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Aula 7- Educação Inclusiva- Modulo Complementar (4)

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Prévia do material em texto

Educação Inclusiva
Módulo Complementar
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO
SE 1 - Departamento de Ações Educacionais 
Aula 7
SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO
Silvia de Araújo Donnini
DEPARTAMENTO DE AÇÕES EDUCACIONAIS - SE 1
Nueli Olinda Quirino de Souza Vinturini
Patrícia dos Santos Vieira de Oliveira
Rosangela Alves Babinska
DIVISÃO DE ENSINO FUNDAMENTAL, EDUCAÇÃO INFANTIL E DE JOVENS E 
ADULTOS - SE 11
Vanessa de Magalhães Pina
DIVISÃO DE SUPORTE AO ENSINO - SE 12
Regina Maura Mazzari Viegas
SEÇÃO DE VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO E FORMAÇÃO DE PROFESSORES - SE 121
Rosa Maria Monsanto Glória
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD
Kátia Raquel Viana
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO
COORDENAÇÃO GERAL DO CURSO
Joseleine de Campos Gomes
Olga Kikue Takinami
PRODUÇÃO DE CONTEÚDO
Ana Maria Diniz Canet
Ana Paula Neves Lopes
Andrea Mariz de Medeiros Girardi
Bárbara Lobo Gonçalves Preto
Flávia Alves Lente
Juliana Pereira Lopes
Márcia Azevedo de Sousa Matumoto
Márcia Maria Maiole Carvalho
Maria de Fátima Neves da Silva
Talita Rodrigues da Silva
Colaboradora: Carla Silvestre
COPIDESQUE E DESIGN INSTRUCIONAL
Katia Raquel Viana
Vinicius Salermo de Lima
EDIÇÃO GRÁFICA E DESENVOLVIMENTO WEB
Débora Furlanetto Lima
Vinicius Amorim Bell
ADMINISTRAÇÃO DE DADOS
Bárbara Paz Rodrigues Marques Trovão
Introdução
3
Olá!
Seja bem-vindo(a) a aula 7, Módulo Complementar do 
curso Educação Inclusiva.
Ufa! Chegamos na última aula deste módulo e 
caminhamos muito com os temas específicos que vimos 
até aqui, né? 
Nesta aula estaremos abordando a acessibilidade no 
cotidiano escolar, para que a inclusão do aluno na escola 
ocorra efetivamente, conhecendo um pouco mais do 
aluno com deficiência e TEA neste contexto. Já estudamos 
muitos recursos que podem ser disponibilizados para 
esses alunos, e agora avançaremos com os recursos de 
comunicação suplementar e/ou alternativa, locomoção, 
orientações para transferências posturais e cuidados com 
aparelhos auditivos, implante coclear e sistema FM, 
destinados às pessoas com deficiência auditiva. 
Esperamos que assim você possa concluir este módulo 
com “gostinho” de querer conhecer mais e mais sobre o 
assunto. 
Bons estudos!
HTML
Finalizado
Retomando a aula anterior 
4
Vimos muitos recursos e suportes para o aluno com 
deficiência e é inevitável que nos venha a pergunta: O 
aluno vai precisar destes suportes a vida toda? Ou mesmo 
do auxílio de um adulto? 
A resposta é simples, não podemos saber. Trabalhamos 
para que ele seja o mais independente possível. 
Lembremos o que tratamos anteriormente quanto os 
objetivos que temos com estes : 
● Promover conexão com os colegas de sala;
● Diminuir a dependência do adulto;
● Aumentar a independência para utilizar os 
equipamentos de tecnologia assistiva até que tenha 
menos adaptações ou não precise mais deles.
Agora vamos refletir sobre a sua prática, quais atitudes 
você observa no dia a dia da escola que oportuniza a 
aproximação do aluno com deficiência dos amigos? Quais 
são as ações que ele consegue fazer sozinho? 
Vamos conhecer algumas dicas 
(CAUSTON-THEOHARIS,J. 2009) que ajudam a alcançar 
estes objetivos:
HTML
Finalizado
5
❏ Só se sente ao lado da criança se for extremamente 
necessário. Mesmo as crianças que precisam de ajuda 
física, não precisam ter um adulto ao seu lado o tempo todo. 
Planeje com o professor. Quando o aluno poderia estar com 
um colega, ao invés de um adulto?
❏ Ajude o aluno a procurar/se dirigir aos seus colegas - seja 
uma ponte entre eles;
❏ Perceba que há formas de oferecer ajuda e esta deve ir 
diminuindo de modo gradativo. Para exemplificar esta 
gradação da diminuição de pistas, segue abaixo um exemplo 
de tarefa que é fechar o zíper da blusa. 
DICAS IMPORTANTES
Observe que gradativamente o adulto dá menos 
pista, até o aluno realizar sem ajuda:
❏ Ajuda física total: o adulto auxilia o aluno a fechar o 
zíper da blusa com movimento co-ativo;
❏ Ajuda física parcial: o adulto começa o movimento 
de subir o zíper e o aluno continua; 
❏ Dar modelo: você fecha o zíper da sua blusa e solicita 
que ele faça o mesmo;
❏ Ordem verbal direta: “feche o zíper”;
❏ Ordem verbal indireta: “está frio e sua blusa está 
aberta. O que você deve fazer agora?”;
❏ Usar gesto indicativo: o adulto aponta para o zíper 
que deve ser fechado;
❏ Suporte do ambiente: o aluno vê que seus amigos 
estão fechando a blusa e fecha a sua.
HTML
Finalizado
6
Assistindo os próximos vídeos você fará uma revisão 
do que vimos até agora. 
O primeiro vídeo, encontra-se em inglês, mas você 
pode colocar a legenda em português para assisti-lo. 
Acesse em https://youtu.be/I1FfrjOlFrI ou utilize o leitor 
de QR Code do seu smartphone. 
O segundo vídeo apresenta outros equipamentos de 
tecnologia assistiva. Assista em 
https://youtu.be/FVLzkTJby58 ou utilize o leitor de QR 
Code do seu smartphone.
Veja mais possibilidades de adaptações acessando os 
links a seguir, ou utilize o leitor de QR Code do seu 
smartphone:
SAIBA MAIS
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/rec_
adaptados.pdf
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos
/File/pdf/tecnologia_assistiva.pdf
Adaptações
HTML
Finalizado
https://youtu.be/I1FfrjOlFrI
https://youtu.be/FVLzkTJby58
https://youtu.be/I1FfrjOlFrI
https://youtu.be/FVLzkTJby58
https://youtu.be/46XCByv4mrE
https://youtu.be/46XCByv4mrE
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/rec_adaptados.pdf
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/rec_adaptados.pdf
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/tecnologia_assistiva.pdf
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/tecnologia_assistiva.pdf
Vamos agora retomar um assunto que já comentamos 
anteriormente, quando tratamos da linguagem. 
Convidamos você para assistir o desenho a seguir, 
disponível em https://youtu.be/46XCByv4mrE ou utilize o 
leitor de QR Code do seu smartphone.
Comunicação Suplementar e/ou 
Alternativa (CSA) 
7
Quais recursos de acessibilidade você 
reconhece? Houve alguma dificuldade no 
dia a dia da Heloisa? O que poderia 
trazer ainda mais independência para 
Heloísa?
