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RESUMO HISTOLOGIA-TECIDO EPITELIAL

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Histologia humana, tecidos
Sumário
Tecido conjuntivo	1
	2
	3
	4
	5
	6
Tecido conjuntivo:
Tecido conjuntivo propriamente dito
Função:
· Sustentação estrutural responsável pela manutenção da forma, dando suporte ao corpo;
· Meio de trocas; resíduos metabólicos, nutrientes, gases 
· Defesa e proteção
· Armazenamento de gorduras 
Características:
· Grande quantidade de matiz extracelular, formada por fibras colágenas elásticas e reticulares; substância fundamental: gel de macromoléculas
· Muito vascularizado
Células do tecido conjuntivo:
· Fibroblasto: 
Morfologia: 
- Célula alongada com prolongamento 
- Núcleo alongado e central.
- Citoplasma: RER e CG
Função: Produzir os elementos (moléculas) da MEC: 
Colágenos, elastina, glicosaminoglicanas
(GAGs), proteoglicanas, glicoproteínas
adesivas, fatores de crescimento.
É o tipo celular mais abundante do Tecido Conjuntivo.
Fibrócito é parecido com o fibroblasto, mas em repouso,ou seja, fibroblastos metabolicamente quiescentes(em repouso) são menores e mais alongados que os fibroblastos, com o núcleo menor, mais escuro e mais alongado.
Macrófago
Origem: Monócito
 	 Morfologia: 
- Sem forma definida (superfície irregular).
- Núcleo oval ou em forma de rim.
- Citoplasma com RER, CG, lisossomos e vacúolos.
Função: fagocitose de elementos estranhos, células
mortas ou neoplásicas, elementos da MEC, etc.Em algumas regiões, eles recebem nomes especiais, como células de Kupffer, no fígado; micróglia, no sistema nervoso central; células de Langerhans, na pele; e osteoclastos, no tecido ósseo. O processo de transformação de monócito-macrófago resulta em aumento no tamanho da célula e na síntese de proteína. Durante o processo, aumentam também o complexo de Golgi e o número de lisossomos, microtúbulos e microfilamentos.
(sistema fagocitário mononuclear)
- Célula móvel; movimenta-se através de pseudópodos.
- Pseudópodos: usados para a captura de elementos
estranhos ao organismo e para a locomoção da célula.
Fusão do citoplasma de vários macrófagos: formação das Células Gigantes de Corpo Estranho para a fagocitose de elementos grandes
Mastócitos: 
Morfologia:
- Célula grande e globosa.
- Núcleo esférico e central.
- Citoplasma com grânulos contendo heparina( glicosaminoglicanos sulfatados)
Histamina(vasodilatadora)e fatores quimiotáteis.
 Funções:
- Participa de reações imunes.
- Importante atuação em processos
inflamatórios e alérgicos.
A superfície dos mastócitos contém receptores específicos para imunoglobulina E (IgE), produzida pelos plasmócito
Plasmócito:
 Morfologia: 
- Célula grande e ovoide.
- Núcleo redondo e excêntrico
- Citoplasma: RER e CG desenvolvidos
• Função: Produção de anticorpos.
Pouco frequente no tecido conjuntivo normal.
Numerosos em locais sujeitos à entrada de bactérias e
proteínas estranhas.
Numerosos nas inflamações crônicas.
Leocócitos:
Glóbulos brancos: participa do processo de inflamação
A inflamação se inicia com uma liberação local de mediadores químicos da inflamação, substâncias de diferentes origens (principalmente de células e proteínas do plasma sanguíneo) que induzem alguns dos eventos característicos, como, por exemplo, aumento do fluxo sanguíneo e permeabilidade vascular, quimiotaxia e fagocitose. Os leucócitos não retornam ao sangue depois de terem residido no tecido conjuntivo, com exceção dos linfócitos, que circulam continuamente em vários compartimentos do corpo (sangue, linfa, tecidos conjuntivos, órgãos linfáticos)
Fibras:
Colágenas: São as mais resistentes às trações. Obs.: Não esticam. Encontradas nos tendões, cápsulas de órgãos e na derme.
