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Trabalho proc civil IV

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PATRICIA DEBIASE- 201703283635
DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV – SUSPENSÃO DE EXECUÇÃO
Independente da fase do processo este pode encontrar obstáculos durante o seu curso natural, incidentes à relação processual; por exemplo temos a morte das partes, ou advindos de uma possibilidade legal, como a interposição de embargos pelo executado ou a inexistência de bens suscetíveis de penhora.
Em partes tais incidentes suspendem o curso do processo, pois a pretensão inicial não pode ser reconhecida sem que se conheça, antes, qualquer questão que se instale incidentemente e que possa ser prejudicial. Pode-se dizer que o processo se suspende quando determinado fato, ou ato, incide de tal maneira, que deve ser resolvido para que o principal volte ao curso normal. Como exemplo, cita-se a questão dos embargos. É indispensável que os embargos do executado sejam julgados antes de se continuar a execução, pois, se procedentes, esta estará prejudicada.
“Suspensão é uma situação jurídica provisória e temporária, durante a qual o processo (embora pendente, sem deixar de existir) detém o seu curso e entra em vida latente. O procedimento deixa de seguir avante e, em princípio, nenhum ato processual pode ser realizado durante esse período; ... é a conseqüência de certos atos ou fatos, dos quais se diz que têm efeito suspensivo e que são indicados pela lei ou emergem do sistema processual.” (Cândido Rangel Dinamarco)
Os artigos 791 a 793 do Código de Processo Civil, dispõem sobre as possibilidades de suspensão da execução, mas o rol proposto não pretende ser taxativo, pois diversas possibilidades, derivam de todo o sistema processual, tais como:
SUSPENSÃO PRÓPRIA OU IMPRÓPRIA
Temos a suspensão própria quando nenhum ato pode ser realizado durante o curso do processo suspenso, e imprópria quando a mesma se sucede atos processuais durante a suspensão. Para entender as duas possibilidades é necessário diferenciar os eventos incidentes geradores das suspensões. É possível dizer que existem incidentes no processo e processos incidentes. Sendo assim, se o incidente ocorrer no próprio processo, como é o caso da morte de uma das partes, será necessária a sua resolução por atos realizados no bojo dos autos principais; percebe-se que, embora esteja suspenso, são realizados atos para sanear a questão incidente, não se verificando uma situação estática; tem-se a suspensão imprópria.
Se o incidente for discutido em outro processo, caso dos embargos de terceiro, a execução fica realmente estacada, ou seja, não se pratica nenhum ato dentro do processo executivo, mas apenas no incidental; tem-se a suspensão própria.
 SUSPENSÃO OBRIGATÓRIA OU VOLUNTÁRIA
As hipóteses de suspensão podem ser classificadas em obrigatórias ou voluntárias. Tais termos derivam da atividade cognitiva do juiz, pois nos casos de suspensão obrigatória o juiz se vincula a esta, já que decorrem inflexivelmente da lei. Assim, o juiz deve suspender o processo, mesmo que o faça a contragosto. Em contrapartida, nos casos de suspensão voluntária, que derivam da transação entre as partes, o juiz pode indeferir a suspensão, desde que fundamente a sua decisão na ilegalidade do acordo.
 SUSPENSÃO OBRIGATÓRIA
Como já foi dito, a suspensão será obrigatória quando a própria lei estabelecer a possibilidade suspensiva. Os artigos 791 a 793 e os incisos I a III do artigo 265 do Código de Processo Civil, estabelecem algumas das hipóteses de suspensão. Porém, não são exaustivas, derivando do diploma processual várias outras possibilidades legais.
As principais hipóteses de suspensão obrigatória são as seguintes: a) os embargos do executado (art. 791, I); b) a morte ou perda da capacidade processual da parte, do representante ou do seu procurador (art. 265,I); c) as exceções de incompetência, de suspeição ou de impedimento (art. 265, III); d) a inexistência de bens penhoráveis (art. 791, III); e) a força maior (art. 265, V); f) os embargos de terceiro (art. 1.052); g) os óbices legais à exaustão da execução provisória ou a concessão de efeito suspensivo ao recurso depois de instaurada aquela (arts. 588, II e 558); h) o incidente de falsidade (art. 394); i) a penhora do crédito no rosto dos autos (arts. 673 e 674).
O rol proposto é exemplificativo, sendo que alguns autores propõem a existência de outros incidentes que podem suspender a execução. Porém, é possível visualizar que os incidentes citados têm em comum a prejudicialidade ao processo de execução. Tendo em vista a concisão que pede o presente estudo, serão analisadas, aqui, com maior detenção, apenas: a oposição de embargos do executado ou de terceiros; o oferecimento de exceção; e a inexistência de bens penhoráveis.
