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1 II SEMESTRE I. QUESTÕES OBJETIVAS Racismo, em nosso discurso social, é o sistema que afirma a superioridade de um grupo racional relativamente aos outros, preconizando, em particular, o isolamento destes no interior de um espaço, visando até o extermínio na minoria. Já o Preconceito é a forma de pensamento na qual a pessoa chega a conclusões que entram em conflito com os fatos por tê-los prejulgado. Afinal, as palavras Racismo e Preconceito possuem o mesmo sentido? O significado da palavra racismo é o mesmo da palavra preconceito? Leia o artigo a seguir e responda as questões 01, 02 e 03 propostas. Qual a diferença entre racismo e preconceito racial? O “preconceito” é um (pré)conceito, uma pré noção, algo que se “estrutura” como “noção”, como “conceito” sem ter passado pelo crivo da inteligência, da reflexão. Na vida do ser humano, tudo é baseado em “conceitos”. O conceito de “bom”, de “ruim”, “belo”, “sociedade”, “ciência”, “trabalho”, “casa”, “amor”, “religião”, “língua”. Todas as palavras que emitimos expressam conceitos. Inúmeras vezes lançamos mão de conceitos que são, na verdade, pré-conceitos. E quando é que uma “ideia” é pré-conceito? Quando se assenta sobre uma ideia errônea, equivocada, especialmente quando se assenta em “ouvi dizer”, “todo mundo diz isso”, “todo mundo pensa assim”... Essas, entre outras, são “ideias” de “senso comum” e, como tais, são sempre equivocadas. O preconceito vem a nós pelo costume, pela aparência, pelo hábito, pela repetição. Há preconceitos que só dizem respeito a nós (como gostar de jiló ou não), mas quando os preconceitos se referem às pessoas, às situações que envolvem pessoas, ele é muito perigoso não só porque nos afastam das pessoas, mas porque magoam, maltratam, ultrajam as pessoas. No caso do preconceito racial, perpetrado historicamente no Brasil e no mundo, fez com que fossem subjugadas etnias, culturas, saberes. O preconceito racial é um preconceito que tem feito muito mal à humanidade. E, do preconceito ao racismo existe uma distância muito pequena, muito tênue. Ou, poderíamos dizer que não há diferença entre preconceito e racismo. Pois, se o preconceito se passa em nível interno (do ponto de vista do conhecimento – errôneo já dissemos), o racismo se passa em nível externo, do ponto de vista comportamental. E será quase impossível conseguirmos um comportamento não discriminatório, quando nosso pensamento, nossa vontade, nosso movimento é discriminatório. Fonte: http://amaivos.uol.com.br/amaivos09/servicos/faq_resposta.asp?cod_canal=69&cod_pergunta=5316– 23/5/2011 – adaptado. Crivo – s.m. Peneira de fio metálico; interação. Ultrajar – v.t. Ofender fortemente, insultar. Tênue – adj. Delgado, frágil. QUESTÃO 01 (Descritor: Explicar o papel do título na focalização tópico discursivo ou do objetivo comunicativo, em textos apresentados.) Nível de dificuldade: Médio. Assunto: Interpretação, compreensão. No contexto, a palavra ‘preconceito’, relacionada à palavra conceito, significa um tipo de A) racismo histórico. B) distinção biológica. C) conhecimento vasto. D) compreensão vaga. E) palavras emitidas. QUESTÃO 02 (Descritor: Explicar o papel do título na focalização tópico discursivo ou do objetivo comunicativo, em textos apresentados.) http://amaivos.uol.com.br/amaivos09/servicos/faq_resposta.asp?cod_canal=69&cod_pergunta=5316 2 Nível de dificuldade: Médio. Assunto: Interpretação, compreensão. A conexão de sentido entre as palavras Preconceito e Racismo dá-se no meio social em virtude do conceito humano no nível A) interno do conhecer. B) externo do conhecer. C) interno e no externo. D) de ação sociocultural. E) moral e no ideológico. QUESTÃO 03 (Descritor: Identificar a classe gramatical de um vocábulo.) Nível de dificuldade: Médio. Assunto: Classe gramatical e Concordância Nominal. Inúmeras vezes lançamos mão de conceitos que são, na verdade, pré-conceitos. A palavra ‘inúmeras’ é o ajuste feito no artigo com o substantivo ‘vezes’, o que chamamos de Concordância Nominal: termos da oração em sua adaptação. Essa concordância pertence à palavra ‘inúmero’, que quer dizer algo excessivo (que não se pode contar), e gramaticalmente é classificada como um(a) A) adjetivo. B) advérbio. C) preposição. D) pronome relativo. E) conjunção. Quando acompanhamos notícias de esportes, ouvimos assuntos de Medicina do Esporte, uma especialidade médica que inclui segmentos teóricos e práticos da medicina para investigar a influência do exercício, do treinamento e do esporte, na prevenção, no tratamento e na reabilitação (se necessário). Leia a charge a seguir e, em seguida, responda as questões 04, 05 e 06 propostas. 