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Resumo Potencia de pensamento Marcia Tiburi

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL (UFRGS)
Disciplina: LET01405 – Produção de Textos – TURMA F
Profa. Carolina Knack
Nome do aluno: Mehadi Cunha Rios
Número do cartão: 00264820
Curso de Graduação: Ciências Contábeis – Noturno (1º semestre)
A importância da leitura no processo de evolução social e preservação cultural
REFERÊNCIA: TIBURI, Marcia. Potência de pensamento: por uma filosofia política de leitura. Revista Cult, São Paulo, 31 jan. 2016. Disponível em: https://revistacult.uol.com.br/home/potencia-de-pensamento-por-uma-filosofia-politica-daleitura/ . Acesso em: 30 jul. 2020
O texto “Potência de pensamento: por uma filosofia política de leitura”, da escritora Marcia Tiburi, publicado em janeiro de 2016 em sua coluna da Revista Cult, aborda a reflexão sobre o papel dos livros e da leitura nos dias atuais. O tema principal proposto pela autora apresenta a importância dos livros como transmissores e preservadores da informação e da cultura, bem como o poder da leitura para o desenvolvimento social e político da humanidade. O texto é dividido em cinco partes para melhor compreensão do leitor. São elas: “Formas da ignorância e poder dos livros”, “Leitura e democracia”, “Ler para pensar”, “Livro como meio de comunicação e forma de subjetivação” e “Potência do pensamento”. 	Comment by Mehadi Cunha Rios: Minha ideia de concordância era “a importância dos livros e do poder da leitura”, porém a estrutura “importância do poder da leitura” realmente fica desconexa. 
Tiburi inicia a discussão em “Formas da ignorância e poder dos livros” apresentando os conceitos de ignorância filosófica e ignorância prepotente. A ignorância filosófica é aquela em que a consciência da falta de conhecimento e saber instiga o indivíduo a buscar o aprendizado, já a ignorância prepotente presume que indivíduos transformem suas suposições e achismos em verdades. A primeira procura na acessibilidade dos livros as informações e respostas, enquanto a segunda busca distância desses meios. 
Na segunda parte do texto, “Leitura e democracia”, a autora apresenta a relação entre escrita, leitura e a construção da democracia. A democracia deve sua sobrevivência e a sobrevivência de seus conceitos aos livros, afinal foi através deles que estes conceitos foram registrados e puderam ser perpetuados. Ademais, o próprio ato de escrever e transmitir o conhecimento é considerado um ato democrático, pois possibilita a todos o acesso à informação e sua conservação ao longo do tempo. Apesar disso, Tiburi ressalta que esses preceitos estão se perdendo à medida que os meios de comunicação impõem como verdades as informações que apresentam e diminuem a existência de debates e diálogos no dia a dia.
No trecho seguinte, “Ler para pensar”, Tiburi expressa a ideia de que a leitura nada mais é que uma ferramenta para o desenvolvimento de interpretação, raciocínio, capacidade de questionamento e construção de pensamento. Ler, segundo a autora, é uma experiência que tem como consequência novas descobertas, mas também a ressignificação de algo que já era sabido. A leitura não permite enganações e é por isso que Tiburi (2016, p. 2) afirma que: “Muitos que foram educados para não pensar passam a não gostar do que não conhecem”. Ao mesmo tempo, aqueles que se sujeitam às experiências oferecidas pela linguagem estão diante de infinitas possibilidades.
Em “Livro como meio de comunicação e forma de subjetivação” os livros são descritos como uma forma de comunicação através do tempo, a qual conecta pessoas e épocas. Além disso, são uma das principais formas de preservação e manutenção de tradições e culturas, evitando eventuais perdas que poderiam ocorrer na transmissão da informação. Tiburi diz, portanto, que os livros permanecem tão importantes para esses fins quanto quaisquer outros meios de comunicação modernos. Marcia Tiburi ressalta a importância dos livros na evolução social, mas chama atenção para a necessidade da garantia dos direitos básicos de educação e alfabetização para que eles cumpram sua função:
A escrita se tornou tão essencial para a construção das sociedades democráticas que a luta por direitos se faz, muitas vezes, como a luta pela educação; e a luta pela educação se faz também como luta pela alfabetização. Sem alfabetização, o que se conquista nesse mundo em que os livros vêm a ser documentos e monumentos? (TIBURI, 2016, p.2).
