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ALTERNATIVAS AO USO DE ANIMAIS EM PESQUISA

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INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE FARMÁCIA
ALTERNATIVAS AO USO DE ANIMAIS EM PESQUISA: CIÊNCIA E PROGRESSO
GOIÂNIA
2018
INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE
CURSO DE FARMÁCIA
ALTERNATIVAS AO USO DE ANIMAIS EM PESQUISA: CIÊNCIA E PROGRESSO
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado à Universidade Paulista-UNIP, como requisito para obtenção do título de bacharel em Farmácia
Orientador:
 
GOIÂNIA
2018
SUMÁRIO
Alternativas ao uso de Animais em Pesquisa: Ciência e Progresso..................3
Normas para publicação na Revista do Instituto de Ciência de Saúde UNIP...19
Alternativas ao uso de animais em pesquisa: Ciência e progresso
Alternatives for the use of animals in research: Science and progress
Título resumido: Alternativas ao uso de animais em pesquisa: Ciência e progresso.
Maria Aparecida Antas da Costa1, Waleria Borges de Souza Manrique2
Autor para correspondência: Waleria Borges de Souza Manrique. BR-153 KM 7. Fazenda Botafogo. Goiânia, Goiás. CEP 74000-000. Telefone: (62) 3239-4000.
Email: Waleria.manrique@hotmail.com
1Acadêmico do Curso de Farmácia da Universidade Paulista.
2Professora do Curso de Farmácia da Universidade Paulista.
Área específica: Físico-química
Resumo
O uso de animais em pesquisas é utilizado desde a Grécia antiga, com relatos de Aristóteles. Essa prática tem gerado conflitos morais e éticos com a sociedade devido aos tratos, a forma como é conduzido e se de fato há necessidade de utilizar animais nesses experimentos. Com o passar do tempo houve uma tendência mundial para reavaliar essa necessidade, que a partir de 1876 com a primeira legislação, na Grã-Bretanha, para a utilização de animais em pesquisa científica. Posteriormente veio a primeira menção do programa 3 Rs (reduction, Refinement and Replacement), que tem por objetivo além da substituição por alternativas com o não uso de animais a diminuição e o refinamento dessa utilização buscando minimizar a dor e o desconforto dos animais submetidos, quando necessário, as pesquisas cientificas e o bem-estar do mesmo. Há relatos de várias metodologias consolidadas, mesmo sendo um processo complexo que envolve a validação de nova metodologia e aceitação regulatória, com o passar do tempo houve uma crescente procura de investimento para fomentar a busca por alternativas mais viáveis e que respeitasse a moral e a ética na pesquisa com o uso de animais. A utilização de animais em pesquisa se dá principalmente para estudos de toxicidade (40%), a outra grande parte para aulas práticas (25%) e uma outra pequena parte para diagnósticos. As alternativas para a pesquisa podem-se ter culturas de células e tecidos, simulações de computadores e bioinformática, tecnologia DNA recombinante e nanotecnologia, entre outras; como instrumentos substitutivos para o ensino pode-se citar programas computadorizados, realidade virtual, vídeos interativos ou demonstrativos, manequins específicos, investigação in vitro. A evolução histórica do programa 3 Rs e o interesse de grandes empresas em manter e mostrar sua moral ética em pesquisas para desenvolver seus produtos contribuiu e muito para a harmonização e a solução de alternativas viáveis e confiáveis para a realização de pesquisa científica.
Descritores: Animais, pesquisa científica, programa 3 Rs, alternativas.
Abstract 
The use of animals in research is used from ancient Greece, with accounts of Aristotle. This practice has generated moral and ethical conflicts with society due to the treatments, the way it is conducted and if indeed there is a need to use animals in these experiments. Over time there has been a worldwide tendency to reassess this need, which since 1876 with the first legislation in Britain for the use of animals in scientific research. Subsequently, the first mention of the 3 Rs program (reduction, Refinement and Replacement) was presented, which aims to substitute alternatives and non-use of animals for the reduction and refinement of this use in order to minimize the pain and discomfort of the animals submitted, When necessary, the scientific researches and the well-being of the same. There are reports of several consolidated methodologies, even though it is a complex process that involves the validation of new methodology and regulatory acceptance, over time there has been a growing demand for investment to foster the search for more viable alternatives that respect ethics and ethics In the research with the use of animals. The use of animals in research is mainly for toxicity studies (40%), the other part for practical classes (25%) and another small part for diagnoses. Alternatives to the research may include cell and tissue cultures, computer simulations and bioinformatics, recombinant DNA technology and nanotechnology, among others; As substitutive instruments for teaching can be cited computer programs, virtual reality, interactive or demonstrative videos, specific manikins, in vitro research. The historical evolution of the 3 Rs program and the interest of large companies in maintaining and showing their moral ethics in research to develop their products has contributed greatly to the harmonization and solution of viable and reliable alternatives for conducting scientific research.
