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CUIDADOS DE ENFERMAGEM À CRIANÇAS DE 0 A 5 ANOS PORTADORAS DE ALERGIA ALIMENTAR 
 GISLAINE CRISTINA REIS OLIVEIRA 
NATHALIA CRISTINA RAMOS FANTIN 
SORRISO - MT/2018
Foi realizado um levantamento em artigos, revistas e livros de como está à qualidade, qualificação e preparação dos profissionais da saúde;
O conhecimento em relação aos cuidados, orientação, diagnóstico e terapêutica;
Com muita frequência alergia alimentar é confundida com intolerância alimentar;
Alergia alimentar é uma reação do sistema imunológico não tóxica, afeta diversas áreas do organismo, entre elas trato gastrointestinal, respiratório e pele;
INTRODUÇÃO 
INTRODUÇÃO 
Grande parte destas alergias são de caráter transitório tendo tolerância adquirida após a idade pré-escolar;
É inegável a importância em identificar o agente causador;
Os sintomas de alergia alimentar são confundidos com outras patologias;
Testes clínicos e laboratoriais trazem resultados duplos, havendo assim diagnóstico equivocado;
Portanto, os profissionais da saúde e a enfermagem sendo ela responsável pelos cuidados, estão preparados e capacitados para tal situação?
OBJETIVOS
Geral: Examinar o conhecimento dos profissionais da saúde, em relação aos cuidados gerais a crianças com alergia alimentar.
Específicos: Levantar dados sobre a prevalência e incidência dos casos, diagnóstico e tratamento específico e os cuidados de enfermagem ao paciente e familiares. 
METODOLOGIA
Como método de pesquisa, a revisão literária de artigos científicos na língua inglesa e portuguesa, dos últimos 10 anos, retirados das fontes de pesquisa: Scielo, Lilacs, Revista Eletrônica Gestão e Saúde, Anhanguera e ASBAI- Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia.
ALERGIA ALIMENTAR
Intolerância
Alergia
Reação imunológica anormal a determinada proteína alimentar, gera sintomas e manifestações clinicas em diversos sistemas do organismo, sendo trato gastrointestinal, respiratório e pele.
Reação não imunológica de hipersensibilidade não alérgica, causada pela ausência de enzimas que ajudam a digerir determinados alimentos.
“IgA secretora quando incorporada ao muco que reveste o TGI pode inibir a adesão bacteriana às células epiteliais, neutralizar vírus e toxinas bacterianas e prevenir a penetração de antígenos alimentares na barreira epitelial” (SOLE et al. 2008).
Nosso organismo é composto por um sistema de defesa, onde no trato gastrointestinal (TGI) o tecido linfoide juntamente com seus componentes e a IgA secretora.
Leite materno;
ALERGIA ALIMENTAR
Segundo o artigo Alergia alimentar em idade pediátrica da revista de pediatria do centro hospitalar do Porto Santalha, 2013:
Principais manifestações: pele (urticaria, inchaço, coceira, eczema) TGI (diarreia, dor abdominal, vômitos) sistema respiratório (tosse, rouquidão, chiado no peito) e reação anafilática (ASBAI).
INCIDÊNCIA E PREVALÊNCIA
Verificando assim que a maioria apresentou mais de um sintoma clínico.
6 a 8 %
12 crianças
7 (antecedência)
5 (asma)
2 (rinite)
8 (urticária)
6 (angioedema)
5 (dispneia)
ALERGIA ALIMENTAR 
Alimentos potencialmente alergênicos:
Leite de vaca
Peixe
Leguminosas
Soja
Ovo de galinha
Crustáceos
Trigo
Amendoim
ALERGIA ALIMENTAR
A reação cruzada dificulta o diagnóstico; 
Reação cruzada entre os alimentos:
Leite de vaca: leite de cabra e carne bovina
Crustáceos: caranguejo, siri, camarão
Pólen: frutas e vegetais crus
Peixe: salmão x linguado
Leguminosas: amendoim x lentilha, feijão, ervilha e soja
Castanhas: nozes x castanha do Pará
Látex: frutas
Grãos: trigo x centeio e cevada
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Teste cutâneo (Prick Teste): é colocado gotas do extrato dos alimentos na face anterior do antebraço e feito uma picada intradérmica, com um limitador de 1mm, assim o extrato penetra na derme. A análise é feita após 15 minutos, pápulas formadas com 3mm ou mais são consideradas positivas. 
 Dosagem IgE: ISAC ®, teste in vitro que detecta de forma semi-quantitativa dosagens de IgE específicos no plasma ou soro sanguíneo; dosagem sérica de IgE método imunoenzimático (ELISA quantitativo). 
 Imunoblotting: detecção de anticorpos e separação por método eletroforese. 
Provocação oral: ingesta de alimento suspeito com supervisão médica. 
DIAGNÓSTICO
Fonte: Emerson (2015) 
O tratamento mais usado é a exclusão do alimento desencadeante e terapia medicamentosa com anti-histamínicos para alivio e regressão das crises alérgicas. 
Até o momento não há uma medicação específica para prevenção e cura da alergia alimentar. 
Porém a ASBAI desenvolveu uma imunoterapia com alérgeno, que consiste na administração gradual de uma substância com o alérgeno por um período de aproximadamente 1 a 3 anos (SOLE, 2008). 
