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1 resumo PSICOPEDAGOGIA ESCOLAR: BREVE HISTÓRICO
A psicopedagogia surgiu exatamente no sentido de compreender e intervir na aprendizagem humana.
Seus princípios são construídos em cima de estudos que visam à aprendizagem de um modo geral, independentemente da idade, estado patológico ou normal, qualquer pessoa pode fazer uso da psicopedagogia para aprender de forma eficaz. Sua origem é atribuída aos argentinos,
Foi a partir de 1946, na França, que os chamados Centros Psicopedagógicos ganharam importância e se multiplicaram com rapidez até o início da década de 1960, ligando equipes de trabalho “compostas por médicos, psicólogos, pedagogos, psicanalista e reeducadores de psicomotricidade e da escrita”
Estados Unidos; Tendo foco das pesquisas era em relação aos métodos, aos conceitos a serem construídos quanto à deficiência.
Movimento europeu; deu origem à Psicopedagogia
Movimento americano; os problemas de aprendizagem tinham causas orgânicas e que precisavam de atendimento especializado, influenciando parte do movimento da psicologia escolar
· a Psicopedagogia no Brasil, que se deu na década de 1950, com o surgimento do chamado ‘Serviço de Orientação Psicopedagógica’
· e “tinha como meta desenvolver a melhoria da relação professor-aluno e criar um clima mais receptivo para a aprendizagem, aproveitando para isso as experiências anteriores dos alunos”
· O Brasil recebeu influências americanas e europeias por meio dos teóricos argentinos, principalmente na região sul do país, que anos de 1970 ofereceu os primeiros cursos de formação de especialistas em psicopedagogia.
· somente nos anos de 1990 esses cursos se propagaram pelo Brasil nas regiões sul e sudeste, onde há maior demanda de especializações e de trabalhos realizados na área.
O PSICOPEDAGOGO NO AMBIENTE ESCOLAR
A escola tem uma grande missão em ensinar assuntos e habilidades que terão valor durante a vida adulta, tornando-se fundamental a qualidade da formação do educador.
O papel da Psicopedagogia; 
É a área que estuda e trabalha com o processo da aprendizagem e suas dificuldades devem englobar vários campos do conhecimento.
Atendimento psicopedagógico;
“Contribui aos poucos, para a diminuição dos problemas de aprendizagem nas escolas e assim reduzir os altos índices de fracasso escolar”.
o psicopedagogo assume uma postura cada vez mais especializada para dar conta das demandas de um sistema educativo a cada dia mais complexo.
atuação psicopedagógico se concentra nas instituições ligadas a educação formal.
Os níveis de ação psicopedagógico abarcam os estudantes e a comunidade educativa.
Sistema educativo; o profissional preparado para estruturar estratégias de intervenção junto aos alunos com dificuldades de aprendizagem.
funções do psicopedagogo:
Diagnosticar;
Prevenir;
Reeducar;
Intervir; nas dificuldades de aprendizagem nas áreas de leitura, escrita e cálculo.
Psicopedagogo; inseri nos processos de ensino, propondo mudanças e adaptações curriculares para apoiar, orientar e guiar os alunos com dificuldades de aprendizagem, aplicando programas e técnicas para constatar a evolução e o progresso do aluno
Trabalho psicopedagógico na escola; assumi um caráter preventivo que considera desde a avaliação da realidade, da identidade da escola, perpassando pelo planejamento, pelos pressupostos didático-metodológicos, como também pelas relações interpessoais que envolvem o ato educativo, dentre outras questões.
Processo educacional; tem o procedimento de desenvolver em conjunto compartilhando onde o aluno constrói seus conhecimentos não nas relações vivenciadas no interior das escolas mais em extrapolar a instituição escolar e envolvem, especialmente, o convívio familiar e social.
a psicopedagogia necessita integrar-se com os saberes de outras áreas de conhecimento como a psicologia, a neurologia, a psicolinguística, a psiquiatria, a fonoaudiologia e outros.
Resumo 2 O PSICOPEDAGOGO
O Código de Ética do Psicopedagogo, no seu artigo 1°, define a Psicopedagogia como um campo de atuação em Saúde e Educação que lida com o processo de aprendizagem humana: seus padrões normais e patológicos considerando a influência do meio, família, escola e sociedade no seu desenvolvimento, utilizando procedimentos próprios da Psicopedagogia.
