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21
ANHANGUERA EDUCACIONAL
UNIVERSIDADE ANHANGUERA- UNIAN
PEDAGOGIA
Alessandra Maria Amorim RA: 4242843920
Flávia Alexandra Zabotto RA: 3715656951
Karine Batista Gouvêa RA: 3715658703
Rita dos Santos Cardoso RA: 3700596888
Vanderleide Silva Oliveira RA: 4203772679
OS JOGOS E AS BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
OSASCO
2015
ANHANGUERA EDUCACIONAL
UNIVERSIDADE ANHANGUERA- UNIAN
Alessandra Maria Amorim RA: 4242843920
Flávia Alexandra Zabotto RA: 3715656951
Karine Batista Gouvêa RA: 3715658703
Rita dos Santos Cardoso RA: 3700596888
Vanderleide Silva Oliveira RA: 4203772679
OS JOGOS E AS BRINCADEIRAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao curso de Pedagogia da Universidade Anhanguera – Unian como requisito à obtenção de título de Licenciatura em Pedagogia.
Orientadora: Nadine Vogel
OSASCO
2015
Agradecimentos
Agradecemos primeiramente a Deus por ter nos dado força e capacidade para superar os obstáculos e dificuldades.
A nossa orientadora Nadine Vogel por todo tempo que dispôs para nos orientar, nos preparando para a tão sonhada formação superior e por todo incentivo que ela nos deu.
Aos professores, por sempre estarem à disposição para nos orientar e sanar nossas dúvidas.
Aos nossos familiares e amigos de classe que sempre nos ajudaram, ainda que muitas vezes também estivessem passando por momentos difíceis, mesmo assim não mediram esforços.
Resumo
O trabalho a seguir relata qual a verdadeira importância que os jogos e as brincadeiras possuem na Educação Infantil e o objetivo da pesquisa foi nos aprofundarmos no assunto. No século XIX quem deu a verdadeira importância para os jogos e brincadeiras foi Froebel, criador dos jogos de construção. No ano de 1998 os jogos e brincadeiras surgem em reelaborações de documentos curriculares pedagógicos que incluem os jogos e as brincadeiras no currículo escolar. Pesquisadores, teóricos e filósofos como Piaget, Vygotsky, Huizinga, Pires e Pires, Borba, Machado, Friedmann, Velasco, Kishimoto, Froebel entre outros citados nesse trabalho apresentam suas pesquisas e contribuições para a importância do brincar, que está presente desde a fase inicial da vida, contribuindo para o desenvolvimento motor e cognitivo, capacitando na autonomia e auxiliando na criatividade das crianças. São nos jogos e nas brincadeiras que as crianças testam suas habilidades em ações coletivas ou individuais. 
Palavras-chave: Brincadeira. Educação infantil. Jogo
Abstract
The work presents which is the true importance of games and jokes in the Childhood Education and this research's goal was to deepen this topic. Formerly, who gave the true importance to the games and jokes was Froebel, the creator of contruction's games. In 1998, games and jokes appeared in reworked curricular pedagogical documents, researchers, theorists and philosophers like Piaget, Vygotsky, Huizinga, Pires e Pires, Borba, Machado, Friedmann, Velasco, Kishimoto, Froebel and others mentioned in this work, who presents their searches and contributions to the importance of playing, which is present in the beginning of the life, contributing to the motor and cognitive development, enabling and helping autonomy and kids' creativity. Playing, kids can test their skills in collective or individuals actions.
Key-words: Joke Education. Childhood. Games.
Sumário
1 Introdução	7
1.1 Objetivo	7
1.3 Metodologia	8
2. Referencial Teórico	9
2.1 Os jogos e as brincadeiras na Educação Infantil	9
2.1.1 Conceito de jogo	10
2.1.1.1 Jogos Simbólicos	12
2.1.2 Conceito de brincadeira	12
2.1.2.1 Brincadeiras Tradicionais	12
2.1.2.2 Brincadeiras de “faz-de-conta”	13
2.1.2.3 Brincadeiras de Construção	13
2.2 A importância dos jogos e das brincadeiras no ambiente escolar	14
2.2.1 O uso de jogos e brincadeiras para desenvolver o raciocínio lógico	16
2.3 A ludicidade como método de aprendizagem na Educação Infantil.	20
2.4 A importância do lúdico na alfabetização.	22
Considerações Finais	23
Referências	24
1. 
1. Introdução
Qual a importância de ensinar os pequenos de modo lúdico? É possível aprender brincando ou isso apenas distrairia a criança na fase da aprendizagem? É exatamente isso que esse trabalho pretende mostrar: a eficácia de introduzir os jogos e as brincadeiras na Educação Infantil para uma aprendizagem eficaz e divertida. A brincadeira é uma importante forma de aprendizagem para as crianças que irão ingressar na primeira fase da Educação Básica, que é a Educação Infantil, pode-se compreender que o brincar é uma maneira de comunicação das crianças onde elas conseguem descobrir que existe um mundo de imaginação e fantasia.
