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Serviço Social Relatório de Estagio II

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22
 (
 
UNIVERSIDADE 
pitágoras unopar
SERVIÇO SOCIAL
) (
Fabiana dos santos ferreira 
) (
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO em serviço social iI: 
 ELABORAÇÃO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO 
)
 (
Rio de Janeiro - RJ
2020
)
 (
Fabiana dos santos ferreira 
)
 (
RELATÓRIO DO
ESTÁGIO em serviço social iI: 
 ELABORAÇÃO DO PROJETO DE INTERVENÇÃO 
)
 (
Relatório apresentado à 
Universidade Pitágoras Unopar
, como requisito parcial para o aproveitamento da disciplina 
de Estágio em Serviço Social II. 
)
 (
Rio de Janeiro - RJ
2020
)
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO........................................................................................................04
LEITURAS OBRIGATÓRIAS..................................................................................05
PLANEJAMENTO DO PROJETO SOCIAL............................................................08
CONHECER O OBJETIVO DE UM PROJETO......................................................10
ELABORAÇAO DO PROJETO..............................................................................12
ROTEIRO PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO..................................................13
CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................20
REFERÊNCIAS......................................................................................................22
INTRODUÇÃO
Este relatório apresenta uma contextualização das atividades previstas neste segundo semestre do ano 2020, mediante análises e leituras inerentes às propostas do estágio supervisionado II do curso de Serviço Social, relacionado sobre o Planejamento do Projeto Social, conforme os indicadores dos modelos de gestão, com a utilização de instrumentos técnicos operativos na sistematização da prática profissional do assistente social. 
 Portanto, a proposta deste estágio referente ao curso de Graduação em Serviço Social, promovido pela Universidade Pitágoras Unopar, cuja formação é condizente com o Bacharel em Serviço Social, é contextualizar a realidade de uma instituição de apoio e amparo social, de acordo com as Políticas Públicas voltadas às causas do menor.
 A partir dessa análise de uma proposta de intervenção no estágio de observação e caracterização sócio interacional, consolidou-se o aprendizado acadêmico para conhecimento do campo de trabalho e visão ética e para profissionalização do futuro assistente social. Neste contexto, pressupõe-se que o conhecimento sobre o Planejamento Integrador torna-se uma das bases de sustentação da aprendizagem profissional do serviço social que poderá mudar diferentes realidades através da elaboração e execução deste tipo de Projeto, em prol da adequação do indivíduo na sociedade para que o mesmo não se torne vítima dos riscos sociais. 
 O assistente social, enquanto profissional graduado em Serviço Social, através do conhecimento e experiência adquirida no atendimento às crianças e adolescentes em situações de risco, possibilita o resgate da dignidade humana e o cumprimento dos direitos constitucionais ou estatutários, que estabelecem as diretrizes legais em relação ao amparo e proteção aos menores e adolescentes. Isso significa que o Serviço Social promove políticas públicas para o controle social, baseando-se em causas específicas como o atendimento aos menores e adolescentes.
 Este trabalho demonstrará o que significa intervenção profissional pelo assistente social, quando o mesmo está a frente de projetos de integração social, mesmo que estes estejam vinculados ao Terceiro Setor e necessita de recursos financeiros de doações para a total consolidação.
1 LEITURAS OBRIGATÓRIAS
. O que são indicadores. 
. Planejamento em Serviço Social: tensões e desafios no exercício profissional.
. Gestão e Planejamento em Serviço Social.
 Em seu contexto histórico, político e social, o Serviço Social é uma área do conhecimento humano, aliada à evolução da sociedade e diretamente engajado nos problemas e mazelas sociais, com o intuito de resgatar o indivíduo de tais, tornando-o um cidadão detentor de direitos e deveres para com essa sociedade, proporcionando o equilíbrio humanitário da mesma. Diante disso, é perceptível a sua importância e abrangência para a implantação e validação (aprovação e execução) de Políticas Públicas em prol do resgate da cidadania e igualdade social. 
