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CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO JORDANA WRUCK DEL PUPPO SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO VITÓRIA 2020 JORDANA WRUCK DEL PUPPO SISTEMA MUSCULOESQUELÉTICO Portfólio apresentado ao Centro Universitário Salesiano, como requisito obrigatório para conclusão do desafio do Sistema Musculoesquelético. Professora: Michele Pereira Uliana VITÓRIA 2020 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 3 2SUBPRODUTOS ................................................................................................... 5 2.1 SUBPRODUTO 1 ............................................................................................... 5 2.1.1 SUBPRODUTO 1 ............................................................................................ 5 2.1.2 SUBPRODUTO 1 ............................................................................................ 5 2.1.3 SUBPRODUTO 1 ............................................................................................ 5 2.2SUBPRODUTO 2 ................................................................................................ 6 2.2.1 SUBPRODUTO 2 ............................................................................................ 6 2.2.2 SUBPRODUTO 2 ............................................................................................ 7 2.2.3 SUBPRODUTO 2 ............................................................................................ 7 2.3SUBPRODUTO 3 ................................................................................................ 11 2.3.1 SUBPRODUTO 3 ............................................................................................ 11 2.3.2 SUBPRODUTO 3 ............................................................................................ 11 2.3.3 SUBPRODUTO 3 ............................................................................................ 12 2.4SUBPRODUTO 4 ................................................................................................ 13 2.4.1 SUBPRODUTO 4 ............................................................................................ 13 2.4.2 SUBPRODUTO 4 ............................................................................................ 13 2.4.3 SUBPRODUTO 4 ............................................................................................ 13 3CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................... 19 REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 21 3 1 INTRODUÇÃO O corpo humano foi “projetado” para estar em movimento, que só é possível pela ação bem-sucedida do tecido muscular, direta ou indiretamente. Existem três tipos de tecido muscular: estriado esquelético, estriado cardíaco e liso, onde a função básica da célula muscular, é produzir força (ou tensão), tal função é garantida por macro e microestruturas comuns e também particulares a essas células.Assim, dentro deste contexto são abordados assuntos relacionados a aplicação de medicamentos, visto que, dentre os músculos do nosso sistema, apenas cinco são considerados apropriados para aplicação de medicamentos, além do processo de contração e a leitura de possíveis exames (LEHNEN, 2011). O tecido ósseo é um tecido conjuntivo especializado constituído por diversos tipos celulares e uma matriz extracelular mineralizada, denominada matriz óssea, sendo um dos principais constituintes do esqueleto humano. Esse tecido é constituído por células e uma matriz mineralizada, as células do tecido ósseo, se dividem em, osteoblastos, osteócitos e osteoclastos, sendo estabelecidas por apresentarem funções diferentes. Em relação a matriz óssea, ela é constituída principalmente por fibras colágenas, além disso, o osso é dividido em compacto e esponjoso e apresenta classificação macroscópica e microscópica, tais classificações são responsáveis pela sustentação, nutrição, rigidez e dentre diversos fatores desempenhados em relação aos ossos (BEU. et al, 2017). A administração de medicamentos via intramuscular é um