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MODA E CONTRACULTURA


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MODA E CONTRACULTURA
FASHION IN TIME
MODA E CONTRACULTURA
sumÁRIO
10- HIPPIES
11/12- TROPICÁLIA
13- ROCK
14- PUNK/GRUNGE
15- HIP HOP/RAVE
16- TRAP/NEO-HIPPIE
17- REFERÊNCIAS
16
4- CONTRACULTURA
5- FEMINISTA/BODY POSITIVE
6- LGBTQIA+
7/8- BLACK POWER(ANTI-RACISTA) 
9- BEATNIKS
7
contracultura
O termo contracultura surgiu para designar os movimentos dos anos 60, que iam em oposição aos valores estabelecidos, principalmente, no periodo pós guerra. Entretanto, com o passar do tempo foi necessário compreendê-lo não apenas como um termo designado para um período x, mas sim amplia-lo para todos os seus significados, podendo ser ‘‘uma cultura com valores e costumes, que vão contra a sociedade estabelecida’’, ou ‘‘ um modo de contestação, de enfrentamento diante da ordem vigente, de caráter radical’’, como também ‘‘uma crítica anárquica’’. Portanto, podemos entender a contracultura como qualquer movimento que seja de oposição e/ou críticas sociais.
Movimentos sociais: feminismo e body positive
A primeira onda feminista se deu pela busca por poder político no final do século XIX e início do século XX, como, por exemplo, no direito ao voto. Naquele momento, a revolução só começava, e cada detalhe desse processo de libertação e desconstrução de sociedade desigual foi relevante, trazendo, com toda potência, o motivo pelo qual milhões de mulheres se uniram. Após a primeira onda, o debate se estendeu grandemente entre 1960 e 1980. 
SOBRE A MODA: Atualmente não há como dizer que o feminismo não atuou na moda pois graças a ele é possível a utilização de roupas, como: a mini saias, decotes, e pricipalmente, a liberdade de escolhermos as nossas próprias roupas.
O body positive é um movimento feminista cujo principal objetivo é convencer as pessoas a se aceitarem como são. 
Seu lema é: “Meu corpo, minhas regras”. O objetivo é lutar contra os padrões de beleza impostos pela sociedade, livrar as pessoas de complexos e começar a falar sem medo sobre cada um deles.
Movimento LGBTQIA+
Em 28 de junho de 1969, Stonewall Inn, Greenwich Village, Estados Unidos. A história começa nas primeiras horas da manhã, quando gays, lésbicas, travestis e drag queens enfrentam policiais e iniciam uma rebelião que lançaria as bases para o movimento pelos direitos LGBT nos Estados Unidos e no mundo. O episódio, conhecido como Stonewall Riot (Rebelião de Stonewall), teve duração de seis dias e foi uma resposta às ações arbitrárias da polícia, que rotineiramente promovia batidas e revistas humilhantes em bares gays de Nova Iorque.
Este episódio é considerado o marco zero do movimento LGBT contemporâneo e, por isso, é comemorado mundialmente em 28 de junho, Dia Internacional do Orgulho LGBT. Uma data para celebrar vitórias históricas, mas também para relembrar que ainda há um longo caminho a ser percorrido.
BLACK POWER 
(ANTI-RACISTA)
Foi um movimento negro que ocorreu entre o final dos anos 60 e começo dos anos 70, ao redor do mundo ocidental, especialmente nos Estados Unidos. O movimento enfatizou o orgulho racial e a criação de instituições culturais/políticas negras, para cultivar e promover os interesses e valores coletivos, além de garantir a autonomia negra. Influenciados por líderes como Martin Luther King e Malcolm X, os movimentos que lutavam pelos direitos civis dos negros e contra a segregação racial, como o Black Power, ganharam força nos Estados Unidos. 
ANGELA DAVIS (1944) FIGURA MUITO IMPORTANTE DO MOVIMENTO BLACK PANTHER.
