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EM_V04_FILOSOFIA LIVRO DE ATIVIDADES PROFESSOR

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Livro do Professor
Volume 4
Livro de 
atividades
Filosofia
Edson Lima
©Editora Positivo Ltda., 2017 
Proibida a reprodução total ou parcial desta obra, por qualquer meio, sem autorização da Editora.
Dados Internacionais para Catalogação na Publicação (CIP) 
(Maria Teresa A. Gonzati / CRB 9-1584 / Curitiba, PR, Brasil)
©
W
ik
im
ed
ia
 C
om
m
on
s/
St
an
isl
av
 Tr
ay
ko
v
L732 Lima, Edson.
 Filosofia : livro de atividades / Edson Lima – Curitiba :
Positivo, 2017.
 v. 4 : il.
 ISBN 978-85-467-1971-6 (Livro do Professor)
 ISBN 978-85-467-1972-3 (Livro do Aluno)
 1. Ensino médio. 2. Filosofia – Estudo e ensino. I. Título. 
CDD 373.33
04
Estética
Cronologia: Filosofia antiga, moderna e contemporânea
PERÍODOS DA FILOSOFIA ANTIGA
Socrático: século V a.C. a século IV a.C.
Sistemático: século IV a.C. a século III a.C.
PERÍODO DA FILOSOFIA MODERNA
Do século XVII até a primeira metade do século XIX
PERÍODO DA FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA
Da segunda metade do século XIX até o século XX
Área: Estética
OBJETOS DE ESTUDO
• Conceitos de belo e de arte
• Questões sobre o gosto
• Relações entre arte, natureza, sociedade e cultura
• Possibilidade de estabelecer uma ciência da arte
Linha do tempo
PLATÃO ARISTÓTELES
JEAN-JACQUES 
ROUSSEAU
IMMANUEL KANT
JOHANN F. 
SCHILLER
GEORG HEGEL
428-7 a.C. a 347 a.C. 384-3 a.C. a 322 a.C. 1712 a 1778 1724 a 1804 1759 a 1805 1770 a 1831
ARTHUR 
SCHOPENHAUER
FRIEDRICH 
NIETZSCHE
MAX 
HORKHEIMER
WALTER 
BENJAMIN
THEODOR ADORNO
1788 a 1860 1844 a 1900 1895 a 1973 1892 a 1940 1903 a 1969
Concepções sobre o belo e a arte
PLATÃO ARISTÓTELES
• Toda poiésis é mímesis, ou seja, uma imitação da realidade.
• O belo é uma ideia associada ao bom e ao verdadeiro.
• A obra de arte é cópia de uma cópia, portanto, é mera aparên-
cia e corrompe a educação porque estimula as paixões. 
• Em uma sociedade ideal, não deve haver artistas, como os 
poetas e os pintores.
• A mimese não produz cópias, mas obras criativas.
• O ser humano imita a realidade para aprender.
• A arte tem uma função pedagógica e, portanto, exerce um 
papel social importante.
• O poeta pode criticar as condutas prejudiciais à cidade.
• A poesia trágica possibilita a reflexão sobre o caráter humano.
2 Volume 4
JEAN-JACQUES ROUSSEAU JOHANN FRIEDRICH SCHILLER
• O ser humano é originariamente um “bom selvagem”, mas a 
sociedade o corrompe.
• A natureza humana tem como base a lealdade, a coragem e 
os costumes simples. 
• A arte e a ciência nascem do luxo e servem ao ócio.
• A arte sobrepõe a aparência à verdade.
• Crítica às desigualdades sociais causadas pelo individualismo.
• A natureza humana reúne a razão e a sensibilidade.
• A arte é lúdica, promove jogos de imaginação ligados à criação 
e à contemplação do belo.
• A imaginação desperta o sentimento e inspira atitudes éticas.
• O belo desperta o bem no indivíduo.
• O belo é caminho para a liberdade.
• Crítica à submissão da arte à utilidade e ao mercado.
BELO PARA IMMANUEL KANT SUBLIME PARA IMMANUEL KANT
• É o que agrada universalmente, sem depender de um interesse 
ou de um conceito.
• É leve, alegre, jovial, estimulante.
• Pode ser pequeno e adornado.
• Opõe-se ao asco.
• Inspira amor, intimidade e desperta sorrisos.
