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Resumo - Sistema Respiratório - Hist Anato Medicina Laboratórial

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SP 1.4 – Como lidar? 
1 
 
HISTOLOGIA | EMBRIOLOGIA – TRAQUEIA e PULMÃO 
O sistema respiratório é constituído pelos pulmões e por um sistema de tubos que comunicam estes órgãos com o meio 
exterior. 
Porção condutora: formada por uma sequência de ductos extra e intrapulmonares – fossas nasais, nasofaringe, laringe, 
traqueia, brônquios e bronquíolos. Além de facultar a passagem de ar, a porção condutora purifica, umedece e aquece o 
ar inspirado, funções importantes para proteger o delicado revestimento dos alvéolos pulmonares. A fim de assegurar a 
passagem contínua de ar pela porção condutora, é necessário manter o seu lúmen constantemente aberto. Para essa 
finalidade, a parede da porção condutora contém componentes que lhe proporcionam suporte estrutural, flexibilidade e 
extensibilidade. Conforme o local da porção condutora, esses componentes consistem em um ou vários dos seguintes 
tecidos: osso, cartilagem, tecido conjuntivo e tecido muscular liso 
Porção respiratória: é o segmento constituído por bronquíolos respiratórios, ductos alveolares e alvéolos. Todos esses 
segmentos são intrapulmonares, sendo que a maior parte do volume pulmonar é constituída pelos alvéolos. Nesses locais 
ocorrem as trocas de gases entre o sangue e o ar. Os alvéolos são espaços delimitados por paredes muito delgadas através 
das quais ocorre a troca do gás carbônico (CO2) do sangue pelo oxigênio (O2) do ar inspirado. 
 
Epitélio respiratório – é a maior parte da porção condutora internamente por um epitélio psedoestratificado colunar 
ciliado com muitas células caliciformes. Esse epitélio não participa das trocas gasosas entre o sangue e o ar alveolar. O 
tipo mais abundante de célula é a colunar ciliada, que tem uma quantidade maior de mitocôndrias, fornecendo ATP para 
os batimentos ciliares. Segue em segundo lugar as células caliciformes, que secretam muco e na região apical tem 
numerosas gotículas de muco composto de glicoproteínas. As demais células colunares são as conhecidas como células 
em escova, por ter muitos microvilos em suas superfícies apicais, na sua base tem receptores sensoriais com terminações 
nervosas aferentes. 
Existem algumas células basais, que são pequenas e arredondadas, que ficam apoiadas na lâmina basal, que se 
multiplicam e originam os demais tipos celulares do epitélio respiratório (células-tronco). Já as células granulares são 
semelhantes às basais, mas contêm numerosos grânulos. 
Legenda da lâmina: Epitélio pseudoestratificado colunar ciliado com células caliciformes, também denominado epitélio 
respiratório. As principais células presentes na figura são as colunares ciliadas (Col), caliciformes (Ca) e basais (B). 
As setas indicam cílios. Abaixo do epitélio, há feixes de fibras musculares lisas (M). (Hematoxilina-eosina [HE]. 
Grande aumento.) 
SP 1.4 – Como lidar? 
2 
 
Obs.: O sistema respiratório está diretamente exposto ao meio externo, sua mucosa é uma interface do meio interno com 
o ar inspirado e protege o organismo contra as impurezas por meio de vários mecanismos de defesa, que existem 
principamente na porção condutora. 
TRAQUEIA 
É um tubo eu se continua com a laringe e ramifica nos dois brônquios extrapulmonares. É revestida internamente por 
epitélio do tipo respiratório. A lâmina própria da mucosa é formada por tecido conjuntivo frouxo, rico em fibras elásticas. 
Contém glândulas seromucosas, cujos ductos se abrem no lúmen traqueal. 
Conforme já mencionado anteriormente, a secreção, tanto das glândulas como das células caliciformes do epitélio 
superficial, forma uma lâmina viscosa contínua sobre o epitélio, que é levada em direção à faringe pelos batimentos 
ciliares e, dessa maneira, remove partículas de pó e microrganismos que entraram com o ar inspirado e aderiram ao 
muco. 
A traqueia apresenta um número variável (16 a 20) de cartilagens hialinas, em forma da letra C, cujas extremidades 
livres situam-se dorsalmente. Ligamentos fibroelásticos e feixes de músculo liso prendem-se ao pericôndrio e unem os 
braços das porções abertas das peças cartilaginosas, fechando esse espaço. Os ligamentos impedem a excessiva distensão 
do lúmen, e os feixes musculares possibilitam sua regulação. A contração do músculo causa redução do lúmen traqueal, 
participando do reflexo da tosse. O estreitamento do lúmen pela contração muscular aumenta a velocidade do ar 
expirado, e isso torna mais fácil expulsar, pela tosse, a secreção acumulada na traqueia e os corpos estranhos que possam 
ter penetrado, por exemplo, durante a deglutição. 
A traqueia é revestida externamente por um tecido conjuntivo frouxo, constituindo a camada adventícia, que se continua 
com os tecidos análogos de órgãos adjacentes. 
Legenda da lâmina: Corte transversal da região dorsal da traqueia. Os componentes de sua parede estão indicados. A 
extremidade dorsal da cartilagem em forma de C pode ser vista à esquerda. A camada de músculo liso existe somente 
nesta porção dorsal da traqueia e se insere no pericôndrio. Não é mostrado na figura que o músculo avança até a 
extremidade oposta da cartilagem em C. A adventícia da traqueia se continua com a adventícia do esôfago, cuja 
musculatura externa pode ser vista na figura. (HE. Pequeno aumento.) 
 
