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Revisar envio do teste: AVALIAÇÃO - TI II
ESTUDOS DISCIPLINARES IV 7399-30_SEPI_EN_0720_R_20202 CONTEÚDO
Usuário alziane.tapudima @aluno.unip.br
Curso ESTUDOS DISCIPLINARES IV
Teste AVALIAÇÃO - TI II
Iniciado 13/11/20 21:02
Enviado 15/11/20 13:38
Status Completada
Resultado da tentativa 9 em 10 pontos  
Tempo decorrido 40 horas, 36 minutos
Resultados exibidos Respostas enviadas, Perguntas respondidas incorretamente
Pergunta 1
Leia o texto a seguir. 
  
Educação 2.0: ensino personalizado para cada aluno – Marcelo Brandão 
  
O ensino como forma unificada de transmissão de conhecimento, independentemente das
características de cada aluno, parece estar com os dias contatos. Nada mais de ensinar de
um único jeito para alunos distintos. 
A proposta é implementar um “aprendizado adaptativo” por meio de toda a tecnologia online
disponível para individualizar o ensino a cada estudante. Uma proposta ambiciosa, que
pretende abarcar toda Espanha e América Latina até o final de 2015. Para alcançar esse
objetivo, o projeto utilizará todo o potencial da Internet e do Big Data - que acumulará todo o
histórico do aluno permitindo conhecer seus talentos e suas fraquezas e definir um plano de
ensino que melhor se adapte a ele. E com o auxílio de ferramentas de análises em rede,
proporcionará um conhecimento para o melhor caminho profissional e educativo desse aluno.
Ou seja, a personalização passa ser a chave de todo o projeto educacional. 
No entanto, esse modelo segue tendo como pilar principal o professor. “Por exemplo, o
programa dirá a ele que: nessa semana foram explicados 32 conceitos. O aluno assimilou 27.
Esses são os cinco que merecem reforço. Ou, esse aluno é muito esperto e está aprendendo
sem problemas, porém está se esforçando ao limite”, explica Manuela Clara, sobre o quão
acessível e o quão didática é a ferramenta para os professores. 
A nova proposta de ensino já começa a apresentar boa aceitação entre os docentes. Segundo
uma pesquisa realizada pela Santillana entre professores que fizeram alguns testes com a
plataforma, 82% dos consultados acreditam que a porcentagem de alunos aprovados na
matéria aumentaria em 10%. 
A tecnologia como ferramenta educativa já não é mais questionável. Videojogos e outros
passatempos têm auxiliado, há um bom tempo, o desenvolvimento de nossas habilidades e
seduzido nossa fome por conhecimento. A novidade aqui, no entanto, abre espaço para um
avanço e uma discussão mais ampla envolvendo percepção e a análise psíquica de cada
indivíduo [...]. 
Fonte: http://consumidormoderno.uol.com.br/index.php/inovacao/novas-tecnologias.
Acesso em 12 nov. 2014 (com adaptações). 
  
Com base na leitura, analise as afirmativas: 
I. A proposta apresentada no texto se refere ao ensino personalizado a cada estudante, de
acordo com suas facilidades e dificuldades de aprendizagem, por meio da tecnologia online 
disponível. 
II. Essa proposta de ensino minimiza o papel do professor na educação, conferindo à
tecnologia a capacidade de ensinar. 
UNIP EAD BIBLIOTECAS MURAL DO ALUNO TUTORIAIS
alziane.tapudima @aluno.unip.br 2
CONTEÚDOS ACADÊMICOS
1 em 1 pontos
http://company.blackboard.com/
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/execute/courseMain?course_id=_117054_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/blackboard/content/listContent.jsp?course_id=_117054_1&content_id=_1571136_1&mode=reset
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_10_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_27_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_47_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_29_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/portal/execute/tabs/tabAction?tab_tab_group_id=_25_1
https://ava.ead.unip.br/webapps/login/?action=logout
Resposta Selecionada:
e. 
III. De acordo com o texto, a plataforma já é aceita e utilizada por 82% dos professores. 
  
