe pertença: dispor sobre sua administração, utilização e alienação; 
 
(...) 
 
Artigo 71 - Compete privativamente ao Prefeito, além de outras atribuições 
previstas nesta Lei Orgânica: 
 
19 
 
(...) 
 
VIII - expedir decretos, portarias e outros atos administrativos; 
 
(...) 
 
XI - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casos previstos nesta Lei 
Orgânica; 
 
(...) 
 
XIII - praticar os demais atos de administração, nos limites da competência do 
Executivo; 
 
XV - Delegar, por decreto, a autoridade do Executivo, funções administrativas 
que não sejam de sua exclusiva competência; 
 
(...) 
 
Artigo102 - A administração dos bens municipais cabe ao Prefeito, ressalvada 
a competência da Câmara quanto aqueles utilizados em seus serviços e sob 
sua guarda. (...)” (negritamos). 
 
Em decorrência de tais disposições e parâmetros, por um lado, cabe 
reconhecer que se situa dentro do elenco das atribuições do Chefe do 
Executivo, ou aos seus delegados, quando isto for legalmente viável, o 
exercício da gestão das atividades da Administração Municipal, cabendo-lhe, 
observados os critérios de conveniência e oportunidade, e independentemente 
de autorização do Poder Legislativo, a prática dos atos, ou determinações, 
destinadas a mais adequada realização ou concretização das atividades de 
sua competência. Ou seja, para a administração do Município, o Prefeito não 
dependerá de autorizações do Legislativo local, exceto nos casos 
20 
 
expressamente fixados em lei, sendo defeso a este imiscuir-se na prática dos 
atos de exclusiva competência do Executivo. 
 
É a lição de Hely Lopes Meirelles: 
 
“A Prefeitura é o órgão pelo qual se manifesta o Poder Executivo do Município. 
Órgão independente, composto, central e unipessoal. Independente por não 
hierarquizado a qualquer outro; composto porque integrado por outros órgãos 
inferiores; central porque nele se concentram todas as atribuições do 
Executivo, para serem distribuídas a seus órgãos subordinados; unipessoal, 
ou singular, porque atua e decide através de um único agente, que o chefia e 
representa: o prefeito.(...) 
 
No sistema brasileiro o governo municipal é de funções divididas, cabendo as 
executivas à Prefeitura e as legislativas à Câmara de Vereadores. Esses dois 
Poderes, entrosando suas atividades específicas, realizam com independência 
e harmonia o governo local, nas condições expressas na lei orgânica do 
Município. 
 
O sistema de separação de funções - executivas e legislativas - impede que o 
órgão de um Poder exerça atribuições do outro. Assim sendo, a Prefeitura não 
pode legislar, como a Câmara não pode administrar. Cada um dos órgãos tem 
missão própria e privativa: a Câmara estabelece regras para a administração; 
a Prefeitura as executa, convertendo o mandamento legal, genérico e abstrato, 
em atos administrativos, individuais e concretos. O Legislativo edita normas; o 
Executivo pratica atos segundo as normas. Nesta sinergia de funções é que 
residem a harmonia e independência dos Poderes, princípio constitucional (art. 
2º) extensivo ao governo local”[1] (negritamos). 
 
As normas legais, cuja atribuição é do Legislativo, têm caráter genérico e 
abstrato (e não o caráter individual e concreto), sob pena de invadir a 
competência constitucionalmente atribuída a outro Poder, o Executivo, sendo 
que este também não pode delegar as atribuições que lhe são exclusivas. 
21 
 
 
Prosseguindo, o mestre aborda os aspectos relacionados às atribuições do 
Prefeito: 
 
“As atribuições do prefeito são de natureza governamental e administrativa: 
governamentais são todas aquelas de condução dos negócios públicos, de 
opções políticas de conveniência e oportunidade na sua realização - e, por 
isso mesmo, insuscetíveis de controle por qualquer outro agente, órgão ou 
Poder; administrativas são as que visam à concretização das atividades 
executivas do Município, por meio de atos jurídicos sempre controláveis pelo 
Poder Judiciário e, em certos casos, pelo Legislativo local. Claro está que o 
prefeito não realiza pessoalmente todas as funções do cargo, executando 
aquelas que lhe são privativas e indelegáveis e traspassando as demais aos 
seus auxiliares e técnicos da Prefeitura (secretários municipais, diretores de 
departamentos, chefes de serviços e outros subordinados). Mas todas as 
atividades do Executivo são de sua responsabilidade direta ou indireta, quer 
pela sua execução pessoal, quer pela sua direção ou supervisão hierárquica. 
 
