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RESUMO ULTIMO – 8/10 – 45:30 AÇÃO PENAL 10/09 Disposições legais (1ª FASE) Inquérito policial - Art. 4º / 23 CPP Lei 12.830/13 – Estatuto do delegado de polícia – Investigação criminal conduzida pelo delegado de polícia - Completa aspectos previstos CPP. Lei 13.964 – Pacote anticrime. Sumula vinculante STF com forma de lei – 11 STF - Uso de algemas, 14 STF – Acesso dos advogados aos inquéritos policiais. Persecução penal – Perseguir o crime 1ª Fase - Investigativa – Se o fato guarda efetivamente de um ilícito legal (Inquérito policial) Elementos mínimos para denuncia ou queixa crime - Indícios de participação de autoria ou participação do crime do crime; - Indícios de materialidade delitiva, ou seja, indícios que o crime existiu; - Indícios de quem foi o autor ou participe da infração penal. Só pode investigar um crime a polícia judiciaria – Policia Civil ou Policia Federal. 2ª Fase - Do processo penal propriamente dito – Não nasce de oficio, o juiz é inerte, só inicia quando provocado, pela própria vítima (querelante) ou promotor de justiça, seja na ação penal pública ou privada. AÇÃO PENAL 17/09 Conceito – É um procedimento administrativo, com caráter investigativo, presidido por um delegado de polícia de carreira civil ou federal, composto por um rol de diligencias, que ter por finalidade apurar a materialidade (existência de um crime) e apurar a autoria ou a participação daquele que participou do crime. Iniciando e finalizado pelos meios estabelecidos no CPP, o “meio” pode o delegado estabelecer suas diligências dependendo da dinâmica da investigação, ou seja, essas diligências não são pré-estabelecidas pela lei. Destinatários do inquérito policial – Dividido em: Destinatário imediato – É o titular da ação penal (promotor ou querelante), que analisa que analisa os elementos colhidos no inquérito, para ver se oferece a respectiva ação penal. Destinatário mediato – É juiz de direito, onde os elementos de informação colhidos, serão analisados pelo juiz, condenando ou absolvendo o acusado. Características do inquérito penal - Procedimento administrativo – De cunho investigativo, não tem um rito pré-estabelecido por lei; - Obrigatória e indisponível para o delegado de polícia – O delegado é obrigado a receber o inquérito, mas não arquiva o processo; - Dispensável para o titular da ação penal – Promotor ou querelante pode oferecer denúncia sem inquérito policial, quando já tem todos os elementos para a ação; - Escrito – Art. 9º CPP – podendo ser audiovisual Art. 405 CPP; - Sigiloso – Art. 20 CPP – Sumula vinculante 14 STF - Inquisitividade – Se concentra no delegado, tem a discricionariedade, pois não tem partes litigando. AÇÃO PENAL 24/09 Formas de instauração de IP - Oficio – Art. 5º CPP – O delegado tem a prerrogativa de instaurar IP assim que tomar conhecimento da suposta infração penal praticada. O ato de instauração, que é a portaria deverá conter o esclarecimento das circunstâncias conhecidas, local, dia, hora, autor, vitima, testemunhas e a capitulação da infração penal. - Requisição do juiz ou do ministério público – Ocorre quando tem uma suposta notícia que precisa ser investigada. Obs. Requisição – Sinônimo de ordem, juiz ou promotor da justiça requisita ao delegado, onde é obrigado a instaurar o IP. Podendo ser entendo que também precisa ter lastro na lei, precisa ser baseado na lei. - Requerimento do ofendido ou representante legal – Art. 5º §1º - A vítima faz o requerimento para instauração do IP. - Auto de prisão em flagrante – Lavrado por um delegado de polícia Art. 302 CPP. Inicia e conclui, pois tem todas as diligencias da infração. Diligencias - 6º e 7º CPP Requisição – Promotor ou querelante Requerimento – Ofendido ou representante legal AÇÃO PENAL 01/10 Indiciamento – Lei 12.830/13 – É um ato privativo do delegado, através de um IP, quando as