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APS - Fisiologia da Mastigação e Diabetes Mellitus II

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FATORES QUE INTERFEREM NA MASTIGAÇÃO 
 Perda dentária. 
 Dor durante a mastigação. 
 Perda do tônus muscular. 
 Disfunção da articulação temporomandibular. 
 Doença periodontal. 
 Mobilidade dental. 
 Xerostomia. 
 
 
 
MASTIGAÇÃO TÍPICA 
É chamada de bilateral, onde o alimento é 
alternado em ambos os lados da boca, 
triturando o alimento transformando-o em 
partículas menores, que ligadas a saliva, 
constituem o bolo alimentar preparado para 
ser engolido. Os dentes possuem extrema 
importância nessa etapa, facilitando no 
processo da digestão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
RISCOS DE UMA MASTIGAÇÃO ATÍPICA 
A mastigação atípica pode alterar o padrão 
mastigatório e a ingestão de determinados 
alimentos importantes para a saúde, como 
aqueles ricos em fibras, interferindo na saúde 
geral do indivíduo, na funcionalidade da 
musculatura envolvida e da articulação 
temporomandibular ou ser consequência de 
alterações nessas estruturas. 
RISCOS DE UMA DEGLUTIÇÃO ATÍPICA 
As consequências mais comuns da deglutição 
atípica são a má oclusão dos dentes, 
problemas com a fala, maior incidência de 
rinite, amigdalite, queda da produção de 
saliva, aumento dos riscos de 
desenvolvimento de doenças infecciosas na 
cavidade oral. O movimento normal da língua 
dentro da boca no momento da deglutição 
associado a respiração nasal, é de extrema 
importância para o desenvolvimento 
adequado das estruturas orais, sendo assim, 
quando posicionada de forma inadequada 
durante a deglutição, as estruturas ósseas 
flexíveis são pressionadas excessivamente 
levando a uma mordida cruzada, mordida 
 
aberta, estreitamento do arco maxilar, 
vestibuloversão dos dentes anteriores e 
supraerupção dos dentes posteriores. O 
equilíbrio entre os músculos periorais, 
mastigadores e língua é necessário para que 
haja uma maneira normal de deglutição, 
qualquer desequilíbrio pode originar na 
deglutição atípica e por consequência 
acarretar a má oclusão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEGLUTIÇÃO 
 Infantil: na deglutição normal infantil a língua 
estará empurrando os rebordos das gengivas 
e os lábios. Possuem almofadas de sucção, as 
quais são descritas como densas massas 
compactas de tecido gorduroso dentro dos 
músculos masseteres. Estas ajudam a 
estabilizar a bochecha e geralmente 
desaparecem por volta dos 4 a 6 meses de 
idade. 
 
 Adulto: Sem participação dos lábios e 
bochecha, a mandíbula é elevada pelos 
músculos, os dentes se fecham juntamente e a 
língua se posiciona na cavidade bucal. 
FISIOLOGIA DA MASTIGAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
Bianchini EMG. Mastigação e ATM. In: Bianchini EMG, organizador. Fundamentos em fonoaudiologia: 
aspectos clínicos em motricidade orofacial. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan; 2005. 
p. 45-58. 
Douglas CR.- Fisiologia da mastigação. In: Fisiologia aplicada à Fonoaudiologia. Rio de Janeiro (RJ): 
Guanabara – Koogan; 2006. p.325-50. 
Douglas CR. Fisiologia da mastigação. In: Douglas CR, organizador. Tratado de fisiologia aplicada à 
fonoaudiologia. São Paulo: Robe Editorial; 2002. p. 345-68. 
FERNANDES, L. F. T.; et al. A influência da deglutição atípica no padrão craniofacial e na morfologia 
mandibular. RFO, v. 15, n. 1, p. 52-57, 2010. 
Ferreira CLP, Silva MAR, Felício CM. Orofacial myofunctional disorder in subjects with 
temporomandibular disorder. Cranio 2009; 27:268-74. 
Felício CM, Melchior MO, Silva MAMR, Celeghini RMS. Desempenho mastigatório em adultos 
relacionado com a desordem temporomandibular e com a oclusão. Pró-Fono 2007; 19:151-8. 
Gilbert GH, Foerster U, Duncan, RP. Satisfaction with chewing ability in a diverse sample of dentate 
adults. J Oral Rehabil 1998; 25:15-27. 
MARCHESAN, I. Deglutição – Diagnóstico e possibilidades terapêuticas. [S.I.; s.n.,2016] Disponível 
em: Acesso em: 23 de Setembro de 2018. 
Pereira LJ, Duarte Gavião MB, Van Der Bilt A. Influence of oral characteristics and food products on 
masticatory function. Acta Odontol Scand. 2006; 64(4):193-201. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O QUE É? 
O Diabetes Mellitus é uma síndrome de 
etiologia múltipla, decorrente da falta de 
insulina e/ou da incapacidade da mesma de 
exercer adequadamente seus efeitos, 
resultando em resistência insulínica. 
Caracteriza-se pela presença de hiperglicemia 
crônica, frequentemente, acompanhada de 
dislipidemia, hipertensão arterial e disfunção 
endotelial. O Diabetes Mellitus do tipo 2 
favorece o aumento da morbidade e da 
mortalidade por doenças cardiovasculares. A 
íntima relação entre o Diabetes Mellitus do 
tipo 2 e as doenças cardiovasculares leva à 
hipótese do "solo comum", ou seja, as duas 
apresentam mesmo componente genético e 
mesmos antecedentes ambientais, sendo a 
resistência insulínica considerada um dos 
principais possíveis antecedentes. 
INSULINA X CARBOIDRATO 
Caracteriza-se por hiperglicemia crônica com 
distúrbios do metabolismo dos carboidratos, 
lipídios e proteínas. As consequências do DM 
a longo prazo incluem danos, disfunção e 
falência de vários órgãos, especialmente rins, 
olhos, nervos, coração e vasos sanguíneos. 
Poderá existir hiperglicemia de grau 
suficiente para causar alterações funcionais 
ou patológicas por um longo período antes 
que o diagnóstico seja estabelecido. Antes do 
surgimento de hiperglicemia mantida, 
acompanhada do quadro clínico clássico do 
DM, a síndrome diabética passa por um 
estágio de distúrbio do metabolismo da 
glicose, caracterizado por valores glicêmicos 
situados entre a normalidade e a faixa 
diabética. 
RESPOSTA INSULINICA PÓS ALIMENTAÇÃO 
Embora a quantidade de carboidratos das 
refeições seja a principal determinante, ouras 
variáveis podem influenciá-la. As variáveis 
incluem o tipo do alimento ingerido, 
preparação e grau de processamento. Outras 
variáveis incluem o nível de glicemia prévio a 
refeição. O seu pico depende também do 
horário em que a refeição foi realizada. Como 
qualquer paciente diabético, o pico glicêmico 
 