O prefeito atua sempre por meio de atos concretos e específicos, de governo 
(atos políticos) ou de administração (atos administrativos), ao passo que a 
Câmara desempenha suas atribuições típicas editando normas abstratas e 
gerais de conduta (leis). Nisso se distinguem fundamentalmente suas 
atividades. O ato executivo do prefeito é dirigido a um objetivo imediato, 
concreto e especial; o ato legislativo da Câmara é mediato, abstrato e 
genérico. Só excepcionalmente o prefeito edita normas através de decreto 
regulamentar e a Câmara pratica atos administrativos, de efeitos internos ou 
externos, consubstanciados em resolução ou em decreto legislativo. O prefeito 
provê in concreto, em razão do seu poder de administrar; a Câmara provê in 
abstracto, em virtude do seu poder de regular. Todo ato do prefeito que 
infringir prerrogativa da Câmara - como também deliberação da Câmara que 
invadir ou retirar atribuição da Prefeitura ou do prefeito - é nulo, porofensivo 
do princípio da separação de funções dos órgãos do governo local (CF, art. 2º, 
c/c o art. 31), podendo ser invalidado pelo Judiciário. (...) 
22 
 
 
O prefeito, como chefe do Executivo local, tem atribuições políticas e 
administrativas típicas e próprias do cargo. (...) 
 
As atribuições administrativas concretizam-se na execução das leis em geral e 
na realização de atividades materiais locais, traduzidas em atos 
administrativos (despachos em geral) e em fatos administrativos (obras e 
serviços). Tais atribuições expressam-se em instrumentos formais, unilaterais 
ou bilaterais (atos e contratos), e em execução de projetos, devidamente 
aprovados pelos órgãos técnicos competentes. (...) 
 
Em princípio, o prefeito pode praticar os atos de administração ordinária 
independentemente de autorização especial da Câmara. Por atos de 
administração ordinária entendem-se todos aqueles que visem à conservação, 
ampliação ou aperfeiçoamento dos bens, rendas ou serviços públicos. Para os 
atos de administração extraordinária - assim entendidos os de alienação e 
oneração de bens ou rendas (vendas, doação, permuta, vinculação), os de 
renúncia de direitos (perdão de dívidas, isenção de tributos etc.) e os que 
acarretem encargos, obrigações ou responsabilidades excepcionais para o 
Município (empréstimos, abertura de créditos, concessão de serviços de 
utilidade pública etc.) - o prefeito dependerá de prévia autorização da Câmara. 
Como tais atos constituem exceção à regra de livre administração do prefeito, 
as leis orgânicas devem enumerá-los. Todo ato que não constar dessa relação 
é de prática exclusiva pelo prefeito, e por ele pode ser realizado 
independentemente de assentimento da Câmara, desde que atenda às 
normas gerais da Administração e às formalidades próprias de sua prática. 
 
Advirta-se, ainda, que para atividades próprias e privativas da função 
executiva, como realizar obras e serviços municipais, para prover cargos e 
movimentar o funcionalismo da Prefeitura e demais atribuições inerentes à 
chefia do governo local, não pode a Câmara condicioná-las à sua aprovação, 
nem estabelecer normas aniquiladoras dessa faculdade administrativa, sob 
pena de incidir em inconstitucionalidade, por ofensa a prerrogativa do prefeito. 
23 
 
 
 “Auditoria Operacional tem como característica principal estabelecer auditorias específicas 
nos diversos órgãos ou departamentos, procurando identificar quais são os pontos fracos e 
fortes de determinado segmento. (PARDINI, 2015, p10 6)” 
 
A controladoria utiliza para elencar os objetos de auditoria uma matriz 
de riscos, com o interesse de selecionar as principais áreas a serem auditadas 
e a ordem em que as auditorias devem ser realizadas. Para cada auditoria é 
escolhido um coordenador que será responsável pelo estudo e apresentação 
do escopo da auditoria para o restante da equipe, bem como da organização 
dela em si. O coordenador também é responsável ao final da auditoria pela 
elaboração do relatório de auditoria que é pela matriz de achados daquela 
auditoria. Após a elaboração do relatório, este é encaminhado ao Controlador 
Geral do Município que após lê-lo e assiná-lo em conjunto com o coordenador 
da auditoria, o encaminha para o Prefeito Municipal e ao Gestor da Área 
Auditada, para análise e se for o caso, discutir as providências a serem 
adotadas para a correção dos problemas encontrados. O Controlador Geral do 
Município se manifesta por meio de pareceres e recomendações às quais ele 
no caso de pareceres responde a questionamentos feitos a controladoria e no 
caso de recomendações estabelece ações e medidas que a Administração 
Pública. 
 
