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GESTÃO
ESTRATÉGICA
DE RECURSOS
HUMANOS
Luciano Oliveira
de Oliveira
Catalogação na publicação: Poliana Sanchez de Araujo – CRB 10/2094
O48g Oliveira, Luciano Oliveira de.
 Gestão estratégica de recursos humanos / Luciano 
 Oliveira de Oliveira – 2. ed. – Porto Alegre : SAGAH, 2017.
 192 p. : il. ; 22,5 cm. 
 ISBN 978-85-9502-024-5
 1. Recursos humanos - Administração. I. Título. 
CDU 658.3
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Novas tecnologias 
de gestão
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 Identifi car os antecedentes que impulsionaram o surgimento das
novas tecnologias de gestão.
 Reconhecer os principais avanços na forma de gerenciar as organi-
zações modernas.
 Relacionar as novas tecnologias de gestão com o aumento da com-
petitividade das empresas.
Introdução
Meus filhos terão computadores, sim, mas antes terão livros. Sem livros, sem 
leitura, os nossos filhos serão incapazes de escrever – inclusive sua própria 
história. 
Bill Gates
Estudamos em capítulos anteriores sobre o poder da informação. As 
organizações estão em constante busca de alternativas para maximizar 
seus resultados e diminuir custos, e o uso das novas tecnologias se torna 
uma ferramenta essencial para a tomada de decisões em tempo imediato. 
Neste texto, você verá a abordagem dos antecedentes que impul-
sionaram o surgimento das novas tecnologias no mundo do trabalho. 
Verá também os novos avanços na forma de gerenciar as organizações 
modernas e, por último, o vínculo das novas tecnologias movidas pela 
competitividade proporcionada pela globalização.
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Antecedentes que impulsionaram o surgimento 
das novas tecnologias de gestão
Antes de mais nada, você deve lembrar-se de que a tecnologia nos remete 
há tempos remotos da humanidade. Desde a criação do fogo ao invento das 
armas para caça, tendo como ponto de partida os recursos naturais. Quando 
falamos em tecnologia, uma palavra surge como luz reluzente: inovação. A 
inovação é um processo no qual novas ideias surgem e são transformadas em 
redução de tempo e de custos e aumento de sucesso e lucro. 
A inovação não é apenas a criação de algo novo, pois pode ser aplicada 
também na reformulação de um produto/serviço já comercializado. Ou seja, 
pode ser considerada como novidade ou renovação. Nesse sentido, qualquer 
inovação na forma de gerenciar pessoas e processos pode ser chamada de 
tecnologia de gestão.
No início da industrialização, os produtos e serviços oferecidos não exi-
giam muitos esforços para que sua venda fosse concretizada. Era uma fase 
repleta de novidades para o ser humano, então, qualquer produto/serviço que 
aparecia era vendido. 
Com o tempo, os consumidores começaram a exigir mais das empresas. 
Produtos de melhor qualidade, preço justo, melhores atendimentos, rapidez 
na entrega, entre outros benefícios. Nesse momento, as empresas perceberam 
que era o cliente, então, quem ditava as regras. Essa realidade fez com que as 
empresas reavaliassem sua forma de gerenciar recursos a fim de atender, da 
melhor forma possível, às expectativas dos clientes.
A CMEL Montagens Ltda. é uma empresa instalada em São Paulo, especializada na 
prestação de serviços de engenharia. Tem mais de 350 empregados, mas chega a contar 
com 800 nos grandes projetos. Seu faturamento é de US$ 15 milhões anuais. A empresa 
trabalha, basicamente, em áreas de instalações industriais, reestruturação de arranjo 
físico industrial e manutenção de instalações petrolíferas. A empresa considera que o 
know-how adquirido na execução dos trabalhos contratados é a principal tecnologia 
de que dispõe e da qual se utiliza. A inovação tecnológica está associada aos trabalhos 
novos, que representam a oportunidade e a necessidade de serem adquiridos novos 
conhecimentos. A empresa reconhece que existem outras tecnologias importantes 
para seu andamento, entre as quais a informática, que é empregada na modernização 
dos processos gerenciais. 
Fonte: Gonçalves (1994, p. 71).
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O exemplo citado apresenta a palavra know-how. Em tradução fiel, significa 
“saber como”. Ou seja, significa o conjunto de conhecimentos (fórmulas 
secretas, tecnologias, informações, técnicas etc.) que uma pessoa ou empresa 
carrega, proporcionando-lhe vantagem competitiva. Um grande exemplo que 
pode ser citado aqui é a Coca-Cola. Até hoje, ninguém descobriu sua fórmula 
secreta.