 
ARVORE BRÔNQUICA 
A traqueia ramifica-se originando os chamados brônquios primários. Após curto trajeto, eles entram nos pulmões através 
do hilo, pelo qual também entram artérias pulmonares e artérias brônquicas e saem vasos linfáticos e veias. Todas essas 
estruturas são envolvidas por tecido conjuntivo, e esse conjunto é conhecido por raiz do pulmão. 
Os brônquios primários ramificam-se no interior dos pulmões e original três brônquios secundários no pulmão direito e 
dois no esquerdo, cada brônquio secundário supre um lobo pulmonar, podendo ser denominados brônquio secundário. 
Eles se dividem, originando brônquios cada vez menos calibrosos. Os últimos ramos constituem os bronquíolos, que se 
ramificam em cinco ou sete bronquíolos terminais. 
SP 1.4 – Como lidar? 
3 
 
Cada bronquíolo terminal e suas ramificações (até os alvéolos) constitui um lóbulo pulmonar. Os lóbulos têm forma 
aproximadamente piramidal, com seu ápice voltado para o hilo e a base dirigida para a superfície pulmonar. São 
delimitados por delgados septos conjuntivos, de difícil visualização no adulto, porém bem observados em fetos. No 
adulto, esses septos são incompletos, sendo os lóbulos, portanto, mal delimitados. 
Cada bronquíolo terminal origina um ou mais bronquíolos respiratórios, 
os quais marcam a transição para a porção respiratória, que compreende 
os ductos alveolares, os sacos alveolares e os alvéolos. 
 
Legenda: Esquema simplificado da circulação sanguínea e linfática em um lóbulo 
pulmonar situado próximo à pleura. O lóbulo tem uma forma aproximadamente 
piramidal, e sua base aponta para a superfície externa do pulmão. Um ramo da 
artéria pulmonar entra no lóbulo e se capilariza nas paredes dos alvéolos. O sangue 
oxigenado volta por veias pulmonares situadas no limite do lóbulo. Um vaso linfático 
também percorre o limite do lóbulo. Por motivos didáticos, o vaso linfático e a veia 
pulmonar foram separados em paredes diferentes do lóbulo, mas, na verdade, 
coexistem nos mesmos locais. Observe, na parte inferior, a pleura com seus dois 
folhetos, seu mesotélio e a cavidade pleural 
OBS.: Os brônquios primários, na sua porção extrapulmonar, têm a mesma 
estrutura observada na traqueia. À medida que se segmentam, há simplificação na estrutura da parede desse sistema de 
condutos, bem como diminuição da altura do epitélio e transformação do epitélio pseudoestratificado em epitélio simples 
não ciliado (não estratificado). Deve-se ressaltar, entretanto, que essa simplificação é gradual, não havendo transição 
brusca entre os vários segmentos da árvore brônquica. 
BRÔNQUIOS 
Nos ramos maiores a mucosa é semelhante à da traqueia (epitélio respiratório), já nosramos menores, o epitélio é 
cilíndrico simples ciliado. Tem uma lâmina própria rica em fibras elásticas. Externamente à mucosa segue-se uma 
camada de músculo liso, formada por feixes musculares dispostos em espiral, esses feixes circundam completamente o 
brônquio e são, portanto, diferentes dos da traqueia, em que o músculo só existe na porção dorsal do tubo. Por ser 
helicoidal, em cortes histológicos essa camada muscular pode aparecer descontínua. 
Externamente à camada muscular, estão situadas as peças cartilaginosas dos brônquios. Diferente das cartilagens em 
forma de C da traqueia, a parede dos brônquios tem várias pequenas peças cartilaginosas de formato irregular, cujo 
conjunto circunda o tubo inteiramente. 
As peças cartilaginosas são envolvidas por tecido conjuntivo rico em fibras elásticas. Essa capa conjuntiva, 
frequentemente denominada camada adventícia, se continua com as fibras conjuntivas do parênquima pulmonar 
adjacente. Tanto na adventícia como na mucosa, são frequentes os acúmulos de linfócitos. Particularmente nos pontos 
de ramificação da árvore brônquica, é comum a existência de nódulos linfáticos pertencentes ao BALT, tecido linfático 
associado à mucosa brônquica. 
Legenda 1: Esquema de brônquio e de bronquíolo ressaltando os feixes de músculo liso. A contração dessa musculatura 
lisa forma as pregas da mucosa. As fibras musculares e elásticas da parede brônquica continuam-se na parede do 
bronquíolo. Observe a forma irregular de uma das peças cartilaginosas da parede do brônquio. O bronquíolo não tem 
cartilagem. Na parte inferior do desenho, foi removida uma porção do tecido conjuntivo para mostrar os feixes de 
fibras musculares lisas e as fibras elásticas. Não está representada a camada adventícia. 
Legenda 2: Corte transversal da parede de um brônquio intrapulmonar com seus principais componentes. À superfície 
do epitélio está aderida uma camada de muco. Duas pequenas glândulas estão assinaladas (Gl). Este brônquio está 
envolvido por alvéolos do parênquima pulmonar. (HE. Pequeno aumento.) 
 
