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Resumo Drama

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Resumo Drama 
Civitox
- Órgão da área da saúde
- Serviço 24h
- Prestar informações a profissionais da saúde em casos de urgência e emergência, auxiliando no diagnóstico e tratamento de intoxicações.
-Acompanhar a evolução das pacientes vítimas de intoxicação.
- Sempre que necessário o civitox deve ser acionado para determinar a melhor conduta, a necessidade de internação, uso de antídotos ou exames laboratoriais. 
- Cursos para profissionais da área da saúde e para o público em geral.
- Coletar dados dos acidentes notificados para elaboração de relatórios.
- Identificar animais peçonhentos e plantas toxicas.
- Elaborar materiais informativos sobre animais peçonhentos e produtos potencialmente tóxicos.
- Pacientes expostos a substancias toxicas devem ser observados por no mínimo 6h antes de receber alta.
Assistência Emergencial ao Intoxicado
· Suporte de vida – ABCDE
- Manutenção das vias aéreas
- Respiração adequada e suporte ventilatório.
- Circulação: sinais vitais e acesso venoso.
 - Estado neurológico.
- Exposição: exame físico minucioso.
QUANDO INTUBAR:
· Pacientes que não possam atender a comandos verbais simples, apresentando rebaixamento do nível de consciência ou que apresentam taquidispineia.
· Diminuir exposição ao toxico.
- Exposição respiratória: remover a vítima do ambiente contaminado; ventilação e oxigenação
- Exposição ocular: eversão da pálpebra; irrigação com agua ou soro fisiológico.
- Exposição cutânea: retirar as roupas e acessórios contaminados; lavar o paciente com agua corrente por 15 a 20 minutos; atenção a áreas de depósitos (unha, orelhas, genitálias e nariz)
- Exposição oral:
1. Emese - a indução ao vomito e um caso contraindicado na maioria dos casos, pois pode causar broncoaspiração. 
2. Lavagem gástrica – Efeito somente até 60min da exposição ao agente; sem comprovação cientifica de benefícios; pode ser nocivo para alguns pacientes em certos casos.
3. Carvão ativado: Conduta padrão em intoxicação. Via oral ou via sonda nasogástrica. 
OBS: O carvão ativado será eliminado nas fezes, não deve ser feita lavagem para a remoção.
4. Catárticos : Substancias que atuam estimulando a peristalse intestinal, aumentando a eliminação do agente toxico. 
5. Demulcentes: Substancias que revestem a mucosa irritada, protegendo-a de ações dos agentes tóxicos, estimulam a produção de saliva. 
· Aumentar a eliminação do toxico 
- Diurese forçada
- Alcalinização da urina 
- Hemodiálise 
- Hemoperfusão
· Exame Físico e Laboratorial
- Após a estabilização do paciente, realizar um exame físico completo procurando identificar a substancia envolvida.
- Foco nos sinais vitais, odor exalado pelo paciente, pupilas, temperatura, estado de hidratação da pele e mucosas.
Agrotóxicos
· Inseticidas
- Organofosforados
- Carbamatos 
- Organoclorados 
- Piretroides 
· Fungicidas
- Etileno - bis - ditocarbamatos 
- Trifenil estânico
- Captan
- Hexaclorobenzeno 
· Herbicidas
- Paraquat
- Gilfosato
- Pentaclorofenol
- Derivados do Ácido Fenoxiacético
- Dinitrofenóis 
· Raticidas
- Cumarínicos
- Estricnina
- Arsênico
- Fluoracetato de Sódio 
· Fumigantes
- Brometo de Metila
- Fosfina
· Acaricidas
· Nematicidas
· Molusquicidas
· Os agrotóxicos são classificados de acordo com a DL50 e devem legalmente apresentar no rótulo uma faixa colorida indicativa de sua classe toxicológica:
Mecanismos de ação e Sintomas:
a) Organofosforados: ligam-se ao centro esterásico da acetilcolinesterase (AChe), impossibilitando-a de exercer sua função de hidrolisar o neurotransmissor acetilcolina em colina e ácido acético.
>>> Manifestações Muscarínicas: lacrimejamento, sudorese, salivação, náuseas, vômitos, diarreias, cólicas, incontinência urinaria e fecal, hipotensão, bradicardia, cianose, broncoconstrição e broncorreia.
