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Educação Inclusiva Módulo Complementar SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO SE 1 - Departamento de Ações Educacionais Aula 7 SECRETÁRIA DE EDUCAÇÃO Silvia de Araújo Donnini DEPARTAMENTO DE AÇÕES EDUCACIONAIS - SE 1 Nueli Olinda Quirino de Souza Vinturini Patrícia dos Santos Vieira de Oliveira Rosangela Alves Babinska DIVISÃO DE ENSINO FUNDAMENTAL, EDUCAÇÃO INFANTIL E DE JOVENS E ADULTOS - SE 11 Vanessa de Magalhães Pina DIVISÃO DE SUPORTE AO ENSINO - SE 12 Regina Maura Mazzari Viegas SEÇÃO DE VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO E FORMAÇÃO DE PROFESSORES - SE 121 Rosa Maria Monsanto Glória NÚCLEO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA - NEAD Kátia Raquel Viana SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO COORDENAÇÃO GERAL DO CURSO Joseleine de Campos Gomes Olga Kikue Takinami PRODUÇÃO DE CONTEÚDO Ana Maria Diniz Canet Ana Paula Neves Lopes Andrea Mariz de Medeiros Girardi Bárbara Lobo Gonçalves Preto Flávia Alves Lente Juliana Pereira Lopes Márcia Azevedo de Sousa Matumoto Márcia Maria Maiole Carvalho Maria de Fátima Neves da Silva Talita Rodrigues da Silva Colaboradora: Carla Silvestre COPIDESQUE E DESIGN INSTRUCIONAL Katia Raquel Viana Vinicius Salermo de Lima EDIÇÃO GRÁFICA E DESENVOLVIMENTO WEB Débora Furlanetto Lima Vinicius Amorim Bell ADMINISTRAÇÃO DE DADOS Bárbara Paz Rodrigues Marques Trovão Introdução 3 Olá! Seja bem-vindo(a) a aula 7, Módulo Complementar do curso Educação Inclusiva. Ufa! Chegamos na última aula deste módulo e caminhamos muito com os temas específicos que vimos até aqui, né? Nesta aula estaremos abordando a acessibilidade no cotidiano escolar, para que a inclusão do aluno na escola ocorra efetivamente, conhecendo um pouco mais do aluno com deficiência e TEA neste contexto. Já estudamos muitos recursos que podem ser disponibilizados para esses alunos, e agora avançaremos com os recursos de comunicação suplementar e/ou alternativa, locomoção, orientações para transferências posturais e cuidados com aparelhos auditivos, implante coclear e sistema FM, destinados às pessoas com deficiência auditiva. Esperamos que assim você possa concluir este módulo com “gostinho” de querer conhecer mais e mais sobre o assunto. Bons estudos! HTML Finalizado Retomando a aula anterior 4 Vimos muitos recursos e suportes para o aluno com deficiência e é inevitável que nos venha a pergunta: O aluno vai precisar destes suportes a vida toda? Ou mesmo do auxílio de um adulto? A resposta é simples, não podemos saber. Trabalhamos para que ele seja o mais independente possível. Lembremos o que tratamos anteriormente quanto os objetivos que temos com estes : ● Promover conexão com os colegas de sala; ● Diminuir a dependência do adulto; ● Aumentar a independência para utilizar os equipamentos de tecnologia assistiva até que tenha menos adaptações ou não precise mais deles. Agora vamos refletir sobre a sua prática, quais atitudes você observa no dia a dia da escola que oportuniza a aproximação do aluno com deficiência dos amigos? Quais são as ações que ele consegue fazer sozinho? Vamos conhecer algumas dicas (CAUSTON-THEOHARIS,J. 2009) que ajudam a alcançar estes objetivos: HTML Finalizado 5 ❏ Só se sente ao lado da criança se for extremamente necessário. Mesmo as crianças que precisam de ajuda física, não precisam ter um adulto ao seu lado o tempo todo. Planeje com o professor. Quando o aluno poderia estar com um colega, ao invés de um adulto? ❏ Ajude o aluno a procurar/se dirigir aos seus colegas - seja uma ponte entre eles; ❏ Perceba que há formas de oferecer ajuda e esta deve ir diminuindo de modo gradativo. Para exemplificar esta gradação da diminuição de pistas, segue abaixo um exemplo de tarefa que é fechar o zíper da blusa. DICAS IMPORTANTES Observe que gradativamente o adulto dá menos pista, até o aluno realizar sem ajuda: ❏ Ajuda física total: o adulto auxilia o aluno a fechar o zíper da blusa com movimento co-ativo; ❏ Ajuda física parcial: o adulto começa o movimento de subir o zíper e o aluno continua; ❏ Dar modelo: você fecha o zíper da sua blusa e solicita que ele faça o mesmo; ❏ Ordem verbal direta: “feche o zíper”; ❏ Ordem verbal indireta: “está frio e sua blusa está aberta. O que você deve fazer agora?”; ❏ Usar gesto indicativo: o adulto aponta para o zíper que deve ser fechado; ❏ Suporte do ambiente: o aluno vê que seus amigos estão fechando a blusa e fecha a sua. HTML Finalizado 6 Assistindo os próximos vídeos você fará uma revisão do que vimos até agora. O primeiro vídeo, encontra-se em inglês, mas você pode colocar a legenda em português para assisti-lo. Acesse em https://youtu.be/I1FfrjOlFrI ou utilize o leitor de QR Code do seu smartphone. O segundo vídeo apresenta outros equipamentos de tecnologia assistiva. Assista em https://youtu.be/FVLzkTJby58 ou utilize o leitor de QR Code do seu smartphone. Veja mais possibilidades de adaptações acessando os links a seguir, ou utilize o leitor de QR Code do seu smartphone: SAIBA MAIS http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/rec_ adaptados.pdf http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos /File/pdf/tecnologia_assistiva.pdf Adaptações HTML Finalizado https://youtu.be/I1FfrjOlFrI https://youtu.be/FVLzkTJby58 https://youtu.be/I1FfrjOlFrI https://youtu.be/FVLzkTJby58 https://youtu.be/46XCByv4mrE https://youtu.be/46XCByv4mrE http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/rec_adaptados.pdf http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/rec_adaptados.pdf http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/tecnologia_assistiva.pdf http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pdf/tecnologia_assistiva.pdf Vamos agora retomar um assunto que já comentamos anteriormente, quando tratamos da linguagem. Convidamos você para assistir o desenho a seguir, disponível em https://youtu.be/46XCByv4mrE ou utilize o leitor de QR Code do seu smartphone. Comunicação Suplementar e/ou Alternativa (CSA) 7 Quais recursos de acessibilidade você reconhece? Houve alguma dificuldade no dia a dia da Heloisa? O que poderia trazer ainda mais independência para Heloísa? Agora vamos viajar em nossa imaginação. Você está em um país distante e ninguém entende sua língua. Como você contorna essa situação? HTML Finalizado https://youtu.be/46XCByv4mrE https://youtu.be/46XCByv4mrE https://youtu.be/46XCByv4mrE https://youtu.be/46XCByv4mrE 8 