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Bolívia, um país estagnado pela má administração política Situada na Cordilheira dos Andes e com uma beleza natural impressionante, a Bolívia é considerada um dos país mais pobres e menos desenvolvido da América Latina, apesar de seus enormes recursos naturais. A principal fonte de recursos econômicos desse país, origina-se da agricultura, silvicultura, pesca, mineração e dos bens de produção como tecidos e vestimentas. Por outro lado, a Bolivia é rica em minerais, como: Estanho, gás, petróleo e zinco. O idioma oficial do país é o Espanhol, mas, cerca de 34 línguas indígenas são faladas em todas as regiões, porém, as línguas Aymará, Quéchua e Guarani, são as mais predominantes entre todas. Com uma população total, estimada em cerca de 10.426.160 habitantes, o índice de pobreza atinge aproximadamente 60% de seus habitantes, aos quais são distribuídos da seguinte forma: População boliviana Faixa etária (Idade) Estimativa em % Estimativa em números Meninas 0 – 14 anos 33,5 1.519.960 Meninos 0 – 14 anos 1.580.887 Homens 15 – 64 anos 61,8 2.800.457 Mulheres 15 – 64 anos 2.912.375 Idosos + de 65 anos 4.7 192.701 Idosas + de 65 anos 241.436 Entre esses, incluem-se as seguintes etnias: ameríndios , africana, asiática, européia e mestiça. Etnias Faixa etária (Idade) Estimativa em % Estimativa em números Ameríndios 55 Japoneses Brancos 15 Mestiços 28 Mulatos 2 Negros 0,1 Zambos 0,5 Mesmo estando em 2º lugar, no índice de alfabetização, se comparado ao Brasil, que é o país econômicamente mais rico do continente latino americano, ainda assim, a Bolívia está longe de ser considerado um país econômicamente desenvolvido. Isso, se deve às más políticas dos governos anteriores. Uma das principais causas para que a Bolívia não tenha se desenvolvido ao longo dos anos, é que, durante a maior parte do século XX, a Bolívia teve uma série de governos ditatoriais que não pemitiram que fossem implementadas políticas de desenvolvimento econômico e social. Essas elites governamentais eram ligadas ao capitalismo, às quais se preocupavam literalmente, em enriquecer-se de forma ilícita. Assim, permitiam que as empresas multinacionais estrangeiras pudessem usufruir de seus recursos naturais, pagando impostos irrisórios. Como exemplo, se pode mencionar que a Bolívia vendeu suas ações de Petróleo a um preço muito abaixo do verdadeiro custo, à empresa brasileira Petrobrás, por cerca de 200 milhões de dólares. Os ganhos líquido pela venda de petróleo e gás, lhes rendiam cerca de 1.200 milhões de dólares ao ano. Por outro lado, as empresas de mineração também foram vendidas às empresas americanas e inglesas, que por sua vez, também tinham enormes lucros. Outro fator que também contribuiu para o atraso do desenvolvimento da Bolívia, é que o país teve um conflito bélico com o Paraguai nos 30, pela posse da região do Chaco Boreal, situado no sudeste da Bolívia e no norte do Paraguai. Essa guerra que durou 03 anos, afetou enormemente à população mais pobre, porque o país não pôde investir na educação, na saúde e nas políticas de integração da população indígena, já que eram uma maioria nacional. Pois, o objetivo da Bolívia era ter acesso de forma mais facilitada para a locomoção de pessoas à bacia platina, com o objetivo de produzir e vender o petróleo. Esse fato, resultou que, o país sofresse um retrocesso econômico e inestabilidade política, o qual provocou uma revolução nacional no ano de 1952. Foi aí que, se criou um novo estado nacional popular e democrático. Então, pela primeira vez a população indígena teve participação na formação do Novo Estado: A instauração da reforma agrária e direito ao voto universal. Foi um período de quase uma década de estabilidade política, onde houve a integração da população indígena à sociedade e se tornaram pequenos proprietários de terras. Depois, já na década de 60, o governo revolucionário de Victor Paz Estensoro foi derrotado por um golpe militar e à partir desse período se iniciou um novo ciclo de governos ditatoriais até os anos 80.
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