>>> Manifestações Nicotínicas: fasciculação e fraqueza muscular (inclusive respiratória), câimbras, tremores, taquicardia e hipertensão
>>> Manifestações em SNC: confusão mental, cefaleia, fadiga, tremores, convulsões, coma, depressão cardiovascular, respiratória e central.
Vias de absorção: oral, respiratória e dérmica. 
- Os sintomas em geral aparecem em 1-2h após a exposição.
- Aparecimento do quadro nicotínico e do SNC indica gravidade
b) Carbamatos: agem de modo semelhante aos OF, mas formam um complexo menos estável com a colinesterase, permitindo a recuperação da enzima mais rapidamente. (ação rápida e efeitos imediatos)
- Tem recuperação em cerca de 6h. Na persistência do quadro, considerar possibilidade de outro diagnostico ou associação a Organofosforados.
Contraindicação nas intoxicações por Organofosforados e Carbamatos:
- Não oferecer alimentos gordurosos ao paciente (ex: leite)
- Evitar a sedação, exceto se houver a necessidade de ventilação mecânica.
c) Organoclorados: Desconhecido, atua principalmente estimulando o SNC, causando hiperexitabilidade. Parece atuar nos canais de cálcio, alterando o fluxo de sódio (sensibilização do miocárdio). Em altas doses são indutores das enzimas microssômicas hepáticas (possíveis lesões hepáticas). Toxicidade geralmente de moderada a alta; potencial de armazenamento tecidual.
>>> Manifestações clinicas: 
- Náuseas, vômitos, diarreia.
- Fraqueza, entorpecimento de extremidades.
- Apreensão, excitabilidade, desorientação.
- Contrações palpebrais, tremores musculares, convulsões generalizadas podendo evoluir para coma e depressão respiratória, acidose metabólica, arritmias.
- Pneumonite química se produtos com solventes derivados do petróleo.
d) Piretroides: Alergênicos. Também atuam nos canais de sódio da membrana das células nervosas, alterando a despolarização e a condução do impulso nervoso (estimulam o SNC e em doses 
altas podem produzir lesões duradouras ou permanentes no sistema nervoso periférico).
>>> Manifestações clinicas: Dermatite de contato, urticária; secreção nasal aumentada (irritação de vias aéreas), broncoespasmo; irritação ocular, lesão de córnea; em casos de intoxicação grave: manifestações neurológicas como hiperexcitabilidade, parestesia e convulsões.
e) Cumarínicos: Inibem a formação, no fígado, dos fatores de coagulação dependentes da vitamina K (II, VII, IX e X). Estes produtos aumentam também a fragilidade capilar em altas doses e/ou pelo uso repetido.
>>> Manifestações clinicas: Náuseas e vômitos podem ocorrer logo após a ingestão, mas na maioria inicialmente assintomáticos; Sangramento gengival, sangramento nasal, tosse com sangue, fezes ou urina com sangue, hematomas e equimoses. Casos de intoxicação severa: hemorragia maciça, dor abdominal aguda, choque, coma.
Vigilância em Saúde Ambiental
· Conjunto de ações que proporcionam o conhecimento e a detecção de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes do meio ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de identificar as medidas de prevenção e controle dos fatores de risco ambientais relacionados às doenças ou a outros agravos à saúde.
Dentro da Coordenação Geral de Vigilância em Saúde Ambiental as áreas de atuação são: 
· Vigiágua: Vigilância da qualidade da água para consumo humano
· Vigidesastres: Vigilância em saúde ambiental relacionada aos riscos decorrentes de desastres
· Vigifis: Vigilância em saúde ambiental relacionada aos fatores físicos
· Vigipeq: Vigilância em saúde de populações expostas a contaminantes químicos
· Vigisolo: Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Áreas Contaminadas
· Vigiar: Vigilância em saúde de populações expostas a poluentes atmosféricos;
· Vigiquim: Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos.
· Visat: Vigilância em Saúde do Trabalhador.
Vigipeq
- Tem como objetivo o desenvolvimento de ações de vigilância em saúde de forma a adotar medidas de promoção, prevenção contra doenças e agravos e atenção integral à saúde das populações expostas a contaminantes químicos.
- Esta área trabalha com os contaminantes químicos que interferem na saúde humana e nas interrelações entre o homem e o ambiente, buscando articular ações de saúde integradas (prevenção, promoção, vigilância e assistência à saúde
de populações expostas a contaminantes químicos.)