Os conteúdos que são absorvidos e internalizados através da leitura influenciam na formação e subjetivação do indivíduo. Os meios de comunicação e os livros, portanto, proporcionam experiências tão imersivas que se tornam parte do processo construtivo do ser humano.
Na parte final do texto, “Potência do pensamento”, Tiburi declara que a falta de leitura tem como consequência direta a alienação. A fim de evitar tal acontecimento, o livro precisou ser reinventado para garantir sua permanência na sociedade e acabou assumindo diversas formas, principalmente digitais. Independente da maneira que um livro é apresentado, ele conserva em sua essência a potência de pensamento. O livro provoca reflexões e constatações, independentemente de seu tema, e gera uma linha de pensamento que se transforma em um novo texto, seja ele escrito ou apenas mentalizado pelo leitor. 
A autora, por fim, retrata o livro como um objeto ordinário e comum, mas que pode transformar a vida de uma pessoa. Dentro do contexto tecnológico atual, no qual as mídias proporcionam um turbilhão de informações que confundem e dificultam a formação da identidade de um indivíduo, a leitura é uma ótima maneira de reencontrar-se. O livro devolve aquilo que foi roubado e ainda oferece a oportunidade de um mundo novo. 
GRADE DE AVALIAÇÃO 
Resumo acadêmico de síntese
	Descritores
	
	1. Há contextualização inicial no resumo, indicando título do texto-base, autoria do texto-base e outras informações complementares julgadas pertinentes.
	Indicar, no primeiro parágrafo, que o texto é organizado em seções/partes, cada qual com um título.
Isso ajudará a situar a organização também do resumo e, consequentemente, a progressão das ideias.
	2. Há identificação clara do tema e da questão principal abordados no texto-base.
	Ok 
	3. O resumo apresenta, de modo claro e conciso, as informações que o autor do texto-base coloca como sendo as mais relevantes.
	Opção 1) É possível indicar que a autora, após a introdução do texto, divide tal texto em 5 partes, cada qual recebendo um título específico; é possível resumir seguindo as “partes” e seus principais argumentos.
Opção 2) É possível indicar a divisão em partes, mas resumir globalmente, sem conectar pontualmente o conteúdo a cada parte específica.
Nos dois casos, deve aparecer menção à divisão do texto em partes.
	4. A organização das informações (progressão e encadeamento), no resumo, respeita a estrutura do texto-base.
	A progressão das ideias no resumo ficará mais clara ao relacionar com as partes do texto-base e os argumentos principais de cada parte (item 3).
	5. Há emprego adequado do mecanismo de paráfrase, isto é, o aluno reescreveu com suas palavras o conteúdo do texto-base, com indicação da autoria das ideias (não há plágio). 
	OK
	6. Há emprego adequado de citação direta, com uso de aspas (direta curta) ou recuo (direta longa) e indicação de autoria, no sistema autor-data de referência (não há plágio).
	Há emprego de citações de modo adequado.
	7. Não há inserção de opinião do aluno em relação ao texto-base. 
	Ok 
	8. O resumo possui autonomia, isto é, é compreensível por si mesmo (é possível compreender o texto-base apenas lendo o resumo).
	Com os ajustes nos itens 1 a 4, o resumo ganhará mais autonomia.
	9. Há adequação à norma culta da Língua Portuguesa (como vocabulário condizente com o espaço de circulação do resumo, uso adequado de pontuação, acentuação, ortografia etc.).
	Os problemas linguísticos estão assinalados no texto.
x
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