Para facilitar sua compreensão em relação à evolução das tecnologias, 
observe a Figura 1, pois nela há um breve comparativo entre o “antes e depois” 
dos avanços tecnológicos.
Figura 1.
Principais avanços na forma de gerenciar as 
organizações modernas
Como você viu até aqui, o melhor caminho para estar um passo à frente 
da concorrência é a inovação. Agora, vamos investigar algumas tendências 
para a atual administração das organizações, tais como a qualidade total e 
o benchmarking, a reengenharia, a gestão do conhecimento e o downsizing. 
A partir destes modelos, você poderá compreender melhor a forma de gerir 
recursos, principalmente os recursos humanos.
Qualidade total
A qualidade está diretamente ligada à sensação de satisfação que o cliente 
terá em relação ao produto ou serviço adquirido. A qualidade envolve 
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desde questões técnicas de determinado produto até questões psicológicas 
percebidas pelo cliente. A qualidade total é uma nova forma de fi losofi a 
organizacional.
Um dos pesquisadores mais conceituados no universo da qualidade, 
responsável por reerguer o Japão – quando o país encontrava-se devastado 
pela Segunda Guerra Mundial –, é o estatístico e professor universitário 
William Edwards Deming. Ele estabeleceu, na década de 1950, 14 prin-
cípios de administração para a qualidade total, que percorriam desde a 
manutenção contínua dos processos de melhoria de produtos e serviços até 
o engajamento de todos os colaboradores da empresa para a realização das 
transformações planejadas.
Acessando este link, você pode conhecer com mais detalhes a vida e obra de William 
Edwards Deming e os 14 princípios da administração da qualidade: http://www.
portal-administracao.com/2014/06/os-14-principios-de-deming-analise.html
De forma resumida, quando falamos em qualidade total, estamos nos 
referindo à forma de administração adotada para obter excelência na qualidade 
em todas as áreas da organização. Em 1947, com sede em Genebra, surgiu a 
International Organization for Standardization (ISO), organização que buscava 
a padronização técnica internacional nos produtos fabricados, garantindo 
qualidade. No Brasil, encontramos a ISO 9000 e a ISO 14000, fornecidas pelo 
Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).
Benchmarking
Uma das novas tecnologias de gestão aplicadas pelas organizações na atualidade 
é o benchmarking. Essa ferramenta nada mais é do que uma comparação entre 
a forma de gestão de nossos recursos com a dos concorrentes mais próximos. 
Ou seja, devemos estudar as estratégias que estão sendo utilizadas pelos nossos 
concorrentes em relação a seus produtos, serviços, produção e processos. O 
principal objetivo do benchmarking é observar como as empresas que estão 
no topo realizam suas atividades, para imitá-las ou superá-las.
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Um exemplo da tecnologia de bechmarking é a busca constante das empresas que 
produzem o refrigerante de cola em relação à Coca-Cola.Seu segredo é guardado 
desde sua criação, em 1886. Até o momento, ninguém conseguiu copiá-la.
O benchmarking pode ser aplicado nas seguintes formas:
  interna (comparação de operações semelhantes dentro da própria 
empresa); 
  competitiva (comparação entre as empresas líderes de mercado); 
  funcional (comparação de processos e práticas funcionais entre várias 
empresas, mesmo de ramos diferentes); e 
  forma de processos genéricos (comparação entre empresas com pro-
cessos inovadores a fim de identificar as mais adequadas práticas).
Reengenharia
A reengenharia consiste na forma radical de avaliar os processos organizacio-
nais. Ou seja, é uma mudança estratégica feita de forma drástica e desesperada 
para melhorar os indicadores de desempenho da empresa. 
A reengenharia pode ser aplicada desde a exclusão de alguns departamentos 
internos até a completa renovação da organização, reformulando, assim, os 
objetivos, as formas de pensar e a aplicação dos recursos organizacionais. Em 
geral, este processo é aplicado quando a empresa se encontra, digamos, na beira 
de um abismo, e precisa tomar uma decisão mediante a seguinte indagação: 
pulamos ou retrocedemos e reconstruímos a empresa?
Os principais objetivos da reengenharia estão relacionados ao redire-
cionamento das operações, à redução de custos (mão de obra, informação, 
matéria-prima, administrativo etc.), ao aprimoramento da qualidade, à elevação 
da receita, ao estímulo da orientação ao cliente e aos planos de aquirir e/ou 
realizar a fusão de empresas.
