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AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO Caderno do Professor 2ª série do Ensino Médio Língua Portuguesa São Paulo 3º Bimestre de 2016 13ª Edição AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO 2ª série EM – 3º bimestre 2016 Língua Portuguesa – Caderno do Professor Questão Gabarito Habilidade 01 C MP33 - Reconhecer o efeito de sentido produzido pela exploração de recursos morfossintáticos (preposição, conjunção, período composto por coordenação, período composto por subordinação).1 02 D SARESP H07 9º ano EF - Localizar informações explícitas no texto, com o objetivo de solucionar um problema proposto. 03 B MP28 - Reconhecer os elementos constitutivos da organização de um texto (parábola/apólogo, narrativa alegórica, fábula, conto, poema). 04 A MP27 - Reconhecer a presença de valores culturais, sociais e/ou humanos em contextos literários.2 05 E MP33 - Reconhecer o efeito de sentido produzido pela exploração de recursos morfossintáticos (preposição, conjunção, período composto por coordenação, período composto por subordinação).3 06 B MP31 - Identificar recursos linguísticos expressivos (figuras de linguagem; neologismos) em um texto. 1 Está se providenciando Errata para alteração do texto da MP33. 2 Está se providenciando Errata para alteração do texto da MP27. 3 Ver nota de rodapé nº 1. 07 A A MP24 - Identificar a finalidade de um texto.4 08 E MP31 - Identificar recursos linguísticos expressivos (figuras de linguagem; neologismos) em um texto. 09 C SARESP H07 9º ano EF- Localizar informações explícitas no texto, com o objetivo de solucionar um problema proposto. 10 A MP27 - Reconhecer a presença de valores culturais, sociais e/ou humanos em contextos literários. 5 11 B MP24 - Identificar a finalidade de um texto.6 12 D MP28 - Reconhecer os elementos constitutivos da organização de um texto (parábola/apólogo, narrativa alegórica, fábula, conto, poema). 4 Está se providenciando Errata para alteração do texto da MP24. 5 Ver nota de rodapé nº 2. 6 Ver nota de rodapé nº 4. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO 2ª série EM – 3º bimestre 2016 Língua Portuguesa – Caderno do Professor Leia o texto e responda às questões 01, 02 e 03. Um apólogo Machado de Assis [...] Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se, levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquanto compunha o vestido da bela dama, e puxava a um lado ou outro, arregaçava daqui ou dali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha, para mofar7 da agulha, perguntou-lhe: — Ora agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo parte do vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas? Vamos, diga lá. Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menor experiência, murmurou à pobre agulha: — Anda, aprende, tola. Cansas- te em abrir caminho para ela e ela é que vai gozar da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico. Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça: — Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária! 7 mofar - verbo transitivo e intransitivo 1. Fazer mofa de. 2. Escarnecer. verbo intransitivo 3. Criar mofo Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Disponível em: <https://www.priberam.pt/DLPO/mofar >. Acesso em: 06 de julho de 2016. https://www.priberam.pt/DLPO/mofar Disponível em: <http://machado.mec.gov.br/images/stories/pdf/contos/macn005.pdf>. Acesso em: 19 de maio de 2016. Habilidade MP33 - Reconhecer o efeito de sentido produzido pela exploração de recursos morfossintáticos (preposição, conjunção, período composto por coordenação, período composto por subordinação). Questão 01 Em “Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas, enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio das mucamas?”, o conectivo em destaque introduz uma oração subordinada, que acrescenta ao período a ideia de (A) conclusão. (B) oposição. (C) tempo. (D) lugar. (E) modo. GRADE DE CORREÇÃO ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES (A) conclusão. Resposta incorreta. Para se ter a ideia de conclusão, estariam presentes os conectivos ou as conjunções coordenativas conclusivas. (B) oposição. Resposta incorreta. A ideia de oposição é ressaltada pelas conjunções coordenativas adversativas. (C) tempo. Resposta correta. “Enquanto” é a http://machado.mec.gov.br/images/stories/pdf/contos/macn005.pdf conjunção subordinativa adverbial temporal que traz ao período a ideia