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Seção 6 Direito Civil

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA _ VARA CÍVEL DA COMARCA DE LONDRINA - SC.
Distribuição por dependência ao Processo de Execução de Pensão Alimentícia nº 00000-00.
ROSA, brasileira, casada, profissão, CPF, RG, residente e domiciliada na rua ____, Cidade, Estado, com endereço eletrônico__@_, vem por intermédio de seu advogado que esta subscreve apresentar a:
EMBARGOS DE TERCEIROS, em face de:
 FRANCISCO, trabalhador rural, portador da Carteira de Identidade/RG de  nº 0000-000 inscrito no CPF/MF de nº 000.000.000-00, nos termos que passa a expor e ao final requerer:
I- DA TEMPESTIVIDADE:
A ação foi interposta antes da adjudicação, da alienação por iniciativa particular ou da arrematação, por esse motivo, se encontra tempestiva para seguimento do feito.
II- DOS FATOS E FUNDAMENTOS:
Rosa a Francisco se conheceram e se casaram em 2015 em comunhão universal de bens. Francisco, responsabilizado a pagar alimentos gravídicos a Margarida, posteriormente convertidos em pensão alimentícia ao filho do casal, foi intimado para efetuar o pagamento, mas restou inerte, tendo o Juízo decretado a sua prisão. E mesmo assim, Francisco não realizou o pagamento da dívida, razão pela qual o Juízo da execução determinou a penhora da propriedade rural em que ele reside com sua mulher, Rosa. Francisco foi intimado da decisão que penhorou o imóvel e se manteve inerte, pois sabia que aquele imóvel era do pai de Rosa, tendo ela adquirido a propriedade por herança, há nove anos aproximadamente, quando o seu sogro faleceu. Ou seja, tomou ciência da intimação e nada fez a respeito, simplesmente. O juízo responsável por determinar essa constrição no imóvel é o mesmo que determinou o pagamento de alimentos, ou seja, aquele da Vara Cível da Comarca de Londrina, do estado do Paraná. Em prosseguimento, realizou-se a avaliação do imóvel, no valor equivalente a R$ 300.000,00 (trezentos mil reais) e, ante o silêncio de Francisco, o Juízo determinou que o imóvel fosse levado a leilão, sendo Francisco devidamente intimado e, por mais uma vez, nada fez a respeito. Realizado o leilão, o bem foi arrematado, ficando apenas pendente de assinatura a carta de arrematação do imóvel. Envolvida nessa situação, Rosa, que é casada com Francisco em regime de comunhão parcial de bens há quase 30 (trinta) anos, só tomou conhecimento de que a sua casa seria leiloada às vésperas do leilão
Francisco em anos anteriores desfez de seus bens e adquiriu junto com Rosa um imóvel para residirem, porém ao ficar desempregado, não conseguiu mais arcar com os custos da pensão alimentícia de seu filho Cristiano, fruto do seu primeiro casamento.
Com relação ao atraso da pensão alimentícia sua ex esposa, ajuizou a demanda de execução de alimentos, que irá garantir os direitos de seu filho, porém clemencia durante o trâmite do processo fora penhorado o imóvel em que reside Francisco e Rosa, o único imóvel que o casal possui.
A nova redação do artigo 3º, inciso III, da Lei nº 8.009/90 nos informa que quando houver uma dívida que decorra de pensão alimentícia deverá ocorrer exceções ao caso de impenhorabilidade, como por exemplo obter o resguardo aos direitos, sobre o bem, de seu coproprietário que, com o devedor, integre união estável ou conjugal.
Contudo Excelência à autora tem todo o direito de opor os embargos uma vez que tem o dever de defender sua meação conforme a Súmula 134 do STJ.
III- DOS PEDIDOS:
Requer a ineficácia da penhora em relação à meação, em razão da prova da propriedade e da posse, bem como da qualidade de terceiro, conforme o Art. 678 do CPC, bem como a desconstituição da penhora sobre o bem imóvel de Tatiane a Bruno, com julgamento do mérito.
IV- DAS CUSTAS:
Requer a juntada do comprovante de recolhimento de custas e das cópias relevantes do processo executivo, já que os embargos constituirão autos apartados, conforme o Art. 676 do CPC.
V- VALOR DA CAUSA
Dá-se o valor da causa R$ 1000,00 (Mil reais).
Cidade , xx de maio de 2020.
Nome do adv e OAB.

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