Agora vamos viajar em nossa imaginação. 
Você está em um país distante e ninguém 
entende sua língua. 
Como você contorna essa situação?
HTML
Finalizado
https://youtu.be/46XCByv4mrE
https://youtu.be/46XCByv4mrE
https://youtu.be/46XCByv4mrE
https://youtu.be/46XCByv4mrE
8
Você se lembra que ao estudar a aquisição e o 
desenvolvimento de linguagem, percebemos que o 
aperfeiçoamento da linguagem nunca estaciona? As 
línguas são códigos de comunicação em sua maioria 
verbais e/ou faladas, mas já vimos que há línguas que não 
são faladas também. 
Há códigos de comunicação não verbais, que 
utilizamos conjuntamente com a fala, entre eles os gestos 
indicativos e representativos, expressão corporal e facial, 
imagens e o próprio silêncio. 
Os códigos de comunicação não-verbais compõem a 
Comunicação Suplementar e Alternativa (CSA) (CHUN, 
1991; CHUN, 2009; ISAAC BRASIL, 2015). A CSA se vincula à 
tecnologia assistiva como um recurso para a diminuição 
de barreiras comunicativas. 
HTML
Finalizado
9
Não podemos nos esquecer de que é um direito da 
criança se comunicar, ser escutada e se expressar 
livremente (UNESCO, 1989) e isso faz parte do currículo 
escolar; ela precisa poder pedir, mas também rejeitar, 
assim como usar a comunicação para obter ou fornecer 
informações, expressando suas vivências e opiniões, seu 
pensamento. Isso também permite que exercite sua 
autonomia e cidadania, de modo que precisa ser 
considerado no planejamento pedagógico para todos os 
alunos e, especialmente, para aqueles que não usam o 
verbal ou o gráfico para tal fim.
Mas como facilitar e apoiar os alunos em seu processo 
de comunicação, fazendo uso de códigos de 
comunicação não-verbal? É possível utilizar recursos 
alternativos ou suplementares, que contribuam com a 
construção das interações interpessoais, de modo a dar 
continuidade aos processosde aprendizagem e 
aperfeiçoamento da linguagem e comunicação. Eles se 
somam a língua utilizada e seguem a sua organização. 
Mas, estes recursos não impedem a fala? 
Não deixam as crianças acomodadas? 
Não fazem com que falem menos?
Essas são perguntas frequentes e que podem causar 
receio em seu uso na escola e pela família. 
HTML
Finalizado
10
O uso dos recursos alternativos não impedirão o 
desenvolvimento da fala articulada, na verdade, darão 
base para que eles entendam os conceitos envolvidos na 
formação e ampliação da linguagem e da comunicação. 
De fato, usar o verbal é mais econômico do ponto de vista 
do desgaste fisiológico, considerando o ato de 
comunicação. Quem tem condição de entrar no verbal o 
fará, da mesma forma como vimos até agora. 
Muitas pessoas têm ou terão, ao longo da vida, 
dificuldades para se comunicar, seja porque nasceram 
com uma deficiência ou porque perderam esta 
capacidade ao longo da vida, por exemplo, como 
sequela de um acidente ou de uma doença. Imagine 
estar privado da possibilidade de pedir, recusar, 
comentar, escolher, expressar seus pensamentos, 
dúvidas, vontades e sentimentos. Uma situação que 
torna uma pessoa extremamente vulnerável. O conceito 
de vulnerabilidade comunicativa, presente em alguns 
documentos, envolve não apenas as pessoas com 
deficiência, como falantes de outras línguas (The Joint 
Commission, 2010). Estar nessa situação interfere na 
participação social, autonomia e tomada de decisões. A 
CSA contribuirá de forma fundamental para que este 
indivíduo não se isole, por não ser capaz de estabelecer 
um diálogo. 
HTML
Finalizado
11
Fato é que a ausência de códigos de comunicação 
estaciona ou até impede o processo de aprendizagem e 
aquisição de linguagem, fundamental para o 
desenvolvimento humano e para o favorecimento das 
relações sociais essenciais para esse processo. 
 Para o uso de CSA, precisamos ter oferta de 
contextos comunicativos de escolha, interação e trocas 
com interlocutores abertos para a possibilidade da 
utilização de outros códigos que não sejam apenas o 
verbal. Não podemos simplificar nem subestimar a 
comunicação dos alunos, de modo que devemos 
colocá-los no processo de interação e diálogo e sermos 
parceiros comunicativos. Toda e qualquer pessoa dentro 
da escola precisa estar atenta e utilizar com as crianças 
estes meios, do mesmo jeito que fazemos ao falar. Cabe 
novamente lembrar que cada criança é única e precisa ser 
avaliada nas suas necessidades de representação 
simbólica e entendimento do símbolo usado. 
No vídeo a seguir, disponível em 
https://novaescola.org.br/conteudo/18759/bncc-da-ed
ucacao-infantil-como-desenvolver-praticas-de-linguage
m , veja uma forma que podemos juntar CSA e fala no 
contexto de sala.
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Finalizado
https://novaescola.org.br/conteudo/18759/bncc-da-educacao-infantil-como-desenvolver-praticas-de-linguagem
https://novaescola.org.br/conteudo/18759/bncc-da-educacao-infantil-como-desenvolver-praticas-de-linguagem
https://novaescola.org.br/conteudo/18759/bncc-da-educacao-infantil-como-desenvolver-praticas-de-linguagem
https://novaescola.org.br/conteudo/18759/bncc-da-educacao-infantil-como-desenvolver-praticas-de-linguagem
12
Então vejamos….
A CSA é um conjunto de ferramentas e estratégias 
utilizadas para resolver desafios cotidianos de 
comunicação de pessoas que apresentam algum tipo de 
comprometimento da linguagem oral, na produção de 
sentidos e na interação. São utilizados símbolos gráficos 
organizados a partir de recursos de baixa tecnologia como 
uma simples folha de papel, até alta tecnologia como 
computadores e tablets, que se transformam em 
comunicação. 
O princípio da CSA é conceber que a 
comunicação possa ser realizada de outras 
formas além da fala, como um olhar 
compartilhado, expressões faciais, gestos, 
toque, escrita, apontar de símbolos, imagens 
ou equipamentos com voz sintetizada, que 
permitam a interação. (ISAAC-Brasil, 2015)
A fonoaudióloga Regina Chun, professora da UNICAMP, fala 
sobre Comunicação Suplementar e/ou Alternativa: 
superando a vulnerabilidade comunicativa na Paralisia 
Cerebral
SAIBA MAIS
https://www.facebook.com/watch/?v=3357427700
939898
ou utilize o leitor de QR Code do seu smartphone
Comunicação Suplementar e/ou Alternativa
HTML
Finalizado
https://www.facebook.com/watch/?v=3357427700939898
https://www.facebook.com/watch/?v=3357427700939898
13
)
A ausência de fala articulada inteligível pode ter várias 
causas, dentre elas impedimentos motores, cognitivos, 
emocionais ou de outra ordem, como já vimos 
anteriormente. A CSA contribui de forma significativa para 
a promoção de mudanças essenciais para o processo de 
inclusão escolar, propiciando o acesso e permanência da 
criança com qualidade na escola.