do momento em que acontece a ação. (D) lugar. Resposta incorreta. Para a circunstância de lugar, não há necessidade de acrescentar uma oração ao período, basta um adjunto adverbial de lugar, com um advérbio ou uma locução adverbial. Não é o caso nessa questão. (E) modo. Resposta incorreta. São as conjunções subordinativas adverbiais conformativas que trazem ao período a ideia do modo como a ação se desenvolve. Habilidade SARESP H07 9º ano EF - Localizar informações explícitas no texto, com o objetivo de solucionar um problema proposto. Questão 02 No trecho de “Um Apólogo”, o diálogo entre a agulha e a linha sofre a intervenção do alfinete para (A) mostrar à linha que seu lugar deveria ser na caixinha de costura. (B) ensinar à agulha como se comportar para fazer seu trabalho a contento. (C) conscientizar a agulha e a linha sobre seus papeis no vestido da baronesa. (D) servir de exemplo à agulha que vive de abrir caminho para o sucesso dos outros. (E) fugir da responsabilidade de ajudar a mucama a coser o vestido da baronesa. GRADE DE CORREÇÃO ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES (A) mostrar à linha que seu lugar deveria ser na caixinha de costura. Resposta incorreta. Essa informação não está no texto. (B) ensinar à agulha como se comportar para fazer seu trabalho a contento. Resposta incorreta. Não se encontra essa informação no trecho lido. (C) conscientizar a agulha e a linha sobre seus papeis no vestido da baronesa. Resposta incorreta. Não há essa informação no texto. (D) servir de exemplo à agulha que vive de abrir caminho para o sucesso dos outros. Resposta correta. O alfinete se coloca como exemplo à agulha no trecho: “Faze como eu, que não abro caminho para ninguém. Onde me espetam, fico”. (E) fugir da responsabilidade de ajudar a mucama a coser o vestido da baronesa. Resposta incorreta. Não se localiza essa informação no trecho lido. Habilidade MP28 - Reconhecer os elementos constitutivos da organização de um texto (parábola/apólogo, narrativa alegórica, fábula, conto, poema). Questão 03 O texto de Machado de Assis “Um apólogo” é um texto alegórico porque (A) trata do relacionamento complicado entre objetos que estão presos dentro de uma caixa de costura. (B) objetos falantes reproduzem atitudes e pensamentos humanos para ilustrar condutas em determinada cultura. (C) seres humanos são substituídos por coisas e animais que representam comportamentos exemplares em contextos sociais. (D) narra fatos comuns no cotidiano das personagens que são objetos disfarçados de pessoas. (E) usa personagens humanos para demonstrar costumes e valores sociais através de uma moral.GRADE DE CORREÇÃO ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES (A) trata do relacionamento complicado entre objetos que estão presos dentro de uma caixa de costura. Resposta incorreta. A agulha, a linha e o alfinete não estão presos na caixa de costura e isto não é motivo para que o texto seja considerado alegórico. (B) objetos falantes reproduzem atitudes e pensamentos humanos para ilustrar condutas em determinada cultura. Resposta correta. O texto alegórico é uma representação criada pelo autor para que o leitor atribua sentidos para além do que está posto literalmente. Os objetos falantes em “Um apólogo” e seus comportamentos ilustram condutas humanas em nossa sociedade. Ao leitor cabe fazer essa associação, construindo o significado de acordo com sua experiência de vida e atribuindo o sentido. (C) seres humanos são substituídos por coisas e animais que representam comportamentos exemplares Resposta incorreta. Em um texto alegórico não há substituição e sim representação para que o leitor construa os significados. em contextos sociais. (D) narra fatos comuns no cotidiano das personagens que são objetos disfarçados de pessoas. Resposta incorreta. Não há disfarce em um texto alegórico, mas uma representação de ideias criada pelo autor para que o leitor construa significados. (E) usa personagens humanos para demonstrar costumes e valores sociais através de uma moral. Resposta incorreta. Não há humanos protagonistas em “Um apólogo”. Leia o texto e responda às questões 04, 05 e 06. Cavador do Infinito Cruz e Sousa Com a lâmpada do Sonho desce aflito E sobe aos mundos mais imponderáveis, Vai abafando as queixas implacáveis, Da alma o profundo e soluçado grito. Ânsias, Desejos, tudo a fogo, escrito Sente, em redor, nos astros inefáveis8. Cava nas fundas eras insondáveis O cavador do trágico Infinito. E quanto mais pelo Infinito cava mais o Infinito se transforma em lava E o cavador se perde nas distâncias... 