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FOLHA DE QUESTÕES COORDENAÇÃO: CURSO: DIREITO DISCIPLINA: Processo de Conhecimento I FOLHA DE QUESTÕES COORDENAÇÃO: CURSO: DIREITO DISCIPLINA: PROCESSO DE CONHECIMENTO I NOME: Priscila de Sousa Ferreira ATIVIDADE INDIVIDUAL AVALIATIVA (5 PTS) DATA: 07/10/2020 GRAU: A1 TURMA MATRÍCULA 20192100466 Instruções: Prezado(a) aluno(a) a interpretação faz parte do contexto geral da atividade. A cada questão discursiva foi atribuído o valor de 2,5 (dois) pontos. Postar no sistema canvas até o dia 05/10 CASO CONCRETO: 1ª QUESTÃO (atividade individual avaliativa – 5,0 pontos) O Professor JOSÉ DAS COUVES DE OLIVEIRA, em uma de suas inúmeras obras, assim dispõe: “O processo civil moderno estabeleceu, quanto à causa de pedir, o primado da Teoria da Individuação, que estabelece que a citação é elemento de existência de uma relação jurídica processual eficaz. De outro giro, quando o magistrado profere sentença deve, na maioria dos casos, atender ao Princípio da Adstringência, sob pena de nulificar o processo, por consumar violação ao mandamento legal da interpretação literal dos limites da pretensão.” Esse hipotético autor, em obra fictícia, cometeu 04 (quatro) equívocos. Decline-os de forma fundamentada, produzindo texto de, no máximo, 20 (vinte) linhas. Resposta: De acordo com o texto em tela, é possível identificarmos alguns pontos que não se encaixam em nosso atual contexto jurídico. Podemos iniciar falando da teoria aceita no Brasil, a Teoria da substanciação que está disposto no art 282, III do CPC, esta explica que a causa de pedir é composta pelos fatos e fundamentos jurídicos, cabe ao autor alegar os fatos constitutivos de seu direito. A citação é considerada um dos principais momentos do processo, de acordo com a nova regra processual definida no artigo 246 do CPC a citação pode ser realizada pelo correio, por oficial de justiça, pelo escrivão ou chefe da secretaria se o citando comparecer em cartório, por edital, por meio eletrônico. a partir dela o réu é chamado a participar do processo e pode a partir disso estar ciente das consequências da lide, tornando uma etapa importante da persecução da garantia de defesa e do contraditório previstos no art. 7º do Novo CPC. Um outro ponto, o Princípio da Adstringência refere-se a necessidade do juiz em não poder conceder nada a mais (ultra petita) ou diferente do que foi pedido (extra petita). Assim, como não poderá fundamentar-se em causa de pedir diferente da narrada pelo autor; caso não seja observado esse princípio a sentença será considerada nula, a não ser que sejam comprovadas as exceções existentes, previstas em lei, ao Princípio da Adstringência. Da entrada em vigor do CPC/2015 em diante, o princípio da adstringência tornou-se mais flexível, uma vez que se passou a admitir uma interpretação do pedido pelo juiz com grau de subjetividade maior do que se reconhecia no sistema do código anterior.
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