Antigamente, considerava-se que a síntese de colágeno ocorria apenas em um grupo restrito de células do conjuntivo, como fibroblastos, condroblastos e osteoblastos. Atualmente, entretanto, existem suficientes evidências de que vários outros tipos de células produzem essa proteínas. Os principais aminoácidos que constituem o colágeno são a glicina , a prolina e a hidroxiprolina. Outros aminoácidos como a hidroxiprolina e a hidroxilisina também são característicos do colágeno
FIBRAS RETICULARES 
Envolvem as estruturas teciduais (células, vasos sanguíneos, etc.)
dando sustentação estrutural ao tecido.
Não são resistentes a trações nem esticam. 
Encontradas em órgãos muito celularizados como rins e fígado e
em órgãos sujeitos a distensões como grandes artérias...
Substancia fundamental:
GLICOSAMINOGLICANOS (GAGs) –
- Cadeias lineares de carboidratos.
- Repetição de dissacarídeos, geralmente sulfatados.
- Atraem moléculas de água (água de solvatação).
- Ácido hialurônico.
PROTEOGLICANOS –
- GAGs ligadas a um eixo de proteína.
- Carboidratos: maior massa.
GLICOPROTEÍNAS –
- Proteínas associadas a carboidratos, geralmente ramificados.
- Porção proteica: mais importante.
- Fibronectina a laminina: adesão e migração de células
Tecido conjuntivo frouxo
Muito celularizado.
• Substância fundamental abundante.
• Fibras esparsas, frouxamente entrelaçadas
(Colágenas, Elásticas, Reticulares).
• Vasos e Nervos.
• Consistência delicada e flexível.
• Pouco resistente às trações.
Tecido conjuntivo denso:
1. Modelado: Pouca substância fundamental amorfa e poucas células.
• Espessos feixes de fibras colágenas paralelas e compactadas
• Fibroblastos delgados entre os feixes de colágeno.
• Consistência firme e menos flexível.
• Mais resistente às trações.
Ex: tendões, cápsula de órgãos.
2. Não modelado:
Menor quantidade de células e de substância fundamental.
• Fibroblastos nos interstícios.
• Muitas fibras colágenas – trama tridimensional.
• Feixes de fibras colágenas grosseiras dispostas ao acaso
(em várias direções) – ‘não modelado’
• Consistência firme, menos flexível.
• Resistente às trações em todas as direções.
Ex: derme profunda.
RESUMO: TECIDO EPITELIAL
Características
● As células constituintes dos epitélios são justapostas.
● Entre elas há reduzida quantidade de material (ou matriz) extracelular.
● As células são unidas por junções celulares.
● Os epitélios estão apoiados em uma lâmina basal que os separa do tecido conjuntivo.
● Os epitélios são avasculares
Funções:
● Proteção (contra atrito, perda de água, radiação ultravioleta, invasão de micro-organismos, etc.).
● Absorção de elementos (íons, glicose, água, etc.).
● Difusão de elementos (gases, fluidos, íons, etc.).
● Secreção de elementos produzidos pelas células.
● Movimentação de elementos presentes na superfície epitelial.
● Separação de compartimentos.
A quantidade de locais de fusão de membranas que formam a zônula de oclusão depende do tipo e da localização do epitélio e tem uma grande correlação com a permeabilidade do epitélio. Epitélios com um ou poucos locais de fusão (p. ex., nos túbulos proximais do rim) são mais permeáveis à água e aos solutos do que epitélios com numerosos locais de fusão (p. ex., a bexiga urinária). Assim, a função principal da junção estreita é promover uma vedação que dificulta muito o movimento de materiais entre células epiteliais (chamado de via paracelular), tanto do ápice para a base como da base para o ápice. As zônulas de oclusão participam, portanto, da formação de compartimentos funcionais delimitados por epitélios
Especializações:
junção de adesão: (zônulas de adesão, hemidesmossomos e desmossomos)
junções impermeáveis:(zônulas de oclusão) 
junções de comunicação: (junções comunicantes ou junções gap)
· As junções estreitas ou zônulas de oclusão costumam ser as junções mais apicais dessa sequência, isto é, as junções mais próximas da superfície apical da célula. O termo “zônula” indica que a junção forma uma faixa ou cinturão que circunda a célula completamente, e “oclusão” se refere à adesão das membranas que ocorre nessas junções, vedando o espaço intercelular.