Descriptors: Animals, scientific research, 3 Rs program, alternatives
Introdução
A utilização de animais em pesquisas científicas é uma prática muito antiga e está intimamente ligada aos avanços da ciência ao longo da história, entretanto essa prática vem gerando muita polêmica e é razão para várias discussões acerca de sua necessidade e de sua eficiência1.
Algumas técnicas de estudo que utilizam animais são encontradas desde a antiguidade, como na Grécia Antiga, com Hipócrates (450 a.C.), em que órgãos humanos eram comparados com os de animais para fins didáticos, e em Roma (129-210), com Galeno, onde provavelmente ocorreram os principais estudos em animais com objetivos experimentais. Durante vários anos muitas pesquisas foram realizadas sem que houvessem questionamentos a tais práticas por conta dos grandes avanços científicos que ocorreram em decorrência de tais estudos, como desenvolvimento de vacinas e tratamentos, até que os primeiros posicionamentos contrários surgiram já no século XVIII e vem se fortalecendo até os últimos anos1. 
Os usos de animais em ensaios de pesquisas científicas são muitos, como testes de toxicidade em novos tratamentos de doenças bem como ferramenta para compreender efeitos de procedimentos cirúrgicos, e podem utilizar diversas espécies, como ratos, coelhos, peixes, pássaros, anfíbios, macacos, cães, gatos, entre outros2.
Atualmente a utilização de animais em meios de pesquisas científicas geram grandes discussões acerca dos problemas de caráter moral que variam segundo diferentes culturas e países. Além de questionamentos de caráter ético, indivíduos contrários a prática alegam as possibilidades de erros metodológicos quando se quer transferir interpretações obtidas a partir de testes em determinada espécie animal para uma diferente espécie, como no caso dos seres humanos3,4.
Embora o uso de animais em pesquisas tenha resultado em vários sucessos, muitos casos podem ser citados de problemas em decorrência de tais abordagens de estudo. A droga Talidomida foi um grande exemplo disso. No início a droga era prescrita como sedativo e hipnótico para seres humanos, inclusive para diminuir efeitos de enjoo durante a gravidez. O que se pode observar na época foi a ocorrência de diversos casos de malformação congênita em crianças devido a interpretações errôneas do efeito da talidomida, pois em roedores, cobaias testadas, o efeito da talidomida ocorre de forma diferente se comparado aos humanos4,5.
Além de casos de erros em interpretações de resultados, é bastante comum trabalhos em que o mal planejamento acarretam em experimentos em animais desnecessariamente longos. Festing (1994), abordou exemplos de experimentos mal planejados, como umapesquisa a fim de estudar efeitos do etanol sobre o sangue com cobaias caninas. Entretanto os autores da pesquisa usaram cães vira-latas de ambos os sexos, diferentes idades e de diferentes pesos, ocorrendo certa heterogeneidade nos dados dos experimentos. Tal heterogeneidade pode levar o estudo a ter uma baixa precisão e não conseguir captar alguns efeitos de tratamento biologicamente importantes, inviabilizando e, consequentemente, levando a um uso desperdiçado de ensaios em cobaia animal2. 
Os problemas com a utilização de animais sem se preocupar com a quantidade, o bem-estar do animal, a precisão do experimento e os resultados adquiridos nas pesquisas científicas começaram a ser questionadas, e a necessidade de criar alternativas que não fossem animais começou a ser debatida3.
Este entendimento do termo alternativa é influenciada pela conhecida teoria proposta em 1959, na Inglaterra, pelo zoólogo William Russell e pelo microbiologista Rex Burch, com a publicação da obra The principles of humane experimental tecnique, conhecida como teoria dos três R: reduce, refine, replace6. 
Essa teoria é válida até nos dias atuais e citada em documentos e leis específicas ao uso de animais na experimentação, consubstanciando as recomendações práticas para a utilização adequada de animais pelos seres humanos.
Este trabalho teve por objetivo mostrar as alternativas viáveis que existem na literatura para a substituição, quando possível, em pesquisas científicas com o uso de animais e o avanço da ciência para o bem-estar dos mesmos. 
Revisão da Literatura
A busca para compreender os prováveis efeitos de novos fármacos, exposição a pesticidas seja pelo contato ou a ingestão de alimentos contendo essas substâncias químicas ou até mesmo reagentes químicos utilizados em indústrias químicas sempre foi motivo de estudos para saber seus efeitos7.
Desde a Grécia antiga há relatos do uso de animais para o progresso científico. Aristóteles chegou a catalogar mais de 500 espécies de animais em suas obras. Segundo FOX et al8 em 1984, Versalius utilizava-se de cachorros e porcos para suas aulas e demonstração pública de anatomia. O britânico Stephen Hales conseguiu demonstrar a diferença da pressão sanguínea entre veias e artérias por experimentos realizados em animais de pequenos9. Descartes teve influência contribuindo para as concepções dos pesquisadores cientistas franceses Magendi e Bernard no século XIX, que conseguiram validar métodos científicos na utilização de suas pesquisas cientificas10.