provas produzidas demonstrarem a autoria ou indícios de autoria na participação da pratica criminosa. É composto: Interrogatório do indiciado... Prazos – Art. 10 CPP - prazo de 10 dias improrrogáveis, se o indiciado tiver sido preso em flagrante, ou estiver preso preventivamente ou no prazo de 30 dias, podendo ser prorrogável, quando estiver solto, mediante fiança ou sem ela. Lei 13.964 – prazo de 15 dias com possível prorrogação. AÇÃO PENAL 08/10 Valor probatório do IP – As provas produzidas no IP têm valor? Sim, tem valor relativo, pois o IP busca materializar e buscar a autoria para oferecer subsidio ao titular da ação, por meio da denúncia ou queixa crime. Não servem exclusivamente para o magistrado fundamentar a sentença, pois não deu chance do contraditório e ampla defesa. Art. 155 CPP Algumas provas reproduzidas no IP, não serão reproduzidas em juízo: Art. 155 CPP - Cautelares – Provas não repetíveis – Provas antecipadas Conclusão do IP – É concluído através de um relatório Art. 10 § 1 e 2 CPP, esse relatório é encaminhado para o juiz de direito, após, abre-se vista do inquérito para o promotor ou querelante. Existência de inquéritos extrapoliciais – Art. 4º CPP – Ex. IP militar, próprio CPP, CPI Desarquivamento – Art. 18 CPP –É desarquivado pelo juiz desde de que não esteja extinta a punibilidade do agente, através de novas provas. MODULO 1 1. "O Inquérito Policial não é fase obrigatória da persecução penal, podendo ser dispensado caso o Ministério Público ou o ofendido já disponha de suficientes elementos para propositura da ação penal" A colocação acima aponta para a seguinte conclusão: A falta de inquérito policial, por si só, não impede a propositura de ação penal, seja pública ou privada 2. Considerando as afirmações abaixo: I- existe ampla defesa no curso do inquérito policial II- o Advogado do investigado, diante do sigilo, não pode tomar conhecimento do que está sendo apurado no inquérito policial III- as provas colhidas no inquérito policial têm presunção absoluta de veracidade, e não podem ser contestadas É certo afirmar: Todas as afirmações estão erradas 3. Analise as afirmações abaixo: - As provas colhidas no curso do inquéirito policial têm validade relativa Porque - Nâo existe contraditório assegurado no curso do inquérito policial Considerando as duas afirmações, é correto afirmar: As duas são verdadeiras e a segunda justifica a primeira 4. Considerando as duas afirmações abaixo: - Os vícios do inquérito policial não acarretam nulidades processuais Porque - As provas colhidas no curso do inquérito policial são sempre inválidas É certo dizer: Somente a primeira é verdadeira MODULO 2 1. O inquérito policial possui como destinatário imediato: O Ministério Público e o ofendido quando titular da ação penal 2. A finalidade do inquérito policial consiste: na apuração de fato que configure infração penal e respectiva autoria para servir de base à ação penal. 3. A respeito do inquérito policial, podemos afirmar que: Não é a única forma de investigação criminal, na medida em que podemos considerar, na legislação, a existência dos inquéritos militares, CPIs e inquéritos civis. 4. A respeito da sigilosidade do inquérito policial, podemos afirmar que: O acesso aos autos de inquérito policial é permitido aos advogados, mesmo que sem procuração, quando não esteja decretado o sigilo oficial pela Autoridade competente. MODULO 3 1. O requerimento do ofendido para fins de instauração do inquérito policial será recebido como representação, nos seguintes casos: Ação penal pública condicionada à representação. 2. A declaração do mero suspeito como sendo provável autor da infração penal é feita, mediante: Indiciamento. 3. O termo de encerramento do inquérito policial deverá conter: a indicação de diligencias realizadas ou não e as testemunhas ouvidas. MODULO 4
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