Buscar

Membros superiores (MMSS) Osteologia e Artrologia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 38 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 38 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 38 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Disciplina: Anatomia do Aparelho Locomotor
Aula 7: Membros superiores (MMSS) – Osteologia e
Artrologia
Apresentação
Nesta aula, vamos estudar os ossos e as articulações dos membros superiores, sendo abreviados como MMSS. Vamos
aprender sobre os ossos que compõem os MMSS e seus principais acidentes ósseos, além de estudarmos suas
articulações.
Você compreenderá o ombro como sendo muito mais que apenas uma articulação com movimentos amplos, devemos
assim, chamar de complexo do ombro. Veremos que o cotovelo não é uma única articulação, pois ocorrem outras, e desta
forma temos outro complexo a estudar.
Por �m, veremos ainda a complexidade do punho, ou carpo, e seus pequenos ossos.
Objetivos
Reconhecer os ossos do membro superior, sua parte livre e seu cíngulo;
Reconhecer os ossos do membro superior, sua parte livre e seu cíngulo;
Explicar a organização das articulações do membro superior e seus movimentos.
Osteologia dos MMSS
Você já deve ter ouvido alguém falar assim: “Fulano quebrou o braço!”
Você já deve saber que braço é a parte do membro superior que vai do ombro ao cotovelo, antebraço vai do cotovelo ao punho,
que aliás não é pulso (o pulso pulsa).
Quando falamos de membro superior referimos a parte livre (braço, antebraço e mão) e seu cíngulo, que é a região onde ocorre a
conexão do membro superior com o tronco (esqueleto axial). Nesta parte, estudaremos os ossos (e seus acidentes ósseos) que
compõem o membro superior, conheça-os observando a �gura 1.
 Figura 1: Membro superior | Fonte: GILROY e MacPHERSON, 2017.
Nela você vê os MMSS como se dividem, as regiões e os termos, observe a região braquial anterior (e posterior). Perceba que
tudo relativo ao braço é chamado braquial e ao antebraço, antebraquial. Outros termos, como cubital (relativo ao cotovelo),
escapular (relativo a escápula) e assim por diante.
Lembrando que os MMSS são o esqueleto apendicular superior, da mesma forma que
os ossos dos membros inferiores (MMII) formam o esqueleto apendicular inferior.
Ambos se conectam ao esqueleto axial (crânio, osso hioide, coluna vertebral, osso
externo e costelas) por meio de seus cíngulos.
Iniciando nossa conversa sobre o MMSS, começaremos falando do cíngulo do membro superior. Este cíngulo é extremamente
móvel, pois conta com os movimentos gerados pelas articulações esternoclavicular e acromioclavicular, e estas duas articulações
em conjunto permitem um movimento de abdução de 180º do membro superior.
Outro fator de grande importância na articulação do ombro é que esses movimentos ocorrem em todos os três planos. O
cotovelo é uma articulação em dobradiça (ou gínglimo, um termo mais técnico), porém, neste complexo não há apenas uma
articulação, existe ainda a radiulnar proximal, ou seja, dentro da mesma cápsula articular há duas articulações.
Veja que a radiulnar proximal (dentro da cápsula da articulação do cotovelo) e a articulação radiulnar distal (lá próxima ao
punho), juntas, permitem o movimento de pronação e supinação do antebraço.
Saiba mais
Os movimentos de supinação e pronação são uma característica dos MMSS dos primatas. Quando chegamos ao punho vemos
que a amplitude de movimento da articulação (elipsoidea) é aumentada por movimentos de deslizes entre os oito ossos do carpo.
Mais um detalhe, sabe aquele movimento de pinça que fazemos com o dedo indicador (segundo dedo) e o dedão (primeiro dedo)
para pegar a caneta sobre a mesa? Esse movimento só ocorre porque a articulação carpometacarpal (no primeiro dedo) tem
forma de sela e existe somente nos primatas.
Agora que já temos uma visão geral, vamos nos aprofundar sobre o membro superior.
Observe a Figura 2:
 Figura 2: Membro superior (vistas anterior e posterior) | Fonte: GILROY e MacPHERSON, 2017.
Aqui, vemos o membro superior, seu cíngulo (circulado), formado por dois ossos, a clavícula e a escápula, e a parte livre, formada
pelo úmero (braço), rádio e ulna (antebraço) e mão (carpo, metacarpo e dedos ou falanges).