Está claro em normativas e legislações específicas do Serviço Social que o planejamento constitui-se em uma atribuição e uma competência no exercício desta profissão. Tomando por referência a Lei n° 8.662, de 7 de junho de 1993 que regulamenta a profissão, encontramos em seu Art. 4º as competências do Assistente Social, dentre as quais destacamos as seguintes, por explicitar relação direta com o ato de planejar:
I - elaborar, implementar, executar e avaliar políticas sociais junto a órgãos da administração pública, direta ou indireta, empresas, entidades e organizações populares; 
II - elaborar, coordenar, executar e avaliar planos, programas e projetos que sejam do âmbito de atuação do Serviço Social com participação da sociedade civil; 
VI - planejar, organizar e administrar benefícios e Serviços Sociais; 
VII - planejar, executar e avaliar pesquisas que possam contribuir para a análise da realidade social e para subsidiar ações profissionais; 
VIII - prestar assessoria e consultoria a órgãos da administração pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades 
 Já no Art. 5º desta mesma legislação, em que são apresentadas as atribuições privativas do Assistente Social, destaca-se:
 I - coordenar, elaborar, executar, supervisionar e avaliar estudos, pesquisas, planos, programas e projetos na área de Serviço Social; 
II - planejar, organizar e administrar programas e projetos em Unidade de Serviço Social; 
III - assessoria e consultoria e órgãos da Administração Pública direta e indireta, empresas privadas e outras entidades, em matéria de Serviço Social. 
 Com o acima exposto fica claro que o planejamento foi reconhecido e assumido legal e normativamente como uma das atribuições do assistente social nas diferentes esferas de atuação, seja pública, privada ou terceiro setor. Compreendemos que tal posição deve-se ao reconhecimento do planejamento e de seus instrumentos enquanto possibilidades de tensionar e alargar a esfera política de luta e defesa dos direitos sociais, bem como a sua operacionalização junto aos indivíduos.
 A assistência social no Brasil é baseada em informações e conceitos que foram construídos e conquistados ao longo de quase duas décadas em espaços institucionais que criam, debatem, aplicam e monitoram políticas e programas. 
Assim, cabe ao assistente social planejador, executor e avaliador de planos, programas e projetos, superar a tensão entre o projeto profissional e os limites postos pelo processo de assalariamento. 
O desafio que se põe ao profissional é o movimento de reconstrução do objeto de intervenção, não se deixar sucumbir ao imediatismo e ao praticismo que a instituição por vezes mantém e requer; mas em elaborar, juntamente com a população usuária e com a instituição ofertante dos serviços, o enfrentamento e a busca pela superação das mais variadas expressões da “questão social”, contribuindo neste movimento de desvelamento do real a partir da dimensão ética-política assumida pelo Serviço Social, ou nas palavras de Baptista (2002, p. 33) “[...] trata-se de reestruturar essa demanda, mediando interesses diversos, numa determinada direção ética-política, o que significa reconstruir o objeto de intervenção”.
Diante disso, e considerando que o objeto de intervenção do assistente social é a “questão social” e suas manifestações, muitos desafios e tensões se põem no cotidiano profissional que se dá, principalmente, em formular respostas e alternativas de enfrentamento via institucional. Nesse sentido é fundamental que os profissionais aprofundem o conhecimentosobre metodologias que venham a romper e superar com a forma tradicional de planejamento, geralmente pautada na hierarquização das atribuições e decisões entre técnicos - “detentores de um saber especializado” e os sujeitos usuários/beneficiários de tais intervenções - planos, programas e projetos.
Dessa forma, é necessário que o assistente social planejador, executor e avaliador de planos, programas e projetos, se aproprie dessas metodologias e as incorpore no seu exercício profissional nos diferentes leques de atuação. Reconhecer a realidade considerando seus aspectos determinantes (econômicos, sociais e políticos, etc.) e reconhecer os usuários de suas ações como sujeitos de direito e sujeitos políticos é o movimento primeiro para superar a burocratização e a tecnificação do planejamento, ações estas que são funcionais para a manutenção da ordem desigual e contraditória da sociabilidade capitalista.
2 CONHECER O OBJETIVO DE UM PROJETO
 