· zônula de adesão:Essa junção circunda toda a célula e contribui para a aderência entre células adjacentes. Uma característica importante dessa junção é a inserção de numerosos filamentos de actina em placasde material elétron-denso contidas no citoplasma subjacente à membrana da junção
ZÔNULA DE OCLUSÃO + DE ADESÃO=COMPLEXO UNITIVO
· desmossomo: ou mácula de adesão Desmossomos também são encontrados entre as membranas de células musculares cardíacas. O desmossomo é uma estrutura complexa, em forma de disco, contida na superfície de uma célula, e que é sobreposta a uma estrutura idêntica observada na superfície da célula adjacente. As membranas celulares nessa região são planas, paralelas e geralmente separadas por uma distância um pouco maior (cerca de 30 nm) que os habituais 20 nm. No lado interno (citoplasmático) da membrana do desmossomo de cada uma das células, há uma placa circular chamada placa de ancoragem, composta de pelo menos 12 proteínas. Em células epiteliais, filamentos intermediários de queratina presentes no citoplasma se inserem nas placas de ancoragem ou então formam alças que retornam ao citoplasma, MAIS PROTEÍNAS CADERINAS( GLICOPROTEINA TRANSMEMBRANA IMPORTANTE PARA A JUNÇÃO ENTRE AS CELULAS DEVIDO SUA AÇÃO COECIVA; PERDEM CAPACIDADE DE PROMOVER ADESIVIDADE NA AUSENCIA DE CA2+)
· Hemidesmossomos: podem ser encontrados na região de contato entre alguns tipos de células epiteliais e sua lâmina Essas junções têm a estrutura de metade de um desmossomo e prendem a célula epitelial à lâmina basal. Nos desmossomos as placas de ancoragem contêm principalmente caderinas, enquanto nos hemidesmossomos as placas contêm, INTEGRINAS:uma família de proteínas transmembrana que podem agir como receptores para macromoléculas da matriz extracelular, tais como laminina e colágeno tipo IV.
· Junções comunicantes (junções gap) podem existir praticamente em qualquer local das membranas laterais das células epiteliais. Essas junções são também encontradas em outros tecidos, sendo o músculo esquelético uma exceção. Ao microscópio eletrônico, essas junções se caracterizam pela grande proximidade (2 nm) das membranas de células adjacentes. Por meio da técnica de criofratura, observa-se que essas junções são formadas por porções de membrana plasmática nas quais há agregados de partículas intramembranosas reunidas em forma de placa . As junções comunicantes tornam possível o intercâmbio de moléculas com massa molecular de até cerca de 1.500 Da. Moléculas de sinalização como monofosfato de adenosina (AMP) e monofosfato de guanosina (GMP) cíclicos, íons e alguns hormônios podem atravessar essas junções, fazendo com que as células de muitos órgãos trabalhem de maneira coordenada em lugar de agirem como unidades independentes. As junções comunicantes, por exemplo, participam da coordenação das contrações do músculo cardíaco.
Especializações das superfícies das células epiteliais:
· Microvilosidades: Micróvilos, intestino, absorção; Nas células que exercem intensa absorção por sua superfície apical, o glicocálice é mais espesso, e o conjunto formado por glicocálice e microvilos é visto facilmente ao microscópio de luz, sendo chamado de borda em escova ou borda estriada
· Estereocícilios : Estereocílios são prolongamentos longos e imóveis, que, na verdade, são microvilos longos e ramificados
· Cílios e fragelos : cílios prolongamentos dotados de motilidade, encontrados na superfície de alguns tipos de células epiteliais; fragelos: A estrutura dos flagelos, que no corpo humano são encontrados somente em espermatozoides, é semelhante à dos cílios, porém os flagelos são mais longos e limitados a um por célula.