será naturalmente alto e pós-alimentação 
pode chegar a mais de 700MG/ml. 
 
 
 
 
 
ALIMENTAÇÃO FRACIONADA E ESCOLHA 
DOS ALIMENTOS 
Recomenda-se que o plano alimentar seja 
fracionado em seis refeições, sendo três 
principais e três lanches. Quanto à forma de 
preparo dos alimentos, deve-se dar 
preferência aos grelhados, assados, cozidos 
no vapor ou até mesmo crus. Os alimentos 
diet, light ou zero podem ser indicados no 
contexto do plano alimentar e não utilizados 
de forma exclusiva. Devem-se respeitar as 
preferências individuais e o poder aquisitivo 
do paciente e da família. 
 
O QUE FAZER EM CASO DE HIPOGLICEMIA? 
Uma vez detectada a hipoglicemia, ela pode 
ser facilmente tratada pelo próprio paciente 
ou pais de uma criança. Hipoglicemia leve (50 
- 70 mg/dl) pode ser tratada com 15 gramas 
de carboidrato, que equivale a 150 ml de suco 
comum ou refrigerante comum ou 1 colher de 
sopa de açúcar. Se a próxima refeição não for 
acontecer dentro do período de uma hora, um 
pequeno lanche deve ser feito imediatamente 
após o episódio da hipoglicemia. É importante 
que o paciente esteja treinado a não super 
tratar a hipoglicemia, especialmente 
utilizando chocolates, bolos e sanduíches. 
DIABETES MELLITUS TIPO II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
American Diabetes Association (ADA). Nutrition Recommendations and Interventions for Diabetes-2006. 
Diabetes Care. 2006;29:2140-57. 
American Diabetes Association. Standards of Medical Care in Diabetes. Diab Care. 2014 Jan;37(Suppl 
1). 
Beaser RS, Jackson R. Joslin's Diabetes Deskbook, A Guide for Primary Care Providers. 2. ed., 
Excerpt 1: What Are the Five Steps to Patient Adherence? Diabetes in control, v.75,2012. 
Ceriello A, Motz E. Is oxdative stress the patogenic mechanism underlying insulin resistance, diabetes, 
and cardiovascular disease? The common soil hypothesis revised. Arterioscler Thromb Vasc Biol. 2004; 
24(5):816-23. 
Sociedade Brasileira de Diabetes. Consenso Brasileiro sobre Diabetes 2002. Diagnóstico e classificação 
do diabetes melito e tratamento do diabetes melito tipo 2. São Paulo; 2003. 
Sociedade Brasileira de Cardiologia. I Diretriz Brasileira de Prevenção Cardiovascular. 2013 101(6) 
(Suppl 2). 
World Health Organization. Definition, Diagnosis and Classification of Diabetes Mellitus and its 
Complications. Report of a WHO Consultation. Part 1: Diagnosis and Classification of Diabetes Mellitus. 
1999. 
World Health Organization (WHO). Diet, nutrition and the prevention of chronic diseases. Report of a joint 
FAO/ WHO Expert Consultation. Geneva: Technical Report Series 916, 2003.

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