3 Fonte: http://rodolfolucena.folha.blog.uol.com.br/arch2006-11-01_2006-11-30.html – 23/5/2011 – adaptado. QUESTÃO 04 (Descritor: Explicar estratégias discursivas e seus efeitos argumentativos.) Nível de dificuldade: Médio. Assunto: Interpretação, inferência. A informação transmitida pela charge a respeito do trabalho realizado pela Medicina do Esporte é o(a) A) facilidade com o alongamento. B) força nos tecidos musculares. C) aumento da aptidão esportiva. D) ajuste entre o médico e o atleta. E) beleza feminina nas entregas. QUESTÃO 05 (Descritor: Perceber a regência de verbos de uso comum pela norma-padrão.) Nível de dificuldade: Fácil. Assunto: Regência Verbal. Não aguento mais, Dr.! http://rodolfolucena.folha.blog.uol.com.br/arch2006-11-01_2006-11-30.html 4 De acordo com a relação sintática na fala do personagem-atleta ao médico, o termo regente ‘aguentar’, segundo os seus complementos (termos regidos), é classificado com a seguinte regência: A) Verbo Transitivo Direto. B) Verbo Transitivo Indireto. C) Verbo Intransitivo. D) Verbo Transitivo Direto e Indireto. E) Verbo Pronominal. QUESTÃO 06 (Descritor: Reconhecer estratégias discursivas e seus efeitos argumentativos.) Nível de dificuldade: Fácil. Assunto: Inferência, desfecho. O recebimento das medalhas pelo personagem-atleta no desfecho da charge, conforme o contexto a respeito de Medicina do Esporte, é ocasionado pela A) situação. B) causa. C) consequência. D) ironia. E) contradição. Em sentido literal, a Civilização é um resultado no desenvolvimento, na progressão da humanidade na sua evolução social e intelectual. Por sua vez, um arqueólogo estuda essas culturas e sociedades antigas por meio dos vestígios, dos rastos. Leia o poema a seguir, de Mário Quintana (poeta brasileiro, Alegrete (RS), 30/7/1906 – Porto Alegre (RS), 5/5/1994), e responda as questões 07, 08 e 09 propostas. As civilizações desabam por implosão depois, como um filme passando às avessas, elas se erguem em câmera lenta do chão. Não há de ser nada... Os arqueólogos esperam, pacientemente, a sua ocasião! Fonte: http://quintanaeterno.blogspot.com/2009/07/poemas-curtos.html – 25/5/2011 – adaptado. QUESTÃO 07 (Descritor: Reconhecer estratégias discursivas e seus efeitos argumentativos.) Nível de dificuldade: Difícil. Assunto: Discurso, conceito de um vocábulo. As civilizações desabam por implosão Os dois versos do poema de Mário Quintana mostram pelo contexto que o desabamento de uma civilização ocorre em virtude da ocorrência de um fator A) avesso, em criação. B) incoerente e inapto. C) catastrófico, violento. D) externo, de explosão. E) interno, em si mesma. http://quintanaeterno.blogspot.com/2009/07/poemas-curtos.html 5 QUESTÃO 08 (Descritor: Identificar a coesão sintática de uma oração: crase, pronome pessoal, preposição, artigo.) Nível de dificuldade: Médio. Assunto: Crase. (...) como um filme passando às avessas,(...). O motivo primordial para a utilização do acento grave (`) que sinaliza o sentido dativo entre a soma da proposição do artigo(a) ao artigo definido feminino (a) – crase – no verso acima apresentado é o de A) destacar a norma culta que interage na criação de poemas para o espaço social. B) evitar a ambiguidade dos sentidos: passando as avessas ou passando a avessas. C) relacionar a dependência entre as palavras de uma oração com o verbo antecedente. D) incluir uma antítese: figura estilística em aproximar duas palavras de sentidos opostos. E) especificar o termo da oração no qual se afirma ou nega um ponto específico. QUESTÃO 09 (Descritor: Relacionar variações de sentido a mudanças nas condições de produção – contexto situacional, contexto sociocultural e objetivos comunicativos dos interlocutores.) Nível de dificuldade: Difícil. Assunto: Efeitos de sentido. O objetivo principal que o poema apresenta em sentido figurado para o leitor é o(a) A) trabalho de uma pessoa que estuda os rastos antigos da sociedade. B) luta armada entre as nações ou entre partidos da mesma civilização. C) ausência de habilidade de uma pessoa ao sentir desgosto ou tristeza. D) conexão entre as experiências e as atitudes na vida de cada pessoa. E) ansiedade de uma pessoa (arqueólogo) para agir nas circunstâncias. FedEx é uma empresa estadunidense de transporte expresso de correspondências, documentos e objetos oferecendo ainda vários serviços de logística (ajuste de transporte). O termo FedEx é um acrônimo (sigla formada pelas letras inicias de uma expressão com mais de uma palavra) do nome original da empresa Federal Express. Leia o anúncio de uma propaganda a seguir, divulgado pela FedEX, e responda as questões 10, 11 e 12 propostas. 6 Fonte: http://issovira.blogspot.com/2011/03/propagandas-criativas-midia-impressa.html – 25/5/2011 – adaptado. QUESTÃO 10 (Descritor: Explicar estratégias discursivas e seus efeitos argumentativos.) Nível de dificuldade: Médio. Assunto: Linguagem verbal e Linguagem não-verbal. A expressão e a comunicação da FedEx ao seu público-alvo, de forma a alcançá-lo, é usada em uma língua que envolve A) unicamente a linguagem não-verbal. B) unicamente a linguagem verbal. C) a linguagem verbal e a linguagem não-verbal. D) a variedade linguística na união de dois países. E) a analogia dos gêneros: o masculino e o feminino. QUESTÃO 11 (Descritor: Relacionar variações de sentido a mudanças nas condições de produção – contexto situacional, contexto sociocultural e objetivos comunicativos dos interlocutores.) Nível