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Liderança, Cultura e Comportamento Organizacional Graduação FADERGS Prof. Ms. Mateus Carrilho de Almeida, CRA 28.935 Apresentação Prof. Mateus Carrilho de Almeida. Administrador e Sociólogo, graduação pela UFSM e mestrado pela PUCRS. Professor universitário desde 2007. Na FADERGS desde Fevereiro de 2012. Coordenador dos Cursos Superiores em Gestão Pública e Hospitalar da FADERGS. Consultor e palestrante. Experiência de mercado de 20 anos. Ementa da disciplina Discute o comportamento humano nas organizações sob três perspectivas: do indivíduo, do grupo e do sistema organizacional. Introduz elementos do comportamento humano, como aptidões, características pessoais e personalidade, além de abranger conceitos sobre motivação, grupos e equipes, comunicação, liderança, poder e política, conflitos e negociação, cultura, mudança e ética. Objetivos de Aprendizagem I Compreender a cultura e o comportamento organizacional a partir da análise das três perspectivas: indivíduo, grupo e organização; II Implementar ações, conforme a cultura da empresa, respeitando seus valores e seu negócio; III Entender o comportamento humano e aspectos de personalidade, frente às diferentes situações organizacionais; IV Analisar e aplicar fatores que motivam as pessoas tanto individualmente quanto em grupo; V Conhecer os aspectos da liderança que influenciam no comportamento organizacional; VI Gerenciar conflitos e situações que exijam negociação e mudanças conforme a cultura da empresa; VII Trabalhar com ética em prol do desenvolvimento das pessoas, organização e sociedade; VIII Utilizar a comunicação como ferramenta de integração entre colaboradores, lideranças, equipes com a cultura organizacional; IX Compreender a relação de poder e política existente nas organizações. Competências a serem desenvolvidas I ANALISAR E RESOLVER PROBLEMAS II TRABALHAR EM EQUIPE IV ADAPTAR-SE A MUDANÇA V APRENDER E AUTODESENVOLVER-SE VIII - LIDERANÇA IX - NEGOCIAÇÃO XV GESTÃO DE PESSOAS Combinações: nosso acordo pedagógico A aula da manhã começa às 9 horas, com intervalo de 20 minutos. A chamada será realizada em dois momentos, antes do intervalo e ao final da segunda parte da aula. As justificativas de falta devem seguir os procedimentos da FADERGS. Avaliações: Os trabalhos deverão ser entregues no prazo combinado. A recuperação de trabalhos se dará por motivos justificados seguindo os procedimentos estabelecidos pela FADERGS. Nossos principais recursos MCSHANE, Steve; GLINOW, Mary Ann Von. Comportamento Organizacional. Porto Alegre: Bookman, 2013. [Minha Biblioteca]. DIAS, Reinaldo. Cultura organizacional: construção, consolidação e mudança. Atlas, 01/2013. [Minha Biblioteca]. PINEDA, Eduardo S., José MARROQUÍN, Antonio C. Ética nas Empresas. AMGH, 01/2009. [Minha Biblioteca] Começando os trabalhos As pessoas entregam resultados sempre da mesma forma, independentemente do ambiente onde estão? O que afeta o comportamento eo rendimento das pessoas? As pessoas mudam? Líder nasce líder? O que é Comportamento Organizacional O que é Comportamento Organizacional? o estudo a respeito do que as pessoas pensam, sentem e fazem dentro e ao redor das es. As pesquisas de CO examinam o comportamento, as es, as es e as respostas emocionais do rio, bem como a maneira pela qual os indivíduos e as equipes nas es se relacionam uns com os outros e com seus logos em outras es. m disso, os especialistas em CO englobam o estudo de como as es interagem com seus ambientes externos, particularmente no contexto do comportamento e das es do rio. (MCSHANE; GLINOW, 2013) O que o es? es o grupos de pessoas que trabalham de maneira interdependente com alguma finalidade comum. es o o dios ou entidades governamentais registradas. As es existem desde que as pessoas trabalham juntas. (MCSHANE; GLINOW, 2013) Características das Organizações 1. o entidades coletivas formadas por duos (mas o necessariamente rios) e essas pessoas interagem entre si de uma maneira organizada. Exige o, o e o para ar os objetivos organizacionais. 2. Seus membros compartilham de um senso coletivo de sito. uma das es incrivelmente poderoso. Steve Jobs (MCSHANE; GLINOW, 2013) Por que estudar Comportamento Organizacional? O comportamento Organizacional ajuda a fazer as coisas acontecerem nas es. Todos em uma o precisam trabalhar com outras pessoas e o CO proporciona o conhecimento e as ferramentas para trabalhar com e por meio de outras pessoas. Criar uma equipe de alto desempenho, motivar os colegas de trabalho, lidar com conflitos no trabalho, influenciar o seu chefe e mudar o comportamento do rio o apenas algumas das reas de conhecimento e habilidades oferecidas no comportamento (MCSHANE; GLINOW, 2013) Algumas perspectivas do Comportamento Organizacional 1) Perspectiva da Eficiência Organizacional sistemas abertos - es como organismos complexos em ncia com o ambiente em que . As es monitoram seus ambientes e o capazes de manter um bom s es veis desses ambientes. 2) Perspectiva da Aprendizagem Organizacional - enfatiza o conhecimento como a a motriz da vantagem competitiva. Por essa ptica, a ncia organizacional depende da capacidade da o para adquirir, compartilhar, utilizar e armazenar conhecimentos valiosos. (MCSHANE; GLINOW, 2013) (M CS H AN E; G LI N O W , 2 01 3) (M CS H AN E; G LI N O W , 2 01 3) A capacidade de uma o para aprender e traduzir rapidamente essa aprendizagem em o a vantagem competitiva definitiva. Jack Welch (MCSHANE; GLINOW, 2013) Atividade 1. Leiam o caso Estudo 2. Em pequenos grupos, discutam os principais conceitos envolvidos . 3. Criem um mapa conceitual sobre os aprendizados. https://administradores.com.br/artigos/a-importancia-da-experiencia- de-hawthorne-para-a-administracao Referências MCSHANE, Steve; GLINOW, Mary Ann Von. Comportamento Organizacional. Porto Alegre: Bookman, 2013. Perspectivas do Comportamento Organizacional Indivíduo, Grupo e Organização Diferenças individuais As pessoas são diferentes! Conceitos que ajudam a entender as pessoas e seus comportamentos: Percepção Variáveis biográficas Habilidades Inteligência (tipos de) Atitudes Personalidade Emoções e sentimentos Características biográficas Dados que podem ser obtidos pela ficha funcional do indivíduo. São superficiais e podem ser fonte de discriminação. Podem ser menos importantes do que se pensa. Idade Gênero Raça e etnia Portadores de deficiências Tempo de serviço Orientação sexual Religião Habilidades Capacidade de um indivíduo para desempenhar as diversas atividades de uma função. É uma avaliação geral de tudo que um indivíduo pode fazer. Habilidades intelectuais - pensar, raciocinar e resolver problemas. Sete dimensões: aptidão numérica, compreensão verbal, rapidez perceptual, raciocínio indutivo, raciocínio dedutivo, visualização espacial e memória. Habilidades físicas fatores de força (dimânica, tronco, estática, explosiva), flexibilidade (extensão, dinâmica), coordenação motora, equilíbrio e resistência. (ROBBINS; JUDGE; SOBRAL, 2014) Atitudes São afirmações avaliatórias favoráveis ou desfavoráveis com relação a objetos, pessoas ou eventos. Refletem predisposição individual em relação a uma situação ou fenômeno. São complexas, sendo preciso compreender um pouco suas propriedades fundamentais e componentes. (ROBBINS; JUDGE; SOBRAL, 2014) (R O BB IN S; JU D G E; S O BR AL , 2 01 4) Atitudes em relação ao trabalho Satisfação com o trabalho Envolvimento com o trabalho Comprometimento com o trabalho Afetivo Instrumental Normativo Engajamento do funcionário Emoções e Sentimentos (R O BB IN S; JU D G E; S O BR AL , 2 01 4) Grupos ou Equipes? Os termos podem ser usados alternadamente, embora na linguagem dosnegócios tenha se utilizado mais o termo equipes. (McSHANE; GLINOW, 2013) TIPOS DE EQUIPES NAS EMPRESAS Departamentais Produção/serviço/liderança Autodirigidas Força tarefa Assessoria Projetos Virtuais Comunidades de prática Grupos Informais Grupos informais são criados espontaneamente para benefício dos seus membros. Razões para formação de grupos: 1) Seres humanos são seres sociais necessidade de pertencer a grupos; 2) Identidade social os indivíduos se definem pelos grupos aos quais são filiados; 3) Grupos realizam tarefas que os indivíduos não conseguem realizar sozinhos; 4) Nos sentimos confortados pela mera presença de outras pessoas. (McSHANE; GLINOW, 2013) Grupos informais e os resultados Os grupos informais não são criados para atender objetivos organizacionais, mas tem muita influência sobre os resultados. em redes informais fortes tendem a ter mais poder e influência porque recebem informações melhores e tratamento preferencial das outras pessoas, e seu talento é mais visível para os principais tomadores (McSHANE; GLINOW, 2013, p. 137) Vantagens das equipes Equipes tomam decisões melhores, desenvolvem melhores produtos e criam força de trabalho mais envolvida. A motivação é mais forte quando a equipe é parte da identidade social do funcionário. Se tornam mais responsáveis perante colegas de equipe, que acompanham o desempenho mais de perto. Os colegas se tornam parâmetro de comparação. (McSHANE; GLINOW, 2013) Desafios Das equipes Equipes são mais adequadas para o trabalho complexo. O trabalho individual é mais eficaz quando os indivíduos possuem todo o conhecimento e habilidades necessárias para a execução da atividade. Equipes tem custos adicionais chamados de perdas de processo. Recursos despedidos para o desenvolvimento e manutenção da equipe. Para ser produtiva a equipe precisa entrar em acordo e compreender mutuamente seus objetivos, estratégias, funções e regras de convívio. O desempenho sofre com a troca ou acréscimo de membros. (McSHANE; GLINOW, 2013) Desafios Das equipes Ócio Social Ocorre quando as pessoas exercem menos esforço quando trabalham em equipes do que sozinhas. O ócio social tende a ser mais grave quando o desempenho do indivíduo é menos propenso a ser notado, como quando trabalham em equipes muito grandes, ou quando o resultado é único. (McSHANE; GLINOW, 2013) Para minimizar o ócio... Torne a contribuição de cada membro da equipe perceptível. Reformule o trabalho para que fique interessante. Atribua objetivos à equipe que sejam importantes ou valorizados pelos membros. Expanda a medida pela qual seus membros valorizam sua participação na equipe. (McSHANE; GLINOW, 2013) Modelo de eficiência da equipe (McSHANE; GLINOW, 2013) Referências MCSHANE, Steve; GLINOW, Mary Ann Von. Comportamento Organizacional. Porto Alegre: Bookman, 2013. Capítulo 7 ROBBINS, Stephen P.; JUDGE, Timothy A.; SOBRAL, Filipe. Comportamento Organizacional: teoria e prática no contexto brasileiro. 