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Fisiologia do sistema respiratório (2)

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Profa. Dra. Daniele Seipel S. Lim Yan 
Profa. Ms. Ana Cláudia Garcia Rosa 
 Homeostase: 
 
 O sistema respiratório contribui com a homeostase 
provendo a troca de gases -O2 e CO2-entre o ar 
atmosférico, sangue e células; 
 
 Ajuda a regular o pH dos fluidos corpóreos. 
 Trato respiratório 
superior: nariz, cavidade 
nasal, faringe e 
estruturas associadas 
 
 Trato respiratório 
inferior: 
laringe,traquéia, 
brônquios e pulmões 
 Zona de condução: filtra, aquece e mistura o ar, levando-o 
aos pulmões. 
 Nariz, cavidade nasal, faringe, laringe, traquéia, 
brônquios, bronquíolos, bronquíolos terminais; 
 Zona respiratória: tubos e tecidos dentro dos pulmões onde 
ocorrem as trocas gasosas. 
 Bronquíolos, ductos alveolares, sacos alveolares e 
alvéolos; 
Vista anterior dos pulmões e do coração após a remoção da parede torácica 
anterolateral e pleura 
 Promove a troca gasosa; 
 
 Ajuda a regular o pH; 
 
 Contém receptores sensoriais para o cheiro, filtra o 
ar inspirado, produz os sons vocálicos (fonação), 
excreta pequenas quantidades de água e calor; 
 Inferior ao osso nasal, superior à cavidade oral; 
 
 Envolvida por músculo e mucosa; 
 
 Anteriormente comunica-se com o nariz e posteriormente 
com a faringe (cloanas); 
 
 Ductos dos seios paranasais (drenam muco) e ductos 
nasolacrimais (drenam lágrimas) abrem-se no nariz; 
 Tubo longo, + ou – 13 cm; 
 
 Inicia-se na parte interna das narinas e estende-se ao nível da 
cartilagem cricoide; 
 
 Imediatamente posterior às cavidades oral e nasal; 
 
 Anterior às vértebras cervicais; 
 
 Parede formada por mm esqueléticos e membrana mucosa. 
 
 
 Permite a passagem de ar, comida, ressonância da 
voz, aloja as tonsilas que participam do sistema 
imune 
 
 Os m esqueléticos mantêm a faringe aberta e sua 
contração permite a deglutição 
 
 Estende-se da região 
posterior à cavidade 
nasal ao palato mole 
 Contém a tonsila 
faríngea ou adenoide 
 Revestida por epitélio 
respiratório 
 Posterior à cavidade oral, do 
palato mole ao hioide 
inferiormente 
 Contém a abertura da garganta, 
comunica cavidade oral e nasal 
 Função respiratória e digestiva 
 Contém tonsilas palatinas e 
linguais 
 Revestida por epitélio 
pavimentoso estratificado não-
queratinizado 
 Inicia-se na altura do osso 
hioide e abre-se 
posteriormente no esôfago e 
anteriormente na laringe 
 Comunica trato respiratório e 
digestivo 
 Epitélio estratificado 
pavimentoso não- 
queratinizado 
 Caixa vocal, conecta laringofaringe com a traqueia 
 Formada por 9 cartilagens: 
 Tireoide (hialina, pomo de Adão) 
 Cricoide (hialina, traqueostomia) 
 Epiglote (elástica, movimenta-se) 
 2 Aritenoides (hialina, movimentam-se junto à cricoide) 
 2 Cuneiformes (elásticas, suportam as dobras vocais) 
 2 Corniculadas (elásticas, posterior às cuneiformes) 
 Glote: par de dobras de membrana mucosa (cordas 
vocais verdadeiras) na laringe 
Epitélio da laringe superior às cordas vocais: 
estratificado pavimentoso não- queratinizado 
 
Epitélio da laringe inferior às cordas vocais: pseudo 
estratificado ciliado com numerosas células 
caliciformes produtoras de muco 
 Passagem tubular para o ar (12X2,5cm), anterior ao 
esôfago 
 Estende-se da laringe até a divisão dos brônquios 
esquerdo e direito 
 Camadas: 
 mucosa (epitélio pseudoestratificado ciliado com 
fibras elásticas e reticulares) 
 submucosa (glândulas seromucosas e ductos) 
 cartilagem hialina (em forma de C) 
 adventícia (tecido conjuntivo frouxo) 
 Músculos traqueais aderidos ao esôfago e à traqueia 
permitem a distensão e contração durante a passagem 
do ar 
 