BLACK POWER 
(ANTI-RACISTA)
SOBRE A MODA: Muito mais do que uma simples questão estética ou de tendência, a moda também pode simbolizar resistência e política, nos fornecendo dados preciosos em relação à história. Na década de 1960, no bairro do Harlem – Nova York, um jovem casal começou a produzir, em massa, em seu apartamento, a famosa túnica africana, também conhecida como dashiki. Desiludidos com a hipocrisia da sociedade americana, que estava em plena guerra contra o Vietnã, a marca New Breed Clothing nasceu com o propósito de colocar a cultura afro em evidência. As suas criações não marcaram, somente, uma revolução da moda nos anos 60, pois até hoje são consideradas símbolos de luta e orgulho negro. Com o avanço e filiação de diversas representações ao movimento, a cultura afrodescendente, simbolizada pelo Black Power, passou a ser adotada por uma parte da população, através da utilização dos seus utensílios, adoção e uso de suas vestimentas, entre outros, o que pode ser evidenciado até os dias atuais.
Desfile conjunto da marca 0.9 VIRUS by Filipe Ferreira e da designer Daniela Pereira. Onde Daniela se inspirou no movimento Black Panther.
beatniks
Movimento literário que começou em meados da década de 50, por um grupo de jovens intelectuais que estavam cansados do modelo de ordenação quadrada estabelecido nos Estados Unidos, após a Segunda Guerra Mundial. O movimento possuía como objetivo de expressar-se livremente, através dos seus livros, pelo meio do qual exprimiam as suas visões sobre àquela época. Sendo movidos, muitas das vezes, pelo uso de substâncias psicoativas (drogas ilícitas), álcool, sexo desordenado e pelo estilo musical jazz (bastante comum naquela época).
SOBRE A MODA: Naquele período, o uso de boinas (que ficaram estereotipadas no movimento), de roupas sociais (vestidos retos, camisas, sapatos clássicos, etc.), além das camisas em risca de giz, que também ficaram associadas ao movimento, era muito comum. Assim como, o cabelo no estilo ‘’despenteado’’, para os homens, era bastante popular devido ao choque que causava na população conservadora. Já o das mulheres, era sempre comprido e natural, algumas vezes com a franja que era cortada em casa, em forma de protesto contra os salões de beleza e a sociedade de consumo.
O ESTILISTA FABIO ANDREONI, SE INSPIROU NO ESTILO BEATNIKS PARA O SEU DESFILE NA FASHION RIO NO PÍER MAUÁ, NO ANO DE 2011. 
hippies
Movimento que surgiu nos anos de 1960, nos Estados Unidos, pois os denominados hippies (apoiadores do movimento) o estavam em desacordo com os valores tradicionais da classe média americana, das economias capitalistas e totalitárias. Eles enxergavam o patriarcalismo, o militarismo, o poder governamental, as corporações industriais, a massificação, o capitalismo, o autoritarismo e os valores sociais tradicionais como parte de uma “instituição” única e que não possuíam mais legitimidade. Tinha como objetivo ir de encontro ao sistema, ou seja, defrontar uma sociedade que produzia miséria, guerras, angustias, além deinúmeras violências.
SOBRE A MODA: O uso de estampas floridas, sandálias, roupas feitas à mão e com técnica tie dye, era a marca registrada dos hippies, além das batas, micro e maxis saias, calças boca de sino, plataformas e jeans surrado e cheios de enfeites. Todos esses trajes eram usados como formas de oposição aos valores tradicionais, a economia capitalista e totalitária e a opressão que lhes eram causados. A moda acompanhava o ritmo dos acontecimentos, de forma involuntária. Sendo assim, muitos da classe média gostavam do que viam, achavam diferentes os estilos e passaram adotá-los. Fazendo com que muitas lojas passassem a fabricar roupas em grande escala e assim todos poderiam usufruir daquele estilo. Desse modo, algo que era simbólico e cultural, passou a ser tendência. Consequentemente, apesar de almejarem um movimento contracultural, os Hippies acabaram engrenando uma dinâmica que beneficiava o desenvolvimento da indústria e do consumo.
DESFILE DO ESTILISTA ROBERTO CAVALLI, INSPIRADO NA CULTURA HIPPIE.
9
Tropicália
O Tropicalismo ou Tropicália foi um movimento cultural brasileiro que se concentrou entre os anos de 1968 e 1969 e marcou, profundamente, diversas formas de expressão artística, como a música, o cinema, o teatro, a poesia e as artes plásticas. Possuía como objetivo defender a liberdade de expressão e artística dos brasileiros, principalmente, da ditadura militar que estava estabelecida no país.
Tropicália
SOBRE A MODA: Era muitocomum o uso de roupas elaboradas de forma artesanal, calças jeans ‘’boca de sino’’, cabelos compridos e barbas, relacionado ao neotribalismo – ideia de que os seres humanos deveriam viver em sociedades pequenas, estilo tribos, ao invés de viver em sociedade massiva, cidade grande – além dos símbolos brasileiros bordados e utilizados como adereços, que colocavam a questão nacionalista em destaque. 