Você se lembra que ao estudar a aquisição e o desenvolvimento de linguagem, percebemos que o aperfeiçoamento da linguagem nunca estaciona? As línguas são códigos de comunicação em sua maioria verbais e/ou faladas, mas já vimos que há línguas que não são faladas também. Há códigos de comunicação não verbais, que utilizamos conjuntamente com a fala, entre eles os gestos indicativos e representativos, expressão corporal e facial, imagens e o próprio silêncio. Os códigos de comunicação não-verbais compõem a Comunicação Suplementar e Alternativa (CSA) (CHUN, 1991; CHUN, 2009; ISAAC BRASIL, 2015). A CSA se vincula à tecnologia assistiva como um recurso para a diminuição de barreiras comunicativas. HTML Finalizado 9 Não podemos nos esquecer de que é um direito da criança se comunicar, ser escutada e se expressar livremente (UNESCO, 1989) e isso faz parte do currículo escolar; ela precisa poder pedir, mas também rejeitar, assim como usar a comunicação para obter ou fornecer informações, expressando suas vivências e opiniões, seu pensamento. Isso também permite que exercite sua autonomia e cidadania, de modo que precisa ser considerado no planejamento pedagógico para todos os alunos e, especialmente, para aqueles que não usam o verbal ou o gráfico para tal fim. Mas como facilitar e apoiar os alunos em seu processo de comunicação, fazendo uso de códigos de comunicação não-verbal? É possível utilizar recursos alternativos ou suplementares, que contribuam com a construção das interações interpessoais, de modo a dar continuidade aos processosde aprendizagem e aperfeiçoamento da linguagem e comunicação. Eles se somam a língua utilizada e seguem a sua organização. Mas, estes recursos não impedem a fala? Não deixam as crianças acomodadas? Não fazem com que falem menos? Essas são perguntas frequentes e que podem causar receio em seu uso na escola e pela família. HTML Finalizado 10 O uso dos recursos alternativos não impedirão o desenvolvimento da fala articulada, na verdade, darão base para que eles entendam os conceitos envolvidos na formação e ampliação da linguagem e da comunicação. De fato, usar o verbal é mais econômico do ponto de vista do desgaste fisiológico, considerando o ato de comunicação. Quem tem condição de entrar no verbal o fará, da mesma forma como vimos até agora. Muitas pessoas têm ou terão, ao longo da vida, dificuldades para se comunicar, seja porque nasceram com uma deficiência ou porque perderam esta capacidade ao longo da vida, por exemplo, como sequela de um acidente ou de uma doença. Imagine estar privado da possibilidade de pedir, recusar, comentar, escolher, expressar seus pensamentos, dúvidas, vontades e sentimentos. Uma situação que torna uma pessoa extremamente vulnerável. O conceito de vulnerabilidade comunicativa, presente em alguns documentos, envolve não apenas as pessoas com deficiência, como falantes de outras línguas (The Joint Commission, 2010). Estar nessa situação interfere na participação social, autonomia e tomada de decisões. A CSA contribuirá de forma fundamental para que este indivíduo não se isole, por não ser capaz de estabelecer um diálogo. HTML Finalizado 11 Fato é que a ausência de códigos de comunicação estaciona ou até impede o processo de aprendizagem e aquisição de linguagem, fundamental para o desenvolvimento humano e para o favorecimento das relações sociais essenciais para esse processo. Para o uso de CSA, precisamos ter oferta de contextos comunicativos de escolha, interação e trocas com interlocutores abertos para a possibilidade da utilização de outros códigos que não sejam apenas o verbal. Não podemos simplificar nem subestimar a comunicação dos alunos, de modo que devemos colocá-los no processo de interação e diálogo e sermos parceiros comunicativos. Toda e qualquer pessoa dentro da escola precisa estar atenta e utilizar com as crianças estes meios, do mesmo jeito que fazemos ao falar. Cabe novamente lembrar que cada criança é única e precisa ser avaliada nas suas necessidades de representação simbólica e entendimento do símbolo usado. No vídeo a seguir, disponível em https://novaescola.org.br/conteudo/18759/bncc-da-ed ucacao-infantil-como-desenvolver-praticas-de-linguage m , veja uma forma que podemos juntar CSA e fala no contexto de sala. HTML Finalizado https://novaescola.org.br/conteudo/18759/bncc-da-educacao-infantil-como-desenvolver-praticas-de-linguagem https://novaescola.org.br/conteudo/18759/bncc-da-educacao-infantil-como-desenvolver-praticas-de-linguagem https://novaescola.org.br/conteudo/18759/bncc-da-educacao-infantil-como-desenvolver-praticas-de-linguagem https://novaescola.org.br/conteudo/18759/bncc-da-educacao-infantil-como-desenvolver-praticas-de-linguagem 12 Então vejamos…. A CSA é um conjunto de ferramentas e estratégias utilizadas para resolver desafios cotidianos de comunicação de pessoas que apresentam algum tipo de comprometimento da linguagem oral, na produção de sentidos e na interação. São utilizados símbolos gráficos organizados a partir de recursos de baixa tecnologia como uma simples folha de papel, até alta tecnologia como computadores e tablets, que se transformam em comunicação. O princípio da CSA é conceber que a comunicação possa ser realizada de outras formas além da fala, como um olhar compartilhado, expressões faciais, gestos, toque, escrita, apontar de símbolos, imagens ou equipamentos com voz sintetizada, que permitam a interação. (ISAAC-Brasil, 2015) A fonoaudióloga Regina Chun, professora da UNICAMP, fala sobre Comunicação Suplementar e/ou Alternativa: superando a vulnerabilidade comunicativa na Paralisia Cerebral SAIBA MAIS https://www.facebook.com/watch/?v=3357427700 939898 ou utilize o leitor de QR Code do seu smartphone Comunicação Suplementar e/ou Alternativa HTML Finalizado https://www.facebook.com/watch/?v=3357427700939898 https://www.facebook.com/watch/?v=3357427700939898 13 ) A ausência de fala articulada inteligível pode ter várias causas, dentre elas impedimentos motores, cognitivos, emocionais ou de outra ordem, como já vimos anteriormente. A CSA contribui de forma significativa para a promoção de mudanças essenciais para o processo de inclusão escolar, propiciando o acesso e permanência da criança com qualidade na escola. A possibilidade de incluir um aluno com dificuldade severa de comunicação no ensino regular será efetiva a partir do momento que os educadores conheçam e utilizem recursos, estratégias e técnicas de CSA conforme as