procedimento bastante realizado, e envolve mais do que a injeção de uma solução no interior do músculo, mas uma avaliação sobre a melhor região e músculo a ser selecionado (CASTELLANOS, 1977). É extremamente importante estar atento, pois alguns fatores devem ser levados em consideração, como, dosagens corretas, tamanho da agulha e da seringa, idade do paciente, conhecimento em relação aos músculos que podem ser realizados a aplicação, evidenciando assim, qualquer erro, incluindo o local da aplicação, pode comprometer o paciente, ocasionando um possível dano aos nervos, vasos sanguíneos e ao próprio tecido muscular, portanto, é necessário estar atento e estudar os procedimentos (COREN, 2010). 4 A contração muscular é responsável pela locomoção, mas também, por vários outros tipos de movimentos do corpo e até dos órgãos internos. Esses processos fazem-se possível devido a capacidade de encurtamento das miofibrilas, que são constituídas por proteínas, sendo a actina e a miosina mais abundante (CARDOSO, 2006). A contração é definida como a ativação das fibras musculares que tendem a se encurtarem, quando o cálcio aumenta ocorre uma série de eventos que levam a interação entre miosina e actina, ocorrendo assim o deslizamento dos filamentos e o encurtamento dos sarcomêros em série, assim, denomina-se a contração muscular .Em relação ao relaxamento muscular, ele ocorre logo após uma contração, quanto por ações medicamentosas, assim, o relaxamento é denominado como um fenômeno fisiológico de distenção da musculatura, além disso, o relaxamento muscular também pode ser obtido através da prática de uma técnica de relaxamento (FERREIRA, 2005). Sabe-se que as doenças músculo- esqueléticas são muito freqüentes em todos os segmentos da sociedade, assim, pode-se citar, doenças como, reumatismo, artrite, osteoporose, poliomielite, raquitismo e entre outras, muitas delas, acometem geralmente a população mais idosa, devido ao desgaste gerado pelos ossos e cartilagem ao longo da idade, mas algumas delas, também incluem as crianças, devido falta de algumas vitaminas essenciais e entre outros fatores (CUNHA, et al. 1992). Assim, para o diagnóstico das doenças relacionadas, é necessário a realização de alguns exames, bem como, exames de sangue, ressonância, radiografia, raio-x, dosagens de cálcio, fósforo séricos e urinários são um dos principais exames, além de uma consulta com médicos especialistas, sendo possível assim decorrer e orientar sobre o possível quadro (VIEIRA, 2007). Contudo, o objetivo deste trabalho é compreender o sistema musculoesquelético e os mecanismos que estão relacionados a ele, incluindo desde função, processos e doenças que são ocasionadas. Assim, os objetivos específicos giram em torno de subprodutos realizados, onde o primeiro teve como objetivo o desenho das células do tecido ósseo e muscular, se ligando assim ao subproduto 2, que foi a realização de um documento sobre a aplicação de medicamentos injetáveis intramuscular, assim, o subproduto 3, elencou como ocorre a contração muscular e por último, no subproduto 4, foi a análise de exames e o possível diagnóstico das doenças. 5 2 SUBPRODUTOS 2.1 SUBPRODUTO 1 2.1.1 Objetivo Desenhar os diferentes tipos de células musculares e ósseas em escala microscópica e macroscópica. 2.1.2 Metodologia Foi realizado um desenho dos diferentes tipos de células ósseas e musculares em escala macroscópica e microscópica, ondeo grupo se dividu para concluir as pesquisas, o material utilizado foi, papel Chamex A4, canetas coloridas, como, marca texto e lápis, além de modelos de letras retiradas e imagens retiradas da internet que serviram como modelo e uma régua que auxiliou na margem. Para finalização do trabalho, foi utilizado o aplicativo CamScanner, para uma melhor visualização. 