Está correto o que se afirma em:
I, apenas.
Pergunta 2
Resposta Selecionada:
e. 
Leia o texto a seguir: 
  
Autorretrato “mágico” de Da Vinci foi escondido de Hitler 
  
“Um dos autorretratos mais famosos do mundo está em Turim, na Itália, e raramente é
exibido ao público. É o autorretrato de Leonardo da Vinci, feito há 500 anos. Sua fama vem
não apenas do fato de ter sido produzido por Da Vinci, mas também por seus supostos
poderes mágicos. Segundo a lenda, o olhar de Da Vinci em seu autorretrato é tão intenso que
aquele que o observa recebe uma força extraordinária. Diz-se, inclusive, que foi devido a esse
poder místico, e não ao valor cultural ou monetário do desenho, que ele foi levado de Turim
para Roma durante a Segunda Guerra Mundial. Isso porque ninguém queria que o quadro
caísse nas mãos de Adolph Hitler. Ninguém queria correr o risco de dar a Hitler ainda mais
poderes. Essa foi, na época, a única obra retirada de toda a vasta coleção de desenhos e
manuscritos da Biblioteca Real de Turim. 
O atual diretor da biblioteca, Giovanni Saccani, disse que ninguém sabe ao certo onde o
quadro estava escondido. ‘Para evitar que os nazistas o levassem, colocou-se em prática uma
grande operação para transportá-lo em total sigilo para Roma.’ 
Apesar da importância da obra, não há um consenso entre especialistas se ela é mesmo um
autorretrato de Da Vinci. ‘Ele não era fã da ideia de autorretratos", afirma James Hall, autor do
livro "O autorretrato: uma história cultural’, que duvida que o retrato tenha sido feito por Da
Vinci. Já Saccani, diretor da Biblioteca Real, não tem dúvidas: ‘O poder expressivo de seu
rosto está absolutamente aliado a uma emoção e uma habilidade que apenas Leonardo podia
ter.’ 
Atualmente, o autorretrato é considerado tão valioso que há um decreto dizendo que só se
pode mudá-lo de lugar com uma permissão ministerial. No entanto, nas próximas semanas,
50 pessoas por hora terão permissão para visitar o local. Apesar de haver mais de 80
importantes obras do porte de Rembrandt e Van Dyck, a maioria dos visitantes estará lá para
ver o famoso autorretrato ‘mágico’ de Da Vinci. E muitas delas certamente terão em mente
outra lenda sobre o quadro: diz-se que antes de fazer uma prova, muitos estudantes revisam
a matéria em um lugar na biblioteca que fica diretamente em cima do ‘porão’ onde está o
autorretrato. Segundo essa crença popular, quem estuda perto da genialidade de Leonardo da
Vinci é contagiado por ela.” 
Fonte: http://entretenimento.ne10.uol.com.br/artes-visuais/noticia/2014/11/04/autorretrato-
magico-de-da-vinci-foi-escondido-de-hitler-517688.php. Acesso em 05 nov. 2014 (com
adaptações). 
  
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta. 
I. De acordo com o texto, o quadro foi levado de Turim para Roma porque seu alto valor
interessava aos nazistas. 
II. Considerando a crença popular, quem estuda olhando para as obras de Leonardo da Vinci é
contagiado por sua sabedoria. 
III. A comprovação do poder místico do autorretrato de Da Vinci está no fato de os alunos que
estudam perto da obra terem bons resultados nas provas.
Nenhuma afirmativa está correta.
Pergunta 3
1 em 1 pontos
1 em 1 pontos
Resposta Selecionada:
e. 
Leia a charge e o texto a seguir. 
  