 Na sua amplitude, o ato de planejar não é espontâneo e voluntário. Trata-se de uma atitude a ser realizada mediante uma necessidade ou obrigação. No ambiente escolar, ainda há resistências e demagogias vigorando entre o corpo docente, impulsionando inúmeras reflexões sobre o tema, visando sua complexidade e espontaneidade no fazer pedagógico, mesmo em etapas distintas.
 O planejamento inicialmente consolidou-se como um ato político preventivo para estabelecer a ordem na resolução das questões mais complexas, especialmente das áreas sócio-econômicas em ascensão, como o comércio. A partir disso, ocorreu à universalização do planejamento, com o propósito de impor o regime capitalista monopolista do Estado.
 No contexto histórico brasileiro, o regime autoritário determinava o planejamento como proposta curricular, sendo elaborados e supervisionados por técnicos com o intuito de atender as necessidades do regime político, ocasionando numa forte resistência do professor com relação à elaboração de planos.
 O efeito controlador das ações do professor no ato de planejar nas escolas para não interferir no regime político da época, perdurou por muitos anos, impedindo à liberdade de expressão e criação, ao contrário do período atual. 
Planejamento no seu sentido amplo é a organização das ações e previsão dos resultados, assumindo um caráter flexível e reflexivo na indicação das prioridades básicas e determinação dos recursos e meios necessários para a consecução das finalidades.
 Para que o Planejamento tenha efeitos positivos, é necessário um amplo conhecimento da realidade, suportes humanos e materiais que adéquam às reais necessidades dos alunos, dentre outras. Não basta apenas elaborar um bom planejamento. É preciso executá-lo em todas as peculiaridades. Diante disso, é necessário, em Serviço Social, elaborar e executar projetos que atendam às peculiaridades dos cidadãos, pois, são várias as temáticas que se relacionam com essa proposta de planejamento e intervenção profissional.
 Portanto, a avaliação permanente das funções do assistente social, sempre no sentido de aumentar a sua capacidade de intervir positivamente na prevenção dos problemas sociais, tem-se traduzido num sempre renovado e problematizante investimento numa formação visando o alargamento das suas competências. Nesse sentido, a intervenção do Serviço Social, no contexto de ação interdisciplinar, deve ser destacada como âncora para que, a partir das estratégias metodológicas de sua abordagem, a participação popular possa ser tomada, de fato, como um elemento fundamental para que o processo de planejamento urbano seja legitimado. É este o quadro no qual se apresenta aos profissionais de Serviço Social que lidam cotidianamente com as contradições da problemática urbana. 
 Outra temática relacionada à democratização da sociedade, com base na intervenção profissional do assistente social, é a participação direta nos movimentos comunitários, considerados imprescindíveis à libertação dos povos oprimidos, pois o desenvolvimento de comunidades de base é necessário para se poder conscientizar aos comunitários de seu poder nas decisões das autoridades governamentais na aplicação dos recursos sociais do município, do estado, ou da nação, se tiver condições de intervir no processo decisório. Por outro lado, configura-se diante de nós uma série de demandas sociais originadas pelo descaso público para com o crescimento populacional que ocasiona os chamados movimentos comunitários em prol de condições mais adequadas de vida, que em muitos casos, necessita da intervenção de um assistente social no auxílio do mesmo.
 Portanto, é visível em espaços sócio-ocupacionais que a requisição do assistente social para avaliar, ou compor a equipe de avaliação das propostas apresentadas via programas e projetos, bem como para estabelecer contato com as entidades proponentes/executoras, requer deste uma leitura crítico-dialética acerca do objeto de intervenção, dos sujeitos envolvidos e das finalidades de cada ação. Posicionamentos estes, cujas bases estão afirmadas no projeto ético-político defendido pela categoria profissional.
 