 
SP 1.4 – Como lidar? 
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BRONQUÍOLOS 
Os bronquíolos são segmentes intralobulares, com diâmetro de 1 mm ou menos, não tem cartilagem e nem glândulas 
em suas paredes, o que difere dos brônquios. O epitélio é cilíndrico simples ciliado nas porções iniciais, passando, na 
porção final, a cúbico simples incialmente ciliado e no fim sem cílios. 
O epitélio dos bronquíolos apresenta regiões especializadas, os corpos neuroepiteliais. Cada corpo neuroepitelial é 
constituído por 80 a 100 células que contêm grânulos de secreção e recebem terminações nervosas colinérgicas. A 
lâmina própria da mucosa dos bronquíolos é delgada e rica em fibras elásticas. Em torno da mucosa há uma camada de 
músculo liso cujas células se entrelaçam com as fibras elásticas, as quais se estendem para fora da parede dos 
bronquíolos, continuando-se pela estrutura esponjosa do parênquima pulmonar. 
Quando se compara a espessura da camada muscular dos brônquios com a dos bronquíolos, nota-se que a musculatura 
bronquiolar é proporcionalmente mais espessa que a brônquica. 
OBS.: As crises asmáticas são causadas principalmente pela contração da musculatura bronquiolar, com pequena participação da 
musculatura dos brônquios. A musculatura lisa dos brônquios e dos bronquíolos está sob controle do nervo vago (parassimpático) 
e do sistema simpático. A estimulação vagal (parassimpática) diminui o diâmetro desses segmentos, enquanto a estimulação do 
simpático produz efeito contrário. Isso explica por que os fármacos simpaticomiméticos são frequentemente empregados nas crises 
de asma, para relaxar essa musculatura lisa e facilitar a passagem do ar. 
• Bronquíolos terminais 
São as últimas partes da porção condutora, com estrutura semelhando à dos bronquíolos, mas tem a parede mais delgada 
e é revestida por epitélio colunar baixo ou cúbico, com células ciliadas e não ciliadas. 
O epitélio dos bronquíolos terminais apresenta as células em clava, também chamadas células bronquiolares secretoras 
não ciliadas, anteriormente denominadas células de Clara. São células não ciliadas e com a superfície apical em forma 
de abóbada e saliente em relação às outras células do epitélio. Apresentam, em sua região apical, grânulos secretores 
que contêm diversas moléculas. Atualmente, acredita-se que essas células sejam uma população heterogênea com 
diversas funções, tais como: atuação como células-tronco de células epiteliais; proteção por meio de secreção de 
proteases, substâncias antimicrobianas e citocinas; secreção de mucinas; e destoxificação de algumas substâncias 
presentes no ar inspirado. 
Legenda 1: Corte transversal de bronquíolo. No segmento mostrado na figura, há uma transição entre epitélio de tipo respiratório 
(R) e epitélio simples cúbico (C). Abaixo do epitélio há uma camada de músculo liso relativamente espessa. Não há cartilagem em 
sua parede. Em torno do bronquíolo há alvéolos pulmonares. (HE. Pequeno aumento.) 
Legenda 2: Células granulosas do epitélio de um bronquíolo terminal, provavelmente células de Clara. Essas células apresentam 
grânulos de secreção e têm a superfície apical saliente e abaulada. (Pararrosanilina e azul de toluidina. Grande aumento.) 
SP 1.4 – Como lidar? 
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PORÇÃO RESPIRATÓRIA 
• Bronquíolos respiratórios e ductos alveolares 
Cada bronquíolo terminal subdivide-se em dois ou mais bronquíolos respiratórios, que formam a transição entre a porção 
condutora e a respiratória do sistema. O bronquíolo respiratório é um tubo curto, às vezes ramificado, com estrutura 
semelhante à do bronquíolo terminal. Porém, uma grande diferença entre ambos é a existência de várias 
descontinuidades na parede do bronquíolo respiratório, pelas quais o seu lúmen se comunica diretamente com os 
alvéolos pulmonares. 
A superfície interna dos bronquíolos respiratórios é revestida por epitélio simples, que varia de colunar baixo a cuboide, 
podendo apresentar cílios na porção inicial. Esse epitélio simples não apresenta células caliciformes, mas pode conter 
células em clava (células de Clara). O músculo liso e as fibras elásticas de sua parede formam uma camada mais delgada 
do que a do bronquíolo terminal. 
À medida que o bronquíolo respiratório se prolonga, aumenta o número de descontinuidades de sua parede 
acompanhadas de alvéolos que se abrem no seu lúmen. Quando a parede passa a ser constituída quase só de saídas de 
alvéolos, o tubo passa a ser considerado um ducto alveolar . Os ductos alveolares são revestidos por epitélio simples 
cúbico, mas um epitélio simples pavimentoso pode ser observado em suas extremidades. 
Devido à grande quantidade de interrupções, a parede passa a ser percebida sob a forma de pequenos “botões” 
constituídos principalmente de epitélio e tecido muscular liso. Os botões localizam-se entre as saídas dos alvéolos. Os 
ductos alveolares mais distais deixam de apresentar músculo liso em sua parede. 
Uma matriz rica em fibras elásticas e contendo também fibras reticulares constitui o suporte para os ductos e os alvéolos. 
Funcionalmente, as fibras elásticas são importantes, porque se distendem durante a inspiração e se contraem 
passivamente na expiração, retornando os alvéolos e, em consequência, todo o pulmão ao seu estado antes da inspiração. 
As fibras reticulares servem de suporte para os delicados capilares sanguíneos interalveolares e para a parede dos 
alvéolos, impedindo a distensão excessiva dessas estruturas, além de eventuais lesões. 
Legenda 1: Esquema dos componentes da porção respiratória do pulmão, que se inicia nos bronquíolos respiratórios. Estes têm 
algumas descontinuidades em suas paredes, comunicando seu lúmen com o dos alvéolos. Nos ductos alveolares, a parede é muito 
descontínua, observando-se apenas “botões” formados por epitélio e músculo liso. Note que o músculo liso só vai até os ductos 
alveolares e não seestende aos sacos alveolares e alvéolos 
SP 1.4 – Como lidar? 
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Legenda 2: Corte transversal de bronquíolo respiratório, formado por epitélio e músculo liso. Descontinuidades de sua parede 
(setas) comunicam seu lúmen com o dos alvéolos (A) que estão ao seu redor. (HE. Pequeno aumento.) 
 