· Estratégias VIGIPEQ
1. Reconhecimento das características do território
- Abordagem por território 
- Abordagem por atividade econômica
2. Eleição de Áreas e Populações Prioritárias
- Presença de trabalhadores com contaminantes químicos 
- Incidência 
- Suspeitas de subnotificações 
- Resultados insatisfatórios 
- Predomínio de populações vulneráveis
3. Atuação Integrada da Vigilância em Saúde
- Notificar os casos suspeitos e confirmados de intoxicação
- Investigar os casos de intoxicação exógena
- Comunicar os resultados ao serviço de saúde e parceiros intersetoriais 
- Elaborar protocolos de estabelecer linhas de cuidados de vigilância
- Fortalecer a participação do CEREST
- Estrutura laboratorial mínima para acompanhar as intoxicações
- Monitoramento biológico e das matrizes ambientais
4. Integração com a Assistência a Saúde
- Capacitação dos profissionais 
- Sensibilização para a notificação das infecções 
- Agentes comunitários 
- Apoio a APS 
- Canal de comunicação
5. Fortalecimento dos Sistemas de Informação
- Alimentar, monitorar e analisar os dados com regularidade, promovendo a remoção das duplicidades e inconsistências nos bancos de dados 
- Retroalimentação do sistema para planejamentos e analises epidemiológicas 
- Fluxo de retorno para municípios do intoxicado 
- SINAN
6. Articulação Intersetorial
- Comunicar os órgãos competentes sobre a necessidade de intervenção 
- Estudos e pesquisas sobre os impactos 
- Novos planos
7. Promoção da Participação Social
- Promover espaços e mecanismos de comunicação para controle social e organização da sociedade civil 
- Subsidiar o controle social para atuação qualificada na temática
8. Promoção à saúde
- Realizar ações de educação e comunicação em saúde para população.
- Agrotóxicos: estimular a transição agroecológica. A meta é a passagem da agricultura convencional para uma agricultura de base ecológica.
Principais animais peçonhentos no MS
· Serpentes
- Família Viperidae
> Bothrop (Jararacas)
> Crotalus (Cascavel)
> Lochesis (Surucucu)
- Família Elapidae
> Micrurus (Coral verdadeira)
- Família Colibridae
> Falsa coral
· Escorpiões 
- Familia Tityus Serrulatu 
- Familia Tityus Bahiensis 
· Aranhas
- Família Phoneutria (armadeira)
- Família Loxosceles (marrom)
- Família Latrodectus (viúva negra)
· Lonomia
Gênero Bothrop - Jararaca 
- Jararacas, caiçaras, surucucurana, comboiá.
- Apresentam cabeça triangular, fosseta loreal, cauda lisa e presa inoculadora de veneno.
- Habitam principalmente zonas rurais e periferias de grandes cidades, preferindo ambientes úmidos como matas e áreas cultivadas.
- Hábitos predominantemente noturnos ou crepusculares.
- Podem apresentar comportamento agressivo quando se sentem ameaçadas, desferindo botes sem produzir ruídos.
Ação do veneno:
Ação Proteolítica: Edema, bolhas e necrose. Possivelmente, decorrem da atividade de proteases, hialuronidases e fosfolipases, da liberação de mediadores da resposta inflamatória, da ação das hemorraginas sobre o endotélio vascular e da ação pró-coagulante do veneno
Ação Coagulante: Ação semelhante à trombina, convertendo o fibrinogênio em fibrina. Essas ações produzem distúrbios da coagulação, caracterizados por incoagulabilidade sanguínea. 
Ativa o fator X e protrombina, ou seja, converte fibrinogênio em fibrina podendo ocasionar incoagubilidade → plaquetopenia
Ação hemorrágica: Decorre da presença de hemorragias, que provocam lesões na membrana basal dos capilares, associadas à plaquetopenia e alterações da coagulação.
↑coagulação ↓plaquetárias, fatores de coagulação + degradação da fibrina em fibrinogênio → hemorragia
Quadro Clínico:
Manifestação Local: Dor e edema endurado no local da picada, de intensidade variável. Equimoses e sangramentos no ponto da picada são frequentes. Infartamento ganglionar e bolhas podem aparecer na evolução, acompanhados ou não de necrose.
Manifestação Sistêmica: 
• Leve: dor e edema local pouco intenso ou ausente, manifestações hemorrágicas discretas ou ausentes, com ou sem alteração do Tempo de Coagulação. 
