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TRABALHO DE MATERIAIS oficial

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66
UNIVERSIDADE SALVADOR – FEIRA DE SANTANA
CAMPUS SANTA MÔNICA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA E URBANISMO
CLARYSSA BARBOSA VENTURA DE ANDRADE
ELISSANDRA DE JESUS LIMA PEREIRA
KEZIA DE MIRANDA MATOS E MATOS
LARISSA SACRAMENTO DA CRUZ OLIVEIRA
REBECA PIETRA OLIVEIRA SILVA
TAYNA DE ALMEIDA SANTANA SANTOS
VEDAÇÕES
Feira de Santana/BA
2020
CLARYSSA BARBOSA VENTURA DE ANDRADE 364201028
ELISSANDRA DE JESUS LIMA PEREIRA 364201056
KEZIA DE MIRANDA MATOS E MATOS 364201031
LARISSA SACRAMENTO DA CRUZ OLIVEIRA 364201036
REBECA PIETRA OLIVEIRA SILVA 364192009
TAYNÁ DE ALMEIDA SANTANA SANTOS 364201040 
VEDAÇÕES
Trabalho acadêmico sobre Vedações
 para verificação de aprendizagem da disciplina 
de Materiais e Técnicas Construtivas 
da Professora Alessandra Arduim. 
Feira de Santana/BA
2020
SUMÁRIO
1. Conceito de Vedações ...................................................................................6
2. Tipos de Vedações .........................................................................................6
3. Monolite ..........................................................................................................6
3.1 Conceito e funcionalidade ................................................................................6
3.2 Materiais Utilizados ..........................................................................................7
3.3 Vantagens .......................................................................................................7
3.4 Desvantagens ................................................................................................7
3.5 Modelos ...........................................................................................................7
3.6 Exemplos de Projetos ......................................................................................8
4. Painéis de Concreto Armado .........................................................................8
4.1 Conceito e funcionalidade ...............................................................................8
4.2 Vantagens ........................................................................................................9
4.3 Desvantagens ................................................................................................10
4.4 Processo e Técnicas Construtivas .................................................................11
4.5 Exemplo de Projetos ......................................................................................11
5. Wood Frame ..................................................................................................11
5.1 Conceito e funcionalidade ..............................................................................11
5.2 Vantagens ......................................................................................................12
5.3 Desvantagens ................................................................................................13
5.4 Exemplo de Projetos ......................................................................................13
6. Fardos de Palha ............................................................................................14
6.1 Conceito e Funcionalidade ............................................................................14
6.2 Materiais Utilizados ........................................................................................15
6.3 Vantagens ......................................................................................................15
6.4 Desvantagens ................................................................................................16
6.5 Processo e Técnicas Construtivos .................................................................16
6.6 Exemplos de Projetos ....................................................................................17
7. Adobe .............................................................................................................18
7.1 Conceito e Funcionalidade ............................................................................18
7.2 Vantagens ......................................................................................................19
7.3 Desvantagens ................................................................................................19
7.4 Processo e Técnicas Construtivas .................................................................19
7.5 Exemplos de Projetos ....................................................................................20
8. Steel Frame ...................................................................................................21
8.1 Conceito e Funcionalidade ............................................................................21
8.2 Materiais Utilizados ........................................................................................21
8.3 Vantagens ......................................................................................................22
8.4 Desvantagens ................................................................................................22
8.5 Processo e Técnicas Construtivas .................................................................23
8.6 Exemplo de Projetos ......................................................................................24
9. Parede de Garrafa Pet ..................................................................................24
9.1 Conceito e Funcionalidade ...........................................................................24
9.2 Materiais Utilizados ........................................................................................25
9.3 Vantagens ......................................................................................................25
9.4 Processo e Técnicas construtivas .,...............................................................25
9.5 Exemplo de Projetos ......................................................................................26
10. Concreto de PVC ................................................................................27
10.1 Conceito e Funcionalidade ...................................................................27
10.2 Vantagens ............................................................................................28
10.3 Desvantagens ......................................................................................29
10.4 Exemplo de Projetos ............................................................................29
11. Bloco de Concreto Celular ................................................................30
11.1 Conceito e Funcionalidade ...................................................................31
11.2 Vantagens ............................................................................................32
11.3 Desvantagens ......................................................................................32
11.4 Exemplo de Projetos ............................................................................32
12. Painel de Fechamento Pré-moldado ................................................33
12.1 Conceito e Funcionalidade ...................................................................33
12.2 Vantagens ............................................................................................34
12.3 Desvantagens ......................................................................................34
12.4 Processo e Técnicas Construtivas ......................................................35
12.5 Exemplo de Projetos ...........................................................................36
13. Blocos de Concreto ...........................................................................37
13.1 Conceito e Funcionalidade ..................................................................37
13.2 Vantagens ............................................................................................37
13.3 Desvantagens ......................................................................................3713.4 Processo e Técnicas Construtivas .......................................................38
13.5 Exemplo de Projetos ............................................................................39
14. Tijolo de Barro Cozido .......................................................................39
14.1 Conceito e Funcionalidade ...................................................................39
14.2 Tipos ....................................................................................................40
14.3 Processo e Técnicas Construtivas .......................................................40
14.4 Exemplo de Projetos ............................................................................40
15. Pedras Naturais ..................................................................................41
15.1 Conceito e Funcionalidade ..................................................................41
15.2 Tipo ......................................................................................................42
15.3 Propriedades ........................................................................................43
16. Gesso Acartonado .............................................................................44
16.1 Conceito e Funcionalidade ...................................................................44
16.2 Materiais Utilizados ..............................................................................46
16.3 Tipos ....................................................................................................47
16.4 Processo e Técnicas Construtivas .......................................................49
16.5 Exemplo de Projetos ............................................................................51
17. Container .............................................................................................52
17.1 Conceito e Funcionalidade ...................................................................52
17.2 Tipos ...................................................................................................53
17.3 Processo e Técnicas Construtivas .......................................................53
17.4 Exemplo de Projetos ............................................................................54
18. Tijolo de Vidro ....................................................................................54
18.1 Conceito e Funcionalidade ...................................................................54
18.2 Materiais Utilizados ..............................................................................55
18.3 Tipos ....................................................................................................55
18.4 Vantagens ............................................................................................56
18.5 Desvantagens ......................................................................................56
18.6 Processo e Técnicas Construtivas .......................................................57
18.7 Exemplo de Projetos ............................................................................57
19. Referência.......................................................................................58
VEDAÇÕES 
1. Conceito de Vedações 
Figura 1
Fonte: Blogpraconstruir
Vedações são os elementos destinados para o fechamento externo e/ou interno de uma edificação.
A escolha do tipo de vedação varia conforme as necessidades do projeto e cada uma possui métodos de execução bastante particulares.
Por muitas vezes as vedações agem também como parte estrutural da obra.
2. Tipos de vedações: 
3. Monolite 
3.1 Conceito e Funcionalidade
Figura 2
Fonte: Habitissimo 
Consiste em um painel modular, pré-fabricado, leve, composto de uma alma de poliestireno expandido (EPS) entre duas malhas de arame de aço eletros soldadas.
3.2 Materiais Utilizados 
A Placa Monolite é composta por painel de poliestireno expandido e por duas malhas de aço leve de alta resistência que envolvem o painel e que são interligadas por barras de aço eletro soldadas.
3.3 Vantagens 
Diminui-se muito o uso de água e energia quando se opta pela solução, Com o uso do produto, a economia é de até 75% no consumo de água da obra e proporciona isolamento térmico. A solução não gera resíduos, já que todas as peças são projetadas e fabricadas sob medida para cada empreendimento.
3.4 Desvantagens 
Quando o poliestireno expandido é exposto a temperaturas acima de 80ºC, o núcleo começa a se degradar. Nas construções feitas em EPS é recomendável blindagem dos sistemas elétricos para evitar qualquer contato. “Instalação elétrica mal dimensionada no interior do painel pode provocar aquecimento da fiação, gerando algumas chamas
3.5 Tipos
• Painel simples: é empregado em paredes divisórias, paredes resistentes e lajes. Possui espessuras de 4, 5, 6 e 8 mm e 1.125 m de altura.
• Painel duplo: composto por dois painéis unidos por conectores de aço, tendo um espaço livre entre eles, que pode ser preenchido com concreto, adquirindo um elemento de elevada capacidade estrutural e bom desempenho térmico.
• Painel para pavimentos: aplica-se em lajes. Boa solução para vãos de até 9 m.
• Painel para escadas: aplicado em escadas, permitindo sua rápida e simultânea execução. É feito sobre medida.
• Painel vazado: utiliza-se apenas quando as condições de carga ultrapassam a capacidade estrutural do painel simples. Os vazios interiores são preenchidos com concreto
3.6 Exemplo de Projetos
Figura 3
 Fonte: Habitissimo
4. Painéis de Concreto Armado 
4.1 Conceito e Funcionalidade
Figura 4
Fonte: Construtora estilos
É constituído por painéis estruturais pré-moldados maciços de concreto armado e pelas ligações entre eles. Destina-se à construção de paredes de edifícios habitacionais de até 5 pavimentos. A fabricação dos painéis é feita em unidade de produção montada em canteiro de obra ou em usina. A moldagem dos painéis é feita na posição vertical, com formas de aço apoiadas sobre quadro metálico.
4.2 Vantagens
Controle de qualidade: Todas as peças são feitas em um local apropriado, plano, seguro e com um fácil acesso para todos. A alta tecnologia empregada permite a produção de um material excepcional, que se adéqua perfeitamente às necessidades da obra.
