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RESUMO MICRO UNIDADE 1

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Roteiro de Estudo da Primeira Unidade 
 
 
PROFESSORES: Ivanaldo Amâncio da Silveira e Maíza Rocha de Abrantes. 
Elaboração: Aurélio de Oliveira Bento e Sávia Fonseca da Silva. 
Revisão e adaptação: Clariscy Andrade Mello e Ilanna Pinheiro. 
 
 
 Meios de cultura; 
 Coleta e semeadura de material biológico; 
 Semeadura e gram; 
 Antibiograma; 
 Cocos gram positivos. 
 
 
Meios de cultura 
CONCEITO: 
Conjunto de substâncias capazes de promover o crescimento do microrganismo de interesse em condições de 
laboratório com a finalidade de promover a apresentação macroscópica das colônias bacterianas 
 
1. CLASSIFICAÇÃO DO MEIO: 
 Quanto à composição do meio (conteúdo químico): 
 Meio quimicamente definido: os constituintes químicos são adicionados em 
quantidades conhecidas e precisas, ou seja, é aquele meio que se 
sabe o que tem e quanto tem, sendo assim “caracterizado” 
qualitativamente e quantitativamente. Ex: ágar Mac Cokey, CLED. 
 Meio quimicamente indefinido ou complexo: é formado por digestão proteica, 
sangue, leite, soro, onde não se sabe o que tem e/ou a quantidade, 
sabe-se apenas aproximadamente sua composição. Ex: ágar sangue, 
meio de leite e ágar chocolate (o sangue é submetido a temperaturas 
de até 50°C para ocorrer a hemólise, liberando hemina e hematina). 
Obs: em sua composição tem algum extrato como de levedura, de carne, de peptona. 
 
 Quanto à consistência: classificado de acordo com a presença de ágar 
no meio (carboidrato de alto peso molecular que não sofre hidrólise). 
 Sólido: contém uma grande quantidade de ágar (1 a 1,5%); é utilizado para 
obtenção de colônias puras isoladas, sendo possível detectar várias 
características macroscópicas da colônia (cor, aspecto), observar 
possível contaminação, visualizar infecção mista ou não, além de 
servir de instrumento para os testes bioquímicos e testes de 
sensibilidade à droga. Ex: Ágar Sangue, Ágar Chocolate, Ágar 
MacConkey, Ágar Manitol Salgado, Ágar Mueller-Hinton. 
 Semi-sólido: contém uma quantidade média de ágar (0,05 a 0,5%); é 
utilizado para observar a motilidade, constatando se as bactérias 
possuem ou não flagelos para poderem ser classificadas como 
móveis ou imóveis. Ex: SIM (Sulfeto Indol Motilidade) e o MIO 
(Motilidade Indol Ornitina). 
 Líquido: não tem ágar; são os conhecidos caldos e são utilizados para 
observação do crescimento através de turvação, pois possibilitam o 
crescimento indiscriminado. Ex: Soja tripticaseína, Tetrationato, 
Selenito Cistina, Tioglicolato, Água Peptonada Alcalina (APA); 
 Quanto a utilização em laboratório: 
 Meio Seletivo: contém substâncias que inibem o crescimento de 
determinado grupo de bactérias e favorecem o crescimento de outras. 
Ex: Ágar Mac Conkey, Ágar Manitol Salgado, Ágar Thayer-Martin. 
 
Ágar MacConkey: o cristal violeta inibe o crescimento de micro-organismos Gram positivos 
especialmente Enterococcus e Staphylococcus. A concentração de sais de bile é a 
principal responsável pela seletividade para bacilo Gram negativos (enterobactérias e 
não fermentadores). Esse meio também é classificado como diferenciador, pois verifica 
a fermentação ou não da lactose. 
 
 Meio diferencial: esse meio é capaz de diferenciar bactérias de um 
mesmo grupo através da observação da fermentação ou não de 
carboidratos (Lactose, Sacarose, Sorbitol, Manitol), produção ou não 
de H2S (tiossulfato de sódio e citrato férrico) ou a utilização ou não de 
aminoácido. 
 
Ágar CLED (Cystine Lactose Electrolyte Deficient): a presença de lactose na sua formulação permite 
diferenciar se as bactérias fermentam a lactose (produzem ácido que na presença do 
indicador azul de bromotimol resultando na formação de colônias de cor amarela), e 
bactérias que não fermentam a lactose formam colônias transparentes. A deficiência de 
eletrólitos inibe o véu de cepas de Proteus spp. Usado para isolar e quantificar 
microrganismos Gram positivos, Gram negativos e leveduras em amostras de urina. 
 