8 i·ne·fá·vel - adjetivo de dois gêneros 1. Que não se pode exprimir por palavras (ex.: prazer inefável). = INDESCRITÍVEL, INDIZÍVEL 2. [Figurado] Encantador, delicioso, inebriante (ex.: perfume inefável). Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Disponível em: <https://www.priberam.pt/DLPO/inef%C3%A1vel>. Acesso em: 06 de julho de 2016. https://www.priberam.pt/DLPO/inef%C3%A1vel Alto levanta a lâmpada do Sonho. E como seu vulto pálido e tristonho Cava os abismos das eternas ânsias! Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000077.pdf>. Acesso em: 19 de maio de 2016. Habilidade MP27 - Reconhecer a presença de valores culturais, sociais e/ou humanos em contextos literários. Questão 04 No poema de Cruz e Sousa, o drama existencial vivido pelo eu lírico revela (A) aspiração dos simbolistas de integrar à poesia conteúdos místicos, recorrendo ao sonho para se libertar da infelicidade. (B) preferência do poeta por versos sem rima que ilustram a impessoalidade e o objetivismo dos parnasianos. (C) apego dos pré-modernistas a tudo o que acontece em tempo real e que se distancia do tempo imaginário de seus delírios. (D) reflexão sobre a dimensão social e os sentimentos humanos diante de uma vida de sofrimentos. (E) sensibilização dos poetas românticos pelos problemas emocionais causados pelo mal do século. GRADE DE CORREÇÃO ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES (A) aspiração dos simbolistas de integrar à poesia conteúdos místicos, recorrendo ao sonho para se libertar da infelicidade. Resposta correta. Os anseios do eu lírico em busca de uma razão para sua existência estão simbolicamente integrados ao conteúdo místico do poema, que traduz sua busca por uma felicidade que jamais encontra. (B) preferência do poeta por versos sem rima que ilustram a impessoalidade e o objetivismo dos parnasianos. Resposta incorreta. O poema é composto por versos rimados e nele o leitor não encontra objetivismo. (C) apego dos pré-modernistas a tudo o que acontece em tempo real e que se distancia do tempo imaginário de seus delírios. Resposta incorreta. O conteúdo místico do poema o distancia do tempo real e mantém o clima simbólico. (D) reflexão sobre a dimensão social e os sentimentos humanos diante de uma vida de sofrimentos. Resposta incorreta. A compreensão do poema não traz a dimensão social ao leitor. (E) sensibilização dos poetas românticos pelos problemas emocionais causados pelo mal do século. Resposta incorreta. Não há referências ao mal do século no poema. Habilidade MP33 - Reconhecer o efeito de sentido produzido pela exploração de recursos morfossintáticos (preposição, conjunção, período composto por coordenação, período composto por subordinação). Questão 05 Nos versos: “E quanto mais pelo Infinito cava/ mais o Infinito se transforma em lava”, a expressão que introduz o período composto por subordinação acrescenta ao contexto a ideia de (A) concessão. (B) condição. (C) comparação. (D) consequência. (E) proporção. GRADE DE CORREÇÃO ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES (A) concessão. Resposta incorreta. A ideia de concessão apresenta-se em período introduzido por conjunção ou locução conjuntiva concessiva. (B) condição. Resposta incorreta. A ideia de condição apresenta-se em período introduzido por conjunção ou locução conjuntiva condicional. ( C) comparação. Resposta incorreta. Não há comparação entre as ideias apresentadas nos versos. (D) consequência. Resposta incorreta. As circunstâncias apresentadas nos versos não constituem causa e consequência. (E) proporção. Resposta correta. A ideia de proporcionalidade é resultado do emprego da locução conjuntiva subordinativa proporcional “E quanto mais.../mais...”, que corresponde a “à proporção que.../mais...” Habilidade MP31 - Identificar recursos linguísticos expressivos (figuras de linguagem; neologismos) em um texto. Questão 06 No verso “Cava nas fundas eras insondáveis/O cavador do trágico Infinito.”, o emprego de expressões em sentido figurado leva o leitor a comparações subentendidas, que são características da (A) ironia. (B) metáfora. (C) aliteração. (D) sinestesia. (E) metonímia. GRADE DE CORREÇÃO ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES (A) ironia. Resposta incorreta. Ocorre ironia quando há a inversão de sentido, o discurso traz o contrário do que se pretende dizer. Não é o caso do trecho do poema