O surgimento da psicopedagogia 
· Em atender a uma demanda específica de auxílio à superação das dificuldades de aprendizagem, tem como atuação de forma preventiva e terapêutica. 
 
A Psicopedagogia se divide em três processos:
· Prevenção; o psicopedagogo realiza uma investigação institucional, avaliando os processos didáticos e metodológicos aplicados, e a dinâmica dos profissionais, buscando compreender o processo ensino/aprendizagem e propondo alternativas que aperfeiçoem os esforços empreendidos pelos envolvidos.
· Diagnóstico;
· Intervenção;
Psicopedagogia, na forma clínica;
 Busca a promoção da saúde mental auxiliando o indivíduo na superação das dificuldades de aprendizagem, investigando os sintomas, a modalidade de aprendizagem e desenvolvendo atividades interventivas.
Atendimento psicopedagógico
uma postura clínica considera a singularidade do sujeito, os aspectos inconscientes envolvidos no não aprender nos seus diversos contextos (biológico, afetivo e cognitivo) além da família e da escola.
Formas básicas de trabalho psicopedagógico:
Atendimento clínico;
· a recuperação
Institucional;
· a prevenção
Um grande interesse no trabalho preventivo, situação que não é exclusiva da área psicopedagógico Ao contrário, é uma tendência em várias áreas.
Resumo 3 HIPÓTESES SOBRE AS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM
Teoria de dificuldade de aprendizagem:
1. O enfoque no processo de informação tendo mais prevalência nas últimas décadas em Psicologia.
2. O enfoque interativo ou ecológico: no qual incluí uma visão analítica sobre os contextos familiares e escolares que contribuem de maneira exógena para o emburrecimento do estudante. A perspectiva sociocultural: evoluindo bem nos últimos cinco anos. 
3. Enfoque neuropsicológico enfatizando os fatores psíquicos e cognitivos estudados cada vez mais tanto no Brasil como no exterior.
Dificuldade de Aprendizagem;
Caracteriza por alterações no processo de desenvolvimento, no aprendizado da leitura, da escrita e do raciocínio lógico-matemático, pode estar ou não associadas a comprometimentos da linguagem oral.
O sujeito que está em processo de construção de seu conhecimento, seja em situação de aprendizagem formal ou informal, não é determinado somente pelo seu potencial cognitivo. Ele é o resultado da interação entre seu aparelho biológico, suas estruturas psico-afetiva e psico-cognitiva, nas interações com o meio social no qual ele está inserido.
Piaget; a aprendizagem depende do estágio de desenvolvimento atingido pelo sujeito
Vygotsky; aprendizagem favorece o desenvolvimento das funções mentais.
Os educadores não devem deixar de perceber o sujeito em relação ao tempo e a cultura, 
Dificuldade de aprendizagem; como uma situação “que provém de causas que se referem à estrutura individual da criança, tornando-se necessária uma intervenção psicopedagógica mais direcionada”
Fracasso escolar; afeta o aprender do sujeito em suas manifestações sem chegar a aprisionar a inteligência: muitas vezes surge do choque entre o aprendem-te e a instituição educativa que funciona de forma segregadora. Para entendê-lo e abordá-lo, devemos apelar para a situação promotora do bloqueio.
Dislexia: dis= difícil, prejudicada, e lexis= palavra
(Ocorre um retardo e desordem para ler, escrever e soletrar).
é o impedimento que aparece na leitura, bloqueando o aluno de ser fluente, pois faz trocas e omissões de letras, inverte sílabas, apresenta leitura lenta, silabada, dá intervalos entre linhas ao ler um texto não consegue dar continuidade na mesma linha, possui desorganização espacial
A dislexia como um atraso do desenvolvimento ou a diminuição em traduzir sons em símbolos gráficos e compreender qualquer material escrito é o mais incidente dos distúrbios específicos da aprendizagem,com cifras girando em torno a 15% da população com distúrbios da aprendizagem, sendo dividida em três tipos: visual, mediada pelo lóbulo occipital, fonológica mediada pelo lóbulo temporal, e mista com mediação das áreas frontal, occipital, temporal e pré-frontal.
DISGRAFIA: 
vem associada à dislexia, porque se o aluno faz trocas e inversão de letras consequentemente apresenta dificuldade na escrita, associa a letras mal traçadas e ilegíveis, letras muito próximas e desorganização ao produzir um texto. A habilidade de escrita está abaixo do nível esperado para idade cronológica, escolaridade e inteligência, associada ou não ao transtorno de leitura.
