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AULA DE MÉTODOS DE PREÇOS DIA 13 10 2020

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UNIFG 
CURSO: CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
DISCIPLINA: MÉTODOS DE PREÇOS, CUSTO E CUSTEIO 
Prof.: Aderval Rodrigues - Aula do dia 13.10.2020 
 
Custeio ABC: o método que pode revolucionar a 
gestão da sua empresa 
 
Publicado dia 18 de maio de 2020 
Tanara Fagundes 
Umas das dificuldades pertinentes aos profissionais de finanças e controllers, é alocar corretamente os 
custos de produção. E a preocupação tem muito sentido, já que isso reflete diretamente no preço do 
produto e, por consequência, na competitividade e lucratividade da empresa. 
Por isso, é tarefa desses profissionais conhecer os diversos métodos de custeio, analisando as vantagens 
e desvantagens de cada um, para determinar qual deles melhor se adapta ao atendimento das 
necessidades e as particularidades de sua empresa. 
Dentro da metodologia de medição de custos, existem alguns modelos como: custeio por absorção, 
custeio variável, custeio ABC. 
Nesse texto vamos entender o conceito de cada um, mas principalmente vamos abordar como funciona o 
Custeio Baseado em Atividades e como aplicá-lo no seu negócio. 
À primeira vista, pode parecer um assunto um pouco complicado, mas como veremos ao longo deste 
artigo, o Custeio Baseado em Atividades é uma das melhores maneiras de identificar, analisar e 
alocar os custos da produção de uma empresa, visando a melhora no gerenciamento da 
lucratividade. 
O que você vai encontrar neste artigo: 
• Uma breve definição sobre o Método de Custeio por Absorção 
• Uma breve definição sobre o Método de Custeio Variável 
• O que é o Custeio Baseado em Atividades 
• O que são direcionadores de custos 
• Como implementar o custeio ABC na sua empresa 
• Exemplo prático de custeio baseado em atividades 
• Vantagens da aplicação do custeio ABC 
• Orçamento baseado em atividades 
• Concluindo 
Uma breve definição sobre o Método de Custeio por Absorção 
O Custeio por Absorção, também chamado Custeio Integral ou Custo Integral, recebe esse nome 
exatamente por absorver os Custos Fixos no custo final de cada produto vendido. Ou seja, o Custo por 
Absorção tem como premissa debitar ao Custo dos Produtos Vendidos todos os custos da área de 
fabricação, sejam esses custos definidos como custos diretos ou indiretos, fixos ou variáveis, de 
estrutura ou operacionais. O próprio nome do Método de Custeio por Absorção deixa claro o que precisa 
https://www.treasy.com.br/blog/rentabilidade-x-lucratividade-voce-sabe-a-diferenca
https://www.treasy.com.br/blog/rentabilidade-x-lucratividade-voce-sabe-a-diferenca
https://www.treasy.com.br/blog/rentabilidade-x-lucratividade-voce-sabe-a-diferenca
https://www.treasy.com.br/blog/custeio-abc/#uma-breve-definio-sobre-o-mtodo-de-custeio-por-absoro
https://www.treasy.com.br/blog/custeio-abc/#uma-breve-definio-sobre-o-mtodo-de-custeio-varivel
https://www.treasy.com.br/blog/custeio-abc/#o-que-o-custeio-baseado-em-atividades
https://www.treasy.com.br/blog/custeio-abc/#o-que-so-direcionadores-de-custos
https://www.treasy.com.br/blog/custeio-abc/#como-implementar-o-custeio-abc-na-sua-empresa
https://www.treasy.com.br/blog/custeio-abc/#exemplo-prtico-de-custeio-baseado-em-atividades
https://www.treasy.com.br/blog/custeio-abc/#vantagens-da-aplicao-do-custeio-abc
https://www.treasy.com.br/blog/custeio-abc/#oramento-baseado-em-atividades
https://www.treasy.com.br/blog/custeio-abc/#concluindo
ser feito: garantir que cada produto absorva uma parcela dos custos diretos e indiretos, relacionados à 
fabricação. 
E o fator fundamental para a utilização do Método de Custeio por Absorção está na correta distinção 
entre Custos e Despesas. Apenas os desembolsos relativos aos produtos vendidos (sejam eles diretos ou 
indiretos) deverão ser alocados no Custo dos Produtos Vendidos. Todas os demais desembolsos 
(Despesas Administrativas, Despesas Financeiras, Investimentos, etc.) devem ficar de fora da 
composição. 
Uma breve definição sobre o Método de Custeio Variável 