 Cabe também ao controlador após a análise a avaliação das metas do 
planejamento estratégico, das metas fiscais e demais relatórios contábeis 
elaborar relatório circunstanciado para ser entregue ao TCE/SP quando de 
sua visita anual. A controladoria também é responsável por toda comunicação 
feita com o tribunal de contas estadual e de recebê-los e atendê-los quando da 
auditoria anual. 
 
 
 
 
 
 
24 
 
 
5. DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL MUNICIPAL 
 
 
A própria Constituição Federal nos garante o acesso ao meio ambiente 
ecologicamente equilibrado, para tanto é necessário que este seja preservado 
da ação predatória. Entretanto, é preciso que haja desenvolvimento 
econômico, e esse desenvolvimento muitas vezes se antagoniza com a 
preservação qual seria a solução para esse dilema Desenvolvimento V.S. 
Preservação? O Desenvolvimento sustentável. 
 
A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é desenvolvimento capaz de suprir 
as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as 
necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o 
futuro. Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, 
criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de harmonizar dois objetivos: o 
desenvolvimento econômico e a conservação ambiental. (WWF-Brasil) 
 
Sendo assim , podemos afirmar que a Prefeitura Municipal de Araras 
está comprometida e empenhada em um desenvolvimento sustentável. 
 
Para um desenvolvimento sustentável, a satisfação das necessidades 
atuais não pode comprometer as necessidades das gerações futuras. Com 
este ânimo, incorporamos às nossas Normas e Procedimentos o Código de 
Ética e de Conduta Ambiental que desenvolvemos para esta Associação, 
aplicável também à toda indústria hoteleira, disponível na sua íntegra no link 
abaixo, com as seguintes diretrizes: 
 
Assegurar o apoio e a participação dos principais sócios e 
administradores na implementação de práticas ambientais e envolver no 
programa todos que trabalham ou prestam serviços à empresa, bem como 
seus familiares. 
 
25 
 
Identificar e reduzir os impactos e riscos ambientais, até mesmo no 
planejamento de novos projetos e construções, visando à preservação do 
cenário, da fauna e da flora locais. 
 
Sendo assim, podemos afirmar que a Prefeitura Municipal de Araras 
está comprometida e empenhada em um desenvolvimento sustentável. 
 
Isso se dá principalmente pelo seu planejamento estratégico que visa a 
maximizar os recursos financeiros dano mais eficácia e obtendo o máximo dos 
produtos e serviços que adquire. 
 
A licitação sustentável é uma solução para integrar considerações ambientais e sociais em 
todos os estágios do processo da compra e contratação dos agentes públicos (de governo) 
com o objetivo de reduzir impactos à saúde humana, ao meio ambiente e a os direitos 
humanos. A licitação sustentável permite o atendimento das necessidades específicas dos 
consumidores finais por meio da compra do produto que oferece o maior número de 
benefícios para o ambiente e a sociedade. (BIRDMAN. tal, 2008, p.21) 
 
Conforme diz a Lei que determina que as compras públicas sejam 
efetuadas através de da imparcialidade e impessoalidade dos processos 
licitatórios, é imprescindível que se fale em licitações sustentáveis. 
 
Controlar e diminuir o uso de produtos adversos ao meio ambiente, 
como asbesto, CFCs, pesticidas e materiais tóxicos, corrosivos, infecciosos, 
explosivos e inflamáveis. 
 
Respeitar os locais e objetos religiosos e históricos, a população 
anfitriã, seus valores culturais e suas tradições. 
 
Conservar energia, eliminando a iluminação supérflua e utilizando, 
sempre que possível, fontes alternativas, lâmpadas de baixo consumo e 
equipamentos de controle automático, como temporizadores, sensores e 
termostatos. 
 
26 
 
Evitar o desperdício e reduzir o consumo de água, verificando a 
existência de vazamentos, coletando e aproveitando, quando possível, a água 
da chuva, procurando utilizar duchas, válvulas e equipamentos que 
possibilitam melhor controle e redução de sua necessidade. 
 
Adotar os três R’s da consciência ambiental: reduzir, reutilizar ereciclar. 
Analisar a demanda de materiais recicláveis e o fluxo dos resíduos sólidos da 
empresa, identificando os principais componentes do lixo produzido, para fins 
de estocagem apropriada e reciclagem. Evitar o uso de produtos descartáveis 
e de recipientes plásticos não recicláveis. 
 
Eliminar a queima indiscriminada de lixo, pastagens e o desmatamento. 
 