Com a crescente influência desses grupos, os estilistas passaram a ter um olhar direcionado para o que estava nos holofotes, sendo que a anos atrás, com o movimento hippie, houve uma grande lucratividade, pelas grandes marcas, ao produzirem roupas que fossem parecidas com as daquele grupo. Sendo assim, frente ao movimento instalado no período, os estilistas passaram a produzirem peças direcionados ao que estava em alta, direcionando os seus olhares para a população, para comporem as suas coleções. Houve, nesta época, um rompimento com a moda elitista que passou a incorporar o diálogo com vários públicos, com as ruas e os outsiders.
Assim como, os vestidos de noivas, ternos antigos e fardas (remetendo a crítica às instituições, como a família, a escola e todo poder instituído), eram a marca registrada dos tropicalistas. Esse estilo de roupas coloridas e fora do padrão, foi inspirado dos hippies.
ROUPA DE CARMEN MIRANDA ANOS 60
DESFILE DA PRADA INSPIRADO EM CARMEN MIRANDA EM 2011.
rock
 
O mundo pós-beatles acreditou que a arte, sobretudo a música, havia perdido a luz própria, a capacidade de se reinventar, de lutar contra o conservadorismo que estranhamente a modernidade trouxera. Estava acabado, o movimento beatnik chegara ao fim, a indústria cultural abarcara toda a sociedade com seus tentáculos (in)visíveis. Homogeneizou-a. Criou padrões desenfreados e uniformes. Em 1969 Woodstock acontecia, dali para a frente o rock and roll de Elvis tomaria formatos diversos do Blues ao classic rock, do punk ao heavy metal etc. 
SOBRE A MODA: Lá no começo do movimento, Elvis já entrou com tudo, popularizando o seu famoso gel no cabelo e utilizando jeans curto com barras dobradas e jaqueta de couro, estilo totalmente inovador na época em que apenas mineradores usavam as calças dessa forma. 
Outras peças que foram popularizadas pela cultura do rock e dominam as ruas e passarelas ate hoje são as jaquetas de couro, tachas, coturnos e calças rasgadas. Já na década de 1990, Kurt cobain difundiu as camisas xadrez, marca registrada dele. 
Elvis Presley (1935-97).
12
Punk/grunge
 O Movimento PUNK teve origem nos Estados Unidos e na Inglaterra na década de 1970. Foi um fenômeno social marcado por sua forte ideologia de contestação do sistema capitalista, sendo identificado como um movimento de contracultura. Com a diminuição da educação para as classes baixas, um grupo de jovens insatisfeitos com esta situação percebeu que já não havia um futuro e encontraram na música a sua expressão, como forma de revolta contra as condições em que viviam.
 
SOBRE A MODA: Ao mesmo tempo em que a imprensa ajudava a divulgar o movimento do punk, ela moldava a sua estética, criando estereótipos que iriam espalhar-se influenciando o visual de jovens do mundo todo. Por consequência disso, o que era pra ser um estilo fora do padrão, com a estética diferente, o estilo punk ficou estereotipado e homogeneizado, sendo engolido pela própria máquina que eles tanto combatiam.
O Movimento Grunge surgiu no final da década de 80 em Seattle (EUA), quando era necessário surgir um novo ritmo autêntico para o rock, afim de atingir os corações mais “undergrounds” e também os mais “pops“. Assim como as outras contraculturas os grunges abominavam qualquer padrão ou rótulos, e no estilo musical tentaram ser tão diferentes que acabaram por criar um rótulo novo (estilo). Mas este estilo musical só se tornou comercialmente conhecido no início da década de 1990, com a banda Nirvana.
ESTILO PUNK NOS ANOS 70.
Desfile do designer Alexander McQueen (2019)
 
SOBRE A MODA: As bandas do movimento grunge não tinham a intenção de ditar moda, preocupando-se apenas com a música. Fica evidente o seu descaso com o visual, visto que suas roupas não seguiam o padrão estético da época, possuindo um caráter alternativo e underground. Porém, a moda, como um meio de difusão de ideias, se apropriou do estilo grunge, que é composto por calças jeans rasgadas, modelagens largas, sobreposições de peças, camisetas de bandas, tricôs e roupas de frio – como a camisa de flanela xadrez. Nesse sentido, o primeiro estilista que se tem conhecimento, que se apropriou da estética do movimento, é o norte-americano Marc Jacobs, que trabalhava para a marca Perry Ellis.
