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MARCHA HUMANA: TUDO QUE VOCÊ PRECISA SABER !!! APRESENTAÇÃO Oi !!! Tudo bem ? Sou Mara Ribeiro, professora do Curso de Fisioterapia do Estratégia Concursos. Para você que se prepara para concursos públicos na área de Fisioterapia, preparei um material bem completo, com dicas e resumos sobre Marcha Humana. As questões de Marcha sempre aparecem em provas de concurso de Fisioterapia, e sempre que tem no edital, teremos pelo menos 2 questões. Então, é um assunto que não pode passar em branco nos seus estudos. Traremos aqui, definições, movimentos articulares, ações articulares e as principais alterações da Marcha. Tenho certeza que este material irá te ajuda ... Aproveite, revise e amplie seus conhecimentos. Abraço, Profa. Mara Ribeiro E-mail : mara.ribeiro01@gmail.com Instagram : @profmararibeiro Facebook: @profmararibeiro YouTube: @profmararibeiro Telegram : https://t.me/profmararibeiro 1. MARCHA Entende-se por MARCHA o ato do indivíduo deambular. Este ato incorpora vários princípios, termos e conceitos que são utilizados para reconhecer o que é considerada a “marcha normal”. CICLO DA MARCHA Um ciclo da marcha normal pode ser definido como os eventos que ocorrem desde o primeiro toque do pé de um dos membros inferiores no solo até o próximo toque do mesmo pé mais adiante. O ciclo da marcha é dividido em 2 FASES: FASE DE APOIO e FASE DE BALANÇO (OSCILAÇÃO). FASE DE APOIO Período de tempo que o membro permanece em contato com o solo e sustenta o peso. Corresponde a 60% do ciclo da marcha. Permite que o membro inferior suporte o peso e possibilita o avanço do corpo sobre o membro que está sustentando. A fase de apoio é dividida em cinco subfases 1 – Fase de toque do calcanhar (Contato Inicial); 2 – Fase de contato (Resposta a carga); 3 – Fase de apoio médio (Deslocamento anterior da tíbia); 4 – Fase de saída do calcanhar (Apoio terminal); 5 – Fase de propulsão (pré-balanço); FASE DE BALANÇO Período de tempo em que o membro permanece no ar. Corresponde a 40% do ciclo da marcha. A Fase de Balanço pode ser dividida em 3 subfases 1 – Fase de balanço inicial (Aceleração); 2 – Fase de balanço médio; 3 – Fase de balanço final (Desaceleração). Vamos descrever os eventos que ocorrem cada uma das subfases: ETAPAS DA FASE DE APOIO 1 – Fase de toque do calcanhar (Contato Inicial): com o toque do calcanhar, ocorre o contato inicial do pé com o solo. Tipicamente, isto envolve todo o calcanhar ou apenas o calcâneo. 2 – Fase de contato (Aplainamento do pé): como a região plantar entra em maior contato com a superfície do solo, o indivíduo assume a posição de pé chato (ou pé plano). Durante o achatamento do pé, o corpo da pessoa começa a se desviar para frente com o momentum. 3 – Fase de apoio médio (Deslocamento anterior da tíbia): ponto no qual o peso corporal se move centralmente sobre o pé. 4 – Fase de saída do calcanhar (Retirada do calcanhar): à medida em que o corpo continua em seu momentum para frente, o calcanhar acaba sendo elevado do solo em preparação para o próximo passo, que é o componente da saída do calcanhar. Durante a saída do calcanhar, a maior parte do peso do corpo está apoiada sobre a porção anterior do pé (antepé). 5 – Fase de propulsão (pré-balanço): componente final da fase de apoio. O hálux é o último segmento a deixar o solo. ETAPAS DA FASE DE BALANÇO 1 – Fase de balanço inicial (Aceleração): durante a aceleração, o pé deixa o chão e se move anteriormente de uma posição ligeiramente posterior ao corpo para uma posição abaixo do corpo. Ocorre a flexão do joelho e a dorsiflexão do tornozelo, permitindo que o membro acelere para frente. 2 – Fase de balanço médio: é quando o membro está sob o corpo. 