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1. Diabetes Mellitus; 2. Hipertensão arterial; 3. Dislipidemia; 4. Obesidade; 5. Sedentarismo; 6. Tabagismo; 7. Estresse Fatores de risco Modificáveis: são aqueles que podem ser controlados com medicação, prática de exercício físicos regulares e modificação de hábitos alimentares. Fatores de risco não modificáveis: incluem idade, o sexo, a história familiar positiva para doença coronariana e etnia. Estima que 3% a 5% da população geral seja diabética e que metade desse total desconheça a sua condição. Aumento da morbimortalidade nas últimas décadas. O paciente com DM tem risco 2 a 4 vezes maior de desenvolver doença coronariana. A glicemia é hoje considerada um fator de risco contínuo para a doença arterial coronariana (DAC), de maneira semelhante ao que acontece com níveis de colesterol e PA. A HA, também conhecida como o mal silencioso; Talvez 13 milhões de brasileiros tenham HA, sendo que, deste total, estima-se sua ocorrência em 20 % dos adultos. Níveis pressóricos acima de 140/90 mmHg estão frequentemente relacionados à doença aterosclerótica. O aumento de 5 mmHg da pressão diastólica aumenta em 34% a chance de um AVE. Orientações = redução do sobrepeso, moderação de consumo de álcool, atividade física regular, redução de sal e supressão do fumo. Significa alto nível de colesterol de baixa densidade, ou lipoproteína de baixa densidade (LDL), e triglicérides. 2x mais chance de ter uma DAC quando o nível de colesterol ultrapassa de 200 para 250 mg/dl; 4x mais chance de ter uma DAC quando o nível de colesterol ultrapassa de 300 mg/dl; Associação de IAM + aumento de triglicérides. Orientação dietética para redução dos níveis de colesterol + atividade física regular. Refere-se ao IMC > ou = a 30; Associado com outros fatores de risco como: DM, sedentarismo, HA, a dislipidemia. Atualmente cresce o número de obesidade infantil e na adolescência e o desenvolvimento de doença cardiovasculares na idade adulta. Orientação: A inatividade física aumenta 8x o risco de complicações cardiovasculares; Atividade física rotineira (3x semanais por 40 minutos) previne as doenças cardiovasculares, bem como a diminuição do peso corporal e o colesterol sanguíneo, além de contribuir para regular a glicemia. Único totalmente modificável e é considerado também de maior risco para a aterosclerose coronariana; Efeitos do fumo: alterações de lipoproteínas (diminuição do HDL), aumento da FC e da PA, incremento na agregação plaquetária, aumento do fibrinogênio e disfunção endotelial. Fumante passivo também está sujeito a aumento considerável do risco de complicações cardiovasculares. Estresse mental pode provocar uma isquemia miocárdica, neste caso, silenciosa e com frequências cardíacas mais baixas em comparação a isquemia induzida pelo exercício, porém apresentando resposta pressóricas mais altas em razão da elevação do débito cardíaco e da resistência periférica. (Elevado nível de adrenalina – ativação simpática – maior consumo de oxigênio do miocárdio – surgimento de arritmias) Fatores psicossociais: Intensa competitividade; Sentimento de estar sob pressão do tempo; Hostilidade; Raiva; Depressão; Outros Fatores psicossociais: Preocupações com condições sociais e econômicas; (2x > risco de IAM) Definição: É a necrose da célula miocárdica resultante da oferta inadequada de oxigênio ao músculo cardíaco, determinada pela interrupção brusca da corrente sangüínea numa das artérias coronárias nutridoras do coração. O Infarto faz parte de um grupo de doenças chamado doenças isquêmicas do coração ou doenças obstrutivas coronárias. http://www.contusalud.com/website/images/020600/zona_infarto.jpg ISQUEMIA: Redução ou abolição do suprimento sanguíneo para um órgão ou região CARDIOPATIA ISQUÊMICA: Doenças que resultam no desequilíbrio entre a oferta e a demanda de oxigênio no miocárdio (geralmente resultam de uma obstrução parcial