14a ed. São Paulo: Pearson, 2014. Capítulos 2, 3 e 4 Diversidade nas Organizações Ter diversidade no ambiente de trabalho é bom ou ruim? Quais as vantagens, desvantagens e desafios? Cultura Não inclui instintos ou situações específicas. Exemplos de características influenciadas pela cultura: sentido de eu e espaço, comunicação, aparência e vestuário, hábitos alimentares, presentes, noção de tempo, relacionamentos, valores, crenças, atitudes, humor, processos de aprendizagem, conceitos de higiene e hábitos e práticas do trabalho. Política, religião, empresas, famílias. Tipificação Cultura do indivíduo é o seu grau de instrução, seu conhecimento, sua capacidade de interpretação e reflexão. Cultura social são os costumes, os comportamentos, a língua, o folclore de uma sociedade. Cultura organizacional são os princípios, hábitos, símbolos, comportamentos, valores que regem direta ou indiretamente uma organização. Não há como expurgar todos os valores da Cultura local na Cultura organizacional. A cultura interfere na moral. Circuncisão, masoquismo, carnaval, Sissi, etc... Multiculturalismo Basicamente as diversas culturas dentro de um mesmo contexto. É, desta forma, o reconhecimento da individualidade de cada um. Mas e a igualdade? Direitos. Multiculturalismo se refere a costumes, folclore, valores e enfim. Mosaico cultural. Várias culturas numa localidade sem que uma delas predomine. Há 3.000 idiomas e 10.000 dialetos no mundo. Indivíduo Precisa se diferenciar dos demais para ter sua identidade. Globalização e internet: Congruência ou diversificação? Cultura do indivíduo versus cultura local versus organizacional. Ator social! A cultura empresarial: visível e invisível. Países Multiculturais e Monoculturais Evidente que existem diferenças entre os grupos dentro das diversas sociedades e organizações. Contudo, em alguns lugares mais, noutros menos. Pense em países como Japão, China, Inglaterra, Alemanha, Itália, Rússia... Agora em países Como Austrália, Canadá, Estados Unidos, Brasil... Reflexão... https://www.youtube.com/watch?v=EhFqc3W7YcM Lidas com diferenças? Teoricamente em países multiculturais deveria ser mais fácil lidar com diferenças, correto? Agora veja como esses povos supracitados se tratam entre si. Segregação USA. Racismo Brasil. Preconceito aos de língua francesa Canadá. Unidade ou diferença? Diferença pode ser positiva!!! Aliás, eventualmente até o conflito pode ser positivo. Enriquecimento e abertura de novas e diversas possibilidades (Touraine, Wieviork, Gruzinsk, Taylor): fatores positivos de inovação. Temas transversais. Usamos a multiculturalidade de maneira plena e positiva? Aceitamos a diferença? Fenômenos Embarcações e colonialismo Mercantilismo Empresas Multinacionais (ex: IBM, Coca Cola) Músicas Cinema Moda Comunicação ? Contraponto... https://www.youtube.com/watch?v=vUFZR7SPGs0 Comportamento do Consumidor Blackwell, Miniard, Engel, Minervini. Cultura, Etnia, Geografia... Baby Boomer, X, Y, Z... Gênero. Barbie na multicultura? https://www.youtube.com/watch?v=hZvH9f3f28s Diferenças Culturais Se expressam em vários aspectos, até mesmo os mais simples. Exemplo: Sinais (Ex: África e OK). Presentes (Ex: árabes. Bússola sim, quadro mulher e cachorro não). Tom de voz. Forma de olhar. Números: (Ex: Hanoi 4, USA e Itália 13 e Itália 17). Oriente da Ásia: entregar as coisas com as duas mãos. Países Árabes: jamais usar a mão esquerda. Vietnam e India: não passar a mão na cabeça das crianças. Na India não se deve dar presentes em couro. Pois não. Brasil, sim. Portugal, não. Rio Grande do Sul: Mate, Faca, Cavalo, Aperto de Mão. Cores. Cores Branco: No ocidente significa pureza. Em outros lugares, morte (que em alguns lugares é do gênero masculino, em outros, feminino). No Japão não se dá presente em papel branco. Amarelo: Cor imperial no oriente. Vermelho: No reino unido remete ao antigo e ao masculino. Por isso tantos clubes vermelhos. No Japão é usado em festas. Azul: No reino unido remete ao feminino. Em alguns povos remete ao que é celestial, divino. Verde: cor preferida no Islã. Na Malásia remonta à enfermidade. Roxo: Países latinos, morte azar. Em outros países, espiritualidade. Azul, preto e branco significa morte na China. Vermelho remete a carne. Não se usa na India. Mundo dos negócios https://www.youtube.com/watch?v=DprmosfLBVI CULTURA ORGANIZACIONAL Subculturas funcionais Subculturas setoriais e regionais Cultura Cultura do país Cultura da Indústria Culturas regionais Diferenças entre países Algumas diferenças, como já citado, aparecem nas pequenas coisas. A seguir alguns exemplos ao redor do mundo: Japão 1966 Ano do cavalo de fogo. Crianças infelizes e maridos mortos.Natalidade. Mercado: Berços em 1966, Bicicletas em 1972 e Universidades 1984. Pouco contato visual. Cumprimentos. Negociação em grupo. Idade e Respeito. Lealdade a empresa. Toyotismo. Longo prazo. Nunca se negocia no primeiro contato. China Paciência pra negociar. Uso de títulos e sobrenome. Sem apertos de mão. Acordo celebrado com aplausos. Cortesia com formalidades. Não se usa o não. Rodeios e indiretas. Muito difícil estabelecer relação de amizade. África Hospitalidade. Laços familiares fortes. Força do Grupo. Evitar conflitos pessoais. Poucos advogados. Protocolos, etiqueta e status. Socialização antes dos negócios. Oriente Médio Em muitos lugares é proibido álcool. Mulheres não negociam. Por vezes, presente. Hospitaleiros e generosos. Dignidade é fundamental, Na presença de terceiros não há afrontas ou críticas. Comerciantes muito hábeis. Arábia Saudita Formais nos contratos. Importância a família, amigos e conterrâneos. Contato físico e firme contato visual. Encaram. Longo tempo de negociação. Conseguir primeiro amizade e confiança. Não usar mão esquerda, mostrar sola de sapato, demonstrar impaciência... Inglaterra Respeito à rainha. Chegam rapidamente ao ponto. Pragmatismo. Formalidade no trabalho. Tradição. Pontualidade. Alemanha Privacidade. Profissionalismo. Título acadêmico e sobrenome para desconhecidos. Idade, hierarquia e autoridade são respeitadas. Alemães do norte (Hamburgo) são mais reservados, os do sul (Munique) mais cordiais. Pensamento sempre no longo prazo. Não é de costume oferecer coisas, como café. Improviso não é bem visto. Não de rosas. Flores, sempre número impar. Itália Título acadêmico ou honorífico deve ser usado. Italiano comum cultua mãe, celular e férias. Raccomandazioni alguém para fazer favores. Expressão facial e roupa para se impor. Reflete no teatro, ópera e moda. Homens andam de braço dado e se beijam no rosto. Estados Unidos Raramente falam algo diferente de inglês. Vão direto ao ponto. Querem clareza. Sem rodeios. Ex: fast food. Sem favoritismo: mesmas regras pra todos. Meritocrático. Valoriza a justiça. Dizem não com muita naturalidade. Franqueza e sinceridade. Apreciam privacidade e pedem por favor. Decisões objetivas: sem emoções. Aperto de mão firme e com contato visual. 70 cm de distância nas negociações. Não usam sistema métrico. Países Latinos A pontualidade não é rígida. Informalidade. Cultura Machista. Sensibilidade emocional exacerbada e apreciada. Decisões centralizadas (ex: presidentes). Relações pessoais nas negociações. México Cultura do ser mais do que ter. Amáveis entre eles, exceto no trânsito. Pimenta em tudo! Muito corteses, su servidor, mucho gusto. Grande significação dada à família. Almoço entre 14 e 16 horas. Povo muito religioso. Brasil Uso do primeiro nome. Informalidade e bom humor. Contatos físicos. Café nas mesas de negociação. Criativos e otimistas. Dificuldade em dizer não. Quem diz é mal visto. Velocidade em dirigir carros. Jeitinho brasileiro. Assim sendo, no Brasil... Quantas das culturas supracitadas convivem conosco no Brasil? Soma-se diferenças geográficas; Diferenças sociais; Diferenças religiosas; País miscigenado. E no mundo... Conhecer a cultura é fundamental. Reconhecer suas alterações. Informação. Cuidas com gafes. Conceitos de moral e etiqueta. Não esqueça que 70% da comunicação é linguagem corporal. O corpo fala. Ouça. E cuidado com o uso de intérprete. E em qualquer lugar do mundo, papel assinado. Inteligência Emocional CHA Importância do RH. Ativos Intangíveis. Gestão do Conhecimento. Cultura Organizacional. Gestão da diversidade Recrutamento e Seleção: ações que assegurem justiça e objetividade na contratação de pessoas. Clima pró-diversidade: ações e programas de valorização da diversidade e combate a ações discriminatórias. 