Falha na aquisição da escrita; implica uma inabilidade ou diminuição no desenvolvimento da escrita. Atinge 5 a 10% da população escolar e pode ser dos seguintes tipos: disgrafia do pré-escolar: construção de frases: ortográfica e gramatical: caligrafia e espacialidade.
Disortografia: 
Dificuldade da linguagem escrita e também pode acontecer como consequência da dislexia. É um quadro, muitas vezes, descrito como característico da disgrafia.
Transtorno da escrita: Estas alterações devem ser observadas com determinada frequência, e em vocabulário conhecido pelo aluno.
Discalculia: 
Dificuldade em lidar com cálculos, numerais e quantidades, prejudicando as atividades de vida diária que envolve essas habilidades e conceitos.
De acordo com o DSM (Manual de Diagnóstico e Estatístico de Doenças Mentais), em indivíduos com transtornos da Matemática, a capacidade para a realização de operações aritméticas, cálculo e raciocínio matemático encontra-se substancialmente inferior à média esperada para sua idade cronológica, capacidade intelectual e nível de escolaridade.
Discalculia é uma falha na aquisição da capacidade e na habilidade de lidar com conceitos e símbolos matemáticos. Basicamente, a dificuldade está no reconhecimento do número e do raciocínio matemático. Atinge de 5 a 6% da população com dificuldade de aprendizagem.
Memória, abstração, leitura, funcionamento motor combina atividades dos dois hemisférios.
Aspectos: 
atenção, concentração, memória, coordenação motora e outros. 
Entre tantas dificuldades de aprendizagem, as mais encontradas nas escolas são estas apresentadas, porém, somente após uma avaliação a psicopedagoga pode realmente sugerir o que fazer com a criança.
Profissional da psicopedagogia pode atuar: escolas, em clínicas e empresas, quando aparece a dificuldade em aprender, sua avaliação será útil para saber se a criança com reforço escolar pode melhorar, ou se necessita da clínica psicopedagógica para melhorar seu desempenho escolar.
“O psicopedagogo pode intervir em uma concepção eminentemente preventiva ou em uma abordagem terapêutica, clínica”. 
Resumo 4 A PSICOPEDAGOGIA E AS PRÁTICAS PSICOPEDAGÓGICAS
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN)
A formação da escola deve favorecer o desenvolvimento de capacidades, de modo que ocorra a compreensão e a mediação dos fenômenos sociais e culturais, assim como possibilitar aos alunos usufruir das manifestações culturais nacionais e universais.
A educação básica tem assim a função de garantir condições para que o aluno construa instrumentos que o capacitem para um processo de educação permanente
Duas questões centrais
1. Que conteúdos (conhecimentos, habilidades, valores) os alunos deverão adquirir a fim de que se tornem preparados e aptos para enfrentar as exigências objetivas da vida social, como a profissão, o exercício da cidadania, a criação e o usufruto da cultura e da arte, a produção de novos conhecimentos de acordo com interesses de classe, as lutas pela melhoria das condições de vida e de trabalho.
2. Que métodos e procedimentos didático-pedagógicos são necessários para viabilizar o processo de transmissão-assimilação de conteúdos pelo qual são desenvolvidas as capacidades mentais e práticas dos alunos de modo a adquirirem métodos próprios de pensamento e ação, ou seja, a construção do conhecimento.
E dentre esses alunos existem aqueles que têm dificuldades em aprender. Para esses, é preciso primeiro identificar a problemática sobre suas dificuldades, em seguida pedir auxílio ao psicopedagogo, e este deve orientar como transmitir o ensino aprendizagem a esses alunos.
Resumo 8 DIAGNÓSTICO PSICOPEDAGÓGICO CLÍNICO
Diagnóstico: dará o suporte para que o psicopedagogo caminhe de maneira segura durante o processo de intervenção.
E que Tenha um profundo conhecimento teórico do processo de aprendizagem, postura clínica, capacidade de observação e instrumentos e métodos adequados.
Objetivo do diagnóstico psicopedagógico clínico:
· Identificar a modalidade de aprendizagem
· Nível da escrita
· Nível cognitivo
Instrumentos aplicados no diagnóstico psicopedagógico:
Método e fazem parte do protocolo utilizado na clínica-escola campo desta pesquisa.

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