Kurt Cobain (1967/1994)
Tradução do Grunge de Marc Jacobs
13
Contracultura atual: hip hop e rave
 É uma cultura popular, que surgiu entre as comunidades afro-americanas do subúrbio de Nova York, na década de 1970. A música é a principal manifestação artística do hip hop, que também tem na dança e no grafite forte representação. Tendo como o seu principal objetivo, retirar os jovens da periferia, em sua maioria negros, das ruas e dos crimes. 
SOBRE A MODA: A moda hip hop é composta por roupas com características despojadas, esportivas e confortáveis, tais como: calças largas; bermudões; camisetas; jaqueta jeans (que evidenciava o nome da gangue pertencente na parte posterior da peça); boné; entre outros adereços. Por ser um estilo musical, as roupas “oversized” e esportivas eram escolhidas para facilitar no momento da dança, além de serem mais acessíveis.
As raves foram um símbolo de um dos movimentos de contracultura mais influentes e radicais da história moderna, que emergiu da cena de música eletrônica de Ibiza, no final dos anos 1980. Multidões de jovens reuniam-se em espaços ao ar livre, como campos, bosques e praias, para dançar a noite toda.
SOBRE A MODA: A montação era indispensável, o uso exagerado de paetês, pelúcia, perucas, e inspiração nos Club Kids de New York era muito forte. Calças e roupas de vinil, peças camufladas, coturnos, saltos plataforma, moicanos e piercings também começaram a surgir dando origem a um grupo nomeado "cybermanos", com um visual mais pesado que combinasse com o som do techno e de grupos de grande sucesso da época. Além do uso do neon, óculos wayfarer, camisetas estampadas com frases e imagens clássicas e muitos shorts e sneakers coloridos. As diferentes variações de tribos que surgiam tiveram forte influência no crescimento de marcas de roupas como: A Mulher do Padre, Zapping e Triton, que ditavam as tendências dos fotógrafos, modelos, e estilistas que se reuniam nas festas.
RAVE DA DÉCADA DE 90.
DESFILE DA MARCA ESTILEIRA, INSPIRADO NA RAVE. 
O grupo Run DMC (1981).
DESFILE DA MARC JACOBS INSPIRADO NA CULTURA DO HIP HOP.
14
Contracultura atual: movimentos Trap e neo-hippie
O trap surgiu em meados dos anos de 1990, nos Estados Unidos, formado a partir da gentrificação da população mais pobre da cidade de Atlanta, na Georgia. Devido aos Jogos Olímpicos de Verão de 1996, os moradores foram forçados a deixarem seus lares, além de sofrerem grande repressão por parte da polícia. Por consequência disso, aos poucos, foram surgindo as ‘’casas-armadilhas’’ (mais conhecidas como ‘’trap houses’’), que serviam não só como um ambiente para boates e para venda e consumo de drogas, mas também como um palco para novos artistas. Além de falar de sexo, drogas, violência entre gangues e grana, o trap versa sobre racismo, desigualdade social e a volta por cima de pessoas periféricas por meio da fama.
SOBRE A MODA: O estilo de roupa trap é bem parecido com o rap. Não é em vão que dizem que o trap é o novo rap, tanto no seu estilo musical, mas com algumas mudanças, quanto no seu estilo de roupa. Com roupas largas, uso de correntes/anéis/brincos de ouro, tênis de marcas muito famosas, além do uso de peças de grife é o que define o estilo dos artistas do trap. Hoje ele está diretamente ligado ao Hypebeast — o desejo exagerado de consumir peças de ofertas mínimas e exclusivas, semprecom uma marca estampada nas roupas usando tudo de mais caro e atual.
Os neo-hippies são os hippies da atualidade, que se inspiram nos anos 60 e 70 para viverem uma vida mais natural e saudável. 