ou total das artérias que suprem o coração) ◦ Angina Pectoris ◦ IAM ◦ Morte súbita A distribuição do sangue no miocárdio não é homogênea. A região mais próxima ao endocárdio e portanto mais perto da cavidade ventricular é menos perfundida devido ao grande gradiente de pressão desenvolvido e à compressão de pequenos vasos Ruptura de uma Placa Ateromatosa Adesão Plaquetária Formação do Trombo Oclusão Arterial Redução da oferta de O2 ao miocárdio(ateroesclerose, trombose, vasoespasmo, anemia, distúrbios respiratórios – enfisema) Aumento súbito da demanda de O2 (esforço físico, estresse, emoções) Ambos os fatores Oclusão Art. Coronária Perfusão Miocárdio Isquêmico Circulação Colateral (grave) Determinante do Tamanho do IAM ATEROESCLEROSE: e todos os fatores predisponentes HIPERTENSÃO ARTERIAL: Hipertrofia ventricular para vencer a RVP, levando a um aumento na demanda de O2 OBESIDADE: o trabalho cardíaco para perfusão da massa corporal SEDENTARISMO: Circulação coronariana menos desenvolvida TABAGISMO: Lesão endotelial e diminuição do teor de O2 no sangue DIABETES: Lesões vasculares próprias DISLIPIDEMIAS: Crise ou ataque de dor pré-cordial transitória e de curta duração(15 seg a 15 minutos) com intensidade e características variáveis causada por uma isquemia miocárdica ESTÁVEL OU CLÁSSICA: ◦ Mais comum, sendo causada por um aumento súbito do trabalho cardíaco ◦ O aumento da demanda não consegue ser suprido. ◦ Sua dor dura enquanto dura o estímulo ◦ Uma causa comum é a aterosclerose ANGINA DE REPOUSO ◦ Ocorre quando o paciente está em repouso (sentado ou dormindo) ◦ Relaciona-se com presença de vasoespasmos ◦ Pode existir um certo grau de aterosclerose ANGINA INSTÁVEL OU PROGRESSIVA: ◦ As dores ocorrem com uma frequência e duração cada vez maior(Angina pré-infarto) ◦ Relaciona-se frequentemente com ateromas ulcerados, com formação de trombos e êmbolos ◦ O fator desencadeante é um misto agravado das duas condições anteriores 1) Quadro Clínico: Dor precordial; Mal-estar Geral Sudorese Abundante; Náuseas; Vômitos; Dispnéia. Pressão, peso ou dor leve no peito (geralmente na região central, no nível do osso esterno) Dores no pescoço e mandíbula Dores em um ou ambos os braços Sensação de gases no estômago e na parte inferior do tórax Sensação de engasgo ou falta de ar Palidez e sudoreste MECANISMOS DETERMINANTES DA ISQUEMIA MIOCÁRDICA NAS SÍNDROMES CORONÁRIAS AGUDAS 1.Trombo sobre placa aterosclerótica vulnerável 2.Espasmo coronário ou vasoconstrição 3.Progressão da placa aterosclerótica 4.Desequilíbrio oferta/consumo de O2 Fatores de Risco Cardíaco Fisiopatologia: Infarto Agudo do Miocárdio Anatomia da Irrigação do Miocárdio ALTERAÇÕES ELETROCARDIOGRÁFICAS . O diagnóstico eletrocardiográfico é dado pela análise do ECG 12 derivações, o qual apresenta alterações de ST / T / onda Q importante. Componentes do ECG normal. Miocárdio Íntegro Infarto recente Infarto antigo ECG normal Elevação de ST Onda Q importante Inversão de onda T Fases do Infarto agudo do miocárdio: Superaguda: Ondas T aumentadas Aguda: Elevação do ST, diminuição de T e aparecimento de Q Subaguda: T invertida, ST retorna a linha de base Crônica: Ondas Q e elevação de ST ALTERAÇÕES ELETROCARDIOGRÁFICAS NO IAM ABORDAGENS TERAPÊUTICAS Reduzir chance de recorrência Repouso, controle PA, β-bloqueio. Prevenir trombose Antiagregante plaquetário, antitrombínico Promover Vasodilatação Nitratos, bloqueadores de canais de cálcio. Reperfusão (oclusão total) Trombólise, angioplastia Tratar e prevenir complicações da isquemia / necrose Β-bloqueadores, antiarrítmicos Remodelamento Inibidores da ECA... OBJETIVOS: ◦ Alívio dos Sintomas ◦ Melhora da capacidade funcional ◦ Prevenção do Infarto ◦ Melhorar qualidade de vida REABILITAÇÃOCARDÍACA Prescrição de exercícios: À depender do resultado obtido na avaliação fisioterapêutica É uma síndrome clínica que resulta da incapacidade do coração de bombear a quantidade