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Sist Nervoso Humano (Anatomia_patologia_ diagnósticos)

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SISTEMA NERVOSO HUMANO
Prof.ª Msc. Camila Amato Montalbano
Doutoranda do PPGDIP-UFMS
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Sistema Nervoso
Função: ajustar o organismo animal ao ambiente.
Perceber e identificar as condições ambientais externas e as condições internas do organismo
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SISTEMA NERVOSO
 LOCALIZAÇÃO:
CORPOS CELULARES: encéfalo, medula raquidiana e gânglios nervosos (centros nervosos).
Prolongamentos: (DENDRITOS e AXÔNIOS) formam os NERVOS espalham para todo o corpo.
Ex: AXÔNIOS variam de 1m até 1 micrômetro de comprimento
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Sentido do Impulso: DENDRITO CORPO CELULAR AXÔNIO
 
DENDRITO
AXÔNIO
NEURÔNIO: capacidade de gerar
 e propagar sinais elétricos (impulsos).
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 TIPOS DE NEURÔNIOS
DENDRITOS
CORPO CELULAR
CORPO CELULAR
CORPO CELULAR
DENDRITOS
Direção da condução
AXÔNIO
AXÔNIO
AXÔNIO
NEURÔNIO SENSORIAL
NEURÔNIO ASSOCIATIVO
NEURÔNIO MOTOR
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SINAPSE: região de conexão (sem contato) entre dois neurônios: axônio (1) e dendrito (2).
Extremidade axônica
 dilatada 
Citoplasma contém bolsas 
Bolsas ou vesículas 
se fundem à membrana
 Liberação dos 
neurotransmissores 
na fenda sináptica
 Transmissão do impulso se dá pela liberação de substâncias químicas:
 ex. acetilcolona 
 ex. noradrenalina
 ex. dopamina
 Neuro-hormônios ou Neurotransmissores
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Sinapses
Interneuronais: neurônio – neurônio
Neuromusculares: neurônio – músculo
Neuroglandulares: neurônio – célula glandular
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SINAPSE
NEURONEURAL
 Vesículas sinápticas
 contém NEUROTRANSMISSORES.
AXÔNIO
DENDRITO
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 SINAPSE ou JUNÇÃO
 NEUROMUSCULAR
 PLACA MOTORA:
 neurônio motor(1) + fibra muscular(3)
AXÔNIO
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Condução do impulso nervoso
Sentido: dendrito  corpo celular  axônio
Estado de repouso: neurônio polarizado
Alta [ ] de Na+ e baixa [ ] de k+ no meio extracelular
Baixa [ ] de Na+ e alta [ ] de k+ dentro do axônio
Na+
K+
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Condução do impulso nervoso
Na presença de estímulo – despolarização da membrana, aumento de permeabilidade da membrana pelo Na+ e entrada deste no axônio 
Na+
K+
- - - - - - - - - - - + + + + + + + + - - - - - - - -
+ + + + + + + + - - - - - - - - - - + + + + + + 
+ + + + + + + + - - - - - - - - - - + + + + + + 
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Condução do impulso nervoso
Re-polarização da membrana: aumento de permeabilidade da membrana pelo K+ e saída deste no axônio 
Na+
K+
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
+ + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + 
+ + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + 
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Condução do impulso nervoso
Bomba de Na+ e K+: restabelece as concentrações de Na+ e K+ dentro e fora do axônio após a passagem do impulso – transporte ativo
Alta [ ] de Na+ e baixa [ ] de k+ no meio extracelular
Baixa [ ] de Na+ e alta [ ] de k+ dentro do axônio
Na+
K+
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Condução do impulso nervoso
Re-polarização da membrana: aumento de permeabilidade da membrana pelo K+ e saída deste no axônio 
Na+
K+
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
+ + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + 
+ + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + 
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+ + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + ++ + + + + + + + + + + + + + +
 _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ 
 - - - - - -
+ + + + +
 - - - - - -
+ + + + +
 - - - - - -
+ + + + +
PROPAGAÇÃO DO IMPULSO NERVOSO
Potencial de repouso: diferença de potencial entre a superfície externa e interna, mantida pela Bomba Na/K
Potencial de ação: inversão (despolarização) do potencial de repouso, ocasionado pela mudança temporária de permeabilidade aos íons Na/K
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Divisão
SNC
Encéfalo
Medula
SNP
Nervos
Gânglios
Periférico
Autônomo
Cérebro
Cerebelo
Mesencéfalo
Ponte
Bulbo
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SNC
Função: processamento e integração das informações.