necessidades e possibilidades individuais. Ela auxilia na realização das atividades pedagógicas por parte da criança e possibilita ao educador uma avaliação mais precisa dos saberes do aluno e quais rumos tomar, possibilitando ao aluno interagir com o mundo ao seu redor e mediar suas relações. Ressaltamos a importância dos parceiros de comunicação, que são aquelas figuras-chave na vida do indivíduo (pais, professores, auxiliares, enfermeiros, cuidadores, amigos) que devem dispor de tempo, envolvimento e interesse para compreender e interagir com a pessoa que utiliza CSA. Estas pessoas são fundamentais para implementar e promover o aprendizado e o uso dos recursos alternativos de comunicação, para que ela seja efetiva e eficaz. Quanto mais alinhados estiverem estes atores em objetivos e uso dos recursos, mais fácil será para o aprendiz. HTML Finalizado 14 A importância do “outro” foi amplamente discutida nas aulas anteriores sobre mediação, linguagem e brincar. Não poderia ser diferente aqui! Até aqui estudamos o conceito de Comunicação Suplementar e Alternativa ( CSA), precisamos avançar para conhecer os RECURSOS PARA COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA . Na sua prática você já teve contato com o CSA na escola? Vamos conhecer alguns recursos utilizados em nossas escolas. A grande maioria foi construída por uma equipe multidisciplinar, que inclui professores da sala de aula e AEE, equipes gestoras, profissionais da Equipe de Orientação Técnica (EOT), auxiliares em educação, dentre outros. Quanto mais pessoas interagirem e usarem os recursos, mais inclusivo ele se torna, pois toda a comunidade linguística envolvida passa a ser usuária de CSA também. A comunicação alternativa não impede o surgimento da fala. Ao contrário, constitui suporte para seu desenvolvimento. HTML Finalizado Você usa algum recurso que chamam de CSA na escola que trabalha? A seguir, apresentaremos alguns recursos utilizados em nossas escolas. A grande maioria foi construída por uma equipe multidisciplinar, que inclui professores da sala de aula e AEE, equipes gestoras, profissionais da Equipe de Orientação Técnica (EOT), auxiliares em educação, dentre outros. Quanto mais pessoas interagirem e usarem os recursos, mais inclusivo ele se torna, pois toda a comunidade linguística envolvida passa a ser usuária de CSA também. Você percebe este movimento de inclusão da comunicação da criança com as outras crianças da turma ou ela só se comunica com os adultos? Recursos Para a Comunicação Alternativa 15 A CSA pode ser apoiada em várias tecnologias, indo desde imagens em papel até uso de celulares, tablets, vocalizadores e computadores. Novidades aparecem com frequência, no mesmo ritmo que outras tecnologias avançam. E como escolher? É importante observar se tem significado para o aluno, cuidar da organização e qualidade das imagens no papel (figuras com muitos detalhes podem dificultar a compreensão do significado HTML Finalizado16 Atenção O aluno não entenderá para que serve as imagens se nunca viu alguém utilizando! É necessário que um parceiro mais experiente vá apresentando as imagens em contextos reais de comunicação - esse adulto pode ser você! É necessário ter planejamento, material, oportunidades de conversação! Pode demorar um pouco, mas comunicar-se é muito importante e vocês alcançarão seus objetivos! Comece com algo motivador e prazeroso para a criança! Chamamos de recursos de baixa tecnologia aqueles que se apoiam em material concreto e não digital, como imagens impressas, cartões, miniaturas, entre outros. Seguem abaixo alguns exemplos de recursos de baixa tecnologia em CSA: Prancha de escolha Recursos de baixa tecnologia bem como sua localização visual) e a portabilidade do recurso (deve ser leve, durável e fácil de utilizar). HTML Finalizado 17 Recursos de baixa tecnologia Prancha com vocabulário individual Chaveiros de comunicação Recursos de baixa tecnologia Cartaz para a turma opinar sobre um livro HTML Finalizado 18 Há no mercado softwares específicos para construção e impressão de pranchas de comunicação alternativa, tanto pagos quanto gratuitos. Este site tem vários recursos para criação de recursos de CSA grátis em vários idiomas - inclusive português do Brasil. Há banco de imagens para fazer download, ferramentas on line para construção de pranchas, pranchas prontas, entre outros. SAIBA MAIS http://www.arasaac.org/index.php ou utilize o leitor de QR Code do seu smartphone Criação de Recursos de CSA Assista agora uma criança conversando com um adulto. O que vocês conseguem levantar de importante dessa situação? Observem: postura e posição dos envolvidos, perguntas e gestos que o adulto usa para ampliar a conversa; as expressões faciais e conseguir uma conversa se comunicando através de sua prancha e pense na importância desse recurso para os interlocutores, disponível em https://youtu.be/-cohHK1dz6k , ou utilize o leitor de QR Code do seu smartphone. HTML Finalizado http://www.arasaac.org/index.php https://youtu.be/-cohHK1dz6k https://youtu.be/-cohHK1dz6k 19 Também existem os recursos de alta tecnologia, que são aqueles eletrônicos e/ou digitais que serão exemplificados abaixo. Eles tem custo mais elevado, mas vêm se tornando mais acessíveis a cada ano, devido a popularização de aplicativos em tablets e celulares. Há aplicativos grátis em língua portuguesa. Recursos de alta tecnologia Vocalizador Go talk com vocabulário individual Assista aos vídeos a seguir. É importante começar a usar os recursos disponíveis o mais precocemente possível e dar voz e vez às crianças: Vídeo 1- Uso do vocalizador https://youtu.be/6eBLA6R2gKw ou utilize o leitor de QR Code do seu smartphone Vídeo 2- Uso do vocalizador na alimentação https://youtu.be/N0jdjeAXUug ou utilize o leitor de QR Code do seu smartphone HTML Finalizado https://youtu.be/6eBLA6R2gKw https://youtu.be/N0jdjeAXUug 20 O que o vídeo provocou em você? Como você acha que essas crianças seriam percebidas se não houvesse o recurso de CSA apropriado à sua condição? No site Issac Brasil há vários depoimentos de adultos usuários de CSA. O que há de comum e diferente nessas histórias? SAIBA MAIS http://www.isaacbrasil.org.br/depoimentos.html ou utilize o leitor de QR Code do seu smartphone Pessoas com necessidades complexas de comunicação Antes de começarmos a falar sobre recursos visuais, pense na seguinte situação: você está lendo um livro que descreve uma paisagem. Em seguida, você encontra