Otimização do tempo e agilidade na construção:
Com a construção tradicional é necessária muita mão de obra para confecção do concreto, diferentemente do uso de pré-moldados. Ele permite construir com agilidade, já que as peças são feitas em locais separados e independem do andamento da obra.
Custo benefício: Como a montagem é rápida e terceirizada, há um ganho de tempo e, consequentemente, um ganho financeiro ao utilizar esse método construtivo.
Sustentabilidade: Os recursos utilizados na elaboração dos pré-moldados possuem baixo impacto ambiental por serem matérias-primas naturais encontradas em abundância. Ademais, a redução dos resíduos gerados pela obra, reciclagem e reutilização das estruturas moldadas também as torna uma solução mais sustentável.
Durabilidade: O concreto pré-moldado é um material capaz de durar muitos anos. Como seu processo produtivo é mais cuidadoso, o produto final tem mais qualidade. A estabilidade desse concreto diminui a manutenção e os cuidados necessários e dispensa tratamentos químicos para evitar seu apodrecimento.
 
4.3 Desvantagens 
Mão de obra qualificada: Um dos grandes desafios da utilização dos pré-moldados é a necessidade de mão de obra qualificada. Assim, considerando que o sistema está se instalando no país, em algumas regiões pode ocorrer a falta de profissionais especializados.
Limitação arquitetônica: Em uma construção tradicional, o cliente possui a liberdade de modelar o seu projeto da forma que quiser. Entretanto, no caso dos pré-moldados, as empresas apresentam em seu portfólio uma quantidade de modulações disponíveis para escolha. Assim, o cliente deverá se os modelos de plantas propostos estão de acordo com as suas necessidades.Limitação para futuras alterações: Alterar o layout de uma obra convencional não é simples e em um projeto pré-moldado torna-se ainda mais complicado realizar futuras reformas ou ampliações. Dessa forma, qualquer possível alteração deve ser planejada desde o início da obra para evitar complicações.
Disponibilidade: A implantação desse método construtivo ainda está adentrando no mercado brasileiro, sendo necessário analisar sua disponibilidade na região. A indisponibilidade à logística de transporte pode tornar o projeto economicamente inviável se não houver empresas próximas oferecendo o serviço.
Investimento inicial: Em uma construção convencional as despesas são geradas conforme ocorre a evolução da obra. Assim, é possível inclusive interrompê-la para dar continuidade no futuro. Já as construções com pré-moldados exigem um investimento inicial alto para a fabricação dos painéis. Fato que pode ser um grande ponto negativo para começar a sua obra. Entretanto, isso evita a possibilidade de surpresas desagradáveis de caráter financeiro no decorrer da construção. 
4.4 Processo de Técnicas Construção
O concreto é a junção de cimento com agregados miúdos (areia), agregados graúdos (brita), água, além de aditivos, se necessário, de modo a melhorar determinadas propriedades do mesmo. Tem como características principais a alta resistência à compressão.
4.5 Exemplo de Projetos
Figura 5 
Fonte: LM Pré-Moldados
5. Wood Frame
5.1 Conceito e Funcionalidade 
Figura 6
 Fonte: Fluxo Consultoria
É um sistema construtivo que faz parte do Sistema CES (Construção Energitérmica Sustentável), e utiliza madeira como matéria-prima dos seus perfis e placas estruturais. 
As peças são pré-fabricadas (reduzindo consideravelmente o tempo, e logística necessária) produzidas a partir de madeira reflorestada e de rápido crescimento, os chamados pinus, mais especificamente espécies como elliottii e o taeda, duas das mais plantadas no Brasil. Portanto, a técnica se sobressai como uma escolha de estrutura sustentável.
Como funciona
Feito pedido dos painéis com todas as medidas corretas para a construção, esses serão transportados para o local da obra para o início da instalação da estrutura, que é quem dará toda a sustentação do projeto;
Considerando que a parede de uma construção de Wood Frame é feita por camadas, após a instalação da estrutura são colocadas placas de madeira OSB (conjunto de lascas de madeira oriundas de reflorestamentos coladas em direções diferentes), uma placa cimentícia, e gesso cartonado;
Adequar a estrutura para adequação de instalações elétricas e hidráulicas;
Em seguida, faz o preenchimento para garantir o conforto térmico. No Brasil existem opções como lã de vidro ou de rocha;
Inicia-se a cobertura e vedação do projeto;
Por fim, o acabamento da parte externa, que depende do que foi escolhido pelo cliente
5.2 Vantagens 
É um sistema sustentável: O wood frame surge reduzindo consideravelmente a redução de resíduos (sobras de areia, concreto e argamassas e sem poluição causada pela queima de tijolos.), além de ser composto principalmente pela madeira (único material de construção renovável), originada de áreas certificadas e reflorestadas.
Economia: No tempo: São 60% mais ágeis que a construção tradicional;
Na matéria prima: Esse tipo de madeira é 10% mais econômica, quando comparada com alvenaria ou madeira de lei;
Na energia elétrica utilizada para fabricar 1kg de madeira, utiliza-se 1% da energia gasta para fabricar 1kg de cimento;
Maior conforto técnico e acústico: Absorção por parte da madeira de até 40 vezes menos calor do que alvenaria, gerando assim conforto térmico e acústico trazendo uma sensação agradável em qualquer região do Brasil seja ela fria ou mais quente
5.3 Desvantagens
- 	Permissão de uso de até no máximo 5 pavimentos, o que limita grandes empreendimentos; 
- 	Falta de mão de obra qualificada, o que pode pesar na hora da contratação dos profissionais e com isso atrasar o início da execução do projeto;
 - Necessidade de utilização de concreto armado, seja para contrapisos, fundações ou lajes mistas; 
- Pode exigir maior correção no acabamento devido as chapas de OSB possuírem uma superfície rugosa; 
- Falta de entendimento por parte dos moradores com relação a estrutura e com os cuidados que devem ser tomados, consequência da pouca utilização do material no Brasil
5.4 Exemplo de Projetos
Figura 7
Casa Feira. Fonte: ConstruindoDECOR
6. Fardos de Palha
6.1 Conceitos e Funcionalidades
Figura 8
Fonte: StrawBale.com
As casas de palha ficaram populares no século XIX, quando colonos de Nebraska, nos Estados Unido, não obtinham madeira para construírem suas residências e utilizaram os fardos de palha nas suas construções. Atualmente o método construtivo tem chamado a atenção por sua eficiência e por se tratar de um material reaproveitado e renovável..
De acordo com o Departamento de Energia dos Estados Unidos, que a cada ano 200 milhões de toneladas de palha são desaproveitadas no país. E muitas acabam sendo queimadas, provocando poluição no ar.
Apesar de contribuírem apenas para uma parte da construção, utilizar fardos de palha pode significar a diminuição dos desperdícios e de alguns custos, sobretudo no que tange à eficiência energética.
Com o acabamento de reboco, a palha obtém um elevado valor-R (mede a resistência do isolamento térmico da parede).
As paredes de fardos de palha podem servir como um excelente isolante térmico que mantém o calor dentro ou fora da casa, além de serem um ótimo isolamento acústico.
As casas de palha também podem diminuir em até 75% os custos anuais de uma casa com aquecimento e refrigeração.
Ao contrário do que se pensa, as casas de fardo de palha são três vezes mais resistentes ao fogo do que as casas convencionais devido aos blocos de palha serem extremamente compactos, e em um bloco compacto, não há oxigênio e, por conseguinte, o risco de combustão é diminuído.
É necessário, contudo, mergulhar os fardos em uma mistura de terra e água, escorrendo-os e esperando secar, ou mesmo rebocar a parede. Dessa maneira, eles atuam ainda mais na proteção contra o fogo.
O Conselho Nacional de Pesquisa do Canadá, realizou testes com paredes de fardo de palha revestidas com reboco, e o resultado apontou que elas suportam temperaturas de até 1.010 ºC durante duas horas.
Os fardos de palha usados para a construção são feitos geralmente com trigo, cevada, centeio ou aveia. Eles devem estar bem secos e compactados e, sempre protegidos da chuva e umidade.
6.2 Materiais Utilizados 
- Fardos de palha
- Ripas de madeira 
- Material para reboco
É preciso levar em consideração, antes de construir casas de palha, a implantação no terreno, determinar adequadamente as aberturas como portas e janelas, levar em conta o local onde bate o sol, onde o vento sopra, se há água por perto, por onde ocorre o escoamento da água da chuva, se é perto de árvores que podem conter o vento ou o sol forte.
6.3 Vantagens 
Eficiência energética: possuem um ótimo isolamento térmico;
Excelente isolamento acústico;
Economia. Na construção por se tratar de um material barato e principalmente no uso, pois promove economia de energia para climatização;
São mais ecológicas: a palha é um material natural e biodegradável;
Qualidade do ar interno: A palha é um material que transpira e, por consequência, o ar interno da casa fica sempre renovado. É importante usar uma pintura que permita respiração, como tinta a base de Cal e argamassa de Cal.
Construção rápida e limpa: O sistema modular dos fardos de palha é fácil de montar o que viabiliza a construção em curto prazo e gera muito menos resíduos, quando comparado aos sistemas construtivos tradicionais.
6.4 Desvantagens 
Proteção contra a umidade: É importante proteger a palha da água durante o processo de construção até a conclusão da obra e construir a casa sobre uma base elevada de forma que proteja os fluxos e umidade do solo.