destacado. (B) metáfora. Resposta correta. Está subentendida a comparação entre o ato de cavar a terra e cavar o infinito, ao subir e descer da lâmpada do Sonho, em busca de se libertar de suas ânsias e desejos. (C) aliteração. Resposta incorreta. Não há repetição de fonemas nos versos em questão. (D) sinestesia. Resposta incorreta. Não há impressões sensoriais transferidas aos versos, referentes ao paladar, visão, olfato, tato, audição. (E) metonímia. Resposta incorreta. Não há o emprego de expressão em lugar de outra com a qual mantém uma relação lógica. Leia o texto e responda às questões 07 e 08. Cartão de Visita Criolo Acende o incenso de mirra francesa Algodão fio 600, toalha de mesa Elegância no trato é o bolo da cereja Guardanapos gold, agradável surpresa Pra se sentir bem com seus convidados Carros importados garantindo o translado Blindados, seguranças fardados De terno Armani, Louboutin os sapatos Temos de galão Dom Pérignon Veuve Clicquot pra lavar suas mãos E pra seu cachorro de estimação Garantimos um potinho com pouco de Chandon Mc Lon tá portando o VIP Thássia tem um blog de finaestirpe Pra dar um clima cult te ofereço de brinde Imãs de geladeira com Sartre e Nietzsche Glitter, glamour, La Maison Creole O sistema exige perfil de TV Desculpa se não me apresentei a você Esse é meu cartão, trabalho no buffet Acha que tá mamão, tá bom, tá uma festa Menino no farol cê humilha e detesta Acha que tá bom, né não, nem te afeta Parcela no cartão essa gente indigesta (Nem tudo que brilha é relíquia, nem joia) Governo estimula e o consumo acontece Mamãe de todo mal e a ignorância só cresce FGV, me ajude nessa prece O salário mínimo com base no DIEESE Em frente a shoppin' marcar rolêzins Debater sobre cotas, copas e afins O opressor é omisso e o sistema é cupim E se eu não existo, por que cobras de mim? [...] Disponível em: <https://www.letras.com/criolo-doido/cartao-de-visita/>. Acesso em: 23 de maio de 2016. Habilidade MP24 - Identificar a finalidade de um texto. Questão 07 O rap “Cartão de visita” foi escrito por MC Criolo para (A) chamar a atenção para a necessidade de consumir determinados produtos a fim de manter aparências. (B) estimular o uso de produtos diversos que agradam ao gosto da juventude. (C) divulgar costumes de pessoas jovens das classes favorecidas economicamente. (D) criticar a moda jovem e cara, que deixa de ser acessível àqueles menos privilegiados financeiramente. (E) conscientizar a juventude sobre a dificuldade de manter atitudes que são comuns aos ricos. https://www.letras.com/criolo-doido/cartao-de-visita/ GRADE DE CORREÇÃO ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES (A) chamar a atenção para a necessidade de consumir determinados produtos a fim de manter aparências. Resposta correta. Pela compreensão de leitura da letra do rap de Criolo, o leitor chega à conclusão de que sua finalidade é chamar a atenção para a necessidade de consumir certos produtos só para manter aparências. (B) estimular o uso de produtos diversos que agradam ao gosto da juventude. Resposta incorreta. Não há estímulo ao uso dos produtos citados no rap. (C) divulgar costumes de pessoas jovens das classes favorecidas economicamente. Resposta incorreta: Os costumes descritos no rap não se referem a pessoas jovens somente. (D) criticar a moda jovem e cara, que deixa de ser acessível àqueles menos privilegiados financeiramente. Resposta incorreta. Os itens apresentados no rap não se referem apenas à moda jovem. (E) conscientizar a juventude sobre a dificuldade de manter tradições que são comuns aos ricos. Resposta incorreta. O rap não trata de tradições, mas de consumo de certos produtos. Habilidade MP31 - Identificar recursos linguísticos expressivos (figuras de linguagem; neologismos) em um texto. Questão 08 No verso: “O opressor é omisso e o sistema é cupim”, a expressão “o sistema é cupim” está empregada em sentido figurado e se trata de (A) comparação. (B) aliteração. (C) metonímia. (D) sinestesia. (E) metáfora. GRADE DE CORREÇÃO ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES (A) comparação. Resposta incorreta. A comparação usa conectores para comparar características entre dois ou mais elementos, por analogia. Não é o que acontece no trecho em questão. (B) aliteração. Resposta incorreta. Não há repetição de fonemas no trecho em destaque. (C) metonímia. Resposta incorreta. Não há o emprego de expressão em lugar de outra com a qual mantém uma relação lógica. (D) sinestesia. Resposta incorreta. Não há