Downsizing
O downsizing é uma inovação que levou à empresa a possibilidade de enxugar, 
reduzir seu quadro funcional (empregados e setores) por meio de novas tec-
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nologias. O downsizing tem como fi nalidade a redução de custos e o aumento 
da fl exibilidade e da adaptação das organizações contemporâneas. 
De certa forma, essa inovação se confunde com a reengenharia. No en-
tanto, a reengenharia é uma reformulação nos processos da organização e, por 
consequência, promove a redução de colaborares. O downsizing é a própria re-
dução do quadro de colaboradores sem, necessariamente, mexer nos processos.
Novas tecnologias de gestão e aumento da 
competitividade das empresas
Vamos abordar, agora, as novas tecnologias de gestão que estão sendo apli-
cadas em organizações mais competitivas. Uma das formas mais utilizadas 
é a gestão da cadeia de valor. Essa gestão é desempenhada pelos gerentes 
funcionais e busca agrupar estratégias para aumentar a performance dos 
sistemas operacionais, utilizados na transformação dos insumos em produtos 
acabados e serviços da empresa.
Um sistema operacional é composto pelas funções de gestão de materiais 
(matéria-prima, peças de componentes, mão de obra etc.), função de produção 
(responsável pela conversão das habilidades, máquinas e computadores) e 
função de serviços, vendas e marketing (etapa dos produtos, em que bens e 
serviços criam valor ao cliente). 
Em cada ciclo do processo operacional, são usadas técnicas para melhorar 
a eficiência, as características e a inovação dos produtos e serviços para o 
cliente final, promovendo uma maior vantagem em relação aos concorrentes. 
Estas ferramentas estão direcionadas aos processos internos da organização. 
A seguir, você verá algumas inovações que envolvem o ambiente externo às 
empresas.
Terceirização ou outsourcing
A terceirização é a transferência de parte ou da totalidade de algumas 
funções de uma organização. Esta mudança é direcionada à redução de 
custos e é uma reengenharia adotada pelas empresas, pois, geralmente, 
certas funções passam a ser desempenhadas por outras empresas e até 
mesmo por ex-funcionários. 
A terceirização apresenta três justificativas para ser colocada em prática: 
redução de custos, melhoria da qualidade e prioridade às funções essenciais 
da empresa, ligadas à sua missão e visão.
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Porém, como todo processo de mudança, a terceirização pode oferecer 
alguns riscos à empresa, pois esta acaba ficando sem o controle de deter-
minadas funções. Alguns exemplos de terceirização: segurança (bancos e 
indústrias), logística de distribuição, telemarketing, limpeza, consultorias 
contábeis, advocacias, engenharia e projetos industriais.
Gestão do conhecimento
Com as mudanças diárias com que as organizações estão sujeitas, surge um 
ativo intangível (que não tem substância física) que se torna o principal res-
ponsável pelo sucesso de uma empresa. Estamos falando do conhecimento. 
Gerir essa intangibilidade é o maior desafio para os gestores contempo-
râneos, pois a maior parte do conhecimento, encontrado nas organizações, 
está localizado na mente de cada indivíduo inserido neste ambiente. É assim 
que se pode explicar por que os salários dos colaboradores que estão no topo 
da empresa são maiores.
Fusões, incorporações e alianças estratégicas
Prezado acadêmico, você já deve ter ouvido falar sobre a formação de grupos 
distintos para combater um inimigo indestrutível, não é? Aquele inimigo com 
forças superiores e muito difícil de vencer. Lembrou-se de algum exemplo? 
Vamos lá! Ajude-me a pensar!
Durante a Segunda Guerra Mundial, Alemanha, Itália e Japão se uniram para conquistar 
seus interesses político-econômicos e dominar uma Europa assustada e acuada. A soma 
desses três países proporcionou um exército praticamente invencível. No entanto, 
uma atitude mudou consideravelmente os caminhos da guerra. Muitos países se 
uniram para derrotar esse inimigo indestrutível. Alguns países, liderados por Reino 
Unido, União Soviética, Estados Unidos e mais 40 outros, somaram forças para tentar 
derrotar aquele inimigo indestrutível. E conseguiram! O nome dado a essa união 
chama-se aliança estratégica.