Atenção
Membro superior é composto pelos ossos da parte livre (úmero, rádio, ulna, carpo, metacarpo e falanges) e seus cíngulo (clavícula
e escápula).
Observe, agora, a Figura 3:
 Figura 3: Membro superior direito (vistas anterior e posterior) | Fonte: GILROY e MacPHERSON, 2017.
As áreas abaixo marcadas em vermelho são regiões nas quais se pode palpar (tocar) os referidos acidentes ou as referidas
estruturas.
Observando os ossos em separado, você vê a clavícula na Figura 4:
 Figura 4: Clavícula (vistas superior e inferior) | Fonte: GILROY e MacPHERSON, 2017.
É neste osso que ocorre a única articulação óssea do membro superior com o esqueleto axial, calma, você vai entender melhor!
A clavícula se articula com o osso esterno, em sua face extremidade esternal sendo esta a face medial. Na face lateral você
encontra extremidade acromial, na qual ocorre a articulação acrômio clavicular.
Outros acidentes ósseos importantes no osso clavícula são:
1
http://estacio.webaula.com.br/cursos/dis084/aula7.html
Impressão do ligamento
costoclavicular

Onde há o contato do osso clavícula com a primeira costela.
Sulco do músculo subclávio
Tubérculo conoide

Local onde os ligamentos coracoclaviculares emergem.
Abordaremos em detalhe quando virmos a articulação do
ombro.
O segundo osso a ser estudado também pertence ao cíngulo do membro superior, a escápula. Ela é um osso chato, de forma
triangular que apresenta diversos acidentes ósseos onde músculos terão origem (como os do manguito rotador) e articulações
importantes, onde a articulação do ombro (úmero e escápula) é a mais evidente.
Veja nas �guras 5 e 6, os principais acidentes ósseos na face anterior (face costal), posterior e medial:
 Figura 5: Escápula (vistas anterior e inferior) | Fonte: GILROY e MacPHERSON, 2017.
 Figura 6: Escápula (vista lateral direita, vista posterior e ângulo inferior) | Fonte: GILROY e MacPHERSON, 2017.
Na face medial vemos a cavidade glenoide. Lembre-se de que a escápula é de extrema importância para os movimentos do
membro superior.
Na Figura 5, você pode observar os acidentes ósseos da escápula, destacando-se a espinha da escápula (visão posterior) que se
prolonga gerando o acrômio da escápula.
A espinha da escápula delimita duas fossas importantes:
1
Fossa supraespinhal (ou supraespinal)
Acima da espinha da escápula.
2
Fossa infraespinhal (ou infraespinal)
Abaixo da espinha da escápula.
Na �gura anterior, o acrômio da escápula em linha levemente inferior ao acrômio da escápula, vemos o processo coracoide.
Agora que você já reconheceu os ossos do cíngulo do membro superior (escápula e clavícula), vamos iniciar o estudo dos ossos
da parte livre.
O primeiro osso que veremos é o úmero, na Figura 7:
 Figura 7: Úmero (vistas anterior, lateral e posterior) | Fonte: GILROY e MacPHERSON, 2017.
A �gura apresenta os acidentes ósseos do úmero e, marcados em vermelho, os acidentes de maior interesse. Quando
estudarmos a artrologia, ainda nesta aula, e a miologia, na próxima, voltaremos a falar desses acidentes ósseos e suas
implicações.
Agora que estamos estudando a parte livre do membro superior, descemos do braço em direção ao antebraço. No antebraço,
vemos dois ossos, conforme mostram as �guras 8 e 9:
 Figura 8: Ulna | Fonte: GILROY e MacPHERSON, 2017.
 Figura 9: Rádio | Fonte: GILROY e MacPHERSON, 2017.
O antebraço, formado por esses ossos é o berço dos músculos que geram movimento no punho, mão e dedos. Da mesma forma
que no úmero, discutiremos melhor os acidentes ósseos nos estudos da atrologia e miologia.
Quando chegamos à parte distal do membro superior, encontramos a mão, como mostram as �guras 10 e 11:
 Figura 10: Mão (visão anterior ou palmar) | Fonte: GILROY e MacPHERSON, 2017.