impressões sensoriais transferidas aos versos, referentes ao paladar, visão, olfato, tato, audição. (E) metáfora. Resposta correta: Está subentendida a comparação entre o mal causado pelo cupim e o mal que o sistema causa ao incentivar a necessidade de consumir certos produtos. Leia o texto e responda às questões 09, 10 e 11. O Mulato Aluísio de Azevedo 3 [...] “Ninguém podia ter melhores intenções do que ele?... Não era um vadio, nem homem de maus instintos; aspirava ao casamento, à estabilidade; queria, no remanso de sua casa, entregar-se ao trabalho sério, tirar partido do que estudara, do que aprendera na Alemanha, na França, na Suíça e nos Estados Unidos. Faltava-lhe apenas vir ao Maranhão e liquidar os seus negócios. — Pois bem! cá estava — era aviar9 e pôr-se de novo a caminho!” Foi com estas ideias que ele chegou à cidade de São Luís. E agora, na restauradora liberdade do quarto, depois de um banho tépido, o corpo ainda 9 a·vi·ar - verbo transitivo 1. Preparar, despachar. 2. Pôr em estado de empreender caminho ou ir-se embora. 3. Fazer, executar, aprontar. 4. [Informal] Matar. 5. Maltratar. 6. Arranjar. verbo pronominal 7. Apressar-se. Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Disponível em: <https://www.priberam.pt/DLPO/aviar>. Acesso em: 06 de julho de 2016. https://www.priberam.pt/DLPO/aviar meio quebrado da viagem, o charuto entre os dedos, sentia-se perfeitamente feliz, satisfeito com a sua sorte e com a sua consciência. — Ah! bocejou fechando os olhos. É liquidar os negócios e pôr-me ao fresco!... E, com um novo bocejo, deixou cair ao chão o charuto, e adormeceu tranquilamente. No entanto, a história de Raimundo, a história que ele ignorava, era sabida por quantos conheceram os seus parentes no Maranhão. Nasceu numa fazenda de escravos na Vila do Rosário, muitos anos depois que seu pai, José Pedro da Silva aí se refugiara, corrido do Pará ao grito de “Mata bicudo!” nas revoltas de 1831. José da Silva havia enriquecido no contrabando dos negros da África e fora sempre mais ou menos perseguido e malquisto pelo povo do Pará; até que, um belo dia, se levantou contra ele a própria escravatura, que o teria exterminado, se uma das suas escravas mais moças, por nome Domingas, não o prevenisse a tempo. Logrou passar incólume10 ao Maranhão, não sem pena de abandonar seus haveres e risco de cair em novos ódios, que esta província, como vizinha e tributária do comércio da outra, sustentava instigada pelo Farol, contra os brasileiros adotivos e contra os portugueses. Todavia, conseguiu sempre salvar algum ouro; metal que naquele bom tempo corria abundante por todo o Brasil e que mais tarde a Guerra do Paraguai tinha de transformar em condecorações e fumaça. A fuga fizeram eles, senhor e escrava, a pé, por maus caminhos, atravessando os sertões. Ainda não existia a companhia de vapores e os transportes marítimos dependiam então de vagarosas barcas, a vela e remo e, às vezes, puxadas a corda, nos igarapés. Foram dar com os ossos no Rosário. O contrabandista arranjou-se o melhor que pôde com a escrava que lhe 10 in·có·lu·me - adjetivo de dois gêneros 1. Que não sofreu nada no perigo; são e salvo. = ILESO 2. Bem conservado. Dicionário Priberam da Língua Portuguesa Disponível em: < https://www.priberam.pt/DLPO/inc%C3%B3lume> Acesso em 06 de julho de 2016.. https://www.priberam.pt/DLPO/inc%C3%B3lume restava, e, mais tarde, no lugar denominado São Brás, veio a comprar uma fazendola, onde cultivou café, algodão, tabaco e arroz. Depois de vários abortos, Domingas deu à luz um filho de José da Silva. Chamou-se o vigário da freguesia e, no ato do batismo da criança, esta, como a mãe, receberam solenemente a carta de alforria. Essa criança era Raimundo. Na capital, entretanto, acalmavam-se os ânimos. José prosperou rapidamente no Rosário; cercou a amante e o filho de cuidados; relacionou-se com a vizinhança, criou amizades, e, no fim de pouco tempo, recebia em casamento a Sra. D. Quitéria Inocência de Freitas Santiago, viúva, brasileira, rica, de muita religião e escrúpulos de sangue, e para quem um escravo não era um homem, e o fato de não ser branco, constituíasó por si um crime. [...] Disponível em: <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000166.pdf>. Acesso em: 24 de maio de 2016. Habilidade SARESP H07 9º ano EF - Localizar informações explícitas no texto, com o objetivo de solucionar um problema proposto. Questão 09 De acordo com o trecho de “O Mulato”, de Aluísio de Azevedo, o pai de Raimundo (A) era um homem de bons instintos, queria entregar-se ao trabalho sério e constituir família na cidade de São Luís. (B) nascera numa fazenda de escravos, em São Brás, onde sua família havia se refugiado, durante as revoltas de 1831. (C) enriquecera contrabandeando escravos da África e mesmo mal visto e perseguido no Pará, estabeleceu-se no Maranhão. (D) atravessara os sertões antes de retornar à Europa e aos Estados Unidos para aproveitar a fortuna que havia conseguido no Brasil. (E) considerava os escravos como animais pelo fato de não serem brancos e isso por si só, para ele já seria um crime. GRADE DE CORREÇÃO ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES (A) era um homem de bons instintos, queria entregar-se ao trabalho sério e constituir família na cidade de São Luís. Resposta incorreta. Essa informação é sobre Raimundo. (B) nascera numa fazenda de escravos, em São Brás, onde sua família havia se refugiado, durante as revoltas de 1831. Resposta incorreta. Essa informação é sobre Raimundo. (C) enriquecera contrabandeando escravos da África e mesmo mal visto e perseguido no Pará, estabeleceu-se no Maranhão. Resposta correta: informação sobre o pai de Raimundo que se encontra no parágrafo 7. (D) atravessara os sertões antes de retornar à Europa e aos Estados Unidos para aproveitar a fortuna que havia conseguido no Brasil. Resposta incorreta. A informação se refere a Raimundo. (E) considerava os escravos como animais pelo fato de não serem brancos e isso por si só, para ele já seria um crime. Resposta incorreta. A informação refere-se à Dona Quitéria Inocência, com quem o pai de Raimundo se casou. Habilidade MP27 - Reconhecer a presença de valores culturais, sociais e/ou humanos em contextos literários. Questão 10 No texto, o autor deixa transparecer (A) a mentalidade dos antiescravagistas no final do século XIX, ao combater o racismo, utilizando a literatura como instrumento para dissecar o comportamento humano e social. (B) o sentimentalismo característico das obras do período romântico das literaturas portuguesa e brasileira. (C) a preocupação com o futuro dos personagens envolvidos em um contexto social comum no século XX. (D) o universalismo da temática em defesa de seus ideais sociais, políticos e republicanos, o que era característico dos movimentos literários brasileiros, no século passado. (E) a valorização da hereditariedade e do momento histórico ao detectar a influência da religiosidade no comportamento. GRADE DE CORREÇÃO ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES (A) a mentalidade dos antiescravagistas no final do século XIX, ao combater o racismo, utilizando a literatura como instrumento para dissecar o comportamento humano e social. Resposta correta. Pela compreensão do texto lido, o leitor conclui que se trata de literatura voltada a problemas sociais e antiescravagista. (B) o sentimentalismo característico das obras do período romântico das literaturas portuguesa e brasileira. Resposta incorreta. O trecho do romance não apresenta sentimentalismo. (C) a preocupação com o futuro dos personagens envolvidos em um contexto social comum no século XX. Resposta incorreta. O contexto social no texto é característico do século XIX e não do século XX. (D) o universalismo da temática em defesa de seus ideais sociais, políticos e republicanos, o que era característico dos movimentos literários brasileiros, no século passado. Resposta incorreta. Essas características são comuns no século XIX. (E) a valorização da hereditariedade e do momento histórico ao detectar a influência da religiosidade no comportamento. Resposta incorreta. A compreensão do texto não permite ao leitor concluir o que está posto na alternativa (E). Leia o texto e responda às questões 11 e 12. O Rei dos Animais Millôr Fernandes Saiu o leão a fazer sua pesquisa estatística, para verificar se ainda era o Rei das Selvas. Os tempos tinham mudado muito, as condições do progresso alterado a psicologia e os métodos de combate das feras, as relações de respeito entre os animais já não eram as mesmas, de modo que seria bom indagar. Não que restasse ao Leão qualquer dúvida quanto à sua realeza. Mas assegurar-se é uma das constantes do espírito humano, e, por extensão, do espírito animal. Ouvir da boca dos outros a consagração do nosso valor, saber o sabido, quando ele nos é favorável, eis um prazer dos deuses. Assim o Leão encontrou o Macaco e perguntou: "Hei, você aí, macaco - quem é o rei dos animais?" O Macaco, surpreendido