 A traqueia se divide em brônquio primário esquerdo e 
direito (mais vertical, curto e largo que o esquerdo) 
 Contêm anéis de cartilagem em forma de C 
 Revestidos por epitélio pseudoestratificado ciliado 
 
 Dentro dos pulmões, os brônquios se dividem na árvore 
brônquica em: secundários, terciários, bronquíolos e 
bronquíolos terminais 
 Os bronquíolos terminais contêm células de Clara colunares não 
ciliadas, que protegem contra toxinas inaladas e carcinógenos 
 
 A mucosa dos brônquios primários, secundários e terciários é 
formada por epitélio pseudoestratificado ciliado com células 
caliciformes, e nos bronquíolos passa a ser epitélio cúbico 
simples ciliado sem células caliciformes terminando em 
epitélio cúbico simples não ciliado; 
 
 Não há cartilagem nos bronquíolos terminais; 
 
 A camada de musculatura lisa aumenta; 
 
 A musculatura lisa relaxa na atividade física e contrai com a 
histamina. 
 Na cavidade torácica, separados pelo coração e outras 
estruturas do mediastino; 
 
 Cada pulmão é protegido por uma dupla membrana 
serosa : a pleura; 
 
 A pleura parietal cobre a parede da cavidade torácica; a 
pleura visceral recobre os pulmões; a cavidade pleural 
fica entre as duas e contém fluido lubrificante que reduz 
o atrito na respiração. 
O pulmão direito tem 3 lobos, enquanto o esquerdo tem 2 lobos 
 Estendem-se do diafragma às clavículas e são delimitados 
anteriormente e posteriormente pelas costelas; 
 
 A parte inferior ou base é côncava e repousa sobre o 
diafragma convexo; 
 
 A parte superior é o ápice; 
 
 As superfícies costais estão em contato com as costelas; 
 
 A superfície mediastinal contém o hilo, através do qual 
brônquios, vasos pulmonares, vasos linfáticos e nervos 
entram e saem. 
 O pulmão esquerdo 
contém a incisura 
cardíaca, que aloja 
o ápice do coração 
 O pulmão esquerdo 
(2 lobos) é 10% 
menor que o direito 
(3 lobos) 
 O pulmão direito 
acomoda o fígado 
inferiormente 
 Uma ou duas fissuras dividem os pulmões em lobos : superior 
e inferior (esquerdo) e superior, mediano e inferior (direito) 
 
 Cada lobo recebe seu próprio brônquio secundário: brônquios 
secundários superior e inferior esquerdos e brônquios 
secundários superior, mediano e inferior direitos 
 
 Dentro dos pulmões, os brônquios secundários originam os 
brônquios terciários (10 em cada pulmão), que suprem o 
segmento broncopulmonar 
 Cada segmento broncopulmonar contém numerosos 
compartimentos ou lóbulos 
 
 Cada lóbulo envolvido por tecido conjuntivo contém um vaso 
linfático, uma arteríola, uma vênula e um ramo de um 
bronquíolo terminal 
 
 Os bronquíolos terminais se dividem em ramos microscópicos 
denominados bronquíolos respiratórios, que terminam no 
ductos alveolares e alvéolos, revestidos por epitélio 
estratificado escamoso simples 
Brônquios primários, na região extra-pulmonar, têm o mesmo 
tipo de epitélio da traquéia; a medida em que se aproxima da 
porção respiratória, a altura do epitélio diminui 
LÓBULO PULMONAR 
 Os alvéolos 
participam das 
trocas gasosas; 
portanto os 
bronquíolos 
respiratórios 
iniciam a zona 
respiratória do 
sistema 
respiratório 
 
 O epitélio vai 
mudando de 
simples cúbico 
para escamoso 
simples 
 Ao redor dos ductos 
alveolares estão 
numerosos alvéolos 
e sacos alveolares 
 
 Um alvéolo é uma 
evaginação em 
forma de xícara 
revestida por 
epitélio escamoso 
simples suportado 
for membrana basal 
elástica fina 
 
 Um saco alveolar 
consiste em 2 ou 
mais alvéolos com 
uma abertura em 
comum 
 As paredes alveolares contêm 2 tipos de células epiteliais: 
 
