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1 UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ MBA EM GESTÃO EMPRESARIAL Resenha crítica de caso Lesiane da Silva Ribeiro MARKETING Tutor: Prof. JANAINA DE CARVALHO AGUIA Campos dos Goitacazes RJ 2020 2 A COCA-COLA NO FACEBOOK Referências: DEIGHTON, John: KORNEFELD, Leora. A Coca-Cola no Facebook. 513-P02, 06 de maio 2011. O texto aborda a importância das mídias sociais e o crescimento de diversas marcas de produtos ao longo da evolução dessas mídias, em especial a Coca-Cola, inventada em 1886 por um farmacêutico, sendo o maior e mais popular fabricante de refrigerantes do mundo. Conforme aborta o texto, o ato r Dust y Sorg juntamente com seu amigo Michael Jedrzejewski, ambos com 29 e 28 anos respectivamente, decidiram em agosto de 2008 criar uma página da Coca-Cola no Facebook, utilizando o logotipo nome, etc. A ideia veio devido a estarem naquele momento com uma garrafa de Cola-Cola em mãos. O texto diz que eles a escolheram para expressar sua admiração pela marca, sem se importar com o fato de estar fazendo uso sem permissão da Coca-cola e o fato de ter mais de 150 outras páginas de fãs já existentes. Eles conquistaram certa de 1,2 milhão de seguidores no período de três meses superando outras páginas. Ao observar que o site violava seus termos de serviço e o seu grande e rápido crescimento, os executivos do Facebook decidiram contatar a Coca -Cola Company para saber se os mesmos não tomariam nenhuma providência. O texto aborda desde a criação, até os produtos e marcas fabricados pela Coca -Cola, que em 2010 já possuía mais d e 3000 produtos e emprega mais de 3500 pessoas mundialmente em seu departamento de marketing. Seu Superintendente de Marketing era Joe Tripodi. Em sua nomeação Wendy Clark expõe que dos 150 milhões de exibições da marca no YouTube, menos de 30 milhões eram sobre à marca. O desafio era criar um eficiente marketing que mantivesse o alcance mundial da marca, sem perder a relevância local. Segundo o texto, o diretor Michael Donnelly apoiou Wendy Clark para o uso de canais sociais utilizando transmissão de marketing para todo o mundo, pois o mesmo era líder de uma equipe concentrada em empreendedorismo social do setor que dominava mídia paga, mídia possuída e mídia adquirida. 3 A Coca -Cola usava segundo o texto, o termo “compartilhada”, para se referir ao compartilhamento de propaganda e materiais de divulgação com seus varejistas. Segundo Donnelly, a marca contratou a melhor diretoria das agências e desenvolveu comerciais premiado s e uma imagística que trouxe os melhores trabalhamos em anos, isso em 2010, porém com o passar d o tempo, Donnelly percebeu que isso não era suficiente, pois no ambiente novo a predeterminação de uma estratégia de comunicação já não é suficiente para as coisas acontecerem, ficando claro esta observação com o fenômeno Diet Coke e Mentos em 2006. Stephen Voltz e Fritz Grobe postaram em 2006 em seu site um vídeo com um experimento que mais tarde foi chamado de Experimento nº 137, no qual se utilizava o Diet Coke e balas de Mentos para criar gêiseres. Ambos foram convidados por programas de televisão e pelos próprios fabricantes do Mentos para realização de brincadeiras com os produtos de ambas as marcas. Com cautela a Coca-Cola esperava o interesse das pessoas em beber Diet Coke, em lugar de realizar experimentos. Com mais de 2 milhões de visualizações e um grande lucro de publicidade para a Mentos, vários outros vídeos surgiram com experimentos novos e a Coca -Cola mudou o seu site corporativo convidando seus consumidores a postarem vídeos de criação própria em resposta aos desafios criados pela Mentos. Em 2006, após sair da Johson & Johson, Donnelly ingressou na Coca -Cola e formou uma parceria com Voltz e Grobe e foi ao Google Vídeo para lançar a segunda parte da série de gêiseres que ficou conhecida como diz o texto, “Os Experimentos Radicais de Diet Coke e Mentos: O Efeito Dominó”, sendo então a Coca -Cola a primeira empresa a participar com o anunciante do programa de compartilhamento de vídeos da Google. Como resultado disso, a Mentos e Diet Coke tiveram um substancial aumento em suas vendas , fazendo com que Voltz e Grobe entrassem para o livro dos recordes por propiciar diversos experimentos em outros países. Este sucesso o correu antes da decolagem das mídias sociais e as diversas redes hoje existentes ou que não haviam sido criadas, ou não tinham impulso para tal. Após 2006 foi quando as mídias sociais passaram a ter participação do público que apoiava pessoas e marcas, 4 porém as empresas demoravam a se integrar e o fundador do Facebook Mark Zuckerberg em novembro de 2007, introduziu as “páginas de marcas” entre três novas ferramentas promocionais. Após tentativa de outras marcas ao anunciar uma participação