 
 
Legenda da imagem abaixo: Ducto alveolar em corte longitudinal. A. Suas paredes são descontínuas e, em cortes, apresentam os 
característicos “botões” formados por epitélio e músculo liso. As descontinuidades comunicam seu lúmen com o espaço de alvéolos 
(Alv). B. Detalhe dos “botões” que constituem a parede. 
 
 
• Sacos alveolares 
Tecido conjuntivo entre um alvéolo e outro onde encontramos grande concentração de capilares. A parede alveolar é 
comum entre dois alvéolos vizinhos, constituindo, portanto, um septo intralveolar. Nessa região encontramos 
pneumócitos tipo II (produzem surfactante) e células de poeira (macrófagos alveolares que limpam o tecido pulmonar) 
separados pelo interstício de tecido conjuntivo. O ar alveolar é separado do sangue capilar por quatro estruturas, bem 
SP 1.4 – Como lidar? 
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delgadas para facilitar a troca gasosa: pneumócitos I, a lâmina basal da célula, a lâmina basal do capilar e o citoplasma 
da célula endotelial. Geralmente as lâminas basais se fundem, formando uma membrana basal única. 
• Alvéolos; 
Corresponde o principal componente pulmonar; Alvéolos pulmonares são pequenas bolsas que constituem a menor 
unidade funcional do aparelho respiratório. Os alvéolos se localizam dentro dos pulmões, no fim dos bronquíolos, que 
por sua vez se originam das ramificações dos brônquios. Cada alvéolo recebe ramificações de um bronquíolo. 
➢ Epitélio pavimentoso simples 
➢ Tecido conjuntivo delicado 
➢ Capilares sanguíneos 
 
O saco alveolar é um espaço onde se abrem diversos alvéolos (A). Observe, à esquerda, um bronquíolo respiratório que 
se continua com um ducto alveolar. (HE. Pequeno aumento.) 
 
➢ Septos Interalveolares: São duas camadas de células tipo pneumócito tipo I e II separadas por tecido conjuntivo 
com fibras reticulares e elásticas. Possuem células endoteliais dos capilares, pneumócitos tipo I e tipo II. → 
Citoplasma: Permite a troca do oxigênio por gás carbônico. Possuem capilares sanguíneos. 
Legenda imagem 2: A maior parte do parênquima pulmonar é composta de alvéolos, separados entre si por 
delgadas paredes alveolares ou septos interalveolares, alguns indicados por setas. Observe também um saco 
alveolar. (HE. Vista panorâmica.) 
 