 Pneumócitos ( células alveolares) tipo I : células epiteliais 
pavimentosas (escamosas) simples, que envolvem a parede 
alveolar de forma contínua; sítio de trocas gasosas nos pulmões 
 
 Pneumócitos (células alveolares) tipo II: células septais, cúbicas ou 
esféricas, em número menor, encontradas entre as células tipo I; 
contém microvilos e secretam o fluido alveolar para umidificação 
do ar. 
 O fluido alveolar contém surfactante, mistura de lipoproteínas e fosfolipídios, 
que reduz a tensão superficial do fluido alveolar 
 Macrófagos alveolares (célulasde poeira): fagócitos que 
removem sujeira e outros debris dos espaços alveolares 
 
 Fibroblastos: fibras colágenas e elásticas 
 
 Membrana basal: fibras elásticas 
 
 Capilares sanguíneos: única camada de células endoteliais 
e membrana basal 
 
1. Ventilação pulmonar: 
Entrada e saída de ar nos pulmões; 
 
2. Difusão dos gases: 
Troca de O2 e CO2 entre os alvéolos e o sangue; 
 
3. Transporte de O2 e CO2 no sangue e líquido intersticial para as 
células e a partir das células; 
 
4. Regulação da ventilação; 
 
 
 
 
 O pulmão é uma estrutura elástica que se colapsa e expele 
todo seu ar, mesmo que não exista nenhuma força para 
mantê-lo inflado; 
 
 Não existem pontos de fixação entre os pulmões e a parede 
torácica (exceto pelo hilo ao mediastino); 
 
 A sucção contínua do líquido pleural pelos vasos linfáticos 
mantém um certo vácuo entre a superfície viscera e parietal da 
pleura; 
 
 A pressão pleural do líquido pleural é levemente negativa (vácuo) – 5 
cm de água; 
 
 Durante a expansão torácica ela se torna mais negativa – 7,5 cm de 
água; 
 
 A pressão alveolar: qdo a glote está aberta e não há entrada nem saída 
de ar, ela é igual a pressão atmosférica, zero cm de água; 
 
 Para que o ar entre nos pulmões durante a inspiração, a pressão 
alveolar deve descer para valor abaixo da atmosférica, -1 cm de água; 
 
 Durante a inspiração esta pressão se inverte tornando-se positiva e 
forçando a saída de ar dos pulmões. 
 Compliância pulmonar é o grau de expansão pulmonar para cada 
unidade acrescida na pressão transpulmonar (pressão pleural – pressão 
alveolar); 
 
 As características da compliância são determinadas pelas forças 
elásticas dos pulmões: 
 
 1. Forças elásticas do tecido pulmonar; 
 2. Força elástica causada pela tensão superficial do líquido que 
reveste as paredes internas dos alvéolos (+- 2/3 das forças elásticas dos 
pulmões); 
 
 Quando a água forma uma interface com o ar, as moléculas de sua 
superfície tem uma força extra de atração recíproca tendendo a se 
contrair; 
 
 Essa contração tende a explusar o ar dos alvéolos através dos brônquios, 
por isso os alvéolos tendem a se colapsar; 
 
 Essa força elástica em todos os alvéolos é chamada de força elástica da 
tensão superficial; 
 
 O surfactante é um agente tensoativo superficial, ou seja, qdo se espalha 
pela superfície de um líquido reduz sensivelmente a tensão superficial; 
 
 O surfactante é uma mistura complexa de diversos fosfolipídeos, 
proteínas e íons; 
 
 A compliância total do sistema pulmonar (pulmões e caixa torácica) é 
medida durante a expansão dos pulmões em pessoa totalmente 
relaxada ou paralisada; 
 
 Para inflar todo o sistema pulmonar são necessários quase 2 x a 
pressão requerida para inflar os mesmo pulmões após sua remoção da 
caixa torácica; 
 
 Portanto, a compliância do sistema pulmão-tórax é quase 
exatamente a metade da compliância dos pulmões isolados; 
 
 Durante a respiração normal em repouso, quase toda a contração dos 
músculos respiratórios ocorre somente durante a inspiração; 
 
 A expiração é um processo passivo causado pela retração das fibras 
elásticas e da cx torácica; 
 
 O trabalho da inspiração pode ser dividido em 3 etapas: 
 