 
  
Fonte: acervo pessoal 
  
Por uma outra globalização – Milton Santos 
  
“Vivemos num mundo confuso e confusamente percebido. Haveria nisto um paradoxo
pedindo uma explicação? De um lado, é abusivamente mencionado o extraordinário
progresso das ciências e das técnicas, das quais um dos frutos são os novos materiais
artificiais que autorizam a precisão e a intencionalidade. De outro lado, há, também,
referência obrigatória à aceleração contemporânea e todas as vertigens que cria, a começar
pela própria velocidade. Todos esses, porém, são dados de um mundo físico fabricado pelo
homem, cuja utilização, aliás, permite que o mundo se torne esse mundo confuso e
confusamente percebido. Explicações mecanicistas são, todavia, insuficientes. É a maneira
como, sobre essa base material, se produz a históriahumana que é a verdadeira responsável
pela criação da torre de babel em que vive a nossa era globalizada. Quando tudo permite
imaginar que se tornou possível a criação de um mundo veraz, o que é imposto aos espíritos
é um mundo de fabulações, que se aproveita do alargamento de todos os contextos [...] para
consagrar um discurso único. Seus fundamentos são a informação e o seu império, que
encontram alicerce na produção de imagens e do imaginário, e se põem ao serviço do
império do dinheiro, fundado este na economização e na monetarização da vida social e da
vida pessoal. De fato, se desejamos escapar à crença de que esse mundo assim apresentado
é verdadeiro, e não queremos admitir a permanência de sua percepção enganosa, devemos
considerar a existência de pelo menos três mundos num só. O primeiro seria o mundo tal
como nos fazem vê-lo: a globalização como fábula; o segundo seria o mundo tal como ele é:
a globalização como perversidade; e o terceiro seria o mundo como ele pode ser: uma outra
globalização.” 
Fonte: SANTOS, M. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal.
Rio de Janeiro/São Paulo: Record, 2000. 
  
Com base na leitura, analise as afirmativas: 
I. A charge e o texto indicam a impossibilidade de um mundo fora do alcance do capital
internacional, já que a base material por meio da qual se produz a história humana impede
críticas ao discurso hegemônico da globalização. 
II. A charge revela a globalização como fábula, uma vez que o fluxo de mercadorias e de
capital não altera a vida das comunidades rurais e a realidade é ignorada pelos seus
habitantes. 
III. A charge enaltece o progresso que a globalização promove, o que descaracteriza seu
caráter perverso, descrito no texto de Milton Santos. 
IV. O foco do texto é apregoar os benefícios da globalização, que permite produção em alta
velocidade e circulação contínua das informações, com extraordinário progresso das ciências
e das técnicas. 
  
Com base na leitura, assinale a alternativa certa.
Nenhuma afirmativa está correta.
Pergunta 4 1 em 1 pontos
Resposta
Selecionada:
a.
(Enade 2014 – com adaptações) Leia o texto a seguir. 
  
O trecho da música “Nos Bailes da Vida”, de Milton Nascimento, “todo artista tem de ir aonde
o povo está”, é antigo, e a música, de tão tocada, acabou por se tornar um estereótipo de
tocadores de violões e de rodas de amigos em Visconde de Mauá, nos anos 1970. 
Em tempos digitais, porém, ela ficou mais atual do que nunca. É fácil entender o porquê:
antigamente, quando a informação se concentrava em centros de exposição, veículos de
comunicação, editoras, museus e gravadoras, era preciso passar por uma série de curadores,
para garantir a publicação de um artigo ou livro, a gravação de um disco ou a produção de
uma exposição. 
O mesmo funil, que poderia ser injusto e deixar grandes talentos de fora, simplesmente
porque não 
tinham acesso às ferramentas, às pessoas ou às fontes de informação, também servia como
filtro de qualidade. 
Tocar violão ou encenar uma peça de teatro em um grande auditório costumava ter um peso
muito maior que fazê-lo em um bar, um centro cultural ou uma calçada. Nas raras ocasiões
em que esse valor se invertia, era justamente porque, para uso do espaço “alternativo”, havia
mecanismos de seleção tão ou mais rígidos que os do espaço oficial. 
RADFAHRER, L. Todo artista tem de ir aonde o povo está. Disponível em: http://novo.itaucultur
a.org.br. Acesso em: 29 jul. 2014 (com adaptações). 
  