O ato de brincar ajuda a criança na construção da reflexão, em sua autonomia e criatividade. A brincadeira na Educação Infantil faz com que a criança aprenda a reconhecer regras, resolver conflitos e desenvolve a capacidade de compreender pontos de vista diferentes se colocando no lugar do outro.
O jogo tem a sua importância nessa fase da vida da criança, pois, ele não fica sendo apenas um divertimento ou um entretenimento, o jogo auxilia na memória, no raciocínio lógico, na convivência com regras, isso ocorre do mesmo modo nas brincadeiras, estimulando a criança em relação ao tempo e espaço e ajuda no desenvolvimento (afetivo, social, motor e cognitivo) da criança (NETO, 2004).
Objetivo
1.1.1 Objetivo Geral
Verificar a importância dos jogos e das brincadeiras na Educação Infantil.
1.1.2 Objetivo Específico
Levantar a relevância dos jogos e das brincadeiras no processo de alfabetização.
Analisar a contribuição dos jogos e das brincadeiras no desenvolvimento global da criança.
1.1 Justificativa
Os jogos e as brincadeiras são ferramentas importantes para o desenvolvimento integral das crianças na fase da Educação Infantil. Eles auxiliam no desenvolvimento mental, físico e moral, além de ser um excelente recurso para iniciar o processo de alfabetização. Sabe-se que a criança ao brincar recria sua realidade, estimula sua imaginação, demonstra sentimentos, medos e frustrações.
A criança que brinca aprende a se expressar melhor, aprende com maior facilidade regras de convivência e consegue interagir com os outros de modo agradável.
Neste respeito, sobre a importância dos jogos e brincadeiras, Vygotsky afirmou que: 
O brincar leva a criança a tornar-se mais flexível e a buscar alternativas de ação. Enquanto brinca, a criança concentra sua atenção na atividade em si e não em resultados e feitos. Permitir brincar às crianças é uma tarefa essencial do educador. (VYGOTSKY,1984, p. 64)
Por isso é tão importante que os educadores reservem espaços para os jogos e as brincadeiras no ambiente escolar desde a Educação Infantil, compreendendo as excelentes oportunidades para ensinar e divertir que os jogos e as brincadeiras oferecem.
1. Metodologia
A pesquisa sobre “Os jogos e as brincadeiras na Educação infantil” foi realizada com a utilização de livros, artigos de revistas e da Internet, junto com as nossas ideias para buscar os devidos resultados.
2. Referencial Teórico
2.1 Os jogos e as brincadeiras na Educação Infantil
Por muito tempo os jogos e as brincadeiras eram considerados atividades apenas de lazer para as horas livres nas escolas, no horário de parque e na hora do lanche. Os jogos e as brincadeiras começaram a ter um valor educativo no século XIX com as contribuições de Froebel por ter fundado os Jardins de Infância para crianças menores de oito anos, confirmando que o jogo possui um importante valor para auxiliar no desenvolvimento infantil. Desde então, os jogos e as brincadeiras estão sendo utilizados em sala de aula como uma forma de aprendizagem.
Brincando a criança desenvolve suas capacidades físicas, verbais ou intelectuais. Quando a criança não brinca, ela deixa de estimular, e até mesmo desenvolver as capacidades inatas podendo vir a ser um adulto inseguro, medroso e agressivo. Já quando brinca à vontade tem maiores possibilidades de se tornar um adulto equilibrado, consciente e afetuoso. (VELASCO, 1996, p. 78)De modo a facilitar a aprendizagem de crianças que cursam a Educação Infantil, fase em que o nível de concentração é considerado baixo para o ensino, educadores buscam métodos que envolvam o uso de jogos e brincadeiras para transmitir o tema a ser lecionado.
Brincar é meio de expressão, é forma de integrar-se ao meio ambiente que o cerca. Através das atividades lúdicas a criança assimila valores, adquire comportamentos, desenvolve diversas áreas de conhecimento, exercita-se fisicamente aprimora habilidades motoras. No convívio com outras crianças aprende a dar e receber ordens, a esperar sua vez de brincar, a emprestar e tomar como empréstimo o seu brinquedo, a compartilhar momentos bons e ruins, a fazer amigos, a ter tolerância e respeito, enfim, a criança desenvolve a sociabilidade. (RIBEIRO, 2002, p. 56)
Na perspectiva de Oliveira (2000), a brincadeira é considerada uma importante forma de comunicação entre crianças e o mundo, os jogos e as brincadeiras estimulam as crianças em uma fase fundamental da vida, em que é possível explorar a imaginação, criatividade e adivinhação, facilitando o aprendizado de qualidade. O ato de brincar impacta positivamente na formação e desenvolvimento de importantes aspectos da criança: a atenção, a memória e autonomia. 
A personalidade, formada entre os cinco ou seis anos de vida, também é influenciada pelas atividades recreativas que uma criança venha a participar. Na perspectiva de Kishimoto (2005), para psicólogos, principalmente aqueles que seguem a teoria Freudiana (teoria da psicanálise, que possui como objetivo tratar desequilíbrios psíquicos, o comportamento humano e decifrar a organização da mente), a brincadeira infantil auxilia-os a estudar a criança e podendo assim, perceber seus comportamentos. 
