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Desenvolvimento Humano e Social - Atividade

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O sistema educacional nas relações sociais e de produção dividiram e ainda dividem a sociedade em grupos econômicos distintos e, ainda mais, estabelece uma relação entre classes sociais antagônicas.
O sistema educacional assume, portanto, um papel fundamental na manutenção da alienação e da divisão social do trabalho, na medida em que as escolas têm se configurado como um espaço estratégico de convivência social, pautada pela reprodução da dinâmica da sociedade capitalista.
A Desigualdade de renda e níveis educacionais, vemos nitidamente em relação a renda familiar, aonde quem tem mais poder aquisitivo tem estudos com mais qualidade. desigualdade de renda deve ser prioridade em uma análise acerca da desigualdade social e os níveis educacionais da população. Os problemas sociais que o Brasil enfrenta se agravam a cada dia. Assim, é provável que, nos próximos anos, deva aumentar ainda mais o número de pessoas em situação de vulnerabilidade social. Essa população não está apenas concentrada nas periferias; ela se espalha pelas cidades, instalando-se em todos os bairros e saindo de uma cidade para outra, o que dificulta muito sua mensuração.
O avanço do investimento privado na Educação reflete-se em todos os níveis de ensino, sendo acentuado, na medida em que vão progredindo. Dados do IBGE (2000) revelam que das 34.012.434 matrículas em instituições de ensino fundamental no país, 9,79% são em instituições privadas. No ensino médio, das 9.169.357 matrículas em instituições de ensino 12,12% correspondem ao setor privado.
A "exclusão" gerada pelo sistema superior de Educação não parece afligir a elite brasileira. O gasto com Educação é uma realidade nas camadas alta e média da população. Dados apresentados em uma pesquisa realizada em todo o território nacional, com o objetivo de mapear a exclusão social no país, mostram que gastos com Educação correspondem a 4% do orçamento das famílias mais ricas do Brasil.
Outras cousas que levam a exclusão - A má distribuição de bens, tal como o acesso à cultura, lazer, educação, habitação, etc; 
A competitividade da cultura meritocrática, que menospreza os menos aptos; 
A cultura que leva a pensar que as diferenças são perigosas.
Como Combater a exclusão na escola?
 Para que todos tivessem as mesmas oportunidades e direitos no âmbito escolar, criou-se o conceito de integração, o qual defende que o indivíduo deve se inserir no ambiente, já estruturado, e adaptar-se a ele. Entretanto, tal conceito foi aprimorado e passou-se a defender a ideia de inclusão: agora, o ambiente escolar deve se adaptar a todos os indivíduos e suas particularidades, disponibilizando diversos recursos para a sua aprendizagem.
Quando se fala em inclusão, há dois tipos complementares: 
1) Inclusão essencial: Essa assegura a todos os cidadãos de uma dada sociedade a participação e o acesso a todos os seus níveis e serviços. Está é uma questão que se prende com os direitos humanos e com a acepção básica de justiça social. 
2) Inclusão eletiva: Essa dimensão assegura que, independentemente de qualquer condição, um indivíduo tem direito de se relacionar e interagir com os grupos sociais que bem entender, de acordo com o seu interesse e a partir de seus gostos.
Cabe também ao estado intervir nas desigualdades sociais de seu povo, buscando minimiza-las ao máximo para que todos tenham as mesmas chances na medida do possível, dessa maneira seria necessário ao estado prover educação pública de qualidade a todos, nivelando assim as chances de todos terem acesso a uma faculdade, prover saúde e segurança de modo que todos pudessem viver tranquilos.

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