 O interesse da validação de método científico utilizando animais começou a necessidade da criação de uma legislação para regulamentar a utilização de animais. A primeira legislação específica para a utilização de animais em pesquisa científica foi criada em 1876, na Grã-Bretanha11. 
A partir disso não houve muito avanço na legislação do uso de animais em pesquisas científicas até a primeira menção do programa de 3Rs, que vem do inglês Reduction (redução), Refinement (Refinamento) e Replacement (substituição), em um projeto da UFWA’s ( Universities Federation for Animal Welfare). O programa internacionalmente conhecido é o grande marco para o uso de técnicas alternativas e a diminuição do uso de animais em pesquisas científicas12.
A redução (reduce) leva à redução do número de animais nas pesquisas, requerendo um desenho estatístico conforme a necessidade e prévio com boas adequações, colônias de animais controladas e a construção de biotérios confiáveis e com controle sanitário e genético13. 
O refinamento (refinement) procura literalmente refinar o tratamento dados aos animais, preocupando-se como o animal é tratado e utilizando técnicas de analgesia, anestesia e eutanásia, o que leva a diminuir a dor, o desconforto e o stress dos animais, requerendo pesquisadores com maiores experiência quando é necessário utilizar aniamis. Por fim, a substituição (replacement) pede a opção por métodos alternativos, sempre que possível, no lugar de animais não humanos14.
O programa 3 Rs tem por objetivo a diminuição do uso de animais utilizados em pesquisas científicas e amenizar a dor e o desconforto que os animais sofrem, e buscar validar técnicas alternativas para substituição dos testes que envolvam animais. O conceito de redução e refinamento é a parte mais imediata que se busca quando deseja-se implementar o programa 3 Rs. A parte da substituição é um processo para longo prazo onde exige que os métodos alternativos sejam validados e gerar um banco de dados para mostrar as alternativas viáveis para cada área12.
A validação de um método alternativo é o maior obstáculo para a utilização de outros meios para a pesquisa e aulas, pois é essa etapa quecredita e dá confiabilidade no uso do método alternativo3.
	As ações e metas para a realização do objetivo do programa 3 Rs são apresentadas na Tabela 1.
	Reduction
	Refinement
	Replacement
	· Diminuir a quantidade de animais por experimento.
· Evitar a replicação dos estudos in vivo.
· Não utilizar animais em pesquisas já comprovadas que não há extrapolação para a espécie humana.
· Melhorar a qualidade técnica dos ensaios.
· Desenvolver um Screnning para identificação dos efeitos com relevância.
	· Desenvolver novas técnicas a partir do avanço técnico e científico e da investigação dirigida para os efeitos de maior relevância. Preocupação com a qualidade de vida do animal durante a pesquisa e o risco e o grau de sofrimento
	· Criar métodos alternativos à experimentação animal como ensaio in vivo 
Tabela 1 – Ações fundamentais para o programa 3 Rs 
Fonte: Feijó, Braga, Pitrez15; Balls16; Flecknell17
	Com a difusão do programa 3 Rs os acontecimentos históricos foram desenvolvendo e ficando conhecido com o decorrer do tempo, na década de 60 não houve uma grande expansão, mas a partir da década de 70 o programa ficou bem difundido3.
	Os acontecimentos históricos ocorreram dentro de um contexto peculiar a cada época, desde a criação da primeira legislação em 1876 pela UFAW’s e depois com a implementação e difusão do programa dos 3 Rs3.
Breve histórico 
	Em 1876 a primeira lei foi criada na Grã-Bretanha – Lei da Crueldade – que regulava a experimentação animal. Outro acontecimento de maior relevância foi ocorrer bastante tempo depois, em 1927 o teste de LD50 é introduzido para padronizar os experimentos. A primeira lei federal de alimento, drogas e cosméticos é promulgada em 1938 nos EUA e dá o poder a regular os produtos que eram consumidos com esses fins19.
	Já em 1954 a UFAW – Federação universitária do bem-estar animal – estabeleceu um comitê para esudar as técnicas humanas utilizadas em experimentos com animais em laboratório e três anos após ocorreu o 1°simpósio onde foi discutido o 3 Rs por William Russel. Em 1959 o próprio Russel junto com Burch publicaram um artigo no qual desenvolveram uma abordagem sobre o programa 3 Rs com o título The Principles of Humane Experimental Technique19.