A partir do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas. 
I. O processo de evolução tecnológica da atualidade democratiza a produção e a divulgação
de obras artísticas, reduzindo a importância que os centros de exposição tinham nos anos
1970. 
PORQUE 
II. As novas tecnologias podem fazer com que artistas sejam independentes, montem seus
próprios ambientes de produção e disponibilizem seus trabalhos para grande número de
pessoas. 
  
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa
correta da I.
Pergunta 5
Leia a charge a seguir: 
 
1 em 1 pontos
Resposta Selecionada:
a. 
  
Fonte: acervo pessoal 
  
Com base na leitura, analise as afirmativas: 
I. A charge ilustra a evolução histórica da civilização e sugere que a humanidade caminha em
direção ao progresso. 
II. A charge relaciona positivamente o desenvolvimento tecnológico e o bem-estar dos
cidadãos. 
III. A charge indica que o caminho para o progresso exige perseverança e só é possível no
ambiente urbano. 
  
Assinale a alternativa certa.
Nenhuma afirmativa está correta.
Pergunta 6
Analise a charge e texto a seguir: 
  
 
Brasil é o pior em retorno de impostos à ação, aponta estudo. 
  
“Pela quinta vez consecutiva, o Brasil é o país que proporciona o pior retorno de valores
arrecadados com tributos em qualidade de vida para a sua população. A conclusão consta de
estudo do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação) que compara 30 países
com maior carga tributária em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) e verifica se o que é
arrecadado por essas nações volta aos contribuintes em serviços de qualidade. 
Estados Unidos, Austrália e Coreia do Sul ocupam respectivamente as primeiras posições do
ranking. O Brasil está em 30º lugar, atrás da Argentina (24º) e do Uruguai (13º).” 
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2014/04/1434959-brasil-e-o-pior-em-retorno-d
e-imposto-a-populacao-aponta-estudo.shtml. Acesso em 15 dez. 2014. 
  
Com base na leitura e nos seus conhecimentos, analise as afirmativas: 
I. A crítica tanto da charge quanto do texto é direcionada ao fato de que os cargos públicos e
os privilégios no Brasil ainda são hereditários, resquício de nosso passado colonial. 
II.  A charge e o texto entram em contradição, uma vez que a charge mostra um cenário
otimista de continuidade e a notícia critica o sistema tributário brasileiro. 
III. De acordo com os dados da notícia, no Uruguai, o volume de imposto arrecadado é maior
do que no Brasil. 
  
Assinale a alternativa correta:
1 em 1 pontos
Resposta Selecionada:
d. 
Nenhuma afirmativa está correta.
Pergunta 7
Leia a charge e a reportagem a seguir. 
  
 
  
