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Apostila 1 Densitometria19

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1 
 
Apostila de Densitometria Óssea 
Prof. Janine Bispo Lima 
 
História da Densitometria Óssea 
 
Em 1920 foi o início dos estudos sobre os ossos através de métodos não invasivos. 
Em 1950 após vários estudos, perceberam que o carpo (punho) era útil para estudo de 
massa óssea devido apresentar poucos tecidos moles. 
Em 1963 o Físico John Cameron tornou oficial a criação do densitômetro 
 
História Ciência Básica 
 
• Histórico – Primeira Geração 
 Single Photon Absorphiometry (SPA) 
 Criado em 1963 
 Primeira técnica a usar absormetria 
 Utilizava fótons gama de uma única energia do I125 e Am241 
 Muito artefato na imagem, gerada na atenuação causada pelas partes moles. 
 Único feixe de energia duração de 20 a 30 min 
• Histórico – Segunda Geração 
 Dual Photon Absorphiometry (DPA) 
 Radioisótopo (Gd153) emitia fótons gama de duas energias 
 Evitar a atenuação dos tecidos moles. 
 Dois níveis de energia com tempo de aquisição de 15 a 20 min 
• Histórico – DXA 1 
 Dual X-Ray Absorphiometry (DXA) 
 Primeiro modelo fabricado pela Hologic em 1987 
 Utiliza uma fonte de Raio-X ao invés de um radio isótopo 
 Feixe único e colimado, alinhado a um detector (Pencil Beam). 
 Aumento da precisão de 3 a 6% do DPA para 0,8 a 1,5 no DXA 
Redução: 
2 
 
 - Tempo de exame 
 - Dose de radiação 
 - Artefatos de imagem 
 
• Histórico – DXA 2 
 Utiliza um feixe em forma de leque Dual X-Ray (Fan Beam), sensibilizando uma série 
de detectores 
 Aquisições mais rápidas 
 Maior resolução. 
 
O colimador pode apresentar um feixe único ou leque de feixes ; no caso do feixe único ou 
PENCIL BEAM os movimentos são lineares de um lado para outro. E no caso do leque de 
feixes ou FAN BEAM o movimento é único de varredura sobre o paciente, com menor 
tempo. Dose de radiação do exame é de somente 1 a 3 MSV, dependendo do local da 
aquisição 
 
 
O que é Densitometria Óssea? 
É um exame que detecta a densidade mineral óssea, ou seja, o grau de 
osteoporose. 
É realizado através de um aparelho capaz de medir a massa e a resistência óssea 
e dimensionar o risco de fratura. 
O exame demora apenas 15 minutos. É fácil, indolor, seguro, não requer nenhum 
preparo especial e nem jejum. Deve-se usar uma roupa que não tenha botões, zíper ou fivelas 
de metal. 
3 
 
 
 
Qual a importância do exame? 
 
Detecta a baixa densidade óssea antes de ocorrer fratura. 
Confirma um diagnóstico de osteoporose em pessoa que já teve fratura 
Determina taxa de perda óssea quando o teste é feito anualmente. 
O controle do tratamento é feito por exames periódicos, de acordo com as recomendações do 
médico. 
 
Manifestações clinicas (sinais e sintomas) 
Dor lombar especifica 
Limitação física para realizar os afazeres normais e habituais 
Diminuição da estatura 
Encurvamento do tronco para frente (como mostra a foto abaixo); 
 
CAUSAS DE OSTEOPOROSE 
Qualquer fenômeno que leva ao aumento do número de profundidade das lacunas de 
reabsorção ou que impeça ou prejudique o preenchimento das mesmas pode levar a 
osteoporose. 
Osteoporose é a diminuição global da massa óssea com o comprometimento da 
microarquitetura trabecular e conseqüentemente da susceptibilidade a fraturas. 
 
 
4 
 
 
 
 
 
rose 
 
 
 
Os possíveis fatores de risco: 
 Ser mulher: devido a mesma possuir menos quantidade de massa óssea que o sexo 
masculino. 
 Raça branca ou Asiático: comparados a raça negra, possui entre 6% e 13% menos de 
massa óssea respectivamente. 
 História familiar de osteoporose: maior probabilidade de se adiquirir a doença devido o 
fator genético. 
 Doenças renais crônicas: maior excreção de cálcio pelos rins 
 Uso de determinados medicamentos: corticóides, anticonfusivos e hormônios para 
tireode 
 Menopausa precose: perda do hormônio estrogênio aumenta a atenuação dos 
osteoclastos reabsorvendo o osso. 
 Baixo peso corporal 
 Tabagismo e alcoolismo: impedem muito a absorção de cálcio pelo organismo. 
 Atividade física inadequada 
 Fraturas prévias 
 Baixa ingestão de cálcio 
 
Prevenção 
 
 
 
Quando certos fatores de risco estão presentes, a probabilidade de apresentar 
osteoporose aumenta. 
A osteoporose pode ser evitada se a perda óssea for detectada cedo, por meio do 
exame de densitometria óssea. Como prevenção, deve-se evitar os seguintes fatores de risco: 
5 
 
• Perda de hormônios na menopausa. 
• Deficiência de cálcio 
• Falta de atividade física 
• Bebidas alcoólicas e fumo. 
• Determinados medicamentos. 
 
 Mesmo com osteoporose, pode-se ter uma vida ativa e confortável, desde que siga 
as orientações médicas e faça algumas adaptações no estilo de vida. 
• Caso você tenha osteoporose, seu médico pode lhe recomendar um tratamento 
adequado: dieta rica em cálcio, um programa regular de exercícios apropriados e outros 
medicamentos, se necessário. 
 
Contraindicações 
 
• Se o paciente fizer uso de medicação com CÁLCIO, suspender por 02 dias antes do 
exame. 
• Se o paciente fizer uso VITAMINA D, suspender por 02 dias antes do exame. 
• Se tiver realizado exame com injeção de contraste ou algum exame contrastado e 
exames de medicina nuclear, aguardar até 2 semanas. 
• Gestantes ou com suspeita de gravidez 
 
Recomendações 
 
 
Há muitas coisas que você pode fazer para evitar ou controlar sua osteoporose: 
• Evite carne vermelha, refrigerantes e sal; 
6 
 
• Tenha uma dieta rica em cálcio (leite e seus derivados e verduras verdes, 
salmão); 
• Evite álcool, café e cigarro; 
• Não importa a sua idade, nunca é tarde para começar um programa de exercícios. 
 
 
 
Proteção Radiológica em DXA 
 
Dose para o paciente: 
• Muito pequena se comparada a outros exames radiológicos 
Dose para o operador: 
• Ainda menor 
• Pode ser difícil de ser detectada 
 
Segurança da Radiação em DXA 
TEMPO 
• Minimizar tempo de exposição evitando repetições desnecessárias. 
DISTÂNCIA 
• Para o operador: manter uma distância segura da fonte. 
BLINDAGEM 
• Use barreiras de proteção apropriadas quando necessárias. 
• Importante em salas com dimensões fora do recomendado, com a central de 
comando próxima da mesa de exame. 
 
