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GABARITO 1° PROVA DE MICROECONOMIA I 1. 1.1. Suponha . Então, Portanto essa função de utilidade é homogênea de grau 1. 1.2. 1.3. Essa função é do tipo Cobb-Douglas, que tem solução interior, portanto, (1) Substituindo na restrição orçamentária, (2) Substituindo (2) em (1): (3) Onde são, respectivamente, os preços do bem 1 e 2 e a renda. 1.4. Substituindo os valores em (2) e (3): . 1.5. Nada acontecerá em relação ao item anterior, pois esses novos valores são o dobro dos valores do item anterior. Como as funções de demanda marshallianas são homogêneas de grau zero, isso implica que . Para verificar isso, note que, da restrição orçamentária, Isto é, a restrição se mantém inalterada, logo o problema de maximização é o mesmo do item anterior. 2. 2.1. Sem perda de generalidade, suponha que além de iguais, ambos os preços do bem nos dois períodos é 1. Então a restrição orçamentária intertemporal (em valor presente) é dada por: Ou, 2.2. No ótimo, Logo, Como , . Daqui já podemos concluir que o consumidor consome mais no segundo período do que no primeiro. Substituindo essa relação na restrição orçamentária intertemporal: Substituindo os valores, temos: e . Então podemos dizer que o consumidor é emprestador em , pois, no primeiro período, consumiu menos do que sua renda naquele período. 2.3. Das funções de demanda obtidas no item anterior, é fácil notar que e , logo um aumento na taxa de juros faria com que o consumidor consuma mais em e menos em . Para fins de comparação, quando , e . Quanto ao bem estar do consumidor, quando o consumidor é emprestador, o aumento da taxa de juros necessariamente mantém o consumidor como emprestador e propicia um aumento no eu bem estar. Podemos verificar isso por comparação direta, substituindo os valores e calculando o valor da função de utilidade com cada cesta, ou então notando que, graficamente, a mudança rotação na linha orçamentária devido ao aumento na taxa de juros irá levar o consumidor a uma curva de indiferença mais elevada, como pode ser observado no gráfico abaixo 12 . 1 Durante a monitoria eu havia afirmado erroneamente que havia alguma ambigüidade, mas não há. De fato, ele sempre estará numa situação melhor. 2 Além do argumento gráfico, poderíamos mostrar que a função de utilidade indireta é crescente na taxa de juros. Para ver isso, note que o lagrangiano deste problema é dado por: Utilizando o Teorema do Envelope: Onde é a função de utilidade indireta, , e . Então, se o consumidor for emprestador no primeiro período, uma elevação na taxa de juros aumenta a utilidade do indivíduo. 3. 3.1.Como e , no ótimo interior: Substituindo na restrição orçamentária, Onde e são as demandas marshallianas. Para encontrar as demandas hickisianas, note que a condição de ótimo dada pelo problema de minimização de dispêndio continua sendo , portanto, substituindo na função de utilidade: 3.2. Substituindo os valores nas funções de demanda marshallianas, temos e . 3.3. Com , e . Para a segunda parte da questão, note que a renda necessária para o consumidor continuar sendo capaz adquirir a cesta original aos novos preços é dada por: Com essa renda, . Esse seria o consumo de após a mudança no preço caso ele seja compensado (nesse caso, com uma diminuição de renda) de modo a se manter sobre a mesma curva de indiferença (a ‘rotação’ na linha orçamentária em torno da cesta original). Então podemos calcular o Efeito Substituição (ES) como: O Efeito Renda (ER) pode ser calculado pela diferença entre o Efeito Total (ET) e o Efeito Substituição (ES): 4. Como , no ótimo devemos ter , logo, substituindo na restrição orçamentária: 4.1.Substituindo nas funções de demanda: a. b. c. 4.2. Podemos localizar cada uma dessas alocações no gráfico abaixo: 4.3. e .
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