SUSPENSÃO PELOS EMBARGOS DO EXECUTADO OU DE TERCEIRO
A parte incontroversa da dívida e a parte cabível aos devedores que não se beneficiam pela interposição de embargos, continuam a ser executadas, ou seja, só se suspende o que estiver sendo discutido por embargos esta é a criticada suspensão parcial. Cessa a suspensão, a partir da rejeição liminar dos embargos ou da sentença que os julgar, mesmo que interposta apelação. A suspensão conta a partir do momento que surge a possibilidade de embargar, ou seja, a partir do momento que começa a correr o prazo para o oferecimento dos embargos.
Os embargos opostos por terceiros, também suspendem o processo de execução, nos termos do art. 1.052 do Código de Processo Civil. 
“No Direito brasileiro vigente, sempre os embargos do executado suspendem obrigatoriamente a execução (CPC, art. 791, I e art. 739, § 1o), salvo se forem parciais, em relação à parte não embargada, ou se houver vários co – devedores, apenas alguns deles oferecerem embargos, cujos fundamentos não sejam comuns aos que não embargaram (art. 739, § 3o).” (Leonardo Greco)
SUSPENSÃO PELO OFERECIMENTO DE EXCEÇÃO
Oferecida a exceção o processo se suspende a partir do despacho do juiz que recebe a exceção. Trata-se de suspensão imprópria, pois o procedimento se desvia da questão principal para resolver a incidente.
“Na verdade, essa hipótese de suspensão se justifica porque, enquanto não decidida a questão referente à competência ou à imparcialidade do juiz, pressupostos de validade de todos os atos que o juiz praticar, nenhuma outra questão pode ser por ele decidida no processo.” (Leonardo Greco)
 SUSPENSÃO PELA INEXISTÊNCIA DE BENS PENHORÁVEIS
Da leitura da doutrina que trata a questão, é possível concluir que: se verificado que o executado não apresenta bens passíveis de penhora, ou se os seus bens não forem suficientes, o processo deve se suspender a partir do momento em que se tenha ciência da certidão negativa do oficial de justiça. A suspensão, no caso, não pode ter um prazo indefinido, pois tal situação afrontaria contra a segurança jurídica do executado. Por isso, o processo se suspende pelo prazo de um ano e, após este período, se não existirem bens penhoráveis, o processo deverá ser arquivado, mas não extinto.
Impende ressaltar, que o prazo prescricional não corre durante a suspensão, pois não há inércia por parte do credor, já que ele está limitado pela situação processual. Muitas vezes, o executado possui bens, mas estes não podem ser penhorados, pois protegidos pela lei contra a expropriação judiciária. Faz-se necessário o estudo mais profundo da questão da impenhorabilidade.
SUSPENSÃO VOLUNTÁRIA
O art. 792 e o art. 265, II do CPC estabelecem que o processo de execução se suspende quando houver convenção das partes neste sentido.
O autor Araken de Assis fala em dois tipos de suspensão voluntária: a suspensão convencional genérica e a suspensão convencional dilatória.
A convencional genérica é a do art. 265, a qual não depende do estabelecimento de um prazo para a suspensão ou de uma causa específica que a justifique. Tal convenção fica restrita ao prazo legal estabelecido pelo § 3o do art. 265, que é de 06 meses. A suspensão convencional dilatória é a prevista pelo art. 792 do CPC, ou seja, convindo as partes, o juiz declarará suspensa a execução durante o prazo concedidopelo credor, para que o devedor cumpra voluntariamente a obrigação.
Na segunda convenção, deve ser estabelecido um prazo para que o devedor cumpra a obrigação; o limite temporal é acordado pelas partes. É o que acontece quando as partes acordam quanto ao cumprimento da obrigação de maneira parcelada. Assim, possibilitando o cumprimento, o credor estabelece um prazo para que o executado pague voluntariamente.
O acordo é levado até o juiz para que seja homologado, a partir daí suspende-se, de maneira dilatória, o processo executivo.
Em caso de descumprimento do acordo, ou encerrada a suspensão sem cumprimento, o processo volta ao seu tramite normal. Lembrando-se que o juiz não se vincula ao acordo das partes, em se deparando com afronta à legalidade pode indeferir a transação.