7 
 
FUNÇÕES, ARQUITETURA E COMPOSIÇAO DO OSSO. 
 
A Osteoporose acontece por conta do seguinte mecanismo: os ossos são compostos por 
uma matriz, nessa matriz são depositados os complexos minerais de cálcio. Os ossos estão 
em constante processo de renovação. Nesse processo, existem dois tipos de células. As 
células chamadas osteoclastos e osteoblastos. As células osteoclastos são encarregadas de 
absorver as células envelhecidas dos ossos. As células osteoblastos tem a função de 
reconstituir novas áreas nos ossos, resumindo, ossos novos. Esse processo é permanente e 
possibilita a renovação do osso quando acontecem fraturas. 
Com o passar do tempo, esse processo falha. A absorção das células velhas aumenta e 
formação de novas diminui. O resultado é que os ossos se tornam mais porosos, ou seja, 
com muitos espaços vazios. Dessa forma, os ossos perdem resistência. Com a perda leve 
de massa óssea é caracterizado como Osteopenia e as perdas maiores caracterizado como 
Osteoporose. Quando acometido pela osteoporose, o indivíduo sofre fraturas espontâneas 
ou com pequenos impactos. 
 
Arquitetura Óssea 
O osso está organizado em microarquitetura óssea que podemos definir como 
tecidos ósseos. Existem dois tipos de tecidos ósseos no esqueleto humano, são eles: tecido 
trabecular e o tecido cortical. 
Trabecular pode ser um osso poroso e o que o torna mais sensível à alteração 
metabólica, ou seja, são os primeiros ossos onde ocorre à demanda de cálcio Ex: as 
vértebras. 
O tecido cortical tem como característica principal ser um osso compacto. É uma 
sólida arquitetura que atua como suporte de cargas longitudinais. Ex: os ossos longos como 
a tíbia. 
Composição Óssea 
O tecido ósseo é compostopor três frações básicas são elas: 
Fração Orgânica: é representado por uma malha protéica, conhecida também 
como matriz orgânica ou matriz protéica onde fixam outras duas frações. O colágeno tipo I é 
composto de 90 a 95% desse tipo de proteína os demais 10% são compostos de proteínas 
não-colágenos. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Osteoclasto
http://pt.wikipedia.org/wiki/Osteoblasto
8 
 
A incorreta formação da fração orgânica pode levar a distúrbios graves tornando 
os ossos quebradiços. 
Fração Celular: no processo de formação do tecido ósseo, temos três células 
importante que são elas: Osteoclastos, Osteoblastos e Osteócitos. 
Osteoclastos: É responsável pela degradação da matriz óssea. 
Osteoblastos: São células pequenas que tem como função principal à síntese 
de colágeno, ou seja, são células construtoras após a destruição das células velhas pelos 
osteoclastos, os osteoblastos entram em ação. 
Osteócitos: São células principais dos ossos, participam da reabsorção óssea, 
ou seja, são envolvidas por cálcio e reabsorve o mesmo. Serve como uma rede viva de 
comunicação do osso por ter numerosos prolongamentos finos de seu citoplasma, faz com 
que substâncias protéicas e minerais trafegam pelo interior dos ossos. 
Fração Mineral: importantíssimo para as nossas funções motoras, sem os 
componentes minerais os nossos ossos seria extremamente elásticos e flexíveis. A porção 
mineral é composta de: 
 Fosfato de cálcio (85%) 
 Carbonato de cálcio (10%) 
 
ANATOMIA DOS SÍTIOS DE INTERESSE 
• TIPOS BÁSICOS DE OSSOS 
 CORTICAL (Compacto) 
- Denso e estruturado para suportar carga e resistir a movimentos de torção (ossos 
longos e chatos) 
 TRABECULAR (Esponjoso) 
- Preenche os espaços internos, estruturado para suportar cargas compressivas (vértebras e 
extremidades dos ossos longos). 
 ESPONJOSO 
- Corresponde a cerca de 20% do tecido ósseo total 
- Coluna: 66% de osso esponjoso 
- Grande trocanter: 50% de osso esponjoso 
- Rádio Ultradiscal: 66% de osso esponjoso 
9 
 
- Calcâneo: 95% de osso esponjoso 
 CORTICAL 
- Corresponde a cerca de 80% do tecido ósseo total 
- Rádio 33% cortical 
- Colo femoral: 75% cortical. 
 
- METABOLISMO E REMODELAMENTO ÓSSEO 
- Nos últimos anos a densitometria óssea tem contribuído para um entendimento 
acerca do mecanismo da regulação metabólica óssea. Principalmente da relação de 
equilíbrio entre as células ósseas osteoclastos e osteoblastos, além desse fenômeno, 
o nosso organismo produz outras substâncias que atuam como verdadeiro regulador 
de atividades celulares que, estão intimamente ligados a vitaminas e hormônios 
produzidos por varias glândulas endócrinas 
FUNÇÕES DOS OSSOS 
É muito comum pensarmos que o osso humano não passa de material inerte e 
sólido e que o esqueleto é responsável pela função mecânica de locomovermos, estamos 
enganados no que diz respeito a isso, pois o mesmo é responsável por três funções de 
suma importância ao nosso organismo, são eles: 
Função Motora 
Os ossos longos do corpo funcionam como verdadeiras alavancas por meio de 
ações musculares e através de articulações são capazes de enviar comandos possibilitando 
a nossa locomoção. 
Função Protetora 
Alguns órgãos são sensíveis a agressões e traumas do cotidiano outros 
conseguem se adaptar razoavelmente a tais situações, porém os órgãos que são sensíveis 
precisam de uma proteção toda especial e ai que entra o esqueleto como protetor a esses 
órgãos, vejamos alguns exemplos: 
 os ilíacos que é a bacia 
 a caixa craniana que é o crânio 
 o gradil costal que são as costelas 
10 
 
 
Essas estruturas ósseas protegem as vísceras pélvicas, o cérebro e os órgãos 
internos do tórax como o pulmão e o coração respectivamente. 
Função Metabólica 
O esqueleto humano tem como função ser local de armazenamento de cálcio e 
sais minerais e também fósforo durante a gravidez. 
 
Substância que regulamentam o metabolismo ósseo 
Vitamina D: tem papel importante para regulação do metabolismo ósseo, encontrada na luz 
solar, em contato com o corpo passa por um processo de ativação, onde absorve ao cálcio 
do intestino levando a corrente sanguínea. 
Estrógeno e Testosterona: hormônio sexual que estimula diretamente o osteoblasto é o 
estrógeno, que é hormônio sexual feminino. A testosterona (hormônio masculino) é 
estimulada indiretamente. 
PTH: hormônio da paratireóide, importante, pois quando o organismo não consegue 
reabsorve cálcio que é ingerido pelo corpo, este hormônio vai estimular os osteoclastos a 
reabsorver o cálcio para o sangue. 
Calcitonina: contra põem ao paratormônio toda vez que o sangue possui elevadas taxa de 
cálcio, este hormônio inibe a produção de osteoclasto, ou seja, mandando parar de atuar. 
 