• Remete-se à ideia de grandiosidade e provoca inquietações 
filosóficas no espectador.
• É sério, magnífico, nobre, terrível, comovente.
• É sempre grande, simples e digno.
• Opõe-se ao ridículo.
• Inspira respeito, admiração, comoção e perplexidade.
BELO NATURAL E BELO ARTÍSTICO PARA GEORG HEGEL
• O belo artístico é superior ao belo natural.
• O belo artístico resulta do espírito humano, é inspirado em um ideal e realizado com base na imaginação do artista.
• As obras de arte representam figurativamente o que agita a alma humana e despertam o sentimento do belo.
• Uma obra de arte pode conciliar elementos contraditórios como: liberdade e necessidade; universal e particular; racional e sensível.
ARTHUR SCHOPENHAUER FRIEDRICH NIETZSCHE
• A vontade é um querer sem fim e irracional, uma faculdade 
insaciável de desejar, que leva o ser humano ao sofrimento.
• A arte pode contribuir para libertar o ser humano da submissão 
à tirania exercida pela vontade.
• A libertação passa por três etapas: contemplação das obras de 
arte, conduta ética e quietismo.
• A vontade de potência é um desejo ilimitado de viver, apesar do 
erro, da dor e do sofrimento.
• A arte trágica surge do confronto entre os elementos apolíneo 
e dionisíaco da existência humana. 
• O além do homem deve afirmar sua vontade de potência e 
conduzir sua vida como uma obra de arte.
INDÚSTRIA CULTURAL PARA THEODOR ADORNO E MAX HORKHEIMER
• No capitalismo industrial, a arte e a cultura foram transformadas em produtos descartáveis para o entretenimento das massas.
• Com a ajuda dos meios de comunicação, a indústria cultural padroniza o gosto para promover o consumo e o lucro.
• A indústria cultural estimula e engana o desejo humano, oferecendo erotismo, poder e satisfação inatingíveis.
REPRODUTIBILIDADE TÉCNICA E ARTE ENGAJADA PARA WALTER BENJAMIN
• A tecnologia ampliou muito as possibilidades de reprodução das obras de arte.
• A reprodutibilidade técnica retira a aura da obra de arte e favorece a obtenção de lucro.
• A arte engajada pode se contrapor à apropriação burguesa da arte e gerar consciência crítica.
3Filosofia
Atividades 
1. (UEM – PR) O significado etimológico da palavra 
estética traduz a ideia de uma percepção totalizante 
e compreensão sensorial do mundo; como disciplina 
da filosofia, a estética estuda as teorias da criação e 
da percepção artística. Assinale o que for correto.
 (01) Considerando que a obra de arte não entende o 
mundo por meio do pensamento lógico, pode-
mos afirmar que é incapaz de traduzir a reali-
dade e fica, portanto, condenada ao âmbito da 
ilusão. 
 (02) Aristóteles concebeu a arte como sendo expres-
são de um mundo ideal, a arte jamais deve imitar 
a realidade, pois, ao fazê-lo, degrada-se.
X (04) A arte pode ser realizada com uma função peda-
gógica; o pensamento estético de esquerda atri-
bui à arte uma tarefa de crítica social e política, 
a arte deve ser engajada, isto é, comprometida 
com o processo de mudança capaz de libertar e 
de emancipar o homem.
X (08) Schiller acredita que, na prática de uma cultura 
estética, a humanidade pode reconciliar os im-
pulsos sensuais e intelectivos, harmonizando-os; 
essa reconciliação se dá por um novo modelo 
de sociedade em que a arte, com seu poder de 
criatividade, pode libertar o homem do trabalho 
alienante, do sensualismo limitante, do prazer 
puramente físico e de um intelectualismo abs-
trato por teorias incompreensíveis.
X (16) A arte é um caso privilegiado de entendimento 
intuitivo do mundo, tanto para o artista que 
cria obras concretas e singulares quanto para 
o apreciador que se entrega a elas para pene-
trar-lhes o sentido. 
2. No diálogo Sofista, Platão faz a seguinte observação: 
Assim, o homem que se julgasse capaz, por uma 
única arte, de tudo produzir, como sabemos, não 
fabricaria, afinal, senão imitações e homônimos 
das realidades. Hábil, na sua técnica de pintar, ele 
poderá, exibindo de longe os seus desenhos, aos 
mais ingênuos meninos, dar-lhes a ilusão de que 
poderá igualmente criar a verdadeira realidade, e 
tudo o que quiser fazer.