2.1.3 Resultados e Discussão 6 Discussão Na realização deste subproduto, foi possível compreender que, o tecido ósseo constitui-se por diversas células, juntamente com a matriz óssea, assim, elas apresentam funções diferentes, mas que são essenciais e importantes, visto que, são responsáveis pela sustentação, nutrição, rigidez e diversos papeis que são desempenhados. Ao ser realizado, obteve-se o conhecimento em relação aos tipos de tecidos presentes, que incluem, o tecidos musculares estriado esquelético, estriado cardíaco e o tecido não estriado, além das células ósseas que são divididas em, osteoblastos, osteócitos e osteoclastos, desempenhando algumas funções importantes. 2.2. SUBPRODUTO 2 2.2.1 Objetivo Identificar e realizar um documento sobre a aplicação de medicamentos injetáveis intramuscular, contendo o passo a passo. 7 2.2.2 Metodologia Realizou-se um documento sobre a aplicação de medicamentos injetáveis intramuscular , contendo os nomes dos músculos, região de aplicação e orientações e cuidados que devem ser adquiridos antes e depois da aplicação, assim, o grupo se dividiu, onde cada integrante pesquisou sobre uma determinada parte do trabalho, contudo, foram montados documentos com informações retiradas de artigos e pelos conhecimentos também adquiridos em aula , em relação as imagens contidas, foram retiradas da internet e assim, os arquivos foram enviados pelo Whatsapp na versão 2.20.202.24 e em seguida, tais informações foram transformadas em apenas um documento, que foi realizado através do Word, na versão 2007 e em seguida enviado para avaliação, via AVA. 2.2.3 Resultados e Discussão SUBPRODUTO 2 - Aplicação de medicamentos injetáveis intramuscular - nome dos músculos, região de aplicação e orientações/cuidados Componentes: Jordana, Lorraine, Luana, Vitória e Yasmin Santanna A administração de medicamentos via intramuscular é um procedimento bastante realizado, e envolve mais do que a injeção de uma solução no interior do músculo, mas uma avaliação sobre a melhor região e músculo a ser selecionado. Regiões para aplicação intramuscular de medicamentos: 8 A região muda de acordo com a idade do paciente, diferentes drogas, espessura do tecido adiposo, musculatura e atividade do paciente. Desta forma os principais locais de aplicação são nas regiões: Ventro glútea: indicado para qualquer idade, no músculo médio, para aplicação o paciente deve estar deitado em decúbito ventral ou lateral ou em pé. Aplicar a injeção no centro desse triângulo, com a agulha dirigida ligeiramente para a crista ilíaca. Se a injeção for no lado esquerdo do cliente, colocar o dedo médio na crista ilíaca ântero-superior e depois afastar o dedo indicador para formar o triângulo. Em crianças, colocar o espaço interdigital dos dedos médio e indicador na saliência rolante do grande trocánter. Da face ântero-lateral da coxa: Indicado para pacientes lactantes e crianças até 10 anos, por representarem uma maior massa muscular dessa faixa etária. O indivíduo deve estar sentado com a perna flexionada, ou deitado com o membro estendido. Agulha com um ângulo de cerca de 45°, em direção podálica, de 2,5 cm de comprimento. Dorso-glutea: Contraindicado para crianças de 0 a 2 anos de idade, maiores de 60 e pessoas excessivamente magras. Assim, o paciente deve estar 9 deitado em decúbito lateral e a aplicação deve ser somente no quadrante superior externo. O volume máximo a ser administrado segundo a faixa etária é respectivamente para crianças de 3 a 6 anos, crianças de 6 a 14 anos, adolescentes e adultos é de 1,0ml; 1,5ml-2,0ml; 2,0ml-2,5ml e 4,0ml. Deltoidiana: Contraindicado para menores 10 anos e adultos com pequeno desenvolvimento muscular. O paciente deve estar sentado ou deitado, com o antebraço flexionado sobre o tórax. Medir quatro dedos abaixo do acrômio.menores de 10 anos e adultos com pequeno desenvolvimento muscular. Região compreendida num retângulo na região lateral do braço, iniciando com a extremidade mais inferior do acrômio, devendo-se respeitar a distância de 3 a 5 cm abaixo do acrômio, e terminando no ponto oposto à axila, a 3 a 3,5 cm acima da margem inferior do deltóide. Músculo deltóide Indicações: Não atingir a clavícula, o úmero, o acrômio, a artéria e veias braquiais e o nervo radial. Para o local de injeção se traça uma linha imaginária através da axila e outra ao nível da borda inferior do acrômio. 