 
OSTEOPENIA / OSTEOPOROSE 
Condição física característica pela diminuição da densidade mineral, 
principalmente de cálcio e fósforo dos ossos, precursora da osteoporose. Classifica-se 
osteopenia quando a massa óssea é de 10% a 25% menor que a considerada normal. Mais 
do que isso, classifica-se como osteoporose. 
 
11 
 
 
 
 
 
O que é Osteoporose? 
 
Osteoporose significa “poros nos ossos”. Uma pessoa com osteoporose pode sofrer fraturas 
com facilidade, porque seus ossos ficam sensíveis a qualquer esforço, podendo ocorrer 
inclusive fraturas espontâneas. 
Normalmente, a parte interna do osso parece uma esponja. Com a 
osteoporose, os buracos na esponja começam a ficar maiores, com paredes mais frágeis. Os 
ossos ficam com menor resistência, portanto, muito mais propensos às fraturas. 
12 
 
A osteoporose progride sem sintomas ou dor, até que ocorra alguma fratura. As 
partes mais vulneráveis às fraturas são: bacia, colo do fêmur, coluna e punho. 
A osteoporose afeta mais da metade da população feminina acima de 65 anos. Nos homens, a 
proporção é de um para cada cinco mulheres. 
Embora possa se manifestar, também, em mulheres mais novas, as causas da 
osteoporose estão mais relacionadas à menopausa e à idade avançada. 
As conseqüências da osteoporose incluem: dor, deformidade na coluna (formação de 
corcunda) e diminuição da altura, invalidez e perda de independência de locomoção (no caso 
de algumas fraturas). 
 
 
 
Metodologia e critérios diagnósticos 
 
A técnica baseia-se na atenuação, pelo corpo do paciente, de um feixe de radiação 
gerado por uma fonte de raio X com dois níveis de energia. Este feixe atravessa o indivíduo no 
sentido antero-pósterior é captado por um receptor. O programa calcula a densidade de cada 
amostra a partir da radiação que alcança o receptor em cada pico de energia. O tecido mole 
(gordura, água, músculos, órgãos viscerais) atenua a energia de forma diferente do tecido 
ósseo, permitindo a construção de uma imagem da área de interesse. 
13 
 
 
 
O exame fornece o valor absoluto da densidade mineral óssea da área estudada. 
Embora densidade seja uma medida volumétrica e a BMD em posição antero-posterior, que é a 
mais comumente utilizada, seja o resultado do conteúdo mineral ósseo dividido pela "área" e 
não por "volume" de osso, existe uma grande correlação entre a densidade por "área" e a 
densidade real, volumétrica, medida por tomografia computadorizada. 
O laudo também fornece o número de desvios padrão do resultado obtido em 
relação à média de adultos jovens, população que representa o pico de massa óssea. Este 
desvio padrão, ou T-score, é usado para definir o diagnóstico de osteoporose segundo os 
critérios da Organização Mundial da Saúde: valores até (-1) são considerados normais, valores 
entre (-1,1) e (-2,4) definem osteopenia e valores (-2,5) diagnosticam osteoporose. Mais de 
90% dos indivíduos com fraturas a mínimos traumas ou atraumáticas têm valores de densidade 
mineral óssea além de -2,5 desvios padrão da média de adultos jovens e esta é a razão para 
que este valor de corte fosse escolhido para o diagnóstico de osteoporose, mesmo naausência 
de fraturas. Para cada desvio padrão abaixo da média, eleva-se de 1,5 a três vezes o risco de 
fraturas osteoporóticas, dependendo do sítio ósseo analisado. 
 
Radioproteção 
 
 A dose de radiação que o operador recebe, mantendo-se a um metro da mesa 
quando o aparelho estiver em funcionamento, está nos mesmos níveis da radiação ambiental. 
O paciente recebe uma dose de 6,7 a 31uSV no exame de coluna lombar ou fêmur e uma dose 
ainda menor no exame de corpo total. Para compreendermos a magnitude destes valores, 
14 
 
basta compararmos com uma tomografia (1000uSv) ou com um exame radiográfico de tórax 
(60 a 200 uSv). 
 
 
INICIANDO O EXAME 
 Após realização do(s) teste(s) iniciamos a rotina. 
Verificamos se a sala de exame está preparada para receber os pacientes, 
certificando se: 
1-temperatura --------- 18 a 25 graus ( sem variação nas 24 hs ) 
2-umidade--------------- 20 a 80% ( sem variação nas 24 hs ) 
Com o paciente em sala identificar o mesmo, conferindo com um documento; 
nome e data de nascimento. Atentar-se ao fato de não digitar como sobrenomes; Júnior, 
Filho, Neto etc. Não identificar o paciente antes dele estar posicionado. 
Importante perguntar à paciente se já fez esse exame. 
Caso tenha feito, solicitar exames anteriores, que por sua vez ficará conosco 
para comparação (caso seja solicitado pelo médico) e entregue junto com o resultado. 
Caso seja primeira vez, tranqüilizar a mesma em relação ao exame, explicando a 
sua realização. 
Devemos lembrar dos pré - requisitos exigidos para realização do mesmo, tais 
como; a paciente não deve estar grávida, não ter recebido contraste nos últimos 3 a 6 dias. 
Questionar o paciente sobre a ingestão de cálcio, principalmente se essa 
ingestão anteceder em até 2 horas o exame de densitometria, comprometendo a imagem. 
Pedir à paciente que tire os sapatos e / ou qualquer tipo de metal que possa interferir 
no exame, tais como; fivelas, botões, sutiãs com aro metálico, roupas com zíperes, 
colchetes, e se necessário fazer uso do avental. 
 
Regiões de interesse para a densitometria 
 
A densitometria por DEXA pode avaliar a coluna lombar (PA e perfil), o fêmur 
proximal, o antebraço e o corpo inteiro com sua composição corporal. Algumas condições 
clínicas e/ou artefatos podem prejudicar ou inviabilizar o exame, tais como: realização de 
exames radiológicos contrastados (enema opaco, tomografia, EED, mielografia, etc.), exames 
de Medicina Nuclear, próteses e grampos metálicos de sutura (staples) na área do exame, 
grandes deformidades vertebrais, doença osteodegenerativa tanto em coluna quanto em fêmur, 
obesidade (> 125 kg), calcificações de tecidos moles adjacentes ou na projeção da área de 
15 
 
interesse, antecedente de fraturas, ascite e impossibilidade de posicionamento adequado. 
 