de dificuldade: Fácil. Assunto: Domínio Discursivo. Domínio Discursivo é um espaço de produção discursiva ou de atividade humana que propicia o surgimento de discursos específicos, como o Jurídico, o Jornalístico, o Científico, o da Saúde, o Industrial, entre vários. O anúncio divulgado pela FedEx é uma instância que pertence ao Domínio A) do Lazer. B) do Esporte. http://issovira.blogspot.com/2011/03/propagandas-criativas-midia-impressa.html 7 C) Publicitário. D) Ficcional. E) Comercial. QUESTÃO 12 (Descritor: Explicar estratégias discursivas e seus efeitos argumentativos.) Nível de dificuldade: Fácil. Assunto: Interpretação: imagem e inferência. A FedEx é uma empresa estadunidense de transporte expresso e busca persuadir os interlocutores por meio do anúncio e conquistar novos clientes em vários países do mundo. Assim, a imagem transmitida no anúncio mostra-nos, implicitamente, a capacidade da empresa quando apresenta a A) destreza numa entrega: da “personagem” nos EUA à “personagem” na América do Sul. B) simplicidade no trabalho logístico desenvolvido: de janela para janela; casa para casa. C) visibilidade para os acessos nos contatos previstos: site, fedex.com, e o 0800 7033339. D) harmonia entre os países diferentes na Teoria dos Mundos: do primeiro ao terceiro. E) logomarca em dois pontos: ‘FedEx Express’ no produto entregue, e à direita no anúncio. A palavra Política por ser uma Ciência do governo dos povos que engloba o conjunto de um Estado e a sua determinação de uma organização na maneira de conduzi-lo. Como vemos a questão Política no Brasil? Como o Estado, por ser um povo social, politicamente organizado caminha em uma estrutura administrativa de um governo próprio em seu território? Leia o artigo a seguir e responda as questões 13, 14 e 15 propostas. Cultura Política no Brasil Por Fernando Tanganeli Aos olhos do eleitorado comum, todo político é corrupto. A grande maioria da população enxerga a política como um problema dos outros, acreditando num primeiro momento que a pessoa que se candidata a um cargo público está mais interessada na própria ascensão social do que trabalhar para um todo. Essa visão quase que enigmática da política não é por acaso. Durante séculos, o Brasil é governado para servir a uma minoria dominante, em detrimento da maioria dominada. Os processos de dominação se modernizam, ganham novos atores políticos, mas a estrutura desigual permanece. A perpetuação do quadro deve-se a eficiente maneira pela qual a elite conduz seus instrumentos de dominação. É evidente que para conseguir tal feito, utiliza-se de mecanismos extremamente sutis que torna imperceptível aos desavisados. A ideologia dominante faz com que os seus valores tornem-se universais. A educação é a principal arma que uma sociedade tem para aguçar o senso crítico de seus cidadãos. No entanto, é fundamental que esta educação esteja comprometida com a qualidade de ensino. O aprendizado é um processo complexo e lento, conduzido por intermédio da disciplina, do conhecimento. Presa à margem do restrito desenvolvimento social, a massa torna-se expert em fofoca de novelas, reality show, futebol e tudo o que diz respeito ao mundo pop. O pouco que se sabe sobre política, economia e relações internacionais é o que passa em meia hora diária de telejornal. Contudo, há exceções. Apesar das constantes investidas publicitárias, nem tudo é digerido. Ao contrário da teoria hipodérmica, que acreditava que toda mensagem chegava à massa com o mesmo sentido, as pessoas possuem vontades e opiniões diferentes sobre determinados assuntos. Até podem ser engolidas pela hipótese do espiral do silêncio, mas possuem certo teor crítico, não são passivas a toda informação. Na política, é comum o confronto. O debate faz parte do processo político. A ideia do constante conflito às vezes nem é consciente, mas torna-se inerente àquilo que na verdade todos desejam: o poder. O sentido de poder aqui é ampliado para todas as esferas do relacionamento humano. Todos querem ser poderosos. O ditado popular ‘Manda quem pode, obedece quem tem juízo’ sintetiza muito bem a relação de poder. O indivíduo que detém maior poder usa desse instrumento para obter mais benefícios perante o outro de restrito poder, que fará o mesmo com o seu subalterno e assim sucessivamente. A política pública não é diferente, pelo contrário. É nesse patamar que as relações ficam ainda mais institucionalizadas e o caos só não é instalado porque uma linha invisível, chamada ética, transformou alguns conceitos em leis que todos devem obedecer, sob penas legítimas. . 