Ágar Salmonella-Shigella (SS): possui componentes (sais de bile, 
verde brilhante e citrato de sódio) que inibem bactérias 
Gram positivas. A incorporação de lactose ao meio permite 
diferenciar se o microrganismo é lactose positiva 
(bactérias que fermentam a lactose produzem ácido que 
na presença do indicador vermelho neutro resultando na 
formação de colônias de cor rosa), e bactérias que não 
fermentam a lactose formam colônias transparentes. O 
Tiossulfato de sódio e o citrato férrico permitem a 
detecção de H2S evidenciado por formação de colônias de cor negra no centro. Utilizado para 
selecionar e isolar espécies de Salmonella e Shigella, em amostras de fezes, alimentos e 
água. 
 
Obs: todo meio diferencial é seletivo, mas nem todo meio seletivo é diferencial. 
 
 Meio enriquecido: é aquele em cuja base química é adicionado uma 
substância natural de alto valor nutritivo. É necessário para o 
crescimento de bactérias nutricionalmente exigentes ou fastidiosas. 
Ex. ágar sangue, ágar chocolate. 
 
Ágar Sangue: oferece ótimas condições de crescimento a maioria dos microrganismos. A 
conservação dos eritrócitos íntegros favorece a formação de halos de hemólise nítidos, 
úteis para a diferenciação de Streptococcus spp. Usado para o isolamento de bactérias 
não fastidiosas, verificação de hemólise, realização da prova de satelitismo (para 
identificação presuntiva de Haemophilus spp.) e fator CAMP (para identificação presuntiva 
de Streptococcus agalactiae). 
 
Ágar chocolate: é amplamente utilizado para o cultivo de 
microrganismos exigentes (Haemophilus spp., Neisseria 
spp., Branhamella catarrhalis e Moraxella spp.), embora 
cresçam neste meio quase todas as bactérias de 
exigências nutricionais baixas. À base do meio, é adicionado sangue de cavalo, carneiro ou 
coelho em temperatura alta (aproximadamente 50ºC), o que faz com que as hemácias 
lisem, liberando hemina e hematina, compostos fundamentais para o crescimento dos 
microrganismos fastidiosos. 
 
 Meio de enriquecimento: rico com excesso de nutrientes, permitindo o 
crescimento indiscriminado. Ex: caldo BHI, caldo selenito, tetrionato. 
 Caldo BHI (Brain Heart Infusion): É um meio derivado de nutrientes de 
cérebro e coração, peptona e dextrose. A peptona e a infusão são 
fontes de nitrogênio, carbono, enxofre e vitaminas. 
Especialmente útil para a cultura e desenvolvimento de bactérias 
fastidiosas, tais como Streptococcus spp (inclusive 
pneumococos) e Neisseria meningitidis. Recomendado para 
hemocultura. 
Caldo tetrationato: Os sais de bile contidos no meio de tetrationato inibem microrganismos 
Gram positivos e a adição da solução de iodo inibe a microbiota intestinal normal de 
espécies fecais. Usado principalmente para o enriquecimento de Salmonella spp. 
 
 
 Meio indicador: fornece, através de reações, informações das 
propriedades bioquímicas das bactérias. Ex: TSI, citrato, Fenilalanina, 
lisina, SIM (usados na identificação de bacilos Gram negativos). 
 Meio de transporte: Apresentam substâncias redutoras (Thioglicolato ou 
Cistina) e com poder de tamponamento (fosfatos ou acetatos), que 
evitam a multiplicação e morte das bactérias. É usado para 
transportar amostras. A ausência de uma fonte de nitrogênio impede 
consideravelmente a multiplicação de microrganismos, embora a 
composição nutritiva garanta a sobrevivência deles. Não promove o 
crescimento de colônias, previne a desidratação de secreções e evita 
a oxidação. Ex: Meio de Stuart, meio de Cary-blair. 
 Meio de manutenção: meio pobre em carboidratos, mantendo as bactérias 
na fase estacionária para preservar o material. Ex: ágar nutriente. 
 Meio de isolamento: utilizado para isolamento, diferenciação e 
enumeração de espécies. Ex. ágar CLED. 
 Meio para teste de sensibilidade – TSA (antibiograma): ágar Mueller Hinton. 
MEIOS EM PLACA ESSENCIAIS NA ROTINA BIOQUÍMICA 
 
MacConkey 
Seletivo, pois a presença de sais biliaresinibe o 
crescimento de bactérias gram positivas; e 
diferencial, pois diferencia fermentador de não 
fermentador através da fermentação da lactose (se 
lactose positiva, as colônias ficam rosas; se negativo, 
as colônias ficam transparentes/da cor do meio). 
 
