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Trabalho de PRÁTICA ClíNICA E PROCESSOS DE CUIDAR DA MULHER, CRIANÇA E ADOLESCENTE

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UNIP
UNIVERCIDADE PAULISTA
EMERSON CARLOS FREITAS DE OLIVEIRA
PRÁTICA ClíNICA E PROCESSOS DE CUIDAR DA MULHER, CRIANÇA E ADOLESCENTE
CARUARU
2020
EMERSON CARLOS FREITAS DE OLIVEIRA
PRÁTICA ClÍNICA E PROCESSOS DE CUIDAR DA MULHER, CRIANÇA E ADOLESCENTE
 Trabalho Apresentado ao Curso de Enfermagem da Universidade Paulista - UNIP, como requisito para atividade do Curso em Enfermagem.
Dorcente: Emerson Carlos
Caruaru
2020
Sumário
1° Introdução
 2° Roteiro da Consulta de Enfermagem a Puérpera
 3° A consulta de enfermagem à puérpera
 4° Antecedentes Ginecológicos
 5° Resumo de Alta Hospitalar
 6° Puerpério
 7° Queixas
 8° Exame das Mamas
 9° Exame físico Específico
 10° Considerações Finais
 11° Referências Bibliográficas
Introdução
O aleitamento materno, em nossa sociedade, deveria ser um processo natural, como é para alguns povos e o foi em outras épocas, no entanto, a forma inadequada como vem sendo realizado tem tornado um importante tema de saúde publica. Assim, muitos estudos têm chamando a atenção e buscado esclarecer a importância do aleitamento materno exclusivo, sua importância e superioridade como alimento é unânime em diversos Estudos.
Roteiro da Consulta de Enfermagem a Puérpera
Avaliar as condições maternas após a alta da unidade onde se realizou a assistência ao parto, identificando as patologias mais frequentes neste período.
Controlar a evolução das patologias manifestadas durante a gestação ex: anemia, síndrome hipertensiva, entre outros. Estabelecer e reforçar as orientações gerais iniciais durante o período de internação na maternidade. Reforçar o vínculo da mulher com o sistema de saúde, referindo-a para orientação em planejamento familiar e assistência ginecológica de rotina. Avaliar as condições emocionais da puérpera.
A consulta de enfermagem à puérpera
A atenção à mulher e ao recém-nascido no pós-parto imediato, assim como nas primeiras semanas após o parto, é extremamente importante para a saúde materna, neonatal e do lactente. O acompanhamento do profissional de saúde, e em especial do enfermeiro neste período, deve ser o mais criterioso possível no âmbito hospitalar e também na unidade de saúde. Após a alta hospitalar, recomenda-se que sejam feitas ao menos duas consultas para revisão puerperal. 
Antecedentes Ginecológicos
A pesquisa deve começar pela idade da menarca, que é a primeira menstruação na vida da mulher, que normalmente ocorre entre 10 e 16 anos de idade, com uma média de 12 anos. Deve ser anotada a data da última menstruação DUM se estiver no menacme, e se for após a menopausa, anotar a idade que ocorreu a DUM, bem como se está em uso de terapia hormonal atual ou pregressa, o tipo e a dose. Os ciclos menstruais devem ser registrados com o intervalo I, a duração D e a quantidade Q. O intervalo entre as menstruações, em média, é de 28 dias, porém pode variar entre 21 a 35 dias. A duração do fluxo menstrual, em média, é de 4 a 5 dias, porém pode variar entre 2 a 7 dias. A quantidade volume de sangue perdido oscila entre 20 a 80mL, que pode ser calculado de maneira subjetiva por meio da quantidade de absorventes ou tampões vaginais utilizados pela paciente. É estimado que um absorvente cheio acumule 15mL, e um com pouca quantidade retenha 5mL. Pode-se utilizar a fórmula I/D Q para simplificar o registro das informações, como por exemplo: 28-28/4 50 mL, que representa um ciclo com intervalo de 28 dias, duração de 4 dias e quantidade de sangue perdido de 50 mL. Também é importante questionar a paciente quanto a dismenorreia e síndrome da tensão pré-menstrual SPM. Quanto ao método anticoncepcional, interessa saber se está em uso de algum no momento ou se já fez uso no passado, o porquê da descontinuação, seus efeitos positivos e negativos e preferências. A importância do questionamento quanto à contracepção está no conhecimento do risco de uma possível gestação ou do desejo da mesma, Interrogamos sobre a presença de corrimento vaginal, caracterizando a duração, a quantidade, a coloração, odor, variações com o ciclo menstrual, o tratamento utilizado, e seu resultado. É uma queixa frequente em ginecologia o fluxo vaginal anormal, e para facilitar, podemos dividi-lo em mucorreia, vulvovaginites e cervicites.