8 É consenso o compromisso de todos os cidadãos perante as leis. Ser correto em todas as ações é mais que uma obrigação; é estar em paz com a própria consciência. A fiscalização sob o outro é ferrenha, contudo, se há uma brecha, se existe a possibilidade de conseguir um extra em determinada situação, o cidadão não pensa duas vezes. Afinal, ele tem a certeza dentro de si de que se fosse o outro, faria a mesma coisa. Neste cenário, não fica difícil entender a política brasileira. Se o imaginário coletivo acredita que todos os políticos são eleitos para tirar proveito próprio, então não resta alternativa se não aperfeiçoar o voto. O eleitor troca o seu poder transformador, que é voto, por necessidades vitais como comida, roupa, etc. Parece impertinente pensar que ainda existe essa relação, masse os políticos ou os filhos, netos dos mesmos estão no poder é porque pouca coisa mudou. É evidente que não houve e jamais haverá uma sociedade perfeita. Os seres humanos são feitos de contradição, preferências, paixão, amor e ódio. No entanto, é preciso desconstruir a estrutura vertical que privilegia uma pequena parcela da população e sacrifica todo o restante. E a política é um dos principais pilares dessa edificação social. Fonte: http://fer_imperio.dihitt.com.br/noticia/cultura-politica-no-brasil-1 – 25/5/2011 – adaptado. QUESTÃO 13 (Descritor: Explicar estratégias discursivas e seus efeitos argumentativos.) Nível de dificuldade: Fácil. Assunto: Tipo Textual: argumentativo. O artigo demonstrado acontece num discurso presente num blog, site cuja estrutura permite a atualização a partir de acréscimo em assuntos específicos. O tipo textual usado pelo autor do artigo, de forma intrínseca ao que é transmitido aos interlocutores, é caracterizado pela persuasão de seu ponto de vista. Assim, é classificado como um tipo textual A) Descritivo. B) Injuntivo. C) Narrativo. D) Expositivo. E) Argumentativo. QUESTÃO 14 (Descritor: Perceber a regência de verbos de uso comum pela norma-padrão.) Nível de dificuldade: Fácil. Assunto: Concordância Verbal. Contudo, há exceções. A Concordância Verbal do verbo ‘haver’, segundo o fragmento retirado do artigo, dá-se em virtude da A) interação com o Sujeito Simples da oração: ‘Contudo’. B) constituição por ser um ‘verbo Transito Direto’ C) constituição por ser um ‘verbo Transito Indireto’. D) presença de um objeto direto com uma preposição. E) indicação ‘tempo’ no sentido de existir, ‘verbo impessoal’. QUESTÃO 15 (Descritor: Relacionar variações de sentido a mudanças nas condições de produção – contexto situacional, contexto sociocultural e objetivos comunicativos dos interlocutores.) Nível de dificuldade: Médio. Assunto: Interpretação, inferência. Segundo o autor do artigo, conforme o contexto, a Cultura Política no Brasil caracteriza-se, principalmente, pelo motivo da A) visão social do termo ‘Política’ ser distante de sua indispensável função no Estado. B) corrupção dos candidatos eleitos, o que corrompe a administração financeira social. http://fer_imperio.dihitt.com.br/noticia/cultura-politica-no-brasil-1 9 C) dificuldade social no ponto de vista neutro, englobando inadequações de forma justa. D) marca de um entretenimento de futilidades no conhecimento social: reality show, etc. E) construção de uma estrutura vertical numa adequação social de indivíduos no Estado. A Linguagem do Discurso aponta os papéis dados nos diferentes sujeitos que dela participam. Os interlocutores partilham visões de mundo e produz conhecimento de forma a interagir com os seus parceiros em diversas situações, fato que mostra a circulação discursiva em toda a sociedade. Leia a tirinha a seguir e responda as questões 16, 17 e 18 propostas. Fonte: http://www.lpm.com.br/site/default.asp?TroncoID=805133&SecaoID=816261&SubsecaoID=935305&Template=../artigosnoticias/user_exibir.asp&ID=535071 – 26/5/2011 – adaptado. QUESTÃO 16 (Descritor: Identificar estruturas sintáticas do português-padrão no que se refere à concordância nominal.) Nível de dificuldade: Médio. Assunto: Concordância Nominal. A gente se molha, uai! Sintaticamente, a Concordância Nominal presente no Pronome Reflexivo ‘SE’ na fala do personagem Chico Bento relaciona-se com o seguinte termo da oração: A) Sujeito Indeterminado. B) Verbo Direto: ‘molhar’. C) Sujeito Simples: ‘a gente’. D) linguagem popular: ‘uai’. E) partícula apassivadora. QUESTÃO 17 (Descritor: Relacionar variações de sentido a mudanças nas condições de produção – contexto situacional, contexto sociocultural e objetivos comunicativos dos interlocutores.) Nível de dificuldade: Difícil. Assunto: Interpretação do humor. Na tirinha, o humor aparece na comparação da fala do personagem no primeiro quadrinho com a interpretação dessa fala pelo personagem Chico Bento. Essa diferença é comparada com o fato de A) brincar dentro de casa X o de brincar fora de casa. B) brincar fora de casa X o de agir com a própria chuva. C) destacar as variedades linguísticas dos interlocutores. D) ressaltar a ironia feita na fala do personagem Chico Bento. E) diferenciar as regiões: a cidade grande X o interior (a roça). http://www.lpm.com.br/site/default.asp?TroncoID=805133&SecaoID=816261&SubsecaoID=935305&Template=../artigosnoticias/user_exibir.asp&ID=535071 10 QUESTÃO 18 (Descritor: Relacionar variações de sentido a mudanças nas condições de produção – contexto situacional, contexto sociocultural e objetivos comunicativos dos interlocutores.) Nível de dificuldade: Médio. Assunto: Sentido Literal e Sentido Figurado. A resposta do personagem Chico