Manitol salgado 
Seletivo, pois ao apresentar uma concentração NaCl 
> 7,5%, permite apenas o crescimento o gênero 
Staphylococcus e algumas espécies de Enterococcus; 
e diferencial, através da fermentação do manitol (se 
manitol positivo, as colônias ficam amarelas). 
 
 
Mueller-Hinton 
Meio base utilizado para teste de sensibilidade, 
como o antibiograma. Tem componentes que 
favorecem o crescimento tanto de gram positivo 
quanto de gram negativo. 
 
MEIOS EM TUBO ESSENCIAIS NA ROTINA BIOQUÍMICA 
Utilizados nos testes bioquímicos de bactérias gram negativas (meios indicadores) 
 TSI (laranja): 
Este meio contém três açúcares: glicose (0,1%), lactose (1,0%), sacarose (1,0%), vermelho de fenol para 
detecção da fermentação de carboidratos e sulfato de ferro para detecção da produção de sulfato de hidrogênio 
(indicado pela cor preta na base do tubo). 
A fermentação é indicada pela mudança da cor do indicador de pH de vermelho para amarelo. É utilizado para 
observar a fermentação de carboidratos (lactose, sacarose e glicose), a produção de sulfeto de hidrogênio (H2S) e 
se há produção de gás. A porção inclinada ou bico, exposta em toda sua superfície ao oxigênio atmosférico, é aeróbia. 
A porção inferior, denominada profundidade ou fundo, está protegida do ar e é relativamente anaeróbia. 
 A fermentação da glicose ocorre na ausência de oxigênio, se ocorrer fermentação, o meio fica amarelo 
no fundo do tubo, sendo glicose (+). 
 A lactose e a sacarose ficam na inclinação do meio, se ocorrer fermentação, também fica amarelo, sendo 
lactose (+) e sacarose (+), ou seja, se todo o meio ficar amarelo, ocorreu a fermentação de todos os 
carboidratos. 
 Se o fundo do tubo ficar preto ou enegrecido, significa H2S (+), logo, indica também glicose (+), pois a 
produção de sulfeto de hidrogênio só ocorre em meio ácido, pois o sulfeto de hidrogênio é incolor e, ao 
reagir com íons de ferro, produz cor enegrecida, indicando assim uma prévia fermentação naquele local. 
 Se ocorrer desprendimento do meio no fundo do tubo, formação de bolhas ou o meio se rachar indica que 
houve produção de gás. 
 Se alguma porção do meio ou por inteiro ficar rosa, significa que a bactéria não fermentou os carboidratos.. 
 
Tubo 1: glicose (+), lactose (+) e sacarose (+), produção de gás (+). 
Tubo 2: glicose (+), lactose (-) e sacarose (-). 
Tubo 3: sulfeto de hidrogênio – H2S (+), glicose (+), lactose (-) e sacarose (-). 
Tubo 4: tudo (-). 
 Citrato (verde): 
Utilizado para saber se a bactéria vai utilizar o citrato como única fonte de carbono, juntamente com sais de 
amônia, alcalinizando o meio. Caso isso aconteça, ocorre uma alcalinização do meio, e o indicador de pH presente no 
meio faz com que se torne azul, sendo citrato (+); se não ocorrer mudança de cor é citrato (-). 
 
Tubo 1: citrato (-). Tubo 2: citrato (+) 
 Fenilalanina (marfim): 
Utilizado para pesquisar a presença da enzima fenilalanina desaminase. Caso a bactéria tenha a enzima, ocorre 
desaminação da fenilalanina presente no meio, formando ácido pirúvico, que é identificado pelo reativo de cloreto 
férrico que reage com o ácido conferindo coloração verde ao meio se positivo. Se não mudar de cor, o resultado é 
negativo. 
 
 SIM (amarelo): 
É utilizado para observar a produção de sulfeto de hidrogênio (H2S), a presença da enzima triptofanase e 
consequente formação de indol, e a motilidade da bactéria. 
Se o meio ficar preto ou enegrecido, significa H2S (+). 
Quando a bactéria tem a enzima triptofanase, ocorre degradação do triptofano presente no meio, gerando 
produtos, entre eles o indol, que é identificado pelo reativo de kovacs que reage com o indol dando origem a um anel 
rosa/vermelho (indol +). Se não ocorrer a formação de anel o resultado é (-). 
Quando ocorre o crescimento só no local da picada, significa que a bactéria é imóvel. Se ocorrer crescimento 
no local da picada e ao redor, provocando turvação no meio, significa que a bactéria é móvel (presença de flagelos). 
 