A possibilidade de incluir um aluno com dificuldade 
severa de comunicação no ensino regular será efetiva a 
partir do momento que os educadores conheçam e
utilizem recursos, estratégias e técnicas de CSA conforme 
as necessidades e possibilidades individuais. Ela auxilia na 
realização das atividades pedagógicas por parte da 
criança e possibilita ao educador uma avaliação mais 
precisa dos saberes do aluno e quais rumos tomar, 
possibilitando ao aluno interagir com o mundo ao seu 
redor e mediar suas relações.
Ressaltamos a importância dos parceiros de 
comunicação, que são aquelas figuras-chave na vida do 
indivíduo (pais, professores, auxiliares, enfermeiros, 
cuidadores, amigos) que devem dispor de tempo, 
envolvimento e interesse para compreender e interagir 
com a pessoa que utiliza CSA. Estas pessoas são 
fundamentais para implementar e promover o 
aprendizado e o uso dos recursos alternativos de 
comunicação, para que ela seja efetiva e eficaz. 
Quanto mais alinhados estiverem estes atores em 
objetivos e uso dos recursos, mais fácil será para o 
aprendiz.
HTML
Finalizado
14
A importância do “outro” foi amplamente discutida nas 
aulas anteriores sobre mediação, linguagem e brincar. Não 
poderia ser diferente aqui!
 
Até aqui estudamos o conceito de Comunicação 
Suplementar e Alternativa ( CSA), precisamos avançar para 
conhecer os RECURSOS PARA COMUNICAÇÃO 
ALTERNATIVA . Na sua prática você já teve contato com o 
CSA na escola? 
 Vamos conhecer alguns recursos utilizados em nossas 
escolas. A grande maioria foi construída por uma equipe 
multidisciplinar, que inclui professores da sala de aula e 
AEE, equipes gestoras, profissionais da Equipe de 
Orientação Técnica (EOT), auxiliares em educação, dentre 
outros.
Quanto mais pessoas interagirem e usarem os recursos, 
mais inclusivo ele se torna, pois toda a comunidade 
linguística envolvida passa a ser usuária de CSA também.
A comunicação alternativa não impede o 
surgimento da fala. Ao contrário, constitui 
suporte para seu desenvolvimento.
HTML
Finalizado
Você usa algum recurso que chamam de CSA na 
escola que trabalha? A seguir, apresentaremos alguns 
recursos utilizados em nossas escolas. A grande maioria 
foi construída por uma equipe multidisciplinar, que inclui 
professores da sala de aula e AEE, equipes gestoras, 
profissionais da Equipe de Orientação Técnica (EOT), 
auxiliares em educação, dentre outros.
Quanto mais pessoas interagirem e usarem os 
recursos, mais inclusivo ele se torna, pois toda a 
comunidade linguística envolvida passa a ser usuária de 
CSA também.
Você percebe este movimento de inclusão da 
comunicação da criança com as outras crianças da turma 
ou ela só se comunica com os adultos?
Recursos Para a Comunicação Alternativa
15
A CSA pode ser apoiada em várias 
tecnologias, indo desde imagens em papel até uso 
de celulares, tablets, vocalizadores e 
computadores. Novidades aparecem com 
frequência, no mesmo ritmo que outras 
tecnologias avançam.
E como escolher? É importante observar se tem 
significado para o aluno, cuidar da organização e 
qualidade das imagens no papel (figuras com muitos 
detalhes podem dificultar a compreensão do significado 
HTML
Finalizado16
Atenção 
O aluno não entenderá para que serve as imagens se 
nunca viu alguém utilizando! É necessário que um 
parceiro mais experiente vá apresentando as imagens 
em contextos reais de comunicação - esse adulto 
pode ser você! É necessário ter planejamento, 
material, oportunidades de conversação! Pode 
demorar um pouco, mas comunicar-se é muito 
importante e vocês alcançarão seus objetivos! 
Comece com algo motivador e prazeroso para a 
criança!
Chamamos de recursos de baixa tecnologia aqueles 
que se apoiam em material concreto e não digital, como 
imagens impressas, cartões, miniaturas, entre outros. 
Seguem abaixo alguns exemplos de recursos de baixa 
tecnologia em CSA:
Prancha de escolha
Recursos de baixa tecnologia
bem como sua localização visual) e a portabilidade do 
recurso (deve ser leve, durável e fácil de utilizar). 
HTML
Finalizado
17
Recursos de baixa tecnologia
Prancha com vocabulário individual
Chaveiros de comunicação
Recursos de baixa tecnologia
Cartaz para a turma opinar 
sobre um livro 
HTML
Finalizado
18
Há no mercado softwares específicos para construção 
e impressão de pranchas de comunicação alternativa, 
tanto pagos quanto gratuitos. 
Este site tem vários recursos para criação de recursos de 
CSA grátis em vários idiomas - inclusive português do 
Brasil. Há banco de imagens para fazer download, 
ferramentas on line para construção de pranchas, 
pranchas prontas, entre outros.
SAIBA MAIS
http://www.arasaac.org/index.php 
ou utilize o leitor de QR Code do seu smartphone
Criação de Recursos de CSA
Assista agora uma criança conversando com um adulto. 
O que vocês conseguem levantar de importante dessa 
situação? Observem: postura e posição dos envolvidos, 
perguntas e gestos que o adulto usa para ampliar a 
conversa; as expressões faciais e conseguir uma conversa 
se comunicando através de sua prancha e pense na 
importância desse recurso para os interlocutores, 
disponível em https://youtu.be/-cohHK1dz6k , ou utilize o 
leitor de QR Code do seu smartphone.
HTML
Finalizado
http://www.arasaac.org/index.php
https://youtu.be/-cohHK1dz6k
https://youtu.be/-cohHK1dz6k
19
Também existem os recursos de alta tecnologia, que 
são aqueles eletrônicos e/ou digitais que serão 
exemplificados abaixo. Eles tem custo mais elevado, mas 
vêm se tornando mais acessíveis a cada ano, devido a 
popularização de aplicativos em tablets e celulares. Há 
aplicativos grátis em língua portuguesa. 
Recursos de alta tecnologia
Vocalizador Go talk com 
vocabulário individual
Assista aos vídeos a seguir. É importante começar a 
usar os recursos disponíveis o mais precocemente possível 
e dar voz e vez às crianças:
Vídeo 1- Uso do vocalizador 
https://youtu.be/6eBLA6R2gKw 
ou utilize o leitor de QR Code do seu smartphone
Vídeo 2- Uso do vocalizador na 
alimentação 
https://youtu.be/N0jdjeAXUug 
ou utilize o leitor de QR Code do seu smartphone
 
HTML
Finalizado
https://youtu.be/6eBLA6R2gKw
https://youtu.be/N0jdjeAXUug
20
O que o vídeo provocou em você? Como você acha que 
essas crianças seriam percebidas se não houvesse o recurso 
de CSA apropriado à sua condição?
No site Issac Brasil há vários depoimentos de adultos 
usuários de CSA. O que há de comum e diferente nessas 
histórias?