Formado pelo encéfalo (alojado no cranio) e pela medula espinhal (interior das vértebras – coluna vertebral).
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Órgãos do SNC
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Parte mais desenvolvida do encéfalo
Relacionado com o pensamento, memória, fala, inteligência, sentidos, emoções.
Hemisfério direito: criatividade e habilidades artísticas
Hemisfério esquerdo: habilidades analíticas e matemáticas
Cérebro
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Cerebelo: manutenção do equilíbrio corporal e do tônus muscular
Mesencéfalo: coordenação das informações referentes ao estado de contração dos músculos e postura corporal
Bulbo: presença de centro nervosos relacionados com batimentos cardíacos, movimentos respiratórios e do tubo digestivo
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CÉREBRO- Corte Sagital
CORPO CALOSO
HIPÓFISE
HIPOTÁLAMO
 TÁLAMO
PONTE
MEDULA
CEREBELO
Em coordenação regulam várias atividades do corpo
O hipotálamo detecta alterações no corpo, libera neurotransmissores que atuam na hipófise que produz hormônios
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Meninges
Membranas que protegem o SNC de choques mecânicos.
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As meninges 
Três membranas que, juntamente com o líquido cefalorraquidiano, envolvem e protegem o cérebro e a medula espinhal (o sistema nervoso central). 
Pia-máter: delicada e impermeável, firmemente aderida à superfície do cérebro
Aracnoide (aparência de teia de aranha) é uma adaptação do saco frouxamente acima da pia-máter. 
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As meninges 
O espaço subaracnoide separa a membrana aracnoide e pia-máter, e é preenchido com liquor. 
Dura-máter: resistente e espessa
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Medula espinhal
Liga o encéfalo aos nervos espinhais
Relacionada com os atos reflexos – respostas rápidas sem participação do encéfalo.
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Sistema Nervoso Periférico
Constituído de nervos e gânglios
Nervos: feixes de fibras nervosas envoltas por tecido conjuntivo
Gânglios: aglomerados de corpos de neurônios fora do SNC
Função: conectar o SNC as diversas partes corpo do animal.
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Tipos de nervos
Quanto ao sentido do impulso nervoso.
Nervos sensoriais (aferentes): contém apenas fibras sensoriais. Impulso do órgão receptor para o SNC
Nervos motores (eferentes): contém apenas fibras motoras. Impulso do SNC para o órgão efetuador
Nervos mistos: contém fibras motoras e sensoriais. Impulso do SNC para o órgão e do órgão para o SNC
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SIST. NERVOSO PERIFÉRICO 
S.N. VOLUNTÁRIO
S.N. AUTÔNOMO
SIMPÁTICO
PARASSIMPÁTICO
TORÁCICA e 
LOMBAR
ENCÉFALO e
MEDULA FINAL
 (SACRAL)
ADRENALINA e
NORADRENALINA 
ACETILCOLINA
Nervos que partem das regiões
Nervos que partem das regiões
Principal neurotransmissor
Principal neurotransmissor
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DILATA
CONTRAE
(-) SECREÇÃO
(+) SECREÇÃO
DILATA BRONQUÍOLOS
CONTRAE
BRONQUÍOLOS
AUMENTA
BATIMENTOS
DIMINUE
BATIMENTOS
SECRETA 
ADRENALINA
DIMINUE 
SECREÇÃO
AUMENTA 
SECREÇÃO
DIMINUE 
MOTILIDADE
AUMENTA MOTILIDADE
RETÉM CONTEÚ-
DO CÓLON
ESVAZIA O CÓLON
RETARDA O ESVAZIAMENTO
ESVAZIA A BEXIGA
S I M P Á T I C O
P A R A S I M P Á T I C O
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ARCO REFLEXO
DORSAL
VENTRAL
Substância branca
Substância cinzenta
MEDULA
corpo celular localizado no gânglio
interneurônio
neurônio sensitivo
neurônio motor
ESTÍMULO
Receptor
Corpúsculo de Paccini
Músculo efetor
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Células da Glia
Também chamadas de neuróglia
Menores que os neurônios
Mais numerosas
Várias funções:
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Funções da neuróglia
Sustentação do tecido
Produção de mielina
Remoção de excretas
Fornecimento de substancias nutritivas aos neurônios
Fagocitose de restos celulares
Isolamento dos neurônios
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PRINCIPAIS DISTÚRBIOS DO SISTEMA NERVOSO
stúrbios da linguagem, da marcha, do equilíbrio, da força.