Tubo 1: sulfeto de hidrogênio – H2S (+). 
Tubo 2: indol (+) e móvel (turvação). 
Tubo 3: imóvel (crescimento só na picada). 
 Lisina (violeta): 
É um meio líquido utilizado para pesquisar a presença da enzima lisina descarboxilase, tem glicose, indicador de 
pH e óleo mineral que serve para ocluir/vedar a entrada do meio, visto que a reação enzimática só ocorre na 
ausência de oxigênio. 
Quando ocorre a fermentação da glicose (fica amarelo), o produto dessa fermentação ativa a enzima lisina 
descarboxilase, responsável por causar a descarboxilação da lisina, alcalinizando o meio, e o indicador de pH presente 
no meio faz com que o meio volte a ser lilás (+). 
Se a bactéria não tiver a enzima, ocorre apenas a fermentação da glicose e o meio fica amarelo (-). 
 
 
Coleta e semeadura 
-----------------de material biológico---------------- 
 
É importante considerar que a amostra a ser analisada tenha conteúdo verdadeiro e 
representativo. Além disso, o manuseio adequado é importante para evitar a contaminação 
tanto da amostra, quanto do manipulador. 
● a amostra deve representar o material biológico do verdadeiro local da infecção e 
deve-se evitar a sua contaminação a partir de tecidos adjacentes; 
● a amostra representativa é aquela em que o número de células epiteliais é menor 
que o número de leucócitos; 
● a quantidade de material obtida deve ser suficiente para a execução das técnicas 
de cultivo solicitadas, evitando resultados falso-negativos; 
● a coleta deve ser feita antes da administração do antibiótico e o material deve ser 
coletado na fase aguda da doença; 
● é importante saber a origem da amostra para a seleção adequada do meio de 
cultura. 
 
Semeadura e gram 
Coloração de gram 
 
A coloração de Gram é uma técnica preliminar importante que leva em 
consideração as características tintoriais das bactérias, permitindo a sua 
caracterização e classificação inicial. 
 
 As bactérias Gram positivas apresentam uma parede celular 
rígida e espessa constituída basicamente de peptideoglicano. Desse 
modo, são capazes de reter o cristal violeta durante a descoloração, 
corando-se em roxo. 
 As bactérias Gram-negativas apresentam uma parede celular com 
menos peptideoglicano e uma membrana externa. Dessa forma, não são 
capazes de reter o cristal violeta durante o processo de descoloração, e 
recebem a cor vermelha no processo de coloração proveniente do 
contracorante (fucsina). 
 
 Agentes utilizados na coloração 
 Coloração com violeta de cristal (corante primário solúvel em água, roxo); 
 Lugol como mordente (fixa o corante primário nas estruturas coradas); 
 A descoloração utilizando etanol / acetona (descora as bactérias gram negativas); 
 Contra-corante safranina (cora as bactérias gram negativas). 
 Etapas da coloração 
 
Técnicas de semeadura 
 
 Semeadura em placa de Petri 
Estrias simples: transferir uma alçada da cultura para meio sólido em placa e 
estriar com a alça bacteriológica sobre o meio. A estria pode ser realizada em 
movimento de zig- zag (estria sinuosa) ou como uma linha reta sobre o meio 
(estria reta). 
Esgotamento em estrias ou estrias múltiplas: transferir uma alçada da 
cultura para meio sólido em placa e estriar com a alça bacteriológica 
sobre o meio. 
Por distensão: transferir a alçada da cultura para meio sólido em placa através 
de uma estria por movimento de zig-zag em diferentes orientações. Comumente 
realizada com o swab para o exame de sensibilidade à droga. 
 
 Semeadura em meios líquidos 
Difusão: uma alçada da colônia ou da cultura é introduzida no meio líquido, com agitação 
da alça, para maior difusão dos microrganismos.Estria sinuosa: semear com alça ou agulha bacteriológica, em zig-zag, partindo da 
base para a extremidade. 
 
Estria Reta: semear com agulha bacteriológica, fazendo uma linha reta, com 
cuidado de não ferir o Agar, partindo da base para a extremidade do bizel. 
 
Picada Central e em Profundidade: semear com agulha bacteriológica, no centro do 
Agar. 
 
 
Antibiograma 
 
CONCEITO: 
Teste in vitro utilizado para detectar a sensibilidade e a resistência bacteriana frente aos antimicrobianos. 
 