necessária de sangue oxigenado para satisfazer as exigências metabólicas do organismo. A insuficiência cardíaca pode comprometer: o coração direito (insuficiência cardíaca ventricular direita - IVD), o coração esquerdo (insuficiência cardíaca ventricular esquerda - IVE) ou ambos os lados do coração (insuficiência cardíaca congestiva - ICC). Insuficiência do ventrículo direito Dificuldade de esvaziamento do ventrículo direito Maior resistência ao volume de sangue do átrio direito Congestão venosa retrógrada Edema; Hepatomegalia; Ascite; Fadiga; Ruídos com insuficiência da válvula pulmonar ou tricúspide; Distensão venosa jugular; Ganho de peso; Icterícia Diminuição do débito urinário. Manifestações clínicas da IVD: Confusão, dificuldade de concentração, cefaléia, insônia e ansiedade Estase jugular Hepatomegalia, dor , e esplenomegalia Cardiomegalia, taquicardia, Pulso alternante, arritmias, baixa reserva Fadiga Edema em MMII Cianose Porto – 4ª Ed. 2001 Harrison - 15ª Ed. 2002 Insuficiência do ventrículo esquerdo Dificuldade de esvaziamento do VE Comprometimento do AE Aumento das pressões de capilar e artéria pulmonar Comprometimento pulmonar - EAP Insuficiência VD Dispnéia e ortopnéia; Fadiga, fraqueza; Estertores pulmonares; Aumento do coração; Possível regurgitação das vávulas; Edema pulmonar; Palidez, cianose, taquipnéia, ansiedade, agitação; Hipóxia cerebral; Irritabilidade, inquietação, confusão, memória prejudicada, distúrbio do sono. IC esquerda Confusão, dificuldade de concentração, cefaléia, insônia e ansiedade Cardiomegalia, taquicardia, Pulso alternante, arritmias, baixa reserva Fadiga Dispnéia, ortopnéia, Dispnéia paroxística noturna, Respiração de Cheyne – Stokes, Edema agudo Porto – 4ª Ed. 2001 Harrison - 15ª Ed. 2002 Doença intrínseca do coração (aterosclerose, cardiomiopatia ); Carga excessiva do coração (hipertensão, doença valvar, defeitos congênitos); Arritmias cardíacas Freqüentemente , as doenças que resultam em insuficiência cardíaca são as que acometem o próprio músculo cardíaco, as doenças do pericárdio e as doenças valvares. infarto agudo do miocárdio ataque tóxico (álcool, drogas ilícitas) infecção viral (miocardite) cardiomiopatias pericardite derrame pericárdio Doenças valvares estenoses insuficiências Objetivo do tratamento é: • Melhorar a função de bomba do ventrículo esquerdo; • Reduzir o volume de sangue que chega ao ventrículo esquerdo; • Melhorar a oxigenação Repouso, controle de fatores agravantes, tratamento de arritmias primárias ou secundárias, diuréticos, digitálicos e terapia vasodilatadora Elimina o excesso de água orgânica e diminui as pressões ventriculares Um dieta pobre em sódio e restrição de líquido complementa esse tratamento Aumenta a contratilidade cardíaca: ➔digitálico ➔dopamina ➔dobutamina ➔anrinona (inocor) Reduz o trabalho cardíaco por dilatar os vasos periféricos Reduz as pressões e os volumes de enchimento ventricular ➔nitratos (nitroglicerina EV, dinitrato de isossorbida) - reduzem o tônus venoso ➔hidralazina (apresolina) - reduz o tônus arteríolas, com efeito diurético ➔nitroprussiato de sódio - reduz o tônus das arteríolas ➔IECAs - inibem os efeitos da angiotensina II , diminuindo a pré e a pós-carga (captopril e enalapril) CPAP e BIPAP = são capazes de reduzir a carga muscular respiratória e melhorar o padrão respiratório, a troca gasosa, porém o BIPAP é o único modo que aumenta o VC significantemente devido diminuir a pressão esofágica. VMNI = Diminui a PAS, a FC, a FR, a Resistência vascular sistêmica (RVS) = Aumento do DC, FE do VE. ✓ Caracteriza-se pelo ↑ de líquido no interstício e nos alvéolos pulmonares; ✓ Representa uma das principais causas de insuficiência respiratória e/ou desconforto respiratório. ✓ Secundárias a cardiopatias: isquemia miocárdica aguda, miocardiopatias; * Mecanismo: ↑ pressão diastólica final do VE → ↑ pressão hidrostática capilar → extravasa líquido em proporções que