Perda de área útil: Devido à grande espessura das paredes, existe uma diminuiçãoda área útil, quando comparado a outros métodos construtivos.
Legislação: É preciso pesquisar se a legislação local tem normas para este método construtivo.
Dificuldade de obter financiamento e seguro: A maioria dos bancos e seguradoras prefere não se arriscar a financiar ou segurar métodos construtivos não convencionais.
6.5 Processo e Técnicas Construtivas
A fundação pode variar de acordo com o terreno onde a casa será implantada, dimensões da residência e preferência do construtor.
Os fardos de palha não devem ficar em contato direto com o solo, para não absorverem umidade em excesso, portanto após a fundação deve ser fixada uma base de madeira e brita aos alicerces. A base deve possuir pregos e pinospara que os fardos sejam ancorados sobre ele.
Com as fundações prontas, existem duas alternativas para dar continuidade para a construção com palha: a primeira utiliza-se de vigas e colunas tradicionais, de madeira, concreto ou metálica, para estruturarem a residência e os fardos de palha são utilizados somente para fechamento, a segunda alternativa, é utilizar os fardos como estrutura, sustentando o teto, no entanto esse método possui limitações de dimensão.
Após a primeira fiada de fardos ser assentada sobre a base, os demais são empilhados um sobre os outros, como blocos. Os cantos das paredes de palha devem ser amarradas ou cravadas, e é necessário se certificar de que os fardos permanecem nivelados e no prumo conforme são empilhados.
 As paredes podem ser reforçadas utilizando materiais como bambu, ripas de madeira, ou outro, que são posicionados em ambos os lados da parede e presos através dos fardos, como se fossem contenções.
As lacunas entre um fardo e outro devem ser preenchidos com pedaços que sobraram de fardos ou com palha solta. Para criar uma superfície plana a palha pode ser misturada com argila.
Com as paredes finalizadas, uma viga de madeira deve ser posicionada sobre os fardos. Essa viga irá suportar o peso do telhado. O telhado é construído de maneira convencional.
6.6 Exemplo de Projetos 
Figura 9
Fonte: GrAT – http//www.s-house.at/
7. Adobe 
7.1 Conceito e Funcionalidade
Figura 10
Fonte: Karol m de arizona
É um material vernacular usado na construção civil. Construídos com barro e palha , os tijolos de adobe eram muito utilizados pelas técnicas quotidianas de construção, ainda que grandes monumentos destas civilizações a ele recorressem. Efetivamente, os zigurates e os mastabas foram feitos essencialmente com tijolos de adobe, utilizando basicamente as mesmas técnicas de construção utilizadas em edifícios «menos nobres». O adobe foi utilizado em diversas partes do mundo, especialmente nas regiões quentes e secas.
Restando às pessoas de poucos recursos o uso dessas técnicas, além do adobe, o pau-a-pique e também a taipa de pilão, razão principal do preconceito que, de certa forma, se mantém até os dias de hoje.
Características
A construção feita com este tijolo torna-se muito resistente, e o interior das casas muito fresco, suportando muito bem as altas temperaturas. Em regiões de clima quente e seco é comum o calor intenso durante o dia e sensíveis quedas de temperatura à noite, a inércia térmica garantida pelo adobe minimiza esta variação térmica no interior da construção.
As construções de adobe devem ser executadas sobre fundações de pedra comum,  normalmente cerca de 60 cm acima do solo, para evitar o contato com a umidade ascendente (infiltração), que degradaria o adobe. Da mesma forma é importante a construção de coberturas com beirais a fim de proteger as paredes das águas de chuva.
As paredes devem ser revestidas para maior durabilidade.
É recomendada a construção de adobe no período de seca, pois o tijolo não deve ser exposto à chuva durante o processo de cura, uma vez que a argila dissolve-se facilmente. No entanto, depois da construção coberta, ele resiste sem problema algum, com grande durabilidade.
7.2 Vantagens
- Baixo custo
- Conforto térmico
- Uso de material regional
- Pode ser preparado no próprio local da construção
- Rapidez na preparação dos tijolos
- Sustentável
7.3 Desvantagens 
- As construções com tijolos de adobe precisam ser protegidas da umidade
- Seu uso também não é próprio para edifícios com mais de um pavimento
- O barro não é um elemento padronizado
- Ao secar, o barro se contrai e podem aparecer fissuras
7.4 Processo e Técnicas Construtivas
A preparação é feita em solo argiloso. Faz-se um buraco perto do local da obra onde há solo apropriado, colocando-se água. Depois, amassa-se com os pés até sentir que tem boa liga. O barro é posto em fôrmas de madeira com as dimensões de 40 cm de comprimento, 20 cm de largura e 15 cm de altura. A fôrma é molhada antes de se colocar a argila. Depois, realiza-se um processo de secura por 10 dias, virando-o a cada 2 dias.
Para testar a resistência coloca-se dois tijolos afastados em cerca de 30 cm e um terceiro em cima de ambos. Se não houver rachaduras, significa que o tijolo possui boa qualidade.
O uso de tecnologia tem facilitado a produção do adobe, em vários países são fabricadas máquinas que produzem esses elementos em escala industrial, e com boa qualidade.
Uma variação do adobe é o BTC - Bloco de Terra Comprimida, são tijolos, normalmente estabilizados com cal, cimento ou outro material, confeccionado em prensas manuais tipo Cinma-ram.
7.5 Exemplo de Projetos 
Figura 11
Igreja de San Pedro de Atacama, Chile. 
Fonte: Fabolu
8. Steel Frame
8.1 Conceito e Funcionalidades
Figura 12
Fonte: VivaDecoraPRO.com.br/
Steel Frame é um modo de construção à seco feito com perfis de aço galvanizado. Ele dispensa o uso de tijolos, cimento e concreto. Em português, o termo Steel Frame significa “estrutura de aço”, e por aí já dá pra ter uma noção de como esse sistema funciona.
Ele surgiu nas residências americanas no início do século XIX substituindo os perfis de madeira (wood frame) por perfis de aço. 
8.2 Materiais Utilizados
O principal material utilizado são perfis de aço galvanizado. Os perfis de aço galvanizados são usados na criação de painéis estruturais e não estruturais, vigas secundárias, de piso, tesouras de telhado e outros componentes.
O fechamento do Steel Frame é feito por placas que podem ser cimentícias, de madeira, drywall, etc.
8.3 Vantagens
Sustentabilidade: A construção com Steel Frame gera pouco lixo e resíduos e nem necessita do uso de água. Além disso, o aço galvanizado é um material 100% reciclável;
Rapidez: Uma obra em Steel Frame costuma ficar pronta até 6x mais rápido do que obras feitas com outros sistemas construtivos; 
Alta durabilidade e resistência: Os materiais utilizados em uma cada de Steel Frame são industrializados, produzidos com matéria-prima de qualidade e passam por um rigoroso controle;
 Maior precisão na execução: O Steel Frame é um sistema construtivo industrializado. Ou seja, todas as peças são produzidas em fábrica já com as medidas necessárias para uma execução perfeita. Dessa forma, evita-se erros, improvisações e atrasos na obra;
Ganho de espaço interno: Uma das principais vantagens de sistemas construtivos com estrutura metálica é o ganho de espaço interno, já que se reduz a necessidade de pilares e vigas. No caso do Steel Frame, a ampliação é de até 4%; 
Personalização: O Steel Frame permite o uso de vários acabamentos internos e externos;
8.4 Desvantagens
Pouca mão de obra especializada: O número de profissionais especializados em Steel Frame no Brasil ainda é baixo se comparado a outros países. Por conta disso, a obra pode acabar custando um pouco mais e demorar para começar;
 Limitação de andares: Os perfis de aço galvanizado utilizados no Steel Frame são muito resistentes, porém o aço é um material leve. Por isso, o Steel Frame só pode ser utilizado em obras com até 4 pavimentos;
Desconhecimento da população: Já ficou provado que o Steel Frame funciona bem em vários tipos de obra, desde às residências até de grande porte (quando mesclado com outros sistemas).
Mesmo assim, o Steel Frame ainda é pouco conhecido no Brasil.Por isso, muitas pessoas ainda preferem apostar em outros sistemas construtivos, principalmente na alvenaria.
8.5 Processo e Técnicas Construtivas
Figura 13 
Fonte: Vivadecorapro.com.br/
A primeira etapa de uma obra Steel Frame é a fundação, que normalmente é do tipo radier. Trata-se de uma fundação mais rasa que pode ser feita em vários tipos de terrenos.
Em seguida, o esqueleto do steel frame é montado sobre essa fundação. Depois de pronta, a estrutura de steel frame é preenchida com painéis e placas.
Na parte interna da parede são utilizadas chapas de gesso acartonado, massa niveladora, fita micro perfurada e acabamentos
Em ambientes mais sujeitos a umidade ou que precisam de uma resistência maior ao fogo utiliza-se chapas especiais.
Já na parte externa os materiais utilizados são placas OSB, membranas hidrófugas, placa cimentícia e elementos de acabamento.
Para garantir o isolamento acústico e conforto térmico na estrutura de Steel Frame, são utilizados recheios de lã mineral ou PET, que apresentam desempenho maior do que a alvenaria.
Quando a edificação feita com steel frame tem mais de um pavimento, a separação entre um e outro é feita com lajes leves, que são perfis de aço galvanizado revestidos por madeira, placa cimentícia ou outro tipo de placa.