A escolha do antimicrobiano utilizado considera o local da infecção (e, consequentemente, a capacidade do fármaco 
de alcançar o local de ação) e o possível agente infeccioso (a suspeita clínica direciona o espectro de ação dos antimicrobianos). 
Além disso, alguns aspectos clínicos devem ser considerados para a escolha do fármaco, como a idade do paciente, a resposta 
imune, a origem da doença (por exemplo, pacientes que apresentam infecção hospitalar tem alta probabilidade de apresentar 
uma bactéria resistente), a localização da infecção, o comprometimento da função renal e hepática do paciente. 
Técnicas utilizadas 
 Qualitativas: diz se o fármaco é sensível, pouco sensível ou resistente. 
DIFUSÃO DOS DISCOS: fácil e barato. Avalia a capacidade do fármaco de se difundir em 
um meio de cultura onde está em suspensão bacteriana. Não confundam: o tamanho 
do halo indica a difusão do fármaco e não a sensibilidade! A leitura do halo é feita 
comparando com valores pré-definidos. O inóculo é preparado de forma que a 
turbidimetria do meio esteja padronizada de acordo com a escala MacFarland 
(1,9x105) para existir equilíbrio entre a quantidade de MO e de antibiótico. 
 
 Quantitativas: estabelece a menor concentração que inibe o crescimento 
bacteriano. 
DILUIÇÃO SERIADA: diluição do fármaco em diferentes concentrações com a bactéria 
sob investigação. Está em desuso. 
E-TEST: técnica mais onerosa. Trata-se de um teste onde se utiliza uma fita com 
várias concentrações crescentes do antimicrobiano. A fita é colocada no meio e a 
elipse formada é mensurada. 
MÉTODOS AUTOMATIZADOS: métodos mais caros, com poucas diluições e menor 
variedade de antibióticos. As suspensões bacterianas preparadas são transferidas 
pelo próprio aparelho por aspiração para as cartelas, onde uma cartela contém os 
testes bioquímicos e a outra contém diferentes concentrações dos antimicrobianos 
definidos (quantidade e variedade limitadas). 
 
Cocos Gram Positivos 
 Famílias: Micrococcaceae (Staphylococcus) 
 Streptococcaea (Streptococcus e Enterococcus) 
 
 Aspectos gerais 
Mais prevalentes; grande relevância clínica (apresentam ampla distribuição e promovem uma 
variedade de doenças); produção de toxinas; alta resistência aos antimicrobianos. São 
anaeróbios facultativos que crescem na temperatura entre 18 e 40 graus 
 
Staphylococcus sp. 
São imóveis (sem flagelos), anaeróbicos facultativos, catalase positiva, 
temperatura 18-40ºC (mesófilas), possuem forma esférica, agrupam-se em forma de 
cachos (se dividem em vários planos). São haloresistentes (são capazes de crescer em 
ambientes com elevadas concentrações de NaCl 10% e por isso crescem no meio 
seletivo Ágar Manitol Salgado); estão presentes na pele e nas membranas das 
mucosas; não são exigentes nutricionalmente, ou seja, crescem em qualquer meio de 
cultura. Se apresentam macroscopicamente como colônias douradas, róseas ou 
brancas, podendo ser beta-hemolíticas ou não hemolíticas em Ágar sangue. 
A camada mais externa da parede celular de muitos estafilococos é coberta 
com uma cápsula de polissacarídeos. A cápsula antifagocítica protege a bactéria, 
inibindo-a da fagocitose dos organismos pelos leucócitos polimornucleares. 
As enzimas que catalisam a construção de peptideoglicano são chamadas de 
proteínas ligadas à penicilina e são os alvos da penicilina e de outros beta-lactâmicos. 
A resistência bacteriana à oxacilina e penicilinas está relacionada à aquisição de um 
gene (mec A), que codifica uma proteína que se liga à PBP e mantém sua atividade 
enzimática. 
 
 FISIOLOGIA E ESTRUTURA DO Staphylococcus aureus: 
 PAREDE CELULAR (PEPTIDEOGLICANO): N-acetilglicosamina e N-acetilmurâmico. 
 CÁPSULA ANTIFAGOCÍTICA (apresente 11 sorovariantes) 
 ÁCIDO TEICOICO: ligação às superfícies mucosas e ação anti-complemento. 
 PROTEÍNA A: atividade antifagocítica. Está ligada à camada de peptideoglicano 
ou à membrana citoplasmática e possui habilidades de se ligar à porção Fc 
de imunoglobulinas, inativando-as. A detecção da proteína A pode ser 
utilizada como um teste de identificação específica para S. áureos. 
 MEMBRANA CITOPLASMÁTICA: barreira osmótica responsável pela seleção de 
nutrientes e eliminação de elementos pela bactéria. 
 ENZIMAS: catalase, coagulase (presente no S. aureus), hialuronidase 
(hidrolisa o ácido hialurônico no tecido conjuntivo promovendo a 
disseminação dos Staphylococcus nos tecidos), fibrinolisina (evita a 
formação do coágulo), lipases, nucleases (despolimerizam o DNA), 
penicilinases, etc. 
 
