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Introdução à uroanálise Profa. Dra. Cristiene Costa Carneiro BIOMEDICINA 3°/4º P DISCIPLINA: FLUIDOS CORPORAIS Exame de Urina ...São termos sinônimos para o exame de urina! Exame dos elementos anormais do sedimento urinário (EAS) tipo 1 Exame básico da urina Sumário da urina Exame qualitativo de urina Definindo! INÍCIO DA MEDICINA LABORATORIAL OU ANÁLISES CLÍNICAS A uroanálise é a análise da urina com fins de diagnóstico e prognóstico de estados fisiológicos ou patológicos Quando começou? “Testes analíticos” VERIFICAÇÃO DE MICROALBUMINÚRIA Atualmente Características da urina e seu sucesso Disponibilidade de amostra Fácil coleta Testes relativamente baratos Análise de diversas funções metabólicas Menores custos médicos e aplicabilidade em medicina preventiva Exames de urina: são aqueles realizados de forma rápida, confiável, precisa, segura e custo-efetiva Formação É um ultrafiltrado do plasma (PRÓXIMA AULA) A urina é formada continuamente pelos rins Débito urinário diário médio: 1.200 mL Composição Uréia e Creatinina são os principais componentes orgânicos Composição QTDADE FILTRADA QTIDADE ABSORVIDA QTDADE EXCRETADA % DO FILTRADO ABSORVIDO GLICOSE (g/dia) 180 180 0 100 BICARBONATO (mEq/dia) 4.320 4.318 2 > 99,9 SÓDIO (mEq/dia) 25.560 25.410 150 99,4 CLORETO (mEq/dia) 19.440 19.260 180 99,1 POTÁSSIO (mEq/dia) 756 664 92 87,8 URÉIA (g/dia) 46,8 23,4 23,4 50 CREATININA (g/dia) 1,8 0 1,8 0 Volume • Volume diário médio: 1.200 a 1.500 mL • Fatores que influenciam o volume de urina • Os limites normais vol. urina podem variar de 600 a 2.000 mL por dia Volume • Oligúria: é a redução do volume diário normal de urina. Observada quando: desidratação devido à perda excessiva de água (vômito, diarréia, transpiração ou queimaduras graves) • Anúria (cessação do fluxo de urina): lesão renal grave ou diminuição do fluxo sanguíneo para os rins Volume • Poliúria: é o aumento do volume urinário diário, muitas vezes associada ao diabetes melitus e insípido, mas também ao uso de diuréticos, cafeína e álcool, que reduzem a secreção do hormônio antidiurético (ADH) Coleta e manipulação de amostras Cuidados com a amostra de urina: 1) Tipo de recipiente; 2) Identificação da amostra; 3) A análise deve ocorrer em no máximo 2 horas após a coleta. Caso o paciente tenha cultura de urina para fazer, a amostra deve ser entregue em até uma (1) hora, ou conservada sob refrigeração. Frascos coletores Conservação • Refrigeração (2 a 8º C): evita a decomposição bacteriana da urina pelo período de um dia (24 horas) • Pode provocar aumento da densidade e precipitação de fosfatos e uratos amorfos, que podem prejudicar a análise microscópica do sedimento • Transporte de amostras para lugares distantes, sem possibilidade de refrigeração: uso de conservantes químicos Conservação • O conservante ideal deve ser bacteriostático, inibir a urease, e conservar os elementos figurados do sedimento, ao mesmo tempo em que não interfere nos testes bioquímicos • Infelizmente, o conservante ideal ainda não foi encontrado. É importante escolher um conservante que se ajuste melhor às necessidades da amostra solicitada CONSERVANTE VANTAGENS DESVANTAGENS INFORMAÇÕES ADICIONAIS REFRIGERAÇÃO Não interfere nos testes bioquímicos Aumenta a densidade. Precipita uratos e fosfatos amorfos Impede a proliferação bacteriana por no mínimo 24 h TIMOL Conserva bem a glicose e os sedimentos Interfere no teste de precipitação de proteínas por ácido para detecção de proteínas Em grande qtdade interfere na dosagem de glicose pelo método da ortotoluidina FORMALINA Excelente conservante de sedimentos Interfere nos testes de redução do cobre para detecção de glicose. Provoca a formação de grumos e sedimentos Os recipientes de colheita de amostras para contagem celular podem ser lavados com formalina para melhor conservação das células e dos cilindros. Alterações na urina não conservada • As amostras mantidas à temperatura ambiente por mais de 2 horas, sem conservantes, podem apresentar as alterações abaixo: 1) Aumento do pH; 2) Diminuição da glicose; 3) Diminuição das cetonas; 4) Diminuição da bilirrubina; 5) Diminuição do urobilinogênio; 6) Aumento do nitrito; 7) Aumento do número de bactérias; 8) Aumento da turvação; 9) Desintegração das hemácias e dos cilindros; 10) Alterações na cor. Tipos de amostras • Primeira amostra da manhã • Amostras aleatórias • Amostra em jejum • Amostra colhida duas horas após a refeição • Amostra para teste de tolerância à glicose (TTG) Tipos de amostras • Amostra de 24 horas ou com tempo marcado • Colheita de 24 horas: 1º Dia – 7 h da manhã: O paciente urina e descarta a amostra. Depois, o paciente colhe toda urina nas próximas 24 horas 2º Dia – 7h da manhã: o paciente urina e junta esta urina com as outras micções colhidas Tipos de amostras • Amostra colhida por cateter • Coleta estéril de jato médio • Aspiração suprapúbica • Prova de Valentine (coleta dos três frascos): detecção de infecção de próstata • Amostras pediátricas • Amostras para pesquisa de drogas Direto do concurso! Referências • STRASINGER SK. Uroanálise e fluidos corporais. São Paulo: Editora Premier. 5ed, 2009. • JOVILIANO RD. Uroanálise: abordagens gerais. Disponível em: http://www.unifafibe.com.br/revistasonline/a rquivos/revistaepeqfafibe/sumario/13/161120 10145728.pdf . http://www.unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/revistaepeqfafibe/sumario/13/16112010145728.pdf
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