8.6 Exemplo de Projetos 
Figura 14
Steel Frame: Casa com fachada de vidro e brise 
Fonte: Vivadecorapro.com.br/ 
9. Parede de Garrafa PET
9.1 Conceito e Funcionalidades
Figura 15
Fonte: Paulo Jardel – oskaras.com
Embora não seja uma prática difundida, já é possível construir uma casa utilizando garrafas PET em substituição aos tradicionais tijolos para as paredes e até mesmo na composição dos pilares que sustentam as vigas e lajes, já que as garrafas, se corretamente dispostas, apresentam boa resistência. Tal prática reduz o preço da obra em torno de 20 a 30%, reduz o cronograma de construção e ajuda a limpar o planeta.
Outra forma de atender à necessidade de reciclar o que iria para o lixo é utilizar as garrafas PET como agregado no concreto. Por ser um material rico em fibras, a garrafa PET pode ser utilizada na composição do concreto como agregado artificial, substituindo, em parte, o agregado natural, uma tendência que vem se fortalecendo com o propósito de reduzir a extração de areia e pedrisco da natureza. 
Mas o que realmente vem comprovando a resistência do plástico PET são estudos da sua utilização em muros de contenção de baixa altura (para evitar o desmoronamento do solo em encostas íngremes) e em estacas de fundação de obras de pequeno porte.
9.2 Materiais Utilizados
Materiais: Garrafas plásticas, cimento, aço, areia e náilon.
Garrafas previamente preenchidas por barro ou areia formam blocos para montagem. Utiliza-se massa composta por cimento, argila e cal para fixação das garrafas. As garrafas que formam a parede ainda são amarradas com fio de náilon, proporcionando maior resistência ao conjunto. São utilizadas colunas feitas com garrafas, pilares e vigas de concreto armado.
9.3 Vantagens
Entre as vantagens da aplicação deste material no segmento da construção civil podemos destacar:
Abundância e facilidade de encontrar material (garrafas), baixo custo, bom desempenho térmico, maior espessura das paredes com menor peso, adequada rigidez e resistência da edificação.
9.4 Processo e Técnicas Construtivas
Dependendo do processo construtivo adotado, as paredes podem ser formadas por painéis modulares ou através da montagem individual das garrafas, interligadas por mistura específica e com apoio de elementos estruturais como pilares e vigas de concreto armado;
Paredes formadas por painéis modulares compostos por garrafas de plástico em seu interior;
Produção dos painéis realizada em moldes específicos, podendo ser de madeira, fibra de vidro ou chapas metálicas.
Painéis formados por colunas verticais de garrafas de plástico, devidamente cortadas e encaixadas. O painel recebe reforço extra com treliça de aço plana em seu perímetro, sendo revestido nas fases com argamassa de cimento e areia.
9.5 Exemplo de Projetos
Figura 16
Paredes de PET finalizadas. Fonte: Paulo Jardel. Oskaras.com
10. Concreto de PVC
10.1 Conceito e Funcionalidades 
Figura 17
Fonte: espacopvc.com.br/
O Concreto PVC é um sistema modular de encaixe em que as paredes são feitas de perfis vazados de PVC acoplados entre si. Tais painéis são fabricados um a um na indústria sob medida para cada projeto. Após sua montagem no canteiro de obras, são preenchidos por concreto e aço estrutural. “As fôrmas de PVC ficam incorporadas às paredes, com armaduras de espera para vergas, contravergas e cintas, preenchidas com concreto de alto desempenho resultando em uma solução de elevada resistência, cumprindo as funções de acabamento final e proteção do elemento estrutural.
Este sistema torna parte da obra industrializada pois os painéis da estrutura já chegam prontos no canteiro.
Duas características desta ‘montagem’ são muito relevantes: a agilidade e a limpeza. “O tempo de execução é três vezes menor que a alvenaria convencional e não existe resíduo de obra nesta etapa pois o PVC vem todo cortado de fábrica”, diz Vilmar Doredson Bertoldo, gerente comercial da Bazze, indústria de perfis em PVC, que também vende kits prontos. “Isso remete aos conceitos de sustentabilidade”, completa Mandel.
O PVC é um ótimo isolante térmico e acústico. As paredes já vêm com um padrão de acabamento que dispensa pintura, mas o proprietário pode optar por aplicação de revestimentos, grafiato, texturas, papel de parede, reboco, drywall, massa corrida, gesso acartonado, pintura ou cerâmica. A aparência é semelhante à das paredes convencionais. Na cobertura, aceita-se qualquer tipo de estrutura: madeira, alumínio ou aço galvanizado.
O sistema construtivo Concreto PVC também permite que seja feita ampliação da construção depois de pronta e aceita muito bem interfaces com alvenaria estrutural, por exemplo.
Engana-se quem pensa que este sistema é indicado apenas para casas de moradia popular. De acordo com Miguel Bahiense, presidente do Instituto PVC, no Canadá, onde este sistema nasceu e, nos Estados Unidos – onde já está sendo bastante utilizado –, a maior parte das casas construídas em Concreto PVC são de alto padrão. 
10.2 Vantagens
Sustentabilidade: Além do uso mais eficiente de recursos e a minimização da geração de resíduos, os perfis de PVC também têm um apelo sustentável por serem 100% recicláveis e porque os poucos resíduos gerados com sua fabricação são reaproveitados. Eles também podem ser reciclados ao final do seu ciclo de vida. Obra mais limpa e com economia no consumo de água e energia elétrica, dispensa mão de obra especializada e o uso de equipamentos pesados como guindastes.
Mais rápido: A agilidade de montagem permite maior controle no cronograma da obra. A infraestrutura das instalações elétricas já vem embutida e a instalação hidráulica pode ser montada na fábrica. “Uma casa popular de 43 m² com uma equipe bem treinada pode ser construída em 8 dias”, explica Giovani Luiz Mandel.
Menos mão de obra: A industrialização do canteiro tem outra característica marcante que é a redução significativa do passivo trabalhista em relação ao sistema convencional – que é artesanal – pois diminui o número de funcionários necessários.
Mais produtividade: O aumento da produtividade, segundo especialistas da indústria, também é evidente. “O fato de o desenho já estar definido e ‘as paredes’ virem prontas de fábrica permite o melhor manuseio do material, reduz impacto e desperdício e eleva a produtividade, pois a obra já se inicia no canteiro com um passo à frente.
10.3 Desvantagens
Preço: Ainda é cerca de 20% superior ao da alvenaria convencional;
Poucos fornecedores: Ainda são poucas as empresas que trabalham na produção do material;
Produção em pequena escala: Aqui no Brasil ainda é produzido em pequena escala;
Pequenas vibrações: Nas paredes em caso de muita intensidade de ventos e intempéries;
Desconfiança: Ainda não é muito difundido e os construtores têm dúvidassobre o sistema
10.4 Exemplo de Projetos
Figura 18
Divulgação – Global Housing International do Brasil.
 Fonte: Nataly Pugliesi
11. Bloco de Concreto Celular 
11.1 Conceito e Funcionalidade
Figura 19
Fonte: Oncrete Construction
Dentro da construção civil, existem vários materiais que podem ser utilizados dentro desse processo, e um dos mais populares é o bloco de concreto celular. Ele é muito utilizado dentro do segmento, por ser versátil e ter um ótimo custo-benefício. Além de ser utilizado para a vedação vertical, ele também pode ter função estrutural. Na verdade, as estruturas de alvenaria ainda são as mais comuns dentro do Brasil, mesmo com alternativas como o Drywall ganhando espaço.
Contudo, o bloco de concreto celular é uma criação relativamente recente, se comparada com outras técnicas do mesmo gênero. A principal contribuição do concreto celular para a tecnologia do concreto é a capacidade de controlar a densidade que é alcançada por meio da adição de uma quantidade calculada de espuma na mistura de água e cimento, podendo conter ou não, areia ou outro tipo de agregado. Deste modo, a densidade do concreto celular é muito menor que a do concreto convencional, ficando em torno de 300 a 1920 kg/m³, enquanto a do convencional varia de 2300 a 2500kg/m³. Estas características tornam o concreto celular uma ótima opção de material para ser utilizado como bloco, com a finalidade de vedar vãos, preencher lajes nervuradas, e também, quando armado, pode ser utilizado como parede e laje.
Não é à toa que ele é muito utilizado para a construção de vedações verticais. O processo construtivo da vedação vertical com bloco de concreto celular é muito parecido com o do bloco cerâmico. Na grande maioria das obras, o bloco de concreto celular é feito diretamente na obra, através da utilização de formas específicas. Como a alvenaria de vedação vertical não tem fins estruturais e sim de proteção de sistemas e separação de ambientes, durante o processo construtivo é necessário que todas as linhas do projeto estejam bem demarcadas no piso.
Após o assentamento de cada bloco de concreto celular, e a secagem do material, as paredes já estão prontas para passar por outros processos, como aplicação de massa corrida e revestimentos. Antes de construir a sua vedação vertical, é preciso ter em mente que existem vários tipos de bloco de concreto celular. 
11.2 Vantagens
Leveza: esta é a principal característica e principal vantagem do concreto celular, isto ocorre devido a presença de poros na peça, ocasionando uma grande fração de vazios em cada bloco, diminuindo então o seu peso. 
Ótimo desempenho térmico: este concreto apresenta melhores características térmicas que o concreto convencional, o que o torna um melhor material vedante para edificações. 