A começar na década de 60 começaram os investimentos, até mesmo de setores privados como indústrias e tudo mais, para o desenvolvimento de pesquisa com a mentalidade do bem-estar e da procura da melhor utilização do uso de animais em pesquisa. Em 1962 é criado na Inglaterra o primeiro fundo de investimento para apoiar a pesquisa e o desenvolvimento científico utilizando métodos alternativos. No ano seguinte no Reino Unido - A primeira edição do The Guide for the Care and the Use of Laboratory Animals - escrito pela Academia Nacional de Ciências, é publicada pelo Instituto Nacional de Saúde. Em 1967 é criado nos EUA o United Action for Animals que incentiva alternativas de substituição de animais em pesquisa. O FRAME (The Fund of the Replacement of Animals in Medical Experiments ) publicou mostrando que algumas metodologias para substituição podem ser utilizadas, dentre elas, modelos computadorizados, estudos em culturas de células e uso de organismo inferior19.
	A década de 70 começaram os métodos alternativos e a procura pela substituição do uso de animais em pesquisa. O Bruce Ames em 1971, incorporouo método alternativo com um teste in vitro utilizando uma bactéria para mutagênese isso na Universidade da Califórnia em Berkley. No ano de 1973, FRAME começa a publicar ATLA (Alternatives to Laboratory Animals) e em 1975 a Academia Nacional de Ciências dos EUA (The U.S. National Academy of Sciences) organizou aquilo que foi considerado o maior encontro científico para a utilização de testes alternativos. Em 1977 a lei de proteção animal holandesa inclui uma seção que o governo investe milhões de dólares para apoiar pesquisas alternativas ao uso de animais. Ainda nessa linha em 1978 o FRAME realiza na Europa um grande encontro científico e juntamente com isso o primeiro livro sobre alternativas em pesquisa é lançado20.
	Na década de 80 começam o interesse das industrias privadas pelo a ideia do uso alternativos dos seus produtos e os investimentos nessa área, e de passar para a sociedade a preocupação com o uso de animais em pesquisa. 1981 a indústria de cosméticos, entre elas AVON, investe $ 1 milhão para a Universidade Johns Hopkins para estabelecer o Centro de Alternativas para Testes de Animais (CAAT). Em 1983 o FDA dos EUA (The Food and Drug Administration) pronunciou que não iria mais se utilizar do método clássico de toxicidade aguda o DL50. E já no de 1985 as Leis do Bem-estar animal são aprovadas. Criado um grupo Europeu de pesquisa Alternativa ao teste de Toxicidade (ERGATT). Em 1986 a lei que vigorava de 1876 foi substituída por uma nova legislação sobre o uso de animais do Reino Unido. Conselho de Ministros da Comunidade Européia legaliza a diretiva EC 86/609, exige que os países membros apliquem a legislação e que divulgue os 3Rs. A Avon anuncia que não utilizará mais o Teste Draize.(ocular em ratos), mostrando a preocupação e a tendência da indústria na época, isso em 1989. A Sociedade Escandinava para a Biologia Celular estabelece a Avaliação Multicêntrica da Citotoxicidade In Vitro (MEIC) para avaliar alternativas ao teste de DL50 para toxicidade aguda20. 
Na década de 90 há uma luta da ciência para provar e atestar e validar os testes alternativos comprovando que podem substituir o método utilizando animal.- A Sociedade Japonesa de Alternativas à Experimentação Animal começa a publicar a revista AATEX (Alternativas ao Ensaio e Experimentação Animal). Em 1991 a OECD começou a utilizar o teste de doses fixas como alternativa ao teste de DL50. Em 1996 o 2° Congresso Mundial sobre os Testes Alternativos e o Uso de Animais nas Ciências da Vida: Educação, Pesquisa e Testes, ocorreu em Utrecht, Holanda. Já no de 1997 o governo dos EUA fundou o Comitê de Coordenação Interagências para Validação de Métodos Alternativos - ICCVAM e com participação do NIEHS (National Institute of Environmental Health Sciences) e EPA (Environmental Protection Agency dos Estados Unidos). Em 1998 ocorre a aprovação de alguns métodos alternativos, dentre eles: teste 3T3 NRU PT – que é um método alternativo para a avaliação de fototoxicidade. Episkin e o TER (transepithelial electrical resistance) – que é outro método alternativo para a avaliação de corrosão na pele. Foi fundado O Centro Interagências do Programa Nacional de Toxicologia para Avaliação de Métodos Toxicológicos Alternativos (NICEATM) que serviu para dar suporte ao ICCVAM. O 3° Congresso Mundial sobre os Testes Alternativos e o Uso de Animais nas Ciências da Vida: Educação, Pesquisa e Testes (The first World Congress on Alternatives and Animal Use in the Life Sciences: Education, Research and Testing), ocorreu em Bologna, Itália ocorre em 199919.
No ano 2000 a OECD, com a ideia de extinguir o uso do teste DL50, anunciou que não iria mais utilizar de forma alguma o DL50 nos seus protocolos para beneficiar outros métodos alternativos existentes21.