SP 1.4 – Como lidar? 
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Os alvéolos contêm três tipos celulares: 
Células endoteliais dos capilares: 
• Mais numerosas; 
• Núcleo alongado; 
• Endotélio contínuo não frestado; 
Pneumócito tipo I: tecido conjuntivo entre um alvéolo e outro onde encontramos grande concentração de capilares. A 
parede alveolar é comum entre dois alvéolos vizinhos, constituindo, portanto, um septo intralveolar. Nessa região 
encontramos pneumócitos tipo II (produzem surfactante) e células de poeira (macrófagos alveolares que limpam o tecido 
pulmonar) separados pelo interstício de tecido conjuntivo. O ar alveolar é separado do sangue capilar por quatro 
estruturas, bem delgadas para facilitar a troca gasosa: pneumócitos I, a lâmina basal da célula, a lâmina basal do capilar 
e o citoplasma da célula endotelial. Geralmente as lâminas basais se fundem, formando uma membrana basal única. 
• Núcleo achatado; 
• Citoplasma delgado; 
• Desmossomos e zônulas de oclusão; 
• Barreira de espessura mínima; 
• Trocas gasosas; 
Pneumócitos I adjacentes aderem entre si por desmossomos e por zônulas de oclusão (junções oclusivas), que impedem 
a passagem de fluidos do espaço tecidual (interstício) para o interior dos alvéolos. A principal função dos pneumócitos 
tipo I é constituir uma barreira de espessura mínima para possibilitar as trocas de gases entre o lúmen alveolar o tecido 
intersticial que forma o eixo da parede alveolar, e ao mesmo tempo impedir a passagem de líquido. 
Pneumócito tipo II: São células cúbicas, com núcleo esférico e citoplasma vacuolizado ao microscópio de luz, devido 
à presença de vacúolos com o surfactante pulmonar, um complexo lipoproteico (fosfolipídios, glicosaminoglicanos e 
proteínas), que é exocitado da célula e recobre a superfície dos alvéolos reduzindo a tensão superficial. Apresentam o 
RER desenvolvido e microvilos na superfície livre. 
➢ OBS: os pneumócitos do tipo II são capazes de se dividir e de se diferenciar em pneumócitos do tipo I, o que é 
importante para recuperar o parênquima pulmonar em caso de dano. 
A principal característica dos pneumócitos tipo II, observada por microscopia eletrônica de transmissão, são os corpos 
multilamelares de 1 a 2 mm de diâmetro, elétron-densos, que são os responsáveis pelo aspecto vesicular do citoplasma 
à microscopia óptica. Os corpos multilamelares contêm fosfolipídios, proteínas e glicosaminoglicanos, que são 
continuamente sintetizados e liberados por exocitose através da membrana apical das células, voltada para o espaço 
alveolar. 
• Entre as paredes alveolares; 
• Células arredondadas; 
• Núcleo esférico; 
• Microvilos; 
• Citoplasma vacuolizado: corpos; 
• Multilamelares: surfactante pulmonar; 
SP 1.4 – Como lidar? 
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Legenda: Células de revestimento das paredes alveolares. Observe pneumócitos tipo I, reconhecidos pelos seus núcleos 
alongados próximos do lúmen alveolar, e pneumócitos tipo II, esféricos, com núcleo esférico e citoplasma pouco corado. 
Há um grande número de hemácias indicando o plexo capilar no interior dos septos. Montagem de duas imagens 
obtidas em planos de foco diferentes. (HE. Médio aumento.) 
Circulação linfática 
➢ Macrófagos alveolares (células de poeira): 
• Septos interalveolares e na superfície dos alvéolos; 
• Fagocitose de partículas estranhas e micro-organismos; 
• Secreção de enzimas de proteção (defende o pulmão de invasores); 
Circulação sanguínea 
• Circulação sistêmica: 
• Artérias e veias brônquicas; 
• Sangue e nutrientes para parênquima pulmonar; 
• Acompanham árvore brônquica até os bronquíolos 
respiratórios; 
➢ Circulação Funcional: 
• Artérias pulmonares tipo elástica; 
• Paredes delgadas; 
• Transportam sangue venoso para oxigenação nos 
alvéolos; 
• Ramificam acompanhando brônquios 
• Rede capilar nos septos interalveolares; 
 