Ótimo desempenho acústico: o concreto celular também apresenta melhores características acústicas que o concreto convencional, esta vantagem, juntamente com a anterior, aumentam o índice de habitabilidade da edificação. 
Redução da quantidade de concreto: como garante estruturas mais leves, a utilização do concreto celular diminui em até 30% o consumo de concreto na obra, pois o peso da edificação será menor, não necessitando de estruturas muito espessas e robustas. 
Redução de custos totais: com a redução do peso, redução do consumo de concreto, facilidade de manuseio e maior agilidade e velocidade de trabalho, o uso do concreto celular propicia menores custos na obra. 
Resistência ao fogo: este concreto também apresenta ótimas características em relação a combustibilidade, não sendo inflamável. 
11.3 Desvantagens
Perda de desempenho mecânico: como apresenta grande índice de poros devido a utilização da espuma em sua mistura, o concreto celular acaba perdendo propriedades mecânicas, reduzindo então, a sua capacidade de resistência à compressão. 
Baixo módulo de elasticidade: devido à redução ou eliminação do uso de agregados rígidos, é correto afirmar que o concreto celular tem um menor módulo de elasticidade que o concreto convencional. Isso pode gerar maior deformação nas peças. 
Maior custo de produção: a produção do concreto celular tem maior custo que a do concreto convencional devido ao uso de agente expansor ou aditivos em sua mistura. Desse modo, apesar de ser produzida de forma similar, o custo acaba sendo maior. 
11.4 Exemplo de Projetos
Figura 20
Casa Medeiros.
Fonte: https://roengenharia.com.br/portfolio/casa-medeiros/ 
12. Painel de Fechamento Pré-moldado 
12.1 Conceito e Funcionalidade
Figura 21
Fonte: Guia do Construtor
A vedação vertical é um elemento fundamental nas edificações, pois auxilia na proteção de agentes externos, bem como pode ser utilizada para a criação de divisórias em ambientes. E dentre as alternativas disponíveis no mercado, uma delas vem conquistando cada vez mais espaço na Construção Civil, que é o painel de fechamento pré-moldado. O painel de fechamento pré-moldado é fabricado através de processos industriais. Geralmente essa opção é utilizada quando a vedação vertical precisa ser finalizada rapidamente para a execução de outras etapas da obra
Outra vantagem do painel de fechamento pré-moldado é a sua fácil adaptação para diferentes layouts, juntamente com a durabilidade e resistência. Relatos históricos mostram que os primeiros elementos do gênero surgiram por volta de 1900 nos Estados Unidos, para a construção de coberturas. Já em 1905, eles começaram a ser utilizados para a construção de pisos de vários pavimentos. Ela aconteceu justamente porque, durante esse período, os países afetados pelo conflito precisam de soluções rápidas, seguras e duráveis para reconstruir rodos os edifícios que foram destruídos por conta de ataques.
12.2 Vantagens 
Rapidez: Como foi mencionado antes, a rapidez é uma das grandes vantagens dos sistemas pré-fabricados. Para ilustrar a você, estes métodos permitem que, enquanto a fundação está sendo feita, a obra já esteja sendo adiantada em uma fábrica. 
Precisão: Enquanto na construção artesanal a precisão depende das medidas tiradas na obra, a pré-fabricação tem mais facilidade na utilização de gabaritos. Além disso, há menos perdas em um ambiente fabril do que em um canteiro de obras. Isso resulta na precisão também no consumo de materiais. 
Custo/Benefício: A padronização de processos e materiais na pré-fabricação resulta em um aumento na eficiência. Por conta dessa maior eficiência é possível reduzir o tempo e o custo. Isso possibilita a utilização de materiais com desempenho melhor sem onerar o valor final do imóvel, resultando em um melhor custo benefício do produto final. 
Canteiro limpo: Quanto mais pré-fabricada for a obra, menos necessidade de canteiro de obras. A redução do canteiro de obras facilita a sua organização e diminui o seu impacto tanto visual quanto físico no terreno. Portanto, casas pré-fabricadas se tornam mais eficientes e sustentáveis que as obras convencionais. 
Sustentável: Devido à redução dos desperdícios, aumento da eficiência na produção e maior segurança aos trabalhadores, os processos de construções pré-fabricadas é mais sustentável que o convencional. 
12.3 Desvantagens
Limitação em relação ao formato: Para se construir um projeto extremamente arrojado com formatos elípticos, por exemplo, a construção pré-fabricada pode não ser a melhor solução. Isso se deve à dificuldade em encontrar materiais industrializados ou formas nestas geometrias. No entanto, são raras as casas inclusive de alvenaria que tem estes formatos. 
Limitação geográfica e de acesso: A limitação geográfica ou de acesso pode ser determinante pois nem toda localidade é atendida por empresas de pré-fabricados. No caso da construção modular, apesar de ter limitação em relação ao acesso viário, por outro lado possibilita a instalação de obras prontas em ilhas ou locais remotos. 
Necessidade de mão de obra treinada e qualificada: A mão de obra para a construção civil convencional necessita menos qualificação e treinamento do que em uma construção pré-fabricada. Isso se deve às técnicasde construção serem mais específicas para garantir o funcionamento adequado do sistema construtivo. Necessidade de um projeto bem detalhado: Um projeto rico em detalhes se faz necessário, pois possui menos margem para o improviso. 
Necessidade de volume mínimo: E, por fim, muitas vezes é necessária a compra de um volume mínimo para viabilizar financeiramente a obra em determinados métodos construtivos. Isso pode ser tanto pela fabricação quanto pela logística. 
12.4 Processo e Técnicas Construtivas 
O Governo Federal havia implantado um projeto para construir empreendimentos governamentais e precisavam de uma alternativa rápida e econômica. Atualmente o painel de fechamento pré-moldado está presente em grande parte dos projetos de edificações, por conta de suas inúmeras vantagens. O processo construtivo da vedação vertical com painel de fechamento pré-moldado é relativamente simples. A construção com painel de fechamento pré-moldado começa com a criação das peças.
É feita a verificação das medidas, para certificar-se de que tudo está conforme as especificações do projeto e então fecha-se a forma e aplica-se o concreto pré-moldado . Ele deve ficar secando por 20 horas e depois passar por outros processos para garantir a resistência e qualidade, o que leva cerca de 48 horas. Depois cada painel de fechamento pré-moldado é transportado até o canteiro de obras e posicionado conforme as orientações do projeto. O próximo passo é posicionar formas metálicas na área das juntas dos painéis para que seja possível colocar a massa e preencher esses	 espaços.
Em seguida é feita a colocação das esquadrias externas que são fixadas com o auxílio de parafusos e aplicação de selante para só então as janelas e portas sejam colocadas. O custo da vedação vertical com painel de fechamento pré-moldado depende muito do tamanho do projeto. Isso porque se for necessário criar um painel de fechamento pré-moldado com medidas bem específicas e diferentes das populares na construção civil, será necessário desenvolver formas apropriadas o que também irá elevar o valor total.
12.5 Exemplo de Projetos
Figura 22
 Fonte: Rafael Passos Novelli
13. Blocos de Concreto 
13.1 Conceito e Funcionalidade
Figura 23
Fonte: https://portalvirtuhab.paginas.ufsc.br/bloco-de-concreto/ 
A alvenaria de bloco de concreto é empregada em paredes com função estrutural ou mesmo como vedação em edifícios com estrutura de concreto armado. Substituem a alvenaria de tijolos que, por falta de matéria-prima, estão se tornando cada vez mais escassos. O bloco é feito com areia, pedrisco e cimento.  É um sistema autoportante.  
13.2 Vantagens
- O peso é menor que o da alvenaria de tijolo comum, trazendo como consequência economia no dimensionamento da estrutura e da fundação;
- Demandam menor tempo de assentamento, economizando mão-de-obra;
- Menor consumo de argamassa de assentamento;
- Melhor acabamento e uniformidade dos painéis.
 
13.3 Desvantagens
- Não permite corte para dividi-lo;
- Geralmente, nas espaletas e remates de vãos, são necessários tijolos comuns;
- Não permite o perfeito encunhamento nas faces inferiores das vigas e das lajes;
- Estragam-se muito nas aberturas de rasgos para embutimentos de canos e conduítes;
- Nos dias de chuva aparecem, nos painéis da alvenaria (externa), mesmo depois de revestidos, os desenhos dos blocos, isso se dá porque a absorção de umidade nos blocos é diferente da absorção da argamassa de assentamento;
- Dificuldade de assentamento de tacos de madeira para fixação de batentes e rodapés;
-São bimanuais.
- Os blocos deverão ser armazenados cobertos, protegidos da chuva, em pilhas de até 1,5 m de altura e, de preferência, próximas ao local de transporte vertical ou de uso. No armazenamento em lajes, deve-se verificar sua capacidade de resistência para evitar a concentração das cargas em pontos localizados.