3 ELABORAÇÃO DE UM PROJETO
 As transformações percebidas no cenário mundial exigem da sociedade que ela tome uma nova configuração, com maior articulação dos grupos sociais, buscando os meios de encontrar respostas efetivas para as complexidades dessas demandas sociais, desses movimentos que transformam a realidade para dar pleno atendimento às necessidades sociais.
 O monitoramento das ações tornou-se uma ferramenta gerencial interna utilizada para mensurar a evolução de uma ação ou projeto, utilizando como instrumento, os dados das metas, dos indicadores e dos resultados esperados apontando as diferenças entre a expectativa e realidade, ainda que não explique as razões de determinado nível de desempenho alcançado. 
	O processo de avaliação das ações e projetos dá meios de chegar a uma informação qualificada dos processos, dos resultados e dos impactos que causaram. Dessa forma para compreendê-los e poder explicá-los surgiram diferentes ferramentas analíticas. Isso fez com que o processo de avaliação torne transparente a razão das metas e resultados serem ou não atingidos, se não foram o que impediu sua concretização. Porém, é essencial o conhecimento que o monitoramento é uma condição essencial para avaliação. Ele demonstra quais os caminhos tomados pela organização e como realizou cada etapa de seu trabalho além de auxiliar a todos os processos avaliativos. 
	Considera-se que o processo de monitoramento é essencial para que a organização atinja os objetivos traçados. Ele permite que a organização se aperfeiçoe de forma contínua, ao apontar os gargalos e afunilamentos de ações que podem levar ao insucesso. O contínuo aperfeiçoamento através de um acompanhamento feito com dedicação demonstra a lisura na utilização de indicadores de desempenho estimulando a interação entre os órgãos setoriais, gerentes e coordenações. Por meio da análise crítica dos resultados e riscos há uma constante promoção do comprometimento e aperfeiçoamento das pessoas envolvidas em qualquer organização. 
	Os indicadores para projetos e programas sociais podem ocasionar algumas dificuldades adicionais no momento de defini-los e interpretá-los de modo correto, pois é essencial que se compreenda os possíveis impactos dos projetos e programas, que, as ações causarão na área social, tendo em vista um foco localizado e pontual. Com uma análise bem feita, é possível se considerar as variáveis intervenientes, o impacto que provocará ao atingir, em alguns casos, o plano das políticas públicas.
	É preciso considerar também o sistema de indicadores, nos níveis de atividades para atingir a um objetivo geral, conhecendo o número de indicadores adequado para o projeto, não canalizando e nem trazendo informações em excesso, pois é preciso facilitar a operacionalização da avaliação. Deve-se tornar oprocesso de definição de indicadores o mais participativo possível, envolvendo todos os principais atores do projeto, promovendo reflexões periódicas com os atores envolvidos em toda a estrutura do projeto. Dessa forma é possível explicitar os meios de verificação e coleta de dados, bem como seus responsáveis, buscando fazer uso de informações já existentes com o objetivo de otimizar o uso de recursos.
 Diante das inúmeras dificuldades de algumas instituições, entidades filantrópicas e até mesmo algumas ONGs que necessitam do trabalho direto do assistente social para arrecadação e distribuição dos recursos financeiros necessários à elaboração e até manutenção de projetos de cunho social, destinados ao atendimento da comunidade que reside no entorno da instituição, através da oferta de cursos profissionalizantes em prol da capacitação e desenvolvimento profissional. 
 O Serviço Social possui e exerce múltiplas atribuições nesta Instituição. Resumidamente, as principais atividades desenvolvidas por esse serviço na Instituição, são: programa com diretor (a) e coordenador (a) e demais funcionários o Projeto Político Pedagógico do serviço; participam nas reuniões de equipe, supervisões institucionais e grupos de estudos; executando o acompanhamento aos usuários e suas respectivas famílias; reintegram as famílias; acompanha as questões de saúde das crianças e adolescentes; atende aos adolescentes e seus familiares conforme sua formação profissional; realiza a formação de grupos com as famílias; realiza grupos com as crianças ou adolescentes; participa das capacitações e acompanha os educadores e funcionários; planeja intervenções em conjunto com outros atores da rede de serviços necessários ao acompanhamento das crianças.
 Também desenvolve atividades de competência profissional garantindo o planejamento das ações a serem executadas
 Alargar a esfera política, agregando forças e sujeitos e horizontalizar e potencializar o processo de tomada de decisão rumo à construção de outra ordem societária é o que se propõe o Serviço Social e neste movimento o planejamento (e seus instrumentos) é uma de suas competências com possibilidade de tensionamento do estruturalmente posto e mantido no exercício profissional do assistente social, em sua relação direta com o planejamento. 
4 ROTEIRO PARA ELABORAÇAO DO PROJETO
 