5 mil gestores em uma grande empresa americana mostrou uma relação positiva entre clima de diversidade positivo e comprometimento organizacional (ROBBINS; JUDGE; SOBRAL, 2014, p. 54) Diversidade nos grupos As pessoas precisam ter sentimento de pertencimento aos seus grupos de trabalho. É importante que se evidencie os interesses comuns do grupo. Líderes que enfatizam objetivos e valores de alta ordem são mais eficazes em gerir equipes diversas. Programas de diversidade eficazes 1. Ensinam aos gestores a estrutura legal para oferta de oportunidades iguais de emprego e tratamento justo de funcionários. 2. Ensinam como uma força de trabalho diversa ajuda a atender um mercado de clientes também diverso. 3. Criam práticas de desenvolvimento pessoal que despertam talentos e habilidades diferentes perspectivas podem ajudar a melhorar o desempenho de todos. Atividade Avaliativa Vídeos diversidade 15 minutos para pesquisar um vídeo (de até 5 minutos) que retrate alguns dos conceitos abordados sobre Diversidade. Após a pesquisa deverão apresentar o vídeo encontrado ao grande grupo, vinculando em seus comentários os conceitos sobre diversidade e diferenças individuais vistos em aula e presentes no vídeo. Cada grupo deve entregar um relatório com o seguinte conteúdo: Vídeo escolhido com o link; Breve descrição do vídeo; Análise dos conceitos sobre diversidade e diferenças individuais vistos em aula e presentes no vídeo; Reflexão/considerações do grupo sobre o tema. Referências ROBBINS, Stephen P.; JUDGE, Timothy A.; SOBRAL, Filipe. Comportamento Organizacional: teoria e prática no contexto brasileiro. 14a ed. São Paulo: Pearson, 2014. Capítulo 2 [Disponível na biblioteca Person] Cultura organizacional Para compreendermos o funcionamento de uma organização, o olhar e a percepção devem ir além do que nos é mostrado e falado, a percepção deve transcender o aparente e ir para o mundo dos significados. Cada indivíduo possui uma maneira própria de ser, o que caracteriza sua personalidade, uma organização também tem seu jeito próprio de funcionar, e possui sua própria personalidade, que se revela nos seus valores, crenças, funcionamento, regras, normas, missão, etc. A forma como ela percebe as pessoas, isto é, se são confiáveis ou não, se são pessoas que necessitam de constante controle ou são responsáveis por suas responsabilidades e não necessitam ser controladas. O valor dado aos Recursos Humanos são exemplos de posições que caracterizam a cultura, a maneira de ser de uma organização. É esse jeito de ser, essa personalidade organizacional que chamamos de Cultura da Organização. A visão da existência e da importância da cultura de uma empresa pelos administradores revelou-se com o surgimento Modelo Japonês, posicionando-se, fortemente no mercado de automóveis e eletroeletrônicos. Justificando o sucesso Japonês ao seu modelo de gerenciamento e a cultura existente na sociedade e refletida nas organizações. A cultura de uma organização apresenta três funções básicas: 1ª favorecer a integração das pessoas através dos valores, crenças, normas, regras, multiplicados a todos os integrantes da organização. 2ª servir de referência para adaptação na solução de problemas. 3ª auxiliar na redução de ansiedade, uma vez que serve de referencial de apoio e norte em situações de insegurança e admissão de novos funcionários. A cultura organizacional é repassada a todos os funcionários, novos e antigos. É através dela que é divulgado as regras que regem o comportamento da empresa, o que é valorizado, o que é passível de punição, o que é esperado, qual é o percurso para se atingir ascensão, o que é permitido e o que não é permitido. A Cultura Organizacional é composta por três dimensões: a material, psicossocial e a ideológica. A DIMENSÃO MATERIAL é toda estrutura de uma organização, seu ambiente físico, recursosmateriais e a tecnologia. A DIMENSÃO PSICOSSOCIAL refere-se às relações formais: tarefas e rotinas e as relações informais: que são as relações sociais que surgem no ambiente de trabalho. A DIMENSÃO IDEOLÓGICA está na estruturação da missão, valores e normas de uma organização. A integração destas três dimensões compõe o funcionamento da organização. Além da busca do equilíbrio interno, a organização também deve buscar o equilíbrio externo, ou seja, a relação com a sociedade. É consenso entre autores que a cultura organizacional apresenta-se não só no que é comunicado abertamente, mas também, deve ser entendida como sendo fruto de razões inconscientes. A idéia de que o sucesso de uma organização está associado a uma cultura forte invadiu as organizações e os administradores trabalham e criam estratégias para o fortalecimento da cultura. A organização, como cultura destaca o lado humano da organização. Na cultura repousa muitos simbolismos e significados que devem ser interpretados. A cultura envolve-se com a comunicação de normas, valores, linguagem, cerimônias que transmitem valores, crenças, ideologias, cujo principal objetivo é reforçar padrões de comportamento desejáveis e esperados pela organização, por isso, uma das propostas principais da cultura é exercer controle sobre o comportamento das pessoas. Exemplo é percebido quando a empresa define o tipo de sentimentos que são aceitos e não aceitáveis no trabalho, que tipo de termos, linguagem é bem vista. Muitos administradores estão convencidos de que uma cultura forte levará os funcionários a trabalharem com maior comprometimento e mais contentes. A cultura é determinada, principalmente, pelos dirigentes da organização, podendo ser o fundador ou dirigentes contratados. Podem existir subculturas, isto é, áreas, departamentos podem apresentar uma cultura própria, diferente da apresentada pela organização. As organizações preenchem hoje um espaço anteriormente ocupado por outras instituições, como as comunidades de bairro, igreja, escola. As organizações buscam cada vez mais meios para atingir seus integrantes e captam as mudanças sociais e as necessidades das pessoas e as usam, reelaborando para atingirem seus objetivos. As organizações procuram traduzir uma realidade como se a vida social fosse aquilo que foi definido pelos seus fundadores ou aquilo que se passa dentro de seus limites. A organização fica sem sentido, quando não incorpora na sua dinâmica valores, crenças, normas, processos de interpretação e socialização, quando não serve de tela para as necessidades inconsciente dos seus integrantes, onde podem ser projetados suas fantasias, sonhos, quando não serve de cenário para a vivência e projeção do imaginário das pessoas. Podemos pensar que a cultura de uma organização vai além de se restringir as normas, regras, valores, há uma vida oculta por trás muito maior que a que se apresenta. Uma vida repleta de simbolismos e significados que a organização coloca e que encontra respaldo em seus participantes. Os 8 Elementos que compõem a Cultura Organizacional Professor Mateus Carrilho A cultura de uma organização pode ser desvendada a partir da análise da: 1 A História da Organização, em que condições e quando foi fundada, as circunstâncias da época, a personalidade do fundador, fatores sociais e políticos da época. 2 Situações críticas, de crise revelam como a organização se porta. É nos momentos de crise, de sucesso ou fracasso que as crenças, os valores se revelam com nitidez. 3 Na admissão de novos funcionários, através de programas de integração e treinamento se dá o primeiro contato formalizado com a cultura da organização, principalmente com as normas, regras, procedimentos e valores daquela instituição. 4 As políticas de Recursos Humanos, através de políticas de admissão, demissão, disciplina, política de remuneração, benefícios, promoções, treinamento e outras mais a empresa revela-se. 5 A forma como acontece a comunicação na organização é um indicador de sua cultura. A comunicação pode ser formal ou informal, se dá pelos canais formais ou a comunicação informal prevalece, é clara ou velada, é objetiva ou passa dupla mensagem. 6 A organização do trabalho, como é realizada a gestão, a distribuição do trabalho, o uso do poder indicam o funcionamento organizacional. Vamos falar agora sobre os 8 elementos da cultura e que através dos quais a organização expressa o que pensa, como se comporta. Os valores expressam o que a organização valoriza a nível de comportamento, de área, de padrões éticos, etc... é tudo que tem valor para a empresa. Os valores são definidos principalmente pelo fundador da empresa ou /e pelos dirigentes, são eles que alinham os valores aos objetivos, resultados esperados. Os valores devem estar de acordo e são usados estrategicamente para o atingi mento da missão e resultados. Eles são a base de todo comportamento organizacional, são a essência da organização. VALORES Concluimos que os valores de uma organização indicam a seus integrantes o que é valorizado e o que é desprezado. O que é mais importante para se conseguir sucesso, ascender na organização, ser reconhecido. O que é considerado, os pontos mais importantes em tomadas de decisões. Os valores são de extrema importância na determinação do funcionamento de uma organização e condução dos trabalhos. As crenças e os pressupostos é o que se acredita, que se crê como verdade, se apresentam como uma verdade e geralmente, não são questionadas. As crenças são criadas a partir da experiência individual ou coletiva, dos modos de pensar. O sucesso e a repetição no uso de certas formas de agir e pensar pode levar ao estabelecimento de uma crença, a qual primeiramente é consciente e posteriormente é introjetada e passa a atuar de forma inconsciente. As crenças compõem o mundo oculto da organização. As crenças