uma revista cuja reportagem é sobre o mesmo lugar, mas ela conta com escrita e imagem. Qual foi a situação em que a compreensão foi mais fácil? Alunos que apresentam dificuldades na compreensão da linguagem verbal se beneficiam do uso de imagens para ampliar sua compreensão (e como você pôde refletir acima, não apenas eles!). Portanto, considerando as características de cada aluno, é útil ampliar as possibilidades de entrada da informação por imagens: são os recursos visuais. HTML Finalizado http://www.isaacbrasil.org.br/depoimentos.html 21 O objetivo é facilitar a compreensão em diferentes momentos do cotidiano e promover maior foco atencional por meio de um formato diferente do verbal. O parceiro de comunicação, ao expor e apresentar os apoios e suportes visuais, auxilia na compreensão da mensagem, no desenvolvimento das noções temporais, auxilia a entender a transição das atividades, entre outras. É como ter um roteiro com escrita, imagens e fala! Temos visto que no desenvolvimento da linguagem e da fala os alunos de modo geral se beneficiam muito deles, mas para os que apresentam dificuldades cognitivas se mostram muito mais importantes. Estudos indicam também que muitas alunos com transtorno do espectro autista possuem dificuldades de compreensão de fala, mesmo não tendo dificuldades auditivas. Os recursos visuais são altamente recomendados tanto para auxiliar na compreensão e organização interna, quanto na sua expressão. Seguem alguns exemplos: Recursos Visuais Sequência de rotina com fotos ou objetos HTML Finalizado 22 Orientando o uso do banheiro Sequência de rotina com objetos. Disponível em: <http://emebandreferreira.blogspot.com/2015/06/atendimento-educacion al-especializado.html> Atualmente, há muitas pesquisas e publicações voltadas ao uso de comunicação alternativa e recursos visuais para as pessoas com TEA (transtorno do espectro autista). Quantas crianças com autismo você conhece? No que se parecem e no que se diferenciam? Como é a comunicação delas? Este tema tem muitas vertentes e nuances que não serão possíveis de abordar nesta formação, visto cada criança ser única, mas, caso necessite orientação, procure a equipe gestora da sua escola, que poderá chamar a EOT. Lembre-se: cada criança é única e deve ser vista nas suas necessidades e possibilidades. HTML Finalizado 23 SAIBA MAIS https://www.youtube.com/watch?v=ZzU552Ke9JQo utilize o leitor de QR Code do seu smartphone Autismo e Comunicação alternativa Saiba mais no vídeo Lagarta Vira Pupa: Autismo e Comunicação Alternativa em que Andréa Werner conversa sobre o assunto com Renata Bonotto e Fausta Cristina Reis. Todas têm filhos com TEA. Além da experiência de vida, acesse: Renata, que aparece no vídeo fez seu doutorado sobre o tema “Uso da comunicação alternativa no autismo : um estudo sobre a mediação com baixa e alta tecnologia”, que está disponível em http://mundodami.com e é autora do blog https://autismolinguagemecomunicacao.blogspot.com. Você sabia? Segundo a “Convenção sobre os Direitos das Crianças”, formulada pela UNESCO em 1989 e ratificada pelo Brasil em 1990, no Artigo 13, diz: “A criança deve ter o direito de expressar-se livremente. Esse direito deve incluir a liberdade de procurar, receber e divulgar informações e ideias de todo tipo, independentemente de fronteiras, seja verbalmente, por escrito ou por meio impresso, por meio das artes ou por qualquer outro meio escolhido pela criança.” https://www.unicef.org/brazil/convencao-sobre-os-direitos-da-crianca HTML Finalizado https://www.youtube.com/watch?v=ZzU552Ke9JQo http://mundodami.com https://autismolinguagemecomunicacao.blogspot.com https://www.unicef.org/brazil/convencao-sobre-os-direitos-da-crianca 24 Em relação à CSA, assista o vídeo: Uso de vocalizador, disponível em https://youtu.be/g95TO20hnmo ou utilize o leitor de QR Code do seu smartphone. No vídeo , uma adolescente utiliza vários recursos de acessibilidade para se comunicar. Você conhece todos eles? SAIBA MAIS http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/aju das_tec.pdf / ou utilize o leitor de QR Code do seu smartphone Comunicação alternativa Indicamos a leitura do material disponível no site do MEC: comunicação alternativa, acesse: Para pessoas com TEA, muitos profissionais e famílias optam pelo PECS (Comunicação por troca de figuras), que é umaabordagem estruturada e comportamental para inserção de CSA acesse o link e tenha uma visão geral deste método. https://pecs-brazil.com/sistema-de-comunicacao- por-troca-de-figuras-pecs/ ou utilize o leitor de QR Code do seu smartphone HTML Finalizado https://youtu.be/g95TO20hnmo https://youtu.be/g95TO20hnmo https://youtu.be/g95TO20hnmo https://youtu.be/g95TO20hnmo http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/ajudas_tec.pdf http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/ajudas_tec.pdf https://pecs-brazil.com/sistema-de-comunicacao-por-troca-de-figuras-pecs/ https://pecs-brazil.com/sistema-de-comunicacao-por-troca-de-figuras-pecs/ https://pecs-brazil.com/sistema-de-comunicacao-por-troca-de-figuras-pecs/ 25 Como foi visto até aqui, a CSA pode e deve ser utilizada em todos os momentos da rotina como forma de incluir o aluno como todos os outros - considerando este aluno com dificuldades na comunicação verbal como alguém que é capaz de manifestar seus interesses, recusas, opiniões. Associado a necessidade de utilizar a comunicação em todo o contexto de vida do aluno, vamos tratar agora da transferência postural e locomoção destes alunos. Mas o que tem a comunicação a ver com isso? Muita coisa. Você já pensou se te mudassem de uma cadeira para outra, ou te levassem de um lugar para outro, sem ninguém dizer nada a você, o maior interessado nestes movimentos? Qual seria o seu sentimento em relação a isso? Você certamente se perguntaria: para onde vou? O que farei agora? Em primeiro lugar essas perguntas devem estar introjetadas no profissional que realiza o deslocamento do aluno, pois é a partir desta sensibilização que se irá buscar o recurso para perguntar e proporcionar ao aluno a possibilidade de resposta. A CSA pode possibilitar a manifestação do aluno neste momento de locomoção e de transferência postural, de forma que estes procedimentos na rotina escolar sejam planejados e realizados com a participação e interesse dele. HTML Finalizado Para iniciar sugerimos uma reflexão: Transferência Postural 26 Já imaginou se você tivesse que ler todo esse módulo sem se