A maior parte da porção condutora é revestida por um tipo especial de epitélio (epitélio respiratório) Epitélio 
pseudoestratificado colunar ciliado. 
SP 1.4 – Como lidar? 
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Algumas pequenas porções do aparelho respiratório apresenta um epitélio estratificado pavimentoso por estarem 
sujeitos a um maior fluxo de ar e uma maior abrasão; ex: Cordas vocais e a epiglote.; 
• Rede profunda: Acompanham os brônquios e os vasos: septos interlobulares; 
• Rede superficial: Pleura visceral 
• Linfonodos na região do hilo pulmonar; 
Pleura 
A pleura é uma serosa que envolve o pulmão, formada pelos folhetos parietal e visceral, contínuos na região do hilo 
pulmonar. Ambos são formados por mesotélio (epitélio pavimentoso simples) e uma fina camada de tecido 
conjuntivo, que contém fibras colágenas e elásticas. Tem-se presença de dois folhetos: Parietal (reveste a parede 
torácica) e Visceral (reveste o pulmão). Entre os dois folhetos tem também uma cavidade pleural (na forma de um 
líquido lubrificante). 
 
Legenda: Corte transversal da superfície do pulmão. Observe o folheto visceral da pleura, aderido ao parênquima pulmonar. 
Ele é constituído por tecido conjuntivo e revestido por um mesotélio (epitélio simples pavimentoso), cujos núcleos estão 
apontados por setas. (HE. Pequeno aumento.) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SP 1.4 – Como lidar? 
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MEDICINA LABORATORIAL | ESPIROMETRIA 
Determinação dos volumes e capacidades pulmonares pela espirometria 
Volumes e capacidades pulmonares são parâmetros que tem a capacidadede averiguar a capacidade pulmonar. Através 
do espirômetro é possível observar a capacidade. 
 
Mecânica ventilatória: Quando o diafragma e os músculos intercostais se contraem, faz com que haja a expansão da 
caixa torácica, diminuindo a pressão interna e favorecendo a entrada de ar – a inspiração. Quando essas estruturas 
relaxam ocorre a liberação do ar – a expiração. 
Volumes pulmonares: 
1. Volume corrente: é o volume de ar expirado e inspirado a cada ciclo respiratório (500ml) 
2. Volume de reserva inspiratória: volume de ar forçadamente inspirado ao final da inspiração (3000ml) 
3. Volume de reserva expiratória: volume de ar forçadamente expirado ao final da expiração (1100ml) 
4. Volume residual: Volume de ar que fica nos pulmões após a expiração forçada (1200ml) 
Capacidades pulmonares: 
1. Capacidade pulmonar total: volume máximo de ar que os pulmões podem conter, sendo o somatório de todos 
os volumes citados acima. O volume máximo de ar que o pulmão pode ser expandido (5800ml) 
2. Capacidade vital: Volume máximo de ar que pode ser forçadamente expirado após uma inspiração máxima. 
Sendo o somatório dos volumes corrente e o volume de reserva, podendo ser medida no espirômetro. (4500ml) 
3. Capacidade residual funcional: é o volume de ar que permanece nos pulmões após a expiração normal, não 
consegue observar no espirômetro normal. Depende do volume residual (2500ml) 
4. Capacidade inspiratória: é o volume máximo de ar expirado após a expiração normal em repouso. Somatório 
do volume corrente e o volume de reserva expiratória. 
Espirometria 
Espirômetro – funciona a partir do momento de inspiração, que através de um embolo registra a inspiração e a expiração. 
O resultado da espirometria ajuda na análise das condições de ventilação do paciente e alguns casos não podem ser 
avaliados plenamente sem esse exame. 
A maioria dos volumes pulmonares é medida diretamente pela espirometria, aparelho que originalmente consiste em 
uma cúpula invertida vedada e à prova d’água com 100% de O2, a partir da qual o indivíduo respira por uma peça bucal 
(máscara), prendendo o nariz (Figura 4.3). À medida que o ar se move para dentro e para fora da cúpula, traçados de 
uma caneta registram as alterações de volume, mesmo que o CO2 expirado seja aprisionado quimicamente em um 
recipiente interno contendo cal. Assim, o declínio eventual na altura da cúpula (superposto ao movimento respiratório 
da caneta) reflete o V•O2. A espirometria rotineira fornece vários volumes pulmonares, mais a taxa funcional de V•E e 
SP 1.4 – Como lidar? 
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V•o2. 
 
A maioria dos volumes espirométricos é autoexplicativa. Capacidade é a soma de dois ou mais volumes. Após uma 
expiração normal, a quantidade de gás que permanece nos pulmões é denominada capacidade residual funcional (CRF), 
um valor de referência importante e ponto de partida padrão para outras estimativas da função pulmonar. À exalação 
forçada da maior quantidade possível de gás além de um VT normal, observa-se que a CRF na verdade é a soma do 
volume de reserva expiratório (VRE) mais o volume residual, VR. Portanto, o VR é um gás que não pode ser expirado 
dos pulmões, desde que a parede torácica e o diafragma estejam intactos. Então, à inspiração máxima após o término de 
uma inspiração normal, utiliza-se o volu- me de reserva inspiratório (VRI) para alcançar a capacidade pulmonar total 
(CPT). 
 
