Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
AD2 - Estágio Supervisionado I - 2020.2 Aluna: Drielle Rocha Leite Polo: Nova Friburgo Matrícula: 17212020026 Resenha crítica do texto base: Artigo - Estágio Curricular Supervisionado: uma retrospectiva histórica na legislação brasileira MARTINS, Priscila Bernardo. Estágio Curricular Supervisionado: uma retrospectiva histórica na legislação brasileira. Revista Eletrônica de Educação, São Carlos. SP, v. 13, n. 2, maio/ago. 2019. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.14244/198271992471>. Acesso em: 23 de outubro de 2020. Resenha por Drielle Rocha Leite Priscila Bernardo Martins, uma estudante de Doutorado no ensino de Ciências e Matemática pela Universidade Cruzeiro do Sul. Mestre no ensino de Ciências (área de concentração Matemática) pela Universidade Cruzeiro do Sul, procura retratar a trajetória histórica das leis que circundam o Estágio Supervisionado e suas modificações. O texto apresenta os avanços e retrocessos a respeito da formação de professores e o Estágio Curricular Supervisionado, foi normatizado desde a criação em 1946, tornando-se um componente mínimo para a formação profissional, sendo obrigatório para uma prática de ensino e hoje um componente obrigatório, integrado à matriz curricular dos cursos de licenciatura, e considerado eixo indispensável para conclusão, sendo um importante local onde os estudantes têm a oportunidade de articular as situações práticas vivenciadas na sala de aula, com os conhecime nto s teóricos provindos da Universidade, numa perspectiva crítica reflexiva. A lei brasileira começou a ser pensada em 1833 com a criação da primeira escola normal e a partir desse ponto outras modificações, a nível de estado, foram acontecendo até ganhar força em âmbito nacional, no a no de 1946, com a criação da Lei Orgânica do Ensino Normal, definindo assim, um único currículo base para todos os estados e sendo estabelecida a obrigatoriedade da http://dx.doi.org/10.14244/198271992471 Prática de Ensino sob forma de Estágio Supervisionado em 1962. Na década de 80, foi realizado um encontro ao qual o objetivo era a formação do professor como educador, para qualquer etapa ou modalidade de ensino e a docência como a base da identidade profissional de todo educador. Além disso, ele definia o estágio como prática da vivência profissional e não se resumido apenas à aplicação imediata, mecânica e instrumental de técnicas, rituais, princípios e normas aprendidas na teoria, havendo uma clara preocupação com a qualidade na formação docente na medida e m que se estabelece, proporcionando renovação à prática educativa, e a qualificação de profissionais capazes de assumirem as atuais demandas reivindicadas pelas camadas populares oriundas das escolas públicas. A Lei De Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) estabeleceu novos parâmetros para a formação profissional docente, definindo que as instituições de ensino determinariam as diretrizes para realização de estágios dos estudantes matriculados no Ensino Médio ou superior em sua competência e que o estágio não assegurava vínculo empregatício, no entanto, podendo o estudante obter bolsa de estágio, seguro contra acidentes e cobertura previdenciária. Notadamente, para a formação de professores, o estágio proporciona ao futuro estudante um conhecimento real do futuro campo de atuação. Além disso, proporcionar condições necessárias para que o licenciando possa constatar as competências exigidas na prática, preferencialmente no que se refere à regência e sendo executado a partir da segunda metade do curso, paralelo ao projeto pedagógico do curso sendo, superior a 100 (cem) horas e com no mínimo de 300 (trezentas) horas já previstas, permitindo assim aos estudantes a vivência da prática profissional em consonância com os conhecimentos teóricos alcançados ao longo do curso. Observa-se que, ao tratar essa modificação ocorrida com a lei brasileira que modelou o estágio supervisionado, existem muitos retrocessos sim, porém, os avanços são consideravelmente notórios, a ponto de ditar como é a lei do estágio atualmente. Percebemos também avanços e retrocessos no que diz respeito à formação de professores graças às diretrizes legais, que definiram novas concepções, mudanças estruturais e reformulações dos cursos de formação de professores. Essas leis nos ajudaram a compreender o papel das instituições de ensino nessa relação, uma vez que devem incorporar essas determinações com projetos pedagógicos condizentes com a realidade escolar, favorecendo a inserção dos estudantes em campo de estágio.
Compartilhar