A legislação sobre alternativas no Estados Unidos na década de 90 foi em grande medida uma iniciativa de cooperação entre a indústria e a proteção dos animais. A linguagem alternativa na Lei de Revitalização dos NIH (National Institutes of Health) de 1993, que levou à criação do ICCVAM, foi o produto dos esforços de vários representantes da indústria e proteção animal que trabalham com o representante Henry Waxman. Uma coalizão semelhante levou à introdução da Lei de Autorização ICCVAM no Senado (1999) e House (2000), num esforço para fortalecer o ICCVAM e torná-lo uma entidade permanente19. Em outubro de 2000, esta legislação estava pendente21.
Animais e seu uso em laboratório
	Animais de laboratório são definidos, de modo geral, como sendo qualquer animal, para fins de pesquisas científicas, produzidos e mantidos em condições controladas e com conhecimento e acompanhamento microbiológico e genético seguro. Animais de laboratório convencionais satisfazem as exigências da experimentação biológica, enquanto que animais obtidos na natureza não as satisfazem, devido ao fato de não serem submetidos a nenhum controle,21.
	Muito usado em pesquisas biomédicas assumindo papel de modelo comparativo para doenças humanas, os animais também são usados em pesquisas biomédicas de compreensão geral, nas pesquisas comportamentais como psicologia e estudos de dependência, pesquisas militares, espaciais, agrícolas, desenvolvimento e testes de novas drogas e em educação científica. 	Historicamente os modelos animais assumiram um conceito relacionado a preocupações a doenças infecciosas e não só relacionado propriamente a doenças de saúde humana. Isso porque já era entendido que se animais em laboratório contraíam alguma infecção e eram curados, havia uma probabilidade alta dessa mesma doença ser curada em humanos. Para se ter uma confiabilidade em termos de saúde humana, as doenças em animais de laboratório devem possuir os mesmos mecanismos biológicos, sintomas e respostas ao tratamento que um modelo teórico humano, e o não cumprimento de algum desses fatores invalida o modelo animal22.
	Outro importante parâmetro ligado ao modelo animal e sua validade como metodologia é o bem-estar do animal de laboratório. 
	O animal, por ser um organismo de alta complexidade, sofre influência do meio externo em que se encontra. Tais interferências podem refletir diretamente na resposta do animal a determinado experimento em que é submetido e, consequentemente, comprometer a reprodutibilidade dos resultados, uma vez que, se em condições ambientais diferentes, os mesmos animais podem responder de diferentes formas aos experimentos23.
	Muitos fatores podem atrapalhar o equilíbrio fisiológico dos animais interferindo em seu bem-estar e, consequentemente, atrapalhar nas pesquisas científicas. É necessário manter um ambiente adequado e também monitorar diversos fatores, desde alimentação, temperatura e ruídos até capacitação do pessoal que trabalha diretamente com os animais24.
Discussão 
	Os trabalhos ao decorrer da história mostram que a utilização de animais para experimentos vem desde muito tempo atrás. O seu uso começou a ser questionado quando a sociedade começou a se dar conta da quantidade, do trato e de como os animais ficavam após os testes. A maior utilização de animais é para teste de toxicidade de fármacos, como descritos por alguns autores e principalmente por Stokes.
	Além dos testes de toxicidade, aulas práticas em universidades também contribui e muito com o uso de animais. Os estudos envolvendo animais para a busca desses resultados sempre foram os mais realizados25, em geral o uso de animais pode ser separado em 
· Pesquisas cientificas para diagnósticos (<5%)
· Aulas práticas em Universidade (25%)
· Testes de Toxicidade de fármacos e produtos biológios (30 a 40%)
· Novos produtos (10%)
Esses dados foram retirados do site da The Humane Society dos Estados Unidos. Uma investigação feita pela Research Defence Society (RDS) mostrou que em 2002 na Grã-Bretanha foram utilizados mais de 2 e meio milhões de animais em pesquisas científicas sendo que os roedores (ratos e camundongos) representaram cerca de 84% desse total, seguida por peixes, anfíbios, répteis e passáros com 12% e ovelhas, vacas, porcos com 2,3%. Já nos Estados Unidosesse número é muito maior, estimativa de 2001 revela que cerca de 22 milhões de animais foram utilizados para fins de pesquisas científicas26.
A discussão em torno de métodos alternativos vem crescendo e citada por vários autores, porém a forma de como validar e até onde confiar em outros métodos tem sido o grande obstáculo para a substituição do uso de animais. As melhores condições de uso de animais e a redução de fato é algo que já vem ocorrendo e faz parte do princípio dos 3 Rs.
Com a sanção oficial da lei 11. 794/08 e corroborada pelo decreto 6.899/09, estabeleceu que fica de responsabilidade o controle de uso de animais para ensino e pesquisa nas universidades as Comissões de Ética Institucionais ao uso de Animais (CEUAb). Este documento além de estabelecer a comissão responsável incentiva ao uso de métodos alternativos, comprovando qual é a nova tendência e o sinergismo da legislação com o cenário internacional no que se diz respeito ao uso de animais não humanos na ciência. Mesmo que o termo alternativo não tenha sido definido e especificado de alguma forma em nenhum documento oficial relacionado ao uso de animais, investigadores, professores e pessoas envolvidas na utilização de animais concordam que seu significado no contexto da investigação científica e da educação. O método alternativo, para a maioria, é um método que resulta na diminuição do número de animais utilizados, necessitando de um desenho estatístico prévio da pesquisa a ser realizada, que introduza refinamento nos procedimentos envolvendo animais e/ou que possa antever a substituição dos mesmos por partes do corpo ou por modelos não vivos ou computadorizados26.