 Figura 11: Mão (visão dorsal) | Fonte: GILROY e MacPHERSON, 2017.
Para facilitar o entendimento, nessas �guras, temos a visão do punho e da mão, e ao lado uma visão “aumentada” apenas do
punho. Você pode observar que são 8 ossos no punho (carpo), vistos na Figura 10, ou seja,na visão palmar, porém, na Figura 11,
visão posterior, você vê apenas 7 ossos. Isso ocorre, pois, o pequeno osso pisiforme �ca oculto atrás do osso piramidal.
A Figura 12 apresenta uma imagem de radiogra�a. Observe mais uma vez o que você viu na Figura 10, ou seja, na visão dorsal:
 Figura 12: Radiografia da mão (visão dorsal) | Fonte: GILROY e MacPHERSON, 2017.
Veja a Figura 13:
 Figura 13: Dorso da mão | Fonte: GILROY e MacPHERSON, 2017.
Aqui, você vê a mesma imagem da Figura 10, mas agora deve observar a região do dorso da mão, na qual verá os ossos
metacarpais 1 a 5, e as falanges dos dedos. Vamos lembrar, ou aprender, que os dedos são anatomicamente designados como
primeiro dedo (polegar) e daí à frente até o quinto dedo; da mesma forma, os ossos metacarpais são primeiro metacarpal ao
quinto.
Observe as falanges dos dedos, do segundo ao quarto temos as proximal, média e distal, e
no primeiro dedo apenas duas falanges.
Artrologia dos MMSS
Como você já sabe, na artrologia estudamos as articulações, nesta aula não será diferente, entretanto, a artrologia do membro
superior é diferente, pois não vemos apenas o “encontro” entre dois ossos, mas sim os complexos do ombro e do cotovelo, onde
há mais de dois ossos envolvidos, além de outras estruturas, as quais discutiremos mais à frente.
Após reconhecermos os ossos e acidentes ósseos do membro superior iniciamos o estudo das articulações pelo complexo do
ombro. Este complexo é formado por cinco articulações, onde três são no sentido literal da palavra, ou seja, são articulações
verdadeiras, e as outras duas são falsas, ou articulações funcionais.
Vejamos a Figura 14, as articulações enumeradas para facilitar nosso entendimento:
 Figura 14: Articulações do complexo do ombro | Fonte: GILROY e MacPHERSON, 2017.
A primeira é a articulação esternoclavicular, formada pela parte esternal da clavícula que se articula diretamente com a incisura
clavicular do osso esterno. Esta articulação é do tipo sinovial plana, ou seja, há uma cápsula sinovial cobrindo-a, havendo ainda a
presença de disco articular, e quatro ligamentos principais, sendo esses:
Ligamentos esternoclaviculares anterior e posterior
Ligamento interclavicular
Ligamento costoclavicular
A segunda é a articulação acromioclavicular, formada pela parte acromial da clavícula e o acrômio da escápula. Esta articulação
também é do tipo sinovial plana, mas aqui a presença do disco articular não é constante, nem sempre está presente.
Há dois ligamentos principais:
Ligamento interclavicular
Ligamento costoclavicular
O ligamento coracoacromial, frequentemente é dividido em duas porções: os ligamentos trapezoide e conoide, conforme
mostram as �guras 15a e 15b:
 Figura 15a: Complexo do ombro (ligamento trapezoide)
 Figura 15b: Complexo do ombro (ligamento conoide)
A terceira é a articulação glenoumeral ou terceira articulação do ombro propriamente dita: sinovial do tipo esferoide, pois a
cabeça do úmero é uma semiesfera. Esta articulação permite uma grande amplitude de movimento e isso tem um preço, ou seja,
a mobilidade torna a articulação relativamente instável.
Perceba que a cabeça do úmero, grande e esferoide, e a cavidade glenoide da escápula, que é rasa, se articulam, recebendo um
espaçamento gerado pelo lábio glenoide, uma espécie de projeção da cavidade glenoide.