OBS: LAMINA BASAL, constituída de tecido conjuntivo frouxo, nutre o tecido epitelial via difusão, com muitas macromoléculas, proteínas, açúcar e carboidratos
Epitélios de revestimento:
QUANTO AO NÚMERO DE CAMADAS 
· Simples: O epitélio simples e cilíndrico na maioria das vezes apresenta cílios.Ex: de tecido de transição: Globoso na bexiga, qdo ta vazia fica mais globosa; qdo ta cheia achata, ficando mais pavimentosa
· Estratificado: vejo o núcleo
· Pseudoestratificado: não vejo o núcleo na porção apical do tecido
QUANTO A FORMA
· Pavimentoso: com o núcleo mais achatado e horizontalQuando analisar, olhar célula mais superficial, é o que vai definir o tipo de tecido
· Cúbico: com o núcleo arredondado
· Prismático: o núcleo mais achatado e próximo a base.
· De transição: ex na caixinha de bexiga
Epitélios glandulares:
Glândulas endócrinas: SEM ducto, direto na corrente sanguínea
Adrenal, paratireoide, lóbulo anterior da hipófise
Glândulas exócrinas: Com ducto, mantêm sua conexão com o epitélio do qual se originaram. Essa conexão toma a forma de ductos tubulares constituídos por células epiteliais e, através desses ductos, as secreções são eliminadas, alcançando a superfície do corpo ou uma cavidade.
Glândulas mistas: Pâncreas 
Quanto a composição da secreção:
· Serosa: Produção proteica, núcleo mais centralizado e citoplasma da célula se cora um pouco mais pela hematoxilina
· Mucosa: secreção com muita quantidade de carboidratos, núcleo na porção basal e todo componente da célula fica ocupado pela substância
· Secretora de lipídeos: secreção de lipídeos com núcleo na porção central.
Quanto a forma que os produtos de secreção deixam a célula:
· Merócrinas: Glândula permanece intacta; ex: lacrimal
· Holócrina: toda glândula é eliminada;ex: Sebáceas
· Apócrina: elimina parte da glândula; ex: mamárias, sudoríparas
OBS: CÉLULA CALIFIFORME: Célula unicelular com função de uma glândula que produz uma proteína chamada mucina que em contato com a água se transforma em muco.
Quanto ao formato da região:
· Acinosas: Células secretoras formam ‘esferas’(ácinos), com núcleo na região basal
· Tubular: túbulos mucosos, como o nome indica, são estruturas alongadas, tubulares, às vezes únicas, às vezes ramificadas
Biologia dos tecidos: As células podem ter diferentes funções, polo basal é diferente do polo apical
Renovação da células epiteliais: A maioria dos tecidos epiteliais são estruturas dinâmicas cujas células são continuamente renovadas por atividade mitótica. A taxa de renovação é variável; pode ser rápida em tecidos como no epitélio intestinal, que é totalmente substituído a cada semana, ou lenta, como no fígado e no pâncreas. Em tecidos epiteliais de revestimento estratificados e pseudoestratificados, as mitoses ocorrem na camada basal do epitélio, a camada mais interna próxima à lâmina basal, onde se encontram as células-tronco desses epitélios. Nos epitélios estratificados, as novas células continuamente migram para a superfície ao mesmo tempo que células superficiais descamam.Metaplasia Em determinadas condições atípicas, um tipo de tecido epitelial pode transformar-se em outro. Esse processo, quando reversível, é chamado metaplasia. Os exemplos seguintes ilustram esse processo: •Em tabagistas que fumam grande quantidade de cigarros, o epitélio pseudoestratificado ciliado que reveste os brônquios pode transformar-se em epitélio estratificado pavimentoso •Em indivíduos com deficiência crônica de vitamina A, os tecidos epiteliais existentes nos brônquios e na bexiga urinária são substituídos gradualmente por epitélio estratificado pavimentoso. A metaplasia é uma modificação benigna. Ela não se restringe a tecidos epiteliais, podendo também ocorrer no tecido conjuntivo.