movimentar na cadeira? Você já reparou quantas vezes se movimenta enquanto lê esta aula? Ou como fica sua capacidade de atenção quando está mal posicionado em um sofá ou cadeira? Se você ficar por muito tempo na mesma posição começa a ter dores no corpo e precisa arrumar, não é? Para o aluno com deficiência também é assim, mas muitas vezes você não consegue se organizar sozinho. Então, em primeiro lugar, é preciso pressupor o desconforto quando o aluno está na mesma posição por muito tempo. Em muitos casos esse desconforto pode apresentar sinais tais como agitação motora, choro, expressão facial e outros. Considerando isto, a fisioterapeuta Katherine Ratliffe (2000) recomenda que antes de fazer qualquer movimento deve-se considerar o motivo e a finalidade (por quê e para quê?).HTML Finalizado Quando não ajudamos o aluno em sua reorganização postural, ou ele permanece por muito tempo numa postura inadequada, pode sentir desconforto como dores, formigamento, dormência em partes do corpo com redução da circulação sanguínea nas áreas que sofrem pressão prolongada. Inclusive, é importante saber que um aluno mal posicionado pode ter dificuldade na atenção e participação nas atividades escolares. Você pode estar se perguntando: “Como assim, a postura interfere na atenção na aula?” Sim e muito, pois, pela demanda prioritária que o cérebro tem para se organizar posturalmente tira a atenção e o foco na proposta educacional. Por esse motivo, destaca-se a necessidade imprescindível de planejar e realizar, ao longo da rotina escolar, os momentos das transferências posturais com o aluno e os movimentos direcionados para facilitar a aprendizagem das atividades. As pessoas com deficiência física por vezes apresentam dificuldades na movimentação independente. No caso dos alunos, alguns deles necessitam de auxílio ao explorar os movimentos, espaços e materiais para participar da rotina escolar. Daí a importância, de acordo com Finnie (2000 apud Braccialli 2004, p.8), "de assegurar que a transferência de postura seja uma experiência dinâmica e não passiva, e que forneça oportunidade de aprendizagem motora para o aluno", sempre que possível. 27 HTML Finalizado Lembrando o documento Educar e Cuidar da Secretaria de Educação (SE) de São Bernardo do Campo, apresenta um quadro com a descrição dos critérios a serem considerados para a transferência postural de um aluno com deficiência física: o posicionamento corporal a ser assumido pelos profissionais envolvidos na transferência do aluno e o posicionamento do próprio aluno a ser observado por quem fizer este procedimento. Vale a pena voltar lá no documento e relembrar! 28 Mas, como fazer esta transferência da criança de sua cadeira de rodas para a cadeira escolar adaptada, poltrona veicular adaptada (no transporte escolar) ou ainda para que ela possa participar das atividades propostas pelo professor na escola? Acesse o documento Educar e Cuidar em: SAIBA MAIS https://bit.ly/2GDXazI ou utilize o leitor de QR Code do seu smartphone Educar e Cuidar HTML Finalizado https://bit.ly/2GDXazI Atenção 29 Importante ressaltar que na rede de educação de São Bernardo do Campo, Fisioterapeutas e Terapeutas Ocupacionais que pertencem a EOT, realizam treinamento presencial com os profissionais da escola a fim de capacitá-los para esse procedimento, sempre que necessário. Basta serem acionados pela equipe gestora da escola. Considerando-se que o movimento de transferência postural do aluno pode demandar a necessidade de mais de uma pessoa (conforme a necessidade do aluno e/ou dos adultos que estão envolvidos no procedimento), os demais profissionais da escola podem ser capacitados para a colaboração neste momento. Por esta razão se enfatiza a finalidade do conhecimento deste procedimento por parte de outros profissionais escolares para o suporte à ação do auxiliar e do professor. No guia ilustrado "Guia Ilustrado para cuidadores de crianças com deficiências neuromotoras" você encontrará orientações sobre os cuidados e materiais que podem ser utilizados com crianças que apresentam deficiências neuromotoras. Acesse: SAIBA MAIS https://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2017/08/ 04/deficiencia-neuromotora-ganha-guia-de-orientacoe s ou utilize o leitor de QR Code do seu smartphone Cuidadores de Crianças com Deficiências HTML Finalizado https://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2017/08/04/deficiencia-neuromotora-ganha-guia-de-orientacoes https://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2017/08/04/deficiencia-neuromotora-ganha-guia-de-orientacoes https://www.unicamp.br/unicamp/noticias/2017/08/04/deficiencia-neuromotora-ganha-guia-de-orientacoes Locomoção 30 Para os alunos que se locomovem com cadeira de rodas, a parceria entre a família, os educadores e a EOT é fundamental, especialmente no que diz respeito aos cuidados para os deslocamentos seguros na rotina escolar, considerando o que temos marcado durante todo este módulo, a participação do aluno nas atividades educacionais, incentivando o seu protagonismo. Considerando o princípio de permanência na escola, para a inclusão do aluno que demanda locomoção com cadeira de rodas e que ainda não possui este equipamento próprio, as escolas utilizam em seus espaços cadeira de rodas padronizada patrimoniada disponibilizada pelo Acervo de Tecnologia Assistiva, até que o aluno obtenha o seu próprio dispositivo de locomoção, sempre com prescrição clínica do Serviço de Saúde para as medidas que melhor o atende. ALUNOS QUE UTILIZAM CADEIRAS DE RODAS HTML Finalizado Mas, todos os alunos com deficiência física precisam da cadeira de rodas para se locomover? Claro que não. Você já teve vivências variadas em relação a isso, pois os alunos com deficiência física possuem capacidades variadas de mobilidade. Entretanto,quando a cadeira de rodas se faz necessária e o aluno ainda não a possui, a família será orientada a procurar sua UBS de referência que dará o atendimento inicial. Os profissionais da EOT em parceria com a equipe escolar poderão solicitar à família relatórios clínicos atualizados, que informem sobre a inscrição no serviço de saúde para obtenção de cadeira de rodas própria sob medida e também orientações complementares de locomoção escolar deste aluno. Enquanto o aluno está no processo de aquisição deste dispositivo de locomoção próprio via serviço de saúde, as escolas se utilizam de cadeira de rodas emprestada pela SE, de uso temporário, visando a permanência e participação deste aluno nos espaços escolares. Para cada situação existem orientações específicas de auxílio, cuidados e também de incentivo à autonomia do aluno durante a locomoção (a marcha) e em suas passagens posturais, para possibilitar a sua participação nas atividades e momentos da rotina escolar. Para isto, a escola solicita a parceria de fisioterapeutas da EOT, com a finalidade de observar o aluno na rotina da sua turma, 31 ALUNOS COM OUTRAS POSSIBILIDADES DE MOBILIDADE HTML Finalizado elaborar em conjunto com os educadores estratégias inclusivas e quando necessário, solicitar à família informações clínicas específicas e atualizadas sobre as possibilidades, por exemplo, de marcha deste aluno. 