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Estágio Educação Física na Educação Infantil Roteiro de Análise do Projeto Político-pedagógico (PPP) Estudante(s): Karla Souza - 170084621 Ana Caren - 190024020 Carlos Daniel- 190085550 Paola Vaz - 190115173 Matheus Farias- 190114061 David Vinícius- 190086165 Francisca Ranielta - 190087242 Igor Alves Marques - 190088800 Letícia Avelina - 190091070 Yara Júlia - 190096918 André Stadniki- 190102403 Marcos Paulo Soares de Castro - 190092386 Carlos Henrique Messias Lima de Andrade - 190104180 Tairiny Ayala - 190117168 Esther Melissa-190086874 Viktor Ferreira Colen - 190101016 Luiz Gabriel Monteiro Cazado- 190092033 Luiz Gustavo - 190092041 Brendo de Jesus da Silva - 190103469 Elisa maria de almeida- 190086564 Rafael Leonardo da Silva -190115866 Escola-campo: Centro de Educação Infantil 01 de Brasília Ano do PPP: 2018 Participantes da construção do PPP: Daniela Pereira de Castro Vieira, Denise Maria Schimitt Andriola, Diego Honorato L. de Melo I, Gilsimar Aparecida do Carmo Reis de Oliveira, Iranilde Gomes Lima - Qual é a proposta pedagógica? (trata-se dos objetivos e características da proposta de educação da instituição). O Projeto Político Pedagógico do Centro de Educação Infantil 01 de Brasília (PPP CEI 01) tem como objetivo geral: Proporcionar situações que favoreçam o processo de construção, reelaboração e ressignificação do conhecimento, considerando os interesses, as necessidades e as particularidades da criança, a fim de que ela possa participar das decisões a seu respeito, identificando-se como sujeito atuante e reconhecido como tal. (PPP CEI 01 de Brasília, 2018, p.30). Nos objetivos específicos, o PPP elenca algumas propostas pedagógicas para nortear o trabalho dos profissionais da educação infantil. Segundo o PPP (2018, p.31) a teoria e a prática pedagógica devem ser desenvolvidas de forma conjunta, com o intuito de promover a interdisciplinaridade e contextualização. Através das diferentes linguagens e expressões corporais, podemos promover o conhecimento de si e do mundo, respeitando as individualidades das crianças. Possibilitar o contato com a linguagem oral e escrita, e também recriar formas e orientações de espaços temporais em diversos contextos. Incentivar as crianças nas atividades individuais e coletivas, a fim de estimular a confiança e autonomia delas nas ações cotidianas. Por meio das manifestações culturais e tradicionais é possível ensinar as crianças sobre os diferentes grupos sociais à qual elas estão inseridas ou não. Instigar o questionamento e indagação acerca dos acontecimentos que ocorrem no meio social e físico e oferecer atividades em que se utilizam os recursos tecnológicos, com o objetivo de saber a importância da biodiversidade, da sustentabilidade e da preservação dos recursos naturais. De acordo com o PPP (2018, p.31) é fundamental a comunicação entre a comunidade escolar e local, a fim de estimular a participação dos pais nas atividades escolares e formulação dos projetos pedagógicos. Promover a capacitação dos professores por meio de palestras, cursos e seminários. Prezar pelas experiências pedagógicas, como exemplo a interação entre profissionais de educação física e pedagogos. É importante que o espaço físico escolar seja adequado para a realização das atividades e que sejam fornecidos materiais didáticos e pedagógicos. A comunidade escolar deve buscar parcerias com órgão públicos e privados, instituições de ensino superior e comerciantes. E por fim, realizar encontros pedagógicos a cada bimestre com todos os docentes. · Qual a concepção de Educação Infantil? Educação Infantil consiste na primeira etapa da educação básica. Ela é o suporte para o desenvolvimento integral da criança (até os 5 anos) por meio de práticas pedagógicas assistencialistas e/ou preparatórias, servindo como base para a evolução da criança. Tendo em vista que estas práticas passam por um processo de reestruturação e aprofundamento da compreensão da criança enquanto sujeito e dos demais elementos curriculares como das práticas pedagógicas diversificadas e das interações com os conhecimentos socialmente construídos. A Educação Infantil não possui currículo formal (podendo ser