Para gerar uma melhor estabilidade, essa articulação é envolvida pela cápsula articular, reforçada pelos ligamentos glenoumerais
(superior, médio e inferior); ligamento coracoumeral; ligamento coracoacromial; e os ligamentos transversos da escápula e do
úmero), como você pode ver nas �guras 16a, 16b e 16c:
 Figura 16a: Ligamentos glenoumerais
 Figura 16b: Ligamentos glenoumerais
 Figura 16b: Ligamentos glenoumerais
A quarta é a articulação escapulotorácica. Essa é uma articulação falsa, ou articulação funcional. Ela é assim chamada porque
não se trata de um “encontro” de ossos, mas de um encontro de faces musculares. Em outras palavras, a escápula não se articula
diretamente com o gradil costal, mas o músculo que recobre a face subescapular que se “articula” com os músculos que
recobrem o gradil costal. A escápula desliza sobre o gradil costal, facilitando o movimento do membro superior.
A quinta e última articulação do complexo do ombro é a subdeltoidea. Essa articulação é o ventre do músculo deltoide, sobre a
qual estudaremos na próxima aula, ela desliza sobre a bursa subdeltoide, ou seja, está logo abaixo do deltoide. A presença dessa
bursa evita o atrito entre o ventre do músculo deltoide e as estruturas ósseas e os ligamentares daquela região, sendo assim uma
articulação funcional.
Chegando ao cotovelo, ou melhor, ao complexo do cotovelo, nos deparamos com uma estrutura interessante. Essa é composta
por três articulações:
Clique nos botões para ver as informações.
Trócela do úmero em contato com incisura troclear da ulna, articulação sinovial tipo gínglimo ou dobradiça.
Umeroulnar 
Capítulo do úmero e articular do rádio agindo em sinergia com a articulação umeroulnar.
Umerorradial 
Sinovial do tipo trocoidea-movimento de rotação.
Radiulnar proximal 
Você pode pensar agora que é “muita articulação” para uma área tão pequena! Mas, acompanhe:
1 Articulação umeroulnar é aquela entre a tróclea do úmero e a incisura troclear da ulna.
2 Articulação umerorradial é aquela entre o capítulo do úmero e a fóvea da cabeça do rádio.
3 Articulação radiulnar proximal é aquela entre a circunferência articular da cabeça do rádio e a incisura radial da ulna.
Toda esta estrutura é apoiada por ligamentos que reforçam a cápsula articular, sendo esses:
Ligamento colateral ulnar (parte anterior, posterior e oblíqua)
Ligamento colateral radial
Ligamento anular do rádio
Visualize tudo isso nas �guras 17a e 17b:
 Figura 17a: Articulação do complexo do cotovelo | Fonte: GILROY e MacPHERSON, 2017.
 Figura 17b: Articulação do complexo do cotovelo | Fonte: GILROY e MacPHERSON, 2017.
Comentário
Cotovelo de babá: Durante o crescimento, as epí�ses ósseas ainda não consolidadas apresentam diferenças marcantes em
relação aos ossos já consolidados. O cotovelo de babá, é um deslocamento da cabeça imatura do rádio em crianças pequenas.
Nessa situação, o ligamento anular do rádio pode �car preso no espaço entre a cabeça do rádio o capítulo do úmero, gerando dor
e limitação de movimento, como você pode observar na Figura 18:
 Figura 18: Cotovelo de babá | Fonte: GILROY e MacPHERSON, 2017.
Hora da revisão!
Ao continuar o nosso estudo, chegamos às articulações do punho e àquelas entre o antebraço (rádio e ulna), os ossos do carpo e
metacarpo.
O carpo é formado por oito ossos, e a melhor forma para estudar é separá-los em grupos de quatro. Fileira proximal da parte
lateral (rádio) para a medial (ulna) temos: escafoide, semilunar, piramidal e pisiforme.
Na �leira distal temos o trapézio, trapezoide, capitato e hamato. Você não pode se esquecer de que o pisiforme articula com a
face anterior (palmar) do osso piramidal, por este motivo ele é "separado" dos outros ossos carpais e, como você já sabe, em uma
radiogra�a do dorso da mão ele simplesmente não pode ser visto, pois �ca literalmente escondido atrás do osso piramidal.
Nas �guras 19a, 19b e 19c, você pode ver a diferença entre os ossos da mão de crianças de idades diferentes em relação a um
adulto:
 Figura 19a: Radiografia de uma mão adulta | Fonte: STANDRING, 2010.