13.4 Processo e Técnicas Construtivas
A execução é igual a de tijolos cerâmicos:
- Espalhar a massa obedecendo a demarcação, e assentar um tijolo em cada extremidade tomando como referência o escantilhão (escantilhão consiste em uma régua de madeira com o comprimento do pé-direito); 
- Estender uma linha pela aresta superior dos tijolos já assentados, do lado da futura face da parede, prendendo as pontas por baixo dos mesmos; 
- Complementar a primeira fiada com tijolos inteiros;
- Iniciar a segunda fiada com meio tijolo;
- Assentar a segunda fiada deixando um intervalo na parte central do painel;
- Repetir sucessivamente a primeira e a segunda fiada, levantando prumadas, e aumentando sucessivamente o intervalo central (iniciado na segunda fiada);
- Prosseguir até 12 fiadas nas extremidades, deixando na parte central assentada somente a primeira fiada;Executadas as prumadas, voltar e completar a segunda fiada, obedecendo as demarcações e distorcendo os tijolos a fim de se obter um pano de parede perfeitamente plano, vertical e com fiadas em nível;
- Prosseguir repetindo as fiadas até o respaldo;
- Fazer o encunhamento com argamassa expansora;
- Raspas e rebordas e fazer a limpeza;
13.5 Exemplo de Projetos
Figura 24
Fonte: Da Redação
14. Tijolo de Barro Cozido
14.1 Conceito e Funcionalidade
Figura 25
Fonte: Geysa Xavier
A Revolução Industrial trouxe a produção em massa de tijolos. As pequenas oficinas que produziam tijolos desapareceram para dar lugar a grandes fábricas, com fornos enormes, que tornavam a produção de tijolos mais rápida e barata. O uso do tijolo foi generalizado; por toda a Europa apareciam novas fábricas que precisavam de ser erguidas e a indústria dos tijolos expandiu-se largamente. 
Existem vestígios desses tijolos que datam de 7 500 a.C.; foram encontrados em Çayönü, no sudeste da Anatólia, na Turquia. Em descobertas mais recentes, foram encontrados tijolos de 7000 e 6 395 a.C., em Jericó e em Çatalhüyük, respectivamente. 
                                                       
14.2 Tipos 
Existem diversos tipos de tijolos no mercado o maciço (tipo de tijolo sem espaços vazios como vantagem o bom isolamento térmico e acústico proporcionado, como desvantagem podemos citar o elevado consumo de argamassa e, consequentemente, o tempo demandado para assentamento o mais usual é que seja usado pontualmente, como elemento de decoração), o Burro (tipo de tijolo maciço com dimensões que lhe permite ser disposto de várias formas, dando origem a vários tipos de aparelhos, seu uso tem funções estéticas ou práticas, porém muito comumente utilizado na construção de churrasqueiras), Manual ( é moldado manualmente), Furado, Oco 
(só tem as laterais). 
14.3 Processo e Técnicas Construtivas
Os tijolos podem ser fabricados ou feitos a partir de argila, argila xistosa, silicato de cálcio ou cimento; a argila é a matéria mais comum. mais tarde, inventou-se uma nova maneira de fazer tijolos tendo como base cinzas volantes (material obtido pela precipitação electrostática, ou captação mecânica em filtros de saco ou dispositivos semelhantes, das poeiras contidas no fumo produzido pela queima de combustível nas centrais termoeléctricas a carvão), depois da argila ser extraída, normalmente do fundo de um rio próximo ao local de fabricação, esta passa por uma fase de apodrecimento ou purificação; nesta fase, o objectivo é livrar a argila de impurezas e substâncias estranhas.
Logo após, a argila é preparada, amassada com água e triturada em uma máquina conhecida como picador, ou, ainda, é amassada e aglutinada por tração animal. Depois da argila ser moldada, ela é posta para secar no sol por um período de 1 a 2 dias, e, para finalizar, os blocos de argila são cozidos em fornos que usam como combustível lenha, pó de serragem, lixo corporativo, lixo de gráficas, tendo seu tempo médio de cozimento em torno de três dias, logo após é feito o processo de secagem 
15. Pedras Naturais 
15.1 Conceito e Funcionalidade
Figura 26
Fonte: Casa&Construção
A resistência mecânica que a pedra oferece ao ser submetida nos diferentes tipos de esforços mecânicos (compressão, tração, flexão e cisalhamento),resistência ao desgaste e ao choque, de modo geral, pedras naturais resistem melhor à compressão do que aos
demais esforços.
Porém a capacidade que tem o material de manter suas propriedades e desempenhar sua função no decorrer do tempo. Varia de acordo com as características próprias, ou seja, a compacidade (volume de sólidos da rocha natural), a porosidade (relação entre o volume de vazios e o volume total), e a permeabilidade (medida indireta da ligação entre os vazios permitem a entrada de gases e líquidos na massa de rocha).
                                              
15.2 Tipos
- Suas aplicações abrangem as mais diversas áreas da construção civil, no caso de muros, calçamentos, agregado graúdo para concreto, rocha ornamental em pisos, paredes, tampos (pias, lavatórios, bancadas e mesas), e em detalhes diversos usa-se muito o granito como por exemplo que é uma Rocha metamórfica (Calcárias sedimentares e calcárias) metamórficas) mais usados dentre os calcários metamórficos;                 
- O calcário também é uma rocha sedimentar e é formada por Carbonato de Cálcio (CaCO3), juntamente com o granito é a perda mais utilizada e possui as mesmas aplicações. É uma pedra branca com dureza muito variável: muito brandas (trabalha-se muito facilmente e foi utilizado em vários monumentos) e muito duras inconveniente pois é uma pedra geladiça, ou seja, fratura por influência da compressão provocada pelo aumento do volume da água quando gela: fenômeno designado por gelavidez.) ela ainda se utiliza como matéria-prima para a fabricação de cimento, juntamente com argila, e no fabrico de ligantes hidráulicos. visíveis à vista desarmada e pelo seu brilho. Sua vantagem é que a mesma adquire polimento com facilidade, geralmente ela se emprega-se no revestimento de paredes, pavimentos, etc...Além de apresentar resistência mecânica à flexão, resistência ao desgaste. Temos também a pedra britada, dentre sua diversidade de tipos temos a  rocha matriz: granito, basalto, gnaisse, etc… explosão – trituração – peneiração. 
- O Arenito é uma rochas silicosa sedimentar, rochas lapidificadas constituídas por areias aglutinadas por um cimento natural, que geralmente caracteriza a rocha, constituídos por grãos de sílica ou quartzo, ligados por cimento silicoso , argiloso ou calcário. Sua  durabilidade depende não só da natureza dos grãos de sílica como principalmente do material cimentante, alguns tipos são empregados em revestimentos, quando resistem aos .ataques dos agentes agressivos da atmosfera
15.3 Propriedades 
Suas propriedades estão na trabalhabilidade, ou seja, na facilidade de moldar a pedra de acordo com o uso, o que depende de fatores como a dureza e o quão homogênea é a rocha. Peças mais brandas podem ser cortadas com serras de dentes enquanto peças
mais duras demandam corte com diamante. Esteticamente falando depende da textura, da estrutura e coloração da pedra, características que estão relacionadas aos minerais que compõem a mesma.
As propriedades das pedras são de três tipos: mecânicas, físicas e químicas:
- As propriedades de resistência a flexão, ao corte e à tração para uma pedra têm pouca importância e consideram-se geralmente nulas. Interessam essencialmente as resistências à compressão e ao desgaste;
- Resistência à compressão: quanto mais densa é a pedra maior é a sua resistência à compressão. Também esta resistência depende do grau de humidade. Quanto mais saturada está a pedra menor é a sua resistência;
- Resistência a flexão, tração e ao corte: estas três resistências são muito pequenas e podem mesmo não se chegarem a desenvolver. Por exemplo, as pedras fissuradas não podem suportar tais esforços;
- Resistência ao desgaste: resistência ao desgaste indica a diminuição da espessura de um material devida ao tráfego de pessoas ou movimentação de cargas. Influi também na manutenção do brilho e visibilidade; Resistência ao esmagamento: é a propriedade que mede a dificuldade em esmagar uma pedra natural por ação de forças transversais à mesma; 
- Resistência ao choque: esta propriedade permite avaliar a resistência mecânica que uma determinada pedra oferece quando sobre a mesma se percute uma massa de peso considerável. Suas caracteristicas sao Cor: importante quando tem finalidade decorativa; é determinada pela cor dos minerais essenciais; 
- Estrutura e textura: textura diz respeito, principalmente, às dimensões forma e arranjo dos materiais constituintes e à existência ou não de matéria vítrea. A estrutura é a propriedade relacionada com as distâncias entre planos formados pelo conjunto de átomos, ou seja, é a propriedade relacionada com o aspecto granular da pedra.; 
- Fratura: relacionada à facilidade ou dificuldade de extração, corte, polimento e aderência; 
- Homogeneidade: é dita homogênea uma pedra que apresenta as mesmas propriedades em amostras diferentes. É preferível que as pedras sejam homogêneas;
- Dureza: maior ou menor facilidade de se deixar serrar; 
- Aderência aos ligantes: é a aptidão de se ligar à argamassa;  
16. Gesso Acartonado 
16.1 Conceito e Funcionalidade
Figura 27
Fonte: Redação
O gesso é um mineral aglomerante produzido a partir da calcinação da gipsita, um mineral abundante na natureza, e posterior redução a pó da mesma. 
Apresenta características e propriedades bastante interessantes, dentre as quais pode-se citar o endurecimento rápido, a plasticidade da pasta fresca e a lisura da superfície endurecida.
O gesso acartonado, também conhecido como drywall é uma placa produzida a partir do gesso e do papel cartão sustentada por perfis estruturais fabricados, em sua grande maioria, em madeira ou aço.
Existem diversos tipos de placas de gesso acartonado, de variados tamanhos e medidas, para ambientes internos ou externos. Possui resistência à compressão e à maleabilidade, oferecendo, também, praticidade, rapidez e versatilidade na elaboração e execução dos projetos, assim como proporciona poucos resíduos ao final da instalação.