PLATÃO. Sofista. São Paulo: Abril Cultural, 1972. p. 159-160. (Os 
pensadores).
 Na obra Retórica, Aristóteles afirma: 
E, como aprender e admirar é agradável, ne-
cessário é também que o sejam as coisas que pos-
suem estas qualidades; por exemplo, as imita-
ções, como as da pintura, da escultura, da poesia, 
e em geral todas as boas imitações, mesmo que 
o original não seja em si mesmo agradável; pois 
não é o objeto retratado que causa prazer, mas o 
raciocínio de que ambos são idênticos, de sorte 
que o resultado é que aprendemos alguma coisa. 
ARISTÓTELES.Retórica. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 
2006. p. 138.
 Com base nos textos e em seus conhecimentos sobre 
Platão e Aristóteles, indique a alternativa correta. 
a) A crítica de Platão à pintura refere-se ao fato de ela 
se afastar do verdadeiro. Já a crítica de Aristóteles 
deve-se ao fato de ela despertar prazer. 
b) Para Platão, o pintor esclarece as pessoas ingênuas, 
expressando o real em suas obras, mas, para Aristó-
teles, a pintura não corresponde à realidade.
X c) Para Platão, a mimese constitui a cópia de uma 
cópia, e o artista não conhece a realidade em seu 
grau mais elevado. Para Aristóteles, uma das causas 
da existência da arte mimética é o fato de os homens 
se comprazerem em contemplar imitações.
d) Para Platão, aprendemos com as imitações, que nos 
distanciam do engano. Para Aristóteles, a imitação 
deve ser banida por estimular as paixões. 
e) Para Platão, ao imitar, o pintor representa a realida-
de ideal, o que causa admiração. Para Aristóteles, a 
arte mimética representa o mundo ideal; mas, por-
que é ingênua, ela não permite a contemplação da 
verdade.
3. Na Antiguidade grega, Platão teorizou sobre a arte, o 
belo e o bom. Segundo sua teoria, pode-se afirmar:
 (01) a poiésis retrata a realidade fidedignamente;
 (02) a contemplação de uma pintura possibilita o aces-
so à realidade;
X (04) a verdadeira realidade não pode ser retratada 
pelo artista, pois está no plano das ideias;
X (08) a arte mimética corrompe a educação.
4 Volume 4
4. Leia um fragmento da obra A República, de Platão.
– Cá entre nós, pois não ireis denunciar-me 
aos poetas trágicos e aos outros imitadores, 
todas as obras do gênero arruínam, segundo pa-
rece, o entendimento dos ouvintes, quando não 
possuem o antídoto, isto é, o conhecimento do 
que elas são realmente.
– Que razão [...] te leva a falar deste modo?
– Cumpre explicar – repliquei – embora certa 
ternura e certo respeito que, desde a infância, 
dedico a Homero, me impeçam de falar; pois ele 
parece realmente ter sido o primeiro mestre e o 
guia de todos esses belos poetas trágicos. Mas 
não se deve testemunhar a um homem maior 
consideração do que à verdade e, como acabo 
de dizer, é um dever falar. 
PLATÃO. A República. In: GUINSBURG, J. (Org.). A República de 
Platão. São Paulo: Perspectiva, 2010. p. 374.
 Com base no trecho e em seus conhecimentos, respon-
da a esta questão: Como Platão compreendia a poesia 
e por que ele idealizou uma sociedade sem poetas?
Platão criticava a poesia por distanciar-se da verdadeira realidade. 
Na sociedade ideal, não deveria haver artistas, como pintores e 
poetas, pois eles representam a mera aparência das coisas. Além 
disso, os poetas deveriam ser banidos por oferecer modelos 
inadequados de conduta e despertar paixões extremas, 
distanciando as pessoas do governo da razão.
5. (UEL – PR) Leia os textos a seguir.
A arte de imitar está bem longe da verdade, 
e se executa tudo, ao que parece, é pelo fato 
de atingir apenas uma pequena porção de cada 
coisa, que não passa de uma aparição.
Adaptado de: PLATÃO. A República. 7. ed. Trad. de Maria Helena da 
Rocha Pereira. Lisboa: Calouste Gulbenkian, 1993. p. 457.
