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FICHAMENTO O mundo Homérico (pp 45-57 )

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“O mundo Homérico” (pp.45-57.) 
	Austin, Michel e Vidal-Naquet, Pierre: Economia e Sociedade na Grécia Antiga. Lisboa: Edições 70, 1972.
	O Período tratado como “O mundo Homérico” compreendeu-se entre o tempo passado do fim da Civilização Micênica e o início das cidades-estado gregas, demonstrando a forma de viver na Grécia Antiga, período complexo de transformações sociais e agitações, momento em que se iniciaram as poleis gregas.
Durante o período homérico a civilização grega colocou o campo como principal atividade econômica, e assim, acabou por abandonar as inúmeras cidades.
Desse modo, a forma de organização das cidades tornou-se diversa, onde os grupos de pessoas se organizaram em famílias, as Oikos. 
Essas famílias funcionavam como unidades econômicas, políticas, sociais e religiosas, assegurando a subsistência, vivendo de forma isolada de outras comunidades, onde o cultivo das terras acontecia de forma coletiva e não privada.
Essas famílias possuíam um caráter patriarcal aristocrático, dependendo diretamente do chefe da Oikos. Esses grupamentos familiares eram compostos por todos aqueles que dividiam uma determinada terra, incluindo os escravos, que poderiam ser muito mais privilegiados dos que apesar de serem homens livres, nada possuíam.
O mundo homérico, descreve-se com as duas epopeias que foram sendo transmitidas oralmente de pai para filho ao longo dos séculos, na qual a Ilíada, conta a história do último ano da guerra de Troia e a Odisseia conta a história de Ulisses, que após o fim da Guerra tenta voltar para sua casa em Ítaca.
O texto demonstra a importância dessas epopeias, pois esses relatos, apesar de não tão profundos em certos aspectos em seus relatos, mostram como era e vivia a civilização grega daquela época em que não se tinha registro escrito, contando um pouco de como era a vida das pessoas, os hábitos e costumes e as formações sociais.

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