• Moderado: dor e edema evidente que ultrapassa o segmento anatômico picado, acompanhados ou não de alterações hemorrágicas locais ou sistêmicas como gengivorragia, epistaxe e hermatúria. 
• Grave: edema local endurado intenso e extenso, podendo atingir todo o membro picado, geralmente acompanhado de dor intensa e, eventualmente com presença de bolhas. Podem aparecer sinais de isquemia local devido à compressão dos feixes vásculo-nervosos. 
OBS: Manifestações sistêmicas como hipotensão arterial, choque, oligoanúria ou hemorragias intensas definem o caso como grave, independentemente do quadro local.
Complicações:
• Síndrome Compartimental: é rara, caracteriza casos graves, sendo de difícil manejo. Grande edema que se desenvolve no membro atingido, produzindo isquemia de extremidades. As manifestações mais importantes são a dor intensa, parestesia, diminuição da temperatura do 
• Abscesso: A ação “proteolítica” do veneno favorece as infecções locais. Os germes patogênicos podem provir da boca do animal, da pele do acidentado ou do uso de contaminantes sobre o ferimento. 
• Necrose: Devido à ação “proteolítica” do veneno, associada à isquemia local decorrente de lesão vascular e de outros fatores como infecção, trombose arterial, síndrome de compartimento ou uso indevido de torniquetes. 
• Choque: Liberação de substâncias vasoativas e hemorragias. 
• Insuficiência Renal Aguda (IRA): Pode decorrer da ação direta do veneno sobre os rins, isquemia renal secundária à deposição de microtrombos nos capilares, desidratação ou hipotensão arterial e choque.
Exames complementares
✓ Tempo de Coagulação (TC): >10min – paciente envenenado; >30min – sangue incoagulável. 
✓ Hemograma: Leucocitose com neutrofilia e desvio à esquerda, hemossedimentação elevada nas primeiras horas do acidente e plaquetopenia de intensidade variável. 
✓ Exame sumário de urina: Proteinúria, hemafúria e leucocitúria. 
✓ Outros exames laboratoriais: Ureia e creatinina, visando à possibilidade de detecção da insuficiência renal aguda. 
✓ Métodos de imunodiagnóstico: antígenos do veneno botrópico podem ser detectados no sangue ou outros líquidos corporais por meio da técnica de ELISA.
Tratamento:
a) Utiliza-se soro antibotrópico (SAB) por via intravenosa e, na falta deste, das associações antibotrópico-crotálica (SABC) ou antibotrópicolaquética (SABL). A posologia está indicada no quadro 1 e as normas gerais para soroterapia estão referidas
OBS: Se o TC permanecer alterado 24 horas após a soroterapia, está indicada dose adicional de duas ampolas de antiveneno.
b) Manter elevado e estendido o segmento picado.
c) Analgésicos. 
d) Hidratação: manter o paciente hidratado, com diurese entre 30 a 40 ml/hora no adulto, e 1 a 2 ml/kg/hora na criança.
e) Antibioticoterapia: o uso de antibióticos deverá ser indicado quando houver evidência de infecção.
Gênero Crotalus – Cascavel
 
- Cabeça triangular, presença de fosseta loreal, cauda com chocalho (guizo) e presa inoculadora de veneno. 
- São encontradas em campos abertos, áreas secas, arenosas e pedregosas e raramente na faixa litorânea. 
- Não têm por hábito atacar e, quando excitadas, denunciam sua presença pelo ruído característico do guizo ou chocalho.
Ação do veneno:
Ação Neurotóxica: Produzida principalmente pela fração crotoxina, uma neurotoxina de ação pré-sináptica que atua nas terminações nervosas inibindo a liberação de acetilcolina. Esta inibição é o principal fator responsável pelo bloqueio neuromuscular do qual decorrem as paralisias motoras apresentadas pelos pacientes.
Acão Miotóxica: Produz lesões de fibras musculares esqueléticas (rabdomiólise) com liberação de enzimas e mioglobina para o soro e que são posteriormente excretadas pela urina.
Ação coagulante: Decorre de atividade do tipo trombina que converte o fibrinogênio diretamente em fibrina. O consumo do fibrinogênio pode levar à incoagulabilidade sangüínea. Geralmente não há redução do número de plaquetas.
As manifestações hemorrágicas, quando presentes, são discretas.