Bento ao seu amigo, dizendo-lhe o que se faz quando chove, contrapõe um sentido feito em situações particulares a outro sentido básico, usual na própria expressão. No contexto da tirinha, o sentido presente na fala do amigo e o sentido na resposta de Chico Bento são classificados, respectivamente, como A) Argumento e Senso Comum (trivial). B) Sentido Literal e Sentido Figurado. C) Sentido Figurado e Sentido Literal. D) Sentido Literal e Sentido Literal. E) Sentido Figurado e Sentido Figurado. A Linguagem Científica é caracterizada por normas e regras para padronização na escrita de trabalhos científicos. Ela tem o objetivo de facilitar a comunicação entre os indivíduos envolvidos numa Ciência, segundo os símbolos e as fórmulas que estabelecem a linguagem apropriada nessa finalidade. Leia o artigo a seguir e responda as questões 19, 20 e 21 propostas. Linguagem Cientifica: um caminho de regras para um mundo social e cultural Por Solange Gomes da Fonseca A linguagem científica tem características próprias que a distinguem da linguagem comum. Essas características não foram inventadas em algum momento determinado. Ao contrário, foram sendo estabelecidas ao longo do desenvolvimento científico, como forma de registrar e ampliar o conhecimento. Essas características, muitas vezes, tornam a linguagem científica estranha e difícil para os leitores. Reconhecer essas diferenças implica em admitir que a aprendizagem da ciência torna-se inseparável da aprendizagem da linguagem científica. Ela precisa ser isenta de qualquer ambiguidade. Ela tem especificidade própria, possui terminologia especifica que possibilita a adequada transmissão de ideia. Numa construção textual, as regras não podem ser ignoradas pelo seu redator, mas devem primar-se pelo domínio e o uso das propriedades da linguagem científica para evitar exposições subjetivas ou ambíguas. Todavia, a consulta a essas regras será de pouca valia se o redator não possuir o domínio do conteúdo enfocado. No processo de conhecer, compreender e interpretar todo ser humano há um lugar na conversação. Manifestamo-nos dentro de uma construção social e cultural dentro de um discurso, em que nossos argumentos e enunciados nunca são apenas nossos. Apropriamos-nos em construções linguísticas produzidas por outros, adequando-as às nossas necessidades e transformando-as em algum sentido. Nesse envolvimento em conversas coletivas, é importante agir adequadamente no uso da linguagem, característica do cidadão envolvido. A construção desta competência linguística implica em assumir-se autor na expressão dos próprios argumentos, compreendendo-os como um processo de reconstrução coletiva de significados em que cada sujeito tem o seu papel a desempenhar. Mesmo que numa polifonia de vozes, o sujeito nunca constitua autor isolado, é importante saber adaptar os argumentos que produz. Essa diversidade está condicionada ao que denominamos de “gêneros textuais”, cuja característica principal é representar as mais variadas situações comunicativas.Todos eles com uma finalidade específica, seja no intuito de informar, persuadir, entreter, conversar, entre outros objetivos. É na linguagem científica que se deve ter clareza, objetividade, escritas em ordem direta e com frases curtas. Portanto, nós, escritores, precisamos nos adequar às nossas redações ao iniciarmos numa instância científica. É na linguagem cientifica que todo pesquisador deve escrever de acordo com os padrões exigidos pela ciência, investindo-se na construção das competências de todo ser humano, possibilitando a participação de vários sujeitos nos diálogos sociais e culturais. Quando escrevemos ou falamos, valemo-nos dos significados das palavras para expressar nossas ideias. É a palavra empregada na sua significação usual, literal, referindo-se a uma realidade concreta ou imaginária. Assim, podemos dizer que a linguagem não é aparente, ela depende de um conjunto de fatores que permeiam os variados grupos sociais e culturais num discurso em nossa vida cotidiana. Desde criança, 11 aprendemos a falar até o aprimoramento da nossa escrita e da nossa fala, atingindo os diferentes espaços da linguagem: interativa, para seguirmos as regras em um mundo social e cultural nos discursos que nos cercam. Fonte: http://www.portalliteral.com.br/artigos/linguagem-cientifica-um-caminho-de-regras-para-um-mundo-social-e-cultural – 27/5/2011 – adaptado. (Fragmento). QUESTÃO 19 (Descritor: Reconhecer estratégias discursivas e seus efeitos argumentativos.) Nível de dificuldade: Médio. Assunto: Interpretação, compreensão. O artigo coloca como tema principal A) as diferenças presentes nas áreas de Linguagem Científica. B) a adaptação enunciativa social numa Linguagem Científica. C) os erros nos discursos sociais: linguagem formal ou informal. D) a ampla presença intertextual em uma Linguagem Científica. E) o argumento individual do próprio autor em seu texto elaborado. QUESTÃO 20 (Descritor: Reconhecer estratégias discursivas e seus efeitos argumentativos.) Nível de dificuldade: Difícil. Assunto: Conceito de