O imitar é congênito no homem e os homens 
se comprazem no imitado.
Adaptado de: ARISTÓTELES. Poética. 4. ed. Trad. de Eudoro de Souza. 
São Paulo: Nova Cultural, 1991. p. 203. (Coleção Os Pensadores)
 Com base nos textos, nos conhecimentos sobre esté-
tica e a questão da mímesis em Platão e Aristóteles, 
assinale a alternativa correta.
X a) Para Platão, a obra do artista é cópia de coisas fe-
nomênicas, um exemplo particular e, por isso, algo 
inadequado e inferior, tanto em relação aos objetos 
representados quanto às ideias universais que os 
pressupõem.
b) Para Platão, as obras produzidas pelos poetas, 
pintores e escultores representam perfeitamente a 
verdade e a essência do plano inteligível, sendo a 
atividade do artista um fazer nobre, imprescindível 
para o engrandecimento da pólis e da filosofia.
c) Na compreensão de Aristóteles, a arte se restringe 
à reprodução de objetos existentes, o que veda o 
poder do artista de invenção do real e impossibilita 
a função caricatural que a arte poderia assumir ao 
apresentar os modelos de maneira distorcida.
d) Aristóteles concebe a mímesis artística como uma 
atividade que reproduz passivamente a aparência das 
coisas, o que impede ao artista a possibilidade de re-
criação das coisas segundo uma nova dimensão. 
e) Aristóteles se opõe à concepção de que a arte é imi-
tação e entende que a música, o teatro e a poesia 
são incapazes de provocar um efeito benéfico e puri-
ficador no espectador.
6. (UFU – MG) A relação homem-natureza consome a 
maior parte das obras de Rousseau, que seguiu uma 
direção peculiar assentada na crítica ao progresso das 
ciências e das artes.
 A este respeito, pode-se afirmar que
 I. prevalece, nos escritos de Rousseau, a moral fundada 
na liberdade, a primazia do sentimento sobre a razão e, 
principalmente, a teoria da bondade natural do homem.
 II. o bom selvagem ou o homem natural é dotado de livre 
arbítrio e sentido de perfeição, sentimentos esses cor-
rompidos com o surgimento da propriedade privada.
 III. o bom selvagem, descrito por Rousseau, possui uma sa-
bedoria mais refinada que o conhecimento científico, o 
que confirma a completa ignorância da cultura letrada.
 IV. Rousseau não defende o retorno do homem à animalida-
de, ao contrário, é preciso conservar a pureza da cons-
ciência natural, isto é, alcançar a verdadeira liberdade.
 Assinale a alternativa que apresenta as afirmativas corretas.
a) I, III e IV
b) II, III e IV
X c) I, II e IV
d) I, II e III
Filosofia 5
7. Sobre Rousseau, assinale o que é correto afirmar. 
 (01) O filósofo defende que a arte e a cultura estão a 
serviço da contemplação.
X (02) A arte iluminista é criticada por Rousseau por 
privilegiar o luxo e a opulência.
X (04) De acordo com o pensamento de Rousseau, a arte 
distrai o ser humano e o desvia da preocupação 
com o bem e com as virtudes.
 (08) Segundo o pensamento do filósofo, as grandes 
construções arquitetônicas, sobretudo as igrejas 
e catedrais, elevam o ser humano a um estado 
de espírito perfeito, inspirando-lhe o bem e as 
virtudes.
8. (UEL – PR) Oswald de Andrade, no Manifesto Antropofági-
co, procurou transformar o “bom selvagem” de Rousseau 
num aguerrido selvagem devorador, que digere e trans-
forma a cultura europeia do colonizador, tornando-a parte 
de sua própria cultura. Considerando a questão do “bom 
selvagem” no pensamento de Rousseau, é correto afirmar: 
a) A idealização do bom selvagem, no estado de natureza, 
representa a exaltação da animalidade do homem pri-
mitivo que, no estado civil, adquire forma agressiva. 
b) A felicidade original do bom selvagem se realiza no 
suor de seu trabalho em sua propriedade, de onde 
retira o necessário para a sua sobrevivência. 
c) O homem, degenerado pela civilização, só poderá re-
cuperar a felicidade que desfrutava no estado de natu-
reza com o retorno à vida isolada no meio das florestas. 
d) No estado de natureza, o bom selvagem busca sa-
tisfazer sua necessidade inata de reconhecimento 
de si e de admiração pelo outro. 