não pode ser removido pelo sistema linfático pulmonar. Ocorre por um desequilíbrio entre a pressão hidrostática capilar elevada e a pressão intersticial normal, em proporções em que o líquido extravasado já não pode ser removido adequadamente. Falência das câmaras esquerdas→aumento da pressão diastólica final do VE→aumento da pressão hidrostática vascular→que se transmite para a pressão hidrostática capilar pulmonar, que se torna maior que a pressão intersticial normal→extravasamento de líquido em proporções maiores do que a capacidade do sistema linfático pulmonar A inundação dos espaços alveolares ocorre obedecendo a uma seqüência previsível de eventos, a qual está dividida em três etapas sucessivas: 1. Congestão Venocapilar 2. Edema Intersticial 3. Edema Alveolar Pressão venosa pulmonar Ingurgitamento da vasculatura Pulmonar (Congestão) Aumento no extravasamento de líquido e colóides dos v. capilares p/ o interstício Fluxo linfático Qtde de líquido extravasado > capacidade da drenagem linfática Da qtde de líquido no interstício Líquido no espaço extracelular EDEMA INTERSTICIAL Pressão venosa pulmonar Rompem as junções frouxas do endotélio Rompem as junções íntimas dos alvéolos Extravasamento de líq. com eritrócitos e macromoléc. Inundação dos alvéolos EDEMA ALVEOLAR Fisiopatologia Guyton - 10ª Ed. 2002 ✓Causas não relacionadas a cardiopatias: ▪ SDRA, insuficiência linfática; ▪ Mecanismo: ↑ permeabilidade capilar ou ↓ pressão coloidosmótica intravascular. Causas secundárias a cardiopatias: Isquemia miocárdica aguda Hipertensão arterial sistêmica Vavulopatia Miocardiopatia primária Cardiopatias congênitas Cardiopatia isquêmica Cardiopatia inflamatória Cardiopatia hipertensiva Valvopatias crônicas Ansiedade Agitação Dispnéia Precordialgia Expectoração rósea espumosa, associada aos demais sintomas, em casos extremos Palidez cutânea e sudorese fria Cianose de extremidades Uso da musculatura respiratória acessória Taquipnéia Estertores crepitantes audíveis em extensão variável do tórax Elevações pressóricas MEDIDAS GERAIS: MANTER O PACIENTE SENTADO: Reduzir a pré-carga Diminuir o retorno venoso Favorecimento da musculatura Respiratória SEMPRE INICIAR ATRAVÉS DOS SISTEMAS DE MÁSCARA, COM FLUXOS MAIS ALTOS, COM O OBJETIVO DE MANTER A SATURAÇÃO DE O2 >95% Observar as contra-indicações: Instabilidade hemodinâmica, uso de vasopressores, arritmias; Trauma facial Risco de aspiração de secreções Inabilidade de cooperar Rebaixamento do sensório Sangramento gastrointestinal Tratamento: ▪ Posicionar paciente sentado; ▪ Oxigenoterapia; ▪ VNI – VMI; ▪ Morfina (ansiedade pela dispnéia); ▪ Diuréticos; ▪ ↓ pressão arterial. ▪ CPAP tem menor custo e é mais fácil de usar ▪ CPAP reduz significativamente a mortalidade ▪ CPAP e bi- nível reduzem necessidade de intubação orotraqueal ▪ Em pacientes hipercápnicos não há diferenças entre CPAP e Bi-nivel Hipertrofia, dilatação ou falência de VD, secundária ao aumento da resistência vascular pulmonar Ocorre hipertrofia das paredes do VD ao longo do tempo para gerar pressões gradativamente maiores; A hipertensão pulmonar (aumento da pressão arterial na circulação dos pulmões), é o elemento que explica como certas doenças pulmonares afetam o lado direito do coração. O ventrículo direito bombeia o sangue pobre em oxigênio (sangue venoso) para a circulação dos pulmões, para que esse sangue possa ser oxigenado ( sangue arterial) . Depois , o sangue oxigenado chega ao coração pelo lado esquerdo, sendo então bombeado em direção ao cérebro e ao restante do corpo. O ventrículo direito têm paredes finas e , desta forma , não tolera bem os aumentos da pressão na circulação dos pulmões. Vários mecanismos diferentes podem levar à uma hipertensão na circulação pulmonar e, subseqüentemente, ao cor pulmonale. Estes mecanismos incluem : Vasoconstrição pulmonar; Comprometimento anatômico dos vasos pulmonares; Aumento da viscosidade sanguínea e