32 Atenção O prognóstico de marcha para os alunos com deficiência é realizado pelos profissionais especializados e ainda que num primeiro momento possa parecer ao educador que ele tenha condições de andar com ou sem ajuda, sem esta orientação técnica o educador pode prejudicar o desenvolvimento motor do aluno. Portanto, nunca incentive a marcha de aluno cadeirante sem orientação técnica do profissional clínico e/ou da EOT, pois em alguns casos o aluno pode até conseguir ficar de pé com ajuda e dar alguns passos, porém há uma orientação específica para isso. ADAPTAÇÕES PARA ORIENTAÇÃO ESPACIAL Caminhando um pouco mais neste tema da locomoção, precisamos também perceber que outras adaptações no espaço são necessárias para facilitar a locomoção dos alunos com deficiência na escola... HTML Finalizado As barras de apoio ao longo de paredes não são obrigatórias, mas auxiliam na orientação espacial de pessoas com Deficiência Visual (DV) e, ao mesmo tempo, facilitam o equilíbrio de pessoas com mobilidade reduzida. Você pode encontrar essas barras em corredores, pátios e ambientes amplos. É necessário também, colocar informações em Braille ao longo da barra, a fim de indicar direções e funções de ambientes. Outra forma de auxiliar o aluno com DV a se locomover com segurança é inserir a sinalização tátil no chão. (BRASIL, 2009) Para o atendimento educacional especializado em deficiência visual e cegueira (AEE-DV) o município conta com o Serviço de Apoio à Pessoa com Deficiência Visual (SAPDV) que realiza adaptações e atendimentos necessários. Caso algum aluno de sua escola tenha deficiência visual ou cegueira, deve ser iniciado o Estudo de Caso com a participação da orientadora pedagógica, os profissionais da EOT e professores especializados. Algumas pessoas com cegueira ou deficiência visual necessitam da capacitação para a percepção espacial (através de audição, visão residual quando houver, tato, cinestesia e olfato) e locomoção gradativa independente nos diversos ambientes, respectivamente. Necessitam de um programa de Orientação e Mobilidade que atualmente é realizado pelo Serviço de Saúde. Estas orientações e mobilidades podem ser feitas por meio de guia vidente, por autoproteção, por uso de bengala longa, cão guia, 33 HTML Finalizado 34 SAIBA MAISOrientação e mobilidade I Assista o vídeo para conhecer óculos que permite que a pessoa com deficiência visual leia (inclusive placas de rua) e reconheça rosto de pessoas. https://youtu.be/qEQoiYreQ0w ou utilize o leitor de QR Code do seu smartphone A audiodescrição transforma o visual em verbal, para dar acesso ao mundo e incluir. Além das pessoas com deficiência visual, a audiodescrição amplia também o entendimento de pessoas com deficiência intelectual, idosos, pessoas com déficit de atenção, autistas, disléxicos e outros. Você já foi apresentado à audiodescrição? dentre outros (FELIPPE, 2018). Para saber mais, sugerimos a leitura a seguir, que traz a definição do que é audiodescrição, dá exemplos de audiodescrição de imagens contidas no próprio texto, depoimento de pessoa com deficiência visual, sugere procedimentos a serem feitos em sala de aula, entre outros conteúdos. SAIBA MAIS http://vercompalavras.com.br/pdf/a-audiodescric ao-na-escola.pdf ou utilize o leitor de QR Code do seu smartphone Você também pode saber mais acessando https://www.fundacaodorina.org.br/blog/o-que-e -audiodescricao/ ou utilize o leitor de QR Code do seu smartphone Audiodescrição HTML Finalizado https://youtu.be/qEQoiYreQ0w http://vercompalavras.com.br/pdf/a-audiodescricao-na-escola.pdf http://vercompalavras.com.br/pdf/a-audiodescricao-na-escola.pdf https://www.fundacaodorina.org.br/blog/o-que-e-audiodescricao/ https://www.fundacaodorina.org.br/blog/o-que-e-audiodescricao/ No Documento Educar e Cuidar da Secretaria de Educação de São Bernardo do Campo, citado anteriormente, há um capítulo sobre os cuidados com a audição (p.42-44). Neste material, constam a definição de perda auditiva, os sinais de alerta para dificuldades auditivas, orientações sobre boas atitudes e intervenções do educador e cuidados na higiene na orelha. Vale a pena rever! É sempre importante estar atento, pois, a maioria das dificuldades auditivas da primeira infância são decorrentes de infecção na orelha média e não são incomuns e que podem ser tratadas com medicamentos minimizando danos. Na aula de aquisição da linguagem, reforçamos a importância da audição para o domínio da linguagem e da língua, você se lembra disso? O vídeo a seguir, disponível em https://www.youtube.com/watch?v=va9ETcLSz9g demonstra como as pessoas com perda auditiva escutam diariamente. Note que alguns níveis de perda auditiva compromete a compreensão, mas a pessoa continua ouvindo. Aparelhos de Amplificação Sonora Individual (AASI), Implante Coclear e Sistema de Frequência Modulada Pessoal (FM) 35 HTML Finalizado https://www.youtube.com/watch?v=va9ETcLSz9g https://www.youtube.com/watch?v=va9ETcLSz9g Quando a perda auditiva é permanente, pode ser indicado o aparelho de amplificação sonora individual, também chamado de AASI (RESOLUÇÃO CFFa nº 505, DE 10 DE JUNHO DE 2017) conforme consta no CONSELHO FEDERAL DE FONOAUDIOLOGIA. O aparelho deverá ser selecionado e adaptado por fonoaudiólogo. Este processo é realizado por profissionais que atuam em centros especializados e clínicas, demanda algumas avaliações e testagens e um processo gradual de amplificação. Você já parou para pensar no que seria colocar um amplificador na sua orelha? Como isso te incomodaria no início? Os usuários deles passam por essa “adaptação” gradual que é um ambientar-se ao aparelho e a escutar. Há inúmeros modelos de AASI e a tecnologia evolui dia a dia. A indicação precisa