dividem com os valores o centro da cultura de uma organização, são a base de todo comportamento, jeito de ser e personalidade da organização, no entanto, não é divulgada abertamente a seus integrantes, uma vez que não se apresenta de forma clara e objetiva, é revelada em ações, posturas e visões. As crenças estão principalmente relacionadas a como a organização percebe seus funcionários, clientes, produto , mercado. CRENÇAS O terceiro elemento são os ritos, rituais e cerimônias , que são atividades criadas pela organização e possuem objetivos específicos, isto é são criadas e realizadas com um fim definido. Os ritos, rituais e cerimônias, seguem um ritual, uma forma que simbolizam expectativas, desejos, trabalhando com o imaginário das pessoas, isto é a simbologia e o inconsciente. Alguns exemplos de rituais e cerimônias praticados nas organizações: - Almoço da amizade - Festa dos Aniversariantes - Operário Padrão - Símbolos: Placas, Crachás, Medalhas - Recepção de Calouros - Prêmio do Melhor Funcionário - Confraternização de Natal Os ritos, rituais e cerimônias são usados para transmitir aos integrantes: o comportamento esperado , o que é valorizado, são reforçados os comportamentos positivos e passíveis de premiação e reconhecimento. Esse tipo de pratica assume força, por normalmente ocorrer em público, frente a grupos maiores, onde o reconhecimento é realizado publicamente. Os rituais e cerimônias apresentam uma pratica criativa, lúdica da cultura. Saídas no final do expediente para tomar um chop, jantares, churrascos podem ser usados para minimizar conflitos, situações de tensão entre participantes da equipe ou entre áreas. Os chamados rituais de redução de conflitos, normalmente acontecem quando o clima encontra-se tenso podendo comprometer o trabalho. RITUAIS Primeiramente vamos fazer a distinção entre estórias e mitos. As estórias são narrativas baseadas em fatos reais, ocorridas na vida da organização. Elas servem para veicular e reforçarcondutas, comportamentos desejados ou repudiados. Indicam também formas de como resolver problemas, decisões a serem tomadas, a conduta da empresa frente a determinados fatos. No mito há uma distorção da realidade, tanto para o aspecto positivo quanto negativo, usa-se um fato real, no entanto, não há sustentação real, ocorre a distorção para atender alguma necessidade da organização, principalmente para reforçar alguns aspecto comportamental. As estórias desempenham um papel importante na divulgação da cultura uma vez que são de fácil propagação, as pessoas se interessam por estórias uma vez que envolvem a experiência, a vivência de outras Pessoas, servindo como exemplo e possuem poder de persuasão maior. ESTÓRIAS Os tabus estão associados a assuntos considerados críticos para a organização, podendo ser com relação a tabus existentes na sociedade e reproduzidos no ambiente organizacional,como preconceitos,ou com algum fato ocorrido que compromete valores e a reputação ética da organização. Os tabus ficam na parte oculta da cultura, não são tratados de forma clara e aberta, são assuntos pouco falados e quando falados são as escondidas. Os tabus mesmo não tratados abertamente, estão presentes e servem de orientadores do comportamento. Exemplos de tabus podem ser a não aceitação do sexo feminino em cargos mais altos da hierarquia. TABUS Os heróis são pessoas que foram representativas por seus feitos ou por representarem fortemente a organização. Possuem uma influência forte na vida da instituição. Podem ser representados na pessoa do fundador ou um profissional associado ao sucesso da empresa ou que a tirou de alguma crise, situação séria. Os heróis personificam a organização, seus valores e crenças. Servem de modelo a ser seguido, copiado, por representarem força, sucesso, determinação, luta e coragem. Existem heróis natos e criados. Os heróis natos são pessoas reais que tiveram os méritos anteriormente relacionados, já os criados trabalham com o imaginário das pessoas. A organização cria heróis para atender o imaginário de ser herói. A cultura organizacional é um campo do imaginário , através da figura do herói a pessoa busca retomar seu sentimento de força e onipotência, para tanto,a organização cria programas como metas e desafios, que ao serem alcançados a pessoa assume a cena, a posição de vencedor, herói. Os heróis criados são temporários, tem tempo marcado, pois outro virá e assumirá a posição. HERÓIS As organizações trabalham com os heróis criados, para: -Tornarem o sucesso atingível e humano. -Servirem de modelo. -Simbolizarem a organização no mundo exterior. -Motivarem as pessoas para o sucesso. Enquanto os heróis criados são temporários , os natos se mantêm por muito tempo na memória da organização, se não por toda sua vida. NORMAS Vamos falar agora das normas. Elas estão presentes em todas organizações, definem os limites do comportamento esperado, aceito e os comportamentos punidos , não aceitos. As normas podem ser formalizadas, isto é, são conhecidas, escritas, faladas, divulgadas abertamente Há normas que regem os comportamentos dos grupos, das pessoas, mas não estão registradas ,formalizadas, no entanto possuem força neste regulamento. As normas estão embasadas em valores e crenças das pessoas, principalmente dos dirigentes. As normas são repassadas por meios formais, comunicados escritos, cartilhas, treinamentos e de maneira informal, através de conversas das estórias, heróis, rituais, mitos e tabus que servem de veiculo para divulgação. COMUNICAÇÃO O oitavo elemento é a comunicação. A comunicação é um processo de troca de informações, é essencial na vida da organização, sem comunicação não seria possível existência de uma organização, já que faz parte de sua existência a interelação entre os processos que a compõe. As pessoas constantemente estão se comunicando, essa comunicação pode se dar via oral, através de escrita, documentos, através de gestos, comportamentos, através de transações simbólicas, isto é nem sempre a comunicação se dá diretamente e de forma objetiva. Na cultura de uma organização podemos identificar essa linguagem através de simbologias nas estórias, heróis, mitos, nos rituais, cerimônias. A cultura organizacional expressa o funcionamento da organização, sua forma de ser, seus comportamentos e principalmente seus valores e crenças, base das práticas organizacionais. A forma como a empresa conduz seus negócios, como se relaciona com seus funcionários está baseada em seus valores e crenças. Por exemplo: a empresa que adota um sistema de promoções baseada no mérito, ali está revelando o valor do esforço, da dedicação, do desempenho como forma de ascender na organização. Outro exemplo é os critérios de seleção de pessoas, os requisitos, as características das pessoas, se é dado preferência a pessoas mais jovens, de mais idade, escolaridade, nível econômico. As políticas de RH são uma fonte rica para conhecer e compreender a cultura da organização. Conhecer a cultura de uma empresa é interpretá-la, é conhecer as regras, o que é valorizado, o que pode, o que é e não é permitido, a maneira como a empresa lida com as diferentes situações que se apresentam. CONCLUSÃO Conceitos de Cultura Organizacional 1979, p. 574). O termo cultura deve ser reservado para as crenças e pressupostos básicos que são compartilhados pelos membros de uma organização, os quais operam inconscientemente e definem a visão que a organização tem de seu ambiente e de si própria (SCHEIN, 1992). A cultura organizacional se refere a um sistema de valores compartilhado pelos membros de uma organização que a diferencia das demais (ROBBINS; JUDGE; SOBRAL, 2010). Cultura corporativa vs. Cultura organizacional Estes conceitos buscam separar o que é cultura selecionável, aquelas planejadas e impostas a organização, através de códigos de crenças e valores, da cultura possuída, revelada pelo cotidiano e pelos trabalhadores. Exemplo de cultura corporativa: Samarco Cultura e subculturas Cultura forte versus cultura fraca Cultura forte Os valores essenciais da organização são fortemente acatados e compartilhados. Quanto mais gente aceitar os valores, maior será sua influencia sobre o comprometimento das pessoas. Reduz rotatividade Coesão, lealdade e comprometimento Implica em satisfação com o trabalho Sinais de cultura forte Sinais de cultura forte % de executivos que citaram Padrões de comportamento bem definidos Engajamento do funcionário Alta taxa de retenção Capacidade de formar novos sucessores Forma de fazer negócios Adaptação a novas tecnologias http://exame.abril.com.br/carreira/os-sinais-de-cultura-forte-na-empresa-e-como-identificar/ Pesquisa realizada pela consultoria Talenses com 184 profissionais mostra que 63,91% sentem que a empresa em que trabalham tem uma cultura forte. Mas quase metade (49,11%) não sabe identificar, de fato, a personalidade do local de trabalho. Manifestação da Cultura Organizacional A cultura se manifesta em três diferentes níveis: artefatos visíveis - arquitetura, linguagem, tecnologia, maneira de vestir e documentos públicos. São de fácil observação, mas de difícil interpretação. valores - justificativas ou racionalizações utilizadas para explicar e predizer os atos dos membros da organização. São de difícil observação e demandam entrevistas em profundidade para diagnóstico. pressupostos básicos - constituem manifestações culturais invisíveis, inconscientes e difíceis de serem desvendadas. São os principais responsáveis pelo modo pelo qual os membros sentem, percebem e pensam a organização. O processo de introjeção desses pressupostos é longo e advém do