As alternativas para a pesquisa ainda são muito discutidas, porém existem métodos que já são comprovados e de confiabilidade aceitável, por exemplo a cultura de célula e tecidos, simulações que são realizadas por computadores e bioinformática, tecnologia que utiliza o DNA recombinante e nanotecnologia, entre outras; como meios para substituição para o ensino, que também ocorre grande uso de animais, pode-se citar programas desenvolvidos em computadores que simulam a realidade virtual, vídeos interativos ou demonstrativos, manequins específicos, investigação in vitro. Santos27 é insistente em suas colocações e ele aponta várias vezes que na sua opinião os métodos alternativos são apenas aqueles que, de fato exclua em 100% a utilização de animais, sendo até um crime na interpretação do autor usar animais se existirem métodos alternativos.
Conclusão 
	O avanço dos acontecimentos históricos demonstrou que o uso de animais em pesquisas científicas foi no início da história de uso sem racionalidade, sem a devida preocupação com a vida, o bem-estar e a qualidade de vida dos animais utilizados. A primeira legislação criada e posteriormente os princípios do programa 3 Rs trouxeram uma nova visão sobre a utilização de animais de forma desenfreada. A busca por alternativas, esbarra muitas vezes na validação de um novo método, porém nem sempre precisa ser a substituição, a redução e o refinamento já contribui bastante
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26. Frajblat M, Amaral VLL, Rivera EAB. Bem Estar em Animais de Laboratório. Rev Vale do Itajaí. 2008; 5(21): 117-128.
27. Stokes WS. Humane end point laboratoy animals used in regulatory testing. Press Animal. 2012; 45(6): 27-29.
28. 	Stokes W, Jensen DJB. Guidelines for institutional animal care and use committees: consideration of alternatives. Contemporary Topics. 2010; 3(5): 34-37.
29.	Santos CI. Experimentação animal e direito penal: bases para a compreensão do bem jurídica penal dignidade animal no crime de crueldade experimental. Revista Bras Bioética. 2014; 34(7): 45-53.
Normas para publicação na Revista do Instituto de Ciência de Saúde/UNIP
Instruções aos autores
O Journalofthe Health SciencesInstitute= Revista do Instituto de Ciências da Saúde tem por objetivo contribuir na divulgação dos conhecimentos na área das ciências da saúde, publicando artigos originais, relatos de casos clínicos, revisão e divulgação. É aberta a colaboradores da comunidade científica em âmbito nacional e internacional.Estas instruções baseiam-se no “UniformRequirements for ManuscriptsSubmittedtoBiomedicalJournals”* (the Vancouver style) elaborado pelo “InternationalCommitteeof Medical JournalEditors” (ICMJE).
1. Apresentação dos trabalhos
1.1 Os trabalhos enviados para publicação devem ser inéditos, não sendo permitida a sua apresentação em outro periódico em formato impresso ou eletrônico.
1.2 Os trabalhosserão submetidos a consultores escolhidos dentro da especialidade e somente serão aceitos após o parecer dos mesmos, que podem solicitar modificações. Os trabalhos não aceitos pelo Corpo Editorial serão devolvidos aos autores.
1.3 Os conceitos emitidos nos trabalhos são de responsabilidade exclusiva dos autores, não refletindo a opinião do Corpo Editorial.
1.4 À Revista reservam-se todos os direitos autorais do trabalho publicado, permitindo, entretanto, a sua posterior reprodução como transcrição e com a devida citação da fonte.
1.5 A data de recebimento e aceitação do original constará, obrigatoriamente, no final do mesmo, quando da sua publicação.
1.6 Quando houver experimentos realizados in vivo em homens ou animais, devem vir acompanhados com aprovação do Comitê de Ética que analisou a pesquisa, o autor deve enviar o Certificado de Aprovação do Comitê de Ética por meio eletrônico em formato PDF. Os seres humanos não poderão ser identificados a não ser que dêem o consentimento por escrito.
1.7 Os nomes dos autores devem aparecer apenas na página de título, não podendo ser mencionados durante o texto. Se o trabalho for aceito, todos os autores devem assinar uma Declaração de Responsabilidade Pública pelo conteúdo do trabalho, bem como o Termo de Transferência de Direitos Autorais (serão enviados ao autor de correspondência após o aceite do trabalho).