Suas características permitem uma grande diversidade de usos e um ótimo resultado estético: há superfícies lisas e texturizadas, as emendas são homogêneas e permitem um bom acabamento. 
Uma das grandes vantagens do gesso acartonado é que ele pode ser usado de inúmeras formas, das paredes ao teto. 
Nos ambientes internos, o gesso acartonado pode formar sancas e tetos rebaixados favorecendo projetos de iluminação em diversos espaços.
Outra opção de uso do gesso acartonado é como parede, substituindo as de alvenaria tradicional.
Ainda é possível criar painéis e divisórias com o gesso acartonado. Mas o que você talvez nem imagine é que o material também pode ser usado para fabricar móveis. Com o gesso acartonado é possível criar guarda-roupas, no estilo closet, estantes, nichos, prateleiras, cabeceiras e armários embutidos.
O gesso acartonado ganhou novas versões que o permite ser utilizado em ambientes úmidos e expostos ao sol e ao calor.
16.2 Materiais Utilizados 
Figura 28
Fonte: tapecariadutra.com.br
O perfil para drywall é uma estrutura metálica e galvanizada onde as placas de gesso acartonado serão fixadas com parafusos. Estas peças funcionam como o esqueleto que orienta na hora de erguer a parede de drywall, dando sustentação para as placas de gesso acartonado e dando reforço para as partes da estrutura que devem receber mais peso.
E, dependendo da função e da posição na parede, cada tipo de perfil para drywall recebe um nome diferente e deve seguir uma regulamentação específica da Associação Brasileira de Normas Técnicas.
- Guias: é perfil de aço revestido por zinco, no formato “U”, utilizados na estruturação de paredes, forros e revestimentos de sistemas construtivos em placa de gesso para drywall. Este tipo de perfil para drywall é recomendado para parede e revestimento estruturado e forros, em estruturas horizontais ou verticais. São estas placas guias que, instaladas no teto e no chão, sustentarão os montantes verticais. 
- Montante: também fabricado em aço com cobertura de zinco, o montante drywall tem formatoC. Assim como o tipo anterior, é usado na estruturação de paredes, forros e revestimentos de sistemas construtivos em placa de gesso para drywall. Porém, é indicado para paredes de revestimento estruturado vertical e, no caso
de forros, tanto vertical quanto horizontal. O tipo de montante a ser usado varia de acordo com a altura da parede de drywall.  
- Tabica: também fabricada em metal galvanizado, este tipo de perfil para drywall é usado para forros com formato de degraus. Possui duas funções principais, a primeira delas é prevenir rachaduras, uma vez que ajusta o forro ao ambiente com relação à dilatação e às trepidações da estrutura de alvenaria que ocorrem por fatores externos. Outra função da tabica é estética, porque faz com que o forro pareça flutuar, dando um visual moderno e leve.
- Cantoneira: este tipo de perfil para drywall tem abas desiguais, geralmente em formato L, e serve para proteger o topo de placas de sistemas drywall.  É indicado para forros e também para extremidades.
16.3 Tipos
Figura 29
Fonte: Redação
Para cada aplicação, há uma placa de drywall específica. Essa técnica seca substitui vedações internas convencionais por placas de gesso acartonado, fixadas em perfis de aço galvanizado. Mas, ao contrário do que muitos pensam, esse sistema não é composto apenas por gesso acartonado.
Basicamente, a placa de gesso drywall pode ser encontrada em 3 tipos e divididas em cores. São placas brancas, conhecidas como standard (ST), placas verdes (RU) resistentes à umidade, e placas rosas (RF) resistentes ao fogo.
Placa de Drywall branca standard (ST)
Figura 30 
Fonte: placo.com.br/
A branca, ou cinza, é a placa de drywall indicada para uso geral em áreas secas. Geralmente empregada em paredes e forros, é recomendada para salas, escritórios, e outros ambientes que precisem de divisão ou isolamento termoacústico do sistema drywall.
Placa de Drywall verde (RU)
Figura 31
		Fonte: gessocom.com.br/ 
Resistente à umidade, devido à presença de silicone e aditivos fungicidas misturados ao gesso, permitindo sua aplicação em áreas 22 úmidas, como: banheiros, cozinha ou lavanderia. Infiltrações danificam o gesso, mesmo sendo placas resistentes à umidade. Com isso vale ressaltar, que esse tipo de material não é a prova d’água, não sendo assim recomendado em teto sobre piscinas e saunas, devido à umidade constante nesses ambientes. São mais propicias para fechamentos verticais nas paredes. As placas verdes RU são as recomendadas para assentamento de cerâmicas, pois a argamassa colante é misturada com água, já que esse tipo de placa não irá absorver a água, causando o descolamento da placa.
Placa de Drywall rosa (RF)
Figura 32
Fonte: sulmodulos.com.br/
A placa de gesso drywall rosa conta com a presença de fibra de vidro em sua composição, fator que garante maior resistência ao fogo e calor. Por esse motivo, são muito indicadas para saídas de emergência, escadas enclausuradas e ambientes com riscos de incêndio.
Devido o auxílio da fibra de vidro no aumento da resistência ao fogo, a placa de drywall rosa é mais eficaz na proteção e segurança do que as placas standard, incluindo o cumprimento dos requisitos da Norma de Desempenho NBR 15.575.
16.4 Processo e Técnicas Construtivas 
Fabricação
O drywall é constituído basicamente de uma estrutura metálica leve em perfis de aço galvanizado formada por guias e montantes, sobre os quais são fixadas placas de gesso acartonado, em uma ou mais camadas, gerando uma superfície apta a receber o acabamento final (pintura, papel de parede, cerâmica, etc).
Apesar da aparência frágil, as chapas de drywall que possuem os dois versos de cartão e o recheio de gesso aditivado, são resistentes. Isso, porque o pó de gesso nada mais é do que a rocha gypsita desidratada, e, em contato com a água, ele vira pedra de novo. Além disso, para áreas molhadas ou que sejam mais propensas ao fogo, há versões especiais.
Instalação do Drywall
O processo de instalação do drywall é mais simples, preciso e rápido se comparado com paredes de alvaneria. Porém recomenda-se que esse serviço seja feita por um profissional habilitado, credenciado pelas empresas fabricantes de chapas para drywall, pois as junções entre as chapas exigem técnica e prática.
O tamanho padrão das chapas é de 1,2 m x 2,4 m. O padrão de tamanho das chapas de drywall é de 1,2 m de largura, porém, algumas empresas oferecem chapas com tamanhos especiais que vão de 3 até 3,5 m de largura. A espessura convencional do drywall é de 1,5 cm para tetos e de 1,2 cm para paredes, mas pode haver variações.
Para cada 100 m² de drywall é necessário aproximadamente 3,5 kg de pregos revestidos, um balde de 19 litros de massa de rejuntamento misturada e um rolo de 150 m de fita.
Paredes de drywall podem receber cargas como as de armários de cozinha, TV, microondas, entre outras cargas equivalentes, porém, devem ser reforçadas internamente para receber essa carga.
Esse reforço interno das paredes pode ser feito com madeira tratada ou com chapa de aço galvanizada, utilizando distâncias recomendadas e buchas específicas para o sistema drywall.
Montada a estrutura principal, pode-se colocar uma ou mais placas de drywall, fazer tratamento acústico ou térmico, adicionar reforços necessários para sustentar armários ou pias e verificar onde serão usadas paredes especiais para umidade ou resistência ao fogo.
Terminada a montagem, a superfície resultante é uniforme, com aparência monolítica, e aceita qualquer tipo de revestimento: pintura, colagem, cerâmica, pastilhas e até mesmo pedras, como mármores.
Quanto à pintura, o drywall aceita melhor as tintas foscas, já as variedades brilho e semi-brilho devem ser evitadas. É recomendável contratar pintores com experiência com o material.
Para a isolação acústica são usadas várias placas com os seus vazios preenchidos com lã mineral. Por fim, para a fixação dos painéis, cada fabricante disponibiliza de um sistema de buchas e parafusos específico, incluindo pontos de ancoragem de cargas, que suportam até 30 kg por ponto fixo.
16.5 Exemplo de Projetos                                        
Figura 33
Fonte: Nádia Sayuri Kaku
17. Container
17.1 Conceito e Funcionalidade 
Figura 34
Fonte: Gabriel Bonafé
De forma prática, o Container é uma grande caixa de metal ou madeira e que possui grandes dimensões.
Sua principal funcionalidade é a de acondicionar mercadorias que serão transportadas em navios, trens, entre outros. Ele também é conhecido como cofre de carga, pois possui dispositivos de segurança que são previstos por legislações nacionais e internacionais e possuem dimensões padrão em medidas inglesas (pés).
Antigamente, era comum vermos contêineres antigos sendo reutilizados para a montagem de canteiros de obras. Porém, seu valor ficava restrito a este tipo de aplicação mais temporária, tendo design e novas possibilidades menosprezadas.
Com a visão mais sustentável que a arquitetura ganhou nas últimas décadas, os contêineres ganharam uma nova perspectiva. Foram reconhecidos como uma excelente oportunidade de aliar o reaproveitamento de um material ao design de ponta. Países como Japão, Holanda e Inglaterra foram alguns dos pioneiros. Mas o Brasil já está na mesma rota, de olho em boas oportunidades e investimentos neste setor.