compartilhada com a família e comunidade) e não tem interesse em promover, por isso possui avaliação por meio do acompanhamento do desenvolvimento da criança sem que haja ascensão de uns e de outros não. · O que traz sobre aprendizagem e desenvolvimento infantil? A criança nasce num meio social (família) e lá estabelece suas primeiras relações com linguagem e interação, isso segundo Vygotsky. O desenvolvimento infantil possui aspectos da emoção, motricidade e inteligência do ser humano que se constrói através de 6 estágios durante a vida. Três desses estágios focam na aprendizagem da criança, são eles: Impulsivo - emocional (primeiro ano de vida), Projetivo (entre 2 e 3 anos de idade) e o terceiro estágio do personalismo (se estende dos 3 aos 6 anos aproximadamente). O ensino é dividido em estágio, tendo diferentes níveis de aprendizagem em cada um deles. Em um estágio predomina a aprendizagem sobre o próprio corpo, em outro a aprendizagem se dá por meio da imitação e outro através da personalidade. Os elementos fornecidos pela teoria do desenvolvimento tornam o processo de aprendizagem mais produtivo. Segundo Mahoney, “ o desenvolvimento da criança se constitui no encontro e no entrelaçamento de suas condições orgânicas e de suas condições de existência cotidiana”. No texto fala também que “aprender é transformar - se na relação como o outro, assim, o relacionar - se com o meio físico e humano a criança está desenvolvendo um aprendizado”. Há uma rotina estipulada na escola que é bem utilizada, outra questão é a dos espaços e ambientes pedagógicos, que são usados na rotina estipulada, para uma melhor interação e desenvolvimento infantil como a biblioteca para o aconchego e contato das crianças com os livros, brinquedos pedagógicos e etc. A aprendizagem compreende quatro conjuntos funcionais: motor, afetivo, cognitivo e pessoa, atuando junto. Ela é um processo contínua que faz parte do desenvolvimento humano. Brincar é visto com atividade realmente importante na educação infantil, fazendo com que o brincar seja uma condição de aprendizagem. No texto se destaca “O brincar libera a criança das limitações do mundo real, permitindo que ela crie situações imaginárias”. O faz de conta por exemplo é citado como com a brincadeira envolvendo objetos para representar coisas diferentes do que realmente são, podendo haver modificação dos significados e das ações podendo usar processos de pensamentos superiores que ajudam bastante na linguagem e soluções de problemas. O ensino e a aprendizagem caminham entrelaçados em todos os níveis da educação. · Como compreende a criança e a infância? Podemos dizer sucintamente que a criança é um ser humano de pouca idade, e a infância está ligada a um período de crescimento no ser humano, que vai do nascimento até a puberdade, os conceitos referentes à criança e à infância se complementam e são culturalmente determinados e historicamente construídos. Quando a criança participa efetivamente do ambiente escolar, pautam-se numa perspectiva futurista em relação à infância. Todas as atividades na Educação Infantil envolvem o cuidar e o educar. O brincar tem função privilegiada no desenvolvimento da criança, pois favorece a sua criatividade, o desenvolvimento de habilidades psicomotoras, afetivas e intelectuais, além de promover a saúde física e emocional. (PPP CEI 01 de Brasília, 2018, p.62). Cabe destacar que o brincar é uma característica da infância. · Qual ou quais teorias/autores e documentos (BNCC, Currículo em Movimento, Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil….) dão base à proposta da instituição? A Proposta Pedagógica buscou embasamento teórico contemplando os princípios norteadores de documentos, tais como: Referencial Curricular Nacional para Educação Infantil – MEC; Currículo em Movimento da Educação Básica das Escolas Públicas do Distrito Federal;Parâmetros Curriculares Nacionais; Lei de Diretrizes e Bases nº. 9394 de 1996; Parâmetros Básicos de Infraestrutura para Instituições de Educação Infantil (MEC); Parâmetros Nacionais de Qualidade para a Educação Infantil (MEC); Política Nacional de Educação Infantil: pelo direito das crianças de 0 a 6 anos à educação (MEC); Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº. 8069 de 1990). Autores especializados na educação infantil e no desenvolvimento humano também foram utilizados para dar base à proposta, esses são: Lev Vygotsky, que vê a formação da criança na interação com outros sujeitos e formas de pensar, por meio da apropriação do saber da comunidade em que o indivíduo está inserido; Wallon, com o pensamento que desenvolvimento dos estágios é descontínuo, marcado por rupturas e retrocessos, o que provoca a cada nova etapa, profundas mudanças nas anteriores; Mahoney, tendo a visão de que “aprender é transformar-se na relação com o outro”, assim, ao relacionar-se com o meio físico e humano a criança está desenvolvendo um aprendizado; e Reichert, afirmando que a criança deve passar pelas fases de desenvolvimento de forma adequada. Assim, os educadores precisam ter consciência do quanto sua postura e seu modo de agir são importantes e interferem no desenvolvimento global da criança, marcando positiva ou negativamente cada fase, chegando até ocasionar comprometimentos na formação do caráter, na saúde física e psíquica do indivíduo · Como se organiza o currículo (conjunto de conhecimentos)? O currículo escolar é um conjunto de práticas pré-estabelecidas que buscam integrar o desenvolvimento do indivíduo, somando assim conhecimento e experiências para o seu amadurecimento disciplinar integral. Diante do exposto, é dever dos institutos educacionais ao organizar um currículo escolar, primeiramente, agir analisando e compreendendo as necessidades e capacidades dos alunos em questão, para assim serem capazes de elaborar e definir padrões visando o desenvolvimento corporal e cognitivo através de metas estabelecidas. Junto a isso, no currículo devem constar também as ações utilizadas pela escola para promover o desenvolvimento, mostrando os meios pelos quais irão possibilitar a interação e o convívio dos alunos com os demais e com materiais que auxiliem no progresso educacional infantil, tais como a leitura, escrita e atividades que tornem o conteúdo algo cativante para todos, facilitando e dando progresso ao conhecimento advindo da aula. Ademais, cabe citar que nesse processo é indispensável que esteja presente ao acesso de todos (pais, alunos e professores) o cronograma escolar com tempos e períodos de aula já definidos. Por fim, há a avaliação que irá constatar o desenvolvimento integral do aluno, visando verificar se ele está conseguindo acompanhar de forma ativa o avanço das aulas e a programação escolar proposta. Assim, cria-se gradualmente um sistema responsável por dar continuidade aos processos de aprendizagem infantis, em que as estratégias de ensino estão ligadas ao objetivo disciplinar de progresso didático das escolas. Portanto, é de extrema importância para que se tenha um suporte de aprendizagem, dando satisfação a respeito do que será abordado, da metodologia utilizada e dos propósitos ao final do processo. · A cultura corporal e/ou a Educação Física são, de alguma forma, contempladas no documento? Como? O documento explica que o desenvolvimento humano é feito por meio da aprendizagem e como sua realização vem de ações contínuas para o ensino da criança. As brincadeiras fazem parte desse aprendizado para os alunos do Ensino Infantil, eles promovem o desenvolvimento emocional, cognitivo, motor e moral das crianças, todas as características presentes na Educação Física. O texto revela mais sobre esse tema ao falar que nas aulas de Educação Física são utilizados jogos e brincadeiras que incentivam o aprimoramento motor do aluno, além de ter a preocupação de democratizar e promover os conhecimentos gerais e específicos da cultura corporal, reconstruindo e ressignificando o seu propósito ao aceitar expressões sociais e culturais distintas ao seu debate, o que faz os alunos se expressarem à sua própria maneira. · Quais projetos constam no documento? Resumidamente, do que se tratam? Educação com movimento Considerando a importância dos conhecimentos da cultura corporal, esse projeto possui como fundamentos a serem desenvolvidos os aspectos psicomotores, cognitivos e socioafetivos, explorando e ressignificando esses valores com conhecimentos históricos acumulados pela