10 Além do local adequado para aplicação é necessário também alguns cuidados como: • Limpar a pele com algodão e álcool, e aguarde a pele secar; • Agarrar suavemente a pele do local da injeção com os dedos polegar e indicador, da sua mão não dominante; • Posicionar a seringa em um ângulo de 90 graus em relação à epiderme, com o bizel da agulha lateralizado. • Inserir a agulha rápida e firmemente através das camadas dérmicas, profundamente até o músculo; • Massagear o músculo relaxado para ajudar a distribuir a medicação e ajudar a promover a absorção. • Após a injeção, remover a agulha em um ângulo de 90 graus; Técnica usadas após a injeção: • Massagear o local, o que ajuda a espalhar o líquido e alivia a queimação • Outra técnica que pode ser usada é fazer compressa de água quente, que também ajuda a alastrar e aliviar a dor. 11 Discussão Ao ser realizado este subproduto, obteve-se o conhecimento esperado a cerca da aplicação de medicamentos injetáveis intramuscular, juntamente com o nome dos músculos, região de aplicação, orientações e cuidados que devem ser adquiridos antes e após a aplicação. Assim, após ser estudado e realizado algumas pesquisas por meio de artigos, compreendeu-se que, há tipos de músculos onde deve ser realizada a aplicação, sendo eles, o músculo deltóide, dorso-glutea, face ântero- lateral da coxa e ventro-glútea, onde cada um dos músculos indicados, apresentam contra-indicações e dosagens a serem administradas, visando assim a aplicação correta do mesmo, contudo, conclui-se também que há maneiras de serem realizadas a aplicação antes e depois, considerando a higienização e massagem do local obtendo, assim, alívio, além de ajudar a espalhar o líquido no local da aplicação. 2.3 SUBPRODUTO 3 2.3.1 Objetivo Criar um vídeo explicativo sobre a como ocorre a contração muscular 2.3.2 Metodologia Criou-se um vídeo explicativo a cerca de como ocorre a contração muscular, assim, o grupo se dividiu e foi realizado um roteiro no aplicativo Word, na versão 2007, contendo as explicações e a divisão de falas, o que facilitou para a montagem do vídeo. O roteiro foi enviado via Whatsapp, na versão 2.20.202.24, e em seguida os componentes do grupo gravaram as respectivas falas contidas no roteiro, encaminhando assim pelo Whatsapp. Para a conclusão e montagem do vídeo, foi utilizado o aplicativo de edição de vídeo, Animaker, contendo animações e imagens que foram retiradas da internet, além de gifs para melhor entendimento e visualização. 12 2.3.3 Resultados e Discussão https://www.youtube.com/watch?v=Y2cBVUkUbzY&feature=youtu.be Discussão https://www.youtube.com/watch?v=Y2cBVUkUbzY&feature=youtu.be 13 Após concluir este trabalho, pode-se notar melhor entendimento em relação a contração muscular e como ela ocorre, podendo definir que a contração muscular refere-se ao deslizamento da actina sobre a miosina nas células musculares, permitindoos movimentos do corpo e as fibras musculares contém os filamentos de proteínas contráteis de actina e miosina, dispostas lado a lado, assim, tais filamentos se repetem ao longo da fibra muscular, formando o sarcômero. Contudo, sabe-se que não ocorre apenas contração do músculo, mas há também um período de relaxamento, que ocorre logo após uma contração, quanto por ações medicamentosas, assim, o relaxamento é denominado como um fenômeno fisiológico de distenção da musculatura, e que pode também ser obtido através da prática de uma técnica de relaxamento. 2.4 SUBPRODUTO 4 2.4.1 Objetivos Analisar dois casos clínicos e realizar a resolução do mesmo 2.4.2 Metodologia Realizou-se a análise de dois casos clínicos que foram disponibilizados, contendo informações sobre o caso e perguntas a serem respondidas, assim, o documento foi enviado via Whatsapp, na versão 2.20.202.24 e houve uma organização em relação a divisão das partes do trabalho, onde cada integrante ficou responsável por responder determinada pergunta, tais respostas foram elaboradas por meio de pesquisas em artigos, assim, para a finalização e conclusão do trabalho, foi criado um documento no Word, na versão 2007 e enviado para a avaliação. 