Coluna Lombar 
No recém nato, a coluna vertebral é composta de 33 vértebras, 7 cervicais,12 
torácicas, 5 lombares, 5 sacras e geralmente 4 coccígenas. 
Durante o crescimento e desenvolvimento do esqueleto as 5 vértebras sacras 
(ou sacrais) fundem-se constituindo o osso sacro, que articula lateralmente com ambos os 
ilíacos, compondo a base de sustentação do segmento vertebral como um todo. 
Também as vértebras coccígenas fundem-se, constituindo o cóccix, causalmente 
à coluna vertebral. 
Na vida adulta, portanto, temos 26 ossos sendo 24 vértebras, o sacro e o cóccix. 
Lateralmente a coluna tem uma visão curva, com aspecto de “S”, apresentando 
uma cifose torácica e duas lordoses lombar e cervical. Isto facilita o suporte do peso corporal 
além de permitir que o centro da gravidade do corpo projete-se exatamente sobre os pés, 
sendo componente fundamental do conjunto de órgãos e funções envolvidos no equilíbrio. 
Os grupos musculares para vertebrais caminham na direção longitudinal em 
relação à coluna vertebral, e juntamente com o músculo íleo-psoas; que se origina no 
segmento lombar e inserem-se nos membros inferiores, exercem papel importante na postura 
do esqueleto. O exame da coluna lombar (Fig. 2) em posição Antero-posterior avalia o 
segmento de L1 a L4, que é usado para o diagnóstico de osteoporose e que apresenta a 
melhor sensibilidade para a monitoração terapêutica. O exame da coluna lombar na projeção 
lateral permite que se excluam as estruturas posteriores dos corpos vertebrais, minimizando os 
efeitos somatórios da doença osteodegenerativa sobre a densidade mineral óssea. Porém, a 
dificuldade de se posicionar o paciente e as deformidades torácicas comuns nos idosos fazem 
com que a reprodutibilidade do exame seja inaceitável. Desta forma, o exame lateral não é 
indicado para o diagnóstico de osteoporose e é usado apenas em condições especiais. 
 
 
AQUISIÇÂO DA IMAGEM 
Verificamos, então, peso e altura e damos início ao exame da coluna. 
Posicionamos a paciente à mesa de modo que a paciente fique em decúbito 
dorsal (barriga para cima), observando que a linha central da mesa deve estar no centro da 
paciente. A cabeça deve estar abaixo da linha horizontal na cabeceira da mesa, ou seja, do 
mesmo lado em que encontra-se o braço escaneador. 
16 
 
Os braços devem ser posicionados ao longo do corpo com as mãos voltadas 
para baixo. 
Colocar as pernas do paciente sobre o bloco, para retificar a coluna lombar 
ajudando na separação das vértebras, de modo que esse bloco fique no ângulo de 60 a 90 
graus em relação à mesa. 
Inicia-se o exame, observando a imagem na tela do computador se está com 
uma boa aquisição. Se imagem ok prossegue-se o exame. Se imagem não ok, interrompe-
se o mesmo e ajusta-se a imagem, por fim reinicia-se o procedimento. 
Terminada a coluna, retira-se o bloco de apoio e prepara-se para iniciar o fêmur. 
É de grande importância certificar-se o MODO de aquisição; 
SLOW ou GORDO ( > 25 CM ) 
MEDIUM ou STANDARD-DM ( 15 – 25 cm) 
FAST ou MAGRO ( < 15 cm) 
Verificar também o parâmetro MEDIÇÃO: 
Comprimento ( cm ) ------- e largura --------- ( cm). 
IMPORTANTE: Itens a serem avaliados numa boa aquisição de coluna: 
1- Coluna deve estar centrada e retificada. 
2- As cristas ilíacas devem aparecer um pouco e devem estar alinhadas. 
3- Visualização do último par de costelas e parte de T12. 
4- Ausência de ar. 
5- Ausência de artefatos: metais e / ou próteses de silicone nas mamas e / ou 
glúteos. 
Importante saber que em relação à análise da coluna; as linhas intervertebrais 
devem se alterar o mínimo possível , movendo-se, portanto somente se necessário, pois 
desse modo à chance de minimizar um erro é grande . E a região a ser utilizada para estudo 
é L1-L4 , excluindo-se aquela(s) vértebra(s) afetada(s) por artefato(s). 
 
17 
 
 
Figura 2 - Densitometria de coluna lombar 
 
 
Fêmur proximal 
 
O quadril é uma articulação composta pelo ilíaco e o fêmur em sua porção 
proximal. Sua anatomia é composta por uma cavidade por uma cavidade profunda; o 
acetábulo e uma cabeça arredondada, que encaixadas; possibilitam que todo peso do corpo 
seja suportado. Além dessa articulação realizar movimentos de rotação, extensão e 
abdução. 
A análise do exame de fêmur proximal (Fig. 3) envolve a medida de BMD em 
três regiões: colo de fêmur e trocanter maior. O programa também nos fornece uma medida de 
todo o fêmur proximal, o fêmur total, que por ser menos dependente de posicionamento e 
apresentar um coeficiente de variação menor, pode ser muito útil no seguimento do paciente. 
AQUISIÇÂO DA IMAGEM 
Para realização do exame do fêmur, ainda com o paciente deitado, ajustar o 
suporte triangular do seguinte modo: 
Com as mãos deve-se fazer um movimento de rotação interna, observando com 
uma das mãos do lado externo da coxa, o grande trocanter, e prender o pé, cuja perna será 
analisada, na parte inclinada do suporte imobilizando o membro. O outro pé deve ficar reto / 
alinhado com o suporte do lado contra lateral, ficando a perna reta longitudinalmenteparalela a linha central da mesa. Posicionar a luz do laser aproximadamente 7,5 cm abaixo 
18 
 
do grande trocanter e no centro da perna. Esse posicionamento propicia um espaço 
suficiente entre os ossos ísquio-femural para uma análise correta. 
Observar a imagem na tela do computador se está sendo feita uma boa 
aquisição e proceder do mesmo modo conforme citado ao exame de coluna. 
Terminado o exame, retira-se o apoio dos pés e aguarda-se o retorno do braço 
escaneador. 
IMPORTANTE: Itens a serem avaliados numa boa aquisição do fêmur: 
1- Rotação da perna suficiente para análise adequada. 
2- Preservação das janelas 25 – 35 linhas na parte inferior e superior. 
3 – Retificação do fêmur. 
4 – Ausência de metal. 
5 -Fêmur direito geralmente é escolhido. No caso deste não ser adequado por 
dificuldade de posicionamento, por uso de prótese e / ou qualquer outro motivo que dificulte 
ou impossibilite a execução do mesmo, escolhe-se o fêmur contra-lateral (esquerdo). Ainda 
se este também não adequado para tal, realiza-se o exame do antebraço. 
Em relação à análise do fêmur, devemos deixar o box de análise que o aparelho 
oferece, na posição inicial alterando se necessário o mínimo possível inclusive em relação à 
rotação e aproximação ou afastamento do box à cabeça do fêmur; minimizando o erro. Outro 
item que devemos ficar atentos é aquele em relação às regiões de interesse no fêmur 
proximal , usando àquela região de menor valor. 
Estudos populacionais demonstram que a maioria dos indivíduos normais não 
apresenta diferenças significativas entre os fêmures direito e esquerdo, não havendo relação 
com o membro superior dominante. Por esta razão, o exame é realizado rotineiramente 
apenas à direita, por convenção. No entanto, como em cerca de 10% dos pacientes se 
observa uma diferença significativa maior que 1d.p. e que pode alterar o diagnóstico para 
este sítio ósseo, optamos por apresentar o resultado de ambos os fêmures. As condições 
clínicas que podem justificar esta diferença são osteoartrite acentuada em articulação coxo-
femural, doença de Paget em fêmur, seqüelas de acidente vascular cerebral ou poliomielite, 
fraturas proximais ou distais de membros inferiores e atividades esportivas. 
 