O Método de Custeio Variável (também conhecido por Método de Custeio Direto) é um dos Métodos de 
Custeio mais conhecidos e utilizados entre as empresas, principalmente aquelas que trabalham no 
modelo industrial ou comércio. E um dos principais motivos para isto é sua simplicidade e objetividade, 
já que nesse método, somente são apropriados como custos de fabricação os custos variáveis, diretos e 
indiretos. Os custos fixos, pelo fato de existirem mesmo que não haja produção, não são considerados 
como custo de produção e sim como despesas. 
O sistema de custeio variável fundamenta-se na separação dos custos em custos variáveis e fixos, isto é, 
em custos que oscilam proporcionalmente ao volume da produção/venda e custos que se mantêm 
estáveis perante volumes de produção/venda oscilantes dentro de certos limites. Esse sistema produz 
informações importantíssimas como a margem de contribuição (contribuição marginal) e é o sistema 
que proporciona os subsídios necessários para a tomada de decisões nas empresas. 
O que é o Custeio Baseado em Atividades 
O Custeio Baseado em Atividades parte do princípio que os custos de uma empresa são gerados pelas 
atividades desempenhadas nela e que essas atividades são consumidas por produtos e serviços 
gerados nesta mesma empresa. Essa metodologia permite mensurar com mais exatidão as despesas e 
os custos indiretos — aqueles que não estão diretamente ligados à produção —, por meio da análise das 
atividades, dos seus geradores de custos e dos utilizadores. 
Parece confuso? Calma, vamos utilizar o exemplo de uma fábrica de roupas para explicar direitinho. 
Nesta fábrica de roupas são produzidas camisetas e camisas e são desenvolvidas, entre tantas outras, 
as atividades de comprar materiais, cortar e costurar. Aplicando o método de custeio ABC a esta 
produção, é possível identificar o valor de quanto o produto camiseta usa da atividade de comprar 
materiais, por exemplo. Veremos como chegar a esse número daqui a pouco. 
Antes, vamos esclarecer que o ABC é um método de rastrear os custos das atividades realizadas por 
uma empresa e de verificar como essas atividades estão relacionadas para a geração de receitas e 
o consumo de recursos. Seu principal objetivo é amenizar as distorções provocadas pelo uso do rateio 
arbitrário. 
Essa metodologia, desenvolvida pelos professores norte-americanos Robert Kaplan (o mesmo que criou 
o Balanced Scorecard) e Robin Cooper, da Harvard Business School, pode ser considerada uma 
evolução de outros sistemas de medição de custos. Isso porque ela surgiu justamente para suprir as 
necessidades das empresas por informações mais detalhadas quando duas variáveis fundamentais da 
produção fabril começaram a mudar: o aumento da participação dos custos indiretos na composição dos 
custos totais e o aumento da diversificação dos produtos e processos. Com isso, calcular os custos da 
forma tradicional já não respondia questões ligadas à gestão estratégica do negócio, que busca a 
melhoria contínua dos processos, da qualidade e do desempenho da empresa como um todo. 
Mas é importante ressaltar que os cálculos feitos pelo método de custeio ABC não são aceitos pela 
legislação societária e fiscal. Portanto, eles devem ser usados para a gestão e o controle interno da 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Margem_de_contribui%C3%A7%C3%A3o
https://www.treasy.com.br/blog/balanced-scorecard-bsc
https://www.treasy.com.br/blog/excelencia-na-gestao-empresarial
empresa, o famoso “gerencial”. Como consequência, auxiliarão no gerenciamento orçamentário e na 
prestação de contas também. 
Bom, agora que o conceito de custeio ABC foi explicado, vamos entender mais um item importante 
desta metodologia: os direcionadores de custos. 
O que são direcionadores de custos 
O direcionador de custos, no popular da controladoria chamados de “driver de custeio”, pode ser 
definido como uma transação que determina a quantidade de trabalho aplicada em uma atividade para 
saber o seu custo, assimcomo a quantidade de atividade usada para a produção de um produto ou a 
entrega de um serviço. Ele é classificado em duas categorias: 