 Algumas cepas de S. aureus apresentam o gene mecA, que está relacionado com a 
expressão de proteínas ligadoras de penicilina alteradas, como a PBP2a. A presença 
da PBP2a resulta na baixa afinidade pelas proteínas ligantes de penicilina das 
bactérias, promovendo a resistência aos antibióticos que atuem através desse 
mecanismo de ação, como a oxacilina. O fármaco utilizado no antibiograma como 
preditor de resistência à oxacilina é a cefoxetina 30 mcg (não se testa a oxacilina, 
pois dá falsa sensibilidade). 
 
 TOXINAS: hemolisinas (lise celular), leucocidinas (lisa leucócitos), 
enterotoxinas (quadro diarreico), TSST-1 (responsável pela síndrome do 
choque tóxico pela coagulação intravascular disseminada; é uma toxina 
pirogênica que induz a produção de citocinas e atravessa a mucosa, 
promovendo efeito sistêmico e levando à falência múltipla de órgãos), etc. 
 
 IDENTIFICAÇÃO DOS ESTAFILOCOCOS: material biológico, exame direto (bacterioscopia), 
cultura, identificação bioquímica; antibiograma. 
 PROVA DA CATALASE: a catalase é uma enzima que está presente somente nas 
cepas de estafilococos. Esta prova é utilizada para diferenciar Staphyloccus 
e Streptococcus. Utiliza-se uma alça e coleta uma amostra da colônia e 
coloca a mesma em contato com peróxido de hidrogênio (em uma lâmina). 
Se houver formação de bolhas, indica a presença da enzima, visto que a 
catalase desdobra o peróxido de hidrogênio em água e oxigênio. 
 PROVA DA COAGULASE: a coagulase é uma enzima responsável pela 
transformação de fibrinogênio presente no plasma em coágulo de fibrina. A 
coagulase livre consiste numa enzima extracelular, enquanto a coagulase 
ligada permanece ligada à parede da célula do organismo. Essa enzima 
serve como confirmação para Staphylococcus aureus. 
 PROVA DA DNASE: Staphylococcus auerus produz DNAse quando uma enzima 
nucleasse termoestável com atividade endonucleotídica e exonucleotídica, 
ambas as enzimas hidrolisam ácido nucleico. A DNAse pode ser detectada 
ao semear várias colônias dos microrganismos em pontos densos no meio 
do teste para DNAse. 
 
 
 PROVA DA NOVOBIOCINA: o Staphylococcus saprophyticus (coagulase negativa) é 
resistente à Novobiocina, o teste é realizado colocando um disco do 
antimicrobiano em placa Mueller Hinton semeada com a suspensão 
bacteriana; se a zona de inibição for menor que 16 mm indica resistência. 
 D-TEST: teste utilizado para avaliar a resistência aos macrolídeos e 
lincosamidas. Um disco de eritromicina é colocado distante 15mm do disco 
de Clindamicina e o teste é positivo quando ocorre o achatamento do halo 
no formato da letra D no disco de Clindamicina. Após a incubação, um 
achatamento da zona na área entre os discos, onde ambas as drogas são 
difundidas, indica que o organismo tem resistência à Clindamicina indutível. 
A eritromicina induz falsa sensibilidadeà clindamicina. 
 
Streptococcaceae: 
Streptococcus, enterococcus e Aerococcus 
Cocos gram positivos, dispostos aos pares ou cadeia (se dividem em um único 
plano), hemolíticos ou não, anaeróbios facultativos, catalase negativa, com exigências 
nutricionais complexas (ótimo crescimento em Ágar sangue). 
 