De acordo com (Lima, 1991) “a capacidade de brincar abre para a criança um espaço de cifração de “enigmas” que a rodeiam. A brincadeira é, para ela, um espaço de investigação e construção de conhecimento sobre si mesma e sobre o mundo”.
De acordo com Vygotsky (1998) a brincadeira auxilia na formação do pensamento infantil, pois, é no ato de jogar e brincar que a criança revela o progresso que teve na sua aquisição de conhecimento cognitivo, visual, motor, auditivo e tátil e, a partir disso, a criança estabelece uma relação com o mundo, pessoas e objetos. 
De acordo com a teoria de Piaget as crianças percorrem estágios de desenvolvimento durante a infância, sendo eles: sensório motor (0 a 2 anos), pré-operatório (2 a 7 anos), operações concretas (7 a 12 anos), operações formais (12 anos em diante). Ao longo do crescimento das crianças, para que esse percurso seja produtivo e eficaz, é necessário que os professores dominem de que forma esses estágios ocorrem e como devem aplicá-los, usando-os no dia a dia das crianças e respeitando o seu tempo, podendo assim proporcionar os materiais adequados para o estágio que está se desenvolvendo. 
Segundo Moyles (2002), é importante manter um equilíbrio entre o brincar livre e o dirigido, sendo os dois importantes para o desenvolvimento das crianças. Ele afirma que o brincar livre auxilia na autonomia, criatividade e descoberta da criança, já o brincar dirigido, possui tudo isso, porém com o olhar atento do educador, que na fase da Educação Infantil tem uma importância maior.
O brinquedo também faz parte da vida da criança, estando atrelado ao brincar e considerado um objeto lúdico como suporte para a brincadeira. Para Silva (2004), pode-se dizer que o brinquedo também é uma produção cultural da criança, ou seja, no momento da brincadeira a criança faz com que qualquer objeto vire qualquer brinquedo, ela consegue criar e recriar de acordo com a sua imaginação. Um exemplo disso é quando a criança pega um cabo de vassoura e a transforma em cavalinho.
Tudo aquilo do mundo real que for usado pela criança para fazer suas experiências e descobertas, para expressar-se e lidar com seu mundo interno e subjetivo diante da realidade desses objetos, das coisas concretas e objetivas, pode ser considerado brinquedo. (MACHADO, 2003, p. 35)
2.1.1 Conceito de jogo
A palavra Jogo vem do latim: “IOCUS”, que possui o significado de divertimento, brincadeira, os jogos são originados da Roma e Grécia a partir do século XVI. De acordo com Kishimoto (2005) o jogo era visto como recreação, desde a antiguidade greco-romana, eles aparecem como um relaxamento necessário para as atividades que exigem um esforço físico, intelectual e escolar, por longo tempo ele fica determinado apenas como atividade de recreação. 
Kishimoto (2003) descreve que foi a partir do século XIX que o jogo surgiu como inovação pedagógica com a intervenção de Froebel, e começa a fazer parte da Educação Infantil, onde ele enfatiza o quanto o jogo é importante para o desenvolvimento infantil, trazendo junto a ideia de que o jogo pode ser um material educativo, podendo auxiliar nas práticas pedagógicas do educador.
Segundo (Kishimoto 2002), o jogo é um conceito grandioso onde podem ser inseridas diversas definições, na qual tem como objetivo em compreender a realidade, contendo uma linguagem científica. Isso significa que eles possuem uma linguagem mais formal e culta, manipulando desejos vivenciados em seu cotidiano, podendo criar uma concepção de jogo em um domínio sócio cultural, adquirindo a fala e um pensamento uniforme, envolvido pelas estratégias mediante as regras do jogo. Levando em consideração a aplicação de hipótese, experiências e outras mais que o jogo se envolve. Para Clararède (1956) o jogo infantil tem um papel importante, o de auxiliar no desempenho motor do autodesenvolvimento.
Entretanto, nos processos de expansão, a pré-escola acabou cercando o jogo livre, proposto por Froebel e criou condições para o aparecimento dos jogos didáticos e educativos, com finalidade definidas. O processo gradual de escolarização acabou dando uma nova forma ao jogo pré-escolar; um jogo aliado ao trabalho escolar, um jogo que visa à aquisição de aprendizagens específicas, definidas a priori, tais como forma, cor, números, além de comportamentos mais amplos e complexos como cooperação, socialização, autonomia entre outros. (KISHIMOTO, 2002, p. 27 e 28)
Para Christie apud Kishimoto (2005), após estudos utilizando outros autores, ela aponta que o jogo infantil possui quatro características:
· Não literário: são situações de brincadeiras que caracterizam-se por um quadro em que a realidade interna é predominante sobre a realidade externa. Ou seja, quando a criança pega o ursinho de pelúcia fingindo ser “seu bebê”, imitando logo em seguida o choro do irmão.