2.4.3 Resultados e Discussão 14 SUBPRODUTO 4 – RESOLUÇÃO DE CASOS CLÍNICOS Componentes: Jordana, Lorraine, Luana, Vitória e Yasmin Santanna CASO 1: Uma mulher negra de 22 anos de idade, com história familiar de Lúpus eritematoso sistêmico (LES), relata artralgia intermitente em seus joelhos. Nega qualquer exantema facial, fotos sensibilidade, dor torácica ou falta de ar. Está convicta de que tem lúpus e solicita que se façam exames de sangue para confirmação. A. Que história adicional pode ser útil para dar suporte ao diagnóstico de lúpus como causa das artralgias dessa paciente? O LES é predominante no sexo feminino e prevalece em mulheres férteis na segunda e terceira décadas de vida e em pessoas mestiças e afro-descendentes. Além disso, é freqüente manifestações músculo-esquelético nas fases iniciais da doença, como a artralgia que compromete até 90% dos pacientes. E uma das possíveis causas são os fatores genéticos, ou seja, se o paciente é sucessível, após a interação com fatores ambientais como irradiação e infecções virais, passam a apresentar alterações relacionadas. B. Por que é essencial colher uma história sobre uso de medicamentos, ao considerar esse diagnóstico? É essencial, pois em pacientes que fazem uso de glicocorticóides (GC) em altas doses por muito tempo, pode ocorrer a necrose asséptica em muitas articulações, principalmente da cabeça do fêmur. Além disso, pode ocorrer também a perda de massa óssea, risco de osteoporose e fraturas geralmente associadas ao uso crônico de GC. C. Descreva três mecanismos possíveis de lesão tecidual induzida por auto- anticorpos no LES. 1-Lesões de pele: ocorrem em cerca de 80% dos casos, ao longo da evolução da doença. As lesões mais características são manchas avermelhadas nas maçãs do 15 rosto e dorso do nariz, denominadas lesões em asa de borboleta (a distribuição no rosto lembra uma borboleta) e que não deixam cicatriz. 2- A inflamação das membranas que recobrem o pulmão e coração são relativamente comuns, podendo ser leves e assintomáticas, ou, se manifestar como dor no peito. Caracteristicamente no caso da pleuris, a dor ocorre ao respirar, podendo causar também tosse seca e falta de ar. Na pericardite, além da dor no peito, pode haver palpitações e falta de ar. 3- Inflamação nos rins (nefrite): é uma das que mais preocupam e ocorrem em cerca de 50% das pessoas com LES. No início pode não haver qualquer sintoma, apenas alterações nos exames de sangue e/ou urina. Nas formas mais graves, surge pressão alta, inchaço nas pernas, a urina fica espumosa, podendo haver diminuição da quantidade de urina. Quando não tratada rapidamente e adequadamente o rim deixa de funcionar (insuficiência renal) e o paciente pode precisar fazer diálise ou transplante renal. D. Descreva a história natural dessa doença. Que estímulos têm sido implicados nas crises que ocorrem em sua evolução? O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença crônica e auto-imune que gera diversos quadros clínicos que se tornam uma ameaça à vida da pessoa. Sua etiologia aponta para a combinação de fatores genéticos, hormonais e ambientais, e sua incidência recai principalmente em mulheres. Acredita-se que os sentidos atribuídos ao processo de adoecer influenciam no tratamento do LES e na forma de lidar com as dificuldades desse processo. Em relação aos estímulos das implicações,um estudo mostra que, 75% das pessoas com Lúpus apresentam um comprometimento no sistema nervoso, dado constatado pela ocorrência de convulsões, perda de sensibilidade, disfunção de habilidades motoras, depressão, psicose e síndrome orgânica do cérebro. CASO 2: Uma mulher de 72 anos de idade apresenta-se na unidade de emergência após cair em casa. Ela escorregou em respingos de água na sua cozinha. Não conseguiu se 16 levantar após a queda e foi encontrada no chão da cozinha pelo seu filho, quando passou em sua casa após o trabalho. Queixa-se de dor aguda no quadril direito. No exame, apresentou esmagamento do quadril direito. A possibilidade de movimento do seu quadril direito está seriamente comprometida, com dor em ambas as rotações,interna e externa. O exame de raios X revela uma fratura de quadril