Células serosas:As células acinosas do pâncreas e das glândulas salivares parótidas são exemplos de células serosas. Essas células geralmente se organizam em forma de ácinos serosos. As células serosas são poliédricas ou piramidais, têm núcleos arredondados e polaridade bem definida.
Apudomas São tumores benignos ou malignos derivados de células secretoras de polipeptídios. Os sintomas clínicos resultam da hipersecreção do mensageiro químico pela célula tumoral. O diagnóstico é, em geral, confirmado pela realização de imunocitoquímica em cortes de biopsias do tumor. São mais comuns nos intestinos, região em que há normalmente grande população de células APUD.
Células mioepiteliais Várias glândulas exócrinas (p. ex., sudoríparas, lacrimais, salivares, mamárias) contêm células mioepiteliais fusiformes ou de forma estrelada.Essascélulas abraçam as unidades secretoras da glândula como um polvo abraçaria um pedregulho arredondado. Ao longo dos ductos, elas se organizam longitudinalmente. As células mioepiteliais se localizam entre a lâmina basal e o polo basal das células secretoras ou das células dos ductos. Elas são conectadas umas às outras e às células epiteliais por junções comunicantes e desmossomos. O citoplasma contém numerosos filamentos de actina, assim como miosina. As células mioepiteliais também contêm filamentos intermediários da família da queratina, o que confirma a sua origem epitelial. A função das células mioepiteliais é contrair-se em volta da porção secretora ou condutora da glândula e, assim, ajudar a impelir os produtos de secreção para o exterior.
Sistema neuroendócrino difuso Estudos realizados inicialmente no sistema digestório revelaram um grande número de células endócrinas isoladas, entremeadas nas células epiteliais de revestimento ou secretoras. O citoplasma das células endócrinas contém hormônios polipeptídicos ou aminas biogênicas, tais como epinefrina, norepinefrina ou 5-hidroxitriptamina (serotonina). Em alguns casos, mais que um desses compostos são encontrados na mesma célula. Muitas, mas não todas essas células, podem captar precursores de aminas do meio extracelular e promover descarboxilação de aminoácidos. A essas características se deve a sigla APUD (amine precursor uptake and decarboxylation), pela qual elas são conhecidas. Uma vez que algumas dessas células podem ser visualizadas por meio de sais de prata, elas também são chamadas de células argentafins ou argirófilas. Estudos mais recentes mostraram que nem todas as células desse sistema concentram aminas, e, por isso, a designação APUD está sendo substituída por sistema neuroendócrino difuso (DNES – diffuse neuroendocrine system). Essas células se originam da crista neural, um componente do sistema nervoso embrionário, e a melhor maneira de localizá-las e identificá-las é pela utilização de imunocitoquímica ou de técnicas citoquímicas específicas para aminas. As células do sistema que secretam polipeptídios, quando observadas ao microscópio eletrônico, geralmente mostram grânulos bem distintos, densos, medindo aproximadamente 100 a 400 nm de diâmetro.