 MOMENTO DA SUSPENSÃO
“Já se questionou se a suspensão, mesmo sendo necessária, se dá no momento em que ocorre o fato determinante, ou a partir do pronunciamento judicial a respeito.” (Cândido Rangel Dinamarco)
Já foi feita a distinção entre suspensão obrigatória e voluntária. A partir de tal distinção é possível concluir que: quando a suspensão for obrigatória, estando o juiz vinculado a ela, o processo se suspende a partir do fato incidente, pois a atividade do juiz é meramente declaratória, ele apenas reconhece a causa e declara que o processo está suspenso; e quando a suspensão for voluntária, a atividade judicial é necessária para que haja a suspensão; assim, a suspensão só se verifica a partir da homologação do juiz.
Pode-se concluir que no caso de suspensão obrigatória, a declaração do juiz que suspende o processo tem efeito “ex tunc”, retroagindo à data do fato incidente, e no caso de suspensão voluntária, a homologação judicial tem efeito “ex nunc”, ou seja, com eficácia posterior ao reconhecimento do juiz, pois depende da sua atividade discricionária. Assim, no primeiro caso, se praticados atos processuais, estes serão ineficazes, nos termos do art. 266 do CPC, pois o processo já estava suspenso a partir da origem do incidente, mesmo que o reconhecimento judicial tenha sido posterior.
É importante ressaltar que tais posições não são unânimes no entendimento doutrinário. Alguns autores entendem que em ambos os casos, o efeito é “ex nunc” a partir da decisão do juiz.
	
JURISPRUDENCIAS 
Des (a). WILSON DO NASCIMENTO REIS - Julgamento: 27/08/2020 - VIGÉSIMA SEXTA CÂMARA CÍVEL
	
	 
	
	AGRAVO DE INSTRUMENTO. IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÇA REJEITADA. EXECUÇÃO DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DE SUCUMBÊNCIA FIXADOS EM 10% DO VALOR DA CAUSA. EXCLUSÃO DE LITISCONSORTE. EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO COM FUNDAMENTO NOS ARTIGOS 354 E ART. 485, VI, AMBOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL COM A CONDENAÇÃO DA PARTE AUTORA AO PAGAMENTO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS DE SUCUMBÊNCIA FIXADOS EM 10% DO VALOR DA CAUSA. ALEGAÇÃO DO AUTOR/EXECUTADO DE QUE DEVERIA SE AGUARDAR O TÉRMINO DO PROCESSO ORIGINÁRIO PARA QUE O PATRONO DA PARTE EXCLUÍDA POSSA EXECUTAR SEUS HONORÁRIOS NÃO SE MOSTRA RAZOÁVEL. DECISÃO QUE DEVE SER MANTIDA. PROSSEGUIMENTO DA EXECUÇÃO. De saída, vale notar que o executado, ora agravante, não se insurge, especificadamente, quanto à exclusão do litisconsorte ao reconhecer a ilegitimidade passiva, mas sim, contra o pedido de execução dos honorários advocatícios pela parte que foi excluída antes do término da ação com o julgamento de mérito, ou seja, alega o agravante que a execução dos honorários só poderia ser proposta ao final do processo originário. Ocorre que a questão dos honorários não se confunde com o julgamento do feito originário. Sendo certo que, a questão julgada que resultou na condenação em honorários sucumbenciais para o patrono da parte excluída dos autos não foi revertida em sede recursal, já havendo, inclusive certidão de trânsito em julgado. Ademais, verifica-se que o artigo 515, I, do CPC, autoriza o cumprimento de quaisquer decisões proferidas no processo civil que reconheçam exigibilidade de pagar quantia, como é o caso da decisão que gerou o título em favor do patrono da empresa ré, podendo tal pleito ser discutido dentro dos autos originários, não havendo qualquer necessidade de suspensão da execução. E mais, não se mostra razoável que o patrono do réu que foi excluído do processo, aguarde todo o desfecho da demanda originária para, só depois, executar aquilo que lhe é devido. Decisão que determinou o prosseguimento da execução que deve ser mantida. Recurso ao qual se nega provimento.