pelo rugir indagatório, deu um salto de pavor e, quando respondeu, já estava no mais alto galho da mais alta árvore da floresta: "Claro que é você, Leão, claro que é você!". Satisfeito, o Leão continuou pela floresta e perguntou ao papagaio: "Currupaco, papagaio. Quem é, segundo seu conceito, o Senhor da Floresta, não é o Leão?" E como aos papagaios não é dado o dom de improvisar, mas apenas o de repetir, lá repetiu o papagaio: "Currupaco... não é o Leão? Não é o Leão? Currupaco, não é o Leão?". Cheio de si, prosseguiu o Leão pela floresta em busca de novas afirmações de sua personalidade. Encontrou a coruja e perguntou: "Coruja, não sou eu o maioral da mata?" "Sim, és tu", disse a coruja. Mas disse de sábia, não de crente. E lá se foi o Leão, mais firme no passo, mais alto de cabeça. Encontrou o tigre. "Tigre, - disse em voz de estentor - eu sou o rei da floresta. Certo?" O tigre rugiu, hesitou, tentou não responder, mas sentiu o barulho do olhar do Leão fixo em si, e disse, rugindo contrafeito: "Sim". E rugiu ainda mais mal humorado e já arrependido, quando o leão se afastou. Três quilômetros adiante, numa grande clareira, o Leão encontrou o elefante. Perguntou: "Elefante, quem manda na floresta, quem é Rei, Imperador, Presidente da República, dono e senhor de árvores e de seres, dentro da mata?" O elefante pegou-o pela tromba, deu três voltas com ele pelo ar, atirou-o contra o tronco de uma árvore e desapareceu floresta adentro. O Leão caiu no chão, tonto e ensanguentado, levantou-se lambendo uma das patas, e murmurou: "Que diabo, só porque não sabia a resposta não era preciso ficar tão zangado". M O R A L: CADA UM TIRA DOS ACONTECIMENTOS A CONCLUSÃO QUE BEM ENTENDE. Disponível em: <http://www.releituras.com/millor_rei.asp>. Acesso em: 25 de maio de 2016. Habilidade MP24 - Identificar a finalidade de um texto. Questão 11 A fábula “O Rei dos Animais”, de Millôr Fernandes, foi escrita com a finalidade de (A) reproduzir costumes e atitudes de animais que devem obediência ao leão. (B) estimular o espírito crítico do leitor em relação a comportamentos humanos autoritários. (C) contribuir para a sabedoria do leitor usando como exemplo o conflito entre os animais. (D) ilustrar uma verdade universal sobre a supremacia do leão diante dos outros animais. (E) convencer o leitor de que a moral de uma fábula deve ser seguida e propagada. http://www.releituras.com/millor_rei.asp GRADE DE CORREÇÃO ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES (A) reproduzir costumes e atitudes de animais que devem obediência ao leão. Resposta incorreta. A compreensão do texto não leva o leitor a concluir que essa seja a finalidade da fábula. (B) estimular o espírito crítico do leitor em relação a comportamentos humanosautoritários. Resposta correta. Essa fábula, sendo um texto alegórico, tem por finalidade estimular o espírito crítico do leitor, para que ele observe as reações dos personagens diante do autoritarismo do leão e, por analogia, seja capaz de reconhecer o que se passa com humanos. (C) contribuir para a sabedoria do leitor usando como exemplo o conflito entre os animais. Resposta incorreta. Ao compreender a fábula, o leitor percebe que não há conflito declarado entre os animais. (D) ilustrar uma verdade universal sobre a supremacia do leão diante dos outros animais. Resposta incorreta. Ao compreender a fábula, o leitor abstrai que não há verdade universal nela. (E) convencer o leitor de que a moral de uma fábula deve ser seguida e propagada. Resposta incorreta. A finalidade da fábula não se resume ao fato de terminar com uma moral a ser seguida. Habilidade MP28 - Reconhecer os elementos constitutivos da organização de um texto (parábola/apólogo, narrativa alegórica, fábula, conto, poema). Questão 12 O “Rei dos Animais” é uma fábula, pois (A) apresenta atitudes de seres humanos que se parecem com animais. (B) revela o comportamento de animais que trataram de minimizar a superioridade do leão. (C) representa os pensamentos do leitor disfarçados em forma de uma narrativa curta. (D) traz personagens animais que agem como se fossem humanos para representar um preceito moral. (E) ilustra a convivência de personagens animais em conflito de ideias. GRADE DE CORREÇÃO ALTERNATIVAS OBSERVAÇÕES (A) apresenta atitudes de seres humanos que se parecem com animais. Resposta incorreta. Ao compreender a fábula e observar suas características, o leitor conclui que não há personagens humanos. (B) revela o comportamento de animais