SAIBA MAIS
http://www.isaacbrasil.org.br/depoimentos.html
ou utilize o leitor de QR Code do seu smartphone
Pessoas com necessidades complexas de 
comunicação
Antes de começarmos a falar sobre recursos visuais, 
pense na seguinte situação: você está lendo um livro que 
descreve uma paisagem. Em seguida, você encontra uma 
revista cuja reportagem é sobre o mesmo lugar, mas ela 
conta com escrita e imagem. Qual foi a situação em que a 
compreensão foi mais fácil?
Alunos que apresentam dificuldades na compreensão 
da linguagem verbal se beneficiam do uso de imagens 
para ampliar sua compreensão (e como você pôde refletir 
acima, não apenas eles!). Portanto, considerando as 
características de cada aluno, é útil ampliar as 
possibilidades de entrada da informação por imagens: são 
os recursos visuais. 
HTML
Finalizado
http://www.isaacbrasil.org.br/depoimentos.html
21
O objetivo é facilitar a compreensão em diferentes 
momentos do cotidiano e promover maior foco 
atencional por meio de um formato diferente do verbal.
O parceiro de comunicação, ao expor e apresentar os 
apoios e suportes visuais, auxilia na compreensão da 
mensagem, no desenvolvimento das noções temporais, 
auxilia a entender a transição das atividades, entre outras. 
É como ter um roteiro com escrita, imagens e fala!
Temos visto que no desenvolvimento da linguagem e 
da fala os alunos de modo geral se beneficiam muito 
deles, mas para os que apresentam dificuldades 
cognitivas se mostram muito mais importantes. 
Estudos indicam também que muitas alunos com 
transtorno do espectro autista possuem dificuldades de 
compreensão de fala, mesmo não tendo dificuldades 
auditivas. Os recursos visuais são altamente 
recomendados tanto para auxiliar na compreensão e 
organização interna, quanto na sua expressão. Seguem 
alguns exemplos:
Recursos Visuais
Sequência de rotina com 
fotos ou objetos 
HTML
Finalizado
22
 Orientando o uso 
do banheiro
Sequência de rotina com 
objetos. 
Disponível em: 
<http://emebandreferreira.blogspot.com/2015/06/atendimento-educacion
al-especializado.html> 
Atualmente, há muitas pesquisas e publicações 
voltadas ao uso de comunicação alternativa e recursos 
visuais para as pessoas com TEA (transtorno do espectro 
autista).
Quantas crianças com autismo você conhece? No que 
se parecem e no que se diferenciam? Como é a 
comunicação delas?
Este tema tem muitas vertentes e nuances que não 
serão possíveis de abordar nesta formação, visto cada 
criança ser única, mas, caso necessite orientação, procure 
a equipe gestora da sua escola, que poderá chamar a EOT.
Lembre-se: cada criança é única e deve ser vista nas 
suas necessidades e possibilidades. 
HTML
Finalizado
23
SAIBA MAIS
https://www.youtube.com/watch?v=ZzU552Ke9JQo
 utilize o leitor de QR Code do seu smartphone
Autismo e Comunicação alternativa 
Saiba mais no vídeo Lagarta Vira Pupa: Autismo e 
Comunicação Alternativa em que Andréa Werner 
conversa sobre o assunto com Renata Bonotto e Fausta 
Cristina Reis. Todas têm filhos com TEA. Além da 
experiência de vida, acesse:
Renata, que aparece no vídeo fez seu doutorado sobre o 
tema “Uso da comunicação alternativa no autismo : um 
estudo sobre a mediação com baixa e alta tecnologia”, 
que está disponível em http://mundodami.com e é 
autora do blog 
https://autismolinguagemecomunicacao.blogspot.com.
Você sabia? 
Segundo a “Convenção sobre os Direitos das 
Crianças”, formulada pela UNESCO em 1989 e 
ratificada pelo Brasil em 1990, no Artigo 13, diz: “A 
criança deve ter o direito de expressar-se livremente. 
Esse direito deve incluir a liberdade de procurar, 
receber e divulgar informações e ideias de todo tipo, 
independentemente de fronteiras, seja verbalmente, 
por escrito ou por meio impresso, por meio das artes 
ou por qualquer outro meio escolhido pela criança.”
 https://www.unicef.org/brazil/convencao-sobre-os-direitos-da-crianca
 
HTML
Finalizado
https://www.youtube.com/watch?v=ZzU552Ke9JQo
http://mundodami.com
https://autismolinguagemecomunicacao.blogspot.com
https://www.unicef.org/brazil/convencao-sobre-os-direitos-da-crianca
24
Em relação à CSA, assista o vídeo: Uso de 
vocalizador, disponível em 
https://youtu.be/g95TO20hnmo ou utilize o leitor de QR 
Code do seu smartphone.
No vídeo , uma adolescente utiliza vários recursos 
de acessibilidade para se comunicar. 
Você conhece todos eles?
SAIBA MAIS
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aju
das_tec.pdf /
ou utilize o leitor de QR Code do seu smartphone
Comunicação alternativa 
Indicamos a leitura do material disponível no site do 
MEC: comunicação alternativa, acesse:
Para pessoas com TEA, muitos profissionais e famílias optam 
pelo PECS (Comunicação por troca de figuras), que é umaabordagem estruturada e comportamental para inserção de 
CSA acesse o link e tenha uma visão geral deste método.
https://pecs-brazil.com/sistema-de-comunicacao-
por-troca-de-figuras-pecs/
ou utilize o leitor de QR Code do seu smartphone
HTML
Finalizado
https://youtu.be/g95TO20hnmo
https://youtu.be/g95TO20hnmo
https://youtu.be/g95TO20hnmo
https://youtu.be/g95TO20hnmo
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/ajudas_tec.pdf
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/ajudas_tec.pdf
https://pecs-brazil.com/sistema-de-comunicacao-por-troca-de-figuras-pecs/
https://pecs-brazil.com/sistema-de-comunicacao-por-troca-de-figuras-pecs/
https://pecs-brazil.com/sistema-de-comunicacao-por-troca-de-figuras-pecs/
25
Como foi visto até aqui, a CSA pode e deve ser utilizada 
em todos os momentos da rotina como forma de incluir o 
aluno como todos os outros - considerando este aluno 
com dificuldades na comunicação verbal como alguém 
que é capaz de manifestar seus interesses, recusas, 
opiniões. 
Associado a necessidade de utilizar a comunicação em 
todo o contexto de vida do aluno, vamos tratar agora da 
transferência postural e locomoção destes alunos. 
Mas o que tem a comunicação a ver com isso? 
Muita coisa. Você já pensou se te mudassem de uma 
cadeira para outra, ou te levassem de um lugar para outro, 
sem ninguém dizer nada a você, o maior interessado 
nestes movimentos? Qual seria o seu sentimento em 
relação a isso? Você certamente se perguntaria: para onde 
vou? O que farei agora? 
Em primeiro lugar essas perguntas devem estar 
introjetadas no profissional que realiza o deslocamento do 
aluno, pois é a partir desta sensibilização que se irá buscar 
o recurso para perguntar e proporcionar ao aluno a 
possibilidade de resposta.
A CSA pode possibilitar a manifestação do aluno neste 
momento de locomoção e de transferência postural, de 
forma que estes procedimentos na rotina escolar sejam 
planejados e realizados com a participação e interesse 
dele.