X e) No estado de natureza, o bom selvagem é autos-
suficiente e vive isolado, sobrevivendo com o que a 
natureza lhe provê e de acordo com suas necessi-
dades inatas.
9. Ao discutir o papel da arte em relação ao caráter e 
aos costumes, Johann Friedrich Schiller
a) contesta a ideia de que a arte e o belo são capazes 
de despertar o bom, além de negar a existência de 
uma relação entre o belo e a liberdade;
b) concorda com Rousseau, pois afirma que a arte 
pode despertar os sentimentos essenciais a uma 
vida ética;
c) afirma que a imaginação extrapola os limites da 
liberdade estética ao criar e recriar as formas da 
matéria;
X d) relaciona a formação estética ao desenvolvimento 
ético e critica a submissão da arte àutilidade e ao 
mercado;
e) alia-se ao pensamento iluminista no que se refere 
à valorização do ideal de racionalidade, bem como 
à ruptura entre razão e sensibilidade. 
10. Os filósofos modernos Jean-Jacques Rousseau e Johann 
Friedrich Schiller divergiram em suas concepções a res-
peito do papel da arte. Apresente as principais ideias de 
ambos, ressaltando suas divergências.
Rousseau afirmava que a arte estava a serviço da opulência 
e do luxo, promovendo a decadência dos costumes. Schiller, 
ao contrário, defendia a ideia de que o belo contribui para 
desenvolver o bem no indivíduo. Portanto, atribuía efeitos 
estéticos e também éticos às obras de arte. 
11. (UEMA) Considere o texto a seguir para responder à 
questão.
O juízo estético em Kant é uma intuição do 
inteligível no sensível, em que o sujeito não 
proporciona nenhum conhecimento do objeto 
que provoca, não consiste em um juízo sobre 
a perfeição do objeto, é válido independente-
mente dos conceitos e das sensações produzi-
das pelo objeto. 
TAVARES, Manoel; FERRO, Mário. Análise da obra fundamentos da 
metafísica dos costumes de Kant. Lisboa-Portugal: Editorial Presença, 
[s.d.]. p. 43-44.
 Então para Kant a estética é uma intuição de ordem
a) objetiva.
b) cognitiva.
c) subjetiva e cognitiva.
d) subjetiva e objetiva.
X e) subjetiva.
6 Volume 4
12. Leia o texto a seguir.
Muito há que aprendemos ser essa aspira-
ção, a substância e o em si de cada coisa, idên-
tica àquilo que se chama vontade, em nós, que 
somos aqueles em quem ela se manifesta mais 
distintamente e à luz da consciência mais perfei-
ta. Quando surge um obstáculo entre ela e o seu 
escopo momentâneo, chamamos a tal obstáculo 
sofrimento; seu bom sucesso ao invés é o que 
chamamos satisfação, bem-estar, felicidade.
SCHOPENHAUER, Arthur. O mundo como vontade e representação. 
Livro IV. [S.l.]: Acrópolis, 2001. Disponível em: <http://www.
ebooksbrasil.org/eLibris/representacao4.html#4>. Acesso em: 14 
abr. 2015.
 De acordo com o texto e seus conhecimentos sobre o 
pensamento de Schopenhauer, explique a relação que 
o filósofo estabelece entre a arte e a vontade. 
Para Schopenhauer, o mundo é governado pela vontade, força 
presente nos seres animados e inanimados, capaz de mover até 
mesmo as ações inconscientes do ser humano, como batimentos 
cardíacos, sono e crescimento. Trata-se de uma força impulsiva, 
irracional e insaciável, a que os seres humanos e outras formas 
de vida estão presos, o que lhes causa dor e sofrimento. Para 
libertar-se de tamanha submissão, seria necessário experimentar 
a contemplação das obras de arte, especialmente da música, 
em seguida, a conduta ética e, finalmente, o quietismo.
13. Analise as sentenças a seguir e sua adequação ao con-
ceito de vontade de poder ou vontade de potência, de 
acordo com o pensamento de Nietzsche. 
 I. O filósofo exalta a energia da existência, a vontade 
de ser, de persistir e de intensificar a vida, apesar 
das dificuldades enfrentadas pelo ser humano.