enfrentamento de problemas e de sua solução adequada. (SCHEIN, 2009) Fatores da Cultura Organizacional Valores: é o que as empresas entendem como importante, porém não observam tudo, mas alguns resistem ao tempo.Por exemplo: excelência no atendimento, padrão de qualidade, lançar novos produtos permanecem como tradição. Crenças e símbolos: é o que a empresa acredita como verdade. Podem ser simbólicas, representadas pelo seu fundador ausente ou como crença, que nada mais é do que aquilo que está dando certo baseado em uma proposta, hipótese sobre o que é real e todos acreditam e conseguem sucesso. Cerimônias, eventos comemorativos: tudo aquilo que é feito para integrar, motivar e entender a missão e objetivo da empresa. Com isso os funcionários sentem afinidade, conforto e confiança. (SCHEIN, 2009) Fatores da Cultura Organizacional Heróis: pessoas que fazem ou fizeram parte da empresa e surgem como exemplos a serem seguidos. Sempre são citados heróis natos e reconhecidos, tais como: Comte, Rolim, Ermírio de Morais, Amador Aguiar e muitos outros. Quando já falecidos são chamados de Mitos. Regulamentos e ética: podem estar escritos ou não e representam a forma de agir. No caso a ética está ligada à moral coletiva. Comunicação: existe a corporativa baseada em normas, regulamentos e existe ainda a comunicação geral que são os boatos, a famosa rádio peão, onde se propagam assuntos e novidades inventadas ou mesmo comentários dos bastidores. (SCHEIN, 2009) Exemplo de Mito Amador Aguiar é um mito do empresário brasileiro, aquilo que se espera do próprio país no cenário internacional: um humilde trabalhador braçal com pouco estudo que emerge das massas e, através do trabalho disciplinado, conquista o seu império e fortuna. Sem trambiques nem malandragens, fez de uma pequena agência bancária de Marília (SP) em uma das maiores instituições financeiras privadas da América Latina, o Bradesco. Ritos Organizacionais No ambiente organizacional é através do estudo dos rituais que se pode entender muito sobre a cultura do ambiente. Trice e Beyer apud Cavedon (2004) classificam os principais ritos realizados no espaço organizacional, sendo eles: ritos de passagem, que marcam a passagem de uma determinada etapa para outra; ritos de degradação, que são uma série de atos que representam a perda de poder ou credibilidade de um funcionário; ritos de engrandecimento, que são cerimônias que exaltam comportamentos desejáveis; ritos de renovação, que reforçam a estrutura de poder existente; ritos de redução de conflitos, que visam atenuar conflitos e reestabelecer relações; e ritos de integração, que valorizam simbolicamente a igualdade e comunhão Identificando a Cultura Organizacional A cultura organizacional de uma empresa, de acordo com Schein (2009), pode ser identificada a partir das análises seguintes: o processo de socialização dos novos colaboradores; as crenças, valores e convicções dos criadores ou portadores da cultura; respostas a incidentes críticos na história da organização; observações pontuais descobertas durante o processo de entrevistas com os colaboradores junto às pessoas da organização. Perfis culturais Cameron e Quinn (1999) desenvolveram uma estrutura teórica visando ao diagnóstico e à mudança da cultura organizacional, cuja base se encontra no que denominam de Valores Concorrentes (Competing Values Framework). Esse modelo foi elaborado a partir de pesquisa empírica, de forma a garantir um elevado grau de congruência com os esquemas mediante os quais as pessoas nas organizações organizam as formas pelas quais pensam, seus valores e premissas. Hieraquia Clã Inovativa Mercado (PEREZ; COBRA, 2016) Perfis Culturais Hierarquia: tipo de cultura com foco interno à organização, com ambiente de trabalho formal e estruturado, com diversos níveis hierárquicos, preocupada a longo prazo com estabilidade, previsibilidade e eficiência. Procedimentos, regras, tarefas e funções em geral são relativamente estáveis, integrados. As lideranças têm o papel de coordenação, monitoramento e organização. (PEREZ; COBRA, 2016) Perfis Culturais Clã enfatiza o desenvolvimento das pessoas e valoriza a participação nas tomadas de decisões. A autoridade flui muito bem quando emana de membros comprometidos com o sistema há muito tempo. Os líderes tendem a assumir uma postura participativa, oferecendo suporte e facilitando a interação, a confiança e a lealdade. (PEREZ; COBRA, 2016) Perfis Culturais Inovativa é permeada por pressupostos de mudança e flexibilidade. Os fatores de motivação incluem crescimento, estímulo, diversificação e criatividade na tarefa. Os líderes tendem a ser empreendedores e idealistas. Apreciam correr riscos, gostam de prever o futuro e também se preocupam em obter recursos, suporte e imagem externa. A ênfase está voltada para a aquisição de novos conhecimentos em produtos e/ou serviços. (PEREZ; COBRA, 2016) Perfis Culturais Mercado organizações que apresentam este tipo de cultura possuem orientação externa e estão preocupadas com o mercado competitivo. O foco encontra-se nos resultados e na produtividade. De acordo com este perfil, o ambiente externo não é visto como benigno, mas hostil e com consumidores exigentes. As lideranças encontram-se voltadas para a consecução de objetivos, traduzidos em lucros (PEREZ; COBRA, 2016) Características que podem capturar a Cultura Organizacional 1) Inovação grau em que os funcionários são estimulados a ser inovadores e a assumir riscos; 2) Atenção aos detalhes grau em que se espera que os funcionários demostrem precisão, análise e atenção aos detalhes; 3) Orientação para resultados grau em que os dirigentes forcam mais os resultados do que as técnicas e os processos utilizados para seu alcance; 4) Foco na pessoa grau em que as decisões dos dirigentes levam em consideração o efeito sobre as pessoas; 5) Foco na equipe grau em que as atividades de trabalho são mais organizadas em torno de equipes do que indivíduos; 6) Agressividade grau em que as pessoas são competitivas e agressivas, em vez de tranquilas; 7) Estabilidade grau em que as atividades organizacionais enfatizam a manutenção dos status quo em vez do crescimento. (ROBBINS; JUDGE; SOBRAL, 2014) Referências ROBBINS, Stephen P.; JUDGE, Timothy A.; SOBRAL, Filipe. Comportamento Organizacional: teoria e prática no contexto brasileiro. 14a ed. São Paulo: Pearson, 2014. Capítulo 2 [Disponível na biblioteca Person] PEREZ, Conejero F.; COBRA, Marcos. Cultura Organizacional e Gestão Estratégica. 2ª edição. Atlas, 11/2016. VitalBook file. [Disponível em Minha Biblioteca] SCHEIN, Edgar H.. Cultura Organizacional e Liderança. São Paulo: Atlas, 2009. Gerenciando es nas es Relembrando... Emoções e Sentimentos (R O BB IN S; JU D G E; S O BR AL , 2 01 4) Raiva Desprezo Paixão Entusiasmo Inveja Medo Frustração Decepção Constrangimento Aversão Felicidade Ódio Esperança Ciúme Alegria Amor Orgulho Surpresa Tristeza Seis emoções universais Felicidade Surpresa Medo Tristeza Raiva - Repulsa (R O BB IN S; JU DG E; S O BR AL , 2 01 4) Estudos mostram que as pessoas pensam cinco vezes mais tempo nos eventos que criam fortes emoções negativas do que nos que criam fortes emoções positivas (ROBBINS; JUDGE; SOBRAL, 2014, p.96) Emoções e Racionalidade As emoções nos tornam irracionais? Alguns autores sugerem que demostrar emoções pode demostrar fraqueza, insegurança ou irracionalidade, o que pode prejudicar a carreira. (ROBBINS; JUDGE; SOBRAL, 2014) Emoções e Racionalidade Por outro lado, algumas pesquisas mostram que as emoções são importantes para o pensamento crítico. A cooperação em grupos de trabalho pode ser maior quanto maior os níveis de competência emocional. (ROBBINS; JUDGE; SOBRAL, 2014) Os estados de ânimo Veja a figura 4.3 (próximo slide) e reflita: Que conclusões posso tirar deste fenômeno? Posso planejar certas ações/comunicações a partir desta constatação? (R O BB IN S; JU DG E; S O BR AL , 2 01 4) Esforçoemocional A expressão de emoções desejadas pela organização feita pelos funcionários durante os relacionamentos interpessoais no trabalho. Dissonância emocional: inconsistências entre as emoções sentidas e projetadas/esperadas. A dissonância pode causar consequências indesejáveis, tais como exaustão emocional e fadiga (ROBBINS; JUDGE; SOBRAL, 2014) Inteligência Emocional - IE Capacidade da pessoa de: 1. Ser autoconciente de seu estado afetivo (reconhecer suas próprias emoções quando as sente); 2. Detectar as emoções dos outros; 3. Administrar as pistas e informações transmitidas pelas emoções. Aplicações no comportamento organizacional Seleção a IE deve ser considerada, especialmente para posições com interação social; Tomada de Decisão sentimentos e emoções tem efeitos importantes (e contraditórios) na tomada de decisão; Criatividade estados de humor que levam à ação (positivos e negativos) parecem gerar criatividade; Motivação existe relação entre sentimentos positivos e desempenho importância do feedback positivo; Liderança expressão de emoção é cruscial para aceitação ou rejeição da mensagem do líder; Aplicações no comportamento organizacional Negociação expressão de emoções positivas podem trazer resultados melhores ao negociador, incentivando soluções melhores. Mas cuidado: pode ficar mais sucetível a práticas fraudulentas. Já as emoções negativas também podem ter consequências divergentes: podem colocar o outro na defensiva ou gerar alerta de que a situação demanda atenção. Atendimento ao cliente as emoções dos funcionários podem ser transferidas aos clientes contágio emocional; Aplicações no comportamento organizacional Desvios de comportamento no ambiente de trabalho pessoas com emoções negativas, em especial raiva ou hostilidade, são mais propensas a apresentar comportamentos desviantes no trabalho; Segurança e acidentes de trabalho estudos sugerem relação entre acidentes de trabalho e o mau-humor: indivíduos com sentimentos negativos tendem a ficar mais ansiosos e com menor capacidade de lidar com os riscos, além de poderem estar mais distraídas. Referências ROBBINS, Stephen P.; JUDGE, Timothy A.; SOBRAL, Filipe. Comportamento Organizacional: teoria e prática no contexto brasileiro. 