• Direcionador de custos de recursos: sua função é rastrear e identificar o quanto cada atividade 
consome de recursos. Para isso, este direcionador deve estabelecer uma ligação direta entre o 
recurso utilizado e a atividade executada. 
• Direcionador de custos de atividades: é o mecanismo utilizado para rastrear e indicar as 
atividades necessárias para a fabricação de um produto ou a execução de um serviço. 
Os direcionadores de custos são essenciais para a correta utilização do método ABC, por isso, é 
preciso ter atenção no momento de selecioná-los, para que estejam adequados à cada atividade. Na hora 
de escolher um direcionador, você deve levar em consideração os seguintes fatores: 
• A facilidade ou a dificuldade em coletar e processar os dados relativos aos direcionadores de 
custos; 
• O grau de correlação com o consumo dos recursos, que deve ser próximo de 1. No caso da nossa 
fábrica de roupas, por exemplo, o número de pedidos atendidos (direcionador) deve ser 
proporcional ao montante de recursos consumidos para atendê-los; 
• A ocorrência de eventuais variações provocadas por efeitos comportamentais. Este tipo de 
ocorrência apresenta um alto grau de risco na escolha de um direcionador. Por exemplo, se os 
custos da fábrica estão apropriados à área de vendas com base no número de clientes atendidos 
(direcionador), pode ocorrer de os vendedores atenderem, preferencialmente, os grandes clientes. 
E isso pode distorcer a alocação dos custos indiretos nesta atividade. 
Lembra que falamos que vamos exemplificar o custeio baseado em atividades? Pois bem, é daqui a 
pouquinho. E, então, mostraremos onde cada um dos direcionadores se encaixa no processo, que é 
dividido em dois estágios: no primeiro os recursos são alocados ou absorvidos entre as atividades 
executadas e no segundo os custos das atividades são alocados aos produtos ou serviços. Confira o 
próximo tópico, descubra como implementar o custeio ABC e, na sequência, com todas as informações 
em mãos, entenda tudo direitinho no exemplo prático. 
Como implementar o custeio ABC na sua empresa 
O custeio ABC, como vimos até agora, não é um processo difícil. Ele é, sim, trabalhoso e, por isso, 
exige dedicação dos profissionais envolvidos e uma cuidadosa análise do sistema de controle interno 
da empresa. Sem isso, a implementação torna-se inviável, pois não chegará aos resultados esperados. 
Outro ponto a ser avaliado, por se tratar de um sistema de gestão de custos, é o grau de detalhamento das 
informações, que pode ser maior ou menor, de acordo com a necessidade do gestor. 
Para começar a reunir as informações e fazer as contas, é importante ter bem definido o que você quer 
encontrar como resultado. Para isso, é preciso seguir algumas etapas que vão ajudar a construir um 
modelo para a implementação correta do custeio ABC. Antes de qualquer coisa, é preciso definir em 
qual área, departamento ou processo será feita a aplicação da metodologia. Depois, é só seguir os 
passos abaixo: 
https://www.treasy.com.br/blog/como-projetar-os-custos-variaveis-e-as-necessidades-de-materia-prima-insumos-e-mao-de-obra-de-sua-empresa
https://www.treasy.com.br/blog/controle-interno
https://www.treasy.com.br/blog/controle-interno
1. Definir as atividades que compõem o processo a ser analisado. 
2. Definir os custos dos recursos usados no processo. 
3. Definir os direcionadores de custo para o primeiro estágio da metodologia (recursos rateados 
entre as atividades executadas). 
4. Definir os direcionadores para o segundo estágio da metodologia (custos das atividades alocados 
aos produtos ou serviços). 
5. Determinar o custo do processo para cada produto ou serviço. 
Exemplo prático de custeio baseado em atividades 
Agora que vimos os conceitos que envolvem o custeio ABC, chegou a hora de acompanharmos um 
exemplo prático deste método de análise dos custos indiretos. Vamos seguir com a nossa fábrica de 
roupas, que produz camisetas e camisas. No quadro abaixo, temos os produtos, a produção mensal, o 
valor unitário e o total das vendas (considerando que tudo o que foi produzido foi vendido): 
 