Podemos perceber, por meio do exemplo dado, que a aliança estratégica foi 
o fator determinante para o final da guerra e o estabelecimento de novos rumos 
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para o mundo. Essa estratégia é muito utilizada no ambiente organizacional 
também, principalmente com o avanço da globalização. As alianças entre 
empresas são efetivadas para tentar derrotar o seu concorrente. 
A aliança pode ser considerada como uma união de duas ou mais empresas 
a fim de atingir objetivos mútuos. Há certo tempo, as empresas brasileiras 
competiam apenas no mercado nacional, mas, com o surgimento da globali-
zação, uma estratégia precisava ser feita. Surgiam então as alianças, fusões 
e até mesmo aquisições de outras empresas do mesmo ramo ou similares. 
No entanto, essas alianças somente são concretizadas com a autorização do 
Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). 
Teletrabalho
O teletrabalho é outra inovação dos tempos atuais. É um novo pensamento 
que nos aponta a ideia de que o indivíduo não precisa mais se deslocar até seu 
trabalho, mas sim levar o trabalho até ele. Esse novo modelo se torna viável 
através das tecnologias da informação, como computador, impressora, fax, 
modem, entre outros elementos.
No entanto, apesar das vantagens, essa nova metodologia traz também 
algumas desvantagens, como mostra o Quadro 1.
Vantagens Desvantagens
  Mais tempo para a tarefa, pois 
evita-se o deslocamento e 
proporciona-se mais lazer ao 
colaborador.
  Redução dos custos estruturais, 
como aluguel e limpeza.
  Menor rotatividade de pessoal.
  Pode ocorrer isolamento das 
pessoas.
  Podem ocorrer falhas na 
comunicação.
  Podem ocorrer problemas de 
concentração ou execução do 
trabalho.
 Quadro 1. 
Jornadas atípicas
As jornadas atípicas compõem um tipo de inovação no ambiente de trabalho 
que tem como característicaprincipal a fl exibilidade de horários dos colabo-
radores. Um dos mais utilizados é o horário móvel, no qual a empresa estipula 
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um horário central em que todos os colaboradores devem estar presentes, 
por exemplo, das 11 às 12 horas e das 13 às 15 horas. Nesse horário, todos 
os trabalhadores devem estar na empresa. No entanto, cabe ao colaborador 
escolher a hora de entrada e saída do trabalho. 
Cabe ressaltar que nem todas as empresas conseguiriam aplicar esse modelo 
de inovação, como a indústria, por exemplo, pois a produção não pode parar.
Saiba que outras inovações no mundo do trabalho começam a ser estu-
dadas na atualidade. Inovações ligadas à estrutura tradicional das empresas 
apontam para um futuro interessante – inexistência de um modelo-padrão, 
organizações virtuais, redes de organizações e trabalho por meio de equipes 
multidisciplinares são exemplos já colocados em prática por organizações 
mais inteligentes.
1. (SESACRE/2013 - Adaptada.) 
Destaca-se como nova tecnologia 
de gestão a terceirização, que busca 
modernizar as empresas para que 
não se perca a competitividade. 
A terceirização se faz por meio 
da transferência de atividades 
não essenciais a terceiros ou 
fornecedores. Nesse contexto, é 
CORRETO afirmar que: 
a) É uma decorrência da 
reengenharia. Ocorre quando 
parte de uma operação interna 
da organização é transferida para 
outra que consiga executá-la 
melhor e com menor custo.
b) Ocorre quando as organizações 
transferem partes das atividades 
do seu negócio, como limpeza 
e manutenção de escritórios, 
a outras organizações.
c) Não pode ocorrer nos casos de 
atividades como contabilidade, 
auditoria, advocacia, engenharia, 
relações públicas e propaganda, 
setores que representam 
atividades essenciais de 
qualquer organização.
d) Representa uma transformação 
de custos fixos em custos 
variáveis e uma simplificação 
da estrutura e do processo 
decisório das organizações, 
com uma focalização maior no 
core business e nos aspectos 
essenciais do negócio.
e) É uma decorrência do 
benchmarking e ocorre quando 
uma operação interna da 
organização, em sua totalidade, 
é transferida para outra 
organização que consiga fazê-la 
de forma melhor e mais barata.
2. (CVM/2010) O downsizing destaca-se 
como uma nova tecnologia de 
gestão, buscando modernizar as 
empresas para que não se perca 
a competitividade. O downsizing, 
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como uma das técnicas da 
Administração Contemporânea, 
visa a qual objetivo? 
a) Promoção das sinergias 
dentro da empresa.
b) Acompanhamento das 
ações do concorrente.
c) Comunicação sem distorção.
d) Foco nos procedimentos 
internos.
e) Manutenção da produtividade 
dos gerentes.