A instituição que fundamenta o roteiro desse projeto é denominada Associação Hope Of The Future – Esperança do Futuro, que possui uma forte tradição na sociedade carioca pois, atende um montante de 40 crianças e adolescentes em período integral diário, ampliando a jornada estudantil, ofertando oportunidades de aprender profissões distintas e obter boas notas nos estudos, através do projeto de valorização profissional e reforço escolar. As famílias deste público atendido recebem benefícios de doadores estrangeiros que os apadrinham e acompanham todo o desenvolvimento de cada um, auxiliando em diversas etapas da vida. 
A instituição necessita da pontualidade e assiduidade das crianças e adolescentes para desenvolver suas atividades filantrópicas. Em caso de desistências, deve haver substituição imediata, desde que atenda o perfil de necessidade de atendimento. Portanto, deve haver um equilíbrio no quantitativo de inscritos (matriculados) e freqüentadores da instituição.
A instituição para se manter atuante, depende exclusivamente das doações e contribuições dos estrangeiros noruegueses que investiram na fundação da mesma, como uma forma de ajudar famílias carentes a se estabelecerem e evitar a vulnerabilidade social de crianças e adolescentes, podendo haver cortes destas ou desinteresse por parte destes contribuintes em continuar investindo nesta instituição, tornando-a inexistente. 
A associação expandiu e tornou-se uma grande escola de oferta aos cursos de música, artes visuais e cênicas, carpintaria, artesanato, capoeira, artesanato, culinária, canto coral e outras, auxiliando também nos estudos das crianças e adolescentes, preparando-os para o exercício pleno da cidadania e aquisição de uma futura profissão, que garantirá dignidade humana. 
	Apresentação
	 Associação Hope Of The Future – Esperança do Futuro: Instituição não governamental de assistência humanizada e apoio às famílias carentes, através da oferta de cursos profissionalizantes e reforço escolar às crianças e adolescentes em vulnerabilidade social.
 Fundada no ano de 1995, pelo norueguês Trond Gjerjevan, que casou-se com uma brasileira e passou a residir no estado do Espírito Santo, com o intuito inicial de fazer doações às famílias de baixa renda dos bairros periféricos do Rio de Janeiro, o idealizador adquiriu um terreno com recurso próprio e fundou uma associação beneficente de amparo à estas famílias, através da assistência direta aos filhos, para tirá-los da rua e evitar os riscos sociais. A Instituição expandiu e atualmente atende um montante de 40 crianças e adolescentes em período integral diário, ampliando a jornada estudantil, ofertando oportunidades de aprender profissões distintas e obter boas notas nos estudos, através do projeto de valorização profissional e reforço escolar. As famílias deste público atendido recebem benefícios de doadores estrangeiros que os apadrinham e acompanham todo o desenvolvimento de cada um, auxiliando em diversas etapas da vida. 
 A associação expandiu e tornou-se uma grande escola de oferta aos cursos de música, artes visuais e cênicas, carpintaria, artesanato, capoeira, artesanato, culinária, canto coral e outras, auxiliando também nos estudos das crianças
	Justificativa
	 A proposta de execução de um projeto de arrecadação de recursos financeiros que possam custear a oferta de cursos culturais de profissionalização para crianças e adolescentes em vulnerabilidade social, como também seus familiares que também buscam capacitações permanentes através dos cursos de artesanato, corte e costura, pinturas em telas, dentre outros, priorizando a integração entre todos os que participam direta e indiretamente deste tipo de projeto que além de capacitar, propõe também a profissionalização e garantia de obtenção de renda para ajudar no orçamento doméstico. Portanto, participar diretamente desta tipo de projeto, abre um leque de oportunidades para o entendimento da atuação de uma instituição filantrópica no ramo sociocultural e educacional, auxiliando também na visão crítica profissional da postura e do perfil de um assistente social a frente deste tipo de trabalho. Sendo assim, elucidou a necessidade de ler e estudar mais sobre o assunto, além de acompanhar constantemente o desenvolvimento das ações pedagógicas desenvolvidas neste tipo de instituição, para traçar um plano de trabalho voltado no investimento do ser humano, acreditando na sua capacidade de superação de obstáculos para vencer através da integração.
	Objetivos
	Geral: Contextualizar algumas formas de atuação do assistente social a frente de projetos integradores, mediante o aprofundamento dos estudos na atuação do Terceiro Setor, quando este apresenta tendências de formação acadêmica em Serviço Social nos contextos sociocultural e educacional. 
	