14a ed. São Paulo: Pearson, 2014. Capítulo 4 [Disponível na biblioteca Person] Liderança Quem é e o que o líder? Muitas discussões existem sobre o perfil do líder e características do líder. Mas a realidade é que temos uma multiplicidade de possibilidades e estilos de liderança. Alguns exemplos radicais: Mahatma Gandhi Albert Einstein Adolf Hitler No mundo empresarial e de negócios também temos exemplos de como diferentes estilos podem ser identificados como grandes líderes: Steve Jobs Bill Gates Jorge Gerdau Johannpeter Liderança - conceitos Processo de conduzir ações ou influenciar comportamentos e a mentalidade de outras pessoas. A proximidade física ou temporal não é importante no processo. Realização de metas por meio da direção de colaboradores. A pessoa que comanda com sucesso seus colaboradores para alcançar finalidades específicas é líder. Palavras como influência, adeptos, colaboradores implicam em CONSENTIMENTO Autoridade formal x Liderança A autoridade formal e a liderança nem sempre andam juntas. A pessoa que ocupa um posição de autoridade formal pode não ter liderança informal sobre seus subordinados é o caso de um agente da lei. Da mesma forma, pessoas que exercem liderança informal podem não ocupar o cargo com a autoridade formal correspondente. Chefe x Líder Autoridade Formal 1. Fundamenta-se em leis aceitas de comum acordo (ou nem tanto), que criam figuras de autoridade dotadas de poder de comando 2. O seguidor obedece à lei incorporada na figura de autoridade, não à pessoa que ocupa o cargo 3. A lei é o instrumento para possibilitar a convivência social 4. É limitada no tempo e espaço geográfico, social ou organizacional 5. Inclui poder de forçar a obediência das regras Liderança 1. Fundamenta-se na crença dose seguidores a respeito das qualidades do líder e de seu interesse em segui-lo 2. O seguidor obedece ao líder e à missão que ele representa 3. O líder é instrumento para resolver problemas da comunidade 4. É limitada ao grupo que acredita no líder ou precisa dele 5. O líder tem poder representado pela massa que o segue Liderança e consentimento Só existe liderança quando os liderados seguem o líder espontaneamente. O consentimento pode depender da crença na validade da missão que o líder propõe ou no desejo de receber a recompensa prometida. É difícil dizer se o consentimento é produto das convicções dos liderados ou das habilidade de persuasão do líder. Três diferentes tipos de relação: 1. Líderes que arrastam multidões, capazes de conceber uma grande ideia 2. Líderes que interpretam as multidões, hábeis principalmente em tonar claros e explícitos os sentimentos e pensamentos que estão obscuros e confusos 3. Líderes que representam as multidões limitam-se a exprimir apenas a opinião coletiva, de forma já conhecida e definida Contexto da liderança Não se deve enxergar a liderança apenas como habilidade pessoal, mas como processo interpessoal dentro de um contexto complexo. Outros elementos estão presentes, não sendo a liderança somente um atributo da pessoa. Características do líder - motivações, competências, estilo Características dos liderados - motivações, necessidades, competências Características da tarefa ou missão conteúdo moral, calculista ou alienatório Contexto organizacional e social da liderança cultura organizacional e social Motivações do líder McClelland identificou que algumas pessoas apresentam necessidades de poder, realizando ações específicas para alcançar posições nas quais possa influenciar o comportamento alheio. Este poder pode ser conquistado de muitas maneiras, tais como o controle de recursos, informações ou pessoas. Diferentes manifestações da necessidade de poder: 1) Busca da satisfação da necessidade pela influência do comportamento alheio. Procura ser dominante e pode cobrar lealdade e a inspiração dos liderados. 2) Dá ênfase ao poder social ou institucional e busca satisfação de metas coletivas. Buscam a mobilização de esforços no sentido de realizar a missão do grupo. Estilos de liderança Autocrático Quanto mais concentradas são as decisões no líder, mais autocrático é o seu comportamento ou estilo. Decisões que independem de participação ou aceitação dos liderados. Democrático Quanto mais as decisões forem influenciadas pelo grupo, mais democrático é o líder. Possibilidades entre um modelo e outro Estilos de liderança pessoas x tarefa Autocrático orientado a tarefa Liderança orientada para a produção, produtividade ou eficiência Focaliza o trabalho do subordinado ou grupo, enfatizando o cumprimento de prazos, os padrões de qualidade e a economia de custos Insiste na necessidade de cumprir metas, superar a concorrência ou desempenho passado Esclarece responsabilidades individuais e designa tarefas para pessoas específicas Democrático orientado as pessoas Liderança orientada para as relações humanas Focaliza o próprio funcionário ou grupo, enfatizando as relações humanas e desenvolvimento da capacidade de trabalhar em equipe Ouve e presta atenção é amigável Apoia os funcionários Feedback Dar feedback é compartilhar observações sobre o desempenho no trabalho ou os comportamentos relacionados ao trabalho. O feedback positivo, ou fazer elogios, é uma oportunidade de reconhecer o sucesso e crescer com ele. O feedback construtivo destaca oportunidades de melhoria. Mas como dar um bom feedback? Dando Feedback Feedback eficaz não é impulsivo. Mesmo quando for dado imediatamente, o melhor feedback temum elemento de preparação. O que aconteceu Quando e onde Com quais resultados (positivos ou negativos) você quer lidar. Feedback justo e confiável tem como foco: Questões que podem ser retrabalhadas no futuro. Escolha as habilidades ou situações que seus funcionários enfrentam regularmente. Se você criticar uma situação que a pessoa provavelmente não venha enfrentar novamente, pode parecer que você só quer reclamar. Resultados da empresa. Quando o feedback for estruturado visando atingir uma meta específica da empresa ou projeto, ele se torna uma oportunidade de resolver um problema em vez de uma crítica. Comportamentos, não traços pessoais. Seja explícito sobre o que a pessoa fez ou não fez sem julgar a intenção. Fale sobre as ações em uma linguagem neutra, por exemplo, em vez de "Você não presta atenção", diga algo como "Ao chegar 10 minutos atrasado em todas as reuniões de segunda-feira neste mês, todos tiveram que esperar enquanto resumíamos para você o que tinha acontecido". Evite frases que comecem com: "Você sempre..." ou "Você nunca...". Bibliografia e Leituras Recomendadas MAXIMIANO, A C A. Teoria Geral da Administração: da Revolução Urbana à Revolução Digital. 6ª ed. São Paulo: Atlas, 2006. capítulo 13. MOTTA, F C P; VASCONCELOS, I F G. Teoria Geral da Administração. São Paulo: Thomson Learning, 2006. capítulo 3. Ética nas Organizações Ética e Moral Ética é a disciplina que estuda as morais. É uma reflexão sobre os valores, as regras, as normas e as leis de uma sociedade. Moral é o conjunto dos valores, das regras, das normas e das leis adquiridas com o passar do tempo em uma sociedade. Valores Valor é uma convicção básica de que modo específico de conduta ou de valores finais é individualmente ou socialmente preferível ao modo . Rokeach, M. The Nature Of Human Values. New York: Free Pass, 1973. Livre arbítrio? Quanta informação o funcionário deve ter? Sistemas de Valores Hierarquização dos valores individuais. Comportamento ético: A quem devemos lealdade? Maçã Podre X Barril Podre. Levantamento de Valores de Rokeach Valores terminais Valores finais desejáveis. Valores instrumentais Modos preferenciais para atingí-los. Semelhanças com as teorias de Merton sobre objetivos e modos. Conceito de anomia. Valores dominantes nas forças de trabalho (Robbins) Grupo Ingresso No Mercado Idade Atual Aproximada Valores Dominantes Veteranos 1950 até 1964 Acima de 65 anos Trabalho árduo, conservadorismo, submissão, lealdade à empresa Boomers 1965 até 1985 Entre 40 e 65 anos Sucesso, realização, ambição, rejeição à autoridade, lealdade à carreira Geração X 1985 até 2000 Mais de 25 e menos de 40 anos Equilíbrio nas relações trabalho-vida, trabalho em equipe, rejeição às regras, lealdade aos relacionamentos Nexters A partir de 2000 Menos de 30 Autoconfiança, sucesso financeiro, trabalho em equipe, lealdade a si mesmo e aos relacionamentos Inteligência Emocional Autoconsciência A capacidade de ter consciência dos seus sentimentos. Autogerenciamento A capacidade de administrar as próprias emoções e impulsos. Automotivação - A capacidade de persistir diante de fracassos e dificuldades. Empatia - A capacidade de perceber o que os outros estão sentindo. Habilidades Sociais - A capacidade de lidar com as emoções alheias. Motivação Até os anos 50 a Administração tinha, basicamente, os estudos da Escola de Administração Científica, de Taylor e Fayol, como nos estudos de tempos e movimentos, e a Burocracia, de Max Weber, como fonte de informações. Até aqui a motivação era entendida como puramente pecuniária, ou seja, trabalha-se mais, ganha-se