· Efeito positivo: é caracterizado quando a se expressa pelo prazer e pela alegria. Quando a criança pode brincar livremente e se satisfaz, a criança demonstra por meio do sorriso, trazendo para efeitos positivos aos aspectos corporal, moral e social da criança.
· A flexibilidade: nessa característica a criança está mais disposta a ensaiar novas combinações de ideias e comportamentos em situações de brincadeira que em outras atividades não-recreativas. A brincadeira é importante para a exploração. Sem a presença de pressão, o ambiente cria um clima adequado para soluções de problemas. Assim, o brincar faz com que a criança fique mais flexível e busque alternativas de ação. 
· A finalidade: No momento em que a criança está brincando, sua atenção está concentrada no que ela está fazendo, e não nos resultados ou efeitos que irá proporcionar a ela. O jogo infantil só pode receber essa designação quando o objetivo da criança for o brincar, o jogo educativo aplicado em sala de aula, na maioria das vezes acaba desvirtuando esse conceito dando prioridade ao produto, à aprendizagem de noções e habilidades.
1. Jogos Simbólicos
Com os jogos simbólicos a criança estimula a imaginação e tem a predominação da fantasia, é com esse tipo de jogo em que a criança brinca do “faz de conta”, porém ela também precisa saber que ainda existe um mundo real, uma realidade concreta.
No jogo simbólico a criança não exercita apenas a sua capacidade de pensar,mas também consegue exercitar sua coordenação motora, afinal quando a criança brinca ela pula, corre, exercita a imaginação e a criatividade.
0. Conceito de brincadeira
Para Kishimoto (2005), o jogo simbólico é a representação de um objeto por outro, as atribuições de novos significados para cada objeto, a sugestão de temas, como por exemplo: “Vamos fingir que isso (apontando para o cabo de vassoura) é o nosso cavalinho? ”, ou também a incorporação de papéis, como: “eu sou o médico”, “eu sou a mamãe”, “eu sou o papai” etc. De acordo com Vygotsky (1984), a definição do brincar é a situação imaginária que a criança cria. 
1. Brincadeiras Tradicionais
São as brincadeiras culturais adquiridas de geração para geração, sendo brincadeiras folclóricas, e que estão a todo o momento em transformação, movimenta conforme são contados, pois, tratam de heranças de povos em períodos históricos. Seus autores são anônimos, (quem contou ou vivenciou) são brincadeiras transmitidas oralmente. Seu conhecimento é universal, com origens conhecidas, tratando de mitos, rituais religiosos, poesias e fragmentos de romances. Tais brincadeiras permanecem na memória, recebendo novos conteúdos, passando sem saber a cultura popular, acrescentando na cultura infantil a convivência social e estimulando o prazer de brincar, o lúdico e o imaginário da criança.
1. Brincadeiras de “faz-de-conta”
Conhecida também como brincadeira simbólica, é a brincadeira que deixa mais explicito a presença da situação imaginária, ou seja, quando as crianças apontam para um objeto dizendo ser outro, ou quando elas fingem ser ou ter outros papéis. As brincadeiras de faz de conta, presentes na fase dos dois a três/quatro anos, agindo no imaginário da criança, apresentando seus sonhos e suas fantasias, podendo manipular significados de eventos e objetos, pelas anteriores experiências, no contexto social. O círculo familiar, escolar e social, influencia em ações e ideias importantes para a formação de conteúdos simbólicos para a criança.
1. Brincadeiras de Construção
Essas brincadeiras enriquecem experiências sensoriais, estimulando o criar e o desenvolvimento de habilidades. O criador Froebel (1782-1852) foi quem deu início ao Jardim de Infância, vendo importância nessa primeira fase, ele considerava esse momento da criança como o período de formação de pessoas. Para ele as brincadeiras de construção (exemplo: tijolinhos) estimulava no enriquecimento imaginário da criança, que eram utilizados para construir castelinhos, cidades, cenários, são nessas brincadeiras que podem ser diagnosticadas dificuldades, entre elas estão o desenvolvimento no contexto afetivo, intelectual e pedagógico, manipulando objetos e representações mentais.
As brincadeiras de construção exigem atenção para fala, ação e contribuições que o mundo real leva para a construção significativa da criança.
2.2 A importância dos jogos e das brincadeiras no ambiente escolar
Quando o assunto são os jogos e as brincadeiras na Educação Infantil ocorrem muitas dúvidas com opiniões diversas e contrariadas. Como transformar um objeto de brincar em um material didático? E quais seus benefícios na construção do saber que vem sendo alvo de pesquisas e discussão temática?
O brinquedo era visto como um passatempo por ser uma atividade de prazer da criança sem regras apenas para diversão da criança para preencher seus momentos vagos, sem relevância nenhuma na aprendizagem.
Anteriormente, nas práticas docentes o brinquedo era pouco aceito por acreditarem não ter relevância didática, para os adultos a aprendizagem deveria ser através do ensino acadêmico, atividades disciplinares e ações pedagógicas.
Com base no Referencial Curricular Nacional na Educação Infantil (1998), o ensino deve ser de qualidade estimulando o desenvolvimento integral e a introdução de novos objetos para aprendizagem, colocando os jogos como foco na educação.