comunidade. Consequentemente, a criança poderá adquirir noções individuais sobre seu corpo e sua autonomia. O projeto faz uso de jogos, danças e brincadeiras com o intuito de auxiliar as crianças no desenvolvimento motor, com o objetivo da mesma se preparar de uma forma crítica, ética e sustentável para a sociedade. Valorizando assim também, a saúde mental e física do indivíduo, evitando lesões e fortalecendo o corpo. CASA - Espaço de Convivência e Educação para a sustentabilidade Partindo da noção de que a escola é como uma segunda casa para a criança, na qual ela encontra seu refúgio, conforto e segurança, como também a interação com outros indivíduos, de acordo com essas vivências promovidas a criança desenvolve interações respeitosas com as pessoas independentemente de onde estão. O projeto ressalta também a importância de cuidar e preservar do meio ambiente que estamos inseridos, através da sustentabilidade, com isso são passadas atividades que proporcionem à criança o hábito de cuidar e se preocupar com o planeta. Fantasia de criança como é bom O Estatuto da Criança e do Adolescente destaca o direito da criança de brincar, conforme isso, o projeto ressalta a importância que o uso das brincadeiras traz a criança para seu desenvolvimento psicomotor, intelectual e afetivos, além de que é fundamental para a saúde emocional e física. O projeto faz uso de teatros e jogos de faz de conta que induzem o uso da imaginação e a forma de planejar suas ações. Ateliê dos Sabores Esse projeto possui como foco primário o desenvolvimento e prática de habilidades culinárias, ensinando as crianças como utilizar utensílios de cozinha, os métodos para a preparação de comida e os ingredientes gerais. Visando assim a saúde alimentar, bons hábitos durante a mesa e a importância do entendimento da segurança e higiene durante os preparos alimentares. Casinha de Boneca O projeto conta com verbas públicas e doações para arrecadar itens que serão utilizados para a criação das casas de bonecas que serão usadas pelas crianças. Essa brincadeira faz uso da ludicidade e imaginação, utilizando-se também de objetos simples que serão reimaginados como itens reais, para a simulação de situações cotidianas, como uma tarefa presente no dia-a-dia que envolve através da brincadeira situações que obedecem a regras já impostas na sociedade, como por exemplo o comportamento maternal. Arte sem limite Pensando no desenvolvimento das habilidades da criança, tendo como o foco em específico na sensibilidade e noção estética, esse projeto em questão propõe atividades artísticas em um espaço de atelier, estimulando assim a criatividade e a expressão, conhecendo os seus próprios gostos e acumulando experiências durante a criação de artes plásticas em conjunto que possibilitará também a noção de respeito com o trabalho dos colegas e demais pessoas. Projeto de Leitura Tendo em mente a importância fundamental que possui a literatura para o desenvolvimento e formação de uma pessoa, o projeto de leitura conta com atividades em rodinhas e entre familiares que estimulará a criança a gostar do hábito de ler e possuir um contato desde cedo com a literatura. Alimentação na Educação Infantil, mais do que cuidar: educar, brincar e interagir Esse projeto baseia-se na compreensão do quão importante é o momento da alimentação, seguindo essa lógica, são propostas atividades que auxiliem principalmente na autonomia da criança em relação ao momento de se alimentar,para que possa se auto servir e saiba manusear corretamente instrumentos de cozinha. Dentro desse projeto também há a valorização por materiais que não agridam o meio ambiente, substituindo talheres, copos e pratos de plástico, por vidro e inox. Portanto, esse projeto ressignifica completamente o momento da alimentação, aplicando nela uma proposta pedagógica. IV Plenarinha - ‘’ O universo do Brincar: A criança do Distrito Federal e o Direito ao Brincar ‘’ O projeto que se encontra na sua sexta edição, busca o desenvolvimento e conscientização por parte da criança de seus direitos e necessitadas, desenvolvendo de maneira análoga uma visão crítica acerca desses aspectos. Para isso, o projeto utiliza-se de atividades lúdicas, na qual o ato de