19 
 
 
Figura 3 - Densitometria de fêmur proximal 
 
Antebraço 
 
É composto por dois ossos longos denominados: rádio e ulna. Como todos os 
ossos longos possuem diáfise, metáfise, e epífises distais e proximais. Basicamente esses dois 
ossos funcionam como “articulação”. No punho, o movimento rádio e a ulna distal articulam-se 
com os ossos do carpo, ao nível do escafóide e semilunar. A mão é composta de vários ossos. 
Imediatamente abaixo dos ossos do antebraço estão ossos do carpo; que são: escafóide, 
capitato, hamato, semilunar, piramidal, trapézio, e pisiforme. E articulando com o carpo estão 
os 5 metacarpianos 
A avaliação da BMD do antebraço pode ser útil em três situações: no 
hiperparatiroisdismo primário, pois a perda óssea tende a afetar predominantemente o osso 
cortical, que pode ser avaliado de forma sensível na diáfise do rádio; quando o fêmur ou a 
coluna lombar não puderem ser avaliados, para complementação diagnóstica; e nos pacientes 
com antecedentes familiares de fratura de Colles (rádio distal), pois o fator genético é muito 
importante neste tipo de fratura. 
Três regiões são delimitadas: o rádio ultra-distal (com predomínio de osso 
trabecular), a região diafisária do rádio e ulna (com predomínio de osso cortical) e a região 
intermediária que inclui tanto osso cortical quanto trabecular. 
 
AQUISIÇÂO DA IMAGEM 
 
20 
 
Coloca-se a paciente sentada ao lado da mesa de exame, certificando que as 
costas do paciente estejam eretas e que o ombro esteja alinhado com o centro vertical do 
posicionador, mede-se o comprimento do antebraço, essa medida deve ser feita desde o 
processo estilóide da ulna (osso localizado no pulso na parte externa) até o olecrano (osso 
do cotovelo). O antebraço escolhido é o não dominante isto é, braço contrário à mão que se 
escreve. A peça de apoio (posicionador) para tal deve ser colocada sobre a mesa e deve-se 
posicionar o antebraço sobre o mesmo, 
conforme figura abaixo, sendo importante recomendar ao paciente que deixe o 
pulso relaxado e que feche às mãos de modo que com este movimento haja uma retificação 
do mesmo, o que colabora com o exame. 
Posiciona-se o feixe do laser no centro do pulso, alinhado com o processo do 
cúbito estilóide, a 1 cm abaixo do processo estilóide da ulna, prende-se o mesmo com 
velcro, mantendo a posição e finalmente inicia-se o exame. 
Verifica-se na tela do computador se a imagem que está sendo escaneada está 
adequada; observando se o membro está centralizado, retificados e paralelos e com a 
presença de uma pequena porção dos ossos da mão. Se imagem ok prossegue-se o exame. 
Caso imagem não adequada interrompe-se o procedimento, reposiciona-se e inicia-se 
novamente. 
Terminado o exame solta-se o braço do paciente e aguarda-se o braço 
escaneador retornar à posição inicial. 
Exame de antebraço deve ser realizado quando o exame de coluna e/ou exame 
do fêmur não puderem ser interpretado (s) , tais como ; pacientes obesos (acima dos limites 
especificados para o equipamento DXA usado), presença de próteses etc. 
A região do rádio 33% (às vezes chamada de rádio 1/3) é a região de interesse, 
pois outras regiões de interesse no antebraço não são recomendadas. 
 
 
21 
 
 
 Figura 4 - Densitometria de antebraço 
 
Corpo inteiro 
 
O exame do corpo inteiro, ou a composição corporal por densitometria, é o método 
de escolha para obter-se o conteúdo de gordura e massa magra (músculos, vísceras e água 
corporal) do organismo, além de fornecer a BMD total do esqueleto. É um método rápido, utiliza 
pouca radiação e discrimina pequenas variações dos componentes corporais. A análise da 
composição corporal é útil na avaliação nutricional do indivíduo, na fase de crescimento e 
aquisição de massa óssea, em programas de condicionamento físico e na evolução e no 
tratamento de muitas doenças que afetam a massa óssea. A BMD total não deve ser usada 
para o diagnóstico de osteoporose por sua pouca sensibilidade. 
 
AQUISIÇÂO DA IMAGEM 
 
Colocar a paciente sobre a mesa em decúbito dorsal (deitada de barriga para 
cima), posicionando a de modo que ela fique no centro da mesa, isto é, deve-se verificar se 
a linha central da mesma divide o paciente ao meio. 
A cabeça deve estar do mesmo lado em que se localiza o braço escaneador, 
logo abaixo da linha horizontal marcada no colchão da mesa de exame (distância de mais ou 
menos 1,5 cm da cabeça linha). Os braços devem ficar ao longo do corpo, estendidos com 
as mãos voltadas para baixo repousando sobre a mesa. 
Prendem-se os pés e pernas com auxílio dos velcros, de modo que o velcro 
menor fique na altura dos pés e o maior na altura dos joelhos, a fim de se evitar movimentos 
durante o exame. 
22 
 
IMPORTANTE: lembrar que se o paciente tiver dimensões maiores que o 
habitual, ultrapassando os limites pode-se usar como recurso, colocar as mãos sob os 
quadris (debaixo). 
Verificar na tela do computador se imagem adequada, se ok finalizar o exame e 
se não ok reiniciar o mesmo. 
Terminado o exame, retirar os velcros e aguardar o braço escaneador retornar à 
posição inicial. 
Verifique se os cortes de Corpo Inteiro estão posicionados do seguinte modo: 
1- Cabeça: O corte Cabeça está localizado imediatamente abaixo do queixo 
2- Braço esquerdo e direito: Ambos os cortes de braços passam pelas axilas e 
localizam-se o mais próximo possível do corpo. Os cortes devem separar as mãos e braços 
do corpo. 
3- Antebraço esquerdo e direito: Os cortes de ambos os antebraços são tão 
próximos do corpo quanto possível, e separam os cotovelos e os antebraços do corpo. 
4- Coluna esquerda e direita: Ambos os cortes de colunadevem ficar o mais 
próximo possível da coluna, sem incluírem a caixa torácica. 
5- Pélvis esquerda e direito: Ambos os cortes da pélvis passam pelos colos 
femorais e não tocam na pélvis. 
6-Topo da pélvis: O corte Topo da Pélvis localiza-se imediatamente acima do 
limite superior da pélvis 
7- Perna esquerda e direita: Ambos os cortes de perna separam as mãos e 
antebraços, das pernas. 
8 Entre-pernas: O corte Entre-pernas separa a perna direita da esquerda. 
 