e cuidadosa é fundamental para a adaptação do usuário ao recurso, pois, diferente do óculos, a adaptação do aparelho auditivo pode ser muito mais difícil. Você utiliza ou conhece alguém que utiliza aparelho auditivo? Quais dificuldades tem no dia a dia? 36 APARELHO DE AMPLIFICAÇÃO SONORA INDIVIDUAL (AASI) Aparelho de amplificação sonora individual (AASI) HTML Finalizado https://www.sbfa.org.br/portal2017/themes/2017/departamentos/artigos/resolucoes_75.aasi https://www.sbfa.org.br/portal2017/themes/2017/departamentos/artigos/resolucoes_75.aasi O ideal é que o próprio usuário aprenda a manusear seu aparelho: colocar, tirar, ligar, desligar, trocar bateria, saber quando a bateria está fraca, saber os cuidados para não danificar, entreoutros. Entretanto, os educadores precisam aprender os cuidados básicos, já que as crianças precisam ser supervisionadas, pois, como acontece com qualquer outro pertence, podem se distrair e precisam ser lembradas dos cuidados. Você pode se perguntar: “E quem me ensinará? É muito complicado? Como qualquer aparelho eletrônico, cada modelo tem suas especificidades e, a princípio, a família que foi orientada é a principal parceira para explicar o que aprendeu com o fonoaudiólogo que fez a adaptação do aparelho. Colocar e tirar, principalmente. O aparelho não pode ser molhado e deve ser retirado para a criança se deitar. Também é necessário cuidados com pancadas fortes (por exemplo, nos jogos com bola). Momentos de suor intenso também precisam de cuidado, devido a umidade. Existe uma caixinha como se fosse um antimofo para guardar o AASI quando ele é retirado. Além de saber manusear o aparelho e estar atento aos cuidados ensinados, não devemos esquecer que escutar de aparelho não é o mesmo que ter a audição normal! O aparelho é muito diferente dos óculos, que muitos temos a experiência de usar. Portanto, devemos ter algumas atitudes e intervenções com a pessoa que usa aparelho: 37 HTML Finalizado 38 ❏ Certificar-se de que a criança está prestando atenção no que está sendo dito e qual foi sua compreensão. Retomar o que foi dito no coletivo de modo individualizado; ❏ Posicionar a criança de frente e próximo ao professor costuma ser recomendado nos casos de perda bilateral; quando a perda é unilateral, costuma-se recomendar que a orelha com melhor audição esteja voltada ao professor e seus colegas, podendo estar posicionado nas laterais da sala. Na dúvida, pergunte ao aluno ou chame a(o) fonoaudióloga(o) referência da EOT; ❏ Caso a criança comece a tentar “arrancar” o aparelho, certificar-se do que pode estar acontecendo: ele está com microfonia (um som de “apito”)? Sempre avisar à família do ocorrido. Atitudes E Intervenções Com A Pessoa Que Usa Aparelho IMPLANTE COCLEAR Com o progresso da tecnologia, além dos aparelhos de amplificação sonora individual temos hoje os implantes cocleares. isponível em:https://commons.wikimedia.org/wiki/Fi le:Cochlear_implant2.jpg HTML Finalizado https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Cochlear_implant2.jpg https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Cochlear_implant2.jpg 39 “O implante coclear ou “ouvido biônico” é um aparelho eletrônico digital de alta complexidade tecnológica, que tem sido utilizado para restaurar a função auditiva nos pacientes portadores de surdez severa a profunda que não se beneficiam com o uso de próteses auditivas convencionais. Trata-se de um equipamento eletrônico computadorizado que substitui a função do ouvido interno de pessoas que têm surdez total ou quase total. Assim, o implante estimula diretamente o nervo auditivo através de pequenos eletrodos que são colocados dentro da cóclea. Estes estímulos são levados via nervo auditivo para o cérebro. É um aparelho muito sofisticado e é considerado uma das maiores conquistas da engenharia ligada à medicina do nosso século.” https://bit.ly/36Gt9do Implante Coclear Nesta foto vemos a unidade externa do implante coclear. Há ainda uma unidade interna que é implantada cirurgicamente. Por ser um procedimento invasivo, há várias etapas de avaliação e de procedimentos prévios. isponível em:https://commons.wikimedia.org/wiki/Fi le:Cochlear_implant2.jpg https://iborl.com.br/servicos/implant e-coclear/#:~:text=O%20implante% 20coclear%2C%20ou%20mais,uso %20de%20pr%C3%B3teses%20au ditivas%20convencionais. HTML Finalizado https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Cochlear_implant2.jpg https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Cochlear_implant2.jpg 40 Realizar o implante envolve muitos riscos e é bastante controverso, sendo que, no caso das crianças pequenas, a família é totalmente envolvida na decisão. Ele é sempre o último recurso de tecnologia ofertado - quando aparelhos de amplificação sonora individual não tem nenhum efeito e a família quer tentar a oralização, ou seja a aprendizagem da língua oral. Ter implante coclear não exclui a aprendizagem de LIBRAS, estudamos sobre ela na aula 4, pois, nem todas as crianças implantadas conseguem ser oralizadas e assim necessitam utilizar a LIBRAS para comunicação. Há perdas auditivas que podem ocorrer ao longo da vida (súbitas ou progressivas) em que o AASI não tem eficiência. Nestes casos, pode ser realizado implante coclear também. Acesse a reportagem Esperança Biônica em: SAIBA MAIS https://super.abril.com.br/ciencia/a-esperanca-bionica ou utilize o leitor de QR Code do seu smartphone A autora do blog a seguir traz visão da autora e sua história de surdez e do uso de implante https://cronicasdasurdez.com ou utilize o leitor de QR Code do seu smartphone Conheça a visão que considera a surdez como minoria linguística e não como uma deficiência. https://culturasurda.net ou utilize o leitor de QR Code do seu smartphone HTML Finalizado https://super.abril.com.br/ciencia/a-esperanca-bionica https://cronicasdasurdez.com https://culturasurda.net 41 Você sabia? O paciente implantado não deve praticar esportes violentos como lutas ou outras atividades com grande risco de bater a cabeça, pois o implante pode quebrar. Fica ainda, proibido durante sua vida: ❏ Realizar exame de ressonância magnética ou chegar perto da sala de exame, pois ele pode ser atraído violentamente pelo aparelho de ressonância magnética e causar complicações graves; ❏ Deixar o aparelho ligado no pouso e na decolagem de aeronaves; ❏ Usar alguns tipos de bisturis elétricos durante cirurgias. Atenção A audição com o implante coclear ou aparelho auditivo