e provável perda de massa óssea. A história aumenta a suspeita em direção à Osteoporose. A. Quais são algumas causas importantes da osteoporose? A osteoporose é uma doença em que há diminuição da massa óssea, o que faz com que os ossos fiquem mais frágeis, aumentando o risco de fratura. Na maioria dos casos, a osteoporose não leva ao aparecimento de sinais ou sintomas, sendo o diagnóstico realizado após a ocorrência de fraturas, por exemplo.No entanto, as principais causas estão relacionadas com, disfunção da tireóide, doenças auto- imunes, deficiência de cálcio, sedentarismo, alimentação pobre nutricionalmente, tabagismo, alcoolismo, deficiência de vitamina D e entre outros. B. Quais são as causas prováveis da osteoporose nessa paciente e a patogênese básica de cada uma delas? Como a paciente tem 75 anos ela pode ter como evidencias uma deficiência de cálcio, provocada por dieta pobre no mineral ou por alguma síndrome de má absorção (doença celíaca e inflamação intestinal, por exemplo). C. Quais são os fatores de risco para fraturas em pacientes com osteoporose? Dentre os fatores de risco para pacientes com osteoporose, destacam-se: histórico familiar da doença; história prévia de fratura;sexo feminino; idade avançada (> 65 anos); pessoas de pele branca, baixas e magras; asiáticos e caucasianos; deficiência na produção de hormônios; uso de medicamentos à base de cortisona, heparina e no tratamento da epilepsia; alimentação deficiente em cálcio e vitamina D; baixa exposição à luz solar; imobilização e repouso prolongados; sedentarismo; tabagismo; consumo de álcool; certos tipos de câncer; algumas doenças reumatológicas, endócrinas e hepáticas; menopausa precoce; IMC <19K/m²; aumento da homocisteína; entre outros. 17 D. Quais são as complicações comuns das fraturas de quadril? As complicações das fraturas do quadril incluem Osteonecrose da cabeça femoral, não união da fratura e Osteoartrite. As complicações são mais comuns entre os pacientes mais velhos com fratura do colo do fêmur com desvio. Em pacientes com fraturas do colo do fêmur, o risco de osteonecrose é maior porque a fratura frequentemente interrompe o suprimento de sangue para a cabeça do fêmur. E. Que tratamentos estão disponíveis para impedir a perda óssea? Os tratamentos disponíveis para osteoporose são divididos entre os anabolizantes e os anti-reabsortivos. Oesqueleto passa por um processo de constante renovação, em que parte do osso é reabsorvido justamente para a formação de uma massa óssea nova.Acontece que em pacientes com osteoporose, a tal reabsorção ocorre de maneira acelerada, enquanto a produção de osso novo é bem lenta. Isso ocasiona um déficit na densidade do esqueleto.Além da suplementação de cálcio e vitamina D, os compostos mais utilizados hoje são os bisfosfonatos, especialmente o alendronato, que inibem a reabsorção óssea. Outro anticorpo monoclonal, o denosumabe, já é usado para esse mesmo fim, mas sem o efeito regenerador observado no romosozumabe (Aprovado nos Estados Unidos, o remédio romosozumabe seria o primeiro a impedir a perda de massa óssea e, ao mesmo tempo, estimular a fabricação de osso). Para casos mais graves ou com intolerância aos alendronatos, há ainda a possibilidade de administração de hormônios que aumentam a densidade óssea, mas o tratamento a longo prazo leva à reabsorção. Discussão A resolução de casos clínicos desempenham um papel extremamente importante, visto que, tem como objetivo realizar um estudo profundo dos problemas e necessidades do paciente, família e comunidade, proporcionando um estudo para melhor estratégia do caso. Assim, ao ser realizado este subproduto, obteve-se conhecimentos a cerca dos casos e a solução para o mesmo, através de pesquisas realizadas, onde no primeiro caso o paciente foi diagnosticado com a doença de Lúpus eritematoso sistêmico (LES), que é uma doença crônica e auto-imune que gera diversos quadros clínicos que se tornam uma ameaça à vida da pessoa e apontam assim, para várias etiologias, https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-dos-tecidos-conjuntivo-e-musculoesquel%C3%A9tico/osteonecrose/osteonecrose-on https://www.msdmanuals.com/pt/profissional/dist%C3%BArbios-dos-tecidos-conjuntivo-e-musculoesquel%C3%A9tico/doen%C3%A7as-articulares/osteoartrite-oa 18 acometendo principalmente mulheres. Já o segundo caso, há suspeita em relação a paciente sofrer de osteoporose, devido a fatores que levam a dor aguda e fraturas e pelo movimento do quadril estar comprometido, assim, levando em consideração o saber das doenças e pelas perguntas elaboradas, foi possível realizar o estudo para resolver os casos clínicos apresentados. 