3 – Fase de balanço final (Desaceleração): à medida que o membro inferior continua a se mover anteriormente e reduz sua velocidade ao se preparar para outro toque do calcanhar, dizemos que está na fase de desaceleração. A marcha humana normal pode apresentar, portanto, períodos de apoio simples (apenas um dos pés está em contato com o solo) e períodos de duplo apoio (ambos os pés estão em contato com o solo. APOIO SIMPLES / DUPLO APOIO Teremos momentos na fase de apoio em que os dois pés tocam o solo (duplo apoio) e momentos nos quais apenas um pé está em contato com o solo (apoio simples). Também é importante que você esteja atento as porcentagens do ciclo, no qual cada subfase acontece: MEDIDAS IMPORTANTES PASSO X PASSADA PASSO: Do toque do calcanhar de um dos pés até o toque do calcanhar do outro pé. PASSADA: Do toque do calcanhar de um dos pés até o toque de calcanhar do mesmo pé. 2. CINEMÁTICA ANGULAR Descreve o movimento angular que ocorre em torno de um eixo de rotação que é uma linha perpendicular ao plano em que uma rotação ocorre. Movimentos angulares no PLANO SAGITAL: FLEXÃO / EXTENSÃO; Movimentos angulares no PLANO FRONTAL: ABDUÇÃO / ADUÇÃO; Movimentos angulares no PLANO TRANSVERSO: rotação. Vamos analisar os movimentos que ocorrem nas articulações dos membros inferiores: TORNOZELO No contato inicial o tornozelo encontra-se em posição neutra; Na resposta à carga o tornozelo faz uma flexão plantar de 7º, daí em diante ele começa a fazer uma dorsiflexão que chega a 15º. Na fase de apoio terminal e pré-oscilação, o tornozelo faz flexão plantar de 15º. Imediatamente após dedos-fora, o tornozelo faz rapidamente a dorsiflexão até a posição neutra. JOELHO O joelho inicialmente está estendido, flexionando-se gradualmente, em seguida, até sua flexão máxima da fase de sustentação em 20º na fase de médio apoio, quando volta a se estender, e então volta a flexionar-se agora em 40º durante a pré-oscilação. Ao iniciar o balanço, o joelho continua a se flexionar até 60º a 70º, no balanço médio, voltando a se estender na preparação do próximo apoio. Em relação a abdução e adução o movimento que ocorre é automático; o joelho é bastante estável na fase de apoio pela própria morfologia. Na maioria dos indivíduos, o joelho aduz de 2º a 3º em toda a fase de apoio. Já na oscilação o joelho abduz até 10º, mas na sequência recupera a posição aduzida na fase terminal do balanço. QUADRIL No contato inicial, o quadril é flexionado em aproximadamente 30º, durante toda a fase terminal do apoio, o quadril estende-se até alcançar 10º de extensão. Na pré-oscilação, o quadril flexiona-se 35º e, em seguida, começa a estender-se exatamente antes do próximo contato inicial. * Na figura, acompanheo que ocorre na linha contínua (quadril) Postura articular durante a marcha: uma análise do plano sagital Segmento do Corpo Toque do Calcanhar até o contato Contato até o apoio médio Apoio médio até a elevação do calcanhar Elevação do calcanhar até a propulsão Aceleração até o balanço médio Balanço médio até a desaceleraç ão Tornozelo Neutra Neutra a 15º DF 15º DF a 10º PF 15º PF 15º a 20º DF Neutra Joelho Extensão Completa 0º a 15º. De flexão Extensão a 10º 5º de flexão 0º a 30º. De flexão 60º a 0º de flexão Quadril 30O de flexão 30º de flexão 30º a 0º de flexão 10º de extensão 30º de flexão 30º de flexão a neutra. 3. AÇÃO MUSCULAR DURANTE A MARCHA Diferentes músculos e grupos musculares desempenham funções significativas na marcha. A compreensão da função de cada músculo durante cada momento das diferentes fases da marcha ajuda a reconhecer as diferenças entre a mecânica normal e a anormal da marcha. MÚSCULOS DA ARTICULAÇÃO DO QUADRIL Diferentes grupos musculares atuam no movimento e na estabilidade do quadril durante o ciclo da marcha. Os músculos extensores do quadril, especialmente o músculo glúteo máximo, contraem isometricamente no toque do calcanhar, preparando o membro para atuar como um membro rígido (apoio firme). À medida que o indivíduo se move na fase de apoio, a