HTML
Finalizado
Para iniciar sugerimos uma reflexão:
Transferência Postural
26
Já imaginou se você tivesse que ler todo esse 
módulo sem se movimentar na cadeira?
Você já reparou quantas vezes se movimenta 
enquanto lê esta aula?
Ou como fica sua capacidade de atenção quando está 
mal posicionado em um sofá ou cadeira?
Se você ficar por muito tempo na mesma posição 
começa a ter dores no corpo e precisa arrumar, 
não é?
Para o aluno com deficiência também é assim, mas 
muitas vezes você não consegue se organizar 
sozinho.
Então, em primeiro lugar, é preciso pressupor o 
desconforto quando o aluno está na mesma posição por 
muito tempo. Em muitos casos esse desconforto pode 
apresentar sinais tais como agitação motora, choro, 
expressão facial e outros. Considerando isto, a 
fisioterapeuta Katherine Ratliffe (2000) recomenda que 
antes de fazer qualquer movimento deve-se considerar 
o motivo e a finalidade (por quê e para quê?).HTML
Finalizado
Quando não ajudamos o aluno em sua reorganização 
postural, ou ele permanece por muito tempo numa 
postura inadequada, pode sentir desconforto como dores, 
formigamento, dormência em partes do corpo com 
redução da circulação sanguínea nas áreas que sofrem 
pressão prolongada. Inclusive, é importante saber que um 
aluno mal posicionado pode ter dificuldade na atenção e 
participação nas atividades escolares.
Você pode estar se perguntando: “Como assim, a 
postura interfere na atenção na aula?” 
Sim e muito, pois, pela demanda prioritária que o 
cérebro tem para se organizar posturalmente tira a 
atenção e o foco na proposta educacional.
Por esse motivo, destaca-se a necessidade 
imprescindível de planejar e realizar, ao longo da rotina 
escolar, os momentos das transferências posturais com o 
aluno e os movimentos direcionados para facilitar a 
aprendizagem das atividades. 
As pessoas com deficiência física por vezes 
apresentam dificuldades na movimentação independente. 
No caso dos alunos, alguns deles necessitam de auxílio ao 
explorar os movimentos, espaços e materiais para 
participar da rotina escolar. Daí a importância, de acordo 
com Finnie (2000 apud Braccialli 2004, p.8), "de assegurar 
que a transferência de postura seja uma experiência 
dinâmica e não passiva, e que forneça oportunidade de 
aprendizagem motora para o aluno", sempre que possível.
 
27
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Finalizado
 Lembrando o documento Educar e Cuidar da 
Secretaria de Educação (SE) de São Bernardo do Campo, 
apresenta um quadro com a descrição dos critérios a 
serem considerados para a transferência postural de um 
aluno com deficiência física: o posicionamento corporal a 
ser assumido pelos profissionais envolvidos na 
transferência do aluno e o posicionamento do próprio 
aluno a ser observado por quem fizer este procedimento. 
Vale a pena voltar lá no documento e relembrar!
 
28
Mas, como fazer esta transferência da 
criança de sua cadeira de rodas para a 
cadeira escolar adaptada, poltrona 
veicular adaptada (no transporte 
escolar) ou ainda para que ela possa 
participar das atividades propostas pelo 
professor na escola?
Acesse o documento Educar e Cuidar em:
SAIBA MAIS
https://bit.ly/2GDXazI
 ou utilize o leitor de QR Code do seu smartphone
Educar e Cuidar
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Finalizado
https://bit.ly/2GDXazI
Atenção 
29
Importante ressaltar que na rede de educação de São 
Bernardo do Campo, Fisioterapeutas e Terapeutas 
Ocupacionais que pertencem a EOT, realizam 
treinamento presencial com os profissionais da escola a 
fim de capacitá-los para esse procedimento, sempre 
que necessário. Basta serem acionados pela equipe 
gestora da escola.
Considerando-se que o movimento de transferência 
postural do aluno pode demandar a necessidade de mais 
de uma pessoa (conforme a necessidade do aluno e/ou 
dos adultos que estão envolvidos no procedimento), os 
demais profissionais da escola podem ser capacitados 
para a colaboração neste momento. Por esta razão se 
enfatiza a finalidade do conhecimento deste procedimento 
por parte de outros profissionais escolares para o suporte à 
ação do auxiliar e do professor.
No guia ilustrado "Guia Ilustrado para cuidadores de 
crianças com deficiências neuromotoras" você encontrará 
orientações sobre os cuidados e materiais que podem ser 
utilizados com crianças que apresentam deficiências 
neuromotoras. Acesse:
SAIBA MAIS
https://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2017/08/
04/deficiencia-neuromotora-ganha-guia-de-orientacoe
s
ou utilize o leitor de QR Code do seu smartphone
Cuidadores de Crianças com Deficiências
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Finalizado
https://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2017/08/04/deficiencia-neuromotora-ganha-guia-de-orientacoes
https://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2017/08/04/deficiencia-neuromotora-ganha-guia-de-orientacoes
https://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2017/08/04/deficiencia-neuromotora-ganha-guia-de-orientacoes
Locomoção
30
Para os alunos que se locomovem com cadeira de 
rodas, a parceria entre a família, os educadores e a EOT é 
fundamental, especialmente no que diz respeito aos 
cuidados para os deslocamentos seguros na rotina 
escolar, considerando o que temos marcado durante 
todo este módulo, a participação do aluno nas 
atividades educacionais, incentivando o seu 
protagonismo. 
Considerando o princípio de permanência na escola, 
para a inclusão do aluno que demanda locomoção com 
cadeira de rodas e que ainda não possui este 
equipamento próprio, as escolas utilizam em seus 
espaços cadeira de rodas padronizada patrimoniada 
disponibilizada pelo Acervo de Tecnologia Assistiva, até 
que o aluno obtenha o seu próprio dispositivo de 
locomoção, sempre com prescrição clínica do Serviço 
de Saúde para as medidas que melhor o atende.
ALUNOS QUE UTILIZAM CADEIRAS DE RODAS
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Finalizado
Mas, todos os alunos com deficiência física precisam 
da cadeira de rodas para se locomover? 
Claro que não. Você já teve vivências variadas em 
relação a isso, pois os alunos com deficiência física 
possuem capacidades variadas de mobilidade. Entretanto,quando a cadeira de rodas se faz necessária e o aluno 
ainda não a possui, a família será orientada a procurar sua 
UBS de referência que dará o atendimento inicial. 
Os profissionais da EOT em parceria com a equipe 
escolar poderão solicitar à família relatórios clínicos 
atualizados, que informem sobre a inscrição no serviço de 
saúde para obtenção de cadeira de rodas própria sob 
medida e também orientações complementares de 
locomoção escolar deste aluno. Enquanto o aluno está no 
processo de aquisição deste dispositivo de locomoção 
próprio via serviço de saúde, as escolas se utilizam de 
cadeira de rodas emprestada pela SE, de uso temporário, 
visando a permanência e participação deste aluno nos 
espaços escolares.