 1. Trabalho de compliância: necessário para expandir os pulmões 
contra as forças elásticas; 
 2. Trabalho de resistência dos tecidos: necessário para superar a 
viscosidade do pulmão e das estruturas da parede do tórax; 
 3. Trabalho de resistência das vias aéreas: necessário para superar 
a resistência das vias aéreas durante o movimento do ar para os 
pulmões; 
 Volume corrente (Vc): volume respirado normalmente 
de aproximadamente 500ml; 
 
 Volume inspiratório de reserva (VIR): volume 
adicional inspirado acima do Vc de +- 3000ml; 
 
 Volume expiratório de reserva (VER): Volume 
adicional que pode ser expirado abaixo do Vc, de +- 
1200 ml; 
 
 Volume residual (VR): volume de gás que fica nos 
pulmões após expiração máxima, de +- 1200 ml. 
 
 EXPANSÃO (insp) ↔ CONTRAÇÃO (exp) 
 
Diafragma: deprime ↔ elevação 
Costelas: elevação ↔ deprime 
 
 
O Tórax expande ou contrai com a movimentação do 
diafragma e músculos intercostais. 
 
Diafragma é o principal músculo acessório da respiração 
 As trocas gasosas de O2 e CO2 entre os espaços aéreos dos 
pulmões e do sangue ocorrem por difusão entre as paredes 
alveolares e dos capilares, que juntos formam a membrana 
respiratória 
 
 Do espaço alveolar para o plasma, a membrana respiratória 
contém 4 camadas: 
 1- camada de células tipo I e tipo II que juntas constituem a 
parede alveolar 
 2- Membrana basal que envolve a parede alveolar 
 3- Membrana capilar basal que geralmente se funde à 
membrana epitelial basal 
 4- Endotélio capilar 
 
 
 Os pulmões recebem sangue das artérias pulmonares e 
brônquicas; 
 Sangue rico em CO2 passa do coração aos pulmões 
pelas artérias pulmonares, que se ramificam em direita 
e esquerda; 
 O retorno do sangue rico em O2 ocorre por 4 veias 
pulmonares, que desembocam no átrio esquerdo; 
 As artérias brônquicas são ramificações da aorta, que 
levam sangue oxigenado aos pulmões, nutrindo a 
parede muscular de brônquios e bronquíolos. 
 A difusão dos gases O2 e CO2 ocorre através da 
membrana respiratória ou pulmonar; 
 
 Permite a troca gasosa entre ar alveolar e sangue 
 
 Composta por: 
 Citoplasma do pneumócito tipo I 
 Membrana basal da célula 
 Lâmina basal do capilar 
 Citoplasma da célula endotelial 
 Os gases difundem-se movidos pelas 
diferenças de pressão parcial; 
 
 Ocorre por difusão; 
 
 PO2 é > nos alvéolos, por isso difunde-se aos 
tecidos; 
 
 PCO2 é > no sangue, por isso se difunde para 
os alvéolos. 
 PO2 no alvéolo = 104 mmHg; 
 PO2 no sangue = 40mmHg; 
 Transporte ocorre na oxi-hemoglobina (pouco solúvel em H2O 
e no plasma). 
 Quanto > a diferença da pressão parcial de um gás 
através das membranas, > a velocidade de difusão; 
 
 Quanto > a área da membrana, > a quantidade de gás 
que se difunde em um período de tempo; 
 
 Quanto mais delgada a membrana, > a velocidade de 
difusão do gás; 
 
 Quanto > a solubilidade do gás na membrana, mais 
rápido ele se difunde. 
 Gases dissolvidos na água ou nos tecidos também 
exercem pressões; 
 
 A pressão parcial de um gás dissolvido é 
determinada pela sua concentração e pelo 
coeficiente de solubilidade do gás; 
 
 CO2 é muito solúvel em água. 
 Entre o ar alveolar e o plasma do capilar: 
 
 A difusão efetiva de um gás é determinada pela diferença 
entre as pressões parciais de entrada e saída do gás no 
capilar. 
 
 Na temperatura corporal de 37ºC, a pressão normal de vapor 
d’água que escapa das vias respiratórias é 47mmHg 
 Solubilidade do gás no líquido; 
 
 Área de secção transversa no líquido; 
 
 Distância através da qual o líquido deve difundir-se; 
 
 Peso molecular do gás; 
 
 Temperatura do gás; 
 
 Temperatura do líquido; 
 
 Viscosidade do líquido. 
 