ativa dos negociantes e seu consequente fracasso, Zuckerberg tenta em agosto de 2008 os “anúncios de envolvimento”, no qual os usuários são convidados para serem fãs da marca, poder comentar anúncios e etc. Segundo um dos executivos do Facebook, a internet não conseguiu criar valor para geração de demanda, porém a mídia social tem este êxito com seus negociantes. Em 2009 as empresas começaram a experimentas redes sociais como Twitter e Facebook, que ofereciam ofertas diferenciadas para atrair seu público alvo. Um estudo de 2010 relacionou o interesse das pessoas ao acompanharem as marcas através das redes socais, demonstrando os interesses específicos como recebimento de informações antecipadas, participação de jogos, convites para eventos, etc. Um grande exemplo ocorreu quando a Starbucks recorreu a mídia social, após perda do seu valor no mercado de ações, criando um site que convidava seus clientes a apresentarem ideias que ajudassem a solucionar as dificuldades da empresa com o slogan “Compartilhe, vote, discuta , veja”, pedindo a seus clientes que postassem ideia s num foro de discussão. A Starbucks em 2009 tenta mais uma vez investir em mídia social utilizando o Facebook, Twitterm Flickr e YouTube, utilizando cupons, oferta s especiais e descontos em suas lojas, para motivar seu público alvo a se tornarem fã da marca. Segundo o texto, o conteúdo postado no Facebook variava de “W ebisódios”, que apresentava o “Via”, que era um café instantâneo, com vídeos que contavam as histórias relacionadas a técnicas de colheita de café e fotos de seus clientes. Em outubro de 2010 , a Starbucks lança a Rede Digital Starbucks nas lojas próprias d a empresa nos E UA, que oferecia rede sem fio, notícias premium grátis em parceria com o Yahoo, incluindo fornecedores de conteúdo como a rede profissional LinkedIn e rede social baseada no local para exibição de notícias. Em 31 de agosto de 2008, Dusty e Michael lançam uma página não oficial da Coca -Cola, utilizando funcionalidades que o Facebook oferecia,com fóruns de discussão para condução de debates e pesquisas. Ao analisar as 150 5 páginas de fãs da marca, Donnelly avaliou que a de Sorge Jedrzejewski se destacava por uma apresentação mais expressiva e tecnicamente mais sofisticada. Em 2008, Donnelly foi obrigado a tomar uma ação, depois que o Facebook fez contato com a Coca-Cola, para informar que o site de Dusty e Michael estava violando a política que governava páginas com imagens e nomes das marcas. Segundo o texto, Donnelly e sua equipe avaliaram o problema e verificaram que assumir o controle da página não seria bem visto pelos fãs que preferem ter o controle de suas páginas e ao mesmo tempo havia o temor de perda do controle da marca e do investimento em marketing já realizado. Em dezembro enquanto a Coca -Cola avaliava a situação, a página cresceu ainda mais o que fez com que a Coca -Cola decidisse por convidar os fundadores da página para visitar a sede da empresa para troca de conhecimento. Na visita à sede, que incluiu o museu World of Coke, a dupla que ao compreender o grupo, evoluiu a discussão para uma abordagem de como eles poderiam colaborar com a marca no Facebook e que não era uma tarefa simples, pois incluía muitas discussões sobre o que a Coca -Cola poderia trazer que agregasse valor. Ainda assim, a grande dúvida de Donnelly era como utilizar o Facebook, considerando sua rápida taxa de crescimento, a questão relacionada a garantir diálogos com os fãs a nível mundial e não mensagens vindas do alto, se comunicando com as pessoas e não impondo, como é feito com a maioria das instituições de publicidade tradicional. A Starbucks e a Coca -Cola tinham em 2011 a maior presença no Facebook. Enquanto a Starbucks tinha maior partes dos acessos relacionados à s promoções relacionadas as marcas em suas redes sociais, a Coca-Cola não queria atribuir o acesso dos fãs a esta mesma condição. E a experiência de Dusty e Michael sugeria que era possível sim, manter o interresse dos fãs nas páginas, sem artigos promocionais como motivação. O texto aborda de forma clara e objetiva a importância e o crescimento das mídias sociais nos últimos anos e aponta em especial o crescimento da Coca-Cola e de algumas outras marcas. Demonstra a importância de uma gestão estratégica de marketing que não tenha visão apenas local e que consiga tornar uma determinada marca mundialmente conhecida através da empatia dos próprios fãs que já conhecem e 6 consomem a mesma , agregando valor para atrair novos clientes e consumidores. A estrutura do marketing digital é atualmente preponderante, fazendo com que as empresas invistam tempo e dinheiro nesta área especifica para melhorar seus produtos e manter o contato constante da marca com seus clientes e consumidores.
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