19 2 CONSIDERAÇÕES FINAIS Contudo, o sistema musculoesquelético dá forma, estabilidade e movimento ao corpo humano. Ele é constituído pelos ossos (que formam o esqueleto), músculos, tendões, ligamentos, articulações, cartilagem e outros tecidos conjuntivos do corpo, além disso, ele está dividido em músculo estriado liso, cardíaco e esquelético, tendo assim como funções principais promover a movimentação, produzir células sanguíneas, proteger órgãos e funcionar como reserva de minerais. Além disso, o sistema musculoesquelético apresenta divisões em relação as células do tecido ósseo e muscular, visto isso, o subproduto 1foi desenvolvido a fim de mostrar por meio de desenhos essa visualização feita a partir dessas células, sendo realizado de uma forma microscópica e macroscópica, assim, ele proporcionou melhor conhecimento a cerca das células do tecido ósseo e muscular, sendo possível a compreensão da funções exercidas e a sua importância, assim, este subproduto se conecta ao segundo, tendo como tema proposto, a aplicação de medicamentos injetáveis intramuscular, o que permitiu um conhecimento em relação ao local e quais são os músculos que podem ser realizados a aplicação, considerando que a administração de medicamentos via intramuscular é um procedimento bastante realizado, e que é necessário alguns conhecimentos importantes, que incluem desde a higienização, dosagem, até o tamanho da água e seringa. Tais estudos são importantes, visto que, qualquer erro, pode ocasionar possíveis danos ao paciente, seguindo essa linha, o subproduto 3 foi realizado de modo a explicar como ocorre a contração muscular, onde foi evidenciado que a contração muscular é responsável pela locomoção, mas também, por vários outros tipos de movimentos do corpo e que tais processos ocorrem devido ao encurtamento das miofibrilas, constituídas por proteínas, como a actina e miosina e que além da contração, há também um momento de relaxamento dos músculos, onde ocorre logo após o músculo ser contraído e por último, o subproduto 4 foi realizado em torno da resolução de dois casos clínicos, chegando assim a conclusão de que todos os subprodutos se interligam, visto que, o sistema musculoesquelético inclui uma ramificação de assuntos e que estas, incluem várias doenças, como detectado neste último subproduto, sendo incluídas a osteoporose, condição na qual os ossos se tornam frágeis e quebradiços e a doença de LES, doença inflamatória causada quando o sistema imunológico ataca seus próprios tecidos. Contudo, conclui-se que o 20 presente desafio auxiliou aos alunos no aprendizado e conhecimento teórico e prático a respeito do sistema musculoesquelético, visto assim, que os temas abordados, e consequentemente os subprodutos, se interligam de forma bem complexa. 21 4 REFERÊNCIAS BEU, C.C.L.et al. Tecido conjuntivo, 2017 CARDOSO, MAYARA. SIstema Muscular/Actina e Miosina, 2006 CASTELLANOS, BRIGITTA ELZA PFEIFFER. Rev. Esc. Enf. USP,1977. COREN. Administração de medicamentos por via intramuscular. São Paulo, fevereiro, 2010 CUNHA, SYLVIA HELENA FERREIRA. et al. Aspectos ergonômicos e posturais em Centro de Material. Rev. Esc. Enf. USP. v. 26, n. 1, p. 87-94 , mar. 1992. FERREIRA, ALICE TEIXEIRA. Revista Neurociências V.13, N.3, (supl-versão eletrônica) SP – jul/set, 2005 LEHNEN, ALEXANDRE MACHADO. Fisiologia da atividade Motor, 2011. VIEIRA, JOSÈ GILBERTO HENRIQUE. Diagnóstico laboratorial e monitoramento das doenças osteometabólicas. J Bras Patol Med Lab. v. 43, n. 2, p. 75-82, abril 2007.
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