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Esclerose Múltipla
caracterizada por uma reação inflamatóriana qual são danificadas as bainhas de mielina que envolvem os axónios dos neurónios cerebrais e medulares, levando à sua desmielinização e ao aparecimento de um vasto quadro de sinais e sintomas.
Afeta a capacidade das células nervosas do cérebro e da medula espinhal comunicarem entre si de forma eficaz.
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Esclerose múltipla
Uma vez destruída a bainha, os axônios deixam de poder transmitir o potencial de ação de um neurônio ao outro (condução do estímulo nervoso interrompida). 
O termo "esclerose múltipla" é uma referência às lesões, ou escleroses, que ocorrem sobretudo na substância branca do cérebro, cerebelo e medula espinal, que é constituída principalmente por fibras nervosas revestidas de mielina. 
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Mecanismo e causas da EM
Mecanismos conhecidos
Causa desconhecida 
Teorias: causa genética, infecciosa, fatores de risco ambientais ou muito provavelmente IMUNOLÓGICA. 
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Diagnóstico
Neuroimagiologia 
Análise ao líquido cefalorraquidiano (confirmar a presença de inflamações crónicas do sistema nervoso central)
Ressonâncias magnéticas ao cérebro e à medula espinal. 
Pode ser administrado contraste por via intravenosa, normalmente gadolínio, de modo a salientar as placas ativas e demonstrar também a presença de lesões anteriores
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Menigites
Inflamação das membranas que revestem o encéfalo e a medula espinhal, conhecidas coletivamente como meninges. 
Causas: infecções por vírus, bactérias ou outros micro-organismos e, menos comumente, por certas drogas. 
Pode pôr em risco a vida em função da proximidade da inflamação com órgãos nobres do sistema nervoso central
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Como ocorre meningite?
As bactérias atingem as meninges por uma das duas vias principais: através do corrente sanguínea ou através de contato directo entre as meninges e a cavidade nasal ou com a pele.
 Inflamação: Resposta do sistema imunológico. Componentes bactéricos são identificados pelas células imunes do cérebro (astrócitos e microglia), A barreira hemato-encefálica (BHE) torna-se mais permeável, levando a edema cerebral. 
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Exsudato inflamatório purulento abaixo do cérebro
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Sinais e sintomas 
das meningites
 Febre alta súbita, dor de cabeça severa e rigidez de nuca (sintoma mais comum-ocorre em quase 90% dos casos )
Se nenhum dos três sinais está presente, a meningite é extremamente improvável.
Outros: fotofobia, fonofobia, dor nas pernas, extremidades frias e alterada a cor da pele.
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Diagnóstico
Proteína C-reativa, hemograma completo, bem como as culturas de sangue.
Análise do líquido cefalorraquidiano através de punção lombar (PL)- teste mais importante para identificar ou descartar a meningite
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Punção lombar é contra- 
indicada se houver uma massa no 
cérebro (tumor ou abcesso) ou a pressão intracraniana (PIC) estiver elevada, pois pode levar a uma herniação cerebral. 
Tomografia computadorizada (TC) ou uma ressonância magnética (RM) podem ser recomendadas antes da punção lombar.
Monitorização dos eletrólitos no sangue: hiponatremia e desidratação são comuns
Hormônio antidiurético (SIADH) com secreção diminuída ou excessivamente agressiva de administração de fluidos intravenosos
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Punção lombar 
É feita com o posicionamento adequado do paciente, geralmente deitado de lado, a aplicação de anestesia local e a inserção de uma agulha através da dura-máter para coletar o líquido cefalorraquidiano (LCR). 