 Hb é um tetrâmero de 
aproximadamente 68KDa; 
 
 Cada monômero consiste em um 
grupamento heme e uma 
globina; 
 
 O grupamento heme é uma 
porfirina com um átomo de ferro. 
 
 
 Apresenta duas cadeias 
α (heme)e duas β (heme) 
e pode ligar-se a 4 
átomos de O2, uma para 
cada átomo de Fe++; 
 
 As células precursoras 
dos eritrócitos, os 
reticulócitos, que 
sintetizam Hb, 
coordenam a produção 
das cadeias α, β e heme. 
 
 A interação Fe, O2 e porfirina forma um complexo vermelho 
como no sangue arterial, que se torna púrpura quando o 
oxigênio é liberado aos tecidos, como no sangue venoso; 
 
 O O2 pode ligar-se à Hb apenas quando esta encontra-se no 
estado ferroso (Fe++). 
 A estrutura quaternária da hemoglobina determina sua afinidade 
pelo oxigênio; 
 
 Quando a Hb liga-se ao O2, as duas cadeias β se aproximam; quando 
se solta, elas se afastam; Em uma amostra de sangue, a fração de hemoglobina na forma de 
oxi-hemoglobina é expressa como porcentagem de saturação da 
hemoglobina . 
 A Hb aumenta a capacidade do sangue em carrear oxigênio de 65 a 
70X acima da quantidade dissolvida no plasma; 
 
 Quando o sangue passa dos capilares aos tecidos, o O2 se dissocia da 
Hb e se difunde para as células; 
 
 Homens: 15 a 16 g de Hb/100mL de sangue 
 Mulheres: 14g de Hb/100mL de sangue 
 
 Cada L de sangue contém aproximadamente 3mL de O2 dissolvido 
(1,5%) e 197mL de O2 ligado à Hb (98%); 
 
 Considerando o débito cardíaco de 5L/min, a quantidade de O2 
transportada no sangue/ min = 1000 mL. 
 A Hb mantém a pressão de O2 no sangue de 20 a 45 mmHg; 
 
 Isto ocorre porque, a medida em que o sangue flui nos 
capilares, 27% do O2 é perdido pela Hb, o que faz com que 
sua saturação caia para 70%; 
 
 Quantidade de Hb ligada ao O2 no sangue arterial = 20%; no 
sangue venoso normal= 14% e sangue venoso no exercício 
físico = 4%; 
 
 No exercício, a quantidade de O2 nos tecidos pode se elevar 
até 20X mais que a condição basal. 
 O aumento da atividade metabólica no sangue eleva a 
temperatura corporal, com aumento na PO2 e redução do pH; 
 
 Como resultado, em tecidos metabolicamente ativos, a Hb 
libera mais O2 para os tecidos que usualmente; 
 
 Nos tecidos pulmonares, a temperatura é menor, a PCO2 é 
baixa e o pH é mais elevado, o que aumenta a ligação da Hb 
com o O2. 
 Dissolvido no plasma sanguíneo: 5% do CO2 é transportado no 
sangue na forma de gás; 
 
 Bicarbonato: 2 formas 
 H2CO3 HCO3- + H+ 
 CO2 + OH- HCO3- 
 
 O HCO3- representa cerca de 90% do total de CO2 transportado 
no sangue; 
 
 Componente carbamino hemoglobina: representa 5% do CO2 
transportado no sangue; 
 
 A Hb tampona o H+ na produção do HCO3-. 
 Depende dos seguintes fatores: 
 
 1- Ventilação alveolar: permite as trocas gasosas na 
membrana alveolar 
 Alterações na ventilação alteram a PO2 e PCO2 
resultando na alteração da força propulsora para as trocas; 
 
 2- Difusão através da membrana respiratória, que deverá 
apresentar estrutura morfológica adequada (espessura e 
área de superfície); 
 
 3- Fluxo sanguíneo: perfusão de sangue nos alvéolos, para a 
captação de O2 
 
 Várias doenças diminuem as trocas gasosas na 
membrana respiratória 
 
 Enfisema: destruição dos septos alveolares resultando em 
menor área para as trocas gasosas; 
 
 Edema pulmonar: aumento da espessura da membrana 
com redução da difusão; 
 