SOBRE A MODA:
 Através dos símbolos, transmitidos pelos meios de comunicação, o fenômeno passa a ser construído, com seus membros utilizando a moda no intuito de formar uma identificação junto à sociedade. Esse processo é parte integrante da cultura neo-hippie. Atrelado às novas tendências expostas pela moda, que remonta o estilo hippie, transformando em um estilo, o fenômeno neo-hippie cria sua identidade, buscando um estilo de vida próprio que reflete à individualidade dos membros que se identificam com o fenômeno em questão. Uma reciclagem do movimento é provocada, nascendo uma nova arte que tem como preocupação maior o consumo dos interessados por esse tipo de moda. A etiqueta da grife, que traz todo um status de aceitabilidade e legitimidade, transforma a roupa surrada e malfeita em artigo de luxo destinado ao consumo daqueles que querem, mesmo que por um momento, se considerar hippie.
Estilo Trap.
Estilo Neo-Hippie.
REFERêNCIAs: 
ROCHA, Gianne Zaramella. CONTRACULTURA E OS ESTILOS DE ANTIMODA: UMA NOVA PROPOSTA
A SER TRABALHADA NOS PRODUTOS DE MODA. Trabalho de Conclusão de Curso de graduação, do
Curso Superior de Tecnologia em Design de Moda da Universidade Tecnológica Federal do Paraná –
UTFPR; Apucarana; 123 páginas; 2017. Acesso em: 01 de novembro de 2020.
BARROS, P. M. D. TROPICÁLIA: MODA E CONTRACULTURA EM FINS DA DÉCADA DE 60. dez./2015.
Disponível em: http://www.cih.uem.br/anais/2015/trabalhos/732.pdf. Acesso em: 01 de
novembro de 2020.
PEREIRA, Carolina Morgado. AS CONEXÕES ENTRE A ARTE E O VESTUÁRIO NO TROPICALISMO.
2013. Disponível em: http://www.coloquiomoda.com.br/coloquio2017/anais/anais/edicoes/9-
Coloquio-de-Moda_2013/COMUNICACAO-ORAL/EIXO-3-CULTURA_COMUNICACAO-
ORAL/As-conexoes-entre-a-arte-e-o-vestuario-no-tropicalismo.pdf. Acesso em: 01 de
novembro de 2020.
PORTUGAL, Verônica. HIP HOP E MODA: IDENTIFICAÇÃO E ASCENSÃO SOCIAL ATRAVÉS DO
VESTUÁRIO. set/2018. Disponível em: https://medium.com/@veronicassis/hip-hop-e-moda-
identifica%C3%A7%C3%A3o-e-ascens%C3%A3o-social-atrav%C3%A9s-do-vestu%C3%A1rio-
ad24ccf42fd8. Acesso em: 01 de novembro de 2020.
FONSECA, Ana Graciela Mendes Fernandes da Fonseca; POSSARI, Lucia Helena Vendrusculo. A MODA
DEMERCANDO ESPEAÇO: O CASO DA ‘’MODA HIP HOP’’. ago./2010. Disponível em:
http://www1.sp.senac.br/hotsites/blogs/revistaiara/wp-content/uploads/2015/01/02_IARA_vol3_n1_Dossie.pdf. Acesso em: 01 de novembro de 2020.
DORNELAS, Luana. A EVOLUÇÃO DOS LOOKS DE RAVE NO BRASIL: UM RESUMÃO DA
HISTÓRIA DAS ROUPAS E ACESSÓRIOS QUE MARCARAM O MOVIMENTO. nov./2018.
Disponível em: https://www.redbull.com/br-pt/music/RBMSP-A-evolucao-dos-looks-de-
rave-no-Brasil. Acesso em: 01 de novembro de 2020.
MERCEDES, Allana. O FENÔMENO DO TRAP NACIONAL E A SUA RELAÇÃO COM A MODA. Nov./2019. Disponível em: https://medium.com/trend-in/o-fen%C3%B4meno-do-trap-nacional-e-a-sua-rela%C3%A7%C3%A3o-com-a-moda-711a532b32d2. Acesso em: 02 de novembro de 2020.
ALVARENGA, Lucas Thiago Rodarte. NEO-HIPPIE: A NOVA ONDA DO PAZ E AMOR. Disponível em: www.academia.edu/2021557/Moda_Neo_Hippie_a_nova_onda_do_paz_e_amor. Acesso em: 02 de novembro de 2020.
PIRES, Marianna e MOREIRA, Bruna Ruschel. AS RELAÇÕES ENTRE A MODA E MÚSICA OBSERVADAS PELO VIÉS DO MOVIMENTO GRUNGE. Jul./dez. 2018. Disponível em: C:/Users/User/Downloads/1239-5067-1-PB.pdf. Acesso em: 02 de novembro de 2020.
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FASHION IN TIME