1.8 A eventual citação de produtos e marcas comerciais não expressa recomendação do seu uso pela Revista.
2. Envio dos trabalhos
2.1 Os trabalhos devem ser encaminhados, inicialmente, por e-mail, jhsi@unip.br, para uma triagem a ser feita pelo Corpo Editorial. Não serão aceitos trabalhos em desacordo com as instruções. Podem ser em português ou inglês para apreciação de consultor da área. Uma vez aceita a submissão do trabalho para análise a resposta será via e-mail.
2.2 Colocar como título do e-mail “Artigo para submissão”.
2.3 As figuras e ilustrações devem ser enviadas em arquivos separados do texto, no mesmo e-mail. As mesmas devem estar em arquivo .TIF com resolução de 300 dpi para imagens e 1200 dpi para esquemas gráficos em escalas de cinza.
3. Preparação dos trabalhos
3.1 O texto deve ser preparado em formato A4, com espaço 1,5 entre linhas (fonte Arial, corpo 12). Todas as páginas devem estar numeradas a partir da página de título. Manter as margens laterais com 3 cm e superior e inferior com 2,5 cm. Os trabalhos devem ser digitados em Microsoft Word. O trabalho deve ter aproximadamente 3.000 palavras. Os autores devem manter em seu poder uma cópia do material enviado.
3.2 A página de título deve conter as informações na seguinte ordem:
a. Título em português e inglês, completo e conciso;
b. Título resumido, com até 60 caracteres, incluindo espaço;
c. Nome por extenso dos autores em letras minúsculas, separados por vírgula;
d. Nome, endereço, telefone e e-mail do autor de correspondência;
e. Indicação numerada da filiação institucional de cada autor (até duas), sem abreviaturas;
f. Fontes de auxílio, bolsas e equipamentos mencionando o nº do processo;
g. Declaração da inexistência de conflitos de interesse.
h. Determinar a área específica do artigo.
3.3 Os resumos em português e inglês devem constar na página 2. Os artigos originais devem conter o resumo e o “abstract” no formato estruturado, com o máximo de 250 palavras, com os seguintes itens em formato de um só parágrafo com cabeçalhos em negrito dentro do texto. Objetivo/Objective– (objetivos do estudo baseado em referências fundamentais). Métodos/Methods– (descrição do objeto do trabalho tais como, pacientes, animais, plantas etc. e a metodologia empregada). Resultados/Results– (ordem lógica sem interpretação do autor). Conclusões/Conclusions– (vincular as conclusões ao objetivo do estudo).
Dar preferência ao uso da terceira pessoa e de forma impessoal.
Para outras categorias de artigos o formato dos resumos deve ser o narrativo com até 250 palavras.
Os descritores identificam o conteúdo do artigo. Devem ser indicados até cinco descritores. Para determinar os mesmos em português consultar “Descritores em Ciências da Saúde” (DeCS) elaborado pela Bireme (http://decs.bvs.br/). Para indicar os descritores em inglês consultar “Medical SubjectHeadings” (MeSH).
Outras fontes podem ser utilizadas tais como“Descritores em Odontologia” (DeOdonto), “Index to Dental Literature” e “InternationalNursing”. Caso não se localizem descritores que expressem o conteúdo podem ser indicados termos consagrados.
3.4 As ilustrações (desenhos, fotografias) devem ser citadas como Figuras, com suas legendas em folhas separadas e numeradas, consecutivamente, em algarismos arábicos, após as referências. Os gráficos são representados pela palavra Gráfico. Cada tipo de ilustração deve ter a numeração própria seqüencial de cada grupo. As fotografias devem ser em preto e branco e com contrastes.
Não serão publicadas fotos coloridas, a não ser em casos de absoluta necessidade e a critério do Corpo Editorial, podendo ser custeadas pelos autores. A posição das ilustrações deve ser indicada no texto.
a. Imagens fotográficas devem ser submetidas na forma de arquivo digital em formato TIF, com dimensão mínima de 10 x 15 cm e resolução de 300 dpi.
b. Não serão aceitas imagens inseridas em aplicativos de texto (Word) ou de apresentação (Power Point).etc. Não serão aceitas imagens fora de foco.
3.5 As tabelas e quadros devem ser representados pelas palavras Tabela ou Quadro, numerados, consecutivamente, em algarismos arábicos, na ordem em que aparecem no texto. As legendas das tabelas e quadros devem ser colocadas na parte superior das mesmas.
Na montagem das tabelas seguir as “Normas de apresentação tabular” do IBGE.
As tabelas são abertas nas laterais, elaboradas apenas com linhas horizontais de separação no cabeçalho e no final. Os quadros são fechados.
As notas explicativas devem vir no rodapé da tabela.
As tabelas que foram extraídas de trabalhos publicados devem ter permissão do autor por escrito e deve ser mencionada a fonte de origem.
3.6 Os nomes de medicamentos e materiais registrados, bem como produtos comerciais devem ser escritos por extenso e não abreviados.
Devem constar somente nomes genéricos, seguidos entre parênteses do nome do fabricante, da cidade e do país em que foi fabricado, separados por vírgula.