mais. Isso seria o suficiente para motivar o trabalhador. Escola das Relações Humanas Nos anos 1950 três escolas de destacaram no estudo da motivação humana para o trabalho: Hierarquia das Necessidades; Teorias X e Y; Teoria dos dois fatores; Maslow Teoria das Necessidades: Fisiológicas (fome, sede, sexo, abrigo); Segurança (segurança e proteção contra danos); Sociais (afeição, pertencer a grupos, aceitação); Estima (respeito próprio, autonomia, status); Auto realização (tudo aquilo que se pode ser, pleno potencial e autodesenvolvimento). McGregor Douglas McGregor criou as teorias X e Y. Teoria X (negativas) Ninguém gosta de trabalhar; Necessidade de coação; Ninguém quer responsabilidade; Pouca ambição. . Teoria Y (positivas) Trabalho pode ser natural, como diversão; Pessoas comprometidas se auto gerenciam; Elas podem buscar a responsabilidade; Qualquer um pode tomar decisões inovadoras. Herzberg Teoria dos dois fatores. Fatores Higiênicos: Qualidade da supervisão, remuneração, políticas corporativas, condições físicas de trabalho, Relacionamento e segurança no emprego. Fatores Motivacionais: Oportunidades de promoção, Oportunidades de crescimento pessoal, Reconhecimento, Responsabilidade e Realização. Contingência Gerenciar, por fim, acaba sendo um acúmulo de habilidades e experiência. De certo, o bom senso e capacidade de compreensão do ambiente, o que leva em consideração, entre outras coisas, a cultura, são essenciais para a gestão. Compreender que questões como poder, satisfação, associação, relacionamentos, entre outras, são mutáveis e, muitas vezes, intangíveis. Assim sendo, a situação e as informações sobre ela, bem como a habilidade do gestor, é que servirão de base para a tomada de decisão. O que é Ética? es. certo ou errado. O que é Ética? A tica : definir a natureza do mundo em que vivemos; e prescrever regras para a vida em grupo. Padrões de Avaliação Estratégica Ética dos resultados finais - determinada mediante um exame das consequências positivas e negativas que ela pode gerar. Ética das obrigações - - certo ou errado. Padrões de Avaliação Estratégica Ética do contrato social - avaliada com base nos costumes e normas de uma comunidade em particular. Ética personalista - luz da consciência e de padrões morais próprios. Situação - Venda do Som Voce apreciador de sica diz que se estivesse querendo comprar um desses equipamentos (mas o sua casa para ver o aparelho. Ele o examina e faz algumas perguntas sobre seu funcionamento. Voce em perfeitas es. Quando ele pergunta quanto voce pedindo, voce diz que ja tem uma oferta de $500. O comprador leva o aparelho por $550. tico voce dizer que tinha uma oferta de $500? Análise sob diferentes óticas Se você acreditasse na ética dos resultados finais, então você deveria fazer o necessário para obter o melhor desfecho possível (inclusive mentir sobre a existência de um comprador alternativo). Se acreditasse na es tica baseada em uma mentira descarada. Se acreditasse na tica do contrato social o semelhante, seguiria o exemplo e mentiria para o comprador. Se acreditasse na tica personalista, consultaria sua ncia e decidiria se a necessidade de dinheiro para sua viagem justificaria uma tática enganosa ou desonesta. Exercícios e Reflexões 1) Em grupos, analisem o caso proposto e discutam a ética de cada uma das opções sob cada uma das diferentes óticas da ética. 2) Discutam e reflitam sobre situações em que existam conflito ético nas organizações. 3) Descrevam uma situação vivenciada onde existiu dilemas/problemas éticos (sem descrever como finalizou o caso). 4) Troquem casos com os colegas e analisem as situações criadas pelos outros grupos. Voce o vice-gerente negociando novo acordo salarial com um sindicalista. Ele se recusa a assinar novos contratos, a menos que a empresa concorde com um aumento no mero de feriados pagos, de seis para sete. A ncia de sua empresa estima que isso representaria um custo de $220.000 por feriado e argumenta que a empresa o tem como atender a essa ncia. Contudo, voce sabe que, na verdade, o dinheiro o o problema a empresa simplesmente o acredita que a o vel. Paraconvencer os deres do sindicato a retirarem a ncia, voce considera s alternativas: (a) avisar ao sindicato que a empresa o tem es -la, sem dar es; (b) preparar rios financeiros falsos para mostrar que a iniciativa custaria $300.000 por feriado pago, valor este que voce o tem como assumir; (c) oferecer ao sindicato uma viagem com todas as despesas pagas a um resort na rida, se eles retirarem a ncia. Ética x Prudência x Prático x Permitido Ético - apropriado conforme algum padrão de conduta moral. Prudente - sensato, com base na tentativa de entender a eficácia da ação e as consequências que pode trazer ao relacionamento com o outro. Prático - aquilo que pode desencadear em dada situação. Permitido - o que a lei define como prática aceitável. Referências LEWICKI, Roy L.; SAUNDERS, David M.; MINTON, John W. Fundamentos da Negociação. Porto Alegre: Bookman, 2014. Gestão de Conflitos e Negociação O que é conflito? Processo no qual uma parte percebe que seus interesses estão sendo contrariados ou afetados negativamente pela outra parte. McShane e Von Glinow (2013, p. 198) Conflito é bom ou ruim? O conflito é o provocador do raciocínio. Ele nos move para a observação e a memória. Ele instiga a invenção. Ele nos tira da passividade dos rebanhos e nos coloca em observação e maquinação John Dewey Resultados do conflito no local de trabalho Resultados negativos Menos compartilhamento das informações. Estresse mais elevado e insatisfação no emprego. Funcionários valiosos pedem demissão. Aumenta a política na organização. Desperdiça recursos. Enfraquece a coesão da equipe (quando o conflito ocorre entre seus membros) Resultados positivos Melhora a tomada de decisão; testa a lógica dos argumentos; questiona os pressupostos. Funcionário mais adaptável às mudanças ambientais. Maior coesão da equipe (quando o conflito ocorre entre a equipe e a fonte externa). McShane e Von Glinow (2013, p. 199) Conflito construtivo e conflito de relacionamento CONFLITO CONSTRUTIVO: Ocorre quando as pessoas concentram a sua discussão no assunto, mantendo ao mesmo tempo uma atitude respeitosa com as pessoas que têm outros pontos de vista. CONFLITO DE RELACIONAMENTO: Ocorre quando as pessoas se concentram nas características dos outros indivíduos em vez de nas questões como a fonte do conflito. McShane e Von Glinow (2013, p. 201) Modelo do processo de conflito Fontes de Conflito Objetivos incompatíveis Diferenciação Interdependência Recursos escassos Regras ambíguas Má comunicação Percepções e emoções do conflito Conflito Manifesto Estilo do conflito Decisões Comportamentos claros Resultados do Conflito POSITIVOS Decisões melhores Organização adaptável Coesão da equipe NEGATIVOS Estresse/moral Rotatividade Política Desempenho inferior Informações distorcidas Escalada do Conflito Estilo de resolução de conflitos interpessoais ORIENTAÇÃO PARA O GANHO MÚTUO: Crença segundo a qual as partes encontrarão uma solução mutuamente benéfica para a discordância. ORIENTAÇÃO PARA O GANHO À CUSTA DO OUTRO: Crença segundo a qual as partes conflitantes estão extraindo fatias de um bolo fixo. IMPOR RESOLVER NEGOCIAR EVITAR CEDER ALTA BAIXA BAIXA ALTA Cooperação (motivação para satisfazer os interesses da outra parte) Af irm aç ão (m ot iv aç ão p ar a sa tis fa ze r o s pr óp rio s i nt er es se s) desenvolvem um repertório compartilhado de experiências e crenças, elas ficam mais motivadas a coordenar as atividades e a resolver suas disputas por meio da discussão VAMOS PRATICAR? Referências McSHANE, Steven L.; VON GLINOW, Mary Ann. Comportamento organizacional. Porto Alegre: AMGH, 2013. PESSOA, Carlos. Negociação aplicada: como utilizar as táticas e estratégias para transformar conflitos interpessoais em relacionamentos cooperativos. Atlas, 12/2008. [Minha Biblioteca], (o livro não aparece mais no Minha biblioteca) ROBBINS, Stephen. Fundamentos do Comportamento Organizacional. 12 ed, - São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014, capítulo 14 Motivação e Comprometimento O que impulsiona o comprometimento dos funcionários? Comprometimento Apenas um quarto dos -rios média global. Funcionários no México e no Bra-sil parecem ter os níveis mais altos de comprometimento. Best Buy associado com um aumento de US$ 100 mil na rentabilidade da loja para o ano. JCPenney: as lojas com pontuações de comprometimento no quartil superior geram cerca de 10% mais vendas por m2 e uma receita operacional 36% maior do que as lojas de tamanho similar no quartil inferior. (McSHANE; GLINOW, 2013) Comprometimento O comprometimento do funcionário pode ser definido como a motivação emocional e cognitiva (racional) de um indivíduo um esforço focalizado, intenso, persistente e intencional voltado para os objetivos relacionados ao trabalho. (McSHANE; GLINOW, 2013) Impulsos e necessidades Impulsos (necessidades primárias) são estados naturais conectados para corrigir deficiências e manter o equilíbrio. Necessidades: Forças direcionadas para objetivos que as pessoas experimentam Emoções canalizadas em relação a objetivos Diferenças Individuais Todos têm os mesmos impulsos, os quais estão fisicamente conectados em nós por meio da evolução. O tipo e a intensidade das emoções formadas em uma deter-minada situação variam de uma pessoa para a outra. Autoconceito (incluindo personalidade e valores), normas sociais e experiência moderam os efeitos das emoções e necessidades. HIERARQUIA das necessidades Maslow NECESSIDADES SECUNDÁRIAS NECESSIDADES PRIMÁRIAS (M A X IM IA N O , 2 00 6 , P. 2 63 ) HIERARQUIA das necessidades Maslow AUTO REALIZAÇÃO NECESSIDADES DE ESTIMA NECESSIDADES SOCIAIS / PERTENCIMENTO NECESSIDADES DE SEGURANÇA NECESSIDADES FISIOLÓGICAS NECESSIDADES SECUNDÁRIAS NECESSIDADES PRIMÁRIAS (M A X IM IA N O , 2 00 6 , P. 2 63 ) HIERARQUIA das necessidades Maslow Fisiológica : necessidades para sobrevivência, tais como alimento, ar, água, abrigo e similares. Segurança : necessidade de um ambiente seguro e estável, sem dor, ameaça ou doença, que garanta a manutenção das necessidades fisiológicas. Social/Pertencimento: necessidade de amor, afeição e interação com outras pessoas. Estima: necessidade de autoestima por meio da realização pessoal e também de estima social mediante o reconhecimento e o respeito das outras pessoas. Autorrealização : necessidade de autorrealização e realização do potencial humano. HIERARQUIA das necessidades Maslow Segundo Maslow, todas as pessoas tem esses cinco grupos de necessidade ao mesmo tempo, ainda que de maneira latente. Necessidade latente quer dizer que mesmo quando não é percebida naquele momento a necessidade existe, só que possivelmente por estar satisfeita não é percebida naquele momento. As necessidades se tornam percebidas ou não a partir das experiências de vida de cada indivíduo. Latente: 1 - Que está oculto, não aparente. 