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Resenha critica- Hewlett-Packard

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM ADMINISTRAÇÃO ESTRATÉGICA
Resenha Crítica de Caso Janiele Rocha dos Santos
Trabalho da Disciplina: Gestão da Mudança e Cultura Organizacional
Tutor: Prof. Nelson Roque Schneider
Juazeiro do Norte-CE 2020
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1
)
HEWLETT -PACKARD: Cultura em Tempos de Mudança
Referência: BEER,Michael; KHURANA, Rakesh;WEBER,James, Harvard Bussiness School, p.1-23, 25 janeiro de 2005.
O estudo de caso retrata a história da empresa hewlett packard e sua trajetória na implantação de uma mudança na cultura interna da empresa e os desafios enfrentados para se consolidar no mercado.
Em 2011, coordenado pela Carly Fiorina, a hewlett packard anunciou a compra altamente controversa da Comparq computer, que resultaria numa grande batalha jurídica com Walter Hewlett, um dos membro do conselho e filho de um dos fundadores. Apesar de arriscado, Fiorina acreditava que a aquisição era necessária para reerguer as duas empresas e garantir uma fatia no mercado de computadores. 
Fundado em 1939 pelos amigos Bill Hewlett e Dave Packard, a HP durante as primeiras quatro décadas HP vendia principalmente equipamentos de teste e mensuração, e foi nessa época que surgiu a HP Way. Esses produtos possuíam tecnologia de ponta desenvolvida pela empresa e eram vendidos com alta margem de lucro. Na década de 1970, a HP lançou computadores e impressoras, a princípio para aplicação em negócios e posteriormente para uso doméstico. A empresa enfrentou grandes dificuldades na área de computadores, Pois construir minicomputadores e mais tarde, máquinas Unix, exigia uma abordagem diferente da usada no negócio de instrumentação. Os computadores exigiam grandes investimentos em pesquisa e desenvolvimento, e também exigiam que muitas divisões da HP trabalhassem juntas como as de softwares, chips e periféricos.
Somente em meados da década de 1990, a HP entrou no mercado de computadores domésticos. No começo dos anos 90, a empresa projetava e vendia sistemas computacionais unix de alto desempenho para empresas que não podiam arcar com custo de mainframes da IBM, a principal concorrente da HP.Ainda no começo da década de 90, os computadores domésticos entraram numa fase de crescimento elevado, mas ainda não haviam se tornado parte significativa das atividades da empresa.
Entre os anos de 1990 e 1997, a HP se tornou um dos principais produtores de PCs, ficando atrás apenas da IBM e da Compaq. Para manter esse alto padrão, provavelmente a empresa forneceria maiores margens e permitiria que a HP continuasse a exercer uma função de liderança em desenvolvimento de tecnologia. Para se mantiver no mercado, havia algumas decisões a serem tomadas, desse modo Lew Plant, CEO da empresa, reuniu uma equipe de executivos para avaliar e decidir os rumos da empresa. Concluiu-se que a HP teria que considerar desinvestir em algumas unidades e aí adquirir outras.
Muitos líderes não concordavam com o Platt e por esse motivo os membros do Conselho decidiram contratar um consultor para fazer uma revisão da cultura da HP. Nessa reunião, foi decidido que HP deveria ter um novo líder. Em maio de 1999 o Conselho considerou Carly Fiorina como a principal candidata para assumir o cargo. 
Com graduação em história medieval e filosofia em Stanford, Carly Fiorina era considerada uma excelente aluna e extremamente dedicada. Na época, tinha pouco interesse em negócios, mas durante um MBA pela Universidade de Maryland, Fiorina escreveu uma tese criticando um estudo seminal sobre uma fábrica de pijamas que usava a força de trabalho para introduzir mudanças nos processos empresariais. O estudo concluiu que a produtividade tinha melhorado por conta de um maior treinamento laboral e da remuneração atrelada ao desempenho. Esse estudo era uma prévia da filosofia gerencial que Fiorina traria para a empresa.
Fiorina fez uma série de mudanças na empresa, começando pela reformulação da imagem e adotando uma estrutura de front-Back. O plano consistia em atender as necessidades dos clientes através do back-end e adquirir uma visão ampla dessas necessidades através do front-end. 
Em 2001, o CEO da companhia reuniu-se com Fiorina pra discutir sobre a possibilidade de união das duas empresas. Apesar do apoio do conselho, Hewlett se mostrou contrário à decisão. Mesmo com grandes riscos, Fiorina seguiu a diante com o plano de integrar as duas empresas. 
A estratégia trouxe bons resultados, a HP manteve sua posição no mercado, tendo a maior parte dos seus lucros no negócio de impressoras. Com o surgimento da Dell, a HP se sentiu ameaçadora. Mesmo com bons resultados em 2002 e 2003, a HP começou a declinar, resultando na diminuição dos seus custos.

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