que trataram de minimizar a superioridade do leão. Resposta incorreta. O fato não está presente na fábula. (C) representa os pensamentos do leitor disfarçados em forma de Resposta incorreta. O autor não tem acesso ao pensamento do leitor, portanto não tem como disfarçar. uma narrativa curta. (D) traz personagens animais que agem como se fossem humanos para representar um preceito moral. Resposta correta. Pela leitura observa-se que o comportamento dos personagens permite concluir que a moral da história é dirigida ao leitor. (E) ilustra a convivência de personagens animais em conflito de ideias. Resposta incorreta. O texto não apresenta conflito de ideias entre os personagens. Referências Bibliográficas SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Material de apoio ao currículo do Estado de São Paulo: caderno do professor; língua portuguesa, ensino médio, 2ª série, Secretaria da Educação; coordenação geral Maria Inês Fini. – São Paulo: SE, 2014. v. 2, 96 p. Sites consultados <http://machado.mec.gov.br/images/stories/pdf/contos/macn005.pdf>. Acesso em: 19 de maio de 2016. Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Disponível em: <https://www.priberam.pt/DLPO/mofar >. Acesso em: 06 de julho de 2016. <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bv000077.pdf>. Acesso em: 19 de maio de 2016. Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Disponível em: <https://www.priberam.pt/DLPO/inef%C3%A1vel>. Acesso em: 06 de julho de 2016. <https://www.letras.com/criolo-doido/cartao-de-visita/>. Acesso em: 23 de maio de 2016. <http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000166.pdf>. Acesso em: 24 de maio de 2016. Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Disponível em: <https://www.priberam.pt/DLPO/aviar>. Acesso em: 06 de julho de 2016. <http://www.releituras.com/millor_rei.asp>. Acesso em: 25 de maio de 2016. http://machado.mec.gov.br/images/stories/pdf/contos/macn005.pdf https://www.priberam.pt/DLPO/mofar https://www.priberam.pt/DLPO/inef%C3%A1vel https://www.letras.com/criolo-doido/cartao-de-visita/ https://www.priberam.pt/DLPO/aviar http://www.releituras.com/millor_rei.asp AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM EM PROCESSO Coordenadoria de Informação, Monitoramento e Avaliação Educacional Coordenador: Antonio Celso de Paula Albuquerque Filho Departamento de Avaliação Educacional Diretora: Cyntia Lemes da Silva Gonçalves da Fonseca Assistente Técnica: Maria Julia Filgueira Ferreira Centro de Planejamento e Análise de Avaliações Diretor: Juvenal de Gouveia Ademilde Ferreira de Souza, Cristiane Dias Mirisola, Isabelle Regina de Amorim Mesquita, Patricia Barros Monteiro, Soraia Calderoni Statonato Centro de Aplicação de Avaliações Denis Delgado dos Santos, Fagner Lima Nunes Cavinato, José Guilherme Brauner Filho, Kamila Lopes Candido, Lilian Sakai, Manoel de Castro Pereira, Nilson Luiz da Costa Paes, Teresa Miyoko Souza Vilela Coordenadoria de Gestão da Educação Básica Coordenadora: Ghisleine Trigo Silveira Departamento de Desenvolvimento Curricular e de Gestão da Educação Básica Diretora: Regina Aparecida Resek Santiago Centro do Ensino Fundamental dos Anos Finais, do Ensino Médio e da Educação Profissional - CEFAF Diretora: Valéria Tarantello de Georgel Equipe de Língua Portuguesa Equipe Curricular CGEB de Língua Portuguesa e Literatura – Autoria, Leitura crítica e validação do material Angela Maria Baltieri Souza, Katia Regina Pessoa, Mara Lucia David, Roseli Cordeiro Cardoso, Rozeli Frasca Bueno Alves Autoria do material de Língua Portuguesa Mara Lucia David - 6º e 8ºanos EF; Katia Regina Pessoa - 7º ano EF; Angela Maria Baltieri Souza – 9º ano EF; Rozeli Frasca Bueno Alves – 1ª, 2ª e 3ª séries EM. Professores Coordenadores dos Núcleos Pedagógicos das Diretorias de Ensino - Leitura crítica e validação do material Ana Paula de Oliveira Lopes Vieira, Anderson Cunha, Débora de Cássia da Silva, Denise Aparecida Xavier, Dimitra Dragassakis, Giane de Cássia Santana, Gisele Szabó Despézio Ghetti, Katia Cilene Mattiazzo, Idê Moraes dos Santos, Márcia Di Giaimo Mecca, Marcos Rodrigues Ferreira, Maria Celina Maldonado Roschel, Neusa de Mello Lopes Schonherr, Patrícia dos Anjos Oliveira, Rejane Manfredi, Rosemeire França de Assis Rodrigues Pereira, Valéria Rocha Aveiro do Carmo. Representantes do CAPE – Leitura crítica, validação e adaptação do material para os deficientes visuais Tânia Regina Martins Resende
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