Produto Produção mensal Preço unitário Total da vendas 
Camisetas 10.000 R$ 8,00 R$ 80.000,00 
Camisas 5.000 R$ 12,00 R$ 60.000,00 
 
Depois dos valores verificados no quadro acima, precisamos encontrar os custos diretos por unidade de 
produto, que são facilmente identificáveis. Na nossa fábrica de roupas, temos: 
Custos diretos por unidade 
 Camisetas Camisas 
Tecido R$ 2,00 R$ 2,00 
Mão de obra direta R$ 0,50 R$ 0,80 
Total por unidade R$ 2,50 R$ 2,80 
 
E então, elencamos os custos indiretos e as despesas: 
Custos indiretos + despesas 
Aluguel R$ 15.000,00 
Material de consumo R$ 10.000,00 
Despesas com vendas R$ 8.000,00 
Total R$ 33.000,00 
 
Com todos esses números em mãos, vamos aplicar a metodologia seguindo quatro passos: 
1º - Identificar as atividades relevantes de cada departamento: 
Departamentos Atividades 
Compras Comprar os materiais 
Corte e costura Cortar e costurar 
 
2º - Atribuir custos às atividades: 
Departamentos Atividades Custos diretos 
Compras Comprar os materiais R$ 15.00,00/5.000 
Corte e costura Cortar e costurar R$ 18.000,00/20.000 
Total R$ 33.000,00/25.000 
 
3º - Fazer o levantamento dos direcionadores das atividades e o levantamento da quantidade de 
direcionadores para cada produto: 
Departamentos Atividades Direcionadores de atividades 
Compras Comprar os materiais Número de pedidos 
Corte e costura Cortar e costurar Tempo de corte e costura 
 
Direcionadores de atividades Camisetas Camisas Total 
Número de pedidos 100 unidades 150 unidades 250 
Tempo de corte e costura 1.500 horas 2.000 horas 3.500 horas 
 
Diante dessas definições, vamos ver qual é o custo de cada atividade conforme seus direcionadores: 
Comprar os materiais 
Custo total R$ 15.000,00/5.000 
Direcionador: Número de pedidos 
 Camisetas Camisas Total 
Número de pedidos 100 150 250 
Proporção 
(nº de pedidos / total de 
pedido) x 100 
40% 
(100 / 250) x 100 
60% 
(150/250) x 100 
100% 
Custo de comprar os 
materiais 
40% x 15.000 /5.000= R$ 
6.000/2.000 
60% x 15.000/5.000 = R$ 
9.000/3.000 
R$ 
15.000,00/5.000 
Cortar e costurar 
Custo total R$ 18.000,00/20.000 
Direcionador: Tempo de corte e costura 
 Camisetas Camisas Total 
Tempo de corte e costura 1.500 horas 2.000 horas 3.500 horas 
Proporção 
(nº de pedidos / total de 
pedidos) 
42,85% 57,15% 100% 
Custo de cortar e costurar 
42,85% x 18.000/20.000 = 
7.713/8.570 
57,15 x 18.000/20.000 = 
10.287/11.430 
R$ 18.000/20.000 
 
4º - Demonstrar os resultados 
Aqui, é a hora de fazer um resumo de todos os custos da produção, diretos e indiretos, e incluir os 
valores encontrados por atividade, que é o real objetivo desta metodologia. Veja como fica a 
demonstração do resultado da nossa fábrica de roupas: 
 Camisetas Camisas Total 
Receita de vendas R$ 80.000,00 R$ 60.000,00 R$ 140.000,00 
(-) Tecido - R$ 20.000,00 - R$ 10.000,00 - R$ 30.000,00 
(-) Mão de obra direta - R$ 5.000,00 - R$ 4.000,00 - R$ 9.000,00 
Custos diretos - subtotal - R$ 25.000,00 - R$ 14.000,00 - R$ 39.000,00 
(-) Comprar os materiais - R$ 6.000,00/2.000 - R$ 9.000,00/3.000 - R$ 15.000,00/5.000 
(-) Cortar e costurar - R$ 7.713,00/8.570 
- R$ 
10.287,00/11.430 
- R$ 
18.000,00/20.000 
Custos indiretos - subtotal 
- R$ 
13.713,00/10.570 
- R$ 
19.287,00/14.430 
- R$ 
33.000,00/25.000 
(=) Resultado antes do Imposto de 
Renda 
R$ 41.287,00/44.430 R$ 35.713,00/31.570 R$ 68.000,00/76.000 
 