Educar significa, portanto, propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural. (BRASIL, 1998, p. 23)
O olhar do pedagogo para colocação dos jogos como apoio das atividades traz grandes benefícios de desenvolvimentos em geral: motor, moral, físico, afetivo, emocional, racional, habilidades, capacidades entre outros.
Neste respeito, Huizinga (1980, p.13), afirma que:
O jogo é uma atividade, consequentemente tomada como não séria e exterior à vida habitual, mas ao mesmo tempo capaz de absorver o jogador de maneira intensa e total. É uma atividade desligada de todo e qualquer interesse material, com o qual não se pode obter qualquer lucro, praticado dentro de limites espaciais e temporais próprios, segundo certa ordem e certas regras
Segundo Vygotsky (2003, p.19) “no brincar a criança está exposta a oportunidades para o desenvolvimento de habilidades, linguagens, pensamento associativo e conceitos seja eles a observação, classificação ou serial, entre outras aptidões visuo-espacial”. As brincadeiras não devem ser consideradas como algo sem significado e sim ricas em conhecimento por envolver o lúdico, que faz com que a criança estabeleça uma conexão entre o mundo real e o fictício criado pela própria criança, ajudando na obediência as regras, trabalhando o coletivo, o lado cognitivo e afetivo. Além de proporcionar experiências em conflitos e sensações que remetem ao saber, esses diversos sentimentos fazem com que a criança aprenda a conviver e cooperar.
Em resumo, o brinquedo cria na criança uma nova forma de desejos. Ensina-a a desejar, relacionando seus desejos a um “eu” fictício, ao seu papel no jogo e suas regras. Dessa maneira, as maiores aquisições de uma criança são conseguidas no brinquedo, aquisições que no futuro tornar-se-ão seu nível básico de ação real e moralidade. (VYGOTSKY, 2007, p.118)
 Pires e Pires (1992) afirmam que no brincar a criança desperta naturalmente seus desejos e interesses e assim a imaginação simbólica é exercitada, para isso é importante que parta da criança voluntariamente a vontade de brincar e a escolha do jogo a participar. Entre outros benefícios das brincadeiras está o auxílio no desenvolvimento infantil que eleva níveis do conhecimento em sua construção, dando origem ao processo de ensino aprendizagem. Os jogos de exercício são uma rica fonte de aprendizagem, pois, sua repetição faz com as crianças criem hábitos, a vivência que os jogos proporcionam os auxiliam a decodificar símbolos, encontrado nos jogos simbólicos, onde a criança assume total domínio para entender e produzir linguagem.
Segundo Borba (2007), a brincadeira é muito significativa para a vida do homem, por trazer experiências de diferentes tempos e lugares, seja ele no presente, passado ou futuro, está sempre marcado pela continuidade de mudanças, sendo elas recriadas pela criança sempre que estiver em contato do novo, podendo reinventar, criar, produzir e reproduzir a cultura com o poder imaginário. Para a autora a criança aprende a brincar desde sua fase inicial, diversificando e identificando, diferentes tempos, espaços, a natureza que está ao seu redor, ajuda na construção da solidariedade e na participação social com um todo, seja ele adulto ou criança, contribuindo para a vida social coletiva.
Se entendermos que a infância é um período em que o ser humano está se constituindo culturalmente, a brincadeira assume importância fundamental como forma de participação social e como atividade que possibilita a apropriação, a ressignificação e a reelaboração da cultura pelas crianças. (BORBA, 2007, p.12)
O uso dos jogos e brincadeiras no ambiente escolar nos remete ao desenvolvimento do aluno, fazendo com que se torne mais prazeroso e agradável tanto o ambiente quanto as atividades, por isso o educador deve encontrar a melhor forma de introduzir umaproposta pedagógica, com alternadas buscas de desenvolvimento das capacidades e potencialidades. 
Brincar é também um grande canal para o aprendizado, senão o único canal para verdadeiros processos cognitivos. Para aprender precisamos adquirir certo distanciamento de nós mesmos, e é isso o que a criança pratica desde as primeiras brincadeiras transicionais, distanciando-se da mãe. Através do filtro do distanciamento podem surgir novas maneiras de pensar e de aprender sobre o mundo. Ao brincar, a criança pensa, reflete e organiza-se internamente para aprender aquilo que ela quer, precisa, necessita, está no seu momento de aprender; isso pode não ter a ver com o que o pai, o professor ou o fabricante de brinquedos propõem que ela aprenda. (MACHADO, 2003, p.37)
A ludicidade introduzida em forma de atividades para as crianças auxilia na assimilação do conhecimento, acontecendo de forma alegre e descontraída, voltado no desenvolver do espírito crítico investigador e reflexivo, tratando a disciplina com respeito e seriedade, é de extrema importância os jogos e as brincadeiras na cultura escolar e o professor deve encontrar a melhor forma de inclui-lo no currículo escolar.