STA 801 AgR-AgR / DF - DISTRITO FEDERAL
AG.REG. NO AG.REG. NA SUSPENSÃO DE TUTELA ANTECIPADA
Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI (Presidente)
Julgamento: 24/08/2020
Publicação: 17/09/2020
Órgão julgador: Tribunal Pleno
PROCESSO ELETRÔNICO
DJe-229 DIVULG 16-09-2020 PUBLIC 17-09-2020
Partes AGTE.(S) : UNIÃO 
PROC.(A/S)(ES) : ADVOGADO-GERAL DA UNIÃO 
AGDO.(A/S) : ASSOCIAÇÃO DOS POLICIAIS E BOMBEIROS MILITARES DO EX-TERRITÓRIO FEDERAL DE RONDÔNIA - ASPOMETRON 
ADV.(A/S) : VERA CARLA NELSON CRUZ SILVEIRA 
AM. CURIAE. : ASSOCIAÇÃO DOS POLICIAIS E BOMBEIROS MILITARES DO EXTERRITÓRIO FEDERAL DE RONDÔNIA ¿ ASPOMETRON, 
ADV.(A/S) : VERA CARLA NELSON CRUZ SILVEIRA E OUTRO(A/S)
AM. CURIAE. : ESTADO DE RONDÔNIA 
PROC.(A/S)(ES) : PROCURADOR-GERAL DO ESTADO DE RONDÔNIA
Ementa
EMENTA Agravos regimentais na suspensão de tutela provisória. Execução de acórdão em ação coletiva. Decisão em que se determinou a inclusão de todos os associados da parte autora em ação coletiva que se encontra em fase de execução de acórdão. Risco de grave lesão à ordem e à economia públicas demonstrado. Situação peculiar de parte desses associados, contudo, a recomendar que continuem a receber seus proventos da União, conforme tem ocorrido, por se tratar de verbas alimentares. Agravos regimentais não providos. 1. A inclusão de associados da parte autora em ação coletiva que se encontra em fase de excecução de acórdão sem que tais associados tenham sido arrolados no processo de conhecimento tem o condão de acarretar grave lesão à ordem e à economia públicas a justificar a concessão da contracautela. 2. Não se examina, em sede de suspensão, a legalidade ou não da ampliação dos limites subjetivos da coisa julgada, mas tão somente se verifica a presença de grave lesão à ordem pública decorrente de possível pagamento de valores, por parte da União, relativos a obrigação de que ela pode vir a se desonerar ao cabo do trâmite da ação. 3. A existência de milhares de servidores públicos que se encontram em peculiar situação de não estarem vinculados a nenhum órgão público , com risco de terem suspenso o pagamento de seus proventos, recomenda a manutenção do status quo até o final do julgamento do processo. 4. Agravos regimentais não providos.
Decisão
O Tribunal, por unanimidade, negou provimento aos agravos regimentais, nos termos do voto do Relator, Ministro Dias Toffoli (Presidente). Não participou deste julgamento, por motivo de licença médica, o Ministro Celso de Mello. Plenário, Sessão Virtual de 14.8.2020 a 21.8.2020.
HC 106218 / RS - RIO GRANDE DO SUL
HABEAS CORPUS
Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI
Julgamento: 26/04/2011
Publicação: 06/06/2011
Órgão julgador: Primeira Turma
Publicação
PROCESSO ELETRÔNICO
DJe-107 DIVULG 03-06-2011 PUBLIC 06-06-2011
Partes
PACTE.(S) : ROBERTO CARLOS DOS SANTOS 
IMPTE.(S) : DEFENSORIA PÚBLICA DA UNIÃO 
PROC.(A/S)(ES) : DEFENSOR PÚBLICO-GERAL FEDERAL 
COATOR(A/S)(ES) : SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
Ementa
EMENTA Habeas corpus. Execução penal. Exame criminológico. Lei nº 10.792/03. Progressão de regime. Benefício concedido de pelo juízo da execução. Prejudicialidade da impetração. 1. As informações prestadas pelo Juízo da Execução Criminal da Comarca de Novo Hamburgo/RS noticiam que, em 10/5/10, foi deferido ao paciente a progressão para o regime semiaberto, e mais, foi a ele concedido o livramento condicional, tendo-se considerado o preenchimento dos necessários requisitos objetivos e subjetivos. Esclarecem, ainda, que, em 19/5/10, o paciente “foi preso em flagrante delito, sendoque em razão do suposto cometimento de crime no período de prova foi suspenso o livramento condicional, estando recolhido atualmente em regime fechado em virtude de prisão cautelar decretada no processo-crime nº 033/2.10.0002982-1”. 2. Writ prejudicado.
Decisão
A Turma julgou prejudicada a ordem de habeas corpus, nos termos do voto do Relator. Unânime. Não participou, justificadamente, deste julgamento, o Senhor Ministro Luiz Fux. Presidência da Senhora Ministra Cármen Lúcia. 1ª Turma, 26.4.2011.
Indexação
- VIDE EMENTA.
Legislação
LEG-FED LEI-010792 ANO-2003
 LEI ORDINÁRIA
Observação
- Acórdãos citados: HC 94715, HC 94812, HC 105234.
- Veja HC 177075 do STJ.
Número de páginas: 7.
Análise: 13/06/2011, IMC.
Revisão: 20/06/2011, ACG.