 II. Há, no ser humano, um desejo de poder e a necessi-
dade de crescer – o que deve ser limitado para que 
as pessoas menos fortes não sejam subjugadas.
III. O cristianismo e as filosofias metafísicas são obstá-
culos para a afirmação da força vital, pois negam a 
vida e tentam sufocar a vontade instintiva.
 IV. O ser humano encontra nas forças divinas a 
potência necessária para superar dificuldades 
durante a vida.
 V. Nesse contexto, poder significa força, vigor, capaci-
dade. Logo, o conceito sugere que o indivíduo tem 
em si a capacidade de assumir o controle da própria 
vida e de seus valores morais. 
 Estão corretas:
X a) I, III e V.
b) II, IV e V.
c) I, II e III.
d) I, III e IV.
e) II, III e V.
14. (UEM – PR) Leia atentamente o fragmento a seguir, 
referente à indústria cultural.
[...] É uma indústria como qualquer outra, 
que deseja o lucro e que trabalha para conquis-
tar o seu cliente, vendendo imagens, seduzin-
do o seu público a ter necessidades que antes 
não tinha. 
SILVA, Sheila Aparecida Santos. Cultura: criação ou apropriação? In: 
LORENSETTI, Everaldo et al. Sociologia: ensino médio. Curitiba: SEED-
PR, 2006, p. 170.
 A partir dessa citação e dos seus conhecimentos sobre 
o tema, assinale o que for correto.
(01) A indústria cultural promove a independência 
dos indivíduos na constituição de suas próprias 
escolhas.
(02) Apesar do grande contato que os indivíduos têm 
com os conteúdos da indústria cultural, esses 
não interferem no seu dia a dia. 
(04) A indústria cultural contribui para a criação de 
hábitos de consumo que satisfazem as necessi-
dades fundamentais do ser humano.
X (08) Processos de manipulação que visam a influen-
ciar a mente do consumidor são frequentes nas 
produções da indústria cultural.
X (16) Elementos culturais podem ser comercializados 
como qualquer outro tipo de mercadoria.
Filosofia 7
15. Com base em seus conhecimentos sobre o conceito de 
indústria cultural, relacione a imagem a seguir e a crítica 
de Adorno e Horkheimer à produção cultural do século XX.
Na imagem, a palavra “cultura” está cercada de elementos ligados 
à ideologia de consumo, capitalista. Adorno e Horkheimer 
denunciam essa relação por meio do conceito de indústria 
cultural, fenômeno que resulta na padronização da cultura e da 
arte, transformando-as em produtos para favorecer o consumo e 
o lucro. Nesse contexto, a cultura submete-se aos interesses 
econômicos do mercado.
16. Adorno e Horkheimer definiram a indústria cultural 
como um fenômeno relacionado ao capitalismo. De 
acordo com esse conceito, é correto afirmar que
a) o capitalismo valoriza a arte, pois estende à popu-
lação menos favorecida o contato com o universo 
artístico para desenvolver suas capacidades crítica 
e reflexiva;
b) a indústria cultural promove a arte em todos os 
seguimentos sociais com o intuito de estimular a 
reflexão sobre a política e o capitalismo;
c) a transformação das obras de arte em produtos é uma 
estratégia para valorizar o trabalho, associando-o à 
produção do conhecimento;
X d) a indústria cultural apropria-se da produção artísti-
ca, promovendo modismos com o objetivo de gerar 
lucro financeiro. 
e) o senso comum é combatido pela indústria cultural, 
pois esta divulga cultura por meio dos produtos que 
vende aos consumidores. 
17. Em sua análise crítica sobre a atuação da indústria 
cultural, o filósofo Walter Benjamim, da Escola de 
Frankfurt, propôs o conceito de arte engajada. Explique 
esse conceito e esclareça de que modo se contrapõe 
aos objetivos da indústria cultural citados por Adorno e 
Horkheimer. 
De acordo com a visão de Benjamin, a arte engajada é um 
modelo de produção artística que tem por objetivo promover a 
conscientização política, denunciando os problemas sociais 
gerados pelo capitalismo. Esse conceito se contrapõe ao de 
indústria cultural, estabelecido por Adorno e Horkheimer, pois 
sugere que a arte se torne um meio de oportunizar, para as 
pessoas, uma compreensão crítica sobre o mundo e as 
relações sociais.
 
8 Volume 4

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