Para cada situação existem orientações específicas 
de auxílio, cuidados e também de incentivo à autonomia 
do aluno durante a locomoção (a marcha) e em suas 
passagens posturais, para possibilitar a sua participação 
nas atividades e momentos da rotina escolar. Para isto, a 
escola solicita a parceria de fisioterapeutas da EOT, com a 
finalidade de observar o aluno na rotina da sua turma, 
 
31
ALUNOS COM OUTRAS POSSIBILIDADES DE 
MOBILIDADE
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Finalizado
elaborar em conjunto com os educadores estratégias 
inclusivas e quando necessário, solicitar à família 
informações clínicas específicas e atualizadas sobre as 
possibilidades, por exemplo, de marcha deste aluno.
32
Atenção 
O prognóstico de marcha para os alunos com 
deficiência é realizado pelos profissionais 
especializados e ainda que num primeiro momento 
possa parecer ao educador que ele tenha condições de 
andar com ou sem ajuda, sem esta orientação técnica o 
educador pode prejudicar o desenvolvimento motor do 
aluno. Portanto, nunca incentive a marcha de aluno 
cadeirante sem orientação técnica do profissional 
clínico e/ou da EOT, pois em alguns casos o aluno 
pode até conseguir ficar de pé com ajuda e dar alguns 
passos, porém há uma orientação específica para isso. 
ADAPTAÇÕES PARA ORIENTAÇÃO ESPACIAL
Caminhando um pouco mais neste tema da 
locomoção, precisamos também perceber que outras 
adaptações no espaço são necessárias para facilitar a 
locomoção dos alunos com deficiência na escola... 
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Finalizado
As barras de apoio ao longo de paredes não são 
obrigatórias, mas auxiliam na orientação espacial de 
pessoas com Deficiência Visual (DV) e, ao mesmo tempo, 
facilitam o equilíbrio de pessoas com mobilidade 
reduzida. Você pode encontrar essas barras em 
corredores, pátios e ambientes amplos. É necessário 
também, colocar informações em Braille ao longo da 
barra, a fim de indicar direções e funções de ambientes. 
Outra forma de auxiliar o aluno com DV a se locomover 
com segurança é inserir a sinalização tátil no chão. 
(BRASIL, 2009)
Para o atendimento educacional especializado em 
deficiência visual e cegueira (AEE-DV) o município conta 
com o Serviço de Apoio à Pessoa com Deficiência Visual 
(SAPDV) que realiza adaptações e atendimentos 
necessários. Caso algum aluno de sua escola tenha 
deficiência visual ou cegueira, deve ser iniciado o Estudo 
de Caso com a participação da orientadora pedagógica, 
os profissionais da EOT e professores especializados. 
Algumas pessoas com cegueira ou deficiência visual 
necessitam da capacitação para a percepção espacial 
(através de audição, visão residual quando houver, tato, 
cinestesia e olfato) e locomoção gradativa independente 
nos diversos ambientes, respectivamente. Necessitam de 
um programa de Orientação e Mobilidade que atualmente 
é realizado pelo Serviço de Saúde. Estas orientações e 
mobilidades podem ser feitas por meio de guia vidente, 
por autoproteção, por uso de bengala longa, cão guia, 
33
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Finalizado
34
SAIBA MAISOrientação e mobilidade
I
Assista o vídeo para conhecer óculos que permite que a 
pessoa com deficiência visual leia (inclusive placas de rua) e 
reconheça rosto de pessoas.
 https://youtu.be/qEQoiYreQ0w
 ou utilize o leitor de QR Code do seu smartphone
 A audiodescrição transforma o visual em verbal, para 
dar acesso ao mundo e incluir. Além das pessoas com 
deficiência visual, a audiodescrição amplia também o 
entendimento de pessoas com deficiência intelectual, 
idosos, pessoas com déficit de atenção, autistas, 
disléxicos e outros.
Você já foi apresentado à audiodescrição? 
dentre outros (FELIPPE, 2018). 
Para saber mais, sugerimos a leitura a seguir, que traz a 
definição do que é audiodescrição, dá exemplos de 
audiodescrição de imagens contidas no próprio texto, 
depoimento de pessoa com deficiência visual, sugere 
procedimentos a serem feitos em sala de aula, entre 
outros conteúdos. 
SAIBA MAIS
http://vercompalavras.com.br/pdf/a-audiodescric
ao-na-escola.pdf
ou utilize o leitor de QR Code do seu smartphone
Você também pode saber mais acessando 
https://www.fundacaodorina.org.br/blog/o-que-e
-audiodescricao/
ou utilize o leitor de QR Code do seu smartphone
 
Audiodescrição
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Finalizado
https://youtu.be/qEQoiYreQ0w
http://vercompalavras.com.br/pdf/a-audiodescricao-na-escola.pdf
http://vercompalavras.com.br/pdf/a-audiodescricao-na-escola.pdf
https://www.fundacaodorina.org.br/blog/o-que-e-audiodescricao/
https://www.fundacaodorina.org.br/blog/o-que-e-audiodescricao/
No Documento Educar e Cuidar da Secretaria de 
Educação de São Bernardo do Campo, citado 
anteriormente, há um capítulo sobre os cuidados com a 
audição (p.42-44). Neste material, constam a definição de 
perda auditiva, os sinais de alerta para dificuldades 
auditivas, orientações sobre boas atitudes e intervenções 
do educador e cuidados na higiene na orelha. Vale a pena 
rever! 
É sempre importante estar atento, pois, a maioria das 
dificuldades auditivas da primeira infância são 
decorrentes de infecção na orelha média e não são 
incomuns e que podem ser tratadas com medicamentos 
minimizando danos. Na aula de aquisição da linguagem, 
reforçamos a importância da audição para o domínio da 
linguagem e da língua, você se lembra disso? 
O vídeo a seguir, disponível em 
https://www.youtube.com/watch?v=va9ETcLSz9g 
demonstra como as pessoas com perda auditiva escutam 
diariamente. Note que alguns níveis de perda auditiva 
compromete a compreensão, mas a pessoa continua 
ouvindo.
Aparelhos de Amplificação Sonora Individual 
(AASI), Implante Coclear e Sistema de Frequência 
Modulada Pessoal (FM)
35
HTML
Finalizado
https://www.youtube.com/watch?v=va9ETcLSz9g
https://www.youtube.com/watch?v=va9ETcLSz9g
Quando a perda auditiva é permanente, pode ser 
indicado o aparelho de amplificação sonora individual, 
também chamado de AASI (RESOLUÇÃO CFFa nº 505, DE 
10 DE JUNHO DE 2017) conforme consta no CONSELHO 
FEDERAL DE FONOAUDIOLOGIA. O aparelho deverá ser 
selecionado e adaptado por fonoaudiólogo. Este processo 
é realizado por profissionais que atuam em centros 
especializados e clínicas, demanda algumas avaliações e 
testagens e um processo gradual de amplificação. Você já 
parou para pensar no que seria colocar um amplificador 
na sua orelha? Como isso te incomodaria no início? Os 
usuários deles passam por essa “adaptação” gradual que 
é um ambientar-se ao aparelho e a escutar. Há inúmeros 
modelos de AASI e a tecnologia evolui dia a dia. A 
indicação precisa e cuidadosa é fundamental para a 
adaptação do usuário ao recurso, pois, diferente do 
óculos, a adaptação do aparelho auditivo pode ser muito 
mais difícil.