 Anemia: redução da hemoglobina nos eritrócitos, fator 
limitante para a difusão. 
Patologias pulmonares que acometem a membrana 
respiratória e afetam as trocas gasosas : enfisema 
pulmonar 
 O pulmão recruta redes de capilares adicionais durante o 
exercício físico para aumentar a área de superfície das 
membranas para as trocas gasosas e oxigenação do sangue; 
 
 
 Com isso, há aumento da pressão arterial e abertura das 
redes de capilares da parte superior do pulmão (ápice). 
 Nos pulmões predomina a reabsorção de líquidos 
intersticiais, sendo o volume do líquido intersticial da 
membrana respiratória praticamente nulo, condição 
essencial para as trocas gasosas; 
 
 Isso porque a pressão capilar pulmonar é baixa (10 mmHg) e 
a coloidosmótica plasmática é alta (25mmHg); 
 
 Edema pulmonar = patologia com acúmulo de líquido no 
interstício e em alguns casos nos alvéolos pulmonares. 
 Gasômetro: aparelho faz a análise quantitativa 
das pressões parciais de O2 e CO2 no sangue; 
 
 
 
 Oxímetro de pulso: determina o grau de 
saturação de oxigênio do sangue arterial; 
 É um exame de sangue, normalmente, arterial que visa 
avaliar: a distribuição de gases presentes na corrente 
sanguínea (oxigênio e gás carbônico), o pH e o equilíbrio 
ácido-básico.; 
 
 
 Também podem ser dosados os níveis de sódio, potássio, 
cálcio iônico e cloreto, dependendo do gasômetro (aparelho 
que mede a gasometria arterial) utilizado. 
http://www.infoescola.com/exames-medicos/gasometria-arterial/
http://www.infoescola.com/exames-medicos/gasometria-arterial/
http://www.infoescola.com/exames-medicos/gasometria-arterial/
http://www.infoescola.com/exames-medicos/gasometria-arterial/
http://www.infoescola.com/exames-medicos/gasometria-arterial/
 Indicações: 
 
 Normalmente, os valores gasométricos são 
pesquisados quando o paciente apresenta um 
quadro clínico sugestivo de alguma anormalidade 
na oxigenação, na ventilação e no estado ácido-
básico. 
 Coleta do sangue da artéria radial: 
 
 Não se faz necessário jejum prévio, nem outro tipo de preparação; 
 
 No momento do exame, coloca-se a região palmar para cima e o 
local que será puncionado é desinfetado; 
 
 Por meio de uma seringa agulhada colhe-se o sangue que, em 
seguida, será enviado para o laboratório; 
 
 Para evitar a formação de edema e equimose no local da punção, 
deve ser feita compressão de, no mínimo, 10 minutos no local. 
 Valores pesquisados na gasometria arterial: 
 A oximetria de pulso é 
um sistema, não 
invasivo, de medição 
dos valores de 
oxigênio no sangue, 
contribuindo, assim, 
para uma vigilância 
mais eficaz dos 
doentes. 
 
Valores normais da SpO2: entre 95 e 100% 
 O instrumento utilizado para realizar a medição do nível 
de oxigênio no sangue é o oxímetro de pulso 
 O sensor do oxímetro de pulso é formado por uma fonte de 
luz, constituída de dois diodos emissores de luz (LEDs), e de 
um fotodetector, colocado no lado oposto do sensor. Este 
último recebe a luz proveniente dos sensores e detecta a 
diferença entre a luz que foi absorvida pelas moléculas de 
hemoglobina. 
 Este aparelho emite dois comprimentos de onda 
luminosa diferentes, infravermelha (940nm) e vermelha 
(660nm) 
 O sangue venoso tem maior absorção pela luz vermelha, 
enquanto que o sangue arterial absorve melhor o 
comprimento de onda da luz infravermelha, podendo-se, 
desta forma, determinar o teor de saturação da oxi-
hemoglobina 
 Rui Cury e Joaquim Procópio: Fisiologia Básica. Guanabara 
Koogan, 2009; 
 
 Guyton, C A e Hall, J E. Fisiologia Humana e Mecanismos das 
Doenças. Guanabara Koogan – 6ª. Ed. 2008; 
 
 
 Ibrahim Felipe Heneine. Biofísica Básica. Atheneu, 2006

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