 ESTRUTURA E FISIOLOGIA 
 PAREDE CELULAR: constituída pela camada de peptideoglicano. O grupo 
específico de carboidrato (Ag de grupo A) constitui cerca de 10% do peso 
seco das células, é um dímero de N-acetilglicosamina e ramnose. Este 
antígeno é usado para classificar os estreptococos do grupo A e distingui-
los dos outros grupos de estreptococos. 
 PROTEÍNA T: resistente à Tripsina. 
 ESTREPTOLISINAS S: é uma hemolisina ligada à célula, não imunogênica, estável 
na presença de oxigênio, e que pode usar hemácias, leucócitos e plaquetas. 
A estreptolisina S é produzida na presença de soro e é responsável pela β-
hemólise característica, observada no meio ágar sangue. 
 ESTREPTOLISINA O: é uma hemolisina lábil na presença de oxigênio, capaz de 
lisar hemácias, plaquetas e células em cultura. Anticorpos são prontamente 
formados contra a estreptolisina (ASO), que é dosada no sangue do paciente, 
uma característica importante que diferencia as estreptolisinas S e O, sendo 
útil para documentar uma infecção recente por estreptococos do grupo A. 
No entanto, o fato da ASO ser irreversivelmente inibida pelo colesterol nos 
lipídeos, pacientes com infecção de pele causados por S. pyogenes não 
desenvolvem anticorpos ASO. 
 ESTREPTOQUINASES A E B: enzimas medeiam a clivagem do plasminogênio, 
liberando a protease plasmina, que, por sua vez, cliva fibrina e o 
fibrinogênio, resultando na dissolução dos coágulos e de depósito de fibrina 
facilitando a rápida disseminação do S. pyogenes nos tecidos infectados. 
 DNASE (A À D): há 04 desoxirribonucleases imunologicamente distintas que 
foram identificadas em estreptococos, elas não são citolíticas, mas podem 
despolimerizar o DNA livre presente no pus, este processo reduz a 
viscosidade do material do abcesso e facilita a disseminação dos 
microrganismos. Obs.: os anticorpos desenvolvidos contra DNAse B são 
importantes marcadores das infecções por Streptococcus pyogenes, 
particularmente para pacientes com infecções cutâneas, pois estes não 
desenvolvem anticorpos ASO. 
 
 CLASSIFICAÇÃO DOS Streptococcus: 
 PROVAS BIOQUÍMICAS; 
 PADRÃO DE HEMÓLISE: 
o α-hemólise (parcial) 
o β-hemólise (completa-formação de halo) 
o γ-hemólise (ausência de hemolisina, sem hemólise) 
 
 SOROLOGIA (CLASSIFICAÇÃO DE LANCEFIELD): classificação dos estreptococos em 
grupos sorológicos baseiam-se nas características antigênicas de um 
polissacarídeo de composição variada chamado carboidrato C, localizado na 
parede celular do microrganismo, que pode ser detectado por técnicas 
imunológicas. Tomando por base esse polissacarídeo, os estreptococos 
foram divididos em 20 grupos sanguíneos, designados por letras maiúsculas 
do alfabeto (onde os de relevância clínica são os grupos A, B e D), com 
destaque para: 
o GRUPO A: Streptococcus pyogenes (β-hemolíticos) são a espécie mais 
patogênica para o homem, embora o mesmo faça parte da microbiota. 
Podem causar infecção da orofaringe, tonsilite, infecções de feridas e de 
pele. Podem causar infecções não supurativas como doenças 
reumáticas, coreia de Sydenham e glomerulonefrite aguda. 
o GRUPO B: causam mais frequentemente infecções perigosas nos recém-
nascidos e infecções articulares e cardíacas (Streptococus agalactiae). 
o GRUPO C: frequentemente são transportadas por animais, mas também 
crescem na orofaringe, no intestino, na vagina e tecido cutâneo do ser 
humano. Podem causar infecções graves. 
o GRUPO D: até 1984 os enterococos entravam nesse grupo. 
 
 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: infecções supurativas (faringite, escarlatina; 
piadermia, erisipela, celulite, fasciculite profunda); Infecções não supurativas 
(febre reumática, glomerulonefrite). 
 
Streptococcus pyogenes 
 
Principal agente da faringite bacteriana. Pode promover doenças supurativas ou não. 
Conhecida também como “bactéria carnívora” por causa da produção de hialuronidase. 
 
 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
 Macroscopia: colônias grandes e hemolíticas em Ágar sangue; 
 Catalase negativa; 
 Bacterioscopia: cocos gram positivos dispostos em cadeia; 
 sensível à Bacitracina; 
 detecção antigênica (grupo A); 
 PYR teste positivo. 
 PROVA DA BACITRACINA: consiste na verificação da sensibilidade do 
microrganismo isolado frente a um disco de Bacitracina. A prova é 
realizada em meio de Ágar sangue, incubado à 35ºC / 24h em 
microaerofilia. A bacitracina altera a permeabilidade das membranas e 
inibe a síntese de parede celular. A formação de um halo se crescimento 
ao redor do disco identifica o Strepcoccus pyogenes, sendo considerado 
qualquer tamanho de halo. A prova não é 100 % segura porque 5% de 
outros estreptococos não grupo A também são sensíveis à bacitracina. 
 CATALASE NEGATIVA 
 HEMÓLISE: beta-hemólise (halo transparente). 
 PYR: determina a atividade da enzima produzida pelo S. pyogenes, 
pirrolidonilarilamidase, mas não pelos demais beta-hemolíticos. (Teste 
positivo: coloração avermelhada; teste negativo: coloração amarelo-
alaranjada). 
 