Você utiliza ou conhece alguém que utiliza aparelho 
auditivo? Quais dificuldades tem no dia a dia?
 
36
APARELHO DE AMPLIFICAÇÃO SONORA 
INDIVIDUAL (AASI)
Aparelho de amplificação sonora individual (AASI)
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Finalizado
https://www.sbfa.org.br/portal2017/themes/2017/departamentos/artigos/resolucoes_75.aasi
https://www.sbfa.org.br/portal2017/themes/2017/departamentos/artigos/resolucoes_75.aasi
O ideal é que o próprio usuário aprenda a manusear 
seu aparelho: colocar, tirar, ligar, desligar, trocar bateria, 
saber quando a bateria está fraca, saber os cuidados para 
não danificar, entreoutros. Entretanto, os educadores 
precisam aprender os cuidados básicos, já que as crianças 
precisam ser supervisionadas, pois, como acontece com 
qualquer outro pertence, podem se distrair e precisam 
ser lembradas dos cuidados.
Você pode se perguntar: “E quem me ensinará? É muito 
complicado?
Como qualquer aparelho eletrônico, cada modelo tem 
suas especificidades e, a princípio, a família que foi 
orientada é a principal parceira para explicar o que 
aprendeu com o fonoaudiólogo que fez a adaptação do 
aparelho. Colocar e tirar, principalmente. O aparelho não 
pode ser molhado e deve ser retirado para a criança se 
deitar. Também é necessário cuidados com pancadas 
fortes (por exemplo, nos jogos com bola). Momentos de 
suor intenso também precisam de cuidado, devido a 
umidade. Existe uma caixinha como se fosse um antimofo 
para guardar o AASI quando ele é retirado. 
Além de saber manusear o aparelho e estar atento aos 
cuidados ensinados, não devemos esquecer que escutar 
de aparelho não é o mesmo que ter a audição normal! O 
aparelho é muito diferente dos óculos, que muitos temos 
a experiência de usar. Portanto, devemos ter algumas 
atitudes e intervenções com a pessoa que usa aparelho:
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Finalizado
38
❏ Certificar-se de que a criança está prestando 
atenção no que está sendo dito e qual foi sua 
compreensão. Retomar o que foi dito no coletivo de 
modo individualizado;
❏ Posicionar a criança de frente e próximo ao professor 
costuma ser recomendado nos casos de perda 
bilateral; quando a perda é unilateral, costuma-se 
recomendar que a orelha com melhor audição esteja 
voltada ao professor e seus colegas, podendo estar 
posicionado nas laterais da sala. Na dúvida, pergunte 
ao aluno ou chame a(o) fonoaudióloga(o) referência da 
EOT;
❏ Caso a criança comece a tentar “arrancar” o aparelho, 
certificar-se do que pode estar acontecendo: ele está 
com microfonia (um som de “apito”)? Sempre avisar à 
família do ocorrido.
Atitudes E Intervenções Com A Pessoa Que Usa Aparelho
IMPLANTE COCLEAR
Com o progresso da tecnologia, além dos aparelhos 
de amplificação sonora individual temos hoje os implantes 
cocleares. 
isponível 
em:https://commons.wikimedia.org/wiki/Fi
le:Cochlear_implant2.jpg
HTML
Finalizado
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Cochlear_implant2.jpg
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Cochlear_implant2.jpg
39
“O implante coclear ou “ouvido biônico” é um 
aparelho eletrônico digital de alta complexidade 
tecnológica, que tem sido utilizado para restaurar a 
função auditiva nos pacientes portadores de surdez 
severa a profunda que não se beneficiam com o uso 
de próteses auditivas convencionais.
Trata-se de um equipamento eletrônico 
computadorizado que substitui a função do ouvido 
interno de pessoas que têm surdez total ou quase 
total. Assim, o implante estimula diretamente o nervo 
auditivo através de pequenos eletrodos que são 
colocados dentro da cóclea. Estes estímulos são 
levados via nervo auditivo para o cérebro.
É um aparelho muito sofisticado e é considerado 
uma das maiores conquistas da engenharia ligada à 
medicina do nosso século.”
https://bit.ly/36Gt9do
Implante Coclear
Nesta foto vemos a 
unidade externa do 
implante coclear. Há ainda 
uma unidade interna que é 
implantada cirurgicamente. 
Por ser um procedimento 
invasivo, há várias etapas 
de avaliação e de 
procedimentos prévios. 
isponível 
em:https://commons.wikimedia.org/wiki/Fi
le:Cochlear_implant2.jpg
https://iborl.com.br/servicos/implant
e-coclear/#:~:text=O%20implante%
20coclear%2C%20ou%20mais,uso
%20de%20pr%C3%B3teses%20au
ditivas%20convencionais.
HTML
Finalizado
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Cochlear_implant2.jpg
https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Cochlear_implant2.jpg
40
Realizar o implante envolve muitos riscos e é bastante 
controverso, sendo que, no caso das crianças pequenas, a 
família é totalmente envolvida na decisão. Ele é sempre o 
último recurso de tecnologia ofertado - quando aparelhos 
de amplificação sonora individual não tem nenhum efeito 
e a família quer tentar a oralização, ou seja a 
aprendizagem da língua oral. 
Ter implante coclear não exclui a aprendizagem de 
LIBRAS, estudamos sobre ela na aula 4, pois, nem todas as 
crianças implantadas conseguem ser oralizadas e assim 
necessitam utilizar a LIBRAS para comunicação. 
Há perdas auditivas que podem ocorrer ao longo da 
vida (súbitas ou progressivas) em que o AASI não tem 
eficiência. Nestes casos, pode ser realizado implante 
coclear também.
Acesse a reportagem Esperança Biônica em:
SAIBA MAIS
https://super.abril.com.br/ciencia/a-esperanca-bionica
ou utilize o leitor de QR Code do seu smartphone
A autora do blog a seguir traz visão da autora e sua 
história de surdez e do uso de implante
https://cronicasdasurdez.com 
ou utilize o leitor de QR Code do seu smartphone
Conheça a visão que considera a surdez como minoria 
linguística e não como uma deficiência.
https://culturasurda.net 
ou utilize o leitor de QR Code do seu smartphone
HTML
Finalizado
https://super.abril.com.br/ciencia/a-esperanca-bionica
https://cronicasdasurdez.com
https://culturasurda.net
41
Você sabia? 
O paciente implantado não deve praticar esportes 
violentos como lutas ou outras atividades com grande 
risco de bater a cabeça, pois o implante pode quebrar.
Fica ainda, proibido durante sua vida:
❏ Realizar exame de ressonância magnética ou 
chegar perto da sala de exame, pois ele pode ser 
atraído violentamente pelo aparelho de 
ressonância magnética e causar complicações 
graves; 
❏ Deixar o aparelho ligado no pouso e na 
decolagem de aeronaves;
❏ Usar alguns tipos de bisturis elétricos durante 
cirurgias.
Atenção 
A audição com o implante coclear ou aparelho 
auditivo pode não ser funcional, ou seja, a criança 
escuta, mas não entende. Portanto, o cuidado e 
observação da compreensão da criança deve ser 
constante e, caso seja necessário, retome com ela 
individualmente a informação auditiva.