O lúdico vem do Ludi (à luz da etimologia) que:
Eram manifestações de índole religiosa, histórica e desportiva, reconhecidas como elemento de união e de identificação cultural entre vários povos da antiguidade, tal como a Língua e as Crenças. Nos ludi incluíam-se provas de destreza física, manifestações artísticas (música, dança) e manifestações culturais (teatro e poesia) que eram os jocus, donde deriva a palavra jogo. (PAIS, 1992, p.374)
2.2.1 O uso de jogos e brincadeiras para desenvolver o raciocínio lógico
Huizinga Monteiro (1996) relata a capacidade do jogo para o desenvolvimento “esta é tão importante quanto o raciocínio e a construção de imagens ou imaginação”. O raciocínio lógico é essencial por desenvolver o lado crítico e a organização do pensamento, é uma ferramenta analítica e sequencial (analisar, argumentar, justificar, conduzir, confirmar), decodificando linguagens, levando ao acumulo de conhecimento.
Com base na teoria de Vygotsky a Zona de Desenvolvimento Real é a capaz de executar algumas tarefas sem dependências por já ter o domínio sobre elas, na Zona de Desenvolvimento Potencial sua busca pela independência continua para que mais a frente possa desempenhar suas tarefas sem auxílio e na Zona de Desenvolvimento Proximal que acontece quando a criança já tem total domínio das tarefas, a sua potencialidade de interação social e funções da mente interligada a memória e o desenvolvimento dela e, no lógico que inicia e dá continuidade durante todo o processo.
A Zona de Desenvolvimento Potencial ou Proximal é um conceito formulado por Vygotsky para explicar que a criança é capaz de fazer com o auxílio de pessoas mais experientes. Ele acredita ser o jogo crucial para o desenvolvimento cognitivo, pois o processo de criar situações imaginárias leva ao desenvolvimento do pensamento abstrato. Isto acontece porque novos relacionamentos são criados no jogo entre significados e ações. (FRIEDMANN, 2001, p.36)
Vygotsky (1988, p.100), retratou que quanto mais cedo o raciocínio for estimulado nas crianças elas terão mais resultados positivos, podendo assim reparar problemas que futuramente apareceriam. O raciocínio lógico tem um papel importante por ter conceitos que ajudam no sistema organizacional e a elucidar fatos e acontecimento diários, formando o caráter crítico e argumentativo, tendo elevação de hipóteses da criança. Além desses benefícios auxilia no desenvolvimento da criatividade e interpretação, com a resolução de perguntas e repostas, trazendo benefícios para todas as áreas da educação como exemplo a alfabetização e situações matemáticas, onde a metodologia torna-se eficaz e é de extrema importância para a vida e independência da criança.
Nas culturas antigas era comum cada criança confeccionar seu brinquedo, nos dias de hoje os brinquedos de confecção própria tornaram-se cada dia mais raros por ser mais fácil comprar um já pronto, a criação desses brinquedos representa pontos relevantes no desenvolvimento motor, na criatividade e do raciocínio, por estimular o uso da imaginação proposta de resolução de problemas, também proporciona a descoberta ao inventar o brinquedo e suas funções lúdicas são ativadas.
A forma pura da inserção da criança na sociedade. Do ponto de vista sociológico, os hábitos, os costumes, as regras, as leis, a moral, a ética e a linguagem são assimilados pela criança por meio da brincadeira e do uso do brinquedo. (KISHIMOTO, 1999)
Os jogos e as brincadeiras fazem com que as crianças usem as suas potencialidades e concepções, estudados por teórico que destacam a importância das atividades lúdicas no desenvolvimento racional e linguístico, por meio do lazer e prazer.
Segundo Velasco (1996) são nas brincadeiras que a criança se desenvolve deixando aflorar seus sentimentos e desejos, englobando a cultura, a socialização e o conhecimento vivenciado.
Brincando a criança desenvolve suas capacidades físicas, verbais ou intelectuais. Quando a criança não brinca, ela deixa de estimular, e até mesmo de desenvolver as capacidades inatas podendo vir a ser um adulto inseguro, medroso e agressivo. Já quando brinca a vontade tem maiores possibilidades de se tornar um adulto equilibrado, consciente e afetuoso. (VELASCO 1996, p. 78).
Monteiro (2008) debate as mudanças das brincadeiras na infância, com o ganho das tecnologias, que escola acompanha no processo de modernização para a informação e comunicação, modificando as brincadeiras tradicionais para as tecnológicas, por falta de segurança nas ruas que se tornou perigosas e as brincadeiras ganham a virtualidade e características interativas, através da tecnologia digital.
Os brinquedos e jogos, inanimados, podem até atrair a curiosidade da criança caso ela tenha sido estimulada pela família a utilizar e se divertir com tais recursos em sua experiência anterior, mas invariavelmente os jogos, cores, sons, recursos multimídia, o teclado, o mouse, a possibilidade de apertar botões e acionar programas, abrir janelas e variar as brincadeiras irão fazer com que o computador ganhe a disputa. (MACHADO, 2007, p.10)
O auxílio da tecnologia faz com que a criança tenha um desenvolvimento integral (criatividade, pensamentos, responsabilidade pessoal, sensibilidade) que é importante para aprendizagem.