Células secretoras de esteroides Células que secretam esteroides são encontradas em vários órgãos do corpo (p. ex., testículos, ovários, adrenais). São células endócrinas especializadas em sintetizar e secretar esteroides com atividade hormonal e têm as seguintes características: ■São células acidófilas poliédricas ou arredondadas, com um núcleo central e citoplasma que frequentemente, mas nem sempre, contém muitas gotículas de lipídios■O citoplasma das células secretoras de esteroides tem abundante retículo endoplasmático liso formado por túbulos anastomosados. Essa organela contém as enzimas necessárias para sintetizar colesterol a partir de acetato e de outros substratos e também para transformar a pregnenolona produzida nas mitocôndrias em andrógenos, estrógenos e progestógenos ■As mitocôndrias esféricas ou alongadas dessas células normalmente contêm cristas tubulares, em lugar das cristas em forma de prateleiras comumente encontradas nas mitocôndrias de outras células. Além de ser o local principal de produção de energia para as funções celulares, essa organela tem não só as enzimas necessárias para clivar a cadeia lateral do colesterol e produzir pregnenolona, mas também para participar das reações subsequentes que resultam na produção de hormônios esteroides. O processo de síntese de esteroides resulta, portanto, da colaboração íntima entre o retículo endoplasmático liso e as mitocôndrias.
Tumores derivados de células epiteliais Tumores benignos e malignos podem originar-se da maioria dos tipos de células epiteliais. Carcinoma é um tumor maligno de origem epitelial (a denominação sarcoma é reservada para tumores originados do tecido conjuntivo). Os tumores malignos derivados de tecidos epiteliais glandulares são normalmente denominados adenocarcinomas; estes são os tumores mais comuns em adultos. Em crianças de até 10 anos, a maioria dos tumores se desenvolve (em ordem decrescente) de órgãos hematopoéticos, tecido nervoso, tecidos conjuntivos e tecidos epiteliais. Essa proporção muda gradualmente, e, após os 45 anos, a maioria dos tumores é de origem epitelial. Carcinomas constituídos de células diferenciadas refletem até certo ponto características morfológicas e comportamentos das células das quais se originaram (p. ex., produção de queratinas, muco e hormônios). Frequentemente, é difícil diagnosticar carcinomas indiferenciados por análise morfológica. Considerando que esses carcinomas geralmente contêm queratinas, a detecção dessas substâncias por imunocitoquímica costuma ajudar na determinação do diagnóstico e do tratamento desses tumores.
TECIDO MUSCULAR:
FIBRA MUSCULAR, também chamada de célula muscular: 
· células alongadas
· Grande quantidade de proteínas filamentosas contráteis
· Contração (Ultiliza ATP)
3 Tipos que diferem quanto a morfologia e funcionamento
1. Fibra muscular estriada esquelética: forte, rápida, descontínua e voluntária
Feixes de células (fibras), miofibrilas: actina, miosina, troponina e tropomiosina
· Longas e cilíndricas
· Multinucleadas 
· Com muitas 
MÚSCULO, CONJUNTO DE FEIXE DE FIBRAS MUSCULARES, FORMADO POR VÁRIAS FIBRAS MUSCULARES FORMADAS POR MIOFIBRILAS
Cada feixe de fibras é recoberto por um tecido conjuntivo que envolve o músculo
· Epimísio: tecido conjuntivo denso com a capacidade de juntar os feixes de fibras musculares, parte externa
· Perimissio: recobre os feixes, mais interno
· Endomíssio: a cada feixe muscular tem uma capinha que é chamada de endomísio
Célula multinucleada com os NÚCLEOS NA PERIFERIA dessa célula:
Estriado: porque há repetição do sarcômero com parte claro e escura; existem proteínas que coram mais e outras que coram menos.
Corte longitudinal e transversal:
2. Fibra muscular estriada cardíaca: contração forte, rápida, rítmica e contínua e involuntária
· Fibras mais curtas, ramificadas, delimitadas pelos 
-Discos intercalares 
(junções comunicantes do tipo GAP de uma célula estriada cardíaca
Garantem adesão e passagem de íons, permitindo que as células cardíacas funcionem como um sincío, passando o sinal de contração como onda de uma célula para outra)
· Estriações transversais 
· Um a dois núcleos, NÚCLEO NA PORÇÃO CENTRAL
3. Fibra muscular lisa:
· fraca, lenta e involuntária:
· Células fusiformes 
· Núcleo central e único
· Sem estriações (sarcômeros)
· Feixes de miofilamentos que se cruzam formando uma trama.