atividade dos extensores do quadril diminui significativamente. Os músculos flexores do quadril também se contraem isometricamente no toque do calcanhar e, em seguida, trabalham excentricamente à medida que o indivíduo se move para elevar o calcanhar, tornando mais lenta a extensão do quadril. Durante o início da fase de balanço, os flexores do quadril contraem concentricamente para acelerar o membro e então mais uma vez para desacelerá-lo, se preparando para o contato do calcanhar. Além disso, no quadril, os estabilizadores medial e lateral ajudam a manter o equilíbrio durante o apoio sobre uma única perna. Isto é reforçado pela ação reversa do músculo glúteo médio, ajudando a manter a pelve do indivíduo em posição neutra à medida que ele se move na fase de apoio. A fraqueza do músculo glúteo médio resultará em assimetria pélvica no plano frontal (Marcha de Trendelemburg). MÚSCULOS DA ARTICULAÇÃO DO JOELHO Os principais grupos musculares que atuam no joelho são os músculos quadríceps e isquiotibiais. O músculo quadríceps atua como extensor do joelho, ao passo que os isquiotibiais atuam como flexores. No toque do calcanhar, o músculo quadríceps contrai isometricamente quando o joelho se prepara para suportar as forças de reação do solo. À medida que o membro se aproxima da fase de apoio médio, este músculo trabalha excentricamente, enquanto o joelho entra em flexão. Da fase de apoio médio até a saída do calcanhar, ocorre pouca atividade. Em seguida, novamente na fase de propulsão, o quadríceps inicia um trabalho excêntrico, enquanto o joelho se flexiona, preparando-se para a fase de balanço. Durante a fase de balanço, as atividades do músculo quadríceps continuam a ser observadas excentricamente durante a aceleração até a flexão máxima ser alcançada pelo joelho. Neste ponto, o quadríceps dispara brevemente de modo concêntrico para iniciar o movimento anterógrado da tíbia. Durante a desaceleração, os músculos isquiotibiais contraem-se excentricamente para controlar o movimento do membro na direção anterógrada. Mais uma vez, quando o joelho se prepara para o toque do calcanhar, o quadríceps femoral se contrai isometricamente para estabilizar a articulação do joelho. MÚSCULOS DA ARTICULAÇÃO DO TORNOZELO Quando o pé se aproxima do toque do calcanhar, os músculos tibial anterior, extensor longo dos dedos e extensor longo do hálux contraem-se excentricamente à medida que o pé se move em flexão plantar. A fraqueza dos músculos citados fará com que o tornozelo realize uma flexão plantar mais ampla ao toque do calcanhar, diminuindo assim a capacidade de o pé tocar o solo com o calcanhar. Este controle excêntrico continua a ser observado nos músculos da flexão dorsal do tornozelo durante as fases de contato e de apoio médio. Esta mudança é muito rápida e envolve a contração concêntrica dos músculos flexores plantares, como gastrocnêmios, fibular longo, flexor longo do hálux e flexor longo dos dedos. Este movimento serve como o impulso para o início da elevação, antes da entrada na fase e balanço. A principal ação observada durante a fase de balanço, no tornozelo, é uma contração suficientemente forte dos músculos extensores para manter o tornozelo em posição neutra, o que permitirá que o pé toque no solo com o calcanhar em posição ideal. Os músculos plantares não realizam qualquer contração significativa durante esta fase. ATIVIDADE MUSCULAR DURANTE A MARCHA FASE DE APOIO Toque do Calcanhar Contato Apoio médio Elevação do calcanhar Propulsão QUADRIL Movimento Flexão 30o a 25o Flexão 30o a 25o Extensão Extensão Flexão Grupo muscular Gl Max, IT, Adutor Magno Gl Max, IT Repouso Adutor Longo / Magno no final da fase Flexores Contração Isométric a Isométric a Repouso Excêntrica Concêntrica JOELHO Movimento Flexão 5o Flexão Extensão Extensão Flexão Flexão Grupo Muscular Quadrícep s, IT, Poplíteo Quadríce ps Quadrícep