De acordo com Piaget, o desenvolvimento da inteligência está voltado para o equilíbrio; a inteligência é adaptação. O homem estaria sempre buscando uma melhor adaptação ao ambiente. Dessa forma podemos entender a importância do brincar para o desenvolvimento da criança. Através da brincadeira, a criança se apropria de conhecimentos que possibilitarão sua ação sobre o meio em que se encontra. (MARANHÃO, 2007, p. 18)
Para (KISHIMOTO, 2007) o brincar é um agente indispensável nos aspectos relacionados à saúde física, emocional e intelectual para o indivíduo, o brinquedo com uso pedagógico produzindo desenvolvimento e o conhecimento do aprendizado, ajudando no pensar, nas habilidades e sua construção, além de beneficiar a linguagem, a socialização, interagindo com outros na busca de soluções, enfrentando os desafios e novas situações competitivas, interpretando fatos, tomando decisões, fazendo o levantamento de hipótese, recuperando a autoestima e esses processos reflete na evolução da motricidade fina e ampla.
O brincar tem a função de entender a criança nos seus processos de crescimento e de remoção dos bloqueios do desenvolvimento, que se torna evidente. O brincar é universal e conduz para os relacionamentos grupais. É uma forma da criança se comunicar com ela mesma e com o outro, do ponto de vista psicoterapêutico. (VYGOTSKY, 2003, p. 19)
De acordo com Piaget (1975) atividades que propõe desafio e assimilação, provoca o desequilíbrio nas estruturas da criança para que busque a descoberta, reequilibrando e construindo o conhecimento, o lúdico traz um papel de importância na saúdemental humano, que requer atenção de educadores e pais para que o espaço tenha essa disponibilidade para criança, como os jogos de expressão que tem conflitos entre o consciente e inconsciente, imitando a realidade (papai, mamãe, trabalho e etc.).
A invenção de verdadeiros argumentos permite às crianças brincar e identificar-se com uma personagem importante: o Educador, o Médico, o Policia, entre outros. Esta possibilidade, se não for reprimida pelos pais, leva-nos a realizar uma parte do seu desejo sob uma forma simbólica. Esta realização do desejo é um dos motores de desenvolvimento mental. Traz prazer mediante uma realização pessoal. Deixar as crianças brincar é, pois, permitir-lhes desenvolver as possibilidades criadoras posteriores. (GUIMARÃES, 1986, p. 154)
Mendes e Fonseca (1988) a psicomotricidade analisa o desenvolvimento e desempenho, com experiências desenvolvidas em estágios do desenvolvimento lúdico-motora. Que estão ligados aos aspectos motores e mentais. Essa interação entre o mundo interno e externo que faz com que o envolvimento e a ação com as pessoas superem conflitos (perceber, atuar, agir com os objetos e pessoas) destacando código cultural e papéis sociais, já na escola essa evolução capacita a comunicação e o ouvir, desperta o interesse de aprender.
Segundo Garvey (1992) “brincar com objetos requer a aquisição da preensão visualmente dirigida e a coordenação dos movimentos dos olhos e da mão de forma a que a criança possa apanhar segurar e voltar os objetos”.
2.3 A ludicidade como método de aprendizagem na Educação Infantil.
A palavra lúdico tem ganhado destaque no campo educacional. De acordo com Costa (apud RAU, 2011, p. 32), “a palavra lúdico vem do latim ludus e significa brincar”.
O uso dessa palavra é apropriado na Educação Infantil devido a idade, os interesses e necessidades das crianças nessa fase da educação.
A ludicidade é um excelente recurso pedagógico para o ensino e para a aprendizagem, através do lúdico as crianças compreendem com mais facilidade os conteúdos apresentados, além de serem prazerosos.
Não se trata de brincar somente para passar o tempo, apenas por diversão. Trata-se de fazer um uso criterioso de alguns jogos, brinquedos e brincadeiras para ensinar algo, explorar uma potencialidade, ajudar a desenvolver uma determinada habilidade ou atitude nas crianças da Educação Infantil. Embora as crianças aprendam mesmo sem o direcionamento de adulto.
Sobre ensinar com o lúdico pode-se citar a afirmação de Campos (1986, p.10) que nos informa a importância do uso da ludicidade para uma aprendizagem significativa: “A ludicidade poderia ser a ponte facilitadora da aprendizagem se o professor pudesse pensar e questionar-se sobre sua forma de ensinar, relacionando a utilização do lúdico como fator motivante de qualquer tipo de aula”.