17.2 Tipo 
Existem dois modelos tidos como padrões no mundo atual: um de 20’ e outro de 40’. São, prioritariamente, confeccionados em aço corten, com painéis laterais de chapa corrugada soldados à sua estrutura principal, pisos de compensado de madeira e têm cerca de 2,68m de pé direito. Podem suportar, em média, empilhamento de até 8 contêineres sem necessidade de estrutura auxiliar.
17.3 Processo e Técnicas Construtivas
É possível adquirir um contêiner usado por menos de US$2 mil, o que torna o processo bastante viável financeiramente. Para transformar este contêiner em um espaço habitável, a peça deve passar por alguns processos que envolvem limpeza, funilaria, serralheria, pintura, investimento em conforto térmico, revestimento e acabamento.Tudo isso feito sempre com muita atenção e cuidado para garantir que nenhum resíduo químico e tóxico possa permanecer impregnado na estrutura.
Mesmo considerando todas essas etapas, o tempo para a montagem e instalação de uma estrutura em contêiner é curto, como explica Celso: “Para construir um pilar e uma parede numa casa de alvenaria são necessários: madeira para fazer as formas, pregos, escoras, ferro, cimento, areia, muita água, tijolos, betoneira, luz elétrica (para fazer funcionar a betoneira), pedreiro, ajudante de pedreiro, carpinteiro, armador, mestre de obra e até uma ajuda de São Pedro para que não chova; na casa container, a estrutura já está pronta, nós apenas vamos revesti-la. Essa é principal diferença”.
17.4 Exemplos de Projetos 
Figura 35
Casa com container em terreno com declive. Fonte: Pinterest
18. Tijolo de Vidro 
18.1 Conceitos e Funcionalidades
Figura 36
Fonte: Decorfacil
Usado principalmente como forma de estética da construção. A transparência desse material pode garantir a melhora da iluminação do espaço. Normalmente é utilizado em pequenas áreas da parede. 
Suas peças não são indicadas para suportar cargas estruturais. 
Os tijolos de vidro são bastante utilizados em fachadas, pois permitem a passagem de luz e bloqueiam a visibilidade, trazendo luz natural ao interior da edificação sem abrir mão da privacidade. Além disso, possui isolamentos térmico e acústico excelentes, porém o custo é muito maior comparado aos tijolos cerâmicos.
Assim como os tijolos cerâmicos, existem diversos modelos de tijolos de vidro, com grande variedade de cores, tamanhos, eficiência e custo.
18.2 Materiais Utilizados 
O assentamento da alvenaria de bloco de vidro deve ser feito com argamassa específica para esse tipo de material, que é misturada in loco ou comercializada pronta. A recomendação é utilizar pouca água na mistura para conseguir uma massa que não escorra.
Para resistir às forças de tração, a alvenaria deve incluir vergalhões de aço ou perfis metálicos, que garantem estabilidade e resistência mecânica ao projeto. Em paredes com área superior a 2 m², é preciso colocar juntas elásticas (mantas de dilatação) para proteger os blocos contra atritos. “Dessa forma, a parede se movimenta sem criar trincas no material”, explica Tabith.
Já para garantir a mesma distância entre os blocos, é recomendado a colocação de espaçadores. O uso de ferramentas como espátula metálica, martelo de borracha, prumo, trena, nível, régua e outros instrumentos de referência também auxiliam o assentamento dos blocos. O serviço deve ser feito com os devidos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual).
18.3 Tipos 
Há diversos modelos disponíveis no mercado. Na hora de escolher, é importante lembrar-se da funcionalidade e do estilo de decoração que será usado na sua proposta.
TRADICIONAL FIXO
É o modelo mais comum, e também o mais utilizado em nosso país. Esse tipo de tijolo é fechado, semelhantemente a um bloco convencional. O que varia é o tipo de acabamento do vidro, suportando diferentes efeitos: liso, ondulado, canelado.
VAZADO COM VENTILAÇÃo
Ele parece com o modelo tradicional, mas o encaixe dos vidros é inclinado, o que permite uma abertura para circulação de ar. O ideal é usá-lo em ambientes cobertos para evitar entrada de água durante períodos de chuva.
COLORIDO
Para projetos que fogem da tradicionalidade e permitem extrapolar os tijolos transparentes, há também opções de vidro coloridas! Toques coloridos alegram qualquer ambiente, e imprimem muita personalidade. Além disso, durante a incidência de luz, esses tijolos de vidro refletirão a cor escolhida num maravilhoso efeito de vitral.
18.4 Vantagens
Iluminação: a decoração com tijolo de vidro é uma forma inteligente de explorar a luz natural, a medida que permite criar “falsas janelas” para que raios luminosos entrem durante o dia. Tal toque especial e cheio de estilo aumenta a qualidade de vida e diminui a conta de energia;
Separação de ambientes: é um uso tradicional desse tipo de material: paredes de tijolo vítreo são indiscutivelmente erguidas mais rapidamente. Uma alternativa excelente para quem busca por sofisticação;
Decoração: os tijolos de vidro decoram bem em múltiplos ambientes, inclusive no banheiro. Blocos podem ser usados até para substituir o box tradicional;
Isolamento acústico: isso mesmo! É uma opção incrível para isolar o cômodo dos barulhos externos. Pode ser bem vindo no quarto do bebê, por exemplo.
18.5 Desvantagens
Estrutura: tijolos de vidro não são elementos estruturais. Apesar de ter boa resistência, precisam de vigas e pilares para serem afixados. E eles não suportam excesso de cargas;
Custo: infelizmente, os tijolos de vidro têm um custo bem mais elevado do que os tradicionais. O que pode onerar o orçamento.
Manutenção: a limpeza desse material não é tão simples, por isso necessita mais cuidados. Além disso, ele é sensível a riscos e manchas.
 
18.6 Processo e Técnicas Construtivas
A altura da alvenaria de bloco de vidro deve ser calculada antes do assentamento, em função do pé-direito do espaço, cuja diferença será utilizada para construção da base, garantindo uniformidade na distribuição dos blocos do piso ao teto.
Após o preparo da base, deve ser feita a moldura da parede com perfis em U, que serão forrados com manta asfáltica e preenchidos com argamassa. Na argamassa, deve ser colocado o primeiro vergalhão antes de assentar a primeira fileira de blocos.
“Mesmo em pequenas divisórias, só a argamassa e os espaçadores não garantem a estabilidade. É aí que entram os vergalhões, que serão dispostos horizontal e verticalmente em cada fileira”, esclarece a arquiteta Elyzia Rodrigues.
O excesso de argamassa deve ser removido no decorrer da instalação. Após o assentamento de todos os blocos, a limpeza é feita com pano ou espuma úmidos e espátulas.
18.7 Exemplo de Projetos 
Figura 37
		Fonte: Rafaela Netto
19. Referências 
 Ricardo, Panhan, Painéis de EPS para construção: vantagens e desvantagens, AECWEB disponível em: https://www.aecweb.com.br/revista/materias/paineis-de-eps-para-construcao-vantagens-e-desvantagens/11168 acesso em 02 de outubro de 2020
 Sistema monolite, portal virtuhab Disponível em: https://portalvirtuhab.paginas.ufsc.br/sistema-monolite/#:~:text=A%20Placa%20Monolite%20%C3%A9%20composta,barras%20de%20a%C3%A7o%20eletro%2Dsoldadas. acesso em 02 de outubro de 2020
 Monolite, portal virtuhab, disponível em: https://portalvirtuhab.paginas.ufsc.br/monolite/ acesso em 02 de outubro de 2020
 Monolite – painel, habitissimo disponível em: https://fotos.habitissimo.com.br/foto/monolite-painel_1808800 acesso em 02 de outubro de 2020
 Casa em monolite - acabamentos , disponível em: https://fotos.habitissimo.com.br/foto/casa-em-monolite-acabamentos_1808804 acesso em 02 de outubro de 2020
painéis de concreto armado, portal tirtuhab, disponível em:https://portalvirtuhab.paginas.ufsc.br/paineis-de-concreto-armado-2/ acesso em 03 de outubro de 2020
Schroden, Mariah, vantagens e desvantagens das estruturas pré-moldadas! Alicerce,
2019, disponível em: https://www.alicerceejr.com/post/conheca-as-vantagens-das-estruturas-pre-moldadass#:~:text=Devido%20as%20pe%C3%A7as%20serem%20encaix%C3%A1veis,a%20longo%20e%20curto%20prazo. acesso em 03 de outubro de 2020
 Neves, Matheus, Curso de Especialização em Produção e Gestão do Ambiente Construído disponível em : https://repositorio.ufmg.br/bitstream/1843/30919/1/TCC%20-%20Matheus%20N.%20Cambraia%2010-10-17.pdf . acesso em 03 de outubro de 2020
 Casa cubo, Lm pre moldados, disponível em: http://www.lmpremoldados.com.br/wp/ acesso em 03 de outubro de 2020
 construtora estilo Painel de concreto pré fabricado, Disponível em: https://www.construtoraestilos.com.br/painel-concreto-pre-fabricado acesso em 03 de outubro de 2020
 Wood Frame: Conheça tudo sobre essa Técnica Construtiva, blog de engenharia
 disponível em: https://fluxoconsultoria.poli.ufrj.br/blog/arquitetura-construcao/wood-frame-conheca-tudo-sobre-essa-tecnica-construtiva/?gclid=Cj0KCQjwwuD7BRDBARIsAK_5YhXEivy56gv6VmkfO3nxZZP7AeWyAOKZUQ8B8zpVw9jgUY7Ny_-QnhYaAmVqEALw_wcB

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