Resumo de Alta Hospitalar
A alta hospitalar após o parto é um momento que costuma gerar insegurança nas mães, inclusive naquelas que já tiveram outros filhos. Tirar o bebê do ambiente controlado do hospital, onde médicos e enfermeiros estão próximos para socorrer, mesmo quando o problema é simples, chega a apavorar algumas mulheres. O período após o parto, chamado puerpério, é o momento em que ocorrem intensas modificações físicas e psicológicas nas mulheres num curto espaço de tempo. Juntas, essas características contribuem para aumentar a insegurança da mãe em relação aos cuidados necessários para garantir a saúde do seu bebê e dela própria nesta fase inicial da maternidade. O sumário de Alta Médica Hospitalar é documento obrigatório na composição do prontuário médico. A responsabilidade do preenchimento do prontuário pertence ao médico assistente, sendo também corresponsabilidade do Chefe do Serviço correspondente, do Diretor Clínico e do Diretor Técnico, nesta ordem. Neste sentido, a realização do sumário de alta é de responsabilidade do médico assistente, respeitando a descrição de hierarquia prevista na Resolução CFM nº 1.638/2002.
Puerpério
Durante os noves meses da gestação o organismo feminino passa por inúmeras transformações, todas para que o bebê cresça saudável no útero materno. Após o parto, quando muitas acreditam que as mudanças pararam, vem uma nova fase denominada puerpério. Esse período, para muitas, é considerado o mais complicado de todo o processo da maternidade, pois além das transformações físicas, o psicológico pode vir a ser afetado. O puerpério é popularmente conhecido como a quarentena ou resguardo, que são os 45 dias após o nascimento do bebê. Além da queda da produção hormonal, o corpo passa por diversas transformações, sendo a principal a retomada dos órgãos internos ao mesmo estágio antes da gravidez. Exemplificando essa retomada, o útero durante a gestação chega a 32 centímetros e peso de 1,5 quilos. Durante esses 45 dias, estima-se que o útero contraia cerca de 1 centímetro, até que o mesmo atinja 7 centímetros e 60 gramas, o que é tido como o tamanho normal. Isso refere-se ao processo de involução uterina. O funcionamento do corpo humano é tão perfeito que, nas primeiras 24 horas, que a involução começa a ocorrer e neste momento a mulher não ovula, pois, seu organismo fica com todos os esforços voltados à produção de leite e da retração uterina. A amamentação torna-se grande aliada da mulher, pois além de garantir a saúde do bebê, colabora no auxílio do retorno da forma física. A sucção do bebê para obter o leite materno faz com que a ocitocina seja liberada de forma mais fácil pelo organismo, sendo que esse hormônio colabora para a retomada da forma anterior a gestação. Ou seja, a mulher emagrece durante a amamentação. O fator hormonal, composto pela queda da produção do estrogênio e da progesterona, se mostra muito presente no período do puerpério, tanto que o desenvolvimento da depressão pós-parto quanto o baby blues é comum nesse período. No primeiro caso é indicado o acompanhamento médico para que a doença não se desenvolva a um quadro mais grave de depressão, já o baby blues tem duração média de duas semanas e é caracterizado por uma tristeza sem motivação quando a mãe se depara com algumas dificuldades no primeiro mês de vida do bebê. Essas são algumas situações vividas por uma puérpera. Ao longo desse conteúdo serão informadas
demais fatores que fazem parte da vida dessa mulher nos 45 dias após o nascimento de seu bebê. Confira.