No momento em que a agulha chega neste ponto, a pressão de abertura do líquor é medida através de um manômetro. A pressão normal encontra-se entre 6 e 18 centímetros de água (cmH2O); na meningite bacteriana, a pressão é geralmente elevada. 
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A coleta do Lícor
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Vídeos coleta lícor
https://www.youtube.com/watch?v=rVpWWIxMo9k
https://www.youtube.com/watch?v=QzRBJNiyCzQ
https://www.youtube.com/watch?v=SsBzho75KRg
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Líquor turvo: altos níveis de 
proteína, presença de glóbulos 
vermelhos e brancos e/ou bactérias, e, portanto, sugerem meningite bacteriana.
A análise do LCR examina presença e os tipos de glóbulos brancos, glóbulos vermelhos, proteína e teor de glicose nível. 
Ausência de bactérias não exclui meningite: antibióticos administrados
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Cultura microbiológica: muito sensível (identifica o organismo em 70-85% dos casos)
A concentração de glicose no LCR é normalmente acima dos 40% que no sangue. 
Na meningite bacteriana glicose no LCR é menor
nível glicose no LCR ≤ 0,4 (meningite bacteriana)
 glicose no sangue
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Outro métodos diagnósticos
Aglutinação em látex pode ser positivo em meningite por Streptococcus pneumoniae, Neisseria meningitidis, Haemophilus influenzae, Escherichia coli e estreptococos do grupo B
Reação em cadeia da polimerase (PCR): detectar a presença de DNA viral ou bacteriana no líquido cefalorraquidiano
Diagnóstico postmortem
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Tratamento
 Alta taxa de mortalidade se não tratada
Demora no atendimento: piora ou morte
Tratamento com emergência com antibióticos de amplo espectro, mesmo sem resultados dos exames ainda
Benzilpenicilina, ceftriaxona, cefalotina
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AVC 
Obstrução de uma artéria. Lesão irreversível. Fatores de risco: pressão arterial elevada, alto colesterol, obesidade.
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Acidente vascular cerebral
vulgarmente chamado de derrame cerebral
Perda rápida de função neurológica, decorrente do entupimento (isquemia) ou rompimento (hemorragia) de vasos sanguíneos cerebrais.
Trata-se de uma emergência médica que pode evoluir com sequelas ou morte
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Fatores de risco para AVC 
Idade avançada
Hipertensão arterial 
Tabagismo
Diabetes
Colesterol elevado
Acidente isquêmico transitório (AIT)
Estenose da válvula atrioventricular
Fibrilação atrial.
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Tipos de AVC
AVC isquêmico: decorrentes da obstrução de uma artéria que irriga o cérebro
AVC hemorrágico: decorrente de vazamento de sangue de um vaso sanguíneo. 
O termo "derrame“: inapropriado. 
AIT: ataque isquêmico transitório. Isquemia (entupimento) passageira que não chega a constituir uma lesão neurológica definitiva e não deixa sequela
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Sinais e sintomas
Dificuldade de mover o rosto;
Dificuldade em movimentar os braços adequadamente;
Dificuldade de falar e se expressar;
Fraqueza nas pernas;
Problemas de visão
Testar esses sintomas : escala de Cincinnati
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Diagnóstico
 Tomografia computadorizada
 
Ressonância magnética 
Permitem ao médico identificar a área do cérebro afetada e o tipo de AVC.
Lícor: permite diagnóstico da hemorrágica
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AVC Isquêmico
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AVC HEMORRÁGICO
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Tratamento
Reabilitação
Dietológico
Psicológico 
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Alzheimer
Forma mais comum de Demência
Sintomas:
 Confusão mental
Irritabilidade e agressividade
Alterações de humor
Falhas na linguagem
Perda de memória a longo prazo 
Paciente começa a desligar-se da realidade.
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Fases Alzheimer
Pré- demência: detectável já, dificuldade de utilizar memória curta
Estágio inicial: confirmável já, dificuldades de linguagem, funções executivas, perceção (agnosia) ou execução de movimentos (apraxia)
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Fases Alzheimer
Estágio intermediário: afeta memória de longo prazo, coordenação motora, movimentação, agressividade, crises emotivas
Estágio Avançado (terminal): dependência total para tudo, delírio, pouca palavras ou frase incompletas, acamado.