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES 
1- Nas avaliações evolutivas é muito importante levar em consideração o modo 
de aquisição, região a ser analisada, a operadora técnica, o aparelho, e também o local de 
trabalho. Ao posicionamento da paciente à mesa deve-se ter cuidado redobrado, tentando 
deixar a imagem atual o mais igual possível da anterior. 
2- Importante saber que em relação à análise d a coluna; as linhas intervertebrais 
devem se alterar o mínimo possível, movendo-se, portanto somente se necessário, pois 
desse modo à chance de minimizar um erro é grande. E a região a ser utilizada para estudo 
é L1-L4, excluindo-se aquela(s) vértebra(s) afetada(s) por artefato(s). 
23 
 
3- Em relação à análise do fêmur, devemos deixar o box de análise que o 
aparelho oferece, na posição inicial alterando se necessário o mínimo possível, inclusive em 
relação à rotação e aproximação ou afastamento do box à cabeça do fêmur; minimizando o 
erro. Outro ítem que devemos ficar atentos é aquele em relação às regiões de interesse no 
fêmur proximal, usando àquela região de menor valor. 
4- Exame de antebraço deve ser realizado quando o exame de coluna e/ou 
exame do fêmur não puderem ser interpretado (s), em pacientes obesos (acima dos limites 
especificados para o equipamento DXA - LUNAR usado). 
A região do rádio 33% (às vezes chamada de rádio 1/3) é a região de interesse, 
pois outras regiões de interesse no antebraço não são recomendados. 
5- Contra-indicações do exame de densitometria óssea: 
a- Impossibilidade de manter o paciente em decúbito dorsal (deitado de costas 
para a mesa) 
b- Paciente com espessura excessiva na região de exame( DPX-IQ 30cm) 
c- Altura acima do permitido pelo programa para o corpo inteiro (DPX-IQ 1,96cm) 
d- Pacientes adultos com menos de 25kg ou mais de 120kg podem causar 
resultados menos exatos 
e- Uso de contraste prévio 
f- Gestante 
6- No exame de densitometria óssea , um dos ítens mais importantes é o bom 
posicionamento da paciente ao exame para sua melhor análise posterior e conseqüente um 
laudo mais preciso. 
 
 
24 
 
 
 
 
Controle de qualidade e reprodutibilidade dos exames 
 
Em aparelhos de densitometria óssea calibrados adequadamente e submetidos a 
rigorosos procedimentos de controle de qualidade, a variação do exame atribuída à máquina, 
ao operador e decorrente do posicionamento adequado do paciente está em torno de 1% para 
a coluna lombar, 1,5% para o colo de fêmur e menor que 1% para o exame de corpo total. Nos 
indivíduos osteoporóticos, a precisão é menor e o coeficiente de variação (CV%) pode alcançar 
2 a 2,5%, tanto para a coluna lombar quanto para o colo de fêmur pois, quanto menos osso, 
mais difícil é medi-lo. Em nosso serviço, avaliando 140 pacientes com média de idade de 53 
anos (34 a 81 anos), 50% normais quanto à massa óssea, 35% osteopênicos e 15% 
osteoporóticos, obtivemos um CV de 0,87% para coluna lombar e de 1,41% para o colo do 
fêmur. Deste modo, com um intervalo de confiança de 95%, variações maiores que 2,5% para 
coluna lombar e 4% para o fêmur podem ser consideradas estatisticamente significativas ou 
relevantes do ponto de vista clínico. 
Se os exames de densitometria óssea forem repetidos em máquinas de fabricantes 
diferentes, teremos que somar os erros de precisão de cada máquina, o que dificulta muito a 
interpretação dos resultados. 
 
 
Critérios para a solicitação da densitometria 
 
Na anamnese, a observação de fatores de risco associados à osteoporose não 
identifica os pacientes com osteopenia com a mesma sensibilidade que a densitometria óssea. 
Este fato é particularmente relevante na população de mulheres na perimenopausa e nos 
pacientes que apresentam condições clínicas que induzam uma osteoporose secundária. 
Quem então deve fazer um exame de densitometria óssea? De acordo com a 
National Osteoporosis Foundation (NOF), que reúne um grande número de pesquisadores de 
diversas especialidades envolvidas com osteoporose, estas são as indicações formais para o 
estudo da massa óssea: 
• Todos os indivíduos com mais de 65 anos; 
• Indivíduos com deficiência de hormônios sexuais; 
25 
 
• Mulheres na perimenopausa (pré-menopausa) que estejam cogitando usar terapia 
de reposição hormonal, para auxiliar esta decisão; 
• Pacientes com alterações radiológicas sugestivas de osteopenia ou que 
apresentem fraturas osteoporóticas; 
• Pacientes em uso de corticoterapia crônica; 
• Pacientes com hiperparatiroidismo primário; 
• Pacientes em tratamento da osteoporose, para controle da eficácia da terapêutica. 
 
Além dessas indicações, existem inúmeras outras condições clínicas que, por predisporem à 
perda óssea, são consideradas fatores de risco e justificam a avaliação. Os fatores de risco 
são: 
Antecedente genético: Inúmeros trabalhos observacionais demonstram a 
agregação familiar de menor massa óssea e a concordância deste traço em gêmeos mono e 
dizigóticos. Cerca de 70 a 80% da variação da densidade mineral óssea pode ser atribuída a 
fatores genéticos. Caucasianos e orientais apresentam maior incidência de fraturas do que 
populações negras, assim como mulheres de qualquer raça em relação aos homens. Deste 
modo, o antecedente familiar, particularmente materno, de fraturas osteoporóticas é uma 
indicação para o exame; 
Riscos ambientais: Deficiências e/ou distúrbios nutricionais como baixa ingestão de 
cálcio, baixo peso, dietas de restrição calórica, alcoolismo, excessos de sódio e proteína 
animal; consumo de cigarro; sedentarismo; longos períodos de imobilização; 
Doenças crônicas: Hipertiroidismo, tratamento do câncer diferenciado de tiróide 
com doses supressivas de T4, hipercortisolismo, insuficiência renal crônica, hepatopatias, 
doença pulmonar obstrutiva crônica, doenças de má absorção intestinal, hipercalciúria 
idiopática e artrite reumatóide. O risco de fraturas também está associado a maior risco de 
quedas, principalmente em pacientes com déficit visual, de força muscular no quadríceps e/ou 
cognitivo, alterações de marcha e disfunções neurológicas que afetem o equilíbrio; 
Uso crônico de drogas: A incidência de fraturas osteoporóticas em usuários de 
corticosteróides por mais de seis meses é de cerca de 30 a 50%. Mesmo doses pequenas de 
glicocorticóides, incluindo os inalatórios, podem causar perda óssea na maioria dos indivíduos. 
Outras drogas associadas à perda óssea são ciclosporina, bloqueadores da secreção de 
gonadotrofinas, heparina, anti-convulsivantes como hidantoína, carbamazepina e 
fenobarbitúricos e os quimioterápicos. Drogas que provoquem hipotensão postural ou 
26 
 
alterações do equilíbrio, como anti-hipertensivos, barbitúricos, benzodiazepínicos e diuréticos, 
podem aumentar o risco de quedas. 
 