brincar é a chave para todo o processo dessa formação. Além disso, também são trabalhadas as origens das brincadeiras, incentivando a prática das mesmas no núcleo familiar. Transição A transição do período escolar infantil para o ensino fundamental é um acontecimento que gera muita ansiedade para as crianças, causando tanto uma expectativa positivas em relação a novas experiências que serão vivenciadas, como também uma gama de expectativas negativas, como uma grande quantidade de novas responsabilidades, conhecer adultos negativas, entre outros. O projeto de transição é, portanto, uma maneira de familiarizar as crianças com essa futura realidade, preparando- os para essa nova fase de suas vidas, de maneira a minimizar seus medos e anseios. Nesse sentido, serão feitas atividades que possam introduzir de maneira mais suave as crianças às novidades desse novo período, como encontro com turmas de ensino fundamental de outras escolas, por exemplo. · Quais elementos se destacam (chamam atenção no documento)? · Diagnóstico da realidade escolar Foi realizado um questionário para os pais sobre o projeto, 88% responderam, 96% acham que a escola é ótima, buscaram saber os motivos das crianças estudarem ali, situação financeira da família, entre outros fatores que podem influenciar nos estudos das crianças. · Função social Proporcionar um ambiente prazeroso, saudável e seguro, de brincadeiras, de respeito a si próprio, ao outro e ao ambiente, que favoreça as aprendizagens, sem dissociar o cuidar e o educar, visando à formação integral da criança. · Objetivo geral Favorecer o processo de construção e aprendizagem, considerando os interesses e particularidades da criança, permitindo que ela tome decisões e opiniões, de forma que sejam reconhecidas, gerando na criança a identificação dela mesma como sujeito atuante. · Objetivos específicos · Conciliar teoria e prática. · Promover currículo integrado, contextualização e interdisciplinaridade. · Promover autoconhecimento e conhecimento externo, assim como experiências práticas. · Apresentar as diferentes línguas e formas de expressão, interação com linguagem oral e escrita. · Aumentar participação coletiva e confiança das crianças. · Promover autonomia em ações de cuidado pessoal, saúde e bem-estar. · Gerar vivências com outras crianças e grupos sociais, gerando reconhecimento da diversidade. - Instigar curiosidade, exploração e questionamento dos eventos físicas e sociais. · Fornecer contato com as artes em geral (cinema, música, teatro, etc). · Conscientizar sobre sustentabilidade, meio ambiente e desperdício de recursos naturais. · Plano de ação Objetivo: aumentar participação da família na escola. Ação: bilhetes semanais, ressaltar importância das famílias na escola e nas reuniões. Objetivo: envolvimento na cultura popular. Ação: realizar festas sem fins lucrativos, envolver comunidade escolar, gerar assim socialização. · Dimensão da gestão participativa Objetivo: promover reuniões da comunidade escolar. Ação: Reuniões trimestrais, e encontros variando o horário. Objetivo: espaços para divulgar informações dentro e fora da escola (Blog/Site). Ação: murais espalhados, criação e manutenção do blog. · Gestão de pessoas Objetivo: Melhorar relacionamento e comunicação entre profissionais da educação. Ação: Reuniões, dinâmicas, conversas informais, grupos no whatsapp e email. Objetivo: Profissionais se auto avaliarem. Ação: questionários. · Acompanhamento e avaliação Acompanhamento deve ser diário, com os profissionais anotando o que deve ser discutido por todos ao final de cada semestre. Avaliação é através dos questionários que devem ser feitos anualmente. Entrevista com as professoras Thais e Renata: 1 - Quais estratégias metodológicas você costuma desenvolver na sua prática pedagógica? Professora Renata: o método não atinge todas as crianças, enxergam a criança de uma forma integral, e as estratégias são alinhadas com as teorias de Vygotsky, porém buscando se adaptar a todas as crianças, desenvolvendo todos os aspectos da mesma, cognitivo, emocional, etc, busca também desenvolver habilidades motoras e psicomotoras, cada criança exige uma forma diferente de abordagem, o currículo traz um norte, porém exige adaptações. 