s até 0o Gastrocnêmi os e poplíteos Gastrocnêmi os e poplíteos Contração Excêntrica – Quadrícep s Concêntri ca - IT Excêntric a Concêntri ca até 0o Excêntrica para concêntrica Concêntrica TORNOZELO Movimento Flexão Plantar 0o Flexão Plantar Flexão Dorsal Flexão Dorsal para Flexão Plantar Flexão Plantar Grupo muscular Flexores dorsais Flexores dorsais Flexores Plantares Flexores Plantares Flexores Plantares Contração Excêntrica Excêntric a Excêntric a Excêntrica para concêntrica concêntrica FASE DE BALANÇO Aceleração Balanço Médio Desaceleração QUADRIL Movimento Flexão Flexão Flexão, Extensão no final Grupo muscular Flexores Adutor longo, grácil Extensores Contração Concêntric a Concêntrica Excêntrica JOELHO Movimento Flexão Extensão Extensão para flexão Grupo Muscular IT, Sartório e Grácil IT IT, Quadríceps e Poplíteo Contração Concêntric a Excêntrica Excêntrica para Concêntrica TORNOZELO Movimento Flexão Dorsal Flexão Dorsal Flexão Dorsal Grupo muscular Flexores dorsais Flexores dorsais Flexores dorsais Contração Concêntric a Concêntrica Isométrica / Concêntrica4. ALTERÇÕES NO CICLO DA MARCHA NORMAL – MARCHA PATOLÓGICA DISFUNÇÃO PRIMÁRIA Nos pacientes com patologia musculoesquelética a disfunção primária pode ser atribuída principalmente a fraqueza muscular, mobilidade articular restringida e/ou dor. Com o controle seletivo e a sensibilidade normal, esses pacientes fazem adaptações posturais automáticas, necessárias para a substituição ideal. Em contraste, os pacientes com patologias de neurônio motor superior (lesões do sistema nervoso central) apresentam um conjunto mais complexo de problemas. Além da fraqueza muscular, as contraturas e a dor, a espasticidade, os erros nos mecanismos de controle e os distúrbios sensoriais interferem com a função e com as possibilidades de adaptação. Portanto, deve-se identificar o desvio primário e deduzir a provável causa, com base nas características clínicas exclusivas da patologia subjacente. A marcha que não apresenta um padrão com fases e subfases bem definidas, constitui-se em uma disfunção ou padrão patológico da marcha humana. Algumas alterações são bem características e estão relacionadas a doenças específicas, como veremos a seguir. MARCHA ESCARVANTE - MARCHA COM PÉ CAÍDO (PÉ EM GOTA) Trata-se de qualquer alteração que produza uma incapacidade de controlar a flexão dorsal adequada do tornozelo para a liberação durante os componentes de toque do calcanhar e balanço na marcha. EXEMPLOS: Paralisia ou Lesão do Nervo Fibular (também chamada de MARCHA ESCARVANTE), fraqueza dos músculos flexores dorsal (TIBIAL ANTERIOR), Diminuição da ADM na posição de flexão dorsal ou Contratura em flexão plantar. Alterações: - fase de apoio da marcha com o contato inicial ocorrendo na porção anterior do pé, ou poderá fazer contato com o calcanhar, seguido de uma rápida desaceleração do restante do pé. - Fase de balanço ocorre com o indivíduo arrastando o pé no solo, para compensar esta dificuldade a pessoa aumenta a ADM de flexão de joelho e/ou quadril. Tratamento: Além de fortalecer os músculos extensores e alongar os músculos plantiflexores, este tipo de disfunção pode demandar uma órtese tornozelo-pé de modo a manter o posicionamento do tornozelo. FRAQUEZA DOS FLEXORES PLANTARES A diminuição da força dos flexores plantares resulta na perda da capacidade de empurrar o solo. Isto é observado durante a fase de propulsão. Este padrão de marcha é denominada padrão de marcha calcâneo. E é caracterizado por flexão do tornozelo e do joelho além da amplitude durante a fase de apoio e por um tempo mais curto durante o apoio unipodal. FRAQUEZA DE GLÚTEO MÉDIO – MARCHA DE TRENDELEMBURG O músculo glúteo médio age como estabilizador lateral do quadril e da pelve. A fraqueza ou lesão deste músculo resulta no padrão conhecido como marcha de Trendelemburg. Com a fraqueza do Glúteo médio