 
 
 
 
 
DESENVOLVIMENTO DA MASSA ÓSSEA 
Existem dois tipos de desenvolvimento da massa óssea, ou seja, processo de calcificação 
do osso são eles: 
Intramembranoso e o endocondral que começa a se desenvolver desde quando somos 
gerados no útero até na idade adulta. Este desenvolvimento na infância e na adolescência 
chega a atingir o pico de 70% da massa óssea, os outros 30% é no período de 25 a 30 anos. 
Importante lembrar que este processo difere entre os sexos. Ex: As meninas sofrem 
aceleração no processo de desenvolvimento da massa óssea durante a puberdade, eis ai a 
resposta para o seu declínio rápido por volta dos 45 anos. 
Por outro lado os homens começam a perder massaóssea por volta do 55 a 65 anos. 
 
 
 
 
 
MÉTODOS DE INVESTIGAÇÃO DA DOENÇA 
A osteoporose é uma patologia de característica evolutiva que pode ter seu curso 
alterado negativa ou positivamente pelos meios de tratamento ou eventos contribuintes. 
Neste caso, muito freqüentemente, faz-se necessário um acompanhamento 
clinico da enfermidade (ou de pacientes com chance de desenvolvê-lo) para se balisar o 
processo decisório médico de tratamento e prevenção. 
A densitometria óssea e os chamados biomarcadores do metabolismo (exames 
de sangue e de urina) vem sendo utilizados para fornecer informações que nos permitem 
saber o perfil evolutivo desta enfermidade. 
 
 
27 
 
 
PREVENÇÃO E TRATAMENTO 
Vários são, hoje, as drogas disponíveis para o tratamento da Osteoporose. Neste 
material apenas faremos menção às mesmas para ilustração. A idéia principal que deve ficar 
é: 
 
 
 
Deve ser iniciado após o diagnóstico da doença e das suas causas. Os 
tratamentos podem ser divididos em três grupos: 
a- Produtos que diminuem a velocidade de reabsorção ou a perda óssea, 
calcitonina, bifosfonatos , anabolizantes. 
b- Produtos que aumentam a formação óssea (flúor, calcitriol, hormônio da 
glândula tireóide, hormônio de crescimento). 
c- Produtos que ajudam a fixação óssea: boro, cálcio, chá verde, cobre, fósforo , 
iodo, magnésio , manganês , vitamina A, B6, C, D, K e zinco. 
Medicamentos que interferem nos ossos : 
1- Pacientes que usaram corticóides; tais como: Diprospan, Meticorten, 
Prednisona, Solucortef e outros. 
2- Pacientes que usam antiácidos à base de alumínio; tais como: Maalox, 
Mylanta , e outros . 
3- Pacientes que tomam diuréticos no controle de pressão ou fórmula de 
emagrecimento (Lasix , Moduretic , Higroton e outros) 
4- Pacientes que usam medicamentos anticonvulsivantes; tais como: Haldol, 
Gardenal e outros . 
5- Mulheres com uso de pílulas anticoncepcionais por períodos de 20 – 30 anos. 
6- Pacientes que usam anticoagulantes tais como: Heparina , Warfarin. 
7- Fumantes: o fumo 
Existem os fatores familiares que apresentam antecedentes de osteopenia e/ou 
osteoporose que aumentam a chance de desenvolvimento da osteoporose. 
Pacientes sedentários ou seja sem atividade física têm um maior risco de 
desenvolver a doença. 
28 
 
Há alterações na dieta do paciente que aumentam o risco de osteoporose e 
portanto devem ser cuidadosamente analisadas para o tratamento e prevenção da perda de 
massa óssea. 
Alterações como desnutrição ou pouca ingestão alimentar de cálcio, vitamina D 
na fase de formação óssea, ingestão baixa de cálcio ou de vitamina D na fase adulta, alta 
ingestão de fósforo, de café, sal, açúcar, aumentam a diurese e a perda de cálcio na urina. 
Composta pelo ilíaco e o fêmur em sua porção proximal. Sua anatomia é 
composta por uma cavidade por uma cavidade profunda; o acetábulo e uma cabeça 
arredondada, que encaixadas; possibilitam que todo peso do corpo seja suportado. Além 
dessa articulação realizar movimentos de rotação, extensão e abdução. 
 
COMPOSIÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DE DENSITOMETRIA ÓSSEA 
 
Hardware 
Mesa escaneadora: consiste de uma mesa e um braço escaneador. 
A mesa contém: 
suprimentos de força 
circuitos eletrônicos 
mecanismos motorizados 
fonte de raios-X 
 
O braço escaneador consiste de um detector e um braço – suporte o qual serve 
como um cabo condutor entre o detector e a mesa. O braço escaneador inclui um painel de 
controle que é equipado com dois interruptores de posicionamento, que permitem a 
movimentação do braço examinador e detector. O interruptor BACK/FRONT (para trás 
/frente) que permite a movimentação do detector no sentido longitudinal da mesa. E o 
interruptor LEFT/RIGHT (para esquerda/direita). 
É importante saber o significado de alguns símbolos; tais como: botão de parada 
de emergência, força ligada, atenção, laser ligado, obturador aberto, raios-X ligado, cuidado 
laser. 
Computador: este armazena e analisa os dados. Tem também controles de 
comunicações entre ele mesmo e a mesa, monitor e impressora. 
Monitor: o monitor tem uma apresentação visual das telas do Software Lunar, 
das imagens escaneadas e dados escaneados. 
29 
 
Teclado: o teclado permite a comunicação com o computador. Ele é usado para 
digitar os comandos e realizar as funções do computador. 
Impressora: a impressora permite a criação de uma cópia no papel da imagem 
escaneada e da análise dos resultados. 
Software 
É o programa que utilizamos para coluna, fêmur, corpo inteiro. Este contém 
várias telas que levam você a diferentes programas operacionais. 
Equipamento de Densitometria Óssea Lunar 
 
 
PRINCÍPIOS BÁSICOS DE UM DENSITOMÉTRICO 
 
A densitometria mede a quantidade de radiação absorvida pelo corpo ou 
segmento desejado calculando a diferença entre a radiação emitida pela fonte de radiação e 
a que sensibiliza um detector de fótons. 
O princípio de dupla emissão de Raios X baseia-se no fato de que as 
características de atenuação diferem no osso e nos tecidos moles em função da energia dos 
feixes de Raios x. 
A diferença na atenuação entre o osso e o tecido mole é maior no feixe de baixa 
energia . 
Um contorno de atenuação é então formado, permitindo a quantificação do 
mineral e da massa da massa de tecidos moles (massa magra e massa gorda). 
 