	Específicos:
. Identificar a importância do planejamento de integração e como este se aplica em Serviço Social.
. Demonstrar um diagnóstico da atuação do Terceiro Setor vinculado aos processos sociocultural e educacional através de um Projeto Político Pedagógico específico.
. Articular arrecadações para atendimento das especificidades institucionais, conforme as atribuições de um assistente social em relação direta com instituições do Terceiro Setor.
. Promover ações de atendimento e de oportunização ao crescimento e desenvolvimento humano, social e cultural, além de disseminar a capacitação profissional.
	Público-Alvo 
	Adolescentes e Adultos que freqüentam ou possuam familiares que freqüentam a Associação Hope of The Future, totalizando vinte e cinco participantes.Metas a Atingir
	Descrição
	Metodologia
	01
	Promover ações de atendimento e de oportunização ao crescimento e desenvolvimento humano, social e cultural, além de disseminar a capacitação profissional.
	Através da abertura de cursos de capacitação, aprendizagem e treinamento, como: informática básica, confecção de vassouras com garrafas pet, artesanato com sucatas e de musicalização através do aprender tocar violão. 
	02
	Articular arrecadações para atendimento das especificidades institucionais, conforme as atribuições de um assistente social em relação direta com instituições do Terceiro Setor.
	Através da busca de parcerias com empresas locais que priorizam este tipo de iniciativa, doando recursos materiais e financeiros que auxiliam o andamento deste tipo de Projeto Social.
Através do sistema de apadrinhamento, pelo qual, algumas pessoas engajadas na sociedade são convocadas a conhecer e contribuir, apadrinhando um adolescente, sobre os projetos de capacitação desenvolvidos pela Associação, por intermédio do assistente social, com o intuito de diminuir os riscos sociais de adolescentes e seus familiares, através do engajamento com este tipo de projeto sociocultural. Este padrinho acompanhará toda a trajetória do apadrinhado nesta instituição e suas contribuições financeiras terão prestações de contas mensais. 
	03
	Identificar a importância do planejamento de integração e como este se aplica em Serviço Social.
	Formalizar parcerias com escolas em que estes alunos estejam matriculados para que seja desenvolvido o acompanhamento de toda a trajetória escolar, priorizando a integração entre ambas as instituições em prol do desenvolvimento sociocultural e educacional de cada adolescente. 
	Etapas
	Mês
01
	Mês
02
	Mês
03
	Mês
04
	Mês
05
	Mês
06
	Mês
07
	Mês
08
	Mês
09
	Mês
10
	Mês
11
	Mês
12
	Planejamento do Projeto
	