2 - Que se não manifesta exteriormente. 3 - Dissimulado, disfarçado. HIERARQUIA das necessidades Maslow Não é necessário que seja saciada completamente uma necessidade da base para que o indivíduo busque saciar outra necessidade. Nunca nenhuma necessidade será absolutamente satisfeita. A saciedade é sempre momentânea. Hierarquia das necessidades Maslow uma ou outra necessidade, pois a satisfação depende da percepção de cada indivíduo. Por exemplo, para uma pessoa morar em um condomínio pode saciar a necessidade de segurança, para outra pessoa pode saciar a necessidade social (status), para uma terceira pessoa pode saciar uma necessidade de afeto (proximidade com amigos) e para uma quartaa necessidade de auto realização (conquista de um sonho). Teoria das necessidades Aprendidas David McClelland investigou mais a fundo a ideia de que a força da necessi-dade pode ser alterada pelas influências sociais. Ele reconheceu que as necessidades de uma pessoa podem ser fortalecidas mediante reforço, aprendizagem e condições sociais. Três necessidades aprendidas: Realização Afiliação Poder Teoria das necessidades Aprendidas Necessidade de Realização Pessoas com forte necessidade de Realização querem atingir obje-tivos razoavelmente difíceis por meio de seu próprio esforço. Preferem trabalhar sozinhas em vez de em equipes e escolhem tarefas com um grau moderado de risco (nem tão fáceis e nem impossíveis de concluir). Desejam feedback e reconhecimento por seu sucesso. O dinheiro é um motivador fraco associado a feedback e reconhecimento. utilizado como incentivo. Os empreendedores de sucesso tendem a ter uma alta necessidade de realização, possivelmente porque estabelecem objetivos difí-ceis para si próprios e prosperam na concorrência. Teoria das necessidades Aprendidas Necessidade de Afiliação Desejo de buscar a aprovação das outras pessoas, estar de acordo com seus desejos e expectativas, e evitar o conflito e a confrontação. Pessoas com esta necessidade forte tentam projetar uma imagem favorável de si mesmas. Tendem a apoiar ativamente as outras pessoas evitar conflitos de trabalho. Os funcionários com alta necessidade de afiliação trabalham cultivar relações de longo prazo. Tendem a ser menos eficazes na alocação de recursos escassos e na tomada de decisões com potencial para gerar conflitos. Teoria das necessidades Aprendidas Necessidade de PODER Desejo de exercer controle sobre as outras e se preocupam em manter sua posição de liderança. Pessoas que se baseiam frequentemente na comunica-ção persuasiva, dão mais sugestões nas reuniões e tendem a avaliar publicamente as situações com mais frequência. McClelland apontou que existem dois tipos: Indi-víduos que desfrutam do poder para o seu próprio bem, e o usam para promover os interesses pessoais, além de ostentá-lo como um símbolo de status. Outras têm alta necessidade de poder socializado porque desejam o poder como um meio de ajudar outras pessoas. Argumenta que os líderes efi-cazes devem ter alta necessidade de poder socializado em vez de personalizado; devem ter um alto grau de altru-ísmo e responsabilidade social e se preocupar com as consequências das suas próprias ações sobre as outras pessoas. Teoria Motivacional das expectativas direcionado a comportamentos que as pessoas acreditam que levarão aos resultados dese-jados. Em outras palavras, somos motivados a alcançar objetivos com a maior previsão de retorno. Comunicação Reflexão Inicial SABER OUVIR, para poder compreender e interpretar com exatidão o conteúdo da mensagem transmitida e a intenção do seu emissor, favorecendo, assim o RETORNO DA INFORMAÇÃO, que marca o início do DIÁLOGO, que, por sua vez, pode garantira qualidade do RELACIONAMENTO HUMANO (MATOS, 2009, p.1, grifo nosso) Prof. Dr. Nilson Varella Rübenich Processo de Comunicação O processo de comunicação é composto por alguns elementos essenciais (RABAÇA; BARBOSA, 1987). São eles: Fonte Mensagem Emissor Receptor Código (codificação/decodificação) Feedback Prof. Dr. Nilson Varella Rübenich Processo de Comunicação Prof. Dr. Nilson Varella Rübenich Processo de Comunicação O emissor obtém uma informação de alguma fonte e codifica a mesma, criando uma mensagem. Esta mensagem é enviada através deum canal e decodificada pelo receptor, que envia um feedback para o emissor. Se o receptor receber a mensagem que o emissor pretendia enviar de forma correta, o processo de comunicação foi um sucesso. Por outro lado, se esta mensagem não for bem compreendida, provavelmente ocorreu um ruído na comunicação. Para que o emissor possa se certificar que a mensagem foi recebida corretamente é necessário o feedback. Por esse motivo, o feedback é muito importante em qualquer processo de comunicação. Prof. Dr. Nilson Varella Rübenich Linguagem Para Luizari (2009), a linguagem é o código dos processos de comunicação, sendo os recursos utilizados para expressar ideias, intenções e mensagens. A linguagem pode ser dividida nos seguintes tipos: sonora, visual, pictórica e gestual. Prof. Dr. Nilson Varella Rübenich Como as pessoas se comunicam? Características da linguagem Comunicação não verbal sticas da linguagem O modo como as partes se comunicam depende: da capacidade de o falante codificar pensamentos adequadamente e de o ouvinte compreender e decodificar as mensagens enviadas. problemático, sobretudo em cenários transculturais. Vídeo Prof. Dr. Nilson Varella Rübenich Informar x Comunicar Informar pressupõe um processo de mão única, ao qual um emissor informa uma mensagem a um receptor, contudo não busca analisar se a mesma foi compreendida, se o canal de comunicação foi mais adequado ou se houve ruído de comunicação Ao comunicar, o emissor tem a inten ção de que sua mensagem seja compreendida pelo receptor. Para isso, o emissor busca s aber se o meio de comunicação foi o mai s adequado, se a mensagem foi bem compreendida, se ocorreram ruídos. Prof. Dr. Nilson Varella Rübenich 223 Comunicação não verbal s comportamentos assistentes: o contato visual, a o corporal e o mulo. Contato visual: Existe a crença de que pessoas insinceras e covardes m dificuldade de estabelecer contato visual; uma das maneiras de mostrar que voce prestando o e escutando algo importante; a o de recursos verbais e o verbais enfatiza a ncia da mensagem transmitida. Comunicação não verbal Ajuste da posição do corpo: sendo dito escutando, recomenda-se manter postura reta, ligeiramente inclinado para frente, e olhar seu interlocutor direto nos olhos. Cuidado: cruzar os braços, curvar a cabeça, franzir o cenho e contrair as sobrancelhas podem ser interpretados como sinais fortes de desrespeito ou desaprovação Comunicação não verbal Encoraje ou desencoraje, não verbalmente, a outra parte naquilo que ela diz Um breve contato visual ou um sorriso e um aceno com a cabeça são sinais de incentivo. Em contrapartida, uma careta, um olhar zangado, uma negativa com a cabeça ou uma mão posta no peito simulando um gesto de dor são sinais de desaprovação. Canais de Comunicação percebida. Existe uma ampla gama de meios de comunicação: o telefone, por escrito e por canais eletrônicos como e-mail, teleconferência, mensagens instantâneas e mesmo mensagens de texto em telefones. a largura da banda social a capacidade de um canal de transmitir indícios sociais e relacionais sutis do remetente ao receptor que ultrapassam o texto literal da mensagem. Mudança organizacional necessidade constante e que não muda O que é mudança? Mudança... ...é a transição de uma situação para outra situação diferente. ...representa transformação, perturbação, interrupção. ...implica novos caminhos, novas abordagens, novas soluções. ...significa uma transformação que tanto pode ser gradual e constante, como pode ser rápida e imprevista. Por que mudar? 230 Forças ambientais para mudança Força Exemplos Natureza da força de trabalho Maior diversidade cultural Envelhecimento da população Imigração e terceirização crescentes Tecnologia Computadores mais rápidos, mais baratos e portáteis Surgimento e crescimento de redes sociais Decifração do código genético humano Choques econômicos Altas repentinas de juros e inflação Colapso em sistemas financeiros internacionais Recessão global / local
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