Fonte: acervo pessoal 
  
Pesquisa põe Brasil em topo de ranking de violência contra professores 
  
“Uma pesquisa global feita com mais de 100 mil professores e diretores de escola do
segundo ciclo do ensino fundamental e do ensino médio (alunos de 11 a 16 anos) põe o
Brasil no topo de um ranking de violência em escolas. 
Na enquete da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), 12,5%
dos professores ouvidos no Brasil disseram ser vítimas de agressões verbais ou de
intimidação de alunos pelo menos uma vez por semana. Trata-se do índice mais alto entre os
34 países pesquisados - a média entre eles é de 3,4%. Depois do Brasil, vem a Estônia, com
11%, e a Austrália, com 9,7%. Na Coreia do Sul, na Malásia e na Romênia, o índice é zero. 
O tema da violência em sala de aula foi destacado por internautas ouvidos pela BBC Brasil
como um assunto que deveria receber mais atenção por parte dos candidatos presidenciais e
vem gerando acirrados debates em posts que publicamos nos últimos dias nas nossas
páginas em redes sociais. 
‘A escola hoje está mais aberta à sociedade. Os alunos levam para a aula seus problemas
cotidianos’, disse à BBC Brasil Dirk Van Damme, chefe da divisão de inovação e medição de
progressos em educação da OCDE. 
O estudo internacional sobre professores, ensino e aprendizagem (TALIS, na sigla em inglês)
também revelou que apenas um em cada dez professores no Brasil acredita que a profissão é
valorizada pela sociedade; a média global é de 31%. 
O Brasil está entre os dez últimos da lista nesse quesito, que mede a percepção que o
professor tem da valorização de sua profissão. O lanterna é a Eslováquia, com 3,9%. Em
seguida, estão a França e a Suécia, onde só 4,9% dos professores acham que são
devidamente apreciados pela sociedade.Já na Malásia, quase 84% (83,8%) dos professores
acham que a profissão é valorizada. Na sequência, vêm Cingapura, com 67,6%, e a Coreia do
Sul, com 66,5%. 
A pesquisa ainda indica que, apesar dos problemas, a maioria dos professores no mundo se
diz satisfeita com o trabalho, mas ‘não se sentem apoiados e reconhecidos pela instituição
escolar e se veem desconsiderados pela sociedade em geral’, diz a OCDE. 
0 em 1 pontos
Resposta Selecionada:
e. 
Fonte: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2014/08/140822_salasocial_eleicoes_ ocde
_valorizacao_professores_brasil_daniela_rw. Acesso em 03 ago. 2015. 
  
Com base na leitura, analise as afirmativas: 
I. A charge critica a falta de respeito dos alunos, que, em geral, não foram educados para
bater à porta. 
II. Se a charge for lida no contexto apresentado pela reportagem, entende-se a ambiguidade
presente na expressão “entre sem bater”. 
III. Com base nos dados, em países asiáticos, o trabalho docente é mais valorizado do que no
Brasil. 
IV. De acordo com os dados, o número de professores agredidos no Brasil é cerca de 2,8%
maior do que o número de professores agredidos na Austrália. 
  
Está correto o que se afirma somente em:
III e IV.
Pergunta 8
Leia o texto a seguir: 
  
O fim do trabalho? – Thomaz Wood Jr. 
  
O trabalho é ideia milenar nem sempre muito apreciada. A Grécia antiga não o tinha em
grande conta e o considerava um inimigo da virtude, a cercear os homens de suas mais
nobres aptidões, as quais deveriam ser desenvolvidas na filosofia e na política. As
sociedades industrializadas modernas, contrariamente aos gregos, celebram o trabalho como
valor central, algo capaz de gerar riqueza e bem-estar, beneficiando o indivíduo e a sociedade.
Algumas tendências em curso sinalizam o declínio dos empregos estáveis, de tempo integral.
A crise econômica do fim dos anos 2000 e a presente recessão brasileira nos levam a
relembrar o drama do desemprego. Quando cortam quadros ou encerram atividades, as
empresas projetam uma sombra sobre as comunidades. A arrecadação diminui, o consumo
cai, os serviços básicos são afetados, a coesão cultural é enfraquecida e multiplicam-se
patologias sociais e dramas pessoais. 
Os últimos séculos foram marcados por reinvenções sucessivas do trabalho, da agricultura
para a indústria e desta para os serviços. As transições foram traumáticas, mas cada estado
final representou uma evolução em relação ao seu ponto de partida, com mais empregos e
mais riqueza. As tendências atuais apontam, entretanto, para a criação de uma massa
paralela de destituídos, sem emprego ou competências para subsistir em um mundo
intensivo em tecnologia. 
Podemos identificar três grandes tendências. A primeira delas é a superação do trabalho pelo
capital. Desde os anos 1980, as empresas investiram em reestruturações e em automação
industrial, na busca de formas eficientes para organizar o trabalho e automatizar seus
processos. O resultado foi o enxugamento dos quadros e uma perda progressiva do poder de
barganha do trabalho diante do capital. A segunda tendência é o desaparecimento
progressivo do trabalhador. Estatísticas norte-americanas indicam um aumento inexorável do
porcentual de homens que não estão trabalhando ou procurando por trabalho. A terceira
tendência relaciona-se ao avanço das tecnologias de informação e comunicação. Os
impactos de mudanças tecnológicas podem demorar anos para se manifestar, mas, quando
ocorrem, são contundentes. Vendedores, caixas, atendentes e funcionários de escritórios são
os primeiros na linha de fogo. 
O trabalho preenche três funções sociais: é uma forma pela qual a economia produz bens, um
meio de as pessoas garantirem seu sustento e uma atividade que provê sentido e propósito à
vida das pessoas. O que ocorrerá se as tendências acima mencionadas se aprofundarem? A
primeira função social parece cada vez menos dependente de trabalhadores. A economia
poderá continuar produzindo bens, com menor número de empregos. Mas sem salários,
quem irá consumi-los? A terceira função social poderá ser substituída, uma vez que há outras
atividades passíveis de prover sentido e propósito para os indivíduos. Mas o que ocorrerá
com a segunda função social? Como continuar a garantir o sustento sem uma oferta
condizente de empregos? 
Muitas pessoas detestam sua profissão, seu emprego ou ambos. Porém perder o ganha-pão
pode ser trágico. Nos países desenvolvidos, a infraestrutura madura e as redes de proteção
social, aliadas a certa criatividade individual e doses crescentes de empreendedorismo,
poderão tornar a vida na informalidade laboral passável, até recompensadora. Nos países em
1 em 1 pontos
Resposta Selecionada:
e. 
desenvolvimento, a transição poderá ser mais dura e trágica. Entretanto, o pessimismo
necessário deve ser temperado com doses homeopáticas de otimismo. Trabalhos estáveis e
de tempo integral talvez sejam vistos no futuro como peculiaridade de uma época. Os
nostálgicos lamentarão seu desaparecimento. Outros celebrarão seu declínio como uma
porta aberta ao cultivo das virtudes, como desejavam os antigos gregos. 
Fonte: http://www.cartacapital.com.br/revista/860/o-fim-do-trabalho-5512.html. Acesso em
03 ago. 2015 (com adaptações). 
  