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Formação de parcerias do Projeto
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	
	
	
	Divulgação do Projeto
	
	
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	
	
	Solicitação de apoiadores do Projeto
	
	
	
	
	
	
	
	X
	X
	
	
	
	Iniciação do Projeto
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	
	
	Fechamento da primeira etapa do Projeto com tabulação dos resultados.
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	X
	Recursos Humanos
	Assistente social; Professores dos Anos Finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio; Adolescentes; Professores de violão; Professores de Artesanato; Professores de Informática; dentre outros.
	Parceiros ou Instituições Apoiadoras
	Escolas; Bibliotecas Públicas; Estúdios Musicais; Empresas Privadas; Secretaria Municipal da Juventude, dentre outros.
	Avaliação
	Serão analisados os resultados deste projeto através da percepção da participação e envolvimento dos adolescentes e seus familiares nos projetos ofertados, tabulando as freqüências, o nível da aprendizagem e principalmente, o grau de satisfação de cada participante deste Projeto. 
	Bibliografia
	BORGAN, Edmundo. O assistente social em exercício pleno de sua profissão. São Paulo: Moderna, 2002 pág. 52.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Projeto Profissional, espaços ocupacionais e trabalho do Assistente Social na atualidade IN Atribuições Privativas do/a Assistente Social – Em Questão. Brasília: CFESS, 2002.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Os espaços sócios ocupacionais do assistente social IN Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009.
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 As orientações para o desenvolvimento deste estágio se resumiram em reflexôes da importância do desenvolvimento de um trabalho integrado, a partir das observações da organização de uma instituição que dissemina conhecimentos para crianças, adolescentes, jovens e adultos em vulnerabilidade social, relacionando com a adoção e elaboração de projetos sociais que possam favorecer à aprendizagem e o desenvolvimento sociocultural, garantindo a integração e a formação humana e integral. 
 O assistente social, enquanto profissional graduado em Serviço Social, através do conhecimento e experiência adquirida na atuação direta com o Terceiro Setor, predispõe uma atuação direta com elaboração e intervenção a partir de projetos sociais que viabilizam e valorizam o indivíduo como cidadão que possui direitos e deveres sociais e para tanto, necessita de oportunidades de crescimento, desenvolvimento e capacitação para sobressair com êxito em diversos contextos socioculturais e até profissionais.
 O Serviço Social caracteriza-se por possuir uma intervenção distinta do voluntariado e do senso comum, e nesse sentido é requerido do profissional habilidades e competências a fim de alcançar seus direitos e deveres preconizados nas leis que organizam e orientam a profissão, bem como no alcance dos direitos dos usuários dos seus serviços. Torna-se relevante mencionar que o objeto de trabalho do Serviço Social é a “questão social” decorrente do desenvolvimento capitalista e que se manifesta nas mais variadas “carências” e “violações” no cotidiano e vida dos sujeitos – classe trabalhadora. Destarte, o Serviço Social nada mais é do que uma especialização do trabalho, e sua intervenção se dá na esfera na reprodução social.
 O assistente social possui mais atribuições perante a sociedade do que ele próprio imagina, considerando que este profissional torna-se um articulador e transformador do meio social, através da sua intervenção direta com a formação cidadã de todos os sujeitos por ele atendidos, em diferentes contextos de formação cidadã.
 Este estágio possibilitou o entendimento sobre a importância do assistente social diante da necessidade de intervir em prol do ser humano, especialmente aqueles que são considerados vítimas do risco social. Neste contexto, a superação de obstáculos e desafios pode ocorrer através das oportuidades que lhes são oferecidas, sendo que, neste caso específico, o assistente social contribui diretamente para a integração social de diversos indivíduos, através da elaboração e execução de projetos que viabilizam essa integração e a formação de cada indivíduo, preparando para o exercício pleno da cidadania e mudança de sua realidade de vida, sendo este o principal objetivo dos Projetos de Integração Social, sob o comando de um assistente social no exercício de suas funções. . 
REFERÊNCIAS 
ANTUNES, Celson. A importância das relações humanas. São Paulo: Moderna, 2000 pág. 22.
BORGAN, Edmundo. O assistente social em exercício pleno de sua profissão. São Paulo: Moderna, 2002 pág. 52.
BRASIL. Estatuto da criança e do Adolescente. Lei nº 8069, de julho de 1990.
CAMPOS, Jacira Calasãs, CARVALHO, Hilza A. Psicologia da família. São Paulo: EDICON, 1983..
IAMAMOTO, Marilda Villela. O Serviço Social na cena contemporânea. Serviço Social: direitos sociais e competências profissionais. – Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009.p.15-50.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Projeto Profissional, espaços ocupacionais e trabalho do Assistente Social na atualidade IN Atribuições Privativas do/a Assistente Social – Em Questão. Brasília: CFESS, 2002.
IAMAMOTO, Marilda Villela. Os espaços sócios ocupacionais do assistente social IN Serviço Social: Direitos Sociais e Competências Profissionais. Brasília: CFESS/ABEPSS, 2009.
SASSAKI, R. K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA, 1997.
SILVA, Antonio de Carvalho. Saber cultural no atual contexto social. São Paulo: Moderna, 2017.
SILVEIRA, J. I. Sistema único de Assistência Social: institucionalidade e processos interventivos. Serviço Social e Sociedade, n.98. São Paulo: Cortez, 2009.

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