Streptococcus agalacteae (grupo B) 
 
Presente na microbiota do TGI e genital. Comumente associado a casos de sepse, 
pneumonia e meningite em neonatos. 
 ENZIMAS: DNAse, hialuronidase, proteases, neuraminidase, hipurase, hemolisinas. 
 MANIFESTAÇÕES CLINICAS: ITU, endometrite, infecções de pele, pneumonia e 
meningite. 
 
 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
 Macroscopia: colônias grandes e hemolíticas em Ágar sangue; 
 Catalase negativa; 
 Bacterioscopia: cocos gram positivos dispostos em cadeia; 
 Teste de PYR negativo; 
 Teste da bacitracina; 
 CAMP-TEST: visa a identificação das cepas de S. agalactiae, que produzem 
o fator CAMP, que atua sinergicamente com a β-hemolisina produzida pelo 
Staphylococcos aureus em ágar sangue; 
 TESTE DO HIPURASE: o hipurato de sódio presente no tubo é hidrolisado 
pela enzima. Pode ser utilizada a nihidrina (observação da mudança de cor pela 
produção de glicina) ou o cloreto férrico (produção de cor 
leitosa/esbranquiçada pela obtenção do ácido benzóico) como reveladores. 
 
Streptococcus pneumoniae 
 
Bactéria anaeróbia facultativa responsável por quadros respiratórios graves. 
 
 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
 MACROSCOPIA: colônias grandes encapsuladas alfa-hemolíticas; 
 Catalase negativa; 
 BACTERIOSCOPIA: cocos gram positivos dispostos em cadeia; 
 PROVA DA OPTOQUINA: sensível com halo > 14 mm. 
 TESTE DA BILE-SOLUBILIDADE: as colônias se dissolvem em contato com 
caldo de bile. 
Enterococcus sp. 
 
Inicialmente foram classificados como estreptococos do grupo D, pois apresentam o 
antígeno de parede celular do grupo D, um ácido teicoico glicerol associado à membrana 
citoplasmática.. 
 Podem apresentar alfa, beta e gama hemólise; 
 Podem crescer na presença de concentrações elevadas de NaCl (também 
crescem em Ágar Manitol Salgado) e sais biliares; 
 Fazem parte da microbiota; 
 As espécies E. faecalis e E. faecium são mais associados aos quadros clínicos 
mais recorrentes. Causam infecções do trato urinário, sepse, infecções de 
sitio cirúrgico e intra-abdominais. 
 
 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
 Hemólise (comumente gama hemolíticos); 
 Catalase negativa; 
 Bacterioscopia: cocos gram positivos dispostos em pares ou cadeias; 
 Cultivo: CLED e ágar sangue, são nutricionalmente exigentes; 
 CALDO CLORETO DE SÓDIO À 6,5 %: objetiva avaliar a capacidade de o 
microrganismo crescer em altas concentrações de cloreto de sódio, finalidade 
de diferenciar Enterococcus spp de Streptococcus. 
 BILE-ESCULINA: a esculina presente no meio é hidrolisada formando 
esculetina e dextrose, onde a esculetina reage com sais de ferro presentesno meio formando um composto enegrecido. Diferencia Enterococos spp de 
Streptococcus spp. Resultado positivo: mudança de coloração; 
 PROVA NA ARABINOSE: arabinose é um açúcar. Se a bactéria fermentar 
este açúcar, ocorre a mudança de cor do meio para rosa, se o resultado for 
negativo o meio permanece com sua coloração original. 
 
Enterococcus faecium: arabinose positivo; NaCl 6,5% positivo; Bile-
esculina positiva. 
Enterococcus faecalis: arabinose negativo; NaCl 6,5% positivo; Bile-
esculina positiva 
 
 
Referências 
BRASIL, ANVISA. Descrição dos Meios de Cultura Empregados nos Exames 
Microbiológicos, 2004. Disponivel em 
<http://www.anvisa.gov.br/servicosaude/manuais/clsi/clsi_OPAS1M27-A2.pdf>. 
KONEMAN, E. W., ALLEN, S. D., JANDA, W. M., SCHRECKENBERGER, PC., Jr. 
WINN, WC., Diagnóstico Microbiológico, Texto e Atlas Colorido, 6a ed, Editora 
Médica e Científica Ltda. 2007.

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