pode não ser funcional, ou seja, a criança escuta, mas não entende. Portanto, o cuidado e observação da compreensão da criança deve ser constante e, caso seja necessário, retome com ela individualmente a informação auditiva. Nos casos de surdez congênita, a recomendação é que o implante coclear seja realizado o mais precocemente possível entre 6 meses e 1 ano. Muitas vezes esta decisão é muito difícil para família! HTML Finalizado https://cdn.pixabay.com/photo/2014/05/21/19/16/the-question-mark-350169_960_720.png 42 SISTEMA DE FREQUÊNCIA MODULADA PESSOAL - SISTEMA FM Para as pessoas com deficiência auditiva usuárias de AASI ou implante coclear, há um equipamento que pode melhorar a compreensão de fala em ambiente ruidoso destacando uma voz entre outras - é o sistema FM. Muito importante no ambiente escolar, principalmente na situação de sala de aula em que for necessário predominar a voz do professor. O sistema FM está na relação de equipamentos de tecnologia assistiva a serem dispensados pelo sistema público de saúde através da PORTARIA Nº 1.274, DE 25 DE JUNHO DE 2013, que Inclui o Procedimento de Sistema de Frequência Modulada Pessoal (FM) na Tabela de Procedimentos, Medicamentos, Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPM) do Sistema Único de Saúde. conforme disposto em http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/ prt1274_25_06_2013.html Na reportagem a seguir explica-se o que é Sistema FM, o trabalho realizado pela USP de Bauru no “Centrinho” para prescrição e adaptação e o depoimento de usuários, profissionais e familiares. Assista em https://glo.bo/3nhogO7 ou utilize o leitor de QR Code do seu smartphone. HTML Finalizado http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt1274_25_06_2013.html http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt1274_25_06_2013.html https://glo.bo/3nhogO7 43 Atenção O sistema FM não deve ser utilizado todo o tempo. Imagine alguém falando diretamente na sua orelha. É essa a sensação! Portanto, é imprescindível que o professor preste atenção quando deve ligar ou desligar o microfone que ficará com ele. O fonoaudiólogo da EOT pode ajudar nas orientações do uso do aparelho. Você sabia? Em lugares como casas de show,teatros, museus, entre outros, pode estar disponível uma frequência FM para que o usuário do sistema FM individual se conecte e desfrute de maior inteligibilidade do som. No site Portal Sistema FM há orientações detalhadas sobre o sistema FM - orientações, uso, adaptação, etc. SAIBA MAIS http://remic.fob.usp.br/pb/ ou utilize o leitor de QR Code do seu smartphone Sistema FM HTML Finalizado http://remic.fob.usp.br/pb/ https://glo.bo/3nhogO7 Nessa aula, aprendemos um pouquinho mais sobre acessibilidade para a inclusão no contexto escolar, como: os recursos de comunicação suplementar e/ou alternativa, locomoção, orientações para transferências posturais e cuidados com aparelhos auditivos, implante coclear e sistema FM. Ao final deste curso, você deve ter percebido que sempre falamos sobre a necessidade de se promover a autonomia dos alunos, o que muitas vezes requer a retirada de nosso “suposto apoio” ( aquele que impede a promoção da autonomia, fazendo pelo aluno). Pretendemos que todas as informações apresentadas, de alguma forma possam ter oferecido oportunidade de refletir sobre a sua prática com os alunos na escola e assim, contribuir para sua interação com os alunos e famílias. Consolidações 44 Inserir apoios, para promover a inclusão X Retirar “supostos apoios”, para promover a autonomia INSERIR APOIOS para promover a inclusão RETIRAR “SUPOSTOS APOIOS” para promover a inclusão HTML Finalizado https://cdn.pixabay.com/photo/2014/04/02/10/18/scales-303434_960_720.png No entanto, sabemos que encontrar a dose certa depende não apenas da informação, mas também da prática, da experiência, e que aos poucos desenvolvemos olhares cada vez mais sensíveis e meticulosos. Essas aulas foram apenas um pontapé inicial e nosso desejo é que elas possam despertar o interesse para aprofundar os estudos e conhecer cada vez mais sobre as muitas possibilidades que dispomos hoje para ampliar a independência e autonomia dos alunos, assim como levá-lo a conhecer as inovações que se apresentam pela ciência e tecnologia. Sabemos que a inclusão tem sido um desafio para todos os educadores e que nossos investimentos na escola precisam ser constantes com avaliações frequentes. Para muitos alunos, nossas conquistas só aparecem após tentativas com diferentes recursos e propostas pedagógicas e via de regra dúvidas novas podem surgir, por isso as parcerias são fundamentais. Verdadeiramente o êxito nas ações inclusivas na escola só são alcançadas quando são interdisciplinares, envolvendo saberes de todos os profissionais, inclusive da Equipe de Orientação Técnica. 45 HTML Finalizado Validando as Aprendizagens 46 Chegamos a última A atividade de validação das aprendizagens desta aula que é um questionário e está disponível no ícone TAREFAS deste curso na plataforma AVAMEC. Antes de começar, certifique-se de ter visto cuidadosamente todo o conteúdo desta aula. ATENÇÃO: Lembramos que ao acessar o QUESTIONÁRIO, o cronômetro da plataforma é acionado e você terá 60 minutos para completar seu envio. Caso saia do questionário, ou hajam interrupções no sinal de internet e energia elétrica, o cronômetro continua contando o tempo, não sendo possível responder depois, portanto certifique-se de iniciar apenas quando for realizá-lo até o fim. HTML Finalizado 47 Chegamos ao final do Módulo Complementar e queremos saber como foi sua experiência com os temas apresentados, portanto pedimos que você preencha o formulário com atenção e sinceridade. Esta contribuição poderá ser feita pelo formulário disponível no link ou QR Code abaixo: https://forms.gle/6TA4yhjtvJn7Rye97 https://forms.gle/6TA4yhjtvJn7Rye97 Referências Bibliográficas 48 Associação dos Membros Brasileiros da International Society for Augmentative and Alternative Communication (ISAAC-Brasil) <http://www.isaacbrasil.org.br/comunicaccedilatildeo-alternativa.h tml> acessado em 21 de maio de 2020. BERSCH, Rita. Introdução à tecnologia assistiva. Assistiva. Tecnologia e Educação.. Porto Alegre • RS. 2017 . Disponível em:<https://www.assistiva.com.br/Introducao_Tecnologia_Assistiv a.pdf>. Acesso em 12 maio 2020. BERSCH, R. C. R. Design de um serviço de tecnologia assistiva em escolas púbicas. 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