Cuidados com o densitômetro 
1- Controle de temperatura igual a 18 a 25 graus para o equipamento (sem 
oscilação maior que 2 graus durante as 24 hs ). 
2- Umidade com 20 a 80 % , sem variação nas 24 hs. 
3- Poeira , fumo , névoas podem ser prejudiciais ao aparelho 
4- Corpos estranhos ( que eventualmente podem cair dentro do aparelho ) 
5- Solventes ( devem ser evitados ) na limpeza 
6- Disposição dos cabos com proteção 
7- Corrente elétrica estável 
8- Armazenamento de dados – backup 
9- Controle de qualidade (importante para detectar alterações precoces). 
10- Não deixar cair líquido no computador 
30 
 
11- Não usar força para manusear o braço escaneador 
12- Não comer na sala de exame 
 
Controle de qualidade do densitômetro 
A validade para determinar a quantidade da massa óssea depende da precisão 
de algumas medidas: 
Os dois fatores básicos que afetam a precisão são: 
a) a performance dos instrumentos usados para fazer as medidas 
b) a performance dos operadores que adquirem e analisam o exame. 
No entanto, a performance dos operadores e equipamentos precisa ser 
cuidadosamente monitorada e controlada para que se consiga informações confiáveis. 
Consequentemente o (CQ)controle de qualidade que são sempre implantados 
pelo fabricante para monitorar o processo e manter uma excelente qualidade, de modo que 
todo esse, conjunto consiste em um papel importante para a Densitometria Óssea. Por isso, 
que a precisão é importante, pois possui a capacidade do sistema em obter os mesmos 
resultados de medidas repetidas. 
Para isso, é necessária a realização de alguns testes de qualidade: 
seja enviado ao cliente; 
 
 
 
Testes de Controle Diário (QA-Quality Assurance) em Equipamentos Lunar 
Os QA nos equipamentos DEXA-LUNAR utilizam um bloco de calibração que 
possui três câmaras de material equivalente a osso de conteúdo mineral conhecido, que 
deverá ser escaneado diariamente na mesma posição. O sistema determina os valores de 
calibração scanizado das três câmaras e determina o conteúdo mineral ósseo (BMC) e o 
diâmetro de cada canal. Os valores de BMC dos três canais são os valores Standard e 
ocomputador calcula um valor de inclinação das três medidas (slope Value) para converter 
os dados do scan em resultados calibrados. 
Estes canais atuam após o detetor peak test e avaliam as condições mecânicas 
e eletrônicas da mesa de exame. Os motores movem o braço longitudinal e 
transversalmente e são testados posteriormente. O tissue value mede a câmara do bloco QA 
que contém material equivalentea tecido mole. Após os resultados dos standard values o 
31 
 
programa calcula a média (S.D) e o coeficiente de variação para cada valor encontrado nas 
câmaras de bloco de calibração. Todos os C.V. deverão ser menores que 1%. O C.V (mede 
a precisão do equipamento e deve ser bem observado após o término do QA. 
 
Teste de controle diário nos equipamentos hologic 
Nos aparelhos Hologic é recomendada a ¨scanização¨diária do fanton de coluna 
pelo fabricante. O tamanho de ROI (região de interesse) utilizado deverá permanecer igual 
dia a dia. Os resultados destes exames são introduzidos no banco de dados do controle de 
qualidade. No momento da instalação 10 scans do fanton de coluna de Hologic são 
realizados, e os dados arquivados no banco de dados do controle de qualidade, esses 
resultados são dispostos como uma linha que atravessa o gráfico do controle e servem como 
base para o sistema de calibração. 
Se ocorrer variações maiores que mais ou menos 1.5% destes resultados 
indicam problemas com o sistema. A posição quanto à calibração do equipamento pode ser 
checada pelo fator de calibração (CF) que é um número que aparece à direita ¨scanizada¨. 
Este número deverá permanecer constante, exceto quando o aparelho é recalibrado após 
reparos. 
 
Fatores de afetam a precisão 
Técnica do operador para posicionamento e análise do exame 
Calibração inadequada do equipamento 
Presença de outras fontes de radiação no ambiente 
Desconhecimento da história do paciente 
Presença de artefatos (botões,zíperes,etc) 
Endurecimento do feixe de raios-X, processo que ocorre progressivamente com 
o tempo. 
Contraste oleoso (mielografia) pode permanecer depositado no organismo por 
vários 
anos 
Calcificações na Aorta abdominal 
Cálculos Renais e Biliares 
Contrastes baritado (deve-se aguardar 5 dias para se fazer a densitometria) 
Área de análise inadequadamente selecionada 
Variação de temperatura na sala 
32 
 
Envelhecimento do detetor de cintilação 
Exames de Medicina Nuclear recentemente 
Uso recente de comprimido de cálcio 
Distorções da arquitetura esquelética: doença degenerativa discal, 
espondilolistes, cifoescoliose, fraturas vertebrais. 
 
 
PROTEÇÃO RADIOLÓGICA 
Todos os procedimentos para redução da exposição podem ser sintetizados a 
redução do tempo, distância e blindagem. 
No que diz respeito a densitometria óssea as medidas envolvidas são: 
Controle de qualidade: aferição dos equipamentos dentro do preconizado para 
cada equipamento é de fundamental importância não só para o aceite de aparelhos novos 
na sua instalação como diariamente. 
Deve assegurar de que a quilovoltagem do aparelho está correta, a leitura do 
miliamperímetro está correta, controle automático do tempo de exposição funciona 
adequadamente, usar filtros que adequadamente separem o feixe polienergético dos raios-X 
em feixe de alta e baixa energia e adequar a colimação do feixe de raios-X para redução da 
radiação espalhada. 
Distância: o operador deverá observar uma distância adequada entre o 
equipamento e o computador de aquisição das imagens, o adequado posicionamento do 
paciente antes de iniciar o procedimento implica na redução a exposição à radiação por 
tornar desnecessário reposicionamentos posteriores após varias tentativas de aquisição de 
imagens e abortamentos destas. 
Taxa de exposição para o paciente ao ser submetido à Densitometria Óssea 
Variação de 0,03 mSv a 0,30 mSv Taxa de exposição para Técnicos de 
Densitometria 
Variação de 0,01 uSv a 5,60 uSv para 1 metro e 0,00 uSv a 2,30 uSv para 3 
metros

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