TRATAMENTO 
Fonte: WEBER (2015)
Amamentação exclusiva; 
Cuidados com a dieta; 
Na consulta, o enfermeiro deve prestar uma assistência sistematizada, holística e individual. Para detecção, avaliação e cuidado, promovendo, protegendo e recuperando a saúde do paciente e família. Porque uma família bem instruída gera menos momentos de crise alérgica pois sabem os riscos e malefícios à saúde da criança.
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Bebê alérgico
Restrição total
Restrição parcial
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Fonte: Oliveira (2018) 
Nutrição e exclusão: acompanhamento nutricional deve ser periódico, pois o risco nutricional é evidente; 
Substituição do alérgeno;
Consultas;
A introdução alimentar deve ser acompanhada e orientada, junto a amamentação; 
Para a enfermagem cabe o cuidado ao paciente com DA em cima da sintomatologia. A educação em saúde com orientações quanto a dieta, cuidados com a pele, terapia medicamentosa e o mecanismo da doença gera nas pessoas envolvidas uma maior segurança ao lidar com a DA (OLIVEIRA, 2018).
Dermatite atópica (DA): doença crônica desencadeada pelo processo imunológico. 
Resposta inflamatória (prurido, eczema, irritabilidade, escoriações e ressecamento da pele).
CUIDADOS DE ENFERMAGEM
Fatores psicológicos (medos, culpa e exclusão social);
O rótulo dos alimentos é um grande aliado destas famílias;
Leitura dos rótulos, conhecimento da forma como alguns ingredientes vem descritos;
A leitura em 3 tempos: no momento da compra, no armazenamento e na hora do consumo;
Em casos de alergia grave, é aconselhado ao paciente que tenha sempre uma seringa com epinefrina (adrenalina) para reações anafiláticas, com risco de morte;
CONCLUSÃO
Neste estudo pode-se verificar a escassez de materiais e artigos;
A desinformação em relação a diferença entre alergia e intolerância alimentar;
A grande maioria dos profissionais relatam insegurança e falta de protocolos para atendimento adequado tanto nas crises como no acompanhamento nutricional;
Segundo estudos 6 a 8 % das crianças possuem alergia alimentar;
A melhor prevenção é o leite materno;
O diagnóstico;
As reações cruzadas;
O tratamento;
A enfermagem deve avaliar e orientar os pais ou responsáveis;
Um olhar humanizado a criança e seus familiares, o cuidado deve ser prestado com empatia e responsabilidade. A busca por atualizações e constante educação permanente ao grupo pelo qual o enfermeiro está inserido, o saber e o conhecimento são algo de busca constante pois a todo momento é descoberto patologias, tratamentos e até mesmo a cura para as doenças, estudar sempre, parar jamais. 
CONCLUSÃO
"A partir de então, reforço a mim mesma, dia após dia, que a melhor ferramenta para cada enfermeiro carregar no bolso do jaleco é a empatia, mas deve ser naquele bolso superior que repousa sobre o peito esquerdo, a fim de que expanda suas influências ao coração de cada um". 
  - Lia Persona
REFERÊNCIAS 
ABAGARO, Raíza Maria de Aquino; MARANHÃO, Thércia Lucena Grangeiro; ROCHA, Nicole Gonçalves Nascimento; SOBRAL, Stevens Emanuel Cecílio; SOBRAL, Maria Lindinez Cecílio. Aspectos Emocionais Vivenciados pelos Pais e/ou Cuidadores de Criançascom Alergia à Proteína do Leite de Vaca. Id on Line Rev. Mult. Psic. V.12, N. 39. 2018 - ISSN 1981-1179. Disponível em: < https://idonline.emnuvens.com.br/id/article/view/1024> acesso em: 25 de out. 2018. 
BATISTA, G. S.; FREITAS, A. M. F. de; HAACK, A. Alergia Alimentar e Desmame Precoce: Uma Revisão do Ponto de Vista Nutricional. Com. Ciências Saúde, Brasília, 25/05/2010. Disponível em: < http://www.escs.edu.br/pesquisa/revista/2009Vol20_4art9alergiaalimentar.pdf>, acesso em 21 mar. 2016. 
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BRASIL, Ministério da Saúde. BVS, APS Atenção Primária à Saúde. Núcleo de Telessaúde, 2018. NUTES PE. Disponível em <http://aps.bvs.br/aps/quais-as-orientacoes-de-enfermagem-para-criancas-com-alguma-alergia-ou-intolerancia-alimentar/> acesso em 16 de set. de 2018. 
EMERSON, Fatima. Teste Alérgicos, 2015. Blog da Alergia. Dra Fátima Emerson. Disponível em <http://blogdalergia.blogspot.com/p/quem-somos.html> acesso em 17 de set. de 2018. 
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REFERÊNCIAS 
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SOLE, Dirceu et al. Sociedade Brasileira de Pediatria e Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Org.). Consenso Brasileiro sobre Alergia Alimentar: 2007. Revista Brasileira Alergia Imunopatologia, Brasil, v. 31, n. 2, p.64-89, ago. 2008. Disponível em: <http://www.asbai.org.br/revistas/vol312/ART 2-08 - Consenso Brasileiro sobre Alergia Alimentar - 2007.pdf>. Acesso em: 10 de setembro de 2018. 
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REFERÊNCIAS

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