Impedir qualquer vazamento de esgoto não tratado ou de químicos 
prejudiciais à saúde, no mar, nas nascentes e nos reservatórios de água. 
Adicionar bactérias consumidoras de matéria orgânica às fossas tradicionais 
existentes e prever fossas ecológicas para novos projetos, situados em locais 
não atendidos pela rede municipal de esgoto. 
 
Reduzir a poluição sonora e atmosférica, diminuindo a emissão de 
ruídos e sempre que possível, instalando filtros nos exaustores e substituindo 
os gases refrigerantes por tipos que não prejudiquem a camada de ozônio. 
 
 O princípio de desenvolvimento sustentável está previsto na 
Constituição Federal, e nos garante o acesso ao meio ambiente 
ecologicamente equilibrado. Sendo assim podemos dizer que a prefeitura 
estudada está comprometida com o desenvolvimento sustentável. 
 
 “A definição mais aceita para desenvolvimento sustentável é o 
desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a 
capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não 
esgota os recursos para o futuro.” (WWF-Brasil). 
 
27 
 
Essa definição surgiu na Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e 
Desenvolvimento, criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de 
harmonizar dois objetivos: o desenvolvimento econômico e a conservação 
ambiental. 
 
Para alcançar o desenvolvimento sustentável é necessário a 
dependência e o reconhecimento de que os recursos naturais são finitos, este 
não deve ser confundido com crescimento econômico, pois em princípio, é 
dependente do consumo crescente de energia e recursos naturais, portanto o 
desenvolvimento nestas condições é insustentável, pois leva ao esgotamento 
dos recursos naturais dos quais a sociedade depende. 
 
O desenvolvimento tem como princípios: o Desenvolvimento 
Econômico, o Desenvolvimento Social, e a Conservação Ambiental. Para isso, 
são priorizadas ações em prol de uma sociedade mais justa, igualitária, 
consciente, de modo a trazer benefícios para todos. 
 
Vale salientar que na contratação de serviços a entidade se preocupa 
com a responsabilidade ambiental e social da empresa contratada, fazendo a 
verificação das licenças ambientais desta conforme o caso, e também 
verificando se há um real comprometimento da empresa com o 
desenvolvimento sustentável; se a empresa respeita a legislação ambiental e 
ainda, com relação a responsabilidade social é feita uma verificação se a 
empresa em questão está em dia com os recolhimentos e obrigações 
pertinentes. Caso a empresa não esteja de acordo com esses requisitos, a 
contratação pode ser suspensa e até mesmo realizado o distrato do contrato 
administrativo. 
 
Com relação à compra de materiais, a Prefeitura está criando um plano 
de compras sustentáveis, que visa a aquisição de produtos que atendam as 
classificações e normas ambientais e sustentáveis. Este plano está sendo 
desenvolvido pelo Departamento de Licitações da Secretaria de Administração 
e Governo e estão envolvidos no processo aproximadamente 37 funcionários 
28 
 
distribuídos entre os diversos níveis (Estratégico, Tático e Operacional) de 
maneira que não haja entraves funcionais no desenvolvimento do projeto 
 
“O orçamento, no Brasil, passou por muitas mudanças. Saiu de um modelo tradicional, que se 
pautava pela agregação de valores nos objetos de gastos, distribuídos em itens de despes a 
que eram executados por unidades administrativas. Posteriormente evoluiu para Orçamento 
de Desempenho cujo objetivo era a avaliação não somente dos gastos realizados, mas 
também dos resultados produzidos. A seguirei o Orçamento Base Zero que se caracterizava, 
a cada novo período, ela reavaliação das necessidades e despesas, como se o orçamento 
anterior não existisse, ou seja, ele partia de uma base zero de informação e criava um 
orçamento. Deste processo evolutivo, que aqui resumimos em poucas palavras, chegamos ao 
Orçamento Programa que é o atual modelo utilizado no Brasil, para os orçamentos da União, 
Estados, Distrito Federal e Municípios.” (SCHENEIDER, 2013, p 63- 64).” 
 