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Hipóteses de Causa
Genética
Depósito de Beta amilóides
Falta de acetilcolina
Anomalias da Proteína Tau
Bainha de mielina
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Diagnóstico
Observação comportamental e no 
historial clínico 
tomografia computadorizada (TAC)
Ressonância magnética (IRM)
Exames de sangue: identificam outras causas de demência que podem ser reversíveis.
Exames da tiroide, vitamina B12, sífilis ou anemia, metabólicos, renal, níveis de eletrólitos, diabetes e metais pesados no organismo.
Testes psicológicos: para determinar depressão
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RAIVA
Raiva, Rábia ou Hidrofobia
Zoonose: ataca SNC e SNP
em mamíferos
Doença de registro mais antigo: na antiguidade- temida em razão da sua forma de transmissão, ao quadro clínico e sua evolução
Acreditavam que era causada por motivos sobrenaturais,pois cães e lobos pareciam estar possuídos por entidades malignas
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Transmissão da raiva
De animal infectado para o sadio 
Contato da saliva por mordida, lambida em feridas abertas, mucosas ou arranhões. 
Animais homeotérmicos: cão, gato, lobos, raposas, coiotes e morcegos hematófogos.
via inalatória
Placenta e aleitamento 
Transplante de córnea 
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Sinais e sintomas
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Sinais e sintomas
Febre baixa
Dor no local da mordida
Espasmos musculares
Entorpecimento e formigamento
Agitação e ansiedade
Dificuldade de engolir (beber algo provoca espasmos da laringe)
Babar em excesso
Convulsão
Sensibilidade exagerada no local da mordida
Excitabilidade
Perda de sensibilidade em uma área do corpo
Perda de função muscular
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Diagnóstico
Clínico: fotofobia, aerofobia, hidrofobia e mudanças comportamentais
Imunofluorescência direta: tecidos como a córnea, mucosa lingual, tecido bulbar do folículo piloso, e ainda através da biópsia de pele extraída da região cervical (rápida, sensível e específica)- necessária a necrópsia confirmatória
Exame microscópico de tecidos nervosos
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Biópsia do hipocampo de paciente com raiva exibindo 2 neurônios com corpos de Negri eosinofílicos (setas vermelhas)
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Biópsia
Logo após a retirada, o material (fragmento(s) de tecido) deve ser colocado em formol a 10%, salvo as indicações específicas. É de suma importância que o material fique submerso e que o volume do formol seja 5 a 10 vezes o volume do material retirado. Não pode ser colocado em geladeira ou congelador.
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Tratamento
Paciente mantido em isolamento com baixa luminosidade e incidência de ruídos
Não pode receber visitas e apenas se permite a entrada de profissionais envolvidos no tratamento, com uso de equipamentos de proteção individual
Alimentação por sonda nasogástrica
Hidratação
Beta- bloqueadores
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Vídeos Raiva
https://www.youtube.com/watch?v=irAtnUXWU_w
https://www.youtube.com/watch?v=gSgzcfuZDdY
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Câncer
Com o tempo, as células envelhecem e necessitam ser substituídas, através de divisão celular e que irá gerar novas células.
Isto pode não ocorre de forma ordenada, originando células novas doentes, que deveriam ser substituídas, mas isso nem sempre ocorre. Ao contrário, surge um acúmulo de células anormais, que denominam-se tumores.
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Tipos de câncer
Benignos (não trazem, geralmente, risco de vida) 
Malignos (podem crescer, invadir tecidos vizinhos, liberar células doentes para outros locais e originar metástases e, dependendo de sua natureza, podem colocar em risco a vida do indivíduo.). Estes são chamados de câncer 
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Tumor cerebral
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Tumor cerebral
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Biópsia para detecção de câncer cerebral
Única maneira de fazer o diagnóstico definitivo do tumor cerebral. Consiste na remoção de uma pequena quantidade de tecido para exame ao microscópio. 
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Biópsia para detecção de câncer cerebral
A amostra removida durante a biópsia é analisada por um patologista, médico especializado na interpretação de exames laboratoriais e avaliação de células, tecidos e órgãos para diagnosticar a doença.
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Vídeo asportação tumor cérebro
https://www.youtube.com/watch?v=g3_V3OFoA4w
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montalbano.c@hotmail.com
OBRIGADA!!!!!!!
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