Com base na leitura, analise as afirmativas. 
I. Para os gregos, o trabalho era visto como algo ordinário e reservado às classes inferiores, e
tal visão justifica a crise econômica que a Grécia enfrenta, pois, segundo o texto, “as
sociedades industrializadas modernas, contrariamente aos gregos, celebram o trabalho como
valor central, algo capaz de gerar riqueza e bem-estar, beneficiando o indivíduo e a
sociedade”. 
II. Segundo o texto, a redução de trabalhadores põe em risco a produção mundial, uma vez
que “estatísticas norte-americanas indicam aumento inexorável do percentual de homens que
não estão trabalhando”. 
III. Depreende-se do texto que a virtude humana sempre esteve associada ao trabalho e à
produtividade, uma vez que o trabalho enobrece e dignifica o homem. 
IV. De acordo com o texto, a automação industrial e os avanços tecnológicos são
responsáveis pela transformação das relações de trabalho. 
  
Está correto o que se afirma somente em:
IV.
Pergunta 9
Resposta Selecionada:
b. 
Leia o texto de Antonio Candido e analise as afirmativas a seguir: 
  
“Em comparação a eras passadas, chegamos a um máximo de racionalidade técnica e de
domínio sobre a natureza. Isso permite imaginar a possibilidade de resolver grande número
de problemas materiais do homem, quem sabe inclusive o da alimentação. No entanto, a
irracionalidade do comportamento é também máxima, servida frequentemente pelos
mesmos meios que deveriam realizar os desígnios da racionalidade. Assim, com a energia
atômica podemos ao mesmo tempo gerar força criadora e destruir a vida pela guerra; com o
incrível progresso industrial aumentamos o conforto até alcançar níveis nunca sonhados,
mas excluímos dele as grandes massas que condenamos à miséria.” 
Fonte: CANDIDO, Antonio. Direito à Literatura in: Vários Escritos. 
  