3. (CEFET/RJ - 2010) O downsizing 
tornou-se uma estratégia dominante 
na década de 1990 e atingiu 
a administração de recursos 
humanos. As grandes companhias 
eliminaram milhões de postos de 
trabalho utilizando essa estratégia. 
Considerando as relações com o 
trabalho e com os trabalhadores, 
a tecnologia de gestão é uma 
prática de: 
a) Reduzir o tamanho de uma 
organização por meio de 
demissões generalizadas.
b) Reduzir o tamanho de uma 
organização por meio de 
demissões individualizadas.
c) Reduzir o tamanho de uma 
organização por meio de 
demissões progressivas.
d) Reduzir o tamanho de uma 
organização por meio de 
demissões voluntárias.
e) Utilizar as férias coletivas 
para regular a produção 
versus demanda.
4. (TJ-AP/2009 - Adaptada) Uma das 
tecnologias de gestão mais utilizadas 
nos anos 1990 como forma de elevar 
a competitividade empresarial 
foi a reengenharia. Quando uma 
organização decide realizar tal 
método, precisa, em primeiro lugar, 
realizar o seguinte passo: 
a) Avaliar os métodos de 
engenharia empregados em 
sua rotina de processos.
b) Repensar radicalmente os 
processos utilizados e os 
resultados alcançados.
c) Racionalizar os processos de 
compra para economizar 
recursos financeiros.
d) Formular novos produtos 
e serviços demandados 
pelos clientes.
e) Analisar e comparar seus 
produtos e serviços com os 
dos líderes do mercado.
5. (TCE/AC - 2008) O surgimento de 
novas técnicas de gestão deveu-se 
muito à necessidade imperiosa de 
competitividade. A respeito das 
novas tecnologias gerenciais de 
reengenharia e qualidade, assinale a 
opção CORRETA. 
a) A implantação da melhoria 
contínua é um dos grandes 
objetivos do processo 
de reengenharia.
b) Enquanto no setor privado 
as políticas de qualidade são 
voltadas para a excelência 
no atendimento a todos os 
cidadãos, no setor público elas 
têm o objetivo de aumentar a 
competitividade com a finalidade 
de obtenção, manutenção 
e expansão do mercado.
c) O ciclo PDCA (planejar, fazer, 
checar e agir) é a metodologia 
mais empregada nos 
processos de reengenharia.
d) A cultura organizacional tende a 
ser um dos maiores facilitadores 
na implantação do processo de 
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Vale a pena comentar aqui que, enquanto as empresas não repensarem sua 
cultura organizacional, revendo crenças, hábitos e pensamentos, a aplicação 
dessas novas tecnologias se tornará inviável.
reengenharia, principalmente 
no setor público, em que 
há uma grande flexibilidade 
no sistema hierárquico.
e) A reengenharia requer 
reestruturação radical dos 
processos empresariais, para 
que sejam alcançadas melhorias 
drásticas em indicadores de 
desempenho como custos, 
atendimento e velocidade.
GONÇALVES, J. E. L. Os impactos das novas tecnologias nas empresas prestadoras 
de serviços. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 34, n. 1, p. 63-81, jan./
fev. 1994. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rae/v34n1/a08v34n1>. Acesso 
em: 22 jun. 2016.
Leituras recomendadas
BALTZAN, P. Tecnologia orientada para gestã o. 6. ed. Porto Alegre: AMGH, 2016.
CHIAVENATO, I. Administração nos novos tempos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004.
DAY, G. S.; SCHOEMAKER, P. J. H.; GUNTHER, R. E. Gestã o de tecnologias emergentes: a 
visã o de Wharton School. Porto Alegre: Bookman, 2003.
HAMEL, G.. Inovação em gestão: um papel decisivo das empresas modernas. Porto 
Alegre: PROCERGS, [2016]. Disponível em: <http://www.procergs.com.br/index.
php?action=destaque&cod=22>. Acesso em: 22 jun. 2016.
JONES, G. R.; GEORGE, J M. Administracã o contemporanea. 4. ed. Porto Alegre: AMGH, 
2011.
LACOMBE, F. J. M.; HEILBORN, G. L. J. Administração: princípios e tendências. 2. ed. 
São Paulo: Saraiva, 2008.
Referência
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