vocábulos. Numa construção textual, as regras não podem ser ignoradas pelo seu redator, mas devem primar-se pelo domínio e o uso das propriedades da linguagem científica para evitar exposições subjetivas ou ambíguas. Nesse fragmento do artigo, as palavras ‘subjetivas’ e ‘ambíguas’, mantendo o mesmo sentido apresentado, podem ser substituídas pelas palavras A) individuais ou imprecisas. B) pessoais ou precisas. C) individuais ou paradoxais. D) informais ou populares. E) aptas ou inaptas. QUESTÃO 21 (Descritor: Relacionar variações de sentido a mudanças nas condições de produção – contexto situacional, contexto sociocultural e objetivos comunicativos dos interlocutores.) Nível de dificuldade: Fácil. Assunto: Inferência. Mesmo que numa polifonia de vozes, o sujeito nunca constitua autor isolado, é importante saber adaptar os argumentos que produz. Segundo o artigo, mesmo com a presença polifônica em qualquer discurso, várias falas que acontecem nas relações entre os sujeitos, o autor de uma Linguagem Científica deve fazer do seu argumento um foco A) dúbio e diversificado. B) paradoxal, contraditório. C) subjetivo e de interação. D) comunicativo no gênero. E) completamente individual. http://www.portalliteral.com.br/artigos/linguagem-cientifica-um-caminho-de-regras-para-um-mundo-social-e-cultural 12 Slogan é um texto curto e de fácil assimilação para ficar gravado pelos clientes. Juntando a publicidade com a política, Slogans Políticos são utilizados pelos candidatos, sempre com um tom de persuasão e, em alguns casos, de humor. Leia o slogan político usado em 2010, na campanha de eleição para Presidente do Brasil. O Slogan pertenceu ao candidato José Serra, do PSDB (Partido da Social Democracia Brasileira). Em seguida, responda as questões 22, 23 e 24 propostas. Sim, nós podemos! (slogan de José Serra, candidato à Presidência do Brasil em 2010). Fonte: http://quasepublicitarios.wordpress.com/2010/05/24/10-slogans-de-politicos/ – 27/5/2011 – adaptado. QUESTÃO 22 (Descritor: Relacionar variações de sentido a mudanças nas condições de produção – contexto situacional, contexto sociocultural e objetivos comunicativos dos interlocutores.) Nível de dificuldade: Fácil. Assunto: Inferência. Esse slogan político do candidato do PSDB foi criticado por outros partidos na eleição brasileira em 2010, pelo fato de imitar um slogan usado por um candidato à presidência dos Estados Unidos, na eleição lá realizada em 2008. O candidato que pertence ao Partido Democrata venceu e hoje é o atual presidente do país, Barack Obama. O slogan estadunidense usado em 2008 possui o mesmo sentido, com os mesmo vocábulos, quando traduzido para a Língua Portuguesa – Sim, nós podemos!’ –, sendo, portanto: A) ‘Country First !’. B) ‘Yes, America Can!’. C) ‘Read my lips!’. D) ‘Yes, we can!’. E) ‘Power to the people!’. QUESTÃO 23 (Descritor: Identificar a classe gramatical de um vocábulo.) Nível de dificuldade: Médio. Assunto: Classe gramatical: Advérbio. O termo ‘sim’ presente no slogan exprime uma afirmação relacionada à determinada aprovação e consentimento. Gramaticalmente, na oração, pertence a uma Classe de Palavras chamada de A) Advérbio. B) Substantivo. C) Adjetivo. D) Preposição. E) Conjunção. http://quasepublicitarios.wordpress.com/2010/05/24/10-slogans-de-politicos/ http://translate.googleusercontent.com/translate_c?anno=2&hl=pt-BR&rurl=translate.google.com.br&sl=en&tl=pt&twu=1&u=http://en.wikipedia.org/wiki/Country_First&usg=ALkJrhhTic3_0ljI6dpb4fjBlf2vjCBAmQ http://translate.googleusercontent.com/translate_c?anno=2&hl=pt-BR&rurl=translate.google.com.br&sl=en&tl=pt&twu=1&u=http://en.wikipedia.org/wiki/Read_my_lips:_no_new_taxes&usg=ALkJrhi0SBFXkRR3lUGAmSdW-6DAsYbHpw http://translate.googleusercontent.com/translate_c?anno=2&hl=pt-BR&rurl=translate.google.com.br&sl=en&tl=pt&twu=1&u=http://en.wikipedia.org/wiki/Power_to_the_people_(slogan)&usg=ALkJrhix_sAuUrByQpwKFGqLfSJwmzzVDQ 13 QUESTÃO 24 (Descritor: Relacionar variações de sentido a mudanças nas condições de produção – contexto situacional, contexto sociocultural e objetivos comunicativos dos interlocutores.) Nível de dificuldade: Médio. Assunto: Efeitos de sentido. Sim, nós podemos! O slogan político apresentado trouxe aos interlocutores (os candidatos e o povo) uma persuasão no sentido relacionado à A) força do candidato. B) superioridade social. C) audácia e à força. D) perseverança. E) união e à força. II. QUESTÕES ABERTAS Música Sertaneja ou Caipira é um gênero musical do Brasil produzido a partir da década de 1920, por compositores rurais e urbanos, cujo som da viola é predominante. O sentido original é voltado à questão rural, interiorana, de romance num estilo rústico. Atualmente as chamadas músicas sertanejas usam diferentes estilos e gêneros voltados para a paixão num estilo contemporâneo. Leia a música sertaneja a seguir, Tristeza do Jeca, composta por Angelino de Oliveira (Itaporanga (SP), 1888 – São Paulo (SP), 1964) e interpretada por vários cantores, como Sérgio Reis, Almir Sater, Paula Fernandes, entre outros. Em seguida, responda as