 
 
 
 
 
5. CONCLUSÃO 
 
 
Compreendeu-se com esse trabalho, realizado na Prefeitura Municipal 
de Araras - SP, com relação à Captação de Recursos, que a principal forma de 
arrecadação de Recursos da Prefeitura é a de receitas decorrentes, mais 
precisamente as de cunho tributário. A entidade já realizou uma reavaliação da 
planta genérica e dos valores venais dos imóveis de maneira a ampliar a 
arrecadação de IPTU. E recebe diversos recursos provenientes de Convênios 
com os Governos Federal e Estadual. A Prefeitura também tem um plano de 
buscar a instalação de mais empresas na cidade com o intuito de aumentar a 
arrecadação com do ISSQN. 
Com relação à Auditoria e Controle, verificamos que a Secretaria de 
Controle Interno ainda está presa à Validação dos Atos da Administração, na 
Execução Fiscal e nas Auditorias, ou seja, das quatro macros funções do 
controle o órgão desenvolve atividades contempladas em apenas duas delas: 
Controladoria e Auditoria Governamental. 
29 
 
Já o Desenvolvimento Sustentável, embora seja um tema tratado desde 
1968, sua abrangência é maior no setor privado. Por se tratar de uma entidade 
pública, a Prefeitura em questão está até bem encaminhada, tendo em vista 
que esses conceitos são muito pouco aplicados no setor público, 
principalmente em cidades do porte do Município de Araras. 
Pode-se ver neste projeto acadêmico a interação entra o saber teórico e 
prático por meio da pesquisa bibliográfica realizada, tanto por meios 
tecnológicos eletrônicos como por livros, e pela pesquisa de campo e diálogo 
interpessoal, trocando experiências e informações. 
Neste estudo foram traçados elos entre a realidade da entidade 
analisada e os conteúdos teóricos, e pode-se perceber também as dificuldades 
de uma Prefeitura no meio a uma crise econômica e política pela qual estamos 
passando em nosso país. 
 
6. REFERÊNCIAS 
 
DITTICIO, Claudio. Gestão pública e políticas públicas no Brasil, São Paulo: 
Editora Sol, 2014. 
 
PARDINI, Rubens. Controle e Auditoria Pública, São Paulo: Editora Sol, 2015. 
WWF – O que é Desenvolvimento Sustentável? Disponível em 
<http://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/questoes_ambientais/desenvlimento
_sustentavel/>. 
 
BIDERMAN, Rachel.et al. Guia de Compras Públicas Sustentáveis: Uso do 
poder de compra do governo para a promoção do desenvolvimento 
sustentável. 2ª Edição. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2008. 
 
SCHNEIDER, César; MIGUEL, Marcos Portela. Manual da Contabilidade 
Pública. São Paulo: IOB Folhamatic, 2013 
 
https://www.gov.br/mj/pt.br/@@search?SearchableText=lei+acesso+a+informa
%C3%A7%C3%A3o 
https://www.gov.br/mj/pt.br/@@search?SearchableText=lei+acesso+a+informa%C3%A7%C3%A3o
https://www.gov.br/mj/pt.br/@@search?SearchableText=lei+acesso+a+informa%C3%A7%C3%A3o
30 
 
 
http://www1.capes.gov.br/acessoainformacao/servico-de-informacao-ao-
cidadao/sobre-a-lei-de-acesso-a-informacao 
 
http://www.adpmnet.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=1
35:auditoria-e-o-melhor-caminho&catid=12&Itemid=107 
 
https://jus.com.br/pareceres/21368/administracao-de-bens-municipais-
competencia-legislativa 
 
https://auditoriaoperacional.com.br/diagnostico-da-auditoria-operacional/ 
 
https://www.bing.com/images/search?q=PREFEITURA+MUNUCIPAL+ARARA
S&form=HDRSC2&first=1&scenario=ImageBasicHover 
 
https://www.google.com/search?q=PREFEITURA+ARARAS&sxsrf=ALeKk02Q
CRKSa42wUEiMxRZKW4oKXAh3-w:1601812248255&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwjN_bbQ75rs
AhWZGbkGHZXgCekQ_AUoA3oECAsQBQ&biw=1366&bih=625#imgrc=xfdUA
C1B5z5aiM 
 
 
 
 
 
 
http://www1.capes.gov.br/acessoainformacao/servico-de-informacao-ao-cidadao/sobre-a-lei-de-acesso-a-informacao
http://www1.capes.gov.br/acessoainformacao/servico-de-informacao-ao-cidadao/sobre-a-lei-de-acesso-a-informacao
http://www.adpmnet.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=135:auditoria-e-o-melhor-caminho&catid=12&Itemid=107
http://www.adpmnet.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=135:auditoria-e-o-melhor-caminho&catid=12&Itemid=107
https://jus.com.br/pareceres/21368/administracao-de-bens-municipais-competencia-legislativa
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https://auditoriaoperacional.com.br/diagnostico-da-auditoria-operacional/
https://www.bing.com/images/search?q=PREFEITURA+MUNUCIPAL+ARARAS&form=HDRSC2&first=1&scenario=ImageBasicHover
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