Queixas
O puerpério é marcado por grandes mudanças nos âmbitos físico, emocional e social tanto para as mulheres quanto para seus familiares. Trata-se de um período que, embora fisiológico, apresenta predisposição para o desenvolvimento de desconfortos que podem comprometer a qualidade de vida da mulher, assim como favorecer o aparecimento de complicações devido a diversas alterações morfológicas e hormonais presentes nessa fase e por isso merecem investigação. Desconfortos e dores no puerpério podem representar fatores limitantes ao autocuidado e ao cuidado com o recém-nascido. Dessa forma, investigar a relação entre a via de parto e predisposição para o aparecimento de determinadas queixas puerperais busca fundamentar as condutas de cuidado em saúde baseadas em evidências, bem como estimular a adoção de práticas preventivas na atenção à saúde da puérpera. 
Exame das Mamas
A mamografia pode diagnosticar a maioria dos cânceres de mama em uma mulher grávida, e geralmente é seguro fazer uma mamografia durante a gravidez. A quantidade de radiação necessária para a realização da mamografia é pequena e focada nas mamas, de modo que a maioria não alcança outras partes do corpo. Para uma proteção extra, é colocado um avental de chumbo sobre a parte inferior do abdome para evitar que a radiação atinja o útero. Entretanto, os pesquisadores não têm certeza sobre os reais efeitos dessa dose mesma pequena de radiação em um bebê ainda em crescimento dentro do útero. Os exames de ultrassom não usam radiação e são considerados seguros durante a gravidez. Normalmente, esse é um exame fácil, por isso geralmente é o primeiro exame realizado para avaliar uma alteração na mama. A ressonância magnética não usa radiação e é considerada segura durante a gravidez. Mas o material usado como contraste na ressonância magnética pode atravessar a placenta. Esse contraste já foi associado a anormalidades fetais em animais de laboratório. Por esse razão, a ressonância magnética com contraste não é indicada durante a gravidez. O resultado do exame de imagem anormal pode causar preocupação, mas a única maneira de diagnosticar se uma alteração é câncer é fazendo uma biópsia. As biópsias mamárias são frequentemente realizadas com agulha, com anestesia local. Isso provoca pouco risco para o feto. Se uma biópsia por agulha não dá um diagnóstico, a biópsia cirúrgica é o próximo passo. Isso significa retirar uma amostra maior de tecido da mama. As biópsias cirúrgicas são frequentemente realizadas sob anestesia geral, o que pode trazer um pequeno risco para o feto. Se o câncer de mama for diagnosticado, a paciente precisará fazer outros exames para verificar se as células cancerígenas se disseminaram para outros órgãos. Esse processo é denominado estadiamento da doença. Os exames como ultrassom e ressonância magnética não utilizam radiação e são mais seguros para serem realizados durante a gravidez. No caso da ressonância, recomenda-se a realização sem o uso de qualquer contraste durante a gravidez. Outros testes, como PET scan, tomografia computadorizada e raios X não são recomendados durante a gravidez para não expor o feto às radiações. Se um desses exames for necessário, devem ser feitos ajustes para limitar a quantidade de exposição do feto às radiações.
Exame físico Específico
verificação de sinais vitas PA, frequência cardíaca, temperatura, avaliação de coloração da pele e mucosas. o exame das mamas. o palpação abdominal importante que não ocorra manipulação voluntariosa do útero visando manutenção intra-cavitária dos coágulos imprescindíveis a trombotamponagem e avaliação de peristalse. O perdas vaginais, de relevância clínica destacam-se as variações na duração dos lóquios não deve exceder o final da 2ª semana, constatação de redução diária de seu volume e eventual evolução patológica para padrão fétido de odor. o inspeção perineal se pós-parto vaginal.o membros inferiores: descartar empastamento de panturrilhas.
Considerações Finais
De acordo com o Vídeo assistido foi constatado que vários são os fatores que interferem no aleitamento materno, desde a falta de informação até a influência de terceiros. O incentivo à amamentação deve ser um objetivo fundamental de todo o profissional de saúde que atende puérperas, pois é preciso ajudar nos problemas que se encontram, para que a mãe alcance seus objetivos.
Referências Bibliográficas
1. Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia.
2. Revista da Escola de Enfermagem da USP.
3. Conselho Regional de Enfermagem Parto. 
4. Vídeo Aula, Consulta de Enfermagem à Puérpera.
5. Livro Texto Unip.

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