das taxas dos glóbulos vermelhos; Hipertensão pulmonar primária idiopática (sem uma causa aparente). Pode ser agudo (TEP) ou crônico (DPOC). Embolia pulmonar – liberação de substâncias ativas (vasoconstrição – redução do leito vascular e broncoconstrição – hipóxia) – hipertensão arterial pulmonar – dilatação do VD. DPOC – hipóxia (policitemia, hiperviscosidade), acidose, hipercapnia e redução leito vascular e pulmonar – hipertensão arterial pulmonar. Os principais sintomas: Dispnéia dor torácica, taquicardia e síncope, geralmente relacionados ao exercício. Em casos mais graves, com falência ventricular direita ocorre estase jugular, ascite, hepatomegalia, icterícia, e edema periférico. Oxigenoterapia; Diurético; Digital; Vasodilatador. Acianóticas Desvio do sangue da esquerda para a direita Cianóticas Desvio do sangue da direita para a esquerda Caracteriza-se por defeito no septo interatrial que proporciona o desvio de sangue de AE para AD (shunt esquerdo-direito), pela maior pressão sangüínea de AE, levando a um hiperfluxo pulmonar. Defeito no septo interatrial Desvio de sangue de AE para AD (shunt esquerdo-direito) Hiperfluxo pulmonar Ostium secundum: afeta a parte medial do septo interatrial.É o tipo mais comum. Seio venoso: afeta a parte superior do septo interatrial Ostium primum: afeta a parte inferior do septo interatrial.É tipica da Síndrome de Down, uma doença genética relativamente comum. A CIA usualmente é assintomática até a terceira ou quarta décadas de vida, falta de ar (dispneia) aos esforços fadiga e palpitações aumento da pressão na circulação do pulmão (hipertensão pulmonar). O fechamento da CIA (através de cirurgia ou por cateter, utilizando um dispositivo especial que oclui o orifício da CIA) está indicado nos casos que cursam com hipertensão pulmonar.A presença de hipertensão pulmonar severa e irreversível contraindica o tratamento.O controle de certas arritmias, como a fibrilação atrial, bem como a insuficiência cardíaca (coração fraco), envolve a utilização de vários medicamentos. A comunicação interventricular congênita resulta de defeitos do septo interventricular que é composto de três partes musculares: câmara de entrada, porção trabecular e câmara de saída, além do componente fibroso, denominado septo membranoso. Defeito no septo interventricular (shunt esquerdo-direito) pela maior pressão de VE Levando a um hiperfluxo pulmonar Fluxo aumentado para o pulmão pode desenvolver HP Defeito no septo interventricular Desvio de sangue de VE para VD (shunt esquerdo-direito) Hiperfluxo pulmonar Pressão nas artérias pulmonares Resistência vascular pulmonar http://www.medicinapratica.com.br/2010/07/10/saude-medicina-pratica/comunicacao-interventricular-civ-o-que-e/civ/ As civs podem ser pequenas, moderadas ou graves e os sintomas e as alterações hemodinâmicas serão proporcionais ao tamanho Assintomático (CIV pequena) Taquipnéia, dispnéia Hipodesenvolvimento (baixa estatura e baixo peso) Infecção pulmonar de repetição Pode apresentar sinais de ICC O fechamento do canal arterial habitualmente ocorre 10 a 15 horas após o nascimento, influenciado pelo aumento da saturação do oxigênio no sangue Em crianças prematuras este canal pode se manter aberto além de um limite tolerado de uma semana, permitindo a passagem de sangue arterializado da aorta para a artéria pulmonar, pela maior pressão da artéria aorta. Canal arterial interligando tronco pulmonar com artéria aorta Desvio de sangue da aorta para tronco pulmonar (shunt E-D) Os sintomas variam conforme o diâmetro e o comprimento deste canal e a quantidade de sangue que passa por ele. Assintomáticos Sinais de ICC (quando há grande passagem de sangue) Hiperfluxo pulmonar => HP => EAP A “Tetralogia de Fallot” é a cardiopatia congênita mais frequente e que a criança consegue evoluir razoavelmente até a idade escolar, a não ser que os defeitos sejam severos. Anatomicamente a “Tetralogia de