3.7 Para as abreviaturas deve ser utilizada a forma padronizada e, para unidades de medida, devem ser usadas as unidades legais do Sistema Internacional de Unidades (SI).
3.8 As notas de rodapé serão indicadas por asteriscos e restritas ao indispensável.
4. Estrutura do texto
4.1 Para os artigos originais seguir o formato: Introdução, Métodos, Resultados, Discussão, Conclusões, Agradecimentos (opcional) e Referências.
4.2 Os casos clínicos devem apresentar uma Introdução concisa, breve Revisão da literatura, Relato do caso, Discussão e Conclusões que podem incluir recomendações para conduta dos casos relatados.
4.3 As revisões da literatura devem apresentar Introdução, Revisão da literatura, Discussão e Conclusões
4.4 Redigir o texto sempre que possível na terceira pessoa e de forma impessoal.
5. Referências
As referências devem ser citadas em ordem de aparição no texto, numeradas em ordem crescente e normatizadas de acordo com o estilo Vancouver (http://www.nlm.nih.gov/bsd/uniform_requirements.html). As referências não devem ultrapassar o número de 30.
Os títulos dos periódicos devem ser abreviados de acordo com o “ListofJournalsIndexed in Index Medicus” (http://www.nlm.nih.gov/).
Para revistas nacionais e latino-americanas consultar http://portal.revistas.bvs.br. Deve-se colocar ponto depois do título abreviado.
A menção das referências no texto deve ser feita por algarismo arábico em forma de potenciação e numeradas de acordo com a lista das referências (podendo, no entanto, ser acrescido dos nomes dos autores e a data de publicação entre parênteses). Se forem dois autores devese citar no texto ambos separados pela conjunção “e”. Se forem mais de dois autores, citar o primeiro autor seguido da expressãoet al. A exatidão das referências e a citação no texto é de responsabilidade do autor.
Comunicação pessoal ou documentos não publicados devem vir em nota de rodapé na página do texto onde são mencionados.
Exemplos:
Artigos de periódicos
De um autor até seis autores, mencionar todos.
Mais de seis autores, incluir os seis primeiros autores seguidos de et al. separando-os por vírgula.Cordeiro MCR, Armonia PL, Scabar LF, Chelotti A. O creme dental fluoretado, a escova dental e a idade da criança como fatores de risco da fluorose dentária. Ver InstCiênc Saúde. 2007;25(1):29-38.
Livro com dois autores
Armonia PL, Rocha RG. Como prescrever em Odontologia – marcas e genéricos – avaliação cardiovascular. 9ª ed. São Paulo: Santos; 2010.
Capítulo de livro
Costa ALS, Bianchi ERF. Convivendo com o estresse. In: Calil AM, Paranhos WY, organizadoras. O enfermeiro e as situações de emergência. São Paulo: Atheneu; 2007. p.117-26.
Autorcorporativo
World Health Organization. World Health Day 2007: International Health Security. Geneva; WHO; 2007.
Formato eletrônico
Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia de recomendações para o uso de fluoretos no Brasil. Brasília; 2009 [acesso 01 mar 2010]. Disponível em: http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/livro_guia_fluoretos.pdf 
Scabar LF. Estudo morfológico através de microscopia eletrônica de varredura do esmalte dental humano irradiado com laser de ’ND:YAG’ utilizando o verniz fluoretado e o carvão vegetal como fotoabsorvedores [dissertação em CD-ROM]. São Paulo: Programa de Pós-Graduação em Odontologia da Universidade Paulista; 2003.
Dissertação e tese
Allegretti CE. Avaliação clínica e microbiológica de próteses parciais fixas com limites supra e subgengivais [dissertação de mestrado]. SãoPaulo: Programa de Pós-Graduação em Odontologia da Universidade Paulista; 2007.
Trabalho apresentado em evento
Lima FPC, Moura MRS, Marques Júnior AP, Bergmann JAG. Correlações de Pearson para parâmetros andrológicos e zootécnicos em touros Nelore elite. In: Anais do XVII Congresso Brasileiro de Reprodução Animal: 2007; Belo Horizonte. Belo Horizonte, MG: Colégio Brasileiro de Reprodução Animal; 2007. v.1 p.116.
Lista de checagem (check-list)
Envio dos trabalhos por e-mail:
1. Colocar como título do e-mail “Artigo para submissão”
2. Declaração de que o estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética e Pesquisa
3. Endereço, telefone e e-mail do autor para contato
4. Lista de referências de acordo com as instruções (estilo Vancouver)
5. Legendas das figuras em páginas separadas
Após aprovação
1. Declaração de autoria e responsabilidade e termo de transferência assinada por todos os autores.
E-mail: jhsi@unip.br
Referência
* Uniform Requirements for Manuscripts Submitted to Biomedical Journals. Bethesda: NLM; 2006 [updated 2006 Feb; cited 2007 Jan]. Available from: www.icmje.org

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