Principais aplicações 
1. Modalidade 1 – espirometria clínica 
• Realizada ou solicitada pelo médico pneumologista 
• Útil para monitorar a evolução clínica de pacientes com doenças respiratórias mediante tratamento 
• Útil para diagnosticar possíveis sequelas relacionadas a problemas respiratórios (tosse, falta de ar, dor 
no peito ou respiração anormal) 
• Útil para acompanhar a evolução da capacidade respiratória de atletas (mergulho e altitudes) 
• Útil para avaliar risco cirúrgico respiratório e a capacidade respiratória para fins periciais 
2. Modalidade 2 – espirometria ocupacional 
• Realizada ou solicitada pelo médico do trabalho 
• Útil para monitorar a saúde respiratória de trabalhadores em atividades insalubres (poeiras ou produtos 
químicos) que pode ser comprometida e desencadear em doenças restritivas ou obstrutivas como a fibrose 
pulmonar 
• Requer exames com gráficos mais simples, porém deve ser periodicamente realizada para avaliar a saúde 
do trabalhador 
• Ao se avaliar comprometimento precoce da atividade pulmonar, é desejável que o paciente seja 
encaminhado para um pneumologista 
SP 1.4 – Como lidar? 
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Casos não recomendados para a realização do exame: 
1. Pacientes com pneumonia ou gripe 
2. Tosse com sangue 3. Dor no peito recente 
3. Infarto do miocárdio recente 
4. Deslocamento de retina ou cirurgia ocular recente 
5. Crise hipertensiva 
6. Aneurisma de aorta torácica 
7. Edema pulmonar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SP 1.4 – Como lidar? 
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TUTORIA | FISIOLOGIA DO SISTEMA RESPIRATÓRIO 
OBJETIVO 1 – CARACTERIZAR OS MECANISMOS ENVOLVIDOS NO CICLO RESPIRATÓRIO 
(ESTÍMULO CENTRAL, VENTILAÇÃO, PERFUSÃO E DIFUSÃO) 
A principal função da respiração é prover oxigênio aos tecidos e remover o CO², para isso ela é dividia em componentes 
principais: a ventilação, a difusão, a perfusão e o controle. A regulação da ventilação é feita pelo SNC e SNP. 
Mecânica da ventilação pulmonar 
A ventilação é o influxo e o efluxo de ar entre a atmosfera e os alvéolos pulmonares, o processo pelo qual entra e saí ar 
dos pulmões. Os pulmões podem ser expandidos e contraídos de duas formas, produzindo a expansão e a contração 
pulmonar. 
1. Movimentos de subida e descida do diafragma para aumentar ou diminuir a cavidade torácica. 
2. Por elevação e depressão das costelas para elevar ou reduzir o diâmetro anteroposterior da cavidade torácica. 
O ar flui dentro dos pulmões por conta de um gradiente de pressão, que é criado por uma bomba. Dessa forma, o fluxo 
de ar ocorre em resposta a um gradiente de pressão e o fluxo diminui à 
medida que a resistência aumenta. 
Inspiração: a contração diafragmática puxa as superfícies inferiores 
dos pulmões para baixo, a pressão dentro dos pulmões deve ser mais 
baixa que a pressão atmosférica. Ou seja, a contração diafragmática e a 
contração dos músculos intercostais externos, ocasiona em um aumento 
de volume torácico. 
À medida que o volume torácico aumenta, a pressão diminui e o ar flui 
para dentro dos pulmões, é chamada de inspiração ativa, pois ocorre a 
contração muscular. 
Músculos que participam da respiração tranquila normal: Intercostais 
externos (elevam a caixa torácica), esternocleidomastóideos (elevam o 
esterno), serráteis anteriores (elevam muitas costelas), escalenos 
(elevam as 2 primeiras costelas), diafragma. 
Expiração: Os impulsos dos neurônios motores somáticos para os músculos respiratórios cessam e todos eles irão 
relaxa. A retração elástica dos pulmões e da caixa torácica leva o diafragma e as costelas para as suas posições originais, 
expelindo o ar. A expiração passiva é quando não contração (em relação ao diafragma). 
A taxa de ventilação normal em repouso é de 12 a 20 ciclos por minuto para um adulto. 
Na respiração vigorosa as forças elásticas não são suficientes para produzir a expiração necessária, a força extra é obtida 
pela contração da musculatura abdominal, que empurra o conteúdo abdominal para cima, contra a parede inferior do 
diafragma, comprimindo os pulmões. 
A expiração ativa ocorre em situações de exercício ou respiração forçada, a ventilação passa de 30 a 40 ciclos por 
minuto. Músculos que participam da expiração: Intercostais internos (puxa a costela para dentro quando contraem), reto 
abdominal. 
Pressões que causam o movimento do ar: Os pulmões são estruturas elásticas que colapsam como um balão, ao expelir 
o ar da traqueia toda vez que não existe forçapara mantê-lo inflado. Vale ressaltar que o pulmão “flutua” na cavidade 
torácica, cercado pelas forças coesivas que o liquido pleural exerce, permitindo que a caixa se mova, carregando os 
pulmões junto com ela. Os pulmões são presos à parede torácica, são bem lubrificados pelo liquido pleural e podem 
deslizar livremente quando o tórax se expande ou contrai. 
SP 1.4 – Como lidar? 
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Pressão pleural: É a pressão do liquido entre a pleura visceral e a pleura parietal, ela ajuda a manter o pulmão aderido, 
e a pressão varia de 5 cm/h²O durante o inicio da inspiração e vai até 7,5. Com a inspiração o volume da caixa aumenta 
e a pressão pleural fica mais negativa ainda, contribuindo com 500ml de volume pulmonar na inspiração. 
Pressão alveolar: Quando a glote está aberta e não existe fluxo de ar para dentro ou fora dos pulmões, as pressões em 
todas as partes da árvore respiratória são iguais a pressão atmosférica, e quando essas pressões estão iguais, não existe 
fluxo de ar. 
Inspiração - aumenta o volume da caixa torácica - diminui a pressão alveolar para -1 mmHg - pressão fica menor do 
que a atm - ar flui pra dentro - aumenta 500 ml de volume 
Expiração - volume dos pulmões e da caixa diminuem - pressão alveolar aumenta para +1 mmHg - se torna maior que 
a pressão atm (0 mmHg) - ar sai para fora – diminui 500 Ml de volume 
 