o indivíduo pode exibir uma queda da pelve contralateral durante o apoio unipodal. Isto é, se o Glúteo médio esquerdo estiver fraco, então durante o apoio sobre o membro esquerdo, a pelve direita parecerá mais baixa. Esta fraqueza não apenas produz um desvio visível, mas também trás ao indivíduo uma sensação de instabilidade no plano frontal. Para compensar esta sensação, ele inclinará o tronco lateralmente na direção do lado da fraqueza durante a fase de apoio. MARCHA ATÁXICA Paciente apresenta perda de equilíbrio e de coordenação com a tendência a ampliação da base de sustentação. Este tipo de marcha geralmente é decorrente de lesões no cerebelo ou perda de sensibilidade proprioceptiva (lesão no funículo posterior). MARCHA HEMIPLÉGICA OU HEMIPARÉTICA Também conhecida como marcha ceifante, neste tipo de alteração o paciente apresentara um padrão de circundução do membro inferior plégico para fora e para frente. O membro superior afetado permanece flexionado ao lado do tronco. Este tipo de padrão patológico de marcha surge como consequência de lesões encefálicas unilaterais, especialmente AVE e TCE. MARCHA PARKINSONIANA Marcha caracterizada pelos pés arrastado no chão e por vezes, passos curtos e rápidos. O paciente ainda apresenta um padrão de flexão de tronco, joelhos e membros superiores. Pode ocorrer o fenômeno de festinação, quando o paciente demora para iniciar o ciclo da marcha, mas depois que inicia acelera rapidamente como se “corresse” atrás do centro de gravidade. MARCHA ANSERINA O paciente caminha com rotação exagerada da pelve, arremessando ou rolando os quadris de um lado para o outro a cada passo, para deslocar o peso do corpo, assemelhando ao pato quando anda. É frequente nas miopatias com fraqueza da musculatura da cintura pélvica, principalmente dos músculos glúteos médios. Pertence ao grupo da marcha nas miopatias, onde estão presentes as afecções musculares, com déficit muscular principalmente nas cinturas pélvicas e escapular. Durante a marcha, observa-se, Anteroversão pélvica, membros inferiores em abdução, rotação externa, apoio em antepé, aumento da lordose lombar, abdome protuso, ombros elevados, escápulas aladas, cabeça anteriorizada e movimentos oscilatórios dos quadris. MARCHA EM TESOURA Ocorre um encurtamento dos músculos adutores do quadril, provocando uma adução das coxas, de modo que os joelhos podem cruzar-se um na frente do outro, com a passada assemelhando-se a uma tesoura. Bastante comum nos pacientes com espasticidade grave dos membros inferiores, principalmente os que tem diplegia espástica congênita (paralisia cerebral, doença de little). Fonte: https://slideplayer.com.br/slide/1747651/ MARCHA PATOLÓGICA TIPO DE MARCHA LESÃO / DOENÇA CARACTERÍSTICA ESCARVANTE - NERVO FIBULAR - FRAQUEZA DE TIBIAL ANTERIOR PÉ CAÍDO ARRASTA PONTA DO PÉ NO CHÃO FLEXÃO AUMENTADA DE QUADRIL E JOELHO STEPAGGE - SEQUELA DE POLIOMIELITE PÉ CAÍDO ARRASTA PONTA DO PÉ NO CHÃO FLEXÃO AUMENTADA DE QUADRIL E JOELHO HEMIPLÉGICA / CEIFANTE AVE TCE FLEXÃO DE MMSS CIRCUNDUÇÃO DE QUADRIL EXTENSÃO DE MMII PLNATIFLEXÃO TREDELEMBURG FRAQUEZA DE GLÚTEO MÉDIO DO PÉ DE APOIO FRAQUEZA DE GLÚTEO MÍNIMO DO PÉ DE APOIO LESÃO DO NERVO GLÚTEO SUPERIOR DESNIVELAMENTO DA PELVE CONT5RALATERAL AO PÉ DE APOIO INCLINAÇÃO DO TRONCO PARA O LADO DA LESÃO ATÁXICA CEREBELO FUNÍCULO POSTERIOR – FASCICULO GRÁCIL E CUNEIFORME (PERDA DA PROPIOCEOPÇÃO CONSCIENTE) BASE DE SUSTENTAÇÃO AUMENTADA OSCILAÇÃO DO CORPO OLHAR PARA O CHÃO ANSERINA FRAQUEZA DE MUSCULATURA PROXIMAL DA PELVE MIOPATIAS DISTROFIA MUSCULAR DE DUCHENNE DESLOCAMENTOS LATERAIS DA PELVE HIPERLORDOSE LOMBAR PARKINSONIANA PARKINSON PASSOS CURTOS FESTINAÇÃOFLEXÃO ANTERIORDO CORPO TESOURA DIPLEGIA ESPÁSTICA HIPERTONIA DE MÚSCULOS ADUTORES PLANTIFLEXÃO PERNAS SE CRUZAM DURANTE OS PASSOS RESUMÃO Página em branco
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