questões 25, 26 e 27 propostas. Tristeza do Jeca (Composição: Angelino de Oliveira) Nestes versos tão singelos Minha bela, meu amor Pra você quero contar O meu sofrer e a minha dor Sou igual o sabiá Quando canta é só tristeza Desde o galho onde está Nesta viola canto e gemo de verdade Cada toada representa uma saudade Eu nasci naquela serra Num ranchinho beira-chão Todo cheio de buraco Onde a lua faz clarão Quando chega a madrugada Lá no mato a passarada Principia o barulhão Nesta viola, canto e gemo de verdade Cada toada representa uma saudade Lá no mato tudo é tristeVeja o jeito de falar Pois o Jeca quando canta Dá vontade de chorar O choro que vai caindo Devagar vai se sumindo Como as águas vão pro mar 14 Fonte: http://letras.terra.com.br/sergio-reis/103206/ – 28/5/2011 – adaptado. Jeca – s.m. e s.f. – caipira. (Também usado como adjetivo). Toada – s.f. – ato ou efeito de toar, ruído. Fig. – rumor, notícia vaga. Beira-chão – expressão de um espaço simples, modesto. QUESTÃO 25 (Descritor: Reconhecer estratégias discursivas e seus efeitos argumentativos.) Nível de dificuldade: Fácil. Assunto: Inferência, efeitos de sentido, discurso. Observando todo o contexto, explique o sentido que a canção nos transmite: quem fala para quem e qual é o objetivo? QUESTÃO 26 (Descritor: Relacionar sintaxe, coesão e produção de sentido.) Nível de dificuldade: Médio. Assunto: Coesão, sintaxe: Determinante e Determinado. O meu sofrer e a minha dor (...). No último verso da primeira estrofe, identifique os termos Determinantes (que tem a função de especificar o sentido de um outro) e os termos Determinados (sentido especificado pelo anterior) nas palavras acima destacadas e escreva a classe gramatical de cada uma, segundo o contexto na canção. QUESTÃO 27 (Descritor: Reconhecer estratégias discursivas e seus efeitos argumentativos.) Nível de dificuldade: Difícil. Assunto: Inferência, metáfora. O choro que vai caindo Devagar vai se sumindo Como as águas vão pro mar Explique, com suas palavras, o sentido que a última estrofe lhe traz metaforicamente, segundo o enredo pronunciado pelo personagem em toda a canção. O Preconceito Linguístico é uma forma de preconceito a determinadas variedades linguísticas. Para a linguística, os chamados erros gramaticais não existem nas línguas naturais, exceto nas etapas cognitivas (crescimento no conhecer). Segundo os linguistas, a noção de correto imposta pelo ensino tradicional da gramática normativa origina um preconceito contra as variedades não-padrão. http://letras.terra.com.br/sergio-reis/103206/ http://pt.wikipedia.org/wiki/Preconceito http://pt.wikipedia.org/wiki/Lingu%C3%ADstica http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADnguas_naturais http://pt.wikipedia.org/wiki/Gram%C3%A1tica_normativa 15 Leia a charge a seguir e responda as questões 28, 29 e 30 propostas. Fonte: http://lingua-agem.blogspot.com/2011/05/veja-este-texto-de-patativa-do-assare.html – 28/5/2011 – adaptado. QUESTÃO 28 (Descritor: Desenvolver uma atitude crítica e não-preconceituosa diante das variedades linguísticas.) Nível de dificuldade: Difícil. Assunto: Preconceito Linguístico. Descreva o tema principal que a charge nos transmite com a fala do personagem-aluno: Poblema, pobema ou problema? Vale tudo agora, sem preconceito? QUESTÃO 29 (Descritor: Desenvolver uma atitude crítica e não-preconceituosa diante das variedades linguísticas.) Nível de dificuldade: Difícil. Assunto: Preconceito Linguístico. Ao invés de usarmos os termos ‘certo’ ou ‘errado’ na questão estereotipada da sociedade no uso da gramática, você acha que os enunciados que compõem diferentes discursos devem ser usados como um padrão adequado ou inadequado em qualquer tipo de linguagem, sendo formal ou informal em determinada situação? Justifique sua resposta. QUESTÃO 30 (Descritor: Desenvolver uma atitude crítica e não-preconceituosa diante das variedades linguísticas.) Nível de dificuldade: Médio. Assunto: Linguagem Formal e Linguagem Informal. http://lingua-agem.blogspot.com/2011/05/veja-este-texto-de-patativa-do-assare.html 16 Escreva a fala do personagem-aluno da charge em um enunciado na Linguagem Formal (Culta). Regência Verbal consiste no estudo de dependência que se estabelece entre os verbos e seus complementos, sendo, basicamente, Verbo Intransitivo, Verbo Transitivo Direto ou Verbo Transitivo Indireto, segundo a sua preposição no enunciado. Os Pronomes Oblíquos Átonos, que funcionam com o Objeto Direto, são: me, te, se, o a, nos, vos, os, as. Já os Pronomes Oblíquos Átonos, que funcionam com o Objeto Indireto, são: me, te, se, lhe, nos, vos, lhes. Leia o enunciado a seguir com atenção e responda as questões 31 e 32 propostas. • Não ______conheço o suficiente para entender seus motivos, mas aviso _____ de que não ______ perdoo a traição. QUESTÃO 31 (Descritor: Perceber a regência de verbos de uso comum pela norma-padrão.) Nível de dificuldade: Médio. Assunto: Regência Verbal. DESCREVA as regências e os sentidos dos verbos CONHECER, AVISAR e PERDOAR identificados no enunciado. Exemplo: ‘Agradar’ – Satisfazer, causar prazer: Verbo Transitivo Direto. QUESTÃO 32 (Descritor: Perceber a regência de verbos de uso comum pela norma-padrão.) Nível de dificuldade: Médio. Assunto: Regência Verbal. • Não ______conheço o suficiente para entender seus motivos, mas aviso _____ de que não ______ perdoo a traição. Preencha, na Linguagem Culta, as lacunas no enunciado, colocando Pronome Oblíquo Átono para Verbo Transitivo Direto ou Pronome Oblíquo Átono para Verbo Transitivo Indireto, segundo a concordância. Mantenha na terceira pessoa do singular, no presente do indicativo (conforme modelo), e use no gênero masculino, caso necessário. Crase é a fusão da preposição ‘a’ com os artigos definidos ‘a’ ou ‘as’, os pronomes demonstrativos ‘a’ ou ‘as’ e a vogal inicial dos demonstrativos ‘aquele’, ‘aquela’ e ‘aquilo’. Marca-se a crase com o acento grave (`) por cima da vogal ‘a’. Responda as questões 33 e 34 propostas. QUESTÃO 33 (Descritor: Relacionar sintaxe, coesão e produção de sentido.) Nível de dificuldade: Fácil. Assunto: Coesão, efeitos de sentido, crase. 17 Preencha as lacunas no enunciado a seguir, usando um dos termos: a, à, as ou às, conforme o sentido estabelecido e justifique sua resposta em cada preenchimento, no uso de uma crase, de um artigo definido, de uma preposição ou de um pronome demonstrativo. • No território nacional ______ estatísticas o demonstram: ______ cada trinta minutos uma pessoa sucumbe ______ tuberculose. QUESTÃO 34 (Descritor: Relacionar sintaxe, coesão e produção de sentido.) Nível de dificuldade: Médio. Assunto: Coesão, efeitos de sentido, crase. Preencha as lacunas no enunciado a seguir, usando, RESPECTIVAMENTE, um dos termos na divisão: aquela/àquela – a/à – a/à/há, conforme o sentido estabelecido e justifique sua resposta em cada preenchimento, no uso de uma crase, de um artigo definido, de uma preposição ou de um pronome demonstrativo. • No tocante ______ empresa _______ qual nos propusemos ______ dois meses, nada foi possível fazer. Concordância nominal é um ajuste realizado entre os vocábulos de uma oração, estabelecendo em gênero e número a relação do determinante e do determinado. Leia a charge a seguir com atenção e responda as questões 35, 36 e 37 propostas. Fonte: http://www.fotolog.com.br/bira2009/54085608 – 29/5/2011 – adaptado. QUESTÃO 35 (Descritor: Perceber a regência de verbos de uso comum pela norma-padrão.) Nível de dificuldade: Médio. Assunto: Termos essenciais da oração: Sujeito. • Estou meio nervosa! • Aceita meia xícara de chá de camomila? http://www.fotolog.com.br/bira2009/54085608 18 Segundo o contexto e as imagens presentes na charge, identifique o Sujeito de cada oração e justifique a sua resposta. QUESTÃO 36 (Descritor: Identificar a classe gramatical de um vocábulo.) Nível de dificuldade: Difícil. Assunto: Classe gramatical. • Estou meio nervosa! • Aceita meia xícara de chá de camomila? Classifique, gramaticalmente, os dois termos destacados nas orações da charge. QUESTÃO 37 (Descritor: Identificar estruturas sintáticas do português-padrão no que se refere à concordância nominal.) Nívelde dificuldade: Difícil. Assunto: Concordância Nominal. No enunciado da charge as Concordâncias Nominais foram escritas adequadamente, na Linguagem Formal, com os termos Meio e Meia? Justifique sua resposta, segundo o sentido de cada oração, e descreva a relação determinante e determinado em cada uma. A noção de Interlocução é importante para qualquer espaço da linguagem, pois além de supor a existência de locutor (o sujeito que fala ou escreve) e de alguém a quem a enunciação é dirigida (o interlocutor), supõe a necessidade de existência de uma situação comunicativa na relação de um locutor com um interlocutor na especificidade do enunciado produzido no discurso. Leia a tirinha a seguir e responda as questões 38, 39 e 40 propostas. Fonte: http://br.groups.yahoo.com/group/tirinhas/message/4003 – 29/5/2011 – adaptado. QUESTÃO 38 (Descritor: Perceber a regência de verbos de uso comum pela norma-padrão.) Nível de dificuldade: Médio. Assunto: Regência Verbal. • Você já pensou no que vais ser quando grande? • Nesse caso a gente não vai chegar a ser grande! http://br.groups.yahoo.com/group/tirinhas/message/4003 19 Descreva as regências e os sentidos dos verbos PENSAR e CORRER identificados nos enunciados da tirinha. QUESTÃO 39 (Descritor: Reconhecer estratégias discursivas e seus efeitos argumentativos.) Nível de dificuldade: Fácil. Assunto: Discurso, conceito de um vocábulo. A humanidade esfrangalhada! Escreva o significado do vocábulo ‘esfrangalhada’, usado no sentido figurado na oração da tirinha. QUESTÃO 40 (Descritor: Reconhecer o processo da coesão na produção de sentido.) Nível de dificuldade: Difícil. Assunto: Discurso, interlocução, interpretação. Puxa, como você é macabro, hein! A personagem Mafalda diz no desfecho da tirinha que o outro personagem, o qual ela conversava, é macabro. Explique, em seu ponto de vista (como leitor da tirinha), o sentido do termo macabro nas interlocuções realizadas entre eles, e do humor na tirinha.