Pressão trasnpulmonar: É a diferença entre a pressão alveolar e a pressão pleural. 
COMPLACÊNCIA – é a habilidade do pulmão de se estirar, é essencial para que ocorra uma ventilação adequada. 
ELASTICIDADE – ou elastância é a capacidade do pulmão de retornar à sua posição de repouso depois de ser estirado. 
As forças elásticas do tecido pulmonar são determinadas pelas fibras de elastina e de colágeno no parênquima pulmonar 
e pela força elástica da tensão superficial. 
ENFISEMA – É quando as fibras de elastina são destruídas e o pulmão vai ter alta complacência e baixa elasticidade, 
de modo que eles retornam para a sua posição de repouso. 
FIBROSE PULMONAR – é caracterizada por um desenvolvimento de tecido fibroso cicatricial rígido, na qual ocorre 
o processo inflamatório e ocorre a diminuição na complacência do pulmão, fazendo com que gaste uma energia muito 
além do trabalho respiratório normal para ser possível estirar os pulmões menos complacentes. 
A produção inadequada de surfactante diminui a capacidade do pulmão de se expandir. O surfactante tem a função de 
reduzir a tensão superficial da água. 
VENTILAÇÃO ALVEOLAR – É importante pois renova continuamente o ar nas áreas de trocas gasosas dos pulmões. 
Incluindo os alvéolos, sacos alveolares, ductos alveolares e bronquíolos respiratórios. 
SP 1.4 – Como lidar? 
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ESPAÇO MORTO ANATÔMICO – O ar do espaço morto não é útil para as trocas gasosas, encontrado em regiões que 
são preenchidas por ar e trocas não acontecem (nariz, faringe, traqueia) 
PERFUSÃO – É o processo pelo qual o sistema cardiovascular bombeia sangue pelo pulmão. O fluxo de sangue pelos 
pulmões é igual ao débito cardíaco. Os vasos pulmonares atuam como tubos distensíveis que se dilatam com o aumento 
da pressão e estreitam com a diminuição. 
O débito cardíaco aumentado durante o exercício intenso é normalmente acomodado pela circulação pulmonar sem 
grandes acréscimos na pressão arterial pulmonar. O fluxo extra é acomodado nos pulmões de 3 formas; 1) aumentando 
o número de capilares abertos em até 3 vezes; 2) ocorre a distensão de todos os capilares e causa uma elevação da 
velocidade do fluxo nos capilares; 3) aumentando a pressão arterial pulmonar. 
A capacidade dos pulmões de acomodarem o fluxo sanguíneo muito aumentado sem elevar a PA pulmonar conserva a 
energia do lado direito do coração, prevenindo o desenvolvimento de um edema pulmonar. 
A) DESCREVER O MECANISMO DE TROCAS GASOSAS QUE ACONTECEM NO PULMAO E EM 
SUA PERIFERIA. 
DIFUSÃO - Depois que os alvéolos são ventilados, a próxima etapa da respiração é a difusão dos fases, onde o oxigênio 
sai dos alvéolos e vai para o sangue, e o CO² sai do sangue e vai para o alvéolo. 
 
PRESSÕES GASOSAS –

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