Fallot” apresenta quatro defeitos básicos: a) estenose da valva pulmonar; b) comunicação interventricular; c) dextroposição da aorta e d)hipertrofia do ventrículo direito Anatomia: estenose de valva pulmonar, CIV, dextroposição de Aorta, hipertrofia de VD Shunt direito-esquerdo, pois a pressão no interior do VD é maior que no interior do VE por causa da dextroposição da aorta. hipertrofia do VD Hipofluxo pulmonar http://www.medicinapratica.com.br/2010/07/03/saude-medicina-pratica/tetralogia-de-fallot-o-que-e/tetralogia-de-fallot/ Crises de cianose (shunt D-E) Hipodesenvolvimento (baixa estatura e baixo peso) Dispnéia de esforço ou repouso Acomete até 40% dos pacientes com cardiopatia reumática, sendo que 40% (adicional) tem estenose associada à insuficiência mitral. Ocorre por fusão do aparelho valvar mitral das comissuras (30%), das cúspides (15%) e das cordas (10%). A maioria dos casos de estenose (>40%) ocorre por comprometimento combinado. Os sintomas surgem em geral entre a 3ª e 4ª décadas de vida. 2/3 sexo feminino. Febre reumática – causa predominante (99%). Congênita – causa não frequente. Causas raras – complicação de tumores malignos, LES e AR. Estenose mitral é uma doença cardíaca valvar caracterizada pelo estreitamento do orifício da válvula mitral do coração. http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Doen%C3%A7a_card%C3%ADaca_valvar&action=edit&redlink=1 http://pt.wikipedia.org/wiki/V%C3%A1lvula_mitral http://pt.wikipedia.org/wiki/Cora%C3%A7%C3%A3o Redução do orifício valvar; Gradiente de pressão AE/VE aumentado; Aumento da pressão capilar pulmonar; Dispnéia aos esforços, infecção, arritmia; Piora progressiva da dispnéia e da classe funcional; Hipertensão pulmonar Dispnéia; Hemoptise; Dor torácica; Edema, Hepatomegalia Ascite Diurético; Digitálico; Anticoagulante; Anti-arrítmico; Evitar esforço físico vigoroso; Prevenir anemias, infecções e orientar mulheres em idade fértil; Comissurotomia mitral; Substituição valvar mitral. Anormalidade de qualquer dos componentes valvares (folhetos – rigidez, encurtamento, retração e deformidade; anel mitral – dilatação e calcificação; músculo papilar; cordas tendíneas – alongamento e ruptura). Prolapso da valva mitral, Doença Isquêmica do coração; Doença Reumática; Endocardite infecciosa; Doença Vascular do Colágeno. Uma causa rara é a relacionada ao uso de supressores do apetite. Tamanho do orifício; Regurgitação mitral; Dilatação ventricular; Hipertrofia miocárdica compensatória; Falência miocárdica. Manifestações Clínicas Dispnéia é o sintoma mais frequente (disfunção severa). Tratamento Diurético; Cardiotônico; Vasodilatadores arteriolares; Troca valvar mitral. 1. Etiologia Congênita ou adquirida (reumática e degenerativa). 2. Fisiopatologia Aumento da pressão sistólica (gradiente VE/Ao); Redução do VS; Hipertrofia Ventricular; Isquemia miocárdica; Dilatação ventricular. 3. Manifestações Clínicas Os principais sintomas surgem por volta da 6ª década de vida: Angina (estenose severa); Síncope; ICC. 4. Tratamento Orientar o paciente para evitar esforços físicos vigorosos; Orientar profilaxia para endocardite bacteriana. Cirurgia: troca valvar aórtica (biológica ou metálica). 1. Etiologia Congênita – rara. Adquirida: 1. Lesão nas válvulas (doença reumática; endocardite infecciosa; Marfan e Ehlers-Danlos; LES). 2. Aortopatia – HAS. 2. Fisiopatologia Regurgitação aórtica; Sobrecarga volumétrica; Dilatação ventricular; Aumento do VSF; Aumento da pressão capilar pulmonar; Dispnéia. 3. Manifestações Clínicas Os sintomas surgem em torno da 5ª década de vida, com mortalidade de 30% no 1º ano, 65% no 2º ano e 87% no 7º, caso a evolução natural não seja interrompida. Dispnéia aos esforços; Precordialgia; Síncope (mais rara). 4. Tratamento Diuréticos, inotrópicos, anti-arrítmicos; Profilaxia de endocardite bacteriana; Cirúrgico: troca valvar aórtica
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