Ufa! São muitos números e contas a serem feitas, não é verdade? Mas, como comentamos, com bastante 
atenção e precisão na indicação e no controle dos valores, o custeio ABC pode auxiliar muito a gestão 
financeira da sua empresa. Siga adiante que temosainda mais algumas colocações importantes sobre 
este assunto. 
Vantagens da aplicação do custeio ABC 
Por ser uma metodologia que envolve processos, pessoas e tecnologias, o custeio baseado em 
atividades apresenta vantagens significativas para a gestão de uma empresa. Conheça as principais: 
• Ter informações gerenciais mais fiéis por meio da redução do rateio arbitrário; 
• Adequar-se com mais facilidade às empresas de serviços, cuja definição de custos, gastos e 
despesas é mais difícil; 
• Atender aos Princípios Fundamentais de Contabilidade (similar ao custeio por absorção); 
• Responsabiliza os gestores a implantar, manter e revisar os controles internos; 
• Proporcionar uma melhor visualização dos fluxos dos processos; 
• Identificar, de forma mais transparente, quais produtos ou serviços em estudo estão consumindo 
mais recursos; 
• Apontar o custo de cada atividade em relação aos custos totais do negócio; 
• Ser usado em empresas de diversos segmentos e portes, como indústrias, estabelecimentos 
comerciais e prestadoras de serviços; 
• Utilizar a metodologia como um sistema paralelo ao sistema de contabilidade financeira; 
• Fornecer subsídios para gestão econômica, custo de oportunidade e custo de reposição; 
• Possibilitar a eliminação ou a redução das atividades que não agregam valor ao produto. 
Orçamento baseado em atividades 
O orçamento baseado em atividades (ABB) nasceu da necessidade de ressaltar a importância de 
orçar e analisar — como o próprio nome diz— atividades e não apenas recursos e itens de custo. 
Este modelo de orçamento centraliza a atenção no custo das atividades necessárias à produção e venda 
https://www.treasy.com.br/blog/diferenca-de-gestao-financeira-e-planejamento-financeiro
https://www.treasy.com.br/blog/diferenca-de-gestao-financeira-e-planejamento-financeiro
de bens e serviços. Consequentemente, as informações vindas de um custeio ABC são componentes 
essenciais para um orçamento ABB, uma vez que vão orientar as bases de seu desenvolvimento. 
Para montar um sistema ABB, é necessário seguir quatro etapas básicas: 
1 - Determinação dos custos orçados para a realização de cada atividade em cada área; 
2 - Determinação da demanda de cada atividade baseada no orçamento, produção, vendas, entre outros; 
3 - Cálculo dos custos de cada atividade; 
4 - Desenvolvimento do orçamento com base nos custos de realização de cada atividade. 
Assim como o custeio ABC, o orçamento ABB tem o objetivo de corrigir algumas falhas que 
ocorrem nos orçamentos tradicionais. Entre elas podemos destacar: 
• A falta de suporte à criação de valor para a empresa; 
• A não identificação e entendimento das características presentes em produtos responsáveis pela 
geração de variação de custos; 
• A desconsideração da carga de trabalho; 
• A não identificação de desperdícios; 
• A desconexão do orçamento do valor econômico e da estratégia da empresa; 
• O foco exclusivo nos custos fixos e variáveis, deixando de lado a capacidade não consumida; 
• A não identificação de níveis de serviço. 
Com o orçamento baseado em atividades, os gestores conseguem aproximar o planejamento 
estratégico do operacional com mais eficiência, tornando os resultados muito mais vantajosos para 
os negócios. E quem não quer conquistar benefícios assim, não é mesmo? 
Concluindo 
Confessamos: trabalhar com o custeio baseado em atividades não é algo tão fácil assim, pois demanda 
mudanças nos processos internos e um envolvimento real da equipe. Afinal, cada gestor ou profissional 
envolvido no processo de produção vai precisar abraçar a metodologia e trabalhar para que ela 
realmente dê certo. Porém, como vimos, os resultados alcançados podem gerar uma lucratividade 
que a sua empresa nunca teve, porque agora, além de saber quais são os custos diretos que 
envolvem seus produtos ou serviços, você também vai conseguir dimensionar a proporção dos 
custos indiretos sobre eles. 
É praticamente ter um raio X de cada produto ou serviço, com cada detalhe do que o compõe. Claro, 
para chegar até o resultado final, é necessário muito trabalho e dedicação (não foi à toa que destacamos 
esse aspecto ao longo de todo o artigo), mas que agora já sabemos que vale a pena, não é verdade? 
Esperamos que este post seja bastante útil para você e que também seja capaz de inspirar sua equipe na 
busca pela melhoria contínua dos processos corporativos. Se tiver alguma dúvida ou quiser compartilhar 
sua experiência sobre o assunto com a gente, fique à vontade para deixar um comentário aqui embaixo. 
E se quiser receber outros artigos por e-mail, cadastre-se para receber nossa newsletter, acompanhe 
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 *Texto feito em parceria com a Humantech 
Treasy | Orçamento Empresarial, Planejamento e Controladoria 
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