 Figura 19b: Radiografia de uma mão aos 2 anos e meio (homem) – projeção dorsopalmar. | Fonte: STANDRING, 2010.
Observe as fases iniciais de ossi�cação nas epí�ses, nas extremidades proximais das falanges e primeiro metacarpal; nas
extremidades distais dos metacarpais restantes e rádio; no capitato, hamato e semilunar.
Tipicamente, o centro para o semiulnar é precedido pelo centro para o piramidal.
 Figura 19c: Radiografia de uma mão aos 6 anos e meio (homem) – projeção dorsopalmar | Fonte: STANDRING, 2010.
Observe o estado mais avançado dos centros deossi�cação que já eram visíveis na Figura 19b, e o aparecimento de centros
adicionais na epí�se distal da ulna e no piramidal, escafoide, trapézio e trapezoide.
Perceba que o crescimento e a maturação tornam os ossos do carpo naquilo que vimos nas �guras 10 e 11:
 Figura 10: Mão (visão anterior ou palmar) | Fonte: Fonte: GILROY e MacPHERSON, 2017.
 Figura 11: Mão (visão dorsal) | Fonte: Fonte: GILROY e MacPHERSON, 2017.
Veja que o conjunto da mão (regiões palmar, dorsal e dedos) não possui grande volume muscular, e dessa forma sua
estabilização depende grandemente de ligamentos que exerçam a função de gerar estabilidade.
Nas �guras 20 e 21, você pode observar o conjunto de ligamentos que suporta as cápsulas articulares, tanto nas articulações
interfalângicas quanto das metacarpofalângicas.
 Figura 20: Mão (visão posterior – dorsal) | Fonte: Fonte: GILROY e MacPHERSON, 2017.
 Figura 21: Mão (visão anterior – palmar) | Fonte: Fonte: GILROY e MacPHERSON, 2017.
Quando estudarmos os músculos, já na próxima aula, você se recordará das �guras 22a e 22b, nas quais observamos em
aumento a estrutura do dedo:
 Figura 22a: Estrutura do dedo | Fonte: Fonte: GILROY e MacPHERSON, 2017.
 Figura 22b: Estrutura do dedo | Fonte: Fonte: GILROY e MacPHERSON, 2017.
Veja como o tendão progride por todo o dedo, enquanto o ventre muscular �ca no antebraço.
Agora que já aprendemos sobre os ossos e as articulações do MMSS, vamos fazer alguns exercícios para testar nossos
conhecimentos?
Atividade
1. Quais são os ossos que compõem a parte livre do MMSS?
2. São acidentes ósseos da escápula e do úmero, respectivamente:
a) Incisura da escápula, espinha da escápula e processo coracoide; tróclea, capítulo e fossa do olecrano.
b) Incisura da escápula, forame da escápula e processo coracoide; tróclea, capítulo e fossa do olecrano.
c) Incisura da escápula, espinha da escápula e acrômio; tróclea, capítulo e processo coronoide.
d) Acrômio, processo coronoide e espinha da escápula; tróclea, tuberosidade deltoide e tubérculo maior.
e) Todas as opções estão corretas.
3. O complexo do ombro é composto de quantas articulações?
Notas
Extremidade esternal1
Face articular esternal, onde ocorre a articulação esternoclavicular.
Referências
GILROY, A. M.; MACPHERSON, B. R. Atlas de Anatomia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2017.
KAPANDJI, A. I. Fisiologia articular 1: Ombro, Cotovelo, Prono-supinação, Punho e Mão. 6. ed. Guanabara Koogan, 2007.
MOORE, K. Anatomia: orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan,2014.
NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 5. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2004.
PUTZ, R.; PABST, R. Sobotta atlas de anatomia humana. 23. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2010.
STANDRING, S. (Ed.). Gray's anatomia: a base anatômica da prática clínica. 40. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
TORTORA, G. J. Corpo humano: fundamentos de anatomia e �siologia. 4. ed. Porto Alegre: ArtMed, 2000.
Próxima aula
Miologia do MMSS;
Músculos – origens e inserção;
Músculos dos MMSS – capacidade de geração de movimento e como os ossos e as articulações favorecem tal movimento.
Explore mais
Na Biblioteca Virtual, escolha um atlas de Anatomia e veri�que tanto os ossos quanto as articulações que estudamos hoje.

Outros materiais