É importante que se reconheça que os jogos, as brincadeiras e os brinquedos são considerados atividades lúdicas que podem ser usados como forma de aprendizagem, pois eles auxiliam as crianças na descoberta, no saber e na compreensão de mundo. Os jogos e as brincadeiras fazem parte da vida das crianças, porque elas vivem em um mundo onde tem fantasia, alegria, sonhos, onde também o real e o “faz de conta” estão juntos. (Kishimoto, 2000)
Com base nos benefícios do uso da ludicidade no ensino, percebe-se a grande importância do papel do educador ao fazer uso do lúdico como recurso pedagógico. Segundo a autora Rau, o educador deve observar:
As necessidades e os interesses de seu grupo de educandos, a reflexão sobre o que faz, porque o faz e a relação com os diferentes instrumentos pedagógicos e as várias linguagens utilizadas. A reflexão do educar poderá apontar caminhos que atendam às exigências das novas situações educativas. O lúdico utilizado pelo professor em sala de aula torna-se, então, um meio para a realização dos objetivos educacionais, e o aluno, ao praticá-lo, não se limita à sua ação livre, iniciada e mantida pelo prazer de jogar, mas participa ativamente do processo de construção do conhecimento. (RAU, 2011, p. 16)
O educador antes de oferecer alguma atividade deve pesquisar qual atividade seria melhor para aquele aluno e aquele momento. Deve pensar em qual é o seu objetivo ao oferecer determinada atividade, o que ele pretende alcançar. Além de estar de acordo com a idade da criança e o seu grau de entendimento.
A ludicidade na educação requer uma atitude pedagógica por parte do professor, o que gera a necessidade do envolvimento com a literatura da área, da definição de objetivos, organização de espaços, da seleção e da escolha de brinquedos adequados e o olhar constante nos interesses e das necessidades dos educandos. (RAU, 2011, p. 32)
Por isso, a necessidade dos cursos de formação de professores darem atenção a este método de ensino, podendo relacionar a teoria com a prática. Preparando melhor o futuro educador para a realização de uma prática eficiente.
2.4 A importância do lúdico na alfabetização.
 O lúdico é um aliado da alfabetização, pois o educador utiliza os jogos e as brincadeiras para ensinar o aluno, e promover uma interação entre ambos. Essas atividades promovem um ensino mais criativo e atrativo para os alunos, possibilitando o uso de diversos materiais e ambientes, pois motivam as crianças a descobrir um novo mundo brincando.
Os jogos e as brincadeiras sempre têm um objetivo e uma lição, as crianças tornam-se capazes de se desenvolver em diversos aspectos, como a autonomia, independência, inteligência, trabalho em equipe, liderança e solidariedade. 
Segundo Vygostky (1987), “a criança se comporta além do comportamento habitual de sua idade, além de seu comportamento diário; no brinquedo, é como se ela fosse maior do que ela é na realidade”.
Percebe-se então, que os jogos e as brincadeiras promovem a construção e aquisição de conhecimentos, permitindo que a criança explore sua criatividade e imaginação, estimulando o seu desenvolvimento e aprendizagem.
Segundo Vygotsky (1998), para entender o desenvolvimento da criança, é necessário levar em conta as necessidades dela e os incentivos que são eficazes para colocá-las em ação. O seu avanço está ligado a uma mudança nas motivações e incentivos, por exemplo: aquilo que é de interesse para um bebê não o é para uma criança um pouco maior.
Sabe-se que os jogos e brincadeiras podem ser ferramentas utilizadas como recurso pedagógico, sendo de extrema importância para o desenvolvimento da criança, despertando seu interesse, promovendo interação social e desenvolvimento integral da criança.
Na alfabetização, é importante que o professor mediador, desenvolva atividades que promovam ao aluno aquisição do conhecimento da linguagem escrita, associando-a com a prática da leitura, através dos jogos e brincadeiras. 
 Considerações Finais
Este trabalho descreveu a importância do brincar no desenvolvimento integral da criança que transparece no seu relacionamento com as pessoas. Os jogos e brincadeiras estabelecem uma relação natural da criança no contato do mundo imaginário e real, fazendo com que aconteçam naturalmente as liberações de emoções até mesmo a agressividade, auxiliando na prevenção de problemas que venham a ocorrer, criando mediações pedagógicas no ato de aprender e ensinar, diagnosticando déficit de aprendizagem e até mesmo psicológicos, essa relação de atividade lúdica e os jogos envolvem ações do cotidiano da criança tornando o processo de ensino aprendizagem mais dinâmico.
Os jogos e brincadeiras têm contribuído significativamente no desenvolvimento estrutural e cognitivo, incluindo algumas habilidades como criatividade, memória, percepção e outras envolvidas na aprendizagem como a linguagem e a atenção.
A tecnologia quando inserida no ambiente escolar é um grande auxiliar no processo de ensino, pois além de atrativos, desenvolvem o raciocínio lógico e cognitivo da criança.
Percebe-se, então, que o uso de jogos e de brincadeiras na Educação Infantil são facilitadores bastante agradáveis e proveitosos para o ensinare o aprender. Com eles as crianças aprendem para a vida em sociedade e aprendem para si.
Ao longo desse trabalho, buscamos analisar questões relevantes sobre as práticas dos jogos e das brincadeiras na Educação Infantil, constatando a aprendizagem significativa que acontece por meio do brincar, ocorrendo modificações comportamentais, elevando a transformação qualitativa de estruturas mentais, sociais e cognitivo.
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