Quadro clínico:
Manifestação local: Não há dor (veneno anestésico)
Manifestação Sistêmica:
• Gerais: mal-estar, prostração, sudorese, náuseas, vômitos, sonolência ou inquietação e secura da boca podem aparecer precocemente e estar relacionadas a estímulos de origem diversas, nos quais devem atuar o medo e a tensão emocional desencadeados pelo acidente.
• Neurológicas: decorrem da ação neurotóxica do veneno, surgem nas primeiras horas após a picada, e caracterizam as fácies miastênica evidenciadas por ptose palpebral uni ou bilateral, flacidez da musculatura da face, alteração do diâmetro pupilar, incapacidade de movimentação do globo ocular (oftalmoplegia), podendo existir dificuldade de acomodação (visão turva) e/ou visão dupla (diplopia).
• Musculares: dores musculares generalizadas (mialgias). A fibra muscular esquelética lesada libera quantidades variáveis de mioglobina que é excretada pela urina (mioglobinúria), conferindo-lhe uma cor avermelhada ou de tonalidade mais escura, até o marrom que caracteriza a manifestação clínica mais evidente da necrose da musculatura esquelética (rabdomiólise).
• Distúrbios da Coagulação: Incoagulabilidade sanguínea ou aumento do Tempo de Coagulação (TC), observando-se raramente sangramentos restritos às gengivas (gengivorragia).
Complicações:
• Locais: raros pacientes evoluem com parestesias locais duradouras, porém reversíveis após algumas semanas. 
• Sistêmicas: a principal complicação do acidente crotálico, em nosso meio, é a insuficiência renal aguda (IRA), com necrose tubular geralmente de instalação nas primeiras 48 horas.
Exames:
✓ Sangue: Elevação dos níveis de ureia, creatinina, ácido úrico, fósforo, potássio e diminuição da calcemia. O Tempo de Coagulação (TC) frequentemente está prolongado.rurus 
✓ Urina: Proteinúria discreta, com ausência de hematúria.
Tratamento:
a) Utiliza-se soro anticrotálico (SAC).
b) Hidratação para prevenir a IRA.
Genero Lachesis - Surucucu
- Encontradas em áreas florestais.
- Hábitos crepuscular e noturnos, vivendo em ambientes terrestres.
- Difícil de ser encontrada, por se esconder por baixo de troncos e raízes, e em buracos de tatus em florestas tropicais.
OBS: Tem os mesmos mecanismos dos brotrópicos.
Genero Micrurus (Elapídico) – Coral verdadeira
- São animais de pequeno e médio porte com tamanho em torno de 1,0m.
- Apresentam anéis vermelhos, pretos e brancos em qualquer tipo de combinação.
Ação do veneno:
Ação pós-sináptica: O veneno tem baixo peso molecular e, por isso, são rapidamente absorvidas pela circulção sistêmica. As NTXs competem com a acetilcolina (Ach) pelos receptores colinérgicos da junção neuromuscular. O uso de substâncias anticolinesterásticas (edrofônio e neostigmina) pode prolongar a vida média do neurotransmissor (Ach), levando a uma rápida melhora da sintomatologia.
Ação pré-sináptica: Atuam na junção neuromuscular, bloqueando a liberação de Ach, impedindo a deflagração do potencial de ação. Não é antagonizado pelas substâncias anticolinesterásicas.
Quadro clínico:
Manifestação local: Há discreta dor local, geralmente acompanhada de parestesia. 
Manifestação sistêmica: Vômitos, fraqueza muscular, ptose palpebral, oftalmoplegia e a presença de fácies miastênica ou “neurotóxica”. Ainda, podem surgir dificuldades para manutenção da posição ereta, mialgia localizada ou generalizada e dificuldade para deglutir em virtude da paralisia do véu palatino. 
A paralisia flácida da musculatura respiratória compromete a ventilação, podendo haver evolução para insuficiência respiratória aguda e apnéia
OBS: Não há exames específicos para o diagnóstico.
 Tratamento:
a) Utiliza-se soro antielapídico (SAE) 
b) Todos os casos devem ser considerados graves
c) Insuficiência respiratória: ventilação por AMBU ou intubação traqueal
- Atropina: É um antagonista competitivo dos efeitos muscarínicos da Ach, principalmente a bradicardia e a hipersecreção. (Deve ser administrado primeiro) 
- Neostigmina: Teste de verificação de resposta aos anticolinesterásicos e terapêutica
Genero Colubridae– Coral falsa
Louhainy Isabelle R. Miranda16

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