2 - Qual o maior desafio da educação física no contexto do ensino remoto? E como vocês lidam? As senhoras enxergam alguma vantagem nessa forma de ensino? Professora Renata: muitos desafios pois o objeto principal é o trabalho com o corpo, o trabalho está sendo terceirizado para as famílias, mas o adulto na maioria das vezes não tem a formação igual aos professores para tal, o planejamento de forma integrada interdisciplinar é uma vantagem, mas na hora da execução se perde muita coisa, estão ocorrendo muitas diferenças entre as famílias algumas conseguem outras não, estamos recebendo alguns retornos positivos das famílias e muito empenho para fazer dar certo. 3 - Como vocês avaliam o processo de aprendizagem e desenvolvimento das crianças? Professora Renata: o professor faz uma avaliação do programa em forma de relatório (fichas de avaliação), com várias perguntas para serem respondidas, a maioria das perguntas é sobre o social, a interação das crianças umas com as outras. No ensino remoto a secretária já estipulou para cada semana os objetivos a serem alcançados e a temática da semana, a criança é enxergada como um todo e não apenas no aspecto corporal. 4-O que o professor pode fazer quando sua turma não aparenta ter nenhum engajamento ou incentivo com as atividades? Thais - “Em relação à falta de interesse de alguma criança ou turma, temos que buscar diversificar as atividades e buscar a participação, embora com crianças seja bem difícil, algumas (raras) apresentam resistência as vezes. Lembro que devemos respeitar o momento da criança e tentar motivá-la a partir do que ela gosta, muitas vezes gostam de ser protagonista, então, quando isso ocorre coloco essa criança específica para conduzir, uma parte, ou ficar de juiz, ou escolher uma música. Assim tento valorizar a personalidade e o protagonismo dela. Lembrando que a motivação da crianças é o lúdico, ela não faz atividade para ganhar nota, ou só te agradar, era irá fazer se lhe interessar” 5- Como esta sendo a participação dos familiares nas atividades propostas por você? A Renata nos disse que está sendo bem efetiva, ela nos contou que uma aluna não quis participar, porém a mãe participou junto com a turma e que este momento está sendo uma troca muito boa entre eles apesar das dificuldades do ensino remoto. 6- quais atividades alternativas você propõe para melhorar apropriação do conhecimento e seus alunos? Thais - “Em relação a apropriação do conhecimento, com as crianças isso é bem visível e expressivo, durante as brincadeiras, você verifica aquisições motoras, de linguagem, emocionais. O conhecimento da cultura corporal da infância socializado no grupo (isso se perdeu um pouco no remoto), mas estamos resgatando um pouco com alguns encontros virtuais, mas jamais substituirá a interação do presencial Inclusive para os alunos com diagnóstico TEA, perdem bastante pois a imitação fica bem limitada, nem sendo o primeiro indício de interação que podem usufruir” 7. Como conciliar um cenário que carece de investimentos e, muitas das vezes, não possuiuma estrutura necessária com um bom desenvolvimento das atividades? Thais – “essa questão depende da direção, pois a verba existe mas você tem ficar cobrando da direção. Nessa escola nunca tive dificuldade com material, a escola apoia bastante, temos estrutura excelente e material variado, porém essa não é a regra. Trabalhamos muito também com a confecção de brinquedos e adaptações de brincadeiras populares simples que as crianças adoram. Nesse ensino remoto a escola fez questão de enviar uma bola e uma corda, para cada criança para que pudéssemos garantir que tivessem pelo menos esses em casa. Temos utilizado muito material domestico também” 8. Quais dificuldades e possibilidades de superação que vocês enfrentam/apontam na adaptação das crianças quando chegam nas creches/escolas? Thais- “A maior dificuldade da superação na adaptação das crianças (inicialmente) é a separação da família (separação física mesmo) muitos alunos chegam pela primeira vez a escola sem contato com outras crianças, sem nunca ter experimentado dividir a atenção. Então algumas sofrem bastante, essa ruptura familiar e principalmente a de exclusividade”.