· Não há perimísio nem epimísio
· Revestidas e unidas por rede de fibras reticulares
SISTEMA CIRCULATÓRIO:
Sistema vascular sanguíneo
Coração
Vasos sanguíneos:
Artérias, veias e capilares 
Artérias: Túnica média bem desenvolvida
artérias de grande diâmetro( elásticas), não consigo diferenciar as laminas elásticas .
A: Endotélio
B: Lâmina Basal
C: Camada Subendotelial (conjuntivo)
D: Lâmina Elástica Interna
 E: Túnica Média (Muscular)
F: Lâmina Elástica Externa
G: Adventícia (conjuntivo)
H: Vasa vasorum - Vasos dos vasos
artérias de diâmetro médio(musculares): consigo diferenciar lamina elástica interna e externa 
artérias pequenas e arteríolas
Sistema Vascular Linfático
Vasos linfáticos
Estrutura geral
-Túnica intima: Formada por tecido epitelial junto com tecido conjuntivo formando mucosa 
-Túnica média: Formada por tecido muscular liso (artéria tem túnica media bem desenvolvida)
-Túnica adventícia: Tecido conjuntivo que recobre os vasos externamente, geralmente do tipo denso modelado
 pequena artéria diferencio pela luz amplas e média desenvolvida.
A diferença entre os vasos sanguíneos no corpo é a quantidade dessas camadas
· Capilares:
Células endoteliais unidas por ZO sobre a lamina basal
Conjunto de capilares do corpo humano-96.000 KM
-CLASSIFICAÇÃO DOS CAPILARES: em função da continuidade da camada endotelial e da lamina basal
Capilar continuo( somático): 
Músculo,cérebro, osso, pulmão, Glandulas exócrinas 
Células endoteliais com citoplasma continuo- não possuem poros nem fenestras na parede. LAMINA BASAL CONTÍNUA
Versículas transportam substancias em 2 direções 
Capilar fenestrado(visceral)
Pancreas, intestino, glândulas endócrinas, rins
Intercambio rápido de substancias entre os tecidos e o sangue
Célula endotelial possui orifícios, com ou sem diafragmas
Lamina basal continua
Capilar sinusoide( descontinuo)
Medula Óssea, Fígado, Baço.
 A célula endotelial e a lâmina basal são descontínuas.
 Caminho tortuoso, Diâmetro aumentado.
 Velocidade da circulação sanguínea reduzida.
 Macrófagos entre as células endoteliais.
Vênulas pós capilares:
Endotélio envolvido por células pericíticas contráteis.
 Participam das trocas sangue / tecido e dos processos inflamatórios.
 
Veias:
· DE PEQUENO E MÉDIO CALIBRE
Íntima delgada.
 Média – Pacotes de céls. Musc. lisas entremeadas com fibras reticulares e uma rede de fibras elásticas.
 Adventícia bem desenvolvida
· DE GRANDE CALIBRE:
Possuem válvulas no seu interior. 
Com a contração da musculatura esquelética que circunda as veias, direcionam o sangue venoso de volta ao coração.
Válvulas são dobras da túnica íntima que ajudam no retorno venoso
Coração: 
Endocárdio – Endotélio e Subendotelial.
 Miocárdio – Fibras musculares cardíacas orientadas em muitas direções.
 Epicárdio – formado por uma camada de tecido conjuntivo envolvida por mesotélio. Folheto visceral do pericárdio.
Vasos linfáticos: Retornam o líquido tecidual para o sangue. Originam-se como delgados túbulos em fundo cego.
 Circulação dos linfócitos e outros fatores imunológicos.
Ocorrem em quase todos os órgãos, exceto no SNC e medula óssea.
 A circulação linfática se dá pela contração dos músc. Esq. circunjacentes que associadas às válvulas, impulsionam a linfa em fluxo unidirecional.
NÃO APRESENTAM AS 3 CAMADAS BEM DEFINIDAS.

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