Nos casos de surdez congênita, a recomendação é 
que o implante coclear seja realizado o mais 
precocemente possível entre 6 meses e 1 ano. Muitas 
vezes esta decisão é muito difícil para família!
HTML
Finalizado
https://cdn.pixabay.com/photo/2014/05/21/19/16/the-question-mark-350169_960_720.png
42
SISTEMA DE FREQUÊNCIA MODULADA PESSOAL 
- SISTEMA FM
Para as pessoas com deficiência auditiva usuárias de 
AASI ou implante coclear, há um equipamento que pode 
melhorar a compreensão de fala em ambiente ruidoso 
destacando uma voz entre outras - é o sistema FM. Muito 
importante no ambiente escolar, principalmente na 
situação de sala de aula em que for necessário 
predominar a voz do professor.
 
O sistema FM está na relação de equipamentos 
de tecnologia assistiva a serem dispensados pelo 
sistema público de saúde através da PORTARIA Nº 
1.274, DE 25 DE JUNHO DE 2013, que Inclui o 
Procedimento de Sistema de Frequência Modulada 
Pessoal (FM) na Tabela de Procedimentos, 
Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais 
Especiais (OPM) do Sistema Único de Saúde. 
conforme disposto em 
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/
prt1274_25_06_2013.html
Na reportagem a seguir explica-se o que é Sistema 
FM, o trabalho realizado pela USP de Bauru no “Centrinho” 
para prescrição e adaptação e o depoimento de usuários, 
profissionais e familiares. 
Assista em https://glo.bo/3nhogO7 ou utilize o leitor 
de QR Code do seu smartphone.
HTML
Finalizado
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt1274_25_06_2013.html
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt1274_25_06_2013.html
https://glo.bo/3nhogO7
43
Atenção 
O sistema FM não deve ser utilizado todo o tempo. 
Imagine alguém falando diretamente na sua orelha. É 
essa a sensação! Portanto, é imprescindível que o 
professor preste atenção quando deve ligar ou desligar 
o microfone que ficará com ele.
O fonoaudiólogo da EOT pode ajudar nas 
orientações do uso do aparelho.
Você sabia? 
Em lugares como casas de show,teatros, museus, 
entre outros, pode estar disponível uma frequência FM 
para que o usuário do sistema FM individual se 
conecte e desfrute de maior inteligibilidade do som.
No site Portal Sistema FM há orientações detalhadas sobre 
o sistema FM - orientações, uso, adaptação, etc.
SAIBA MAIS
http://remic.fob.usp.br/pb/
ou utilize o leitor de QR Code do seu smartphone
Sistema FM
HTML
Finalizado
http://remic.fob.usp.br/pb/
https://glo.bo/3nhogO7
Nessa aula, aprendemos um pouquinho mais sobre 
acessibilidade para a inclusão no contexto escolar, como: 
os recursos de comunicação suplementar e/ou 
alternativa, locomoção, orientações para transferências 
posturais e cuidados com aparelhos auditivos, implante 
coclear e sistema FM. Ao final deste curso, você deve ter 
percebido que sempre falamos sobre a necessidade de 
se promover a autonomia dos alunos, o que muitas vezes 
requer a retirada de nosso “suposto apoio” ( aquele que 
impede a promoção da autonomia, fazendo pelo aluno).
Pretendemos que todas as informações apresentadas, 
de alguma forma possam ter oferecido oportunidade de 
refletir sobre a sua prática com os alunos na escola e 
assim, contribuir para sua interação com os alunos e 
famílias. 
Consolidações
44
Inserir apoios, para promover a 
inclusão 
X 
Retirar “supostos apoios”, para 
promover a autonomia
INSERIR APOIOS
para promover a 
inclusão
RETIRAR 
“SUPOSTOS APOIOS”
para promover a 
inclusão
HTML
Finalizado
https://cdn.pixabay.com/photo/2014/04/02/10/18/scales-303434_960_720.png
No entanto, sabemos que encontrar a dose certa 
depende não apenas da informação, mas também da 
prática, da experiência, e que aos poucos desenvolvemos 
olhares cada vez mais sensíveis e meticulosos. 
Essas aulas foram apenas um pontapé inicial e nosso 
desejo é que elas possam despertar o interesse para 
aprofundar os estudos e conhecer cada vez mais sobre as 
muitas possibilidades que dispomos hoje para ampliar a 
independência e autonomia dos alunos, assim como 
levá-lo a conhecer as inovações que se apresentam pela 
ciência e tecnologia. 
Sabemos que a inclusão tem sido um desafio para 
todos os educadores e que nossos investimentos na 
escola precisam ser constantes com avaliações 
frequentes. Para muitos alunos, nossas conquistas só 
aparecem após tentativas com diferentes recursos e 
propostas pedagógicas e via de regra dúvidas novas 
podem surgir, por isso as parcerias são fundamentais. 
Verdadeiramente o êxito nas ações inclusivas na 
escola só são alcançadas quando são interdisciplinares, 
envolvendo saberes de todos os profissionais, inclusive da 
Equipe de Orientação Técnica. 
45
HTML
Finalizado
Validando as Aprendizagens
46
Chegamos a última A atividade de validação das 
aprendizagens desta aula que é um questionário e está 
disponível no ícone TAREFAS deste curso na plataforma 
AVAMEC. Antes de começar, certifique-se de ter visto 
cuidadosamente todo o conteúdo desta aula. 
 
ATENÇÃO: 
Lembramos que ao acessar o QUESTIONÁRIO, o cronômetro da 
plataforma é acionado e você terá 60 minutos para completar seu 
envio. Caso saia do questionário, ou hajam interrupções no sinal de 
internet e energia elétrica, o cronômetro continua contando o 
tempo, não sendo possível responder depois, portanto 
certifique-se de iniciar apenas quando for realizá-lo até o fim.
HTML
Finalizado
47
Chegamos ao final do Módulo Complementar e 
queremos saber como foi sua experiência com os temas 
apresentados, portanto pedimos que você preencha o 
formulário com atenção e sinceridade. 
Esta contribuição poderá ser feita pelo formulário
disponível no link ou QR Code abaixo:
 
https://forms.gle/6TA4yhjtvJn7Rye97
https://forms.gle/6TA4yhjtvJn7Rye97
Referências Bibliográficas
48
Associação dos Membros Brasileiros da International Society for 
Augmentative and Alternative Communication (ISAAC-Brasil) 
<http://www.isaacbrasil.org.br/comunicaccedilatildeo-alternativa.h
tml> acessado em 21 de maio de 2020.
BERSCH, Rita. Introdução à tecnologia assistiva. Assistiva. 
Tecnologia e Educação.. Porto Alegre • RS. 2017 . Disponível 
em:<https://www.assistiva.com.br/Introducao_Tecnologia_Assistiv
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As imagens desta publicação foram gentilmente cedidas pela 
profissionais da Equipe de Orientação Técnica: 
Ana Maria Canet, Andrea Mariz de Medeiros Girardi, Flávia 
Alves Lente, Márcia Azevedo de Sousa Matumoto, Carla 
Silvestre e Serviço de Apoio à Pessoa com Deficiência Visual 
(SAPDV) 
 
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