I. O autor considera irracionais as tecnologias modernas. 
II. O autor destaca as contradições materiais do nosso tempo, afirmando que a racionalidade
técnica não implica o fim das desigualdades sociais. 
III. O autor afirma que a racionalidade técnica, com o domínio sobre a natureza, é suficiente
para resolver os problemas da humanidade. 
IV. O autor enaltece a evolução tecnológica, uma vez que ela melhora as condições de vida da
população, possibilitando confortos nunca antes imaginados. 
  
É correto o que se afirma somente em:
II.
Pergunta 10
Leia o texto a seguir: 
  
1 em 1 pontos
1 em 1 pontos
Domingo, 15 de Novembro de 2020 13h38min35s GMT-03:00
Resposta Selecionada:
c. 
Vitória sobre infecções 
  
“O mundo está às vésperas de uma conquista inédita. Em breve, as doenças infecciosas, que
vêm há milênios dizimando bebês e crianças, podem deixar de ser a principal causa de
mortalidade infantil. 
Um estudo recente que modelou dados de 194 países mostra que, dos 6,3 milhões de
criançascom até cinco anos de idade que morreram em 2013, 52% faleceram devido a
moléstias infecciosas. Três anos antes, eram 64%. A virada está próxima, se é que já não
ocorreu. 
Isoladamente, a principal causa de óbito é a prematuridade (15,4%), seguida de perto pela
pneumonia (14,9%). Grandes vilões do passado, notadamente as diarreias, mas também
sarampo e tétano, já não ocupam as primeiras posições. 
Segundo os autores da pesquisa, publicada no periódico médico britânico "The Lancet", a
diminuição das mortes em 2013 em relação a 2000 pode ser atribuída a ganhos no controle
da pneumonia, diarreia e sarampo. São avanços formidáveis da humanidade. 
A partir desse ponto, contudo, melhorias tendem a ficar mais difíceis. Aos poucos, os países
esgotam o arsenal de ações fáceis, capazes de atingir grandes fatias da população - oferecer
água tratada e esgoto, fazer campanhas de vacinação e pelo aleitamento materno. 
À medida que se registram reduções nas mortes por infecções, os óbitos neonatais (até o 28º
dia de vida) tendem a ganhar preponderância - e as iniciativas para enfrentá-los se tornam
cada vez mais individualizadas e caras. 
Se o quadro global, de todo modo, é bastante positivo, há uma nota negativa para a qual é
preciso chamar a atenção: permanecem abissais as diferenças entre as diversas regiões do
planeta. 
Enquanto Estados desenvolvidos já baixaram há vários anos a mortalidade infantil para faixas
inferiores a 10 óbitos por mil nascimentos com vida e nações emergentes estão chegando lá,
países da África subsaariana continuam mal. 
Respondendo por 25% dos nascimentos no mundo e quase 50% dos óbitos de crianças até
cinco anos, esse grupo eleva a taxa média do planeta para 46 óbitos por mil nascimentos
com vida. 
Um índice bem melhor que os 200 por mil estimados para a Idade Média, mas muito pior do
que aquele que seria possível atingir com o nível de conhecimento médico e avanço
tecnológico do mundo.” 
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/12/1555682-editorial-vitoria-sobre-infecc
oes.shtml. Acesso em 03 mar. 2015. 
  
Com base na leitura, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta. 
I. Em 2013, a pneumonia foi a principal causa de morte de crianças de até cinco anos,
superando, pela primeira vez, o número de óbitos por doenças infecciosas. 
II. A promoção de água tratada e esgoto, as campanhas de vacinação e o estímulo ao
aleitamento materno são medidas suficientes para erradicar a mortalidade infantil. 
III. Os dados mostram que o índice de mortalidade de crianças até cinco anos na África
subsaariana é cerca de quatro vezes menor do que o estimado para a Idade Média e mais de
quatro vezes maior do que o observado em Estados desenvolvidos. 
IV. A queda na taxa de mortalidade de